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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ


UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO
EM MECÂNICA

Forma de Oferta
Articulada Concomitante ao
Ensino Médio

Eixo Tecnológico
CONTROLE E PROCESSOS
INDUSTRIAIS

Macaíba – RN, 2017

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ÂNGELA MARIA PAIVA CRUZ
Reitora UFRN

JOSÉ DANIEL DINIZ MELO


Vice-Reitor

JÚLIO CÉSAR DE ANDRADE NETO


Diretor EAJ/UFRN

GERBSON AZEVEDO DE MENDONÇA


Vice Diretor EAJ/UFRN

JOÃO INÁCIO DA SILVA FILHO


Coordenador Geral PRONATEC – EAJ/UFRN

PAULO MÁRIO CARVALHO DE FARIA


Coordenador Adjunto Administrativo PRONATEC – EAJ/UFRN

KÉSIA KARINA DE OLIVEIRA SOUTO SILVA


Coordenadora Adjunta Cursos Técnicos PRONATEC – EAJ/UFRN

EQUIPE SUPERVISÃO PEDAGÓGICO-ADMINISTRATIVA

Anaxmandro Pereira da Silva


Supervisão EaD

Sayonara Rêgo Fontes


Supervisão Pedagógica

Mônica Kaline Santiago e Maciel Silva


Romoaldo Marroque Torres
Supervisão Administrativa

Joerverton Ferreira da Câmara


Supervisão Logística

Ulisses Borges Souto


Especialista Colaborador – DEM/UFRN

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SUMÁRIO

01. Apresentação 04

02. Justificativa 06

03. Objetivos 08

04. Requisitos de Acesso 09

05. Matrículas e Documentos Necessários 09

06. Perfil Profissional de Conclusão do Curso 10

07. Organização Curricular do Curso 11

08. Matriz Curricular 13

09. Prática Profissional 14

10. Avaliação da Aprendizagem 21

11. Instalações e Equipamentos 22

12. Equipe de Docentes e Técnicos 24

13. Certificados e Diplomas 25

13. Bibliografia 25

14. Anexos – Programas das Disciplinas do Núcleo Politécnico 26

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01. APRESENTAÇÃO

A Escola Agrícola de Jundiaí/UFRN em sintonia com as mudanças que atingem o mundo vem
se consolidando com a expansão da oferta de cursos Técnicos Profissionalizantes nas diversas
formas, como: Integrada, Concomitante, Subsequente, Proeja e Educação a Distância, com cursos
voltados para a formação da cidadania com abordagem na ciência, tecnologia e desenvolvimento
sustentável.
Imbuído do seu papel perante a sociedade, a EAJ/UFRN, tem buscado privilegiar ações que
contribuam para a melhoria da qualidade do ensino, proclamando desta forma seus três princípios
axiológicos fundamentais: Ética, Competência e Compromisso Social.
Um dos componentes da função social da Instituição é o pleno desenvolvimento dos alunos, o
preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Dentro do contexto da Educação
Profissional e Tecnológica, ofertada com qualidade, prepara ainda, para ser um agente transformador
da realidade de seu município, região, Estado ou país, visando à gradativa eliminação das
desigualdades sociais.
Nesse contexto, a EAJ/UFRN, em 2011 aderiu ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego – PRONATEC, instituído pela Lei n°12.513/11, de 26/10/2011, regulamentado
pela Lei 12.816 de 05/06/2013. O Programa visa ampliar a oferta de Educação Profissional e
Tecnológica (EPT) a população brasileira e tem como objetivos:
I - Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível
médio presencial e a distância e de cursos e programas de formação inicial e continuada ou
qualificação profissional;
II - fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação profissional e
tecnológica;
III - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio da articulação com a
educação profissional;
IV - ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores, por meio do incremento da formação e
qualificação profissional;
V - estimular a difusão de recursos pedagógicos para apoiar a oferta de cursos de educação
profissional e tecnológica.
Dentre as ações previstas no PRONATEC está a oferta da Bolsa Formação Estudante, que se
destina a jovens regularmente matriculados no Ensino Médio, em instituições públicas de ensino e/ou
em instituições privadas na condição de bolsista integral. A bolsa formação estudante, garante aos

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alunos acesso gratuito a todos os meios materiais necessários à participação no curso, como material
didático e auxílio estudantil para transporte e alimentação (lanche), onde o curso é ofertado.
No ano de 2017, o Ministério da Educação (MEC) apresenta uma nova ação do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC, o MEDIOTEC, o qual ofertará
vagas em Cursos Técnicos Concomitantes ao Ensino Médio para alunos regularmente matriculados
nas redes públicas de educação.
O MedioTec é uma ação do Pronatec que ocorre paralelamente a reforma do Ensino Médio e
que tem, entre seus propósitos, a formação técnica e profissional como mais uma alternativa para o
jovem.
O MedioTec é destinado aos alunos regularmente matriculados no Ensino Médio da Rede
Pública Estadual e socialmente vulneráveis, de maneira a promover-lhes uma formação técnica
concomitante à formação regular, ampliando suas chances de inserção profissional quando da
conclusão da etapa regular de sua educação básica. Para o alcance dos objetivos desta iniciativa, as
ofertas no âmbito do MedioTec, observam o disposto no Documento de Referência.
O MedioTec será executado em parceria com a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica (RFEPCT) e a Rede Pública Estadual de Educação e tem, dentre outros
objetivos, o de garantir que o estudante do Ensino Médio, após concluir essa etapa de ensino, esteja
apto a se inserir no mundo do trabalho e renda.
Os cursos ofertados estarão dentro do universo previamente mapeado, proporcionando maior
sinergia entre o curso e a demanda, estabelecidos por uma demanda profissional setorial e geográfica.
O beneficiário do MedioTec é o aluno do Ensino Médio da Rede Pública de Educação,
havendo também parcerias com o Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).
As parcerias entre as instituições públicas ofertantes de Ensino Médio e de Educação
Profissional com o setor produtivo da região, proporciona que os estudantes sejam absorvidos, a
priori, na condição de aprendizes ou estagiários durante a realização do curso e, posteriormente,
possam assumir postos de trabalho.
Para garantir que bons profissionais sejam formados, haverá sistemático controle da
qualidade, monitoramento dos cursos e do indicador de evasão, e uma articulação para que os
estudantes, ainda durante o curso técnico, ingressem nas empresas para realização de estágios.
A previsão é de que os cursos podem ter duração de um a dois anos e meio, e será
estabelecido um calendário acadêmico comum às Redes de Ensino para oferta dos cursos de Ensino
Médio regular e dos Técnicos Concomitante.
Assim, tentando ampliar as possibilidades de alcance do objetivo institucional, a EAJ/UFRN
aceitou o desafio de maximizar o acesso a Educação Profissional aos alunos da Rede Pública de

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Ensino, ofertando Cursos Técnicos de Nível Médio, na forma Articulada Concomitante ao Ensino
Médio por meio do MedioTec.

02. JUSTIFICATIVA

Estamos inseridos em um contexto onde as transformações acontecem num ritmo cada vez
mais acelerado, sobretudo, graças ao incremento dos processos tecnológicos que contribuem de modo
decisivo para tais mudanças. Como tecnologia e sociedade andam juntas, os efeitos dessas inovações
atingem direta e indiretamente a população, gerando com isso expectativas e demandas que na
maioria das vezes não atendem suficientemente a todos.
Diante dessa constatação, a possibilidade de formar pessoas capazes de lidar com o avanço da
ciência e da tecnologia e dele participar de forma proativa, deve atender a três premissas básicas:
formação científica tecnológica humanística sólida, flexibilidade para as mudanças e educação
continuada.
Além disso, a conjuntura brasileira, marcada pelos efeitos das mudanças econômicas e sociais,
pelo avanço da ciência e da tecnologia e pelo processo de modernização e reestruturação, tem trazido
novos debates sobre a educação. Das discussões em torno do tema, surge o consenso de que há
necessidade de estabelecer uma adequação mais harmoniosa entre as exigências dos setores e da
sociedade em geral, e os resultados da ação educativa desenvolvida nas instituições de ensino. As
transformações determinadas pela nova ordem econômica e social caracterizam-se, principalmente
pelo ritmo como estas vêm ocorrendo e para acompanhar, é imprescindível capacitar os profissionais
para atuar no mercado, assim como requalificar aqueles que já estão atuando.
O Estado do Rio Grande do Norte dispõe de significativo setor industrial, necessitando dessa
forma, de se renovar em termos de aquisição de novas tecnologias de automação e melhoria da
qualidade da produção, requisitando constantemente de profissionais mais qualificados para a
execução e manutenção da produção. O setor tem sido responsável pelo surgimento de novas
oportunidades de negócios e serviços na área da indústria. O Técnico em Mecânica encontra espaço
privilegiado no mercado de trabalho, principalmente nas indústrias e empresas de prestação de
serviços, por se tratar de um profissional importante para o funcionamento destes setores da
economia.
A produção e a manutenção são áreas fortemente vinculadas à atuação do profissional técnico
em Mecânica no setor industrial. Além disso, ambas estão intensamente relacionadas em qualquer
equipamento e/ou processo. Para grandes processos industriais, o projeto e a manutenção são

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geralmente monitorados por sistemas integrados de produção, tendo como base os sistemas
automatizados. Necessitando, dessa maneira, de profissionais especializados nestas áreas, cuja
interação depende o entendimento, o projeto e a manutenção do processo como um todo.
Dessa forma, muitas empresas necessitam de profissionais multifuncionais e independentes,
capazes de entender um processo industrial de forma completa, atuando tanto na produção como na
manutenção.
A oferta do Curso Técnico em Mecânica, além de formar para cidadania, busca atender à
demanda de mão de obra qualificada para os diversos setores produtivos, contribuindo assim, para o
desenvolvimento sustentável.
O suporte teórico prático para essa aprendizagem será realizado pela Instituição EAJ/UFRN,
considerando que sua função social é formar e qualificar profissionais no âmbito da educação
tecnológica, nas diferentes modalidades de ensino, para os diversos setores da economia,
comprometida com a produção e difusão de conhecimentos e com a emancipação dos sujeitos em sua
totalidade.
Nessa perspectiva, a EAJ/UFRN propõe-se a oferecer o Curso Técnico de Nível Médio em
Mecânica, na forma Articulada Concomitante ao Ensino Médio, por meio do MédioTec, em
parceria com a Instituição demandante Secretaria Estadual de Educação para alunos que estão
cursando o Ensino Médio na Rede de Ensino do Estado, por entender que estará contribuindo para a
elevação da qualidade dos serviços prestados à sociedade, através de um processo de apropriação e
de produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, capaz de impulsionar a formação humana e
o desenvolvimento da região, articulado aos processos de democratização e justiça social.

JETIVOS
03. OBJETIVOS

O Curso Técnico em Mecânica tem como objetivo formar profissionais-cidadãos técnicos de


nível médio, para atuar como profissionais capazes de elaborar projetos de produtos, ferramentas e
máquinas, planejar, aplicar e controlar procedimentos de instalação e de manutenção mecânica,
conforme procedimentos e normas técnicas, atendendo as recomendações relacionadas à segurança,
ainda controlar processos de fabricação, aplicar técnicas de medição e ensaios e especificar materiais
para construção mecânica. Além desses objetivos, o Curso Técnico Subsequente em Mecânica visa
formar profissionais capazes de associar os conhecimentos de gestão industrial, com perfil
empreendedor, proativo e multifuncional.

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Os objetivos específicos do curso compreendem

 Projetar produto, ferramentas, máquinas e equipamentos, utilizando técnicas de desenho e de


representação gráfica com seus fundamentos matemáticos e geométricos;

 Elaborar projetos, leiautes, diagramas e esquemas, correlacionando-os com as normas


técnicas e com os princípios científicos e tecnológicos;

 Identificar as grandezas fundamentais da Eletricidade, utilizar e classificar os instrumentos de


medição das grandezas elétricas, além de interpretar diagramas e circuitos elétricos para
acionamento de máquinas e equipamentos;

 Reconhecer, projetar e especificar elementos de máquinas;

 Reconhecer, especificar e montar equipamentos hidráulicos e pneumáticos, seus detalhes


construtivos e de manutenção; dominar simbologia e desenvolver projetos de sistemas
pneumáticos para automação de processos industriais;

 Aplicar técnicas de medição e ensaios visando a melhoria da qualidade de produtos e serviços


da planta industrial;

 Conhecer os processos de fabricação mecânica;

 Conhecer os processos de obtenção dos produtos siderúrgicos comuns, seus processos de


manufatura e tratamentos térmicos;

 Conhecer o princípio de funcionamento de sistemas de refrigeração, seus 16 componentes e


aplicações, geradores de vapor e motores térmicos;

 Avaliar as características e propriedades dos materiais, insumos e elementos de máquinas,


correlacionando-as com seus fundamentos matemáticos, físicos e químicos para a aplicação
nos processos de controle de qualidade;

 Executar operações que envolvam a fabricação mecânica como a ajustagem mecânica, a


soldagem e a usinagem de metais;

 Projetar e dimensionar elementos mecânicos em função dos esforços a que serão submetidos
de sua resistência mecânica e das propriedades de sua seção;

 Aplicar normas técnicas de saúde e segurança no trabalho e de controle de qualidade no


processo industrial;

 Conhecer os sistemas de manufatura e de projeto de engenharia assistidos por computador;

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 Coordenar e desenvolver equipes de trabalho que atuam na instalação, na produção e na
manutenção, aplicando métodos e técnicas de gestão administrativa e de pessoas;

 Aplicar normas técnicas e especificações de catálogos, manuais e tabelas em projetos, em


processos de fabricação, na instalação de máquinas e de equipamentos e na manutenção
industrial;

 Desenvolver projetos de manutenção de instalações e de sistemas industriais, caracterizando e


determinando aplicações de materiais, acessórios, dispositivos, instrumentos, equipamentos e
máquinas;

 Elaborar planilha de custos de fabricação e de manutenção de máquinas e equipamentos,


considerando a relação custo e benefício;

 Aplicar métodos, processos e logística na produção, instalação e manutenção;

 Coordenar equipes de trabalho em processos de fabricação, manutenção e montagens


mecânicas, utilizando técnicas apropriadas de gestão.

 Estabelecer relações entre o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia e suas implicações


para a educação profissional e tecnológica, além de comprometer-se com a formação humana,
buscando responder às necessidades do mundo do trabalho;
 Possibilitar reflexões acerca dos fundamentos científico-tecnológicos da formação técnica,
relacionando teoria e prática nas diversas áreas do saber;

04. REQUISITOS DE ACESSO

O Curso Técnico de Nível Médio em Mecânica será ofertado pela Escola Agrícola de
Jundiaí - EAJ/UFRN (Instituição Ofertante) por meio do MédioTec, em parceria com a Secretaria de
Educação do Estado – SEEC/RN. Após divulgação do Programa e dos Cursos, a Instituição ofertante
realizará a matrícula dos estudantes no Sistema Nacional de Informações da Educação - SISTEC,
obedecendo aos critérios mínimos exigidos pela Lei nº 12.513/11 e o Documento de Referência do
Médiotec:
• Ter idade mínima de 16 anos;
• Estar matriculado na rede pública de ensino,

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• Ter disponibilidade para estudar dois turnos, considerando que em um turno estará cursando
o Ensino Médio Propedêutico e no outro a Formação Técnica.

05. MATRÍCULAS E DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

A matrícula será realizada mediante apresentação dos documentos abaixo relacionados, pelo
próprio aluno, acompanhado por seu responsável, quando menor de idade, na Instituição EAJ/UFRN
ou na Unidade Remota onde funcionará o curso, de acordo com cronograma previamente divulgado.
Após a conferência dos documentos e assinatura do Termo de Compromisso, a Instituição
EAJ/UFRN confirma a Matrícula no Sistema Nacional de Informação da Educação Profissional e
Tecnológica – SISTEC.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
 Termo de Compromisso, oferecida pela EAJ/UFRN e assinado pelo aluno;
 Declaração da Escola em que está cursando o Ensino Médio, especificando série e turno;
 Cédula de Identidade (original e fotocópia);
 CPF (original e fotocópia)
 Comprovante de Residência
 Duas fotos 3x4

06. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O profissional egresso do Curso Técnico de Nível Médio em Mecânica é o profissional que atua na
elaboração de projetos de produtos, ferramentas, máquinas e equipamentos mecânicos. Planeja,
aplica e controla procedimentos de instalação e de manutenção mecânica de máquinas e
equipamentos conforme normas técnicas e normas relacionadas à segurança. Controla processos de
fabricação. Aplica técnicas de medição e ensaios. Especifica materiais para construção mecânica.

Ao concluir o Curso de Técnico Em Mecânica, o aluno deverá ter construído competências


de:
 Capacidade para desenvolver projetos de componentes, processos e equipamentos mecânicos.
 Capacidade para operar máquinas-ferramentas convencionais e CNC.
 Capacidade de coordenação de equipes de trabalho.

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 Capacidade para gerenciamento industrial, considerando o controle da qualidade, o processo
de fabricação e os recursos humanos disponíveis.
 Capacidade para realizar manutenções mecânicas.
 Capacidade para propor melhorias nos processos de fabricação, utilizando ferramentas de
automação e da qualidade.
 Capacidade de detectar oportunidades de negócios, realizando projetos ou planos de negócios
com visão empreendedora.
 Refletir sobre os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando
teoria e prática nas diversas áreas do saber.
 Ter atitude ética no trabalho e no convívio social, compreender os processos de socialização
humana em âmbito coletivo e perceber-se como agente social que intervém na realidade;
 Ter iniciativa, criatividade, autonomia, responsabilidade, saber trabalhar em equipe e exercer
liderança.
Áreas de atuação:
Dentro da área industrial do Rio Grande do Norte o técnico em mecânica pode trabalhar em
algum dos seguintes setores, atuando, principalmente, como técnico em manutenção mecânica:
a) Petróleo e gás natural (GLP, Diesel e Querosene de Aviação – QAV) - extração e refino de sal
marinho (maior produtor nacional);
b) Indústria têxtil e do vestuário (linhas, tecidos, camisetas, cama e mesa, modas masculina,
feminina, infantil, íntima, praia e peças avulsas; uniformes e fardamentos; bordado industrial; bonés,
chapéus e viseiras; toalhas de prato, etc)
c) Indústria de alimentos – açúcar, castanhas de caju, balas, chicletes e pirulitos, panificação e
laticínios;
d) Indústria de cerâmica estrutural não-refratária para a construção civil (telhas, tijolos e blocos
para lajes), cimento, mármores e granitos e revestimentos cerâmicos;
e) Extração de tungstênio, quartzo, caulim, gemas (turmalinas, águas marinhas, ametistas,
esmeraldas).

07. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular do Curso Técnico de Nível Médio em Mecânica na forma


Articulada Concomitante, do Eixo Tecnológico de Controle e Processos Industriais, observa as
determinações legais da Lei nº 9.394/96, alterada pela Lei nº 11.741/2008 e das Diretrizes

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Curriculares Nacionais para Educação Profissional Técnica de Nível Médio - Resolução nº 06/12, do
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e do Documento de Referência do MédioTec.
O itinerário formativo contempla a sequência das possibilidades articuláveis da oferta de
cursos de Educação Profissional, programado a partir de estudos quanto aos itinerários de
profissionalização no mundo do trabalho, à estrutura sócia ocupacional e aos fundamentos científico-
tecnológicos dos processos produtivos de bens ou serviços, o qual orienta e configura uma trajetória
educacional consistente. A base para o planejamento do curso, segundo itinerário formativo de
Educação Profissional, é o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos – CNCT e a Classificação
Brasileira de Ocupações - CBO.
Os Cursos Técnicos de Nível Médio possuem uma estrutura curricular fundamentada na
concepção de eixos tecnológicos constantes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), trata-
se de uma concepção curricular que favorece o desenvolvimento de práticas pedagógicas
integradoras e articula o conceito de trabalho, ciência, tecnologia e cultura, à medida que os eixos
tecnológicos se constituem de agrupamentos dos fundamentos científicos comuns, de intervenções na
natureza, de processos produtivos e culturais, além de aplicações científicas às atividades humanas.
A proposta pedagógica do curso favorece a prática interdisciplinar, apontando para o
reconhecimento da necessidade de uma educação profissional e tecnológica integradora de
conhecimentos científicos e experiências e saberes, advindo do mundo do trabalho, possibilitando,
assim, a construção do pensamento tecnológico crítico e a capacidade de intervir em situações
concretas.
No desenvolvimento do curso será utilizada metodologia que promova a capacidade de
autonomia do aluno no processo de aprender a pensar, por meio da integração dos componentes
curriculares.
A construção do conhecimento e a incorporação de tecnologias e adoção de práticas
pedagógicas contextualizadas atendem às demandas dos processos de produção da área, às constantes
transformações e as mudanças socioculturais relativas ao mundo do trabalho. A metodologia
possibilita aos alunos a vivência de situações desafiadoras que levem maior envolvimento,
instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia seu desenvolvimento profissional.
Esta forma de aprendizagem oportuniza ainda a vivência do trabalho em equipe, o exercício da ética
e a responsabilidade social, indispensáveis para o bom desempenho profissional.
A situação de aprendizagem prevista em cada módulo, no decorrer do curso, considera o
atendimento das demandas do arranjo produtivo local, estimulando a participação ativa dos alunos na
busca de soluções para os desafios encontrados. Estudo de casos, pesquisas em diferentes fontes,
contato com empresas e especialistas da área, visitas técnicas e trabalho de campo que constituem o
rol de atividades que podem ser desenvolvidas.

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A matriz curricular do curso está organizada por disciplinas em módulos, com uma carga-
horária total de 1.200 horas, que será ofertada de forma presencial e a distância, sendo 50% da carga
horária presencial e 50% a distância.
As disciplinas que compõem a matriz curricular devem estar articuladas entre si,
fundamentadas nos conceitos de interdisciplinaridade e contextualização. Orientar-se-ão pelos perfis
profissionais de conclusão estabelecidos neste Projeto Pedagógico, ensejando a formação integrada
que articula ciência, trabalho, cultura e tecnologia, assim como a aplicação de conhecimentos teórico-
práticos específicos do eixo tecnológico e da habilitação, contribuindo para uma sólida formação
técnico-humanística dos educandos.

8 – ESTRUTURA CURRICULAR

CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA - CONCOMITANTE


CARGA HORÁRIA – 1.200 HORAS

Hora Hora
Hora
aula Aula Créditos
Módulos Núcleos Disciplina Créditos Atividade
Semanal Semestral PPI
Prática
Relógio Relógio

Articulador Segurança do Trabalho - DNP 2 30


Fundamentos de Matemática e Física -
4 60
DP
Módulo I 4 60 1
Tecnológico Desenho Técnico - DP
Metrologia I - DP 3 45 1 15
Tecnologia dos Materiais - DP 3 45
16 0 240 1 15
Articulador Ética Profissional - DNP 2 30
Desenho Mecânico - DP 4 60 1
Módulo
Processo de Fabricação I - DP 3 45 2 30
II Tecnológico
Processo de Fabricação II - DSP 3 45
Resistência dos Materiais - DP 4 60
16 0 240 4 60
Gestão da Produção - DNP 2 30
Máquinas Hidráulicas - DP 3 45
Módulo 3 45 1 15
Tecnológico Metrologia II - DSP
III
Ensaio dos Materiais - DP 3 45 1 15

Elementos de Máquinas - DNP 4 60


15 0 225 2 30
Comando Numérico Computadorizado 4 60 1 15
(CNC) - DSP
Módulo
Tecnológico Circuitos Hidráulicos e Pneumáticos - 3 45 1 15
IV DSP

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Processo de Fabricação III - DSP 3 45 1 15
Manutenção Industrial - DNP 3 45
Máquinas Térmicas - DSP 4 60 1 15
17 0 255 4 60
Práticas Profissionais Integradas 11 165
Formação Complementar (Atividades
Módulo Práticas complementares) 2 30
V Profissionais Estágio Obrigatório (Optativo)
0 0
Projeto Integrador - TCC 3 45

16 0 240 0 0

CARGA HORÁRIA TOTAL DO NÚCLEO TECNOLÓGICO 900h


CARGA HORÁRIA TOTAL NO NÚCLEO ARTICULADOR 60h
CARGA HORÁRIA TOTAL DAS PRÁTICAS PROFISSIONAIS 240h

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 1200h

09. PRÁTICA PROFISSIONAL

Além de outras atividades práticas no decorrer do curso, é obrigatória a realização da Prática


Profissional, que tem objetivo integrar teoria e prática, com base no princípio da interdisciplinaridade
e deve constituir-se em um espaço de complementação, ampliação e aplicação dos conhecimentos
(re)construídos durante o curso, tendo em vista a intervenção no mundo do trabalho e na realidade
social de forma a contribuir para a solução dos problemas detectados.
De acordo com as orientações curriculares nacionais, a prática profissional é compreendida
como um componente curricular e se constitui em uma atividade articuladora entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, balizadora de uma formação integral de sujeitos para atuar no mundo em
constantes mudanças e desafios. É estabelecida, portanto, como condição indispensável para
obtenção do Diploma de Técnico de Nível Médio.
Dessa maneira, será realizado por meio de Estágio Supervisionado e/ou desenvolvimento de
projetos de pesquisa ou de extensão, podendo ser desenvolvidos na própria Instituição, na
comunidade e/ou em locais de trabalho, objetivando a integração entre teoria e prática, com base na
interdisciplinaridade, resultando em relatórios sob o acompanhamento e supervisão de um orientador.
A prática profissional deverá ser devidamente planejada, acompanhada e registrada, a fim de
que se configure em aprendizagem significativa, experiência profissional e preparação para os
desafios do exercício profissional, ou seja, uma metodologia de ensino que atinja os objetivos
propostos. Para tanto, deve ser supervisionada como atividade própria da formação profissional e
relatada pelo estudante.

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Após a conclusão das atividades desenvolvidas, sob a orientação de um professor, o estudante
deve elaborar um Relatório de Estágio e/ou um Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, a partir do
modelo disponibilizado pela Instituição.
Os trabalhos produzidos pelos estudantes deverão ser escritos de acordo com as normas da
ABNT estabelecidas para a redação de trabalhos técnicos e científicos, e farão parte do acervo
bibliográfico da Instituição.

DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
Os projetos poderão permear todo o curso, obedecendo às normas instituídas e deverão
contemplar o princípio da unidade entre teoria e prática, a aplicação dos conhecimentos adquiridos
durante o curso, tendo em vista a intervenção no mundo do trabalho, na realidade social, de forma a
contribuir para o desenvolvimento local a partir da produção de conhecimentos, do desenvolvimento
de tecnologias e da construção de soluções para problemas. O espírito crítico, a problematização da
realidade e a criatividade poderão contribuir com os estudantes na concepção de projetos de pesquisa,
de extensão ou projetos didáticos integradores que visem ao desenvolvimento científico e tecnológico
da região ou contribuam para ampliar os conhecimentos da comunidade acadêmica. Compreendida
como uma metodologia de ensino que contextualiza e coloca em ação o aprendizado, a prática
profissional, permeia assim todo decorrer do curso, não se configurando em momentos distintos.
Dessa forma, o Projeto integrador será elemento impulsionador da prática, sendo incluídos os
resultados ou parte dessa atividade, como integrante da carga horária da prática profissional. O
Projeto Integrador (PI) é uma metodologia, contemplada no âmbito de um componente curricular, na
modalidade presencial, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs).
O Projeto Integrador caracteriza-se como uma atividade de promoção e desenvolvimento de
iniciação científica e visa desenvolver a interdisciplinaridade ao estabelecer a integração dos
conhecimentos desenvolvidos em cada disciplina, de forma integrada a todas as demais, constantes
da matriz curricular. Integrar os conhecimentos nas áreas específicas do curso, a prática, promovendo
o desenvolvimento de competências é o principal objetivo do Projeto Integrador.
Projetos integradores devem envolver sempre temas práticos que preferencialmente estabelecem
relações com o contexto social e podem ser desenvolvidos individualmente ou em grupo a critério do
professor orientador. Como resultado final das atividades dos projetos integradores será apresentado o
Trabalho de Conclusão do Curso, defendido em apresentação pública em sala de aula ou auditório, a
sintetizar as experiências propiciadas pelo projeto, destacando-se a definição do problema, os objetivos
a atingir, a metodologia utilizada na solução do problema, a avaliação da solução encontrada frente ao
problema e aos objetivos intencionados e as conclusões gerais possíveis de serem inferidas a partir do
desenvolvimento do projeto.

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A metodologia a ser adotada poderá ser por meio de pesquisas de campo, voltada para um
levantamento da realidade do exercício da profissão de técnico, levantamento de problemas relativos
às disciplinas objeto da pesquisa realizada ou por meio ainda, de elaboração de projetos de
intervenção na realidade social, funcionando assim como uma preparação para o desempenho da
prática profissional.
Com base nos projetos integradores, de extensão e/ou de pesquisa desenvolvidos, o estudante
desenvolverá um plano de trabalho, numa perspectiva de projeto de pesquisa, voltado para a prática
profissional, contendo os passos do trabalho a ser realizado. Dessa forma, a prática profissional se
constitui num processo contínuo na formação técnica, deverá ser realizada a partir de um plano a ser
acompanhado pelo orientador da prática.
Para efeito de Certificação o aluno deverá apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso -
TCC em forma de PROJETO INTEGRADOR, conforme orientações recebidas do professor
orientador.

ESTÁGIO
As atividades programadas para o estágio supervisionado devem manter a relação com os
conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo estudante no decorrer do curso e devem estar
presentes nos instrumentos de planejamento curricular do curso. O estágio (não obrigatório) poderá
ser realizado a partir do terceiro semestre, obedecendo à legislação de estágio, Lei 11.788/2008 e as
Diretrizes da Resolução CNE/CEB nº 06/2012.
São mecanismos de acompanhamento e avaliação de estágio:
a) Plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina campo de
estágio;
b) Reuniões do aluno com o professor orientador;
c) Visitas a escola por parte do professor orientador, sempre que necessário;
d) Relatório técnico do estágio supervisionado;
e) Avaliação da prática profissional realizada.

PRÁTICAS PROFISSIONAIS INTEGRADAS


O Curso contempla em sua matriz curricular, carga horária para o desenvolvimento de
atividades práticas, conforme regulamentação específica, reservada para o envolvimento dos
estudantes em Práticas Profissionais, que não se confundem com Estágio obrigatório.
O objetivo principal das Práticas Profissionais Integradas é promover o contado do aluno com
os conteúdos através de aulas expositivas, dialogadas, leitura e análise de textos, dinâmica de grupos,
pesquisas em bibliotecas ou de campo, debate com profissionais, trabalhos em grupo e individual.

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As atividades correspondentes às práticas profissionais integradas serão articuladas entre as
disciplinas dos módulos correspondentes, contemplando atividades práticas, sendo orientadas pelos
docentes titulares das disciplinas específicas e deverão estar explicitadas nos planos de ensino das
disciplinas para as quais estão previstas na matriz curricular do curso.
A adoção das práticas profissionais possibilita efetivar uma ação interdisciplinar e o
planejamento integrado entre os elementos do currículo pelos docentes. Nestas práticas,
preferencialmente, poderão ser trabalhadas as atividades de pesquisa e extensão em desenvolvimento
nos setores da instituição e na comunidade regional, possibilitando o contato com as diversas áreas
do conhecimento dentro das particularidades de cada curso.
As práticas profissionais integradas acontecerão na forma não presencial, a fim de viabilizar a
vivência do estudante com o mundo do trabalho, conforme seu curso.
A supervisão do curso deverá promover reuniões periódicas para que os docentes orientadores
das práticas profissionais possam interagir, planejar e avaliar em conjunto a realização e o
desenvolvimento das mesmas.

DISCIPLINAS ELETIVAS
Está contemplada na Matriz Curricular do curso, a oferta das disciplinas eletivas com uma
proposta de educação na modalidade não presencial por meio de ambiente virtual de aprendizagem,
Educação a Distância - EAD.
Estas disciplinas propiciarão discussões e reflexões frente à realidade regional na qual estão
inseridos, oportunizando espaços de diálogo, construção do conhecimento e de tecnologias
importantes para o desenvolvimento da sociedade.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES
A articulação entre ensino, pesquisa e extensão e a flexibilidade curricular possibilita o
desenvolvimento de atitudes e ações empreendedoras e inovadoras, tendo como foco as vivências da
aprendizagem para capacitação e para a inserção no mundo do trabalho, Nesse sentido o curso prevê
o desenvolvimento de atividades de pequena duração, seminários, fóruns, palestras, dias de campo,
realização de estágios não obrigatórios e outras atividades que articulem os currículos a temas de
relevância social, profissional, local e/ou regional e potencializem recursos materiais, físicos e
humanos disponíveis.
Para que o aluno sinta-se estimulado a usufruir destas vivências o curso oportunizará as
Atividades Complementares, estas atividades serão obrigatórias e realizadas fora do horário do
normal do curso e fora dos componentes curriculares obrigatórios, compondo a carga total do curso.
A carga horária obrigatória destinada às essas atividades complementares é de no mínimo 30 horas.

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As atividades complementares serão validadas com apresentação de declaração, certificados
ou atestados, contendo número de horas e descrição das atividades desenvolvidas. Serão consideradas
para fins de computo de carga horária as atividades do quadro:

Quadro de Equivalência para as Atividades Complementares


Paridade
Descrição (H. Relógio)
Realização de Curso de Idiomas 1h = 0,1h
Participação em eventos culturais, artísticos ou esportivo. 1h por evento
Participação em curso (oficina, minicurso, extensão, capacitação, treinamento) e
similar, de natureza acadêmica, (presencial ou EAD) profissional ou cultural. 1h = 0,5h
Participação em eventos (congressos, seminários, simpósios, palestras,
olimpíadas) de natureza acadêmica ou profissional. 1h = 0,5h
Estágio não obrigatório 1h = 0,1h
Atividade de iniciação científica ou tecnológica (Bolsista) 1h = 0,1h
Apresentação de trabalho científico em evento local, regional, nacional ou
internacional, como autor ou coautor. 4h por Apresentação
Publicação de trabalhos em jornais e revistas comerciais da área, como autor ou
coautor. 5h por Publicação
Publicação de trabalhos em anais de eventos (congressos, seminários,
simpósios), como autor ou coautor. 10h por Publicação
Publicação de trabalhos em periódicos acadêmicos ou capítulos de livros da área,
como autor ou coautor. 20h por Publicação
Obtenção de certificações na área (PMI, Toefl etc.) 25h por Certificação
Elaboração de documentos técnicos (normas, descrições técnicas, instruções e
trabalho, manuais) e similares, com o devido registro. 5h por Documento
Viagem de estudo ou Visita técnica Extra- Curricular 1h = 1h
Participação em projeto de pesquisa (Bolsista) 1h = 0,1h
Participação em projeto de extensão (Bolsista) 1h = 0,1h
Atividade de monitoria, voluntária ou não. 1h = 0,5h
Exercício de cargo eletivo na diretoria do DCE ou CA do curso ou participação
nos órgãos representativos da instituição 5h por Mandato
Participação em comissão organizadora de eventos 5h por Evento
Prestação de serviço voluntário de caráter social 1h = 1h

Observações:
 As atividades complementares devem ser realizadas durante o período de realização do curso;
 As atividades devem ser devidamente comprovadas e validadas para que sejam contabilizadas
as horas complementares;
 Os documentos originais que comprovam as atividades devem ser apresentados pelos alunos no
momento da solicitação de aproveitamento das atividades, na secretaria do PRONATEC com a
devida validação do requerimento e documentação comprobatória pelo supervisor do curso ou
equipe pedagógica;

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DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS
Este projeto pedagógico de curso será o norteador do currículo no Curso Técnico de Nível
Médio em Mecânica, na forma Articulada Concomitante, com 50% das atividades presenciais e
50% à distância. Caracteriza-se, portanto, como expressão coletiva, devendo ser avaliado periódica e
sistematicamente pela comunidade escolar. Qualquer alteração deve ser vista sempre que se verificar,
mediante avaliações sistemáticas anuais, defasagem entre perfil de conclusão do curso, objetivos e
organização curricular frente às exigências decorrentes das transformações científicas, tecnológicas,
sociais e culturais. Entretanto, as possíveis alterações poderão ser efetivadas mediante solicitação aos
profissionais competentes.
Os princípios pedagógicos, filosóficos e legais que subsidiam a organização, definidos neste
projeto pedagógico, nos quais a relação teoria-prática é o princípio fundamental associado à
aprendizagem dos conhecimentos presentes na estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer
pedagógico, em que atividades como práticas interdisciplinares, seminários, oficinas, visitas técnicas
e desenvolvimento de projetos, entre outros, estão presentes durante os períodos letivos.
A realização de projetos integradores surge em resposta à forma tradicional de ensinar.
Significa que o ensino por projetos é uma das formas de organizar o trabalho escolar, levando os
alunos à busca do conhecimento a partir da problematização de temas, do aprofundamento dos
estudos, do diálogo entre diferentes áreas de conhecimentos - interdisciplinaridade e do
desenvolvimento de atitudes colaborativas e investigativas. Essa proposta visa à construção de
conhecimentos significativos e deve estar contemplada em projetos interdisciplinares, que podem ser
adotados como atividades inovadoras, eficazes e eficientes no processo de ensino e aprendizagem.
Na condição de alternativa metodológica como um componente organizador do currículo, o
trabalho com projetos promove a integração entre os estudantes, os educadores e o objeto de
conhecimento, podendo ser desenvolvido de modo disciplinar ou interdisciplinar; esta última,
possibilitando a integração entre os conteúdos, as disciplinas e entre diferentes áreas do
conhecimento. Dessa forma, favorece a aprendizagem dos alunos, tanto de conteúdos conceituais,
como de conteúdos procedimentais e atitudinais, visto que são estabelecidas etapas que envolvem o
planejamento, a execução e a avaliação das ações e resultados encontrados. Essa forma de mediação
da aprendizagem exige a participação ativa de alunos e de educadores, estabelece o trabalho em
equipe, bem como a definição de tarefas e metas em torno de objetivos comuns a serem atingidos.

INDICADORES METODOLÓGICOS
Neste projeto pedagógico de curso, a metodologia é entendida como um conjunto de
procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integração da Educação Básica

19
com a Educação Profissional, assegurando uma formação integral dos estudantes. Para a sua
concretude, é recomendado considerar as características específicas dos alunos, seus interesses,
condições de vida e de trabalho, além de observar os seus conhecimentos prévios, orientando-os na
(re)construção dos conhecimentos escolares, bem como na especificidade do curso.
O estudante vive as incertezas próprias do atual contexto histórico, das condições sociais,
psicológicas e biológicas. Em razão disso, faz-se necessária à adoção de procedimentos didáticos
pedagógicos, que possam auxiliá-los nas suas construções intelectuais, procedimentais e atitudinais,
tais como:
 Problematizar o conhecimento, buscando confirmação em diferentes fontes;
 Entender a totalidade como uma síntese das múltiplas relações que o homem estabelece na
sociedade;
 Reconhecer a existência de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de
considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno;
 Adotar a pesquisa como um princípio educativo;
 Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem sobreposição de saberes;
 Adotar atitude Inter e transdisciplinar nas práticas educativas;
 Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiências dos alunos, sem
perder de vista a (re)construção do saber escolar;
 Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às diversas
dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a transformação das informações
sem conhecimentos diante das situações reais de vida;
 Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos estudantes a partir do levantamento dos
seus conhecimentos prévios;
 Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e
atividades em grupo;
 Elaborar e executar o planejamento, registro e análise das aulas realizadas;
 Utilizar recursos tecnológicos para subsidiar as atividades pedagógicas;
 Sistematizar coletivos pedagógicos que possibilitem os estudantes e professores refletir,
repensar e tomar decisões referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma significativa;
 Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, pesquisas orientadas,
seminários, debates, atividades individuais e em grupo e uso de suportes tecnológicos.

CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

20
O aproveitamento de estudos compreende-se como o aproveitamento de disciplinas
concluídas em cursos de equivalência, com a finalidade de alcançar a dispensa das disciplinas
integrantes da Matriz Curricular quando comprovados pelos documentos apresentados no formulário
de solicitação (comprovante de aprovação, com nota final, programas e carga horária das disciplinas
requeridas), encaminhadas a Coordenação do Curso para apreciação e deferimento.

10. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem será contínua, priorizando aspectos qualitativos relacionados


com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno observado durante a realização das
atividades propostas, individualmente e/ou em grupo – tais como pesquisas, relatórios de atividades e
visitas técnicas, estudo de caso, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e com os
produtos gerados pelos projetos desenvolvidos.
A observação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois se considera que
cada competência traz em si determinado grau de experiência cognitiva, valorativa e
comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno constituiu determinada competência quando seu
desempenho expressa esse patamar de exigência qualitativa.
Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a
promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de desempenho sejam
definidos no plano de trabalho do docente e explicitados aos alunos desde o início do curso, a fim de
direcionar todos os esforços da equipe docente e do próprio aluno para que ele alcance o desempenho
desejado.
Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso. Isso
porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o aluno supere as
dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo.
A auto avaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam ao
aluno acompanhar o próprio progresso e identificar os pontos a serem aprimorados, considerando que
esta é uma prática imprescindível à aprendizagem com autonomia.
A avaliação como um processo contínuo e cumulativo. Nesse processo, são assumidas as
funções diagnóstica, formativa e somativa de forma integrada ao processo ensino-aprendizagem, as
quais devem ser utilizadas como princípios orientadores para a tomada de consciência das
dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Igualmente deve funcionar como
instrumento colaborador na verificação da aprendizagem, levando em consideração o predomínio dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

21
A proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas que funcionem como
instrumentos colaboradores na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:
 Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;
 Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
 Inclusão de atividades contextualizadas;
 Manutenção de diálogo permanente com o aluno;
 Consenso dos critérios de avaliação a serem adotados e cumprimento do estabelecido;
 Adoção de estratégias cognitivas e meta cognitivas como aspectos a serem considerados nas
avaliações;
 Adoção de procedimentos didático-pedagógicos visando à melhoria contínua da
aprendizagem;
 Discussão, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades
desenvolvidas;
 Observação das características dos alunos, seus conhecimentos prévios integrando-os aos
saberes sistematizado do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidadão, com vistas à
reconstrução do saber escolar.
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas, considerando aspectos de
assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB, Lei nº. 9.394/96. A assiduidade diz
respeito à frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e
atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo dos
estudantes e dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas. Independentemente do número
de aulas, o docente deverá aplicar, no mínimo, duas atividades avaliativas por disciplina.
Será considerado aprovado o educando que obtenha no mínimo média 6,0 (seis) em cada
componente curricular e frequência igual ou superior a 75% de forma globalizada, do total de aulas
ministradas.
Para aqueles alunos que obtiverem desempenhos insatisfatórios, será oferecida recuperação de
aprendizagem contínua, a qual ocorrerá no percurso das atividades desenvolvidas, por meio de
orientações de estudos específicos e a organização de novas estratégias de aprendizagem.

11. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

De acordo com as orientações contidas no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, a


instituição Ofertante, deverá cumprir um conjunto de exigências que são necessárias ao

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desenvolvimento curricular para a formação profissional com vistas a atingir um padrão mínimo de
qualidade, como:

 Salas de aula mobiliadas com carteiras, mesa, quadro branco, com flexibilidade para as
diversas atividades e metodologias de trabalho (individual e em grupo);
 Laboratórios de informática, equipados com computadores e impressoras interligadas em rede
local, com acesso à Internet e compartilhando aplicativos, além de softwares específicos para o
curso;
 Biblioteca, contendo acerto bibliográfico específico do curso.

A Biblioteca deverá operar com um sistema informatizado, possibilitando fácil acesso via
terminal ao acervo da biblioteca. O acervo deverá estar dividido por áreas de conhecimento,
facilitando, assim, a procura por títulos específicos, com exemplares de livros e periódicos,
contemplando todas as áreas de abrangência do curso. Deve oferecer serviços de empréstimo,
renovação e reserva de material, consultas informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientação na
normalização de trabalhos acadêmicos, orientação bibliográfica e visitas orientadas.

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
A Escola Agrícola de Jundiaí oferece aos seus docentes e discentes a estrutura de apoio
descrita a seguir, cujo acesso às instalações e uso dos equipamentos, será regido por normas
específicas de funcionamento de cada setor e pelo regimento interno da Instituição.

Setor de Informática
Os laboratórios do setor de informática, além de estarem a serviço do curso técnico, atendem
aos alunos dos demais cursos oferecidos pela EAJ.
Instalações e Setores de Apoio

- Apoio Acadêmico: Biblioteca; Salas de aula; Salas de Professores; Salas de projeção


audiovisual; Estrutura de atendimento ao educando e a sua família; Auditório.

. Laboratório de Apoio ao Ensino Médio: Agitadores magnéticos com chapa de


aquecimento (04); Balanças analíticas (0,001 g) digitais (02); Bancada dupla de alvenaria; Banho-
maria; Capela com exaustão; Condutivímetro digital; Dessecador; Destilador de água (5 l/h);
Espectrofotômetro de luz visível (Micronal); Estufa mini incubadora micro processada para B.O.D.;
Estufas para esterilização (Temp.máx = 300 ºC); Fogareiros elétricos (06); Forno mufla médio (F-

23
7000-EDG); Medidor de oxigênio dissolvido portátil digital; Medidor digital de Turbidez;
Microcomputador; Microscópios ópticos; pHmetro digital portátil; Placas aquecedoras; Refrigerador;
Termo-reator de D.Q.O.; Termômetro de Beckmann; Vidrarias em geral.

- Centro Esportivo: Ginásio poliesportivo; Campo de futebol; Piscina.

- Apoio Administrativo: Recepção e encaminhamento de visitantes; Reprografia;

- Setor Administrativo: Diretoria: Salas das coordenações de cursos; Sala da coordenação de


estágio e de extensão; Almoxarifado (estocagem de alimentos e outros itens de consumo); Setor de
vigilância.
- Apoio ao Educando: Coordenação do internato e inspetores; Restaurante, lanchonete e
cozinha industrial; Residências estudantis: masculina e feminina; Sala de recreação e jogos;
Dependências do Grêmio Estudantil; Cooperativa dos alunos da Escola Agrícola de Jundiaí
(COOPEAJ).
Quando o Curso for ofertado em uma unidade remota, a Instituição ofertante será responsável
pela articulação das parcerias para garantir as aulas práticas de Laboratórios, sendo estas realizadas
preferencialmente nos Campus da UFRN mais próximos as unidades remotas, que dispõe de toda
estrutura de Laboratórios necessários para garantir a qualidade e o sucesso do curso.

12. EQUIPE DE DOCENTES E TÉCNICOS

O corpo docente será constituído por profissionais com curso de graduação correspondente a
área do conhecimento e/ou com formação relacionada ao curso proposto.
A Instituição EAJ/UFRN, através de Edital, realizará processo de seleção para contratação
dos Profissionais Docentes e Técnicos que irão atuar neste curso que serão caracterizados como
Profissionais Bolsistas, regulamento pela Lei Nº 12.513, de 26 de Outubro de 2011 que institui o
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC.
Para garantir a efetivação dos princípios didáticos e pedagógicos inerentes aos fundamentos
da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, se faz necessário a realização de reuniões
pedagógicas interdisciplinares mensais.
Os dois quadros abaixo descrevem, respectivamente, o pessoal docente e técnico-
administrativo, necessários ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento
simultâneo de uma turma do curso.

24
DESCRIÇÃO DA NECESSIDADE DE PROFESSORES
QUANTIDADE

Professor com Graduação em Engenharia Mecânica 02


Professor com Graduação em Engenharia Elétrica 02
Professor de Informática 01

TOTAL DE PROFESSORES
05

DESCRIÇÃO DA NECESSIDADE DE PROFISSIONAIS TÉCNICOS QUANTIDADE


ADMINISTRATIVOS
Profissional Graduado em Pedagogia, para assessoria técnica no que diz respeito
as políticas educacionais da instituição, acompanhamento didático pedagógico 01
do processo de ensino aprendizagem e nos processos avaliativos do curso.
Profissional Graduado em Engenharia Mecânica ou área afim, para atuar como
Coordenador do Curso, sendo responsável pela gestão do curso, 01
encaminhamentos e acompanhamento do estágio supervisionado.
Profissional de Nível Médio ou Nível Superior para promover a organização e o 01
apoio administrativo da secretaria do curso.

TOTAL DE PROFISSIONAIS 03

13. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Após a integralização dos componentes curriculares e da prática profissional (estagio


supervisionado e/ou projetos) prevista para o curso, será expedido o Diploma de Técnico de Nível
Médio em Mecânica, do Eixo Tecnológico Controle e Processos Industriais que deverá ser
registrado em livro próprio e homologado pela EAJ/UFRN.

14. BIBLIOGRAFIA

25
1. BRASIL. CONGRESSO NACIONAL. Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 1996c.
2. _________ Lei Federal nº 12.513, de 26 de outubro de 2011. Institui o Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC
3. _________. Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estagio de
estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
pelo Decreto- Lei nº 5.452, d 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
revoga as Leis nº6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo
único do art. 82 da 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória n] 2.164-
41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providencias. DISPONÍVEL EM
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Ato2007-2010/2008/LEI/L11788.htm>
4. _________. Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o §2º do art.36 e os arts. 39 a
41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasília: 23 jul. 2004b.
5. _________. Documento de Referência do MedioTec. Brasília 2016
6. _________. Resolução nº 6/2012, que institui as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
7. _________. Parecer CNE/CEB nº 39/2004. Aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação
Profissional Técnica de Nível Médio e no Ensino Médio. Brasília: 2004
8. MEC/SETEC. Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos. Disponível em www.mec.gov.br
9. MEC/SETEC. Documento de Referência do MedioTec. Brasília 2016
10. FRIGOTTO, Gaudêncio e FERREIRA, Elza Bartolozzi. Ensino Médio Integrado: concepções e
contradições – São Paulo: Cortez, 2005.
11. KUENZER, Acácia Zeneida (org). Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem
do trabalho. – 5ª Ed. – São Paulo: Cortez, 2008.
12. VARELA, M.D. Introdução ao direito face aos novos conflitos sociais. São Paulo, led.1998.
13. ZATTAR, Fernanda. “Mundos Diferentes? Mundo da Escola e Mundo do Trabalho: é possível
concluir essas duas instâncias?” Atividades e Experiências, São Paulo. Ano 9, nº 1, p. 10, 11 e 12,
março 2008.

15. ANEXOS - EMENTAS DAS DISCIPLINAS

MÓDULO I

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 SEGURANÇA NO TRABALHO
 Ementa: Disciplina com finalidade de consolidar a importância da Segurança do Trabalho e
seus vários aspectos no ambiente profissional.
 Objetivos: Conhecer a importância da Segurança do Trabalho, em relação à legislação,
prevenção de atos e condições inseguras nas atividades laborais, custos dos acidentes e fatores
decorrentes, proteção de máquinas, equipamentos e instalações, ergonomia, agentes de riscos
e hierarquia de prevenção.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Princípios da ciência segurança do trabalho;
Acidentes de trabalho; Legislação específica de ST; CIPA; Proteção contra incêndios,
choques elétricos e riscos ambientais; Equipamento de proteção individual (EPI); Normas
regulamentadoras sobre segurança e medicina do trabalho;Higiene ocupacional.
 Bibliografia Básica
. Segurança e Medicina do Trabalho, MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ÁTLAS, 65ª Ed., São Paulo,
Editora Atlas, 2010.
. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho, GONÇALVES, E. A.,5ª Ed., São Paulo, Editora LTR,
2009.

 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA E FÍSICA


 Ementa: A disciplina visa dar conhecimentos básicos de matemática e física em unidades,
funções, gráficos, Cinemática e estática.
 Objetivos: Conhecer notação científica. Fazer transformação de unidades. Utilizar funções
polinomiais e trigonométricas e conceitos de geometria espacial. Saber medir e calcular as
grandezas envolvidas nos movimentos lineares de sistemas mecânicos. Saber aplicar as Leis
de Newton na solução de problemas mecânicos. Compreender e saber aplicar os princípios da
conservação da energia e da conservação do momento em sistemas mecânicos.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Notação Científica; Transformações de
Unidades; Funções Polinomiais; Trigonometria; Funções trigonométricas; Geometria
Espacial. Cinemática Escalar e Vetorial; MRU e MRUV; Leis de Newton; Leis de
Conservação: Quantidade de Movimento e Energia Mecânica; Estática de um ponto material;
Estática de um corpo extenso.
 Bibliografia Básica
. Matemática Básica, CESAR, B.; MORGADO, A. C. de O., 1ª Ed., São Paulo, Editora Campus
2009.

27
. Matemática para o Ensino Médio, GENTIL, N.; GRECO, S. E., 1ª Ed., São Paulo, Editora Ática,
2002.
. Física – Vol. 1 – Mecânica, PARANÁ, D. N. da S., 1ª Ed., São Paulo, Editora Ática, 1999.
. Física – Vol. 1, ALVARENGA, B., Editora Harper, 1980.

 DESENHO TÉCNICO
 Ementa: Disciplina visa dar os primeiros conhecimentos em desenho de componentes
mecânicos.
 Objetivos: Normalização adotada na elaboração de desenhos técnicos; leitura e interpretação
de desenhos técnicos; conhecimentos básicos para elaboração de desenhos técnicos e sua
importância; embasar sobre primitivas geométricas; desenvolver habilidade de visão espacial
de componentes.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Normas ABNT – NBR para desenho mecânico;
Letreiro técnico; Formatos de folhas; Tipos de linhas; Cotagem; Escalas; Projeção ortogonal –
1º e 3º diedros; Perspectivas – isométrica e cavaleira; Cortes – total, meio corte, parcial, em
desvio e rebatido; Seções; Vistas auxiliares.
 Bibliografia Básica
. Desenho Técnico Moderno, SILVA, A.; RIBEIRO, C. A.; DIAS, J.; SOUSA, L., 4ª Ed., São Paulo,
Editora LTC, 2006.
. Manual de Desenho Técnico para Engenharia, LEAKE, J.; BORGERSON, J. 1ª Ed., São Paulo,
Editora LTC, 2010.

 METROLOGIA I
 Ementa: Disciplina visa passar primeiros contatos com a ciência da medição. Como fazer
leituras e principais instrumentos da grandeza comprimento.
 Objetivos: Interpretar medidas, erros de medição. Conhecer e saber utilizar instrumentos e
equipamentos de medição. Compreender a influência da metrologia dimensional e geométrica
na indústria.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Conceitos básicos; Estrutura metrológica e
sistema internacional de unidades; Unidades dimensionais – sistema métrico e inglês;
Conversão de unidades e grandezas; Medir: processo de medição e obtenção de resultados;
Incerteza de medição; Causas de erro e seus tratamentos; Calibração de sistemas de medição;
Medição direta; Medição indireta; Instrumentos de medição direta – régua graduada,
paquímetro, micrômetro e goniômetro; Instrumentos de medição indireta – relógio
comparador e relógio apalpador; Calibradores e verificadores; Blocos padrão.

28
 Bibliografia Básica
. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial, ALBERTAZZI, A.; SOUZA, A. R. de 1ª Ed.,
São Paulo, Editora Manole, 2008.
. Metrologia na Indústria, LIRA, F. A. 3ª Ed., São Paulo, Editora Érica, 2004.

 TECNOLOGIA DOS MATERIAIS


 Ementa: A disciplina visa mostrar os principais tipos de materiais empregados na indústria
metal-mecânica, através de suas classificações, propriedades e composições.
 Objetivos: Compreender a estrutura e propriedades das ligas metálicas e não metálicas
utilizadas em construções mecânicas, avaliando a influência dos materiais no processo
produtivo de plantas industriais e envolvendo-se na melhoria contínua com a utilização de
materiais adequados à produção industrial.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Classificação dos materiais; Ligações
interatômicas; Estrutura cristalina; Imperfeições cristalinas; Deformações dos metais; Gráfico
tensão x deformação; Propriedades mecânicas gerais dos materiais metálicos e não metálicos;
Homogeneidade e isotropia; Diagrama de Fase; Diagrama Fe-C; Microestrutura; Tratamentos
Térmicos e Termoquímicos.
 Bibliografia Básica
. Ciência e Engenharia dos Materiais – Uma Introdução, CALLISTER, W. D. Jr. 7ª Ed., São Paulo,
Editora LTC, 2008.
. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais, VAN VLACK, L. H., 4ª Ed., São Paulo, Editora
Campus, 2003.

MÓDULO II

 ÉTICA PROFISSIONAL
 Ementa: Disciplina aborda principais conceitos de ética no ambiente profissional.
 Objetivos: Conhecer conceitos de ética para o bom desempenho da carreira profissional
dentro de uma indústria ou organização. Mostrar como o direito regulamenta esta questão.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Introdução a Ética; Meta-ética; Ética Prática;
Propriedade Intelectual; Código de Ética Profissional.
 Bibliografia Básica
. Ética nas Organizações, PASSOS, E., 1ª Ed., São Paulo, Editora Átlas, 2004.

 DESENHO MECÂNICO

29
 Ementa: Disciplina visa o aprofundamento dos conhecimentos em desenho de componentes
mecânicos através de softwares específicos.
 Objetivos: Fornecer conceitos para elaboração de desenhos de componentes fabricados pela
indústria mecânica; desenvolver representações de projetos de peças e instalações mecânicas
utilizando o software CAD como ferramenta de modelagem.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Elaboração de croquis de equipamentos
mecânicos; Representação de elementos de máquinas; Ajustes Mecânicos; Desenhos
auxiliados por computador; Desenhos em 2D e 3D.
 Bibliografia Básica
. Desenho Técnico Moderno, SILVA, A.; RIBEIRO, C. A.; DIAS, J.; SOUSA, L., 4ª Ed., São Paulo,
Editora LTC, 2006.
. Manual de Desenho Técnico para Engenharia, LEAKE, J.; BORGERSON, J., 1ª Ed., São Paulo,
Editora LTC, 2010.

 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I
 Ementa: Disciplina visa mostrar principais conceitos e máquinas-operatrizes que fazem parte
da fabricação com remoção de cavaco.
 Objetivos: Conhecer os princípios da usinagem com e sem ferramentas de corte; tecnologia
da usinagem: cavaco, ferramentas de corte, parâmetros de corte, fluidos de corte, qualidade
superficial; desenvolver a capacidade de planejamento do processo visando a minimização
dos custos de produção e otimização da utilização dos recursos disponíveis; identificar os
principais processos de usinagem com máquinas convencionais e CNC.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Classificação dos processos e das máquinas de
usinagem; Terminologia e conceitos básicos sobre os movimentos e as relações geométricas
do processo de usinagem; Ferramentas para usinagem; Princípios de usinagem dos materiais;
Fluidos de corte; Processos convencionais de usinagem com geometria definida e não
definida; Processos não convencionais de usinagem; Planejamento de usinagem.
 Bibliografia Básica
. Fundamentos da Usinagem dos Metais, FERRARESI, D., 1ª Ed., São Paulo, Editora Blucher, 2003.
. Ferramentas de Corte I, STEMMER, C. E., 6ª Ed., Florianópolis, Editora da UFSC, 2005.
. Ferramentas de Corte II, STEMMER, C. E., 3ª Ed., Florianópolis, Editora da UFSC, 2003.

 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO II
 Ementa: Disciplina visa mostrar os processos de fabricação por soldagem e fundição e suas
principais características e aplicações.

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 Objetivos: Associar os processos de fabricação; conhecer os principais processos de fundição
e soldagem e suas aplicações nas industriais.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Classificação dos processos; Processos de
fundição: em molde de areia, em molde metálico, de precisão. Soldagem por resistência,
soldagem a gás, brasagem, entre outros.
 Bibliografia Básica
. Soldagem, Processos e Metalurgia, WAINER, E., 1ª Ed., São Paulo, Editora Blucher, 1995.
. Manual Prático de Fundição e Elementos de Corrosão, TORRE, J. 1ª Edição, São Paulo, editora
Hemus, 2004.
. Soldagem – Fundamentos e Tecnologia, MARQUES, P. V.; MODENESI, P. J., 3ª Ed., Belo
Horizonte, editora da UFMG, 2009.

 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS


 Ementa: Disciplina visa mostrar como os elementos mecânicos reagem sobre esforços.
 Objetivos: desenvolver a capacidade de identificar e dimensionar esforços exercidos sobre
conjuntos mecânicos.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Estática de uma partícula e de um corpo rígido;
Momentos de inércia planar e polar; Torque e potência em elementos rotativos; Conceitos de
Tensão e Deformação; Elasticidade e Lei de Hooke; Tensões Admissíveis e Coeficiente de
Segurança. Esforços puros: Tração, compressão, cisalhamento, flexão e torção. Diagrama de
Momento Fletor e Esforço Cortante; Esforços Cíclicos.
 Bibliografia Básica
. Mecânica Técnica e Resistência dos Materias, MELCONIAN, S., 18ª Ed., São Paulo, Editora Érica,
2008.

MÓDULO III

 GESTÃO DA PRODUÇÃO
 Ementa: Disciplina visa mostrar conceitos de toda a cadeia envolvendo a produção, além de
custos e qualidade.
 Objetivos: Apresentar o sistema de administração; planejamento e controle da produção;
tipos clássicos de produção; custos industriais; principais conceitos de qualidade na produção.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Histórico sobre evolução da Administração;
Conceito de Administração e papel do Administrador; Socialização e Técnicas de
Comunicação; Liderança; Conflito e resolução de conflitos; Estruturas organizacionais;

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Sistema de administração da produção – JIT e Kanban; Planejamento e controle da produção
– plano mestre de produção e nivelamento da produção; Tipos clássicos de produção; Lead
Times Produtivos – TRF, tempos produtivos; Layout; Gestão da qualidade e meio ambiente.
 Bibliografia Básica
. Administração da Produção, SLACK, N., 3ª Ed., São Paulo, Editora Átlas, 2009.
. Gestão da Qualidade, PALADINI, E. P., 1ª edição, São Paulo, Editora Átlas, 2004.

 MÁQUINAS HIDRÁULICAS
 Ementa: Disciplina visa mostrar conceitos e tipos de equipamentos hidráulicos.
 Objetivos: Identificar as principais máquinas hidráulicas empregados na indústria e em outras
áreas além dos seus princípios de funcionamento.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Tubulações; Máquinas de fluxo; Compressores;
Classificação das Máquinas Hidráulicas; Bombas; Cavitação; Perdas e Rendimentos.
 Bibliografia Básica
. Bombas e Instalações de Bombeamento, MACINTYRE, A. J., 2ª Ed., São Paulo, Editora LTC,
1997.
. Mecânica das Bombas, LIMA, E. P. C., 2ª Ed., São Paulo, Editora Interciência, 2003.

 METROLOGIA II
 Ementa: Disciplina visa o aprofundamento do conhecimento de conceitos e equipamentos
utilizados para medições.
 Objetivos: Entender e interpretar tolerâncias. Conhecer as principais máquinas de medição.
Introdução ao cálculo de incertezas da medição.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Tolerância dimensional e tolerância geométrica;
ajuste ISO; acabamento superficial; projetor de perfil; medição tridimensional - máquina de
medir por coordenadas (MMC); calculo de incerteza da medição.
 Bibliografia Básica
. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial, ALBERTAZZI, A.; SOUZA, A. R. de 1ª Ed.,
São Paulo, editora Manole, 2008.
. Metrologia na Indústria, LIRA, F. A. 3ª Ed., São Paulo, Editora Érica, 2004

 ENSAIOS DE MATERIAIS
 Ementa: Disciplina visa abordar os principais ensaios para os materiais empregados na
indústria mecânica.

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 Objetivos: Compreender os principais tratamentos térmicos e termoquímicos; identificar os
principais ensaios mecânicos destrutivos empregados na indústria mecânica.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Ensaios mecânicos destrutivos: tração, dureza,
impacto, dobramento, torção, compressão, fadiga, fluência e estampabilidade.
 Bibliografia Básica
. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos, SOUZA, S. A., 5ª Ed., São Paulo, Editora Blucher,
2004.

 ELEMENTOS DE MÁQUINAS
 Ementa: Disciplina visa mostrar principais elementos que compõe um sistema mecânico.
 Objetivos: Conhecer nomenclaturas, normas, catálogos e suas aplicações de elementos
mecânicos de máquinas; saber dimensionar componentes mecânicos de máquinas.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Sistemas de transmissão; Transmissão por
correias; Transmissão por engrenagens; Redutores e Motoredutores; Principais elementos de
máquinas (eixos, chavetas e acoplamentos, parafusos, rebites e molas); Mancais de
rolamentos e de deslizamentos.
 Bibliografia Básica
. Elementos de Máquinas, MELCONIAN, S., 9ª Ed., São Paulo, Editora Érica, 2009.
. Elementos de Máquinas, NIEMAN, G., 7ª Ed., São Paulo, Editora Blucher, 2000.

MÓDULO IV

 COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO (CNC)


 Ementa: Disciplina visa mostrar e desenvolver habilidades para programação de
equipamentos de usinagem CNC e outras ferramentas CAx.
 Objetivos: Desenvolver programas para máquinas com comando numérico computadorizado
aplicadas na usinagem de peças; conhecer e saber aplicar as técnicas de programação manual
e assistida por computador (CAM).
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Automatização dos processos de usinagem;
Planejamento dos processos de usinagem (CAPP); Estrutura da programação CNC (comando
numérico computadorizado); Programação assistida por computador (CAD, CAM);
Integração de dados e operação; Manufatura integrada por computador (CIM).
 Bibliografia Básica
. Fácil Programação do Controle Numérico, CASSANIGA, F. A., 1ª Ed., Sorocaba, CNCTecnologia,
2005.

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. Fácil Programação do Controle Numérico FANUC, CASSANIGA, F. A., 1ª Ed., Sorocaba,CNC
Tecnologia, 2005.
. CNC – Programação de Comandos Numéricos Computadorizados – Torneamento,SILVA, S. D. da,
8ª Ed., São Paulo, Editora Érica, 2008.

 CIRCUITOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS


 Ementa: disciplina visa mostrar principais elementos e equipamentos pneumáticos e
hidráulicos. Além de identificar e selecionar estes elementos, realizar projetos de circuitos de
automação industrial.
 Objetivos: Conhecer os procedimentos para elaborar sistemas de distribuição e tratamento de
ar comprimido industrial; identificar, selecionar e dimensionar válvulas, atuadores e
componentes auxiliares em sistemas pneumáticos e eletropneumáticos, hidráulicos e
eletrohidráulicos; projetar, através da seleção de métodos coerentes, circuitos de automação
industrial; conhecer as características do óleo, dinâmica industrial envolvendo bombas,
reservatórios, atuadores e válvulas; correlacionar às características dos instrumentos,
equipamentos e instalações com suas aplicações industriais, analisando os elementos que
compõem o projeto.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Conceitos físicos aplicados à pneumática;
Componentes pneumáticos (simbologia e função); Sistemas pneumáticos; Sistemas
eletropneumáticos; Análise e síntese de circuitos pneumáticos; Componentes físicos aplicados
à hidráulica; Componentes hidráulicos (simbologia e função); Sistemas hidráulicos; Sistemas
eletrohidráulicos; Análise e síntese de circuitos hidráulicos; Automação eletropneumática e
eletrohidráulica.
 Bibliografia Básica
. Automação Eletropneumática, BONACORSO, N., 11ª Ed., São Paulo, Editora Érica, 2009.
. Introdução à Pneumática, FESTO DIDACTIC BRASIL, São Paulo, Festo, 1998.
. Sistemas Eletropneumáticos, FESTO DIDACTIC BRASIL, São Paulo, Festo, 2001.
. Tecnologia Hidráulica Industrial, PARKER HANNIFIN, São Paulo, Editora Parker, 2001.

 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III


 Ementa: Disciplina visa mostrar o processo de fabricação por conformação mecânica.
 Objetivos: Associar os processos de fabricação; conhecer os principais processos de
conformação mecânica e suas aplicações industriais.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Classificação dos processos; Processos de
conformação mecânica: laminação, forjamento, extrusão, trefilação e estampagem.

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 Bibliografia Básica
. Fundamentos da Conformação Mecânica dos Materiais, HELMAN, H., 1ª Ed., São Paulo, Editora
Artliber, 2005.
. Conformação Mecânica, SCHAEFFER, L., 1ª Ed., Rio de Janeiro, Editora Imprensa
Livre, 1999.

 MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
 Ementa: Disciplina mostra principais conceitos de um setor diretamente envolvido na
durabilidade de equipamentos, qualidade do produto e custo da produção.
 Objetivos: Dar subsídios teóricos e práticos para que o Técnico em Mecânica possa participar
e até mesmo liderar equipes de manutenção por meio do conhecimento de ferramentas
gerenciais e de planejamento.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Função e tipos de manutenção; Criticidade de
equipamentos; Indicadores; Manutenção Produtiva Total; Softwares de gerenciamento de
manutenção; Gerenciamento de falha em equipamentos; Capacitação da equipe de
manutenção; Manutenção mecânica; Manutenção elétrica; Ensaios mecânicos não destrutivos.
 Bibliografia Básica
. Manutenção: função estratégica, KARDEC, A.; NASCIF, J., 3ª Ed., Rio de Janeiro, Editora
Qualitmark, 2009
. Manual de Confiabilidade, Manutenabilidade e Disponibilidade, LAFRAIA, J. R. B., 3ª Ed., Rio de
Janeiro, Editora Qualitmark, 2009.
. Planejamento e Controle de Manutenção, VIANA, H. R. G., 2ª Ed., Rio de Janeiro, Editora
Qualitmark, 2008.

 MÁQUINAS TÉRMICAS
 Ementa: Disciplina visa mostrar principais máquinas térmicas e seus ciclos termodinâmicos.
 Objetivos: Identificar as principais máquinas térmicas e seus princípios e ciclos de
funcionamento.
 Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdo): Termodinâmica; Ciclo de Carnot; Ciclos reais;
Teoria da Combustão; Máquinas térmicas.
 Bibliografia Básica
. Introdução às Ciências Térmicas, SCHMIDT, F. W., 2ª Ed., São Paulo, Editora Blucher, 1996.
. Termodinâmica e a Invenção das Máquinas Térmicas, QUADROS, S., 1ª Ed., São Paulo, Editora
Scipione, 1996.

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PROJETO MECÂNICO

 Objetivos: Demonstrar ao aluno as etapas, fases e requisitos constantes na elaboração de um


projeto mecânico.
 Ementa: Levantamento analítico do problema; Solução técnica; Anteprojeto; Montagem do
projeto; Desenho do conjunto mecânico; Lista de peças; Detalhamento para fabricação;
Memorial de especificações; Ferramentas de desenvolvimento de projeto.
 Bibliografia Básica
. Projeto de Engenharia Mecânica, SHIGLEY, J. E., 7ª Ed., Porto Alegre, Editora Bookman, 2005.
. Projeto de Máquinas, NORTON, R., 2ª Ed., Porto Alegre, Editora Bookman, 2004.

CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO - FORMA ARTICULADA CONCOMITANTE


SUGESTÃO DE SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL
Responsável: Professor do curso (previamente designado pela coordenação), juntamente com o
coordenador de estágio e do curso.

Temas
Prática profissional como componente curricular;
Tipo de trabalho exigido para conclusão de curso de acordo com o projeto pedagógico de
curso;
Unidade entre teoria e prática profissional;
Orientação específica ao estudante no desenvolvimento da prática profissional; e
Orientação à construção do relatório técnico, referente à prática profissional desenvolvida.
Objetivos
Orientar o desenvolvimento de trabalhos científico ou tecnológico (projeto de pesquisa,
extensão e prestação de serviço) ou estágio curricular, como requisito para obtenção do
diploma de técnico;
Consolidar os conteúdos vistos ao longo do curso em trabalho de pesquisa aplicada e /ou
natureza tecnológica, possibilitando ao estudante a integração entre teoria e prática; e
Verificar a capacidade de síntese e de sistematização do aprendizado adquirido durante o
curso.
Procedimentos Metodológicos
Orientações sistemáticas às atividades de prática profissionais desenvolvidas de acordo com o
Projeto Pedagógico de Curso, incluindo orientação à temática da prática e ao desempenho do
exercício profissional. Poderão ser realizados a partir de palestras, seminários e outras
atividades realizadas em grupo com alunos do curso. As atividades também poderão se
desenvolver por meio de reuniões periódicas entre estudante e orientador para apresentação,
acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas durante o trabalho. Será realizado
por um professor do curso (previamente designado pela coordenação do curso) em conjunto
com o coordenador de estágio e/ou do curso.
Recursos Didáticos

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Quadro branco e pincel, computador, projetor multimídia, laboratório de Informática,
laboratórios específicos da área, livro didático, revistas e periódicos, tecnologias de
comunicação e informação, entre outros recursos coerentes com as atividades propostas.
Avaliação
Participação nas atividades propostas e apresentação do projeto de prática profissional;
Relatórios parciais; e
Relatório final referente ao estágio (quando houver), à pesquisa ou ao projeto técnico de
acordo com a modalidade da prática orientada pelo Professor e desenvolvida pelo Estudante.
Avaliação
Será contínua, considerando os critérios de participação ativa dos discentes em sínteses,
seminários ou apresentações dos trabalhos desenvolvidos, sejam esses individuais ou em
grupo. Para efeitos de resultados, serão contabilizadas nota e frequência como subsídio
avaliativo.
Referências
1. BRASIL. Congresso Nacional. Lei 11.788, de 27 de julho de 2008. Dispõe sobre o estágio de
estudantes; altera a redação do artigo 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada
pelo Decreto Lei 5.452de 1º de maio de 1943, e a Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996; revoga as
Leis 6.494 de 07 de dezembro de1977 e 8.859 de 23 de março de 1994, o parágrafo único do artigo
84 da Lei 9.394 de 20 de dezembro de1996 e o artigo 6º da Medida Provisória 2.164-41 de 24 de
agosto de 2001 e dá outras providências. Brasília, DF: 2008ª
2. BRASIL. Ministério da Educação. Concepção e diretrizes – Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia. Brasília, DF: 2008B.
3. BRASIL. Ministério da Educação. Documento Base da Educação Profissional Técnica de Nível
Médio Integrado ao Ensino Médio. Brasília, DF: 2007.
4. LUCCHIARI, Dulce Helena Penna Soares. A Escolha Profissional: do jovem ao adulto. São
Paulo: Summus, 2002.

LOCAL E DATA: _______________________, _______/________/_________

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Coordenação do Curso

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