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Editorial __________________________________________________________________________________________
“O discípulo evolui por seus próprios méritos, e a si mesmo transformando, transforma o mundo.”
Professor Henrique José de Souza
E nfim, começou o ano de 2008. Culturalmente, somos um país que somente reenceta suas
atividades após o carnaval; lamenta, quando um dos diversos feriados caiu em um final de
semana, e torce, para que nossos parlamentares criem mais um dia da consciência, seja lá do quê!
Afinal, somos um país que vai pra frente! Há décadas, falamos isso.
O que me preocupa é que, mais uma vez, estamos em ano eleitoral. Mais uma vez, soltamos um
grito de alerta, tentando despertar nossos leitores da enorme responsabilidade, que temos como
cidadãos no uso de nosso voto.
Lembro uma declaração do Pelé: “o brasileiro não sabe votar”. Quase crucificaram o maior
ícone do futebol mundial de todos os tempos. Diria mais: além de não saber, pouco se esforça para
exercer seu direito de cidadão em prol de um país mais justo, pensando que está, apenas, cumprindo
uma dolorosa obrigação nas urnas.
Os políticos são o reflexo de seus eleitores! Votemos com consciência e responsabilidade!
Destaco, nesta edição, a matéria, por mim assinada, chamada Entusiasmo – O Combustível de
Um Eterno Aprendiz, que ressalta os hercúleos esforços para reativação de uma Loja de Perfeição no Sul de Minas, a qual terei
o privilégio de presidir durante a gestão 2008.
Moisés – o legislador e libertador dos israelitas, sua vida e Obra abrilhantam a coluna “Os Grandes Iniciados”,
enquanto que, na coluna “Ritos Maçônicos”, apresentamos o Rito Moderno, o primeiro Rito praticado no Brasil.
Na coluna “Trabalhos”, apresentamos a “A História de Boaz”; “A Verdade Através da Tolerância” e o “Esoterismo do
Templo Maçônico”.
Já na coluna “Reflexões”, escolhemos uma belíssima matéria com o nome “A Lenda do Tempo”, do Irmão Wellington
Oliveira, matéria, que fora, há tempos, publicada na revista “A Trolha”.
Estamos muitíssimo orgulhosos das inúmeras manifestações recebidas, dos calorosos elogios por nosso singelo
trabalho em prol da cultura maçônica. É muito gratificante estar à frente de tão altruístico trabalho. Muitos dos textos, por nós
publicados, transformam-se em belas Peças de Arquiteturas, elucidando nossos Irmãos em vários assuntos, enriquecendo os
“Quartos de Hora de Estudos”.
O termostato desse sucesso é a crescente adesão à nossa lista de e-mail´s, que, hoje, já ultrapassa a 9100 e-mail´s de
Irmãos do Brasil e do exterior. Além desses, que, mensalmente, recebem-nos carinhosamente, nossa Revista vem sendo
redistribuída em várias listas de discussões, sites maçônicos e nas listas particulares, entre nossos Irmãos.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer, mais uma vez, aos Irmãos colaboradores por suas brilhantes matérias e
aos Irmãos patrocinadores, que anunciam em nossa Revista e possibilitam a produção da mesma.
Querido leitor, sentimo-nos regiamente pagos e satisfeitos em estar realizando este grande trabalho de levar a cultura
aos Irmãos. Temos a consciência de que somos, apenas, um veículo dos excelsos Seres da Grande Fraternidade Branca,
auxiliando a evolução de todos nós.
Procuremos, cada um de nós, lamentar menos e, de fato, fazer a parte, que nos cabe como Iniciados, em prol de uma
Maçonaria mais culta, unida e forte; de um país mais sério e justo e de um amanhã mais digno para nossos filhos e netos!
Que tenhamos a coragem de vestir nossos paramentos, para sairmos às ruas e exigirmos dignidade de nossos
governantes com a mesma disposição e coragem, que temos, para subir em um carro alegórico, fantasiados de maçom, em
pleno carnaval! Desculpem-me, os que pensam diferente, mas nosso papel é bem outro!
Ah, sim, ao folhear o calendário de 2008, percebi que, para desespero de muitos, adeptos do “deixa a vida me levar”, os
feriados da Independência e da República do Brasil, verdadeiras efemérides maçônicas, caem no final de semana!
Façamos por merecer melhor sorte!
Encontrar-nos-emos na próxima edição!
O Arte Real é uma Revista maçônica virtual , de publicação mensal, que se apresenta como mais um canal de informação,
integração e incentivo à cultura maçônica, sendo distribuída, diretamente, via Internet, para mais de 8600 e-mail´s de
Irmãos de todo o Brasil e, também, do exterior, além de uma vasta redistribuição em listas de discussões, sites maçônicos e
listas particulares de nossos leitores.
Editor Responsável: Francisco Feitosa da Fonseca. Empresas Patrocinadoras: Arte Real Software – CH
Diagramação e Editoração Gráfica: Francisco Feitosa da Dedetizadora – CONCIV Construções Civis - CFC Objetiva Auto
Fonseca. Escola - Empório Bacellar - Flávio Vasques – Jorge Vicente -
Revisão: João Geraldo de Freitas Camanho Maqtem – Maurílio Advocacia - Santana Pneus – Sul Minas
Colaboradores nesta edição: André Otávio Assis Muniz – Laboratório Fotográfico.
Giselda Sbragia – Henrique José de Souza – João Geraldo Camanho - Distribuição gratuita via Internet.
José Blanco – Milo Luiz Bazaga Jr. - Sidnei Rodrigues Lima – Os textos editados são de inteira responsabilidade dos signatários.
Wellington B. de Oliveira
Contatos: feitosa@entreirmaos.net
Nesta Edição ________________________________________________________________________________
Destaques _______________________________________________________________________________
Destaques _______________________________________________________________________________
O Rito Moderno
José Castellani
Rito histórico oficial do Grande Oriente do Brasil
Onde estão os cargos presentes nos outros ritos? Grande Oriente Brasílico.
Na ata da sessão, do 22° dia do 4° mês (12 de julho de Na ata da sessão, do 8° dia, do 7° mês (28 de setembro
1822) – quinta sessão do Grande Oriente do Brasil-, consta de 1822)-décima sexta sessão do Grande Oriente do Brasil-,
proposta de elevação de alguns IIr∴ MM∴ ao Grau de “Eleito relata-se que o Grão-Mestre recebeu o Grau de Cavaleiro do
Secreto”, ou seja, o 4° Grau (1ª Ordre de Sagesse) do Rito Oriente (6° Grau do Rito Moderno) e que deverá receber o de
Moderno. Rosa Cruz (7° Grau) na próxima sessão, o que mostra, sem
Além disso, a ata cita claramente a adoção da margem para dúvidas, a seqüência dos Graus, praticados pelo
“Maçonaria dos sete Graus”, ou seja, do Rito Moderno, Grande Oriente, ou seja, a seqüência do Rito Moderno.
adotado no Brasil, por ser tanto para o Grande Oriente da
França como para o Grande Oriente Lusitano o Rito Oficial.
A ata da sessão, do 3° dia, do 5° mês maçônico (23 de
julho de 1822) – sétima sessão do Grande Oriente-, volta a
citar a concessão do Grau de Eleito Secreto para alguns IIr∴.
Cita-se, ainda, nessa mesma ata, a concessão do “Grau
de Rosa-Cruz” ao Grão-Mestre da Maçonaria Brasileira (grau
máximo do Rito Moderno, tal qual praticado na época).
A ata da sessão, do 16° dia, do 5° mês (5 de agosto de
1822)- décima sessão do Grande Oriente do Brasil-, volta a
citar a “Maçonaria dos Sete”.
Nessa ata, resolve-se dar “carta de delegado” ao Ir∴
Hippólito de Mendonça, em Londres, encarregando-o de fazer
com que o Grande Oriente Brasílico se fizesse reconhecer pela
Grande Loja de Londres e da remessa de todas as instruções e
papéis, concernentes ao Sistema Maçônico dos Sete Graus. Ou
seja, tais papéis eram os documentos ritualísticos oficiais do
A assinatura maçônica de Dom Pedro era: I∴P∴M∴R∴+ , ou Carta Constitutiva do Grande Oriente Lusitano de Portugal.
seja, Irmão Pedro, Maçom Rosa-Cruz. Isso significa que o A Confederação Maçônica Portuguesa impunha a
imperador ostentava o sétimo grau do Rito Moderno – todas as Lojas o funcionamento no Rito Moderno ou Francês ,
Cavaleiro Rosa-Cruz – pelo fato de ter sido elevado ao Grão- embora admitisse a prática de outros ritos “previamente
Mestrado do Grande Oriente. José Bonifácio, quando Grão- julgados conforme os bons costumes e às leis fundamentais da
Mestre, também foi indicado para o Grau, não chegando, Maçonaria”.
todavia, a recebê-lo, depois de colar o sexto grau modernista. O Grande Oriente do Brasil, restaurado em 1832,
O primeiro Ritual, usado pelo Grande Oriente do adotou o Rito Moderno e a Constituição do Grande Oriente da
Brasil, logo no ano de sua fundação (1822), quando, ainda, era França, de 1826, adaptada por Gonçalves Ledo e promulgada
o Grande Oriente Brasiliano (primeira ata), Grande Oriente em 24 de outubro de 1832. O Rito Moderno, portanto, passou
Brasileiro (segunda ata) e Grande Oriente Brasílico (quinta a ser o Rito oficial do Grande Oriente do Brasil, nos trabalhos
ata), e que só viria a ter sua denominação atual, ao ser dos seus Corpos legislativo e administrativo, ou seja, para o
reinstalado em 1831, era do Rito Moderno. Cedera-o a Loja funcionamento de seus Altos Corpos.
“Commércio e Artes”, do Rio de Janeiro, que o recebera do Em 23 de junho de 1892, conforme decreto n° 109, de
Grande Oriente Lusitano. Foi impresso em Lisboa, em 30 de julho daquele ano, assinado pelo, então, Grão-Mestre
tipografia e data ignoradas. Geral, Ir∴Antônio Joaquim de Macedo Soares, imitando a
Da mesma forma, o primeiro ritual próprio (ou seja, reforma ocorrida no Grand Orient de France, em 10 de
feito especialmente para o GOB), também, era do Rito setembro de 1877, são suprimidas dos rituais as invocações do
Moderno. Foi impresso na “Typographia Austral”, do Beco dos Grande Arquiteto do Universo no Rito Moderno, dentro do
Quartéis, n° 21, Rio de Janeiro. Grande Oriente do Brasil.
Depois desses, houve a publicação de uma “Instrucção Tendo em vista a abundância de fatos históricos aqui
do Grau de Aprendiz do Rito Moderno”, em 1857. citados, incluindo aí a própria denominação de “Grande
Em 1869, publicar-se-ia outro ritual, da “Typ. Do Oriente”, pode-se concluir, sem sombra de dúvida, que o Rito
Commércio de Brito e Braga”, da Travessa do Ouvidor, n° 14, Moderno é o tradicional e oficial Rito do Grande Oriente do
Rio de Janeiro. Brasil, fato comprovado através dos inúmeros Tratados de
Em 1838, tentou-se a fusão entre o Grande Oriente do Amizade entre o Supremo Conselho do Rito Moderno e essa
Brasil com o chamado Grande Oriente do Passeio. A fusão não Potência Maçônica.
deu certo, porque alguns dos participantes queriam impor ao A alteração desse “status quo” constitui-se em quebra
Grande Oriente do Brasil a adoção do Rito Escocês Antigo e das tradições históricas do GOB e em ruptura com seu
Aceito, em lugar do Rito Moderno (oficial do GOB – vide passado.
“História do Grande Oriente do Brasil” – José Castellani, Não há justificativa para que o Rito Moderno seja
Publicação do Grande Oriente do Brasil, n°001, p. 105) equiparado aos outros Ritos, tendo em vista seu papel
As Lojas “Comércio e Artes”, que se subdividiu em fundamental e decisivo na formação do GOB e na própria
“União e Tranqüilidade”, e “Esperança de Nictheroy”, estruturação institucional dessa Potência.
formaram a base do Grande Oriente do Brasil, que recebeu a
Moisés
Francisco Feitosa
Trabalhos ______________________________________________________________________________
Trabalhos ______________________________________________________________________________
Os Arcanos Maiores
João Geraldo Camanho
A própria “Doutrina secreta” foi inspirada por Mahatmãs. Entre eles, convém destacar
os Mestres Kut – Humi, Morya e Djwal-kul, que, por sua vez, trouxeram o
tesouro do Saber Arcano, de fontes, cujas origens se perdem no tempo.
Trabalhos ______________________________________________________________________________
E sotericamente,
o Templo
Maçônico pode ser
simbolicamente, mergulhando no misterioso além de dentro,
na subjetividade, no reino de nosso Mestre Interno, o qual
denominamos Grande Arquiteto do Universo. A relevância do
considerado como o estudo desses símbolos e práticas simbólicas pode ser melhor
corpo de um Ser entendida na célebre sentença de Hermés Trismegisto: “Assim
Vivo, sendo a como é em cima é embaixo”. Noutras palavras, quando
cabeça representada compreendermos que os Símbolos do Templo nos contam a
pelo Oriente, de história da Vida do Homem e que este é uma réplica do
onde emanam a Universo, do Cosmos, poderemos começar a avaliar melhor tal
sabedoria, a importância para o nosso desenvolvimento na Senda
coordenação, a Maçônica.
supervisão, o gerenciamento do organismo. Já os
Vigilantes são equiparados aos seus dois lados, sendo o
direito, o 1º Vigilante, e o esquerdo, o 2º Vigilante.
O Altar dos Juramentos simboliza o coração, enquanto
que as colunas B e J, os membros. Como um Ser completo e
indivisível, o Templo, também, possui outros órgãos. Assim, os
demais símbolos representam as partes essenciais desse
corpo. Portanto, nenhum deles está ali colocado aleatória ou
ocasionalmente. Nesta ocasião, fazemos apenas alguns
destaques, uma vez que o devido estudo, mais detalhado de
símbolos e simbolismos, constitui-se num processo contínuo
de riqueza indescritível.
Quando adentramos o Templo, somos orientados a
fazê-lo rompendo a marcha com o pé esquerdo. Essa exigência
tem sua razão de ser. O lado esquerdo do corpo humano é
administrado pelo hemisfério direito do cérebro, o qual
controla as atividades espirituais, esotéricas, sentimentais,
atemporais, artísticas, subjetivas. Ao agirmos assim, estamos,
Nesse esforço continuado de aprendizagem, instala-se Por conseguinte, não nos equivoquemos, ao estudar
em nós um processo educativo, com o qual, como é repetido esses sagrados ensinamentos, pensando que seremos
seguidamente nos trabalhos maçônicos, iniciamos o superiores aos demais, ou que isso nos vá auxiliar a aumentar
“desbastar da Pedra Bruta”, que somos nós mesmos. Com isso, nosso prestígio ou riqueza pessoal. Devemos ter bem presente
tendemos para o seu polimento, buscando o necessário que a Sabedoria Divina não está interessada em melhorar a
equilíbrio estético, capaz de mediar e dirigir o novo Ser, que, condição material do indivíduo, nem rodeá-lo de opulência.
paulatinamente, começamos a nos tornar. Sua finalidade não é tornar os homens ricos cm posses
Assim, o nosso desenvolvimento na Senda Maçônica externas, mas em consciência ou realizações internas.
será feito, à medida que nos envolvemos e nos Por isso, desde o princípio, devemos entender
comprometemos com os estudos de sua Filosofia e das perfeitamente que, se o egoísmo, fonte de todos os males, não
práticas correlatas. for eliminado de nossas almas, não poderemos esperar ganhar
Para finalizar esta reflexão, transcrevo uma frase nenhum conhecimento de positivo valor, em benefício de
extraída de um texto sagrado de uma tradicional e respeitável nossa perfeição e de nossos semelhantes. A Sabedoria
escola de esoterismo: Esotérica demanda muitos anos de purificação e preparação,
“Assim como a corrente de água pura da antes que seus adeptos estejam capacitados para instruir-se
montanha brilha mais, à medida que é exposta aos nas coisas mais primárias.
raios gloriosos do sol, assim, também, nossa Todos nós, que tentamos empreender o estudo das
consciência será mais iluminada, à medida que a verdades sagradas, contidas no conhecimento esotérico,
dirigirmos para a luz”. conscientes do nosso sincero
Que os estudos do esoterismo, interesse, devemo-nos submeter a um
contidos nos símbolos do Templo plano de vida e disciplina, compatível
Maçônico, possam ser valiosos com nossas possibilidades, que nos
instrumentos na nossa busca da “Arte possa capacitar. Por meio da
Real”. constância e do amadurecimento,
poderemos transmitir uma mensagem
O ESOTERISMO E SUA FINALIDADE de luz e verdade aos nossos
semelhantes. Se nosso propósito está
O Conhecimento Esotérico bem encaminhado, devemos, então,
pode satisfazer ao anseio da desde o princípio, oferecer nossos
humanidade por uma doutrina, que serviços à humanidade, pois, em toda
satisaça tanto a mente quanto o alma, existe esse anseio expresso. À
coração, que seja o remédio para as medida que avançamos no caminho
feridas da incompreensão do homem do logro, compreendemos que o doar
e que atire abaixo as barreiras das é a única maneira de se obter e que
razões e religiões temporais. No recebemos mais, quando nos
fundo, somos todos filhos do mesmo esforçamos para transmitir ao mundo
pai e participamos da mesma origem - as crenças, como os o que ganhamos.
rios, vão sempre para o mar, que é a verdade única. Para isso, Nossas almas, adormecidas durante séculos, aspiram,
em sua ampla heterogeneidade, o conhecimento esotérico com veemência, à possibilidade de servir a Deus. Nossa meta
oferece um conjunto de ensinamentos de profunda verdade e não deve ser a glória do momento, pois o poder, que
sensatez, para quem se disponha a desenvolver suas buscamos, é o de acumulação lenta e progressiva, O
possibilidades latentes, que, por sua incalculável conhecimento é uma das mais nobres emoções humanas e, na
transcendência, perdem-se no infinito. maioria das vezes, esse desejo pode levar-nos ao erro. O,
Não há dúvida, então, de que o homem moderno pode ainda, pouco discernimento nos leva aos equívocos por causa
falar, nesses conhecimentos, de uma visão maravilhosa do do entusiasmo, da precipitação ou da falsa orientação. O
esquema divino, cuja magnificência produzirá nele uma primeiro passo, então, está no conhecimento; o importante é
devoção em direção a Deus, não sentida antes. Assim, separar o útil do inútil, o imprescindível do supérfluo.
também, desenvolvem-se uma compreensão intelectual e uma Quem busca o conhecimento esotérico deve estar
resposta aos variados problemas da vida, tornando, dessa consciente de que a consecução desse intento é o máximo, a
forma, sua mente satisfeita, ao saber qual é o objetivo e a que podemos aspirar em nossas vidas. Há que se reconhecer
finalidade do universo e da sua existência. Essas perguntas que, apesar de ser um caminho árduo, a sua realização é
todas não são contestadas satisfatoriamente nem nos cultos grandiosa e sublime, e seu ganho é incomensurável.
ortodoxos, nem na ciência ou na filosofia acadêmica. Tudo isso
lhe permitirá ordenar sua existência e ajustá-la ao plano
divino, o qual deve ser sua primordial tarefa, fazendo-a de
uma forma compreensiva, de tolerância e mútuo respeito com
todos os seres que o rodeiam.
A sabedoria antiga não dispõe de fórmulas patenteadas
para esse trabalho, nem de atalhos iniciáticos. Aos estudantes,
que estão decididos a dar seus primeiros passos na realização
da grande obra, o único caminho é o conhecimento esotérico.
É a oportunidade de melhorar por si próprios, através de um
consistente programa de esforços inteligentemente dirigidos,
para que possam receber, depois de acordo com seus
conhecimentos, a ajuda de que necessitam para maior
superação.
Trabalhos ______________________________________________________________________________
A História de Boaz
Sidnei Rodrigues Lima
Reflexões _________________________________________________________________________________
A Lenda do Tempo
Wellington B. de Oliveira
Sites
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