Professional Documents
Culture Documents
BRASILEIRA 15963
Primeira edição
13.07.2011
Válida a partir de
13.08.2011
Número de referência
ABNT NBR 15963:2011
12 páginas
© ABNT 2011
ABNT NBR 15963:2011
Exemplar para uso exclusivo - Saurabh Singhania - (Pedido 637323 Impresso: 11/07/2017)
© ABNT 2011
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos ...........................................................................................................................1
4.1 Fabricação ..........................................................................................................................1
4.2 Acabamento ........................................................................................................................2
4.3 Composição química .........................................................................................................2
4.4 Propriedades mecânicas ...................................................................................................3
4.5 Resistência ao dobramento ..............................................................................................5
4.6 Tolerâncias dimensionais ..................................................................................................5
4.6.1 Altura das gravações .........................................................................................................5
4.6.2 Espessura nominal da base ..............................................................................................5
4.6.3 Largura e comprimento .....................................................................................................5
4.6.4 Desvio lateral ......................................................................................................................6
4.6.5 Desvio da planicidade........................................................................................................6
4.6.6 Esquadro .............................................................................................................................7
4.7 Determinação do coeficiente de atrito .............................................................................7
4.8 Repetição dos ensaios ......................................................................................................7
Exemplar para uso exclusivo - Saurabh Singhania - (Pedido 637323 Impresso: 11/07/2017)
5 Embalagem ........................................................................................................................7
Anexo A (normativo) Determinação do coeficiente de atrito ............................................................8
A.1 Princípio ..............................................................................................................................8
A.2 Aparelhagem.......................................................................................................................8
A.3 Preparação dos corpos de prova......................................................................................8
A.4 Procedimento .....................................................................................................................8
A.4.1 Preparação do aparelho e ajuste ......................................................................................8
A.4.2 Determinação do coeficiente ............................................................................................9
A.5 Expressão dos resultados...............................................................................................10
A.6 Relatório de ensaio ..........................................................................................................10
Anexo B (informativo) Dados para as informações de encomenda ...............................................12
Figuras
Figura 1 – Cinco barras.......................................................................................................................2
Figura 2 – Diamante ............................................................................................................................2
Figura 3 – Desvio lateral .....................................................................................................................6
Tabelas
Tabela 1 – Propriedades mecânicas ..................................................................................................3
Tabela 2 – Tolerâncias nas alturas das gravações ...........................................................................5
Tabela 3 – Tolerâncias nas espessuras da base das gravações .....................................................5
Tabela 4 – Tolerâncias de largura e comprimento das chapas .......................................................6
Tabela 5 – Tolerância de planicidade .................................................................................................6
Tabela 6 – Tolerâncias de esquadro ...................................................................................................7
Figura A.1 – Vista geral esquematizada do deslizador ..................................................................10
Figura A.2 – Dispositivo de medição do deslizador .......................................................................11
Exemplar para uso exclusivo - Saurabh Singhania - (Pedido 637323 Impresso: 11/07/2017)
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15693 foi elaborada no Comitê Brasileiro do Alumínio (ABNT/CB-35), pela Comissão de
Estudo de Produtos Laminados (CE-35:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 04, de 01.04.2011 a 06.06.2011, com o número de Projeto 35:00.04-012.
Scope
This Standard establishes the requirements for tread sheets of aluminium alloys used on floors.
Exemplar para uso exclusivo - Saurabh Singhania - (Pedido 637323 Impresso: 11/07/2017)
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para a fabricação de chapa lavrada de ligas de alumínio utilizada
em pisos.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 7549, Alumínio e suas ligas – Produtos laminados, extrudados e fundidos – Ensaio de
tração
ABNT NBR 14939, Amostragem do alumínio e suas ligas para análise espectroquímica
Exemplar para uso exclusivo - Saurabh Singhania - (Pedido 637323 Impresso: 11/07/2017)
ASTM G66, Standard test method for visual assessment of exfoliation corrosion susceptibility of 5xxx
series aluminium alloys (ASSET test)
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 6599.
3.1
chapa lavrada
chapa laminada plana, com modificação geométrica de um lado da superfície submetendo o material
à operação de gravação com desenho apropriado
3.2
espessura da base
espessura da chapa fora da área gravada, não incluindo a altura do desenho gravado
4 Requisitos
4.1 Fabricação
Os produtos referidos nesta Norma devem ser fabricados por laminação a quente ou a frio, com ou
sem tratamento térmico posterior, e atender aos requisitos da ABNT NBR 7556.
4.2 Acabamento
O material deve ser fornecido com acabamento superficial bruto de laminação, cujos desenhos mais
comuns e suas designações padronizadas são mostrados nas Figuras 1 e 2. Podem existir outros
formatos e designações.
Figura 2 – Diamante
4.3 Composição química
4.3.1 A composição química e a densidade das ligas 3004, 3104, 3105, 5052, 5083, 5086 e 5754 de-
vem estar de acordo com a ABNT NBR ISO 209, sendo que o fabricante deve garantir que o material
atenda aos requisitos da composição química, analisando amostras retiradas quando do vazamento
das placas ou bobinas retiradas do produto acabado ou semiacabado, conforme especificado nas
ABNT NBR 14070 e ABNT NBR 14939.
4.3.2 Se as amostras forem retiradas durante o vazamento do metal, deve-se tirar pelo menos uma
amostra para cada vazamento proveniente da mesma fonte do metal em fusão.
4.3.3 Se as amostras forem retiradas do produto acabado, deve-se tirar uma amostra representativa
para cada 2 000 kg ou fração de material do lote. Entretanto, não se exige que seja retirada mais do
que uma amostra por bobina.
4.3.4 O corpo de prova para análise química deve ser obtido por meio de equipamento adequado,
sem uso de lubrificante. O corpo de prova deve ser submetido à ação de um ímã, a fim de eliminar
eventuais partículas de aço provenientes da ferramenta usada. O corpo de prova deve ter a massa
mínima de 75 g.
4.3.5 O corpo de prova para análise espectroquímica deve ser apropriado à forma do material anali-
sado e ao método de análise usado.
As propriedades mecânicas do material devem estar de acordo com a Tabela 1. Os corpos de prova
devem ser retangulares, retirados paralelamente à direção de laminação de pelo menos uma amostra
por lote e ensaiados conforme a ABNT NBR 7549, sem a remoção da gravação.
Tabela 1 (continuação)
Limite de
Espessura Limite de
resistência à Alongamento Raio de
nominal da escoamento
Liga Têmpera tração mínimo dobramento
base (e) mínimo
MPa % a 90°
mm MPa
Mínimo Máximo
1,2 ≤ e ≤ 1,5 275 350 125 6 2e
H114 1,5 < e ≤ 3,0 275 350 125 8 2e
3,0 < e ≤ 6,0 275 350 125 10 2,5e
1,2 ≤ e ≤ 1,5 305 - 215 3 3,5e
H116 a 1,5 < e ≤ 3,0 305 - 215 4 4e
3,0 < e ≤ 6,0 305 - 215 5 4,5e
5083
1,2 ≤ e ≤ 1,5 305 380 215 3 3,5e
H224 1,5 < e ≤ 3,0 305 380 215 4 4e
3,0 < e ≤ 6,0 305 380 215 5 4,5e
1,2 ≤ e ≤ 1,5 340 400 250 2 4e
H244 1,5 < e ≤ 3,0 340 400 250 2 4,5e
3,0 < e ≤ 6,0 340 400 250 3 5,5e
1,2 ≤ e ≤ 1,5 240 310 100 6 2e
H114 1,5 < e ≤ 3,0 240 310 100 8 2e
3,0 < e ≤ 6,0 240 310 100 10 2,5e
Exemplar para uso exclusivo - Saurabh Singhania - (Pedido 637323 Impresso: 11/07/2017)
As chapas devem ser capazes de suportar o ensaio de dobramento a 90° conforme especificado na
Tabela 1.
As tolerâncias nas alturas das gravações devem estar de acordo com a Tabela 2 e respectivo desenho
ilustrativo.
Espessura
Altura mínima da
Tipo de nominal da base
gravação (h)
gravação (e)
mm
mm
Figuras 1 e 2 1,2 ≤ e ≤ 6,0 0,8
h
e
Exemplar para uso exclusivo - Saurabh Singhania - (Pedido 637323 Impresso: 11/07/2017)
As tolerâncias da espessura nominal da base devem estar de acordo com a Tabela 3, devendo ser
retirada uma amostra por bobina ou a cada 500 m de chapas planas lineares ou na distância mais
próxima a 500 m, tal que se encaixe entre duas chapas.
Tolerâncias em
Espessura nominal função da largura
da base (e) (L)
mm mm
L ≤ 1 600
1,2 ≤ e ≤ 6,0 ± 10 %
As tolerâncias de largura, para chapas planas e bobinas, e comprimento, apenas para chapas planas,
devem estar de acordo com a Tabela 4.
O desvio lateral (d) em relação a qualquer trecho de 2 000 mm (L) deve ser medido conforme a Figura 3.
Para chapas em bobinas com largura de até 1 600 mm, o desvio lateral máximo não pode exceder
5 mm em qualquer lateral, com a chapa desenrolada e apoiada horizontalmente.
Para chapas planas, o desvio lateral máximo não pode exceder 0,3 % do comprimento L ≤ 2 000 mm.
Guia paralela
d
Lateral
Chapa
Exemplar para uso exclusivo - Saurabh Singhania - (Pedido 637323 Impresso: 11/07/2017)
A A
A-A
f
4.6.6 Esquadro
5 Embalagem
O material deve ser embalado de forma a não sofrer danos durante o manuseio e transporte, devendo
cada embalagem ser marcada de forma indelével com as seguintes informações:
e) número do lote.
Anexo A
(normativo)
A.1 Princípio
O coeficiente de atrito dinâmico é determinado por meio de um deslizador que se movimenta a
velocidade constante sobre uma superfície horizontal.
NOTA 1 A relação entre a força tangencial e a força vertical que agem sobre o elemento derrapante pode
ser medida em condições secas ou molhadas.
NOTA 2 Para uma rampa inclinada, o coeficiente de atrito é igual ao ângulo entre a rampa e a horizontal.
A.2 Aparelhagem
A.2.1 Deslizador motorizado que se movimenta sobre a superfície a ser ensaiada (ver Figuras A.1
a A.3).
A.2.2 Pé atritante de borracha carregado com uma carga fixa, que permite medir o coeficiente de
Exemplar para uso exclusivo - Saurabh Singhania - (Pedido 637323 Impresso: 11/07/2017)
A.3.2 Para os efeitos desta Norma, o líquido-padrão é 250 mL de água com três gotas de tensoativo.
A.4 Procedimento
Referindo-se às Figuras A.1 a A.3, posicionar o aparelho sobre uma superfície plana, executando o
seguinte:
c) limpar o deslizador de borracha usando uma lixa de granulometria fina, não desgastando
excessivamente a peça de borracha;
d) abaixar o cabeçote de medição e colocar o deslizador na posição de repouso, cuidando para que
o pino esteja preso no arame de repouso;
f) retirar a haste de calibração da posição de repouso e soltar o parafuso que fixa a massa de
calibração;
i) colocar o interruptor de medição na posição de leitura, ajustando o zero no dial com o auxílio
do botão para este fim; este ajuste deve ser feito de forma que, em operação, seja utilizada uma
região além da metade do curso (cinco voltas);
k) religar o interruptor e verificar se, em ambas as escalas de medição, o indicado nelas é 1; caso
necessário, utilizar o trimmer (ajuste mecânico) para obter a leitura correta.
A zeragem e a calibração devem ser feitas diariamente ou quando do início de uma bateria de ensaios.
Se um sistema de aquisição de dados for utilizado, este também deve ser calibrado junto com o
aparelho.
a) limpar a superfície a ser medida com álcool etílico comercial, para remover a presença de gordura;
e) ligar o motor;
h) repetir este procedimento mais duas vezes intercalando uma limpeza no deslizador, se necessário;
Lâmpadas
indicadoras Barra de calibração
Mudança de faixa Cobertura
Peso de calibração
Chave do motor
Medidor
Regulagem
mecânica Sinal de entrada
Indicador
Exemplar para uso exclusivo - Saurabh Singhania - (Pedido 637323 Impresso: 11/07/2017)
Controle de ligado
de zero Liga-Desliga
Sensor Cabeçote
transdutor de medição
Carga
Superfície
Linear
Molas Bearings
Parafuso
de fixação
para transporte
Parada
Deslizador
Pivô
Cabeçote
de medição
Carga
Capa
Exemplar para uso exclusivo - Saurabh Singhania - (Pedido 637323 Impresso: 11/07/2017)
Barra de calibração
em uso
Deslizador
Corda
Polia
Peso de calibração
Anexo B
(informativo)
b) desenho do produto;
c) liga e têmpera;
NOTA 1 Se não for especificado em contrário no pedido de compra, o fabricante é responsável pelo
cumprimento de todos os ensaios constantes nesta Norma, podendo utilizar seu próprio laboratório ou
quaisquer outros apropriados.
Exemplar para uso exclusivo - Saurabh Singhania - (Pedido 637323 Impresso: 11/07/2017)
NOTA 2 Se o comprador desejar que o seu representante acompanhe os ensaios, antes da entrega,
recomenda-se que haja acordo prévio entre as partes e que o fato seja registrado no pedido de compra.