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A Gestão de Pessoas como ciência é um ramo das ciências humanas, ditas sociais, pois
trata dos agrupamentos humanos, mas com uma peculiaridade que é o olhar holístico,
procurando a perfeita integração entre pessoas, estrutura e recursos.
Gerir Pessoas para além de ser uma ciência é uma arte, é a arte de envolver as pessoas
na persecução de atingir um determinado objectivo. É uma arte, porque exige dos
gestores e líderes conhecimento, habilidades e competências, quase que inatas, no
sentido de lidar com as diferenças pessoais e com as individualidades de cada um, uma
vez que não há pessoas iguais.
A actual Era da Informação e da Tecnologia coloca os gestores numa situação difícil
quanto à Gestão de Pessoas, pois gerir e aproximar as pessoas numa época onde os
indivíduos estão cada vez mais individualistas e focados no ganho individual, não será
certamente tarefa fácil para os profissionais ligados à Área da Gestão de Pessoas.
Hoje sabemos que mais do que simplesmente cobrar resultados é preciso criar um
ambiente saudável e estimulante para que as pessoas produzam mais e melhor. Esta
função passa directamente pela capacidade que o gestor deve possuir de estabelecer
relações positivas com os seus colaboradores, estimulando o espírito de equipa, o
desenvolvimento individual e a criatividade. Esta capacidade que o gestor possui,
chama-se “a arte de gerir pessoas”.
A Gestão de Pessoas, hoje, tem 5 (cinco) grandes atribuições, e que podem ser
resumidas em 3 (três) que é Movimentação (Provisão, Aplicação e Desligamento),
Capacitação (Desenvolvimento) e Valorização (Manutenção e Monitoração) que iremos
detalhar a seguir. Essas são:
Provisão de Recursos Humanos: Realiza o Recrutamento e Seleção de novos potenciais
para organização, deve ser feita de forma organizada e criteriosa. Deve-se saber quais
são os requisitos de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes para os cargos em aberto,
alinhado aos objetivos da organização para que possam ser alcançados. Isso exige
responsabilidade e conhecimento de quem recruta e seleciona, pois, ao recrutar, o
individuo esta atraindo um candidato a vaga e, ao selecionar, este assume os riscos de
adaptação ou não do novo colaborador a empresa e, caso este último não se adeque a
cultura da empresa e aos serviços prestados, pode vir a gerar conflitos operacionais e de
clima organizacional. Portanto, o recrutamento deve ser feito de acordo com o perfil que
se deseja para a organização e a seleção deve ser realizada com cautela para não por em
risco a empresa.
Headhunting
Interim management
Outplacement
Outsourcing
O ato de terceirizar um serviço não considerado central para o negócio, para que seja
executado por uma entidade externa. Tal processo que permite a uma organização não
se ater a recursos cujo desempenho não é crítico para a organização, para se empenhar
em atividades que constituem fatores críticos de sucesso.
Recrutamento e seleção
Tem por objetivo atrair e selecionar os profissionais mais adequados para o desempenho
de uma determinada função. Os processos seletivos podem ser compostos por
entrevistas, dinâmicas de grupo e testes psicológicos, entre outros, ou por conjugação de
vários destes, dependendo da política ou práctica da organização. Uma seleção objetiva,
isenta, criteriosa e ajustada, além de ser o espelho de uma organização, acaba
contribuindo bastante para a performance de uma empresa.