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30/12/2017 CURSO DE REDAÇÃO PARA VESTIBULAR: GÊNERO TEXTUAL: RESUMO

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CURSO DE REDAÇÃO PARA VESTIBULAR


terça-feira, 20 de março de 2012 Pesquisar neste blog
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GÊNERO TEXTUAL: RESUMO

RESUMO - "resumir é identificar as idéias centrais e secundárias de um texto; é apresentar uma síntese do texto que corresponde
à compreensão do que foi lido."

(UFPR) Faça um resumo do texto abaixo, com 12 (doze) linhas, no máximo.

Definindo teoria

A palavra "teoria" vem aparecendo bastante na mídia, em parte devido ao debate entre criacionismo e ciência. Existem usos
diferentes do termo, que acabam criando confusão. No seu uso popular, o termo descreve um corpo de idéias ainda incerto, Escola de Redação Profª Márcia Garcia
baseado em especulações não demonstradas. Teoria, para muitos, significa um corpo de hipóteses esperando ainda por
confirmação. Às vezes, o uso popular do termo distancia-se ainda mais do científico, significando idéias que são meio absurdas, Quem sou eu
fora da realidade: "Ah, esse cara sempre foi um inventor de teorias, não sabe do que está falando", ou "isso aí não passa de uma Sala de Estudos
teoria, provavelmente é besteira". Marília - Rua Pernambuco, 106
Teoria em ciência significa algo completamente diferente. O termo mais apropriado para uma idéia de caráter especulativo é (em frente ao Cristo Rei/Anglo
hipótese, e não teoria. Uma hipótese é justamente uma suposição ainda não provada, aceita provisoriamente como base para SP, Brazil
investigações futuras. Por exemplo, a panspermia é uma hipótese que sugere que a vida na Terra veio de outras partes do cosmo. (14) 3433-1700 // 3414-1403 /
Não sabemos se está certa ou errada, mas podemos tentar comprová-la ou refutá-la. Já uma teoria consiste na formulação de 8100-1618
relações ou princípios descrevendo fenômenos observados que já foi verificada, ao menos em parte. Ou seja, uma teoria não é Visualizar meu perfil completo
mais uma mera hipótese, tendo já passado por testes que confirmam suas premissas.
Quando cientistas falam de uma teoria, falam de um corpo de idéias aceitas pela comunidade científica como descrições Arquivo do blog
adequadas para fenômenos observados. A confirmação é por meio de observações e experimentos, o que cientistas chamam de
método de validação empírica. Quanto mais sucesso tem uma teoria, maior o número de fenômenos que pode descrever. Quanto ► 2014 (1)
mais elegante, mais simples é. ► 2013 (34)
Uma teoria de enorme sucesso em física é a teoria da gravitação universal de Newton. Ao propor que objetos com massa
▼ 2012 (106)
exercem uma força de atração mútua cuja intensidade cai com o inverso do quadrado da distância entre as massas, Newton e
seus sucessores foram capazes de explicar as órbitas planetárias em torno do Sol, o fenômeno das marés, a forma oblata da Terra ► Dezembro (5)
(achatada nos pólos), o movimento de projéteis na Terra e no espaço etc. Quando a Nasa lança um foguete da Terra ou o faz ► Novembro (7)
colidir com um cometa, a teoria usada no planejamento das missões é a de Newton. Testes em laboratórios e observações
► Outubro (22)
astronômicas mostram que a teoria funciona extremamente bem em distâncias que variam de décimos de milímetros até milhões
de trilhões de quilômetros, a escala em que galáxias formam aglomerados atraídas por sua gravidade mútua. ► Setembro (22)
Isso não significa que a teoria (ou qualquer outra) seja perfeita. Sabemos que ela deixa de ser válida quando objetos estão muito ► Agosto (7)
próximos de estrelas como o Sol. Correções são necessárias, no caso fornecidas pela teoria da relatividade geral de Einstein, que,
► Julho (2)
em 1916, generalizou a teoria de Newton. O fato de teorias não serem perfeitas é fundamental para o progresso da ciência. Caso
contrário, não nos restaria nada a fazer. E é justamente aqui o lugar da hipótese em ciência, tentando, através de idéias ainda ► Junho (9)
não demonstradas, alavancar o conhecimento, desenvolver ainda mais nossas teorias. Para construir a teoria da relatividade,
► Maio (9)
Einstein supôs que a velocidade da luz é sempre constante e que a matéria curva o espaço. Quando isso foi confirmado, a
formulação ganhou o título de teoria. A pesquisa agora gira em torno dos limites dessa teoria e de como pode ser melhorada. ► Abril (4)
(GLEISER, Marcelo. Folha de S. Paulo, Mais!, 02 out. 2005.) ▼ Março (16)
INTERNET AMEAÇADA
EXEMPLO DE RESUMO: A popularização da palavra teoria tem distorcido o seu significado. Popularmente, o termo implicaria em
hipóteses não confirmadas, sendo basicamente idéias sem base sólida e distantes do real. Para a ciência, o termo adequado para GÊNERO TEXTUAL - EDITORIAL
uma idéia especulativa é hipótese. Uma hipótese é uma suposição que pode ser questionada representando uma base para PREPARAÇÃO PARA O 2 º SIMULADO -
estudos posteriores. Um exemplo de hipótese é a panspermia. Uma teoria apresenta princípios sobre fenômenos confirmados já DE março
observados por cientistas formando um conjunto de idéias aceitas cientificamente através do método de validação empírica, que REDAÇÕES NOTA 10 SOBRE O TEMA
as comprovam por meio de experimentos. Uma teoria de grande êxito é a teoria da gravitação universal de Newton, que através "TUDO É RELATIVO? A ...
de testes e estudos astronômicos tem comprovado a sua utilidade. Embora tenha funcionado bem, isso não quer dizer que uma
TEMA PARA PRÓXIMA AULA (28 E 29
teoria não apresente falhas. Esse fato funciona como uma alavanca para o progresso científico. É exatamente aí que a hipótese MARÇO)
entra em cena, aperfeiçoando as teorias através de novos questionamentos.
TEXTO INSTRUCIONAL - BOLO DA MÁ
(UFPR) Faça um resumo do texto abaixo. RESPOSTAS - TAREFA 04/2012
GÊNERO TEXTUAL: RESUMO
Criação ou descoberta?
LEITURA INDISPENSÁVEL
Fala-se muito no grande abismo entre ciência e arte, a primeira lógica, objetiva, enquanto a segunda é intuitiva, subjetiva. O POSSIBILIDADES DE RESPOSTA - TARE
poeta inglês John Keats acusou seu conterrâneo Isaac Newton de ter "desfiado o arco-íris" com suas explicações físicas sobre a 3/2012
difração da luz. Ou seja, explicar racionalmente algo de belo que existe no mundo é insultar a sua existência, tirar a sua poesia.É
ALIENAÇÃO - O QUE É?
o velho problema das "Duas Culturas", que o escritor e físico inglês C.P. Snow, em um pronunciamento de 1959, acusou de estar
levando à desintegração sociocultural, à fossilização da criatividade moderna. Segundo ele, apenas a reintegração das duas NARCISISMO - O QUE É?
culturas levará a humanidade a novas respostas para alguns de seus maiores desafios.Um leitor desta coluna me escreveu TEMA: A partir da relação entre este
recentemente pedindo que eu esclarecesse a distinção entre descoberta e criação. Mais especificamente, a diferença entre as quadro e os t...
duas dentro da ciência.Nós criamos ou descobrimos a ciência? Será que as nossas teorias e os nossos teoremas estão codificados
1 º SIMULADO - 09 DE MARÇO DE 201
de algum modo na natureza e tudo o que faz um cientista é "des-cobri-los", levantar a coberta que os esconde, revelando seu
significado? Ou será que os criamos, usando nossa intuição, observação e lógica?Complicada, essa pergunta. E profundamente VAZIO EXITENCIAL DO HOMEM
CONTEMPORÂNEO
ligada à questão das duas culturas. Se fosse prudente, parava por aqui, citando a minha sábia avó, que dizia que "criar é coisa de
Deus, descobrir é coisa de gente". Mas por que não tentar inverter isso, fazer do homem criador e não só criatura? Afinal, AVISO
descobrir é emocionante, mas bem mais passivo do que criar.Comecemos pelo "Aurélio". "Criar" significa dar existência a; dar
origem a; formar; imaginar. "Descobrir" significa tirar cobertura que ocultava, deixando à vista; encontrar pela primeira vez; ► Fevereiro (3)
revelar etc. À primeira vista, a distinção entre as duas culturas está nessas definições.O artista é o criador, ele ou ela dá

http://saladeestudoscentrodecursos.blogspot.co.uk/2012/03/genero-textual-resumo.html 1/3
30/12/2017 CURSO DE REDAÇÃO PARA VESTIBULAR: GÊNERO TEXTUAL: RESUMO
existência a algo que não existia, enquanto o cientista é o descobridor, aquele que revela o significado oculto das coisas, sem ► 2011 (148)
criá-las. Beethoven criou a sua Nona Sinfonia, certo? Ela não existia antes de ele existir. Já Newton descobriu as três leis do
► 2010 (64)
movimento --elas estavam lá, escondidas na natureza, esperando para serem reveladas pela mente certa.Muita gente pode se
contentar com essa explicação e dar o caso por encerrado. Mas eu não. Para mim, a ciência é uma criação, tão criação quanto ► 2009 (26)
uma obra de arte. O fato de arte e ciência obedecerem a critérios de validade diferentes, de a ciência ter uma aceitação ► 2008 (17)
baseada no método científico, que provê meios para que teorias sejam testadas frente a observações, não muda a minha opinião.
Ciência é criação do homem, fruto de nossos cérebros e de nosso modo de ver o mundo. Para entender isso, basta examinarmos
um exemplo de sua história.Aristóteles dizia que a gravidade vinha da tendência dos corpos de voltarem ao seu lugar de origem: Blogs recomendados
uma pedra caía no chão porque foi de lá que ela tinha vindo. Newton, no século 17, propôs que a gravidade era uma força entre Boletim Fatos - CENAPHE
quaisquer corpos materiais, com intensidade proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado ESTE BLOG ESTÁ (TEMPORARIAMENTE)
de sua distância. Einstein, em 1916, disse que a gravidade vem da curvatura do espaço em torno de um corpo maciço, reduzindo- SUSPENSO. - O presente blog está com
a a um efeito geométrico.Todas essas teorias foram propostas para explicar os mesmos fenômenos. Imagino que Einstein não terá suas atividades suspensas e não pertenc
a última palavra: a gravidade será explicada de formas diferentes, na medida em que o conhecimento científico avançar. Junto a tal centro de ensino que reclama sua
com novas tecnologias e novos conceitos surgem novas representações do mundo natural. Pode-se descobrir um novo fenômeno, "propriedade". Este ambiente virtual foi
criado ...
mas sua explicação é criada.Pensemos agora em uma outra história, a da representação gráfica da crucificação de Cristo. No
século 13 era uma coisa, na Renascença, outra, no século 18, ainda outra, e no 21, outra completamente diferente. O evento é o
mesmo, mas a sua representação gráfica muda, porque muda a perspectiva artística. É perfeitamente razoável para um artista Total de visualizações de página
recriar a crucificação como um amálgama do seu subjetivismo e dos valores culturais da época em que vive. A visão artística está
Sparkline
sempre em transformação.A científica também está. Ciência é uma construção humana, criada para que possamos compreender 918,405
o mundo em que vivemos. O que se descobre são novos modos de criar.Marcelo Gleiser é professor de física teórica do Dartmouth
College, em Hanover (EUA), e autor do livro "O Fim da Terra e do Céu"
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EXEMPLOS DE RESUMOS:
wanna lia
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1. Em seu texto publicado na Folha de São Paulo, Marcelo Gleiser levanta a seguinte questão: Afinal a ciência é uma criação
Rayane Nogueira
humana ou apenas uma descoberta?
Para muitos, cientista é aquele que revela o sentido oculto das coisas pré-existentes, enquanto que o artista cria o que não Giselle Marques Barbosa
existia antes. No entanto Gleiser acredita que a ciência é uma criação do homem, assim como a arte o é, apesar de obedecerem Mabel M talita
a critérios diferentes. Como exemplo ele cita a gravidade, que ao longo da história foi explicada de maneiras distintas por
Aristóteles, Newton e Einstein, mas que poderá encontrar novas possibilidades de explicação à medida em que o conhecimento
científico avança. Portanto, finaliza Marcelo, a visão científica é uma construção humana em constante transformação, e o que
se descobre são novos modos de criar.

2. Marcelo Gleiser, que aqui desenvolve uma dialética entre arte e ciência, rejeita a idéia de que esta, por seu caráter lógico e
objetivo, não constitua fruto de criação, como a arte. Para o autor, a ciência pode ser essencialmente uma obra de arte. O
próprio cérebro humano é capaz de conceber o pensamento artístico tanto quanto o científico. Para sustentar seu ponto de vista
cita o fato de que cientistas diferentes em épocas diferentes explicam o mesmo fenômeno de modos diversos. A concepção de
mundo evolui em função do tempo e do conhecimento, os quais, equacionados pela extraordinária capacidade humana de pensar,
convergem para uma criação que se renova.

EXERCÍCIO:

(UFPR) Resumir, em no máximo 10 linhas, o texto abaixo.

A Satanização do Público

Há um conto-do-vigárío em curso no Brasil. O espertalhão entra em cena, denuncia a falência do tesouro, louva as virtudes do
mercado a propõe o desmanche do Estado. Desfalques escabrosos fazem-no convincente. A autópsia do collorato credencia-lhe a
infabilidade. Seu lema é "tudo que o governo toca vira pó". Debaixo dessa aparente verdade transita uma confusão na qual se
mis¬turam dois conceitos, o da atividade estatal; e o de serviço público.
O estatal e o público são coisas diversas. O Banerj é um banco estatal e o Hospital das Clínicas é um hospital público. Por mais
doidos que haja no Rio de Janeiro, nunca um carioca entrou numa agência do Banerj e pediu 10 milhões para pagar o colégio do
filho. Isso porque, mesmo sendo estatais, os bancos oficiais funcionam como empresas privadas. Por mais doidos que haja em São
Paulo, ninguém deixa de ir ao Hospital das Clínicas porque está sem dinheiro. Serviço público, o hospital, existe para o cidadão.
Confundir uma conveniente redução da atividade econômica do Estado com atrofia dos serviços públicos é uma vigarice. Muitas
vezes ela vem disfarçada no discurso da competência: tudo o que é privado funciona e tudo o que é público enguiça. Trata-se de
uma generalização falaciosa. As universidades públicas são as melhores do país e as bibocas médicas dos bairros pobres são
piores que os hospitais públicos.
Nove entre dez brasileiros jamais tiveram relações com a face generosa do Estado. Aquela que tem BNDS, juros subsidiados,
anistias fiscais e jantares em homenagem ao ministro da Fazenda. Essa fauna enriquece à custa do Banco e, agora que ele faliu,
proclama a inutilidade do papel do Estado. Construir um manicômio social de apaneísmo na presunção de que saúde, segurança e
ensino públicos são coisas de pobre, quando na realidade são coisas de cidadão.
Para o brasileiro que carrega marmita, os serviços públicos são ineficientes, porém, indispensáveis. A prosopopéia do desmanche
do Estado oferece o fechamento de empresas estatais que fizeram milionários no andar de cima junto com cortes nos serviços
onde vivem os contribuintes do andar de baixo. Como é mais fácil fechar um hospital no subúrbio cortando-lhe as verbas do que
um banco oficial acabando com seus empréstimos, alguns serviços de saúde pública já suspenderam as consultas, mas as caixas
de financia¬mento continuam abertas.
A satanização dos serviços públicos é um ardil anti-social. No tempo do Brasil Potência, quando havia dinheiro de sobra, contava-
se que era preciso esperar que o bolo crescesse para servi-lo. Comeram um bolo, botaram a culpa no Estado e agora se tenta
confundir a broa de quem não tem com a panqueca de quem tem. Feita a confusão, busca-se nas padarias dos trabalhadores a
farinha da próxima festa. (Élio Gaspari. Veja)

Vocabulário

1. conto-do-vigário: 1 delito que consiste em ludibriar incautos e gananciosos, oferecendo-lhes grandes vantagens aparentes,
como, p.ex., a venda de produto valioso (falsificado) por valor bem inferior ao do mercado; conto; 2 Derivação: por extensão de
sentido: qualquer manobra de má-fé em que se empregam meios ardilosos para tomar dinheiro aos incautos; Sinônimos: conto,
logro, vigarice.
2. escabroso: que se opõe ao decoro, à decência.
3. atrofia: definhamento ou degeneração de instituições, de sentimentos etc.
4. falaciosa: enganosa, falsa.

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30/12/2017 CURSO DE REDAÇÃO PARA VESTIBULAR: GÊNERO TEXTUAL: RESUMO
5. manicômio: hospício.
7. prosopopéia: discurso veemente.
8. ardil: armação, cilada.

Postado por Sala de Estudos às 17:50

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