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Departamento de Investigação e Acção Penal, Portugal
(DCIAP)
Jornal Folha 8
LUANDA, AOS 08 DE JANEIRO DE 2018
Sua Excl.
Vimos por intermédio desta, dar a conhecer a sua Excl. Sr. Presidente da
República, a sociedade angolana, em geral e aos nossos Clientes, em
particular, os crimes de peculato, corrupção, branqueamento de capitais e
sucessivas violações a lei da probidade pública naquilo que tem sido prática
do actual conselho de Administração da ENSA na pessoa do seu PCA Sr.
Manuel Joaquim Gonçalves, portador do B.I nº 000297228LA033, passaporte
nº N1135279, nascido aos 25.05.1958, estado Civil Casado, residente em
Ingombotas, Rua Rainha Gingaou nº 60, Coqueiros.
Sr. Presidente;
I. O Actual PCA da ENSA (Manuel Joaquim Gonçalves) a mais de 9 (nove)
anos, pelos actos, tenciona ruir a ENSA, isso porque, o Sr. é ao mesmo
tempo fornecedor e comprador, ou seja, a actual empresa que presta
serviços de transporte a ENSA (motoristas) da Empresa ZORIN que é sua
pertença em conluio com o Director da RH Sebastião Raimundo de Freitas,
cujos contratos rondam aos milhões. Este último, por sua vez, é esposo da
Actual Directora Regional Centro Fernanda Freitas que fizera 2 (dois) anos
sem trabalhar alegando doença, tendo estado durante esse período de
tempo em Portugal (numa residência adquirida fruto destas contratos
onde PCA é vendedor e comprador) mas auferindo sempre como Directora
Regional, que só regressou após anúncio de mudança do Conselho de
Administração mas que por força deste conluio nada lhe foi feito (a
conhecida Senhora de idade de vestidos curtos).
Branqueamento de Capital
IV. Excelência, esse mesmo PCA tendo em conta o seu interesse pessoal,
ao em vez de potenciar os seus Colaboradores, decidiu trazer de Portugal
uma Empresa denominada AdvanceCare (em que ele mesmo é accionista
através de uma das sua empresas), para gerir os sinistros do Seguro de
Saúde, coisa essa que potencializando colaboradores poderia ser feita.
Quando se celebrou o contrato, segundo o próprio PCA, anunciou que a
empresa pela prestação de serviço, havia de se pagar por um preço fixo
rondando milhões de Euros (ocultou o contrato). Meses depois o mesmo
PCA volta a anunciar (em bastidores) que o contrato seria de pagamento de
prémio por apólice, ou seja; a cada empresa ou particular que paga o seu
seguro de saúde 20% vai para AdvanceCare, quer ou não apólice tenha
sinistro.
VI. Excelência, a cada ano a ENSA troca ou compra aplicativos novos todos
eles custando milhões de euros, sem qual quer razão. Recentemente a ENSA
adquiriu um aplicativo de nome MedNext (para gerir o produto saúde), cuja
compra teve o seguinte detalhe; A ENSA pagou 3 milhões de Dólares Norte
Americanos a Delloite e esta por sua vez foi quem adquiriu o aplicativo a uma
Empresa Grega. A pergunta que não se que calar: Porquê e que a ENSA não
comprou directamente o aplicativo a Empresa Grega? Como é que os
Portugueses não nos vão investigar e subjugar? Tudo isso tem um interesse,
todas as divisas que são pagas no exterior o PCA tem dividendo, o excesso de
consultores, pagamentos de serviços, compras de aplicativos têm como alvo;
uma forma segura de saquear o dinheiro do estado e guarda-lo no exterior.
Excelência pelo direito de resposta, instamos o PCA a tornar público esses
contratos, temos a certeza; não o fará.
X. São passados 5 (cinco) anos que o PCA não capa/ da vulgo incentivos de
natal aos Colaboradores (mas nos relatórios das contas faz constar). No
entanto manipula os recibos dos seus colaboradores, tudo isso, em conluio
com o Director da RH Sebastião Raimundo de Freitas. O grau de
descontentamentos dos Colaboradores é tão enorme que dias pós dia
Directores são instados as ameaças aos colaboradores com processos
disciplinares, despedimentos e diplomas de responsabilização dos
colaboradores pela gestão danosa que o PCA comete aos olhos dos demais
Administradores.