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Aula 00

Noções de Arquivologia p/ STM (Técnico Judiciário - Área Administrativa) - Com


videoaulas

Professor: Ronaldo Fonseca

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Noções de Arquivologia p/ Técnico Administrativo do TRE-RJ -– Aula

00 – Ronaldo Fonseca
Prof. Ronaldo Fonseca

AULA 00 Ð NO‚ÍES DE ARQUIVOLOGIA P/ TƒCNICO ADMINISTRATIVO


DO STM

SUMçRIO
1.Apresenta•‹o ............................................................................................................................. 2

2.Panorama da Aula ..................................................................................................................... 9

3.Conceitos Fundamentais ........................................................................................................ 10

3.1 Documentos, Suporte e Informa•‹o ................................................................................... 10

3.2 Arquivo .................................................................................................................................. 13

3.3 Arquivo X Biblioteca X Museu e o Centro de Documenta•‹o ......................................... 20

4. Princ’pios ................................................................................................................................. 22

5. QUESTÍES COMENTADAS ................................................................................................. 29

6. Lista completa de Quest›es .................................................................................................. 40

7. Gabarito .................................................................................................................................. 45

8. Bibliografia .............................................................................................................................. 46

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1.Apresenta•‹o

Ol‡, amigos do EstratŽgia Concursos, tudo bem?

Eu sou o Ronaldo Fonseca e minha ideia com esse PDF Ž fazer com que voc• consiga um
diferencial em sua pontua•‹o com a nossa querida Arquivologia! Se voc• nunca a estudou,
ter‡ uma excelente base a partir de agora. E garanto que vai aprend•-la de forma objetiva,
mas direcionada para sua prova. E voc• precisa dela para se tornar um(a) SERVIDOR(A) DO
SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR. Certamente Ž um dos Tribunais mais desejados DO PAêS!
A remunera•‹o passa dos R$ 6.000,00.

O Superior Tribunal Militar (STM) confirmou em 15 de maio, que o novo concurso para o
quadro de servidores do —rg‹o vai ofertar vagas para os estados de S‹o Paulo, Rio de
Janeiro e tambŽm para o Distrito Federal (concurso STM). O —rg‹o informou ainda que a
previs‹o Ž que o edital seja publicado em julho. O —rg‹o possui 42 cargos vagos, sendo 31
s— para tŽcnicos. A remunera•‹o inicial, conforme o œltimo edital, de R$ 6 mil para TŽcnicos,
candidatos que possuem forma•‹o em n’vel mŽdio.

No œltimo concurso realizado pelo —rg‹o, foram ofertadas 153 vagas, sendo 122 para
analista e 31 para cargo tŽcnico. As cidades que foram contempladas com o concurso STM
foram Bras’lia-DF, Rio de Janeiro-RJ, S‹o Paulo-SP, BagŽ-RS, Santa Maria (RS), Porto Alegre
(RS) Fortaleza (CE), Manaus (AM), Juiz de Fora (MG), e Curitiba (PR).

A organiza•‹o foi realizada pelo Centro de Sele•‹o e de Promo•‹o de Eventos da


Universidade de Bras’lia (CESPE/UnB),
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Bom, eu fui Coach do EstratŽgia Concursos por mais de dois anos. E orientei muitos
candidatos sobre tŽcnicas e planejamento de estudos. Mostrava a eles, por exemplo, como
a marca•‹o correta do material, revis›es e exerc’cios de fixa•‹o devem ser feitas de forma
mais produtiva. Entre outros assuntos.

E nesse per’odo aprendi muito. Li bastante sobre o funcionamento de nosso cŽrebro e pude
perceber, de perto, as dificuldades mais comuns nos estudos dos candidatos, e agreguei
muito a minha experi•ncia prŽvia como concurseiro. Fui aprovado para a Petrobras e Fiscal
de Rendas do ICMS SP (Secretaria da Fazenda de SP), cargo que exer•o atualmente com
muito orgulho.

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E se eu, de carne e osso e com muitas dificuldades consegui ser aprovado, voc• tambŽm
vai conseguir.

Ronaldo, esse PDF Ž para falar de Coaching ou de Arquivologia?!

- Caaalma....o que desejo mostrar Ž que voc• vai adquirir um material realmente
diferente. AlŽm de fazer as quest›es das principais bancas e ter em seu material tudo o que
Ž mais relevante de forma objetiva e sem firulas, ter‡ muito mais (sim, sei que a maioria dos
candidatos perde tempo tendo que procurar o significado de palavras dif’ceis e acaba se
estressando por causa disso). Prometo n‹o fazer isso! J

E ent‹o, o que ser‡ diferente e ÒinovadorÓ em seu material


Ronaldo? Desembucha!

Vamos ˆ lista:

Revis›es programadas

As revis›es s‹o parte fundamental para a aprova•‹o de um candidato. Voc• j‡ parou para
pensar que recebe milhares de est’mulos visuais (propagandas, embalagens, revistas, TV,
jornais, Facebook e muitos outros) todos os dias?
E seu cŽrebro, para n‹o deixar que voc• enlouque•a (muito) ÒapagaÓ essas informa•›es
irrelevantes. O problema Ž que ele n‹o consegue diferenciar t‹o bem o que Ž uma
informa•‹o importante (cursos do EstratŽgia Concursos J) do que Ž pouco relevante
(revista Caras L). E coloca todos esses dados juntos e....ÓAPAGAÓ quase tudo com o passar
dos dias. Mas voc• n‹o quer esquecer tudo o que estudou pelos nossos PDFs ou v’deo
aulas, certo? ƒ a’ que entra a import‰ncia das revis›es programadas.

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Acima voc• v• 5 cabe•as. A primeira est‡ cheia e representada pela cor azul. ƒ assim que
voc• vai se sentir ao terminar de ler esse PDF. Com a sensa•‹o de que tudo est‡
armazenado em sua cabe•a (100% azul). Mas n‹o Ž bem assim.

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A segunda cabe•a representa como voc• ter‡ retido o conteœdo estudado no dia anterior.
Ou seja, se voc• n‹o fizer nada, n‹o revisar, a maior parte do conhecimento ser‡ perdida
(lembra que seu cŽrebro descarta as informa•›es que ele n‹o sabe se s‹o relevantes?)

- Mas Ronaldo, como posso deixar claro para o meu querido cŽrebro o que Ž relevante ou
n‹o.

- Revisando. Sempre. Mas de forma correta. Para que isso ocorra, voc• precisar‡ fazer
revis›es cirœrgicas, com um intervalo adequado.

Veja que as outras cabe•as mostram a perda do conhecimento ao longo do tempo. Depois
de um m•s, se nenhuma revis‹o for feita, voc• ter‡ a sensa•‹o de que n‹o lembra de quase
nada. E n‹o lembrar‡ mesmo.

E a’ voc• poder‡ ser um dos milhares que saem da prova achando que foi f‡cil e que se
Òtivesse estudado um pouquinho maisÓ teria se sa’do bem. N‹o Ž bem assim. Sem uma
estrutura•‹o dos estudos voc• precisar‡ de muito mais horas para aprender o mesmo
conteœdo. E voc• n‹o tem tempo para desperdi•ar, certo?

Lista de quest›es para serem refeitas

N‹o interessa o concurso de seu interesse. Voc• far‡ centenas ou milhares de quest›es atŽ
sua aprova•‹o. Nesse material aqui voc• ter‡ a quantidade necess‡ria para compreender
bem o conteœdo. N‹o existe outro caminho. Elas s‹o a ponte para a fixa•‹o do conteœdo.
S— que h‡ um fator bastante comum na prepara•‹o dos candidatos. As quest›es, com o
passar do tempo, tornam-se f‡ceis.

F—rum de dœvidas do EstratŽgia Concursos


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O EstratŽgia Concursos possui uma ferramenta dispon’vel para que todos os alunos possam
tirar suas dœvidas. Minha meta Ž manter o f—rum sempre em dia. ƒ meu compromisso
responder rapidamente a todos os alunos, como fa•o hoje no Coaching. Por meio dele
podemos conversar e trocar ideias sobre a disciplina e, claro, tirar suas dœvidas.

Dicas de Estudos

A cada aula, no m’nimo, uma tŽcnica ou dica de estudos! Esse Ž meu compromisso. Quero
que voc• possa aproveitar tudo que aprendeu aqui e aplicar nesse e nos demais cursos.
Voc• vai DECOLAR!

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E a’, acha que que com todas essas tŽcnicas e ferramentas ainda ter‡
dificuldades em memorizar o conteœdo de nosso curso? Tenho certeza
que n‹o! Confie em mim e vamos juntos nessa miss‹o!

Caramba...acho que esqueci de me apresentar! Fiquei t‹o empolgado....rs.

Voc• n‹o deve me conhecer, certo? E eu estou aqui pedindo sua confian•a. Que abusado,
hein? Bom, vou deixar um link com meus artigos no EstratŽgia. (http://goo.gl/hFDNuC). No
meu perfil tambŽm Ž poss’vel ler minha entrevista na ‡rea de Depoimentos do site. Quero
ler o SEU depoimento l‡ daqui a algum tempo, combinado?

Acho que com essas ÒvisitasÓ voc• j‡ pode ter uma no•‹o de como Ž meu estilo.

J‡ estive a’, do outro lado da tela (ou do papel, rs), da mesm’ssima forma que voc•. Sei as
ÒagoniasÓ pelas quais passamos durante os estudos. Falta de tempo, de dinheiro, de
paci•ncia, de mem—ria...rs. Parece que falta tudo, n‹o Ž verdade?
Por essa raz‹o e sem perder de vista minha experi•ncia como candidato, estou buscando
construir um material de qualidade e que tenha ferramentas adicionais para auxiliar seus
estudos.

Saiba que toda minha energia est‡ dedicada a esse projeto, ou seja, a VOCæ. E isso me d‡
muita satisfa•‹o.

Voc• deve saber que todos devemos ter algo que nos motive ˆ a•‹o (da’ vem a origem da
palavra MOTIVA‚ÌO). Vou contar para voc•s qual era a minha todos os dias ao acordar.
Meu sonho era ser aprovado em um concurso da çrea Fiscal.

PorŽm, todo dia antes de come•ar a estudar pensava na minha motiva•‹o. E sabe qual era?
Era ser aprovado? Sim! Mas era muito mais do que isso. Eu j‡ tinha um segundo sonho. E
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esse sonho era o meu verdadeiro prop—sito. E sabe qual era?

Poder ser professor! Isso mesmo. E aqui estou eu, junto com voc•, trazendo ferramentas
(v‡rias, n‹o Ž?) para voc• realizar o SEU SONHO. Assim como eu realizei os meus.

Fa•o o convite para que leia essa aula e j‡ perceba um pouco do projeto que estamos
iniciando.

Como esse curso Ž novo, ainda n‹o temos videoaulas gravadas. Trata-se, por enquanto, de
um curso escrito e disponibilizado em PDF. As aulas em v’deo ser‹o disponibilizadas, em
alguns casos, depois do tŽrmino das aulas escritas.

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Pronto para ver como ser‡ o funcionamento desse curso?

Voc• est‡ investindo em um curso voltado para o cargo de TƒCNICO JUDICIçRIO Ð çREA
ADMINISTRATIVA. A banca utilizada com base para nosso curso Ž a CESPE.

ƒ um curso que est‡ direcionado para a banca CESPE, mas, voc• poder‡ ter quest›es de
outras bancas tambŽm para praticar ainda mais.

O foco ser‡ no conteœdo, n‹o interessa a banca. Esse curso n‹o depende de nenhum tipo
de conhecimento prŽvio. Irei explicar tudo detalhadamente, desde o come•o.

E por que voc• deveria estudar Arquivologia? Para que serve isso, Ronaldo???

Bom, primeiro para voc• conseguir sua vaga J.

ƒ uma matŽria recorrente em diversos editais e muitos


concursos costumam pedir a disciplina.

Se voc• est‡ torcendo o nariz para estudar


Arquivologia, saiba que ela tem o status de Ci•ncia! Isso
mesmo, portanto, respeito Ž bom e eu gosto J.

E tenho mais um bom motivo: depois que for aprovado


(j‡ imaginou?), voc• poder‡ se situar muito melhor,
entender e contribuir para uma melhor presta•‹o de servi•os ˆ popula•‹o. Afinal, voc• quer
ser um servidor pœblico, n‹o Ž mesmo?

Vejamos como ser‡ o cronograma do nosso curso: 00000000000

AULA CONTEòDO DATA

Aula 0 Arquivologia - Princ’pios e Conceitos - 19/05/17


Parte 1
Aula 1 Arquivologia: Princ’pios e Conceitos - 25/05/17
Conteœdo completo.

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Gest‹o de documentos. Protocolos:


recebimento, registro, distribui•‹o,
tramita•‹o e expedi•‹o de
documentos. Classifica•‹o de
Aula 2 documentos de arquivo. Arquivamento 29/05/17
e ordena•‹o de documentos de
arquivo. Tabela de temporalidade de
documentos de arquivo

Acondicionamento e Armazenamento
de documentos de arquivo.
Aula 3 Preserva•‹o e conserva•‹o de 05/06/17
documentos de arquivo.

Legisla•‹o arquiv’stica.
Aula 4 13/06/17

Antes de come•armos, um aviso importante:

Este curso Ž protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que
altera, atualiza e consolida a legisla•‹o sobre direitos autorais e d‡ outras provid•ncias.
Grupos de rateio e pirataria s‹o clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que
elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente atravŽs do site EstratŽgia Concursos ;-)
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Dito tudo isso, j‡ podemos partir para a nossa aula 00! Vamos nessa!

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Um grande abra•o,

Ronaldo Fonseca

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2.Panorama da Aula

Pessoal, sempre que for come•ar uma aula, irei apresentar a voc•s uma breve
contextualiza•‹o para que n‹o fique nada solto. Afinal, nem todos conhecem ou j‡
estudaram Arquivologia, n‹o Ž mesmo?

Ah, ninguŽm precisa saber qualquer outra matŽria para aprender o que estar‡ nesse curso.
Basta saber ler J. Vou come•ar do zero e lhe dar todas as condi•›es para uma —tima prova.

J‡ deixo avisado que a aula 1 ser‡ quase igual a essa. Com mais alguns t—picos. Mas eu
repetirei todos os temas que est‹o na aula demonstrativa. Ou seja, se voc• baixou essa,
mas a aula 1 j‡ est‡ dispon’vel, v‡ direto para ela.

Repetindo: essa Ž uma aula demonstrativa e seu conteœdo Ž repetido na aula 1, sendo
acrescidos outros temas.

Nessa aula vou priorizar alguns conceitos b‡sicos para que voc• possa entender o resto do
curso. Alguns conceitos e princ’pios j‡ ser‹o mostrados aqui na aula demonstrativa. ƒ muito
importante que voc• procure entend•-los e j‡ se preocupar com a memoriza•‹o. Mas n‹o
se desespere e veja a primeira dica de coach:

Nunca use marca•›es definitivas ao ler o seu material pela primeira vez. Nesse
momento, tudo pode parecer dif’cil e a vontade de passar o marca texto,
definitivo, ser‡ enorme. Mas se resistir e usar l‡pis, sublinhando e fazendo setas ou
quaisquer outras sinaliza•›es, voc• poder‡ apagar as marca•›es excessivas nas revis›es
futuras. Deixe para usar o marca texto depois de umas duas ou tr•s revis›es, quando voc•
ter‡ mais conhecimento da matŽria e saber‡ distinguir os pontos em que teve mais
dificuldades realmente. Na primeira leitura, tudo pode parecer dif’cil e a vontade usar o
marca texto Ž incontrol‡vel J. 00000000000

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3.Conceitos
Fundamentais

Bom, se voc• nunca estudou a disciplina, pode estranhar alguns termos que parecem
similares, mas que t•m conceitos bem diferentes, como documentos e arquivos, dossi•s e
acervos, dentre outros. Eu poderia passar uma dica: que tal estudar o Dicion‡rio Brasileiro
de Terminologia Arquiv’stica? Ele tem mais de 230 p‡ginas! Bem grandinho, n‹o Ž? Eu n‹o
vou reproduzi-lo aqui, mas trarei os termos mais importantes para a compreens‹o das aulas
e para a resolu•‹o das quest›es mais recorrentes. Se voc• tiver muito tempo sobrando,
pode ler o dicion‡rio de forma leve e descompromissada. Isso vai aumentar o seu
conhecimento na matŽria, mas, repito, sejamos objetivos, Arquivologia Ž uma das matŽrias
a ser estudada, logo, ainda n‹o Ž hora de se tornar um especialista. Sejamos cirœrgicos e
vamos ao que interessa e naquilo que as bancas adoram. E Ž para isso que estou aqui J.

Vamos montar o nosso Dicion‡rio! Observe que esses termos dever‹o ser compreendidos
e decorados por voc•. Vou encade‡-los de forma que o seu estudo seja facilitado,
equalizando quem j‡ conhece a matŽria e vai revisar com aqueles que est‹o entrando nesse
mundo agora.

Note que sempre aparecer uma terminologia nova, irei destac‡-la no texto e explicar em
seguida.

3.1 Documentos, Suporte e


Informa•‹o 00000000000

Documento: Registro de uma informa•‹o independentemente da natureza do suporte que


a contŽm.

Dessa forma, qualquer informa•‹o registrada em um suporte material que possibilite


consultas, provas, estudos, pesquisa Ž um documento, pois comprova fatos, fen™menos e
pensamentos do homem em determinado momento hist—rico.

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O documento pode ser um livro, um pendrive, um CD, uma planta (n‹o, a samambaia n‹o,
aquelas plantas de edifica•›es, etc.

Bom, h‡ termos acima que demandam explica•‹o? Ent‹o vamos a elas! E depois, volte aqui
para reler a defini•‹o

Suporte

ƒ o material no qual s‹o registradas as informa•›es. Agora pegue essa defini•‹o de suporte
e inclua na defini•‹o de ÒDocumentoÓ.

Vamos l‡:

Documento: Registro de uma informa•‹o independentemente da natureza do suporte que


a contŽm.

Documento: Registro de uma informa•‹o independentemente da natureza do do material


no qual s‹o registradas as informa•›es.

Ou seja, o documento Ž onde voc• registra uma informa•‹o, independente do tipo de


suporte.

Ok, ok Ronaldo! Mas me d• exemplos de suportes!

Vamos come•ar por suportes de Žpocas remotas: 00000000000

Pedra, metal, madeira....muito antigamente as informa•›es eram registradas nesses tipos


de suportes.

E em Žpocas antigas, porŽm mais recentes que o per’odo acima, usava-se o papiro,
pergaminho e o nosso bom e velho papel.

Atualmente, temos, como exemplos de suporte:

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¥! microfilme (imagem acima)


¥! CD
¥! DVD
¥! Pen drive
¥! HD
¥! Outros

Note que os documentos e suportes est‹o diretamente relacionados! Mas ainda falta mais
uma vari‡vel nessa equa•‹o. Vamos a ela!

Observe que um papel em branco (suporte) ou um DVD virgem (suporte) n‹o s‹o
documentos, pois eles n‹o cont•m informa•›es!

E como observa•‹o final sobre suporte, saiba que ele tambŽm pode ser chamado de
carregador f’sico de documentos.

Informa•‹o

ƒ um termo bastante amplo, para para sermos objetivos, fiquemos com a defini•‹o do
Dicion‡rio Brasileiro de Terminologia Arquiv’stica, que chamarei agora de DBTA, pois voc•
j‡ est‡ ’ntimo dele.

Informa•‹o: ÒElemento referencial, no•‹o, idŽia ou mensagem contidos em um


documento.Ó

Assim, Ž importante que voc• possua essa idŽia bem memorizada:

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Suporte de Dados e
DOCUMENTO
Informação Informações

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Mais uma vez: para montar essa aula, eu peguei uma folha em branco (suporte) e adicionei
informa•›es. Ao somar esses dois fatores, temos um documento.

3.2 Arquivo

Agora sim podemos falar de Arquivos!! Afinal, estamos estudando....Arquivologia! E ela Ž


a ci•ncia que estuda os arquivos.

Bom, iniciemos com algo que pode cair em sua prova. A origem do nome Arquivo pode
ser grega ou latina.

¥!Origem Grega --> ArchŽ --> Archeion --> Arquivo

(Pal‡cio dos magistrados, dep—sitos do Antigo Regime)

¥!Origem Latina--> Archivum --> Arquivo

(Lugar da guarda de documentos de t’tulos de nobreza.

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Agora Ž a hora de colocarmos na mesa a Lei 8.159/91 que disp›e sobre a pol’tica nacional
de arquivos pœblicos e privados. E essa lei dever‡ fazer parte de suas ora•›es e leituras
di‡rias. As bancas adoram seus conceitos. Pode imprimir e ler, ler, ler e entender. Se voc•
tem medo de estudar leis, saiba que essa ‡ tranquila. Relaxe.

Segue link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8159.htm

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H‡ v‡rias defini•›es para arquivos, mas a que consta da lei Ž uma das mais completas.
Iremos voltar a esse artigo em uma an‡lise mais completa, em breve, mas por ora, vamos
destacar alguns pontos fundamentais:

Art. 2¼ - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos


produzidos e recebidos por —rg‹os pœblicos, institui•›es de car‡ter pœblico e
entidades privadas, em decorr•ncia do exerc’cio de atividades espec’ficas, bem
como por pessoa f’sica, qualquer que seja o suporte da informa•‹o ou a natureza
dos documentos.

Note que s‹o arquivos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, ou seja,


aqueles gerados pela pr—pria institui•‹o, —rg‹o, entidade ou organismo e os recebidos por
ela. Se h‡ produ•‹o e recebimento de documentos, logo vai ocorrer a ACUMULA‚ÌO.
Como diz a autora Helo’sa Bellotto, o documento de arquivo s— tem sentido se relacionado
ao meio que o produziu.

PRODU‚ÌO + RECEBIMENTO = ACUMULA‚ÌO

ORDENADA

E a lei tambŽm destaca que a esses conjuntos de documentos n‹o interessa qual seja o tipo
de suporte (papel, fita cassete, papiro) ou a natureza deles. Ser‹o considerados arquivos.

Mergulhando agora no Decreto 4.073 de 2002 que regulamenta a Lei 8.159/91


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Art. 15. S‹o arquivos pœblicos os conjuntos de documentos:

I - produzidos e recebidos por —rg‹os e entidades pœblicas federais,


estaduais, do Distrito Federal e municipais, em decorr•ncia de suas fun•›es
administrativas, legislativas e judici‡rias;

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II - produzidos e recebidos por agentes do Poder Pœblico, no exerc’cio de


seu cargo ou fun•‹o ou deles decorrente;

III - produzidos e recebidos pelas empresas pœblicas e pelas sociedades


de economia mista;

Veja que o Decreto detalha, e Ž para isso que um decreto existe, quais s‹o os —rg‹os
pœblicos e institui•›es de car‡ter pœblico. E dentre eles, destaco os agentes do Poder
Pœblico no exerc’cio de seu cargo ou fun•‹o ou deles decorrente, alŽm das empresas
pœblicas e sociedades de economia mista.

Voltemos ˆ Lei 8.159/91

Art. 7¼ - Os arquivos pœblicos s‹o os conjuntos de documentos produzidos e


recebidos, no exerc’cio de suas atividades, por —rg‹os pœblicos de ‰mbito federal,
estadual, do Distrito Federal e municipal em decorr•ncia de suas fun•›es
administrativas, legislativas e judici‡rias.

¤ 1¼ - S‹o tambŽm pœblicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos


por institui•›es de car‡ter pœblico, por entidades privadas encarregadas da gest‹o
de servi•os pœblicos no exerc’cio de suas atividades.

¤ 2¼ - A cessa•‹o de atividades de institui•›es pœblicas e de car‡ter pœblico implica


o recolhimento de sua documenta•‹o ˆ institui•‹o arquiv’stica pœblica ou a sua
transfer•ncia ˆ institui•‹o sucessora.
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Note que o artigo 7 da lei 8.159/91 destaca que tambŽm s‹o pœblicos os os conjuntos de
documentos produzidos e recebidos por entidades privadas encarregadas da gest‹o de
servi•os pœblicos.

E note que no ¤2 h‡ a preocupa•‹o com os arquivos das institui•›es que deixarem de


existir. Ela pode acabar, mas os arquivos devem permanecer com a sua sucessora, se for o
caso, ou transferidos para a institui•‹o arquiv’stica pœblica.

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Vejamos algumas defini•›es de Arquivo sob o prisma dos doutrinadores na ‡rea.

Segundo Marilena Leite Paes:

Arquivo Ž a designa•‹o genŽrica de um conjunto de documentos produzidos e recebidos


por uma pessoa f’sica ou jur’dica, pœblica ou privada, caracterizado pela natureza org‰nica
de sua acumula•‹o e conservado por essas pessoas ou por seus sucessores, para fins de
prova ou informa•‹o. De acordo com a natureza do suporte, o arquivo ter‡ a qualifica•‹o
respectiva, como por exemplo: arquivo audiovisual, fotogr‡fico, iconogr‡fico, de
microformas, inform‡tico.

Segundo Helo’sa de Almeida Prado:

Arquivo Ž toda cole•‹o de documentos conservados, visando a utilidade que poder‹o


oferecer futuramente.

Voltaremos ao tema, aprofundando-o ainda mais. Aguarde e confie J.

Voltando ˆ Paes (2005) e ao DBTA, tambŽm Ž considerado arquivo:

→! O conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma entidade coletiva,


pœblica ou privada, pessoa ou fam’lia, no desempenho de suas atividades,
independentemente da natureza do suporte.;
→! M—vel para guarda de documentos;
→! Local onde o acervo documental ser‡ guardado ou instala•›es onde funcionam
os arquivos;
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→! îrg‹o governamental ou institucional cujo objetivo seja o de guardar e conservar


a documenta•‹o;

Vejam: eu n‹o decoraria o nome de cada um dos autores e a defini•‹o de cada um. As
bancas n‹o costumam surtar nesse n’vel (ainda). Podem atŽ citar o nome deles em um
enunciado, mas via de regra, n‹o Ž no nome deles que est‡ o erro. Foquem no conceito.
J‡ Ž o bastante.

Que tal mais uma defini•‹o de arquivo? Chega, Ronaldo!

N‹o, n‹o chega...:).

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Quero que tenha uma vis‹o muito ampla para n‹o achar que deve apenas decorar alguma
defini•‹o dessas. Na verdade, voc• precisa Ž apender a pensar em sua defini•‹o mais
ampla.

Òƒ a designa•‹o genŽrica de um conjunto de documentos produzidos e recebidos por uma


pessoa f’sica ou jur’dica, pœblica ou privada, caracterizado pela natureza org‰nica de sua
acumula•‹o e conservado por essas pessoas ou seus sucessores para fins de prova ou
informa•‹o.Ó

Bem parecido com os demais. Mas o coloquei para aproveitar e apresent‡-los ao CONARQ
Ð Conselho Nacional de Arquivos. Ainda ouviremos falar dele aqui no curso. Mas ainda n‹o
Ž o momento.

QUESTÍES DE FIXA‚ÌO

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.

ÒConsideram-se ______________ para as finalidades da lei, os conjuntos de documentos

produzidos e recebidos por —rg‹os pœblicos, institui•›es de car‡ter pœblico e entidades privadas,

em decorr•ncia do exerc’cio de atividades espec’ficas, bem como por pessoa f’sica, qualquer que

seja o suporte da informa•‹o ou a natureza dos documentos.Ó


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a) Documentos.

b) Processos

c) Relat—rios.

d) Memorandos.

e) Arquivos.

Coment‡rios:

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Veja que a banca apenas reproduziu o artigo 2¡ da Lei 8.159/91. Quest‹o Òpregui•osaÓ,
hein? Reproduzo abaixo o artigo completo, com meus destaques.

Fica claro que a palavra ÒarquivosÓ preenche a lacuna.

Art. 2¼ - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos


produzidos e recebidos por —rg‹os pœblicos, institui•›es de car‡ter pœblico e
entidades privadas, em decorr•ncia do exerc’cio de atividades espec’ficas, bem
como por pessoa f’sica, qualquer que seja o suporte da informa•‹o ou a natureza
dos documentos.

Gabarito: E

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Ainda que tenham surgido novos suportes documentais, principalmente os documentos

natodigitais, o conceito de arquivo mantŽm-se inalterado.

Coment‡rios: Bom, por que eu coloquei essa quest‹o? Porque h‡ um termo que voc• n‹o
deve conhecer. E nem precisava conhecer, pois conceitos e princ’pios da arquivologia n‹o
variam. S‹o sempre os mesmos. E natodigital, nada mais Ž do que um documento que foi
inicialmente criado em meio digital, da mesma forma que essa aula que voc• l•. A Lei 8159,
de 8 de janeiro de 1991Art. 2¡ diz:

Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos


produzidos e recebidos por —rg‹os pœblicos, institui•›es de car‡ter pœblico e
entidades privadas, em decorr•ncia do exerc’cio de atividades espec’ficas, bem
00000000000

como por pessoa f’sica, qualquer que seja o suporte da informa•‹o ou a natureza
dos documentos.

Fica a li•‹o. Nunca se desespere ao ver um termo totalmente novo. Importe-se com o mais
amplo, com o conceito.

Quest‹o correta.

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QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Para a defini•‹o de um documento como de arquivo, s‹o determinantes sua origem e seu emprego,

e n‹o o suporte sobre o qual est‡ fixada a informa•‹o.

Coment‡rios:

O suporte n‹o importa e sim o que est‡ dentro dele, ou seja, os dados ou informa•›es que
est‹o fixadas no suporte Ž que interessam. A fun•‹o prec’pua (principal) dos arquivos Ž
permitir o acesso aos documentos pelos usu‡rios. Se eles est‹o gravados em uma pedra
ou em um microfilme (suportes), tanto faz, desde que cumpram o seu papel. O documento
de arquivo Ž aquele que, produzido ou recebido por uma institui•‹o pœblica ou privada, no
exerc’cio de suas atividades, constitui elemento de prova ou de informa•‹o.

Quest‹o correta

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Julgue o item seguinte, acerca de conceitos b‡sicos e princ’pios fundamentais de arquivologia.

Os documentos de um arquivo s‹o produzidos e conservados com objetivos funcionais e a ess•ncia

da documenta•‹o n‹o Ž o documento propriamente dito, mas sim a informa•‹o contida nele.

Coment‡rios:

Defini•‹o que traduz o que Ž arquivo, mostrando que o que vale mesmo Ž a informa•‹o.
Informa•‹o que est‡ registrada no.....suporte. E, lembrando da f—rmula:

SUPORTE + INFORMA‚ÍES (ou dados) = DOCUMENTO 00000000000

S + I = D.

Gabarito: Certo

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3.3 Arquivo X Biblioteca X Museu e o


Centro de Documenta•‹o

Acumulação ordenada de documentos criados


Arquivo por uma instituição ou pessoas, preservados
Definição

para a consecução de seus objetivos.

É o conjunto de material, em sua maioria


Biblioteca impresso, disposto ordenadamente para
estudo, pesquisa e consulta

Instituição de interesse público, criada com a


finalidade de conservar, estudar e colocar à disposição
Museu do público conjuntos de peças e objeto de valor
cultural.

Pelas defini•›es e pelo nosso pr—prio conhecimento de vida, j‡ salta aos olhos, que a
finalidade de bibliotecas e museus Ž primordialmente cultural, tŽcnica, did‡tica ou
cient’fica, enquanto a dos arquivos Ž essencialmente funcional e administrativa, por mais
que tambŽm possa haver valor cultural nos arquivos. Quando se fala nisso, voc• deve
pensar no car‡ter org‰nico dos arquivos, ou seja, ele Ž produzido por um —rg‹o ou
organismo durante sua exist•ncia, conforme v‹o ocorrendo suas atividades. Veja, isso quer
00000000000

dizer que h‡ uma rela•‹o ÒumbilicalÓ entre os arquivos e a institui•‹o (—rg‹os, organismos)
que os criou! Essa Ž uma grande diferen•a entre o Arquivo e um museu que vai expor as
obras de Salvador Dali (que n‹o foram produzidas pelo Museu) ou em rela•‹o a uma
biblioteca que disponibiliza os livros de um autor como Paulo Coelho (n‹o h‡ rela•‹o
org‰nica entre a biblioteca e o autor (Paulo Coelho). Pescaram a diferen•a? Falaremos mais
disso ao longo do curso J.

Mas ainda n‹o acabou. Existe tambŽm o Centro de Documenta•‹o:

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Eu o deixei separado, apesar de estar relacionado com os 3 citados acima. ƒ que esses 3 Ž
que geram mais confus‹o quando estudamos as matŽrias.

- ƒ verdade, Ronaldo...Tudo parece lugar para guardar velharia!

- Opa, olha o respeito! J

O Centro de Documenta•‹o nada mais Ž do que a institui•‹o ou servi•o respons‡vel pela


centraliza•‹o de documentos e dissemina•‹o de informa•›es.

Aproveito para ressaltar algo: Biblioteconomia Ž diferente de Arquivologia. A primeira trata


de documentos individuais e a Arquiv’stica, de conjuntos de documentos (lembra?)

ATEN‚ÌO! Tome muito cuidado com quest›es que v‹o tentar associar a defini•‹o de
arquivos com palavras como Òcole•‹oÓ ou ÒcolecionadosÓ. Os arquivos adv•m da
produ•‹o e acumula•‹o e n‹o como parte de uma cole•‹o.

QUESTÍES DE FIXA‚ÌO

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Acerca dos princ’pios e conceitos da arquiv’stica, julgue os itens que se seguem.

A diferen•a entre os arquivos e as bibliotecas pode ser reconhecida na fun•‹o administrativa que

os arquivos t•m para uma organiza•‹o pœblica ou privada, diferentemente da fun•‹o cultural das

bibliotecas.
00000000000

Coment‡rios:

Se voc• reler o quadrinho da teoria, isso ficar‡ mais claro. ƒ bastante intuitivo pensar em
bibliotecas (e museus) com o foco mais voltado para o ‰mbito cultural. Mas cuidado com
pegadinhas, pois arquivos tambŽm podem possuir valor cultural. Os arquivos t•m uma
miss‹o voltada para a administra•‹o, para o —rg‹o ou organismo. O arquivo possui valor
org‰nico, j‡ bibliotecas e museus possuem fun•›es n‹o org‰nicas. E o que Ž uma rela•‹o
org‰nica? ƒ a rela•‹o natural entre os arquivos, ou seja, h‡ rela•‹o entre os documentos de
um arquivo.

Gabarito: Certo

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QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Ao contr‡rio dos museus, bibliotecas e centros de documenta•‹o, que formam seus acervos a partir

do mecanismo da cole•‹o, os documentos de arquivo s‹o reunidos por processo de

a) sucess‹o.

b) aliena•‹o.

c) reintegra•‹o

d) acumula•‹o.

e) prescri•‹o.

Coment‡rios:

Uma das defini•›es de arquivo mostra que ele Ž decorrente da acumula•‹o ordenada de
documentos criados por uma institui•‹o ou pessoas, preservados para a consecu•‹o de
seus objetivos. Essencialmente, possui fun•‹o administrativa ou funcional.

J‡ as bibliotecas, museus e centros de documenta•‹o t•m acervos formados por meio de


cole•‹o. Todas as outras op•›es s‹o absurdas e n‹o possuem rela•‹o com a disciplina.

Gabarito: D

4. Princ’pios

Agora veremos os princ’pios mais importantes da disciplina. Ora, n‹o Ž apenas o Direito
Administrativo e outras disciplinas mais famosonas que possuem princ’pios. A Arquivologia,
00000000000

voc• deve lembrar, Ž uma ci•ncia, portanto, nada mais justo de que seja devidamente
respeitada ;).

Toma mais uma informa•‹o:

Veremos os mais importantes princ’pios. E voc• notar‡ que h‡ dois mais importantes (os
que mais caem em provas). Portanto, n‹o se preocupe demais se vir algum outro princ’pio
n‹o elencado aqui. ƒ sinal de que os principais doutrinadores n‹o d‹o bola para eles, assim
como os examinadores das bancas. Eventualmente voc• ver‡ um outro em quest›es, mas
geralmente, em provas para os profissionais da ‡rea de Arquivologia.

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Acima, os mais importantes. Esses a’ voc• precisa conhecer bem. Os demais estar‹o
explicados tambŽm, mas n‹o deixe de priorizar esses da lista.

1.! Princ’pio da PROVENIæNCIA, proced•ncia ou de respeito aos fundos (respect des


fonds)

Antes de explicar, vou deix‡-lo bem atento...esse Ž o princ’pio que MAIS CAI!!!!

Usaremos a defini•‹o de Duchein (1977) por ser muito pedida. Segundo ele, o respeito aos
fundos consiste em manter os arquivos agrupados, sem mistur‡-los aos outros provenientes
de uma administra•‹o, institui•‹o ou de uma pessoa f’sica ou jur’dica. ƒ fundamental o
respeito ˆ origem dos documentos. Ou seja, os arquivos devem ser organizados por fundos
ou nœcleos de uma mesma fonte produtora/geradora, n‹o devendo ser misturados aos de
outras fontes.
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O termo Òrespeito aos fundosÓ Ž muito cobrado. Viu na prova? Saiba que est‹o falando de
proveni•ncia.

ƒ bom voc• saber que existem dois tipos de fundos. Note que s‹o conceitos bem intuitivos.

Fundo fechado: fundo que n‹o recebe acrŽscimos de documentos, em fun•‹o de a


entidade produtora n‹o se encontrar mais em atividade. Digamos, por exemplo que o
Instituto Darwin feche as portas definitivamente e seja extinto. N‹o poderia receber
acrŽscimos de documentos.

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Fundo Aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em fun•‹o do
fato de a entidade produtora continuar em atividade.

ATEN‚ÌO!!!!

Mas, Ronaldo, um fundo fechado nunca mais poder‡ receber acrŽscimos de documentos?

Veja essa quest‹o de 2013 da Banca CESPE:

Um fundo fechado pode receber documentos, ainda que as atividades da sua institui•‹o
de origem tenham se encerrado.

Certo ou Errado?

Pessoal, est‡ CERTA a quest‹o!

Mas Ronaldo, voc• acabou de dar a defini•‹o de fundo fechado e eu errei! Sim, agora voc•
n‹o esquece mais dessa exce•‹o. Mas veja, Ž exce•‹o! Veja um exemplo. Voltemos ao
Instituto Darwin. Imagine que ele tenha fechado as portas em 31/12/2015. Mas, algum ex-
pesquisador, em 2017 (o fundo j‡ estava fechado) descobriu que havia uma pesquisa de
2013(fundo aberto) que ele esquecera de levar para o Instituto. E ela tratava de toda a
documenta•‹o de um tipo de p‡ssaro: o concurseirus desesparadus. Ora, o p‡ssaro foi
descoberto quando o Instituto Darwin ainda estava em funcionamento, portanto, faz parte
do Fundo daquela Institui•‹o e deve ser inclu’da, por isso, no fundo fechado.

Ficou claro?

2.! Organicidade
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Segundo Helo’sa Bellotto os arquivos refletem a estrutura, as fun•›es e as atividades da


entidade produtora/acumuladora, em suas rela•›es internas e externas.

3.! Indivisibilidade (ou integridade arquiv’stica)

Segundo Helo’sa Bellotto os fundos de arquivos devem ser preservados sem dispers‹o,
mutila•‹o, aliena•‹o, destrui•‹o n‹o autorizada ou adi•‹o indevida. Esse princ’pio deriva
do Princ’pio da Proveni•ncia.

4.! Unicidade

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Os arquivos conservam um car‡ter œnico em fun•‹o do contexto em que foram produzidos.


Por exemplo: um boletim de ocorr•ncia policial dos anos 60 s— faz sentido em fun•‹o de
determinada atividade realizada por essa institui•‹o. Cada um dos documentos deve
manter seu car‡ter œnico e exclusivo, pois foram criados para atender a uma necessidade
espec’fica na estrutura organizacional. Cuidado com pegadinhas cl‡ssicas! Esse princ’pio
n‹o quer dizer que n‹o pode haver c—pias dos documentos. Isso Ònon equizisteÓ, ou seja,
n‹o existe.

5.! Cumulatividade ou Naturalidade

O arquivo deve ser tratado como uma Òforma•‹o progressiva, natural e org‰nicaÓ. De
acordo com Lodolini, essas caracter’sticas levam ˆ sedimenta•‹o. Ou seja, h‡ um
enriquecimento do arquivo com essa forma•‹o cont’nua.

6. Princ’pio da Pertin•ncia Tem‡tica

Esse aqui Ž perigoso. Ele confronta o princ’pio da Proveni•ncia (o mais importante) e diz
que os arquivos devem ser organizados por temas ou assuntos.

Dica:
Classifica•‹o por Temas ou AssunTos = PerTin•ncia
PRINCêPIOS

7. Outros princ’pios

Como citei anteriormente, h‡ alguns outros princ’pios. Vou citar a maior parte deles, pois
podem aparecer nas provas:

a)! Princ’pio da Territorialidade Ð diz que os arquivos pœblicos devem fazer parte do
00000000000

territ—rio no qual foram criados, devendo pertencer a eles. Foi criado por quest›es
territoriais no Canad‡, mas n‹o se preocupe com isso J.
b)! Princ’pio da Reversibilidade Ð Se necess‡rio, o procedimento ou tratamento aplicado
nos arquivos poder‡ ser revertido.

c)! Princ’pio do respeito ˆ ordem original ou ordem primitiva: a organiza•‹o que foi
realizada pela entidade produtora deve ser preservada, seguindo o fluxo natural com
que os documentos foram criados.

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d)! Princ’pio da indivisibilidade ou integridade arquiv’stica Ð os fundos de arquivo ou


documentos devem ser conservados sem que ocorra mutila•‹o, danos, dispers‹o,
redu•‹o (subtra•‹o) ou qualquer tipo de acrŽscimo indevido. Devem ser mantidos
’ntegros.
e)! Princ’pio da Autenticidade - diz que os documentos devem ser criados, guardados
e conservados respeitando as normas, tŽcnicas e processos que garantam sua
veracidade e confiabilidade.

f)! Princ’pio do inter-relacionamento Ð os documentos de arquivo possuem rela•›es


entre si, ou seja, s‹o conexos.

QUESTÍES DE FIXA‚ÌO

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Reunir documentos oriundos de uma mesma institui•‹o, pessoa ou fam’lia e disp™-los seguindo

determinadas tŽcnicas e mŽtodos, Ž um conceito atribu’do ao Princ’pio da

a) Territorialidade.

b) Primariedade.

c) Proveni•ncia.

d) Transfer•ncia.

e) Teoria das Tr•s Idades. 00000000000

Coment‡rios:

O princ’pio da Proveni•ncia consiste em manter os arquivos agrupados, sem mistur‡-los


aos outros provenientes de uma administra•‹o, institui•‹o ou de uma pessoa f’sica ou
jur’dica. ƒ fundamental o respeito ˆ origem dos documentos.

Gabarito: Certa

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QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

A organicidade do arquivo produz v’nculos entre os v‡rios documentos de uma mesma a•‹o,

processo de trabalho ou atividade.

Coment‡rio:

O princ’pio da organicidade Ž o que est‡ relacionado ao com a rela•‹o dos arquivos com
as atividades da entidade (organismo) produtora e se eles guardam rela•‹o, ou seja, se
est‹o efetivamente relacionados com duas fun•›es e estrutura.

Gabarito: Certa

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

O princ’pio da proveni•ncia permite identificar o fundo a que pertence determinado documento

de arquivo.

Coment‡rios:

O princ’pio arquiv’stico que define e estabelece o fundo de arquivo de uma institui•‹o Ž o


princ’pio da proveni•ncia ou de respeito aos fundos.

Notem que a frase acima responde ao item. E ela Ž c—pia de uma quest‹o do CESPE de
2012. Esse princ’pio permite identificar os fundos (aberto ou fechado), ou seja, ver se s‹o
relativos a um conjunto de documentos PROVENIENTES de um —rg‹o.
00000000000

Gabarito: Certa

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

A respeito de arquivo permanente, julgue o item a seguir.

O fundo de arquivo Ž formado a partir da aplica•‹o do princ’pio da proveni•ncia.

Coment‡rios:

Os fundos de arquivos se referem a um conjunto de documentos PROVENIENTES de um

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—rg‹o. Isso j‡ facilita a identifica•‹o do princ’pio da proveni•ncia, concorda?

Relembre aqui:

Fundo fechado: fundo que n‹o recebe acrŽscimos de documentos, em fun•‹o de a


entidade produtora n‹o se encontrar mais em atividade. Digamos, por exemplo que o
Instituto Darwin feche as portas definitivamente e seja extinto. N‹o poderia receber
acrŽscimos de documentos.

Fundo Aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em fun•‹o do
fato de a entidade produtora continuar em atividade.

Gabarito: Certa

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia postula que n‹o devem ser

misturados documentos produzidos por entidades diferentes.

Coment‡rios:

O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia diz que os fundos n‹o
podem ser misturados a outros fundos, ou seja, devem ser organizados pela origem dos
arquivos.

Gabarito: Certa 00000000000

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5. QUESTÍES COMENTADAS

1.! (CESPE Ð ANVISA Ð 2016 Ð TƒCNICO ADMINISTRATIVO)


Em uma ag•ncia reguladora, como a ANVISA, por exemplo, os documentos que comp›em
o arquivo do setor de trabalho s‹o aqueles produzidos e(ou) recebidos no desenvolvimento
de atividades administrativas da ag•ncia.

Coment‡rios:

A quest‹o est‡ falando dos arquivos correntes, que possuem valor prim‡rio e que Ž
representado na quest‹o pela express‹o Òdesenvolvimento das atividades
administrativasÓ.

Quem est‡ mais avan•ado pode ter ficado com receio desse Òe(ou)Ó. Veja a lei 8.159/91
em seu artigo 2¡:

Art. 2¼ Ð Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de


documentos produzidos e recebidos por —rg‹os pœblicos, institui•›es de car‡ter pœblico e
entidades privadas, em decorr•ncia do exerc’cio de atividades espec’ficas, bem como por
pessoa f’sica, qualquer que seja o suporte da informa•‹o ou a natureza dos documentos.
Por que eu destaquei isso? A CESPE poderia complicar, justamente por causa
do produzidos e (ou) recebidos? Em minha opini‹o: n‹o. Ela j‡ usou esse termo Òe(ou)Ó em
pelo menos uma outra quest‹o. Se ela encrencar com isso, o recurso fica f‡cil.
Gabarito: Certa

2.! (CESPE Ð 2016 Ð FUB Ð AUXILIAR EM ADMINISTRA‚ÌO)


Considerando-se o princ’pio da territorialidade, os documentos de arquivo da UnB devem
00000000000

ser organizados de maneira tem‡tica ou por assunto.

Coment‡rios:

Se os arquivos da UnB (Universidade de Bras’lia) fossem organizados de forma tem‡tica (por


temas) ou por assunto, estaria afrontando o princ’pio da proveni•ncia, pois ela estaria
usando o Princ’pio da Pertin•ncia Tem‡tica. O princ’pio da Territorialidade n‹o tem nada a
ver com organiza•‹o por temas, como a quest‹o tenta induzir. O princ’pio da
Territorialidade diz que os arquivos pœblicos devem fazer parte do territ—rio no qual foram
criados, devendo pertencer a eles.

Gabarito: Errada

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3.! (CESPE Ð TELEBRAS Ð 2015 Ð ANALISTA SUPERIOR Ð ADMINISTRATIVO)


Com rela•‹o aos princ’pios da arquiv’stica, julgue o item a seguir. O princ’pio da
territorialidade defende que os arquivos sejam mantidos, guardados e conservados nos
locais onde foram acumulados.

Coment‡rios: ƒ isso mesmo. Sem tirar nem por. Em sentido mais amplo, eles devem fazer
parte do territ—rio no qual foram criados, devendo pertencer a eles.

Voc• poderia ter dœvida por causa do œltimo termo (acumulados), pois o princ’pio fala em
local onde foram criados ou produzidos. Mas veja que o CESPE j‡ aceitou o tema desde
2012, com o termo acumulados. Esse item abaixo Ž da prova do Ibama de 2012:

ÒConsidere que a manuten•‹o de um documento tenha sido realizada no local em que ele
foi acumulado. Nessa situa•‹o, a a•‹o realizada obedece ao princ’pio da territorialidadeÓ.
Item certo.

Gabarito: Certa

4.! (CESPE Ð 2016 Ð POLêCIA CIENTêFICA Ð PE Ð AUXILIAR DE PERITO)


Os documentos de arquivo distinguem-se de outros conjuntos documentais em raz‹o de a
sua finalidade original ser

a) pol’tica.

b) cultural.

c) administrativa.

d) hist—rica.
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e) social.

Coment‡rios:

ƒ normal que tentem te confundir com a finalidade de bibliotecas e museus


(primordialmente cultural, tŽcnica, did‡tica ou cient’fica), com a finalidade dos arquivos, que
Ž essencialmente funcional e administrativa.

Gabarito: C

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5.! (CESPE Ð MPOG -2015 Ð ARQUIVISTA)

Acerca de princ’pios e conceitos arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

Manter o documento aut•ntico Ž um dos objetivos do princ’pio da territorialidade.

Coment‡rios:

Na verdade, refere-se ao Princ’pio da Autenticidade. ƒ uma prova para arquivista. E vamos


l‡: se voc• soubesse o Princ’pio da Territorialidade, j‡ mataria a quest‹o ;). Mas tudo bem,
vamos ver o que Ž o princ’pio da autenticidade. Ele diz que os documentos devem ser
guardados e conservados respeitando as normas, tŽcnicas e processos que garantam sua
verossimibilidade e confiabilidade.

Gabarito: Errada

6.! (CESPE Ð 2015 Ð FUB Ð TƒCNICO EM ARQUIVO)

A respeito de arquivo permanente, julgue o item a seguir.

O fundo de arquivo Ž formado a partir da aplica•‹o do princ’pio da proveni•ncia.

Coment‡rios:

Os fundos de arquivos se referem a um conjunto de documentos PROVENIENTES de um


—rg‹o. Isso j‡ facilita a identifica•‹o do princ’pio da proveni•ncia, concorda?

Relembre aqui:

Fundo fechado: fundo que n‹o recebe acrŽscimos de documentos, em fun•‹o de a


00000000000

entidade produtora n‹o se encontrar mais em atividade. Digamos, por exemplo que o
Instituto Darwin feche as portas definitivamente e seja extinto. N‹o poderia receber
acrŽscimos de documentos.

Fundo Aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em fun•‹o do
fato de a entidade produtora continuar em atividade.

Gabarito: Certa

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7.! (CESPE Ð FUB Ð 2015 Ð ARQUIVISTA) A respeito das pol’ticas pœblicas e da


legisla•‹o aplicadas ˆ arquiv’stica, julgue o item subsequente.

S‹o documentos pœblicos os produzidos e recebidos por agentes do poder pœblico no


exerc’cio de cargo pœblico ou fun•‹o pœblica, ou os decorrentes desse exerc’cio.

Coment‡rios: Transcrevo aqui o decreto 4.073/2002:

Art. 15. S‹o arquivos pœblicos os conjuntos de documentos:


II - produzidos e recebidos por agentes do Poder Pœblico, no exerc’cio de seu
cargo ou fun•‹o ou deles decorrente;

Note que Òproduzidos e recebidosÓŽ um termo chave e aparecer‡ em muitas


quest›es.

Vejam que a resposta Ž uma c—pia dele. Assim fica f‡cil ;).

Gabarito: Certa

8.! (ANATEL Ð 2014 Ð CESPE Ð TƒCNICO ADMINISTRATIVO)

No que se refere aos princ’pios, conceitos e legisla•‹o arquiv’stica, julgue os itens a seguir.

A organicidade do arquivo produz v’nculos entre os v‡rios documentos de uma mesma


a•‹o, processo de trabalho ou atividade.

Coment‡rios:
00000000000

O princ’pio da organicidade Ž o que est‡ relacionado ao com a rela•‹o dos arquivos com
as atividades da entidade (organismo) produtora e se eles guardam rela•‹o, ou seja, se
est‹o efetivamente relacionados com duas fun•›es e estrutura.

Gabarito: Certa

9.! (CESPE Ð TCDF Ð 2014 Ð TŽcnico de Administra•‹o Pœblica)

Julgue os itens a seguir, acerca dos conceitos fundamentais de arquivologia.

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Aplica-se o princ’pio da pertin•ncia para a defini•‹o dos prazos de guarda dos documentos
do arquivo permanente.

Coment‡rios:

Esse princ’pio Ž pol•mico. Muitos dizem que n‹o Ž mais usado na Arquivologia, pois ele
n‹o respeita a organiza•‹o original dos documentos e muito menos a proveni•ncia deles.
Mas as bancas continuam perguntando sobre ele.

O princ’pio da pertin•ncia prioriza os temas (assuntos) para a organiza•‹o.

Veja, j‡ sabemos que o princ’pio da proveni•ncia Ž o mais importante e essa quest‹o est‡
indo contra ele! Portanto, saiba que ele existe e que o Cespe de vez em quando pede algo
a respeito.

Classifica•‹o por Temas ou AssunTos = PerTin•ncia

H‡ mais erros, mas ainda n‹o estudamos, como a quest‹o dos prazos (tratada pela Tabela
de Temporalidade).

Gabarito: Errada

10.!(CESPE Ð 2014 Ð TC-DF Ð TƒCNICO DE ADMINISTRA‚ÌO PòBLICA)

Julgue os itens a seguir, acerca dos conceitos fundamentais de arquivologia.

O princ’pio da proveni•ncia permite identificar o fundo a que pertence determinado


documento de arquivo.

Coment‡rios:
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O princ’pio arquiv’stico que define e estabelece o fundo de arquivo de uma institui•‹o Ž o


princ’pio da proveni•ncia ou de respeito aos fundos.

Notem que a frase acima responde ao item. E ela Ž c—pia de uma quest‹o do CESPE de
2012. Esse princ’pio permite identificar os fundos (aberto ou fechado), ou seja, ver se s‹o
relativos a um conjunto de documentos PROVENIENTES de um —rg‹o.

Gabarito: Certa

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11.!(CESPE Ð Correios - 2011 - Analista de Correios Ð Arquivologia)

Quando h‡ necessidade de se reclassificar os documentos por tema, sem se levar em


considera•‹o a sua proveni•ncia ou a classifica•‹o original, estar‡ sendo aplicado o
princ’pio da pertin•ncia.

Coment‡rios:

Veja o princ’pio da pertin•ncia. A pr—pria quest‹o j‡ diz que o princ’pio da proveni•ncia


ser‡ deixado de lado (hereges!) e a classifica•‹o ser‡ por temas. Se fosse por assuntos,
continuaria correta.

Note: Classifica•‹o por Temas ou AssunTos = PerTin•ncia

Gabarito: Certa

12.! (CESPE Ð TCDF Ð 2014 Ð ANALISTA DE ADM. PòBLICA Ð ARQUIVOLOGIA)

No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

A organicidade consiste, basicamente, em preservar os elementos que d‹o confiabilidade


aos documentos.

Coment‡rios:

A organicidade Ž outro princ’pio importante e reflete a estrutura, as fun•›es e as


atividades da entidade produtora/acumuladora, em suas rela•›es internas e externas.
Essa Ž a defini•‹o correta e n‹o a apresentada na quest‹o.

Gabarito: Errado
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13.!(CESPE Ð TC-DF Ð 2014 - ANALISTA DE ADM. PòBLICA Ð ARQUIVOLOGIA)

No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia postula que n‹o devem
ser misturados documentos produzidos por entidades diferentes.

Coment‡rios:

O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia diz que os fundos n‹o
podem ser misturados a outros fundos, ou seja, devem ser organizados pela origem dos

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arquivos.

Gabarito: Certa

14.!(CESPE Ð CADE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO)

De acordo com o princ’pio da proveni•ncia, os documentos originados das atividades de


uma pessoa jur’dica devem ser agrupados separadamente daqueles originados das
atividades de outras pessoas jur’dicas.

Coment‡rios:

Relembrando à Fundos: conjunto de documentos provenientes de um —rg‹o. O princ’pio


da proveni•ncia determina que devem ser respeitados os fundos (aberto ou fechado), ou
seja, o documento deve ser direcionado a um fundo correlacionado a sua origem (ou seja,
n‹o d‡ para misturar fundos da Pol’cia Federal com os do INSS). Por isso n‹o podem ser
misturados, ou haveria desrespeito ˆ origem, como determina o princ’pio.

Gabarito: Certa

15.!(CESPE Ð 2014 - POLêCIA FEDERAL Ð ARQUIVISTA)

A manuten•‹o dos documentos de arquivo nos locais onde foram criados ou recebidos
fundamenta-se na aplica•‹o do princ’pio da ordem primitiva.

Coment‡rios:

Aqui surge um outro Princ’pio: o da Territorialidade. N‹o Ž t‹o cobrado, mas Ž importante
voc• saber que ele deriva do Princ’pio da Proveni•ncia. A Territorialidade diz que o os
arquivos devem permanecer custodiados no local, no territ—rio de sua produ•‹o. Ele surgiu
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por quest›es ligadas ao territ—rio do Canad‡. Tem pouca aplicabilidade em nosso caso e,
por isso, aparece pouco nas provas. Se a Lei çurea de 1888, que aboliu a escravatura foi
produzida no Brasil, aqui, em nosso territ—rio, seus documentos dever‹o ser arquivadas no
Brasil. Bastante intuitivo esse princ’pio.

Gabarito: Errada

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16.!(CESPE- 2013Ð STF Ð TƒC. JUDICIçRIO Ð çREA ADMINISTRATIVA)

Acerca dos princ’pios e conceitos da arquiv’stica, julgue os itens que se seguem.

O princ’pio arquiv’stico fundamental para as a•›es de organiza•‹o dos arquivos Ž


conhecido como princ’pio da unicidade.

Coment‡rios:

Voc• nem precisaria saber a defini•‹o do princ’pio da unidade. H‡ uma mentira forte no
item, pois nega que o princ’pio fundamental para a arquiv’stica Ž o da Proveni•ncia, como
voc• j‡ sabe. O Princ’pio da Unicidade diz que o que importa mesmo Ž o contexto de
produ•‹o do arquivo. N‹o interessa o suporte (papel, CD...), g•nero, forma ou tipo. Eles
devem manter seu car‡ter œnico em fun•‹o do de seu contexto de produ•‹o. Isso Ž o mais
importante. O documento da pris‹o do Lula, quando ainda era sindicalista, n‹o faria sentido
em um fundo/arquivo do MinistŽrio da Agricultura.

Gabarito: Errada

17.! (CESPE- 2013Ð BACEN Ð ANALISTA DE INFRAESTRUTURA E LOGêSTICA)

No que diz respeito a teorias, conceitos e princ’pios da arquivologia, julgue os pr—ximos


itens.

Aplica•‹o do princ’pio tem‡tico possibilita a cria•‹o do fundo de arquivo da institui•‹o.

Coment‡rios: Se voc• lembrar de Classifica•‹o por Temas ou AssunTos = PerTin•ncia, j‡


mata a quest‹o, pois o Princ’pio da Proveni•ncia Ž que diz que os arquivos devem ser
organizados por fundos de documentos. O princ’pio da Pertin•ncia foca na organiza•‹o
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por temas ou assuntos.

Gabarito: Errada

18.!(CESPE Ð 2006 Ð ANATEL Ð ANALISTA ADMINISTRATIVO)

A preocupa•‹o do homem com arquivos vem desde o momento em que ele passou a
registrar em um suporte material as informa•›es resultantes de suas atividades. A
arquiv’stica ganha import‰ncia e consist•ncia a partir, principalmente, da 2.» Guerra
Mundial, com a chamada explos‹o da informa•‹o. Os princ’pios arquiv’sticos est‹o na base
da teoria arquiv’stica e constituem marco principal da diferen•a entre a arquiv’stica e as

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outras ci•ncias document‡rias. Acerca dos princ’pios arquiv’sticos, julgue os itens


subseqŸentes.

O princ’pio da cumulatividade estabelece que o arquivo Ž uma sedimenta•‹o progressiva,


natural e org‰nica.

Coment‡rios:

O princ’pio da cumulatividade diz que os arquivos constituem uma forma•‹o progressiva,


natural e org‰nica decorrente das fun•›es e e atividades de um organismo (empresa, —rg‹o,
pessoa..). De acordo com Lodolini seria uma espŽcie de sedimenta•‹o.

Gabarito: Certa

19.!(CESPE Ð ANP 2013 Ð ANALISTA ADMINISTRATIVO çREA 1)

Em rela•‹o ˆs caracter’sticas dos acervos dos —rg‹os de documenta•‹o, julgue os itens que
se seguem.

Os documentos de centro de documenta•‹o geralmente s‹o reprodu•›es que, em sua


origem, podem ser identificados como documentos de biblioteca, arquivo ou museu.

Coment‡rios:

O centro de documenta•‹o Ž a Institui•‹o ou servi•o respons‡vel pela centraliza•‹o de


documentos e dissemina•‹o de informa•›es e que podem possuir reprodu•›es de
biblioteca, arquivo ou museu.

Gabarito: Certa

20.! (CESPE Ð 2012 Ð PF Ð PAPILOSCOPISTA)


00000000000

A organiza•‹o de documentos, atividade cada vez mais importante nas institui•›es,


possibilita a tomada de decis‹o segura e o atendimento r‡pido das demandas dos usu‡rios.
Considerando essa informa•‹o, julgue os pr—ximos itens, referentes a arquivologia.

O arquivo do Departamento de Pol’cia Federal comp›e-se de documentos colecionados


referentes a assuntos de interesse dos servidores desse —rg‹o.

Coment‡rios:

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Arquivos n‹o s‹o colecionados, s‹o acumulados por meio de produ•‹o pr—pria ou s‹o
recebidos. Os assuntos s‹o de interesse dos servidores do —rg‹o Ð essa parte do enunciado
estava certa. O que Ž colecionado s‹o documentos de biblioteca.

Gabarito: Errada

21.! (CESPE Ð TC-DF Ð 2014 Ð ANALISTA DE ADMIN. PòBLICA - ARQUIVOLOGIA) Para


a defini•‹o de um documento como de arquivo, s‹o determinantes sua origem
e seu emprego, e n‹o o suporte sobre o qual est‡ fixada a informa•‹o.

Coment‡rios:

O suporte n‹o importa e sim o que est‡ dentro dele. E se atende ao que reza a doutrina
e/ou lei, basta. A fun•‹o prec’pua (principal) dos arquivos Ž permitir o acesso aos
documentos pelos usu‡rios. Se eles est‹o gravados em uma pedra ou em um microfilme
(suportes), tanto faz, desde que cumpram o seu papel. O documento de arquivo Ž aquele
que, produzido ou recebido por uma institui•‹o pœblica ou privada, no exerc’cio de suas
atividades, constitua elemento de prova ou de informa•‹o. O princ’pio da proveni•ncia dos
fundos, que ainda ser‡ visto, fala sobre o respeito ˆ origem dos documentos. Veremos em
breve.

Gabarito: correta

22.! (CESPE Ð FUB Ð 2014 Ð TƒCNICO EM ARQUIVO).

Com rela•‹o ˆ legisla•‹o arquiv’stica, julgue o item a seguir.

De acordo com a legisla•‹o vigente, caso cessem definitivamente as atividades de uma


universidade federal, os documentos a ela pertencentes dever‹o ser entregues ao
00000000000

MinistŽrio da Educa•‹o ou ao MinistŽrio da Ci•ncia e Tecnologia.

Coment‡rios: Uma quest‹o literal da lei 8.159/91 extra’da do ¤2 do artigo 7:

¤ 2¼ - A cessa•‹o de atividades de institui•›es pœblicas e de car‡ter pœblico implica o


recolhimento de sua documenta•‹o ˆ institui•‹o arquiv’stica pœblica ou a sua transfer•ncia
ˆ institui•‹o sucessora.

A banca tenta enganar o candidato que j‡ leu a lei. Ela o induz a deduzir que o MinistŽrio
da Educa•‹o ou o de Ci•ncia e Tecnologia poderiam ser a institui•‹o sucessora citada na

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lei. Mas n‹o s‹o. Muito cuidado! Logo, a quest‹o est‡ errada, pois, nesse caso, a
documenta•‹o dever‡ ser enviada ˆ institui•‹o arquiv’stica pœblica.

Gabarito: Errada

23.! (CESPE Ð 2014 Ð POLêCIA FEDERAL Ð AGENTE ADMINISTRATIVO)


Os documentos de arquivo s‹o colecionados com finalidades culturais e sociais.

Coment‡rios:

A finalidade do arquivo Ž funcional. Ele arquivo acumula documentos como mera


decorr•ncia das atividades da institui•‹o a que est‡ ligado. Uma palavra chave para acertar
essa quest‹o Ž o termo ÒcolecionadosÓ. Arquivos n‹o s‹o colecionados, eles s‹o
produzidos ou recebidos (=acumulados). Itens de museu, por exemplo, Ž que s‹o
colecionados.

Gabarito: Errada

Anote todas as quest›es que voc• errou e quantas acertou. Saiba


exatamente o seu hist—rico de acertos em cada quest‹o. V‡ anotando ao
lado de cada uma delas como foi seu resultado, mas nunca marque o X
diretamente no gabarito.

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6. Lista
completa de
Quest›es

Aqui voc• tem todas as quest›es para refazer e treinar. Observe que s‹o as mesmas
quest›es apresentadas ao longo da aula. Recomendo imprimir essa lista em separado e
refazer os exerc’cios, atŽ que os assuntos estejam bem solidificados.

1.! (CESPE Ð ANVISA Ð 2016 Ð TƒCNICO ADMINISTRATIVO)


Em uma ag•ncia reguladora, como a ANVISA, por exemplo, os documentos que comp›em
o arquivo do setor de trabalho s‹o aqueles produzidos e(ou) recebidos no desenvolvimento
de atividades administrativas da ag•ncia.

2.! (CESPE Ð 2016 Ð FUB Ð AUXILIAR EM ADMINISTRA‚ÌO)

Considerando-se o princ’pio da territorialidade, os documentos de arquivo da UnB devem


ser organizados de maneira tem‡tica ou por assunto.

3.! (CESPE Ð TELEBRAS Ð 2015 Ð ANALISTA SUPERIOR Ð ADMINISTRATIVO)


Com rela•‹o aos princ’pios da arquiv’stica, julgue o item a seguir. O princ’pio da
territorialidade defende que os arquivos sejam mantidos, guardados e conservados nos
locais onde foram acumulados.

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4.! (CESPE Ð 2016 Ð POLêCIA CIENTêFICA Ð PE Ð AUXILIAR DE PERITO)

Os documentos de arquivo distinguem-se de outros conjuntos documentais em raz‹o de a


sua finalidade original ser

a) pol’tica.

b) cultural.

c) administrativa.

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d) hist—rica.

e) social.

5.! (CESPE Ð MPOG -2015 Ð ARQUIVISTA)

Acerca de princ’pios e conceitos arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

Manter o documento aut•ntico Ž um dos objetivos do princ’pio da territorialidade.

6.! (CESPE Ð 2015 Ð FUB Ð TƒCNICO EM ARQUIVO)

A respeito de arquivo permanente, julgue o item a seguir.

O fundo de arquivo Ž formado a partir da aplica•‹o do princ’pio da proveni•ncia.

7.! (CESPE Ð FUB Ð 2015 Ð ARQUIVISTA) A respeito das pol’ticas pœblicas e da legisla•‹o
aplicadas ˆ arquiv’stica, julgue o item subsequente.

S‹o documentos pœblicos os produzidos e recebidos por agentes do poder pœblico no


exerc’cio de cargo pœblico ou fun•‹o pœblica, ou os decorrentes desse exerc’cio.

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8.! (ANATEL Ð 2014 Ð CESPE Ð TƒCNICO ADMINISTRATIVO)

No que se refere aos princ’pios, conceitos e legisla•‹o arquiv’stica, julgue os itens a seguir.

A organicidade do arquivo produz v’nculos entre os v‡rios documentos de uma mesma


a•‹o, processo de trabalho ou atividade.

9.! (CESPE Ð TCDF Ð 2014 Ð TŽcnico de Administra•‹o Pœblica)

Julgue os itens a seguir, acerca dos conceitos fundamentais de arquivologia.

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Aplica-se o princ’pio da pertin•ncia para a defini•‹o dos prazos de guarda dos documentos
do arquivo permanente.

10.!(CESPE Ð 2014 Ð TC-DF Ð TƒCNICO DE ADMINISTRA‚ÌO PòBLICA)

Julgue os itens a seguir, acerca dos conceitos fundamentais de arquivologia.

O princ’pio da proveni•ncia permite identificar o fundo a que pertence determinado


documento de arquivo.

11.!(CESPE Ð Correios - 2011 - Analista de Correios Ð Arquivologia)

Quando h‡ necessidade de se reclassificar os documentos por tema, sem se levar em


considera•‹o a sua proveni•ncia ou a classifica•‹o original, estar‡ sendo aplicado o
princ’pio da pertin•ncia.

12.! (CESPE Ð TCDF Ð 2014 Ð ANALISTA DE ADM. PòBLICA Ð ARQUIVOLOGIA)

No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

A organicidade consiste, basicamente, em preservar os elementos que d‹o confiabilidade


aos documentos.

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13.!(CESPE Ð TC-DF Ð 2014 - ANALISTA DE ADM. PòBLICA Ð ARQUIVOLOGIA)

No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia postula que n‹o devem
ser misturados documentos produzidos por entidades diferentes.

14.!(CESPE Ð CADE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO)

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De acordo com o princ’pio da proveni•ncia, os documentos originados das atividades de


uma pessoa jur’dica devem ser agrupados separadamente daqueles originados das
atividades de outras pessoas jur’dicas.

15.!(CESPE Ð 2014 - POLêCIA FEDERAL Ð ARQUIVISTA)

A manuten•‹o dos documentos de arquivo nos locais onde foram criados ou recebidos
fundamenta-se na aplica•‹o do princ’pio da ordem primitiva.

16.!(CESPE- 2013Ð STF Ð TƒC. JUDICIçRIO Ð çREA ADMINISTRATIVA)

Acerca dos princ’pios e conceitos da arquiv’stica, julgue os itens que se seguem.

O princ’pio arquiv’stico fundamental para as a•›es de organiza•‹o dos arquivos Ž


conhecido como princ’pio da unicidade.

17.! (CESPE- 2013Ð BACEN Ð ANALISTA DE INFRAESTRUTURA E LOGêSTICA)

No que diz respeito a teorias, conceitos e princ’pios da arquivologia, julgue os pr—ximos


itens.

Aplica•‹o do princ’pio tem‡tico possibilita a cria•‹o do fundo de arquivo da institui•‹o.

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18.!(CESPE Ð 2006 Ð ANATEL Ð ANALISTA ADMINISTRATIVO)

A preocupa•‹o do homem com arquivos vem desde o momento em que ele passou a
registrar em um suporte material as informa•›es resultantes de suas atividades. A
arquiv’stica ganha import‰ncia e consist•ncia a partir, principalmente, da 2.» Guerra
Mundial, com a chamada explos‹o da informa•‹o. Os princ’pios arquiv’sticos est‹o na base
da teoria arquiv’stica e constituem marco principal da diferen•a entre a arquiv’stica e as
outras ci•ncias document‡rias. Acerca dos princ’pios arquiv’sticos, julgue os itens
subseqŸentes.

O princ’pio da cumulatividade estabelece que o arquivo Ž uma sedimenta•‹o progressiva,


natural e org‰nica.

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19.!(CESPE Ð ANP 2013 Ð ANALISTA ADMINISTRATIVO çREA 1)

Em rela•‹o ˆs caracter’sticas dos acervos dos —rg‹os de documenta•‹o, julgue os itens que
se seguem.

Os documentos de centro de documenta•‹o geralmente s‹o reprodu•›es que, em sua


origem, podem ser identificados como documentos de biblioteca, arquivo ou museu.

20.!(CESPE Ð 2012 Ð PF Ð PAPILOSCOPISTA)

A organiza•‹o de documentos, atividade cada vez mais importante nas institui•›es,


possibilita a tomada de decis‹o segura e o atendimento r‡pido das demandas dos usu‡rios.
Considerando essa informa•‹o, julgue os pr—ximos itens, referentes a arquivologia.

O arquivo do Departamento de Pol’cia Federal comp›e-se de documentos colecionados


referentes a assuntos de interesse dos servidores desse —rg‹o.

21.! (CESPE Ð TC-DF Ð 2014 Ð ANALISTA DE ADMIN. PòBLICA - ARQUIVOLOGIA) Para


a defini•‹o de um documento como de arquivo, s‹o determinantes sua origem e seu
emprego, e n‹o o suporte sobre o qual est‡ fixada a informa•‹o.

22.!(CESPE Ð FUB Ð 2014 Ð TƒCNICO EM ARQUIVO).

Com rela•‹o ˆ legisla•‹o arquiv’stica, julgue o item a seguir.


00000000000

De acordo com a legisla•‹o vigente, caso cessem definitivamente as atividades de uma


universidade federal, os documentos a ela pertencentes dever‹o ser entregues ao
MinistŽrio da Educa•‹o ou ao MinistŽrio da Ci•ncia e Tecnologia.

23.!(CESPE Ð 2014 Ð POLêCIA FEDERAL Ð AGENTE ADMINISTRATIVO)

Os documentos de arquivo s‹o colecionados com finalidades culturais e sociais.

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7. Gabarito

1.! CERTA

2.! ERRADA

3.! CERTA

4.! C

5.! ERRADA

6.! CERTA

7.! CERTA

8.! CERTA

9.! ERRADA

10.! CERTA

11.! CERTA

12.! ERRADA

13.! CERTA

14.! CERTA

15.! ERRADA

16.! ERRADA
00000000000

17.! ERRADA

18.! CERTA

19.! CERTA

20.! ERRADA

21.! CERTA

22.! ERRADA

23.! ERRADA

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Por hoje Ž s— pessoal!

Espero v•-los na aula 1.

Se tiver alguma dœvida sobre o curso e quiser san‡-la antes de efetuar a compra, entre em
contato comigo:

e-mail: ronaldofonseca@estrategiaconcursos.com.br

Se sobrar um tempo, curta minha p‡gina no Facebook para mantermos o contato:

www.facebook.com/profronaldofonseca.

Por quest›es de organiza•‹o, respeito e prioridade aos alunos matriculados, n‹o tiro
dœvidas sobre a matŽria por nenhum outro canal que n‹o seja o F—rum de Dœvidas do
EstratŽgia ;)

Um forte abra•o e —timos estudos!

8. Bibliografia

Schellenberg, T.R (2006). Arquivos Modernos, Princ’pios e TŽcnicas. Editora FGV.

Paes, Marilena Leite (2015). Arquivologia Ð Teoria e Pr‡tica (3» edi•‹o). Editora FGV

Bellotto, Helo’sa Liberalli (2006). Arquivos Permanentes. Tratamento documental (4»


edi•‹o). 00000000000

Dicion‡rio Brasileiro de Terminologia Arquiv’stica in

http://conarq.gov.br/publicacoes-2/26-dicionario-brasileiro-de-terminologia-arquivistica-
dibrate.html

Lei federal 8.159 de 1991 in http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8159.htm

Decreto 7.845 de 2012 in http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-


2014/2012/Decreto/D7845.htm#art60

Prof. Ronaldo Fonseca www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 46

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