então nasceu Ymir, não existia nem areia,nem mar, nem ondas frescas. Não existia nem Jörð (Terra), nem Himin (Céu) acima, apenas o Ginnungagap (Grande vazio), e não havia capim em parte alguma." Völuspá, verso 3
Do caos viemos, com o caos caminhamos. Deste nada amorfo
que tudo porta somos somente uma cria, um resíduo, uma consequência. Me impressiona como os antigos viam a criação e sua congruência para com as afirmações recentes desta filosofia criança que é a ciência. O que seria o big bang se não um vazio amorfo, mas repleto de tudo e todos, a essência do todo concentrada sem rosto e então por conta da aleatoriedade do caos caosante, plow, surgiu a existência e a vida.
O caos é nosso poço, nosso barro, nossa raiz. De tão
aleatório que é esta entidade metamorfa ela mesma se controla, cria a ordem,sua oposição.O caos é a essência das essências, é o conjunto das porcentagens mínimas que se concretizam sem motivo estrangulando todos nossos fios em uma rede sufocante da qual não podemos escapar, é o machado que rasga nossas concepções rindo de nossas falsas verdades, desmascarando-as, jogando em nossas caras tolas todas as vísceras sangrentas, cruas e selvagens, a essência das essências inimiga de toda falsa ordem Do caos nasci, com o caos caminharei e para o caos eu vou, sou uma flor do caos assim como você, existência que me lê.