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Estudar obrigar-te-á a gerir o teu tempo (de acordo com o teu ho-
rário escolar) e a estabelecer prioridades face a prazos definidos, a dú-
vidas/dificuldades detetadas e a outros compromissos que certamente
terás. Mas não esqueças: o estudo é a tua ‘atividade profissional’ e
é a ela que deverás dedicar mais atenção.
Deves efetuar os teus registos com letra percetível e sempre no caderno diário da disciplina: regista
a data, o sumário e o título do assunto a que os registos dizem respeito; mais tarde, poderás registar,
também, as páginas do manual e/ou documento(s) de apoio relativos aos assuntos em análise.
Dicas práticas…
• Elabora um índice do teu caderno diário para mais facilmente localizares os assuntos; deixa um
conjunto de páginas para este efeito e não te esqueças de numerar as páginas.
• Divide cada página em duas áreas, na vertical: do lado esquerdo, regista a data e o sumário da
aula, os dados complementares (por exemplo, as páginas do manual), relações/confrontos estabe-
lecidos (com outros conceitos, autores, posições…), sugestões ou dúvidas/pontos menos claros que
desejes esclarecer; do lado direito, realiza os teus registos da aula (apontamentos, esquemas ou
outras notas feitos pelo professor no quadro, ideias que consideres importante reter…).
• Utiliza cores diferentes para destacares informações (por exemplo, podes decidir que utilizarás o
vermelho para identificares os conceitos principais da disciplina – assim, sempre que nos teus re-
gistos localizares essa cor, sabes que estás em presença de um conceito que importa reter).
Dicas práticas…
• Define e usa um conjunto de abreviaturas com significado para ti: os registos são teus e por isso
mesmo podes personalizá-los.
Dicas práticas…
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2. COMPETÊNCIAS DO TRABALHO FILOSÓFICO
2.1.1. Problemas
Saber com exatidão qual é o problema filosófico em discussão é um passo fundamental para
compreenderes os conceitos e as teorias filosóficas que vão ser explorados na aula.
Terás ainda de ter em consideração que identificar, formular ou explicar porque estamos
perante um problema filosófico exigem diferentes capacidades:
- quando se pede para identificar um problema que um filósofo está a discutir, tem-se apenas
de dizer qual é, por exemplo, que estamos perante o problema do livre-arbítrio;
- se te for pedido para formular um problema filosófico, terás de dar uma resposta mais com-
plexa e que esteja de acordo com a forma como a questão está a ser abordada. Por exemplo,
não é indiferente formular o problema do livre-arbítrio das seguintes formas: “Pode a liberdade
ser compatível com o determinismo?” ou “É o ser humano dotado de uma vontade livre?”;
Dicas práticas…
• Na margem esquerda que deixaste no teu caderno diário de Filosofia, regista o problema filosófico
que está a ser estudado.
• Quando estiveres a estudar, a propósito de um problema filosófico faz um exercício escrito no qual
primeiro identifiques, depois formules e, por fim, expliques o problema filosófico em causa. Nota
bem que explicar o problema não é encontrar uma resposta, mas clarificar porque estamos perante
um problema filosófico.
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2. COMPETÊNCIAS DO TRABALHO FILOSÓFICO
Para responder aos problemas que colocam, os filósofos elaboram teorias, constroem e discutem
conceitos. Elaborar teorias filosóficas consiste em articular de modo organizado e racional um
conjunto de ideias que têm por objetivo responder aos problemas colocados.
No centro dessas teorias, encontram-se os conceitos filosóficos: noções ou ideias gerais que tra-
duzem, mental e filosoficamente, um determinado aspeto da realidade. Por exemplo, de uma forma
muito simples, podemos dizer que o conceito de livre-arbítrio traduz a ideia de que a vontade não é
determinada por nenhuma lei que a constranja, podendo, por isso, agir por sua iniciativa.
Conceptualizar é uma operação intelectual que possibilita identificar e definir conceitos,
pensá-los e aprender a usá-los de forma rigorosa. Uma palavra pode ter sentidos diferentes em filo-
sofia ou em teorias filosóficas diferentes.
Portanto, uma parte significativa do trabalho que vais desenvolver na aula de Filosofia consiste
em determinar o sentido exato que a palavra tem no âmbito de um determinado problema filosófico,
numa teoria, para um filósofo e assim por diante. No Manual, os conceitos principais de cada tema
estão identificados no início de cada secção. As perguntas de verificação e de revisão incidem, mui-
tas vezes, sobre estes conceitos, os quais deves dominar.
Dicas práticas…
• Por cada tema estudado faz uma lista dos conceitos essenciais e verifica se os consegues definir
por palavras tuas. Confronta o teu trabalho com as definições trabalhadas na aula ou nas sínteses
do Manual.
Uma definição é uma operação que consiste em determinar o limite de um conceito, o seu âmbito,
ou seja, é uma forma de dizer qual o seu significado.
Uma definição deve, por isso, ser simples, clara, breve e contemplar todas as características que
convenham àquilo, e só àquilo, que se quer definir.
- Exemplo de más definições: um casaco é uma peça de vestuário; um casaco é uma peça em lã.
- Exemplo de uma definição aceitável: um casaco é uma peça de vestuário para o tronco e braços
que pode ser feita em diferentes materiais, aberta à frente e cujas partes podem ser unidas atra-
vés de várias possibilidades (botões, fechos, molas, laços…) ou até permanecerem por unir.
O primeiro exemplo representa uma má definição, porque apenas refere uma característica do
conceito “casaco” que é partilhada com outras peças de vestuário. Definir casaco como uma peça de
vestuário de lã também não é correto, pois, por um lado, o casaco pode ser feito em outros materiais
e, por outro lado, outras peças de vestir que não casacos podem ser feitas em lã! Por isso, para definir
um conceito não basta identificar o género próximo, isto é, as características do conceito que per-
mitem inclui-lo numa classe mais vasta. É também necessário identificar as características espe-
cíficas que o diferenciam de outros conceitos.
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2. COMPETÊNCIAS DO TRABALHO FILOSÓFICO
Existem diferentes formas de efetuar a definição de conceitos. Vamos aqui explorar algumas que
te podem ajudar, quer a definir conceitos quer a reconhecer a definição de conceitos feita pelos filó-
sofos, quando lhes dão um significado específico na teoria que estão a construir.
- A definição explícita enumera as propriedades fundamentais daquilo que se quer definir, usando-
-se muitas vezes a fórmula: “isto é aquilo”. Por exemplo, água é uma substância líquida, incolor
e inodora. Este tipo de definição aproxima-se muitas vezes das que encontramos nos dicioná-
rios.
Dicas práticas…
• Dicionários e enciclopédias devem ser utilizados com frequência; são também instrumentos de tra-
balho. Para conheceres com rigor o sentido filosófico dos conceitos deves usar enciclopédias e
dicionários de Filosofia. Na biblioteca da tua escola devem existir alguns. Também o teu Manual
tem um glossário que deves usar.
• Estão acessíveis na Internet boas enciclopédias de Filosofia onde podes encontrar informação com
maior ou menor grau de profundidade. Duas delas são a Internet Encyclopedia of Philosophy
(http://www.iep.utm.edu) e a Stanford Encyclopedia of Philosophy (http://plato.stanford.edu/).
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2. COMPETÊNCIAS DO TRABALHO FILOSÓFICO
2.1.3. Argumentos
Conforme foi referido, os filósofos procuram respostas para os problemas filosóficos elabo-
rando e discutindo teorias. Ainda que resulte da capacidade pessoal de pensar um determinado pro-
blema, porque se trata de uma reflexão racional o filósofo aspira a uma perspetiva universal. Quer
isto dizer que a sua teoria não pretende ser apenas o seu ponto de vista, a sua verdade, mas aspira
a ser aceite como a melhor resposta ao problema colocado. Não trabalhando com a recolha e a in-
terpretação de dados empíricos, o filósofo utiliza apenas argumentos, justificações racionais, cuja
verdade tem de provar racionalmente.
Imaginemos, por exemplo, que um filósofo defende que o homem não é dotado de uma vontade
livre e que tudo o que faz está determinado por fatores que não controla. Para que esta teoria possa
ser aceite, o filósofo tem de apresentar as razões, os argumentos com que sustenta a sua posição.
Os argumentos são constituídos por frases declarativas (por exemplo, “a liberdade é uma ilusão re-
sultante do desconhecimento dos fatores externos aos seres humanos que os levam a agir”), cha-
madas proposições (definição no Glossário do teu manual), que se podem avaliar como verdadeiras
ou falsas e que sustentam uma conclusão.
Porém, para defender a sua teoria, é necessário analisar criticamente as teorias já estabele-
cidas, contrariar teorias e argumentos de filósofos com posições diferentes, trabalho que se designa
de refutação, contra-argumentação ou apresentação de objeções.
Assim, quando estiveres a estudar filosofia deverás ter presente: Qual a teoria que o filósofo está
a defender? Com que argumentos a sustenta? Há exemplos que se possam utilizar para refutar os
argumentos? Para o problema em análise é possível apresentar outra teoria? Será que o filósofo con-
seguiu combater os argumentos dos que defendem uma posição diferente? Terás, portanto, de de-
senvolver uma atitude filosófica, não só assimilando as teorias e os argumentos do filósofo, mas
confrontando essa teoria com outras e efetuando uma análise crítica da mesma.
Dicas práticas…
• Procura efetuar correspondências entre argumentos e contra-argumentos, verificando até que ponto
estes últimos efetivamente refutam os primeiros.
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2. COMPETÊNCIAS DO TRABALHO FILOSÓFICO
A eficácia destas técnicas supõe que respeites uma regra fundamental: um bom sublinhado nunca
deve ser efetuado na primeira leitura e nunca pode ser um sublinhado integral. Desta forma estarias
a desperdiçar a grande valia do sublinhado, isto é, o destaque da informação fundamental. Assim
sendo, deverás:
- sublinhar preferencialmente frases positivas; caso sublinhes uma frase negativa, destaca o
NÃO através dum duplo sublinhado ou de um círculo.
Um bom sublinhado é aquele cuja leitura te permite encontrar o sentido do texto sem que o tenhas
de reler em toda a sua extensão. Um sublinhado bem feito permitir-te-á rentabilizar o tempo aquando
da preparação das avaliações.
Dicas práticas…
• Associa cores diferentes a destaques diferentes, ou seja, escolhe uma cor para os exemplos, outra
para as ideias principais e outra para as ideias secundárias.
As anotações na margem, sobretudo se articuladas com os sublinhados, são também boas aliadas
do teu trabalho. Nas margens deverás:
- utilizar números ou letras, na margem do texto, que te permitam visualizar uma sequência de
ideias, fatores, consequências, etc.;
- reescrever, usando as tuas próprias palavras, os conceitos expressos no texto sempre que for
difícil encontrares a palavra-síntese;
- efetuar comentários pessoais (neste caso deves registá-los entre parênteses retos).
Dicas práticas…
• Tem em atenção a eventual necessidade de o teu manual ser reutilizado antes de tomares a decisão
de nele fazeres sublinhados e anotações.
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2. COMPETÊNCIAS DO TRABALHO FILOSÓFICO
A identificação das teses, dos argumentos e dos contra-argumentos presentes num texto, assim
como do problema ao qual se está a dar resposta, constituem um desafio nem sempre fácil de
superar. Um modo possível de resolver esta tarefa é interpelar o texto, isto é, formular um conjunto
de questões cujas respostas possibilitarão a sua compreensão.
Repara no modelo que se segue e que podes usar para abordar um texto filosófico.
Qual o tema do texto? Se o texto tem um O que é defendido no texto? A tese proposta Há um problema filosófico claramente for-
título, ele dá uma ideia geral do assunto é uma resposta a um problema filosófico? mulado no texto? Qual? Se não existe, qual
abordado? Se não tiver, que título melhor Há uma teoria da qual o autor se pretenda é o problema filosófico a que o texto está
traduz o tema em análise? afastar? Qual? a dar resposta? Quais as respostas possí-
veis para o problema em causa?
Que argumentos usa o autor para funda- Quem é o autor do texto? Qual a corrente Existem exemplos ou imagens no texto?
mentar a sua posição? Levanta objeções? em que se insere? E a época? Qual o título Qual a sua função? De que forma os exem-
E responde-lhes ou não? O que pretende da obra? De que forma as respostas a estas plos usados pelo autor facilitam a com-
provar cada argumento usado? questões facilitam a compreensão do texto? preensão da sua teoria?
Que argumentos usa o autor para funda- Quais são os conceitos que o autor utiliza O texto levanta-te alguma dúvida ou crítica?
mentar a sua posição? Levanta objeções? para desenvolver a sua teoria? De que forma Qual é a tua posição sobre o modo como o
E responde-lhes ou não? O que pretende discute e elabora o autor esses conceitos? autor procura resolver o problema filosófico
provar cada argumento usado? Em que medida a noção definida se diferen- em causa? Como justificas a tua posição?
cia de outras perspetivas? Qual é a tua avaliação crítica dos argumen-
tos apresentados pelo autor?
A partir do modelo de análise e discussão dos textos que te foi proposto, fica aqui um exemplo de
ficha de leitura que poderás adaptar e que serve de guião para o registo dos teus apontamentos
aquando do trabalho com o texto filosófico.
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3. ANÁLISE DE DOCUMENTOS VISUAIS
Nos nossos dias, a linguagem icónica assume uma importância crescente e é usada com muita
frequência. Assim, poder-te-á ser útil saber como proceder na observação do objeto: uma fotografia,
a reprodução de uma obra de arte, uma tira de BD ou um cartoon.
Tal como num texto escrito, deves identificar os traços principais da imagem: a situação dominante
e os elementos complementares. Traduz os elementos dominantes por palavras-chave ou expressões.
Tanto na aula como fora dela, é muito provável que possam ser utilizados, de modo útil, docu-
mentos em vídeo com mais ou menos duração: pode ser um excerto de um documentário ou de um
filme, de um programa de televisão, de um vídeo do Youtube…
A natureza destas imagens – dotadas de movimento – vai exigir-te maior atenção e concentração
e registos mais rápidos. O uso de abreviaturas é fundamental. Não te esqueças que se trata de um
documento para análise e, eventualmente, discussão. Logo, deves abordá-lo de um modo ativo.
Para efetuares as anotações técnicas e semânticas, sugerimos-te que utilizes uma variação da
segunda dica da página 3, a propósito dos registos escritos na aula: divide a página em 3 colunas
(4 cm + 6 cm + 4 cm).
Na primeira coluna (mais à esquerda) da página deves anotar os dados relativos às imagens/cenas,
a saber, quem aparece e qual a situação.
Esta coluna deverá permitir-te “ver” a sequência do documento mesmo que ele não esteja à tua
frente. Posteriormente, poderás também ali registar a ficha técnica do documento (título, atores,
realizador, assunto, contexto, duração…).
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4. PESQUISA, SELEÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
O conjunto de dados identificativos de uma dada fonte designa-se por referência bibliográfica.
O conjunto das referências bibliográficas, alfabeticamente organizado e que contém elementos des-
critivos de documentos que permitem identificá-los, chama-se bibliografia (pode conter referências
bibliográficas de documentos digitais recolhidos na Internet).
Existem regras, nacionais e internacionais, para efetuar as indicações bibliográficas. As regras
estabelecem os elementos a referir, a ordem a que devem obedecer e a pontuação a utilizar. Aprender
a utilizar estas regras não é difícil: basta atenção e treino.
Neste Manual foi usada a Norma APA, uma das normas mais usadas internacionalmente e que
foi definida pela American Psychological Association. Também em Portugal foram definidas normas,
tal como a Norma Portuguesa 405.
Deixamos-te aqui apenas dois exemplos de referências bibliográficas:
> Exemplo de uma referência bibliográfica elaborada segundo a Norma Portuguesa 405:
RACHELS, James – Elementos de filosofia moral. Lisboa: Gradiva, 2004. ISBN 9726629519, pp. 183-184.
O importante é que verifiques se na Biblioteca da tua escola existe um documento onde se ensina
a aplicar uma norma de referência bibliográfica. Adota essa norma aconselhada e aplica-a com rigor
a todas as fontes de informação, independentemente do suporte.
4.2. Citações
Uma citação é um excerto de uma referência bibliográfica que se insere no corpo do texto/trabalho.
A menção à sua fonte deverá ser feita logo de seguida, entre parênteses, indicando-se o autor e
a data separados por uma vírgula; também pode ser feita em nota de rodapé (no final da página em
que é citada); ou como nota final (no fim de um capítulo ou no fim do texto/trabalho).
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5. APROPRIAÇÃO DOS CONTEÚDOS
Qualquer um destes exercícios deve respeitar uma regra básica: nenhum resumo ou síntese
podem ser maiores que o texto original.
- o resumo, habitualmente, segue de forma descritiva o texto original, a síntese pode ser mais livre,
pois pretende captar as ideias essenciais não necessariamente na mesma ordem;
- o resumo pode ser mais reprodutor do texto original, a síntese apela a maior criatividade, uma
vez que podes organizá-la à tua maneira e usar as tuas próprias palavras, nomeadamente as
que resultam de uma apreciação crítica do pensamento das teorias que estás a estudar.
5.1.1. Resumo
Antes de o escreveres:
- explica a ti próprio, em voz alta, o conteúdo do texto para tentares verificar se o que dizes e
as relações que estabeleces fazem sentido (se têm coerência).
Após esta preparação, podes começar a escrever o resumo tendo em conta o seguinte:
- respeitar o autor do texto, ou seja, não deves alterar o seu pensamento – é muito importante
manteres fidelidade ao texto original;
5.1.2. Síntese
Tal como os resumos, as sínteses deverão respeitar as ideias e a intenção do autor do texto original.
Mas, como anteriormente referido, é nelas que podes produzir um texto mais pessoal, o que te permitirá
ir definindo o teu próprio estilo de escrita e de abordagem. Antes de iniciares a sua escrita, revê os
teus sublinhados e anotações.
O resumo e a síntese serão vitais para efetuares uma revisão da matéria.
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5. APROPRIAÇÃO DOS CONTEÚDOS
Um esquema deverá:
- ter um título;
- apresentar uma estrutura e uma hierarquia (o que depende e em que grau do quê);
FILOSOFIA
ATIVIDADE
A construção de redes conceptuais permite que a partir de um conceito central – o ponto de partida –
se estabeleçam relações e hierarquias com outros conceitos que de alguma forma lhe estejam
associados. O exemplo que se segue ilustra um dos tipos mais frequentes de redes – as redes ou
mapas em estrela: a partir de um conceito-chave, habitualmente colocado no centro da página,
vai-se registando, do centro para os lados, os conceitos intermédios e/ou os específicos.
MOTIVO
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5. APROPRIAÇÃO DOS CONTEÚDOS
Quadros e tabelas comparativas vão permitir que organizes a informação de forma clara e sinté-
tica, o que exige de ti capacidade de reflexão e de apropriação dos conteúdos.
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6. PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE UMA EXPOSIÇÃO ORAL
- selecionar as estratégias e os recursos que vais utilizar para defenderes a tua tese e avaliares
a eficácia da tua exposição.
- apresentar os aspetos que vais abordar e qual a ordem que vais seguir;
- utilizar uma boa comunicação não verbal: coloca-te de frente para o auditório, percorrendo-o
com o olhar, usa expressões faciais e/ou gestos para reforçares o teu discurso;
- usar um tom de voz expressivo, acentuando informações/posições vitais com o aumento do vo-
lume da voz, introduzindo pequenas pausas para dares tempo ao auditório para assimilar a in-
formação, enfim, imprimir alegria e dinamismo ao teu discurso;
- complementar a tua exposição com outros recursos, para além da tua voz, e que possam
ser pertinentes, tais como excertos vídeo, imagens apelativas, uma pequena apresentação em
PowerPoint visualmente eficaz;
- implicar os teus ouvintes na tua própria exposição: dirige-lhes perguntas mesmo que,
naturalmente, não estejas à espera das suas respostas. Trata-se, sobretudo, de uma forma de
os ir interpelando e prendendo a sua atenção;
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BIBLIOGRAFIA
Bibliografia
- Carita, A., Silva, A. C., Monteiro, A., Diniz, T. P. (1997). Como ensinar a estudar. Lisboa: Editorial
Presença.
- Moreira, M. A., Buchweitz, B. (1993). Novas estratégias de ensino e aprendizagem. Lisboa: Plátano
Editora, pp. 13-58.
- Tavares, M., Ferro, M. (1999). Guia do estudante de Filosofia (4.ª ed.). Lisboa: Editorial Presença,
pp. 17-38.
- Tozzi, M. et al. (s/d). Étude philosophique d’une notion, d’un texte. Montpellier: CRDP, p. 62.
- Tozzi, M. (2008). “De la question des compétences en philosophie”. Diotime, 36. Obtido a 29 de
julho de 2009 em http://www.educ-revues.fr/Diotime/affichagedocument.aspx?iddoc=32889&-
pos=39#.
- Vicente, J. N. (1994). “Subsídios para uma didática da Filosofia. A propósito de algumas iniciativas
recentes para a constituição de uma didática específica da Filosofia.” In Revista filosófica de
Coimbra, 3, n.º 6, pp. 397-412.
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