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Editorial ____________________________________________________________________________________________
A o longo de várias edições, vimos, incessantemente, através de nosso Editorial e de matérias de nossos colaboradores,
conclamando os Irmãos quanto a nossa importantíssima responsabilidade diante das urnas, em prol de um Brasil mais
digno.
Na verdade muitos preferem abdicar do interesse pela política a assumirem o papel de cidadão, permitindo que outros,
mal-intencionados, definam nossa própria sorte, lamentando o futuro das próximas gerações, sem fazerem, sequer, força, para
desconfiarem que são os responsáveis, direto, por tal desastre.
Verdadeiros patriotas de Copa do Mundo de Futebol. Que gente é essa?
Modificar a cultura de um povo não é tarefa fácil, principalmente, quando seu problema é “não ter cultura”. A cultura de
ler, de votar, de respeitar as pessoas e o meio ambiente, da coletividade, etc.
Mais uma vez, defrontamos com a oportunidade de mudança, através do voto, mas sabemos que sua eficácia é
proporcional ao grau de consciência de cada eleitor, daí o desânimo!
A Revista Arte Real, consciente de sua responsabilidade como órgão de divulgação e conscientização, não se omite de sua
obrigação junto a nossos leitores, elucidando-os para a dissolução de velhos paradigmas, causados pelas “bastilhas” impostas por
uma minoria dominante e mal-intencionada.
O ano de 2008, em si, anuncia seu final e nos leva a refletir o que pudemos ou nos propusemos a fazer em benefício de
nosso planeta, que, há muito, agoniza e já dá mostras de sua revolta.
Existe uma passagem bíblica, muito mal-interpretada até os dias de hoje, em que o Mestre Jesus diz que devemos,
sempre, oferecer a outra face. O povo, ainda, levado a entender as Santas Escrituras pela letra que mata, e não em suas
entrelinhas não consegue perceber que existe a face do Amor e do Rigor. Que se não aprendermos através do amor, teremos que
aprender através do rigor, da dor, do sofrimento, pois, queiramos ou não, estamos nesse plano físico para evoluir, em busca do
caminho de volta à Casa do Pai!
As previsões e profecias, para os próximos anos, não são as melhores, resultante de um Karma negativo coletivo, que o
homem vem construindo ao longo de anos, devido a sua omissão, descaso, ganância, egoísmo. O Império Americano já mostra
sinais de sua falência, e as Bolsas de Valores do mundo inteiro começam a entrar em colapso, afetando o mundo globalizado.
É bem possível que a natureza revoltada, como em outras oportunidades, volte a ceifar
milhares e milhares de vidas, dizimando civilizações inteiras e modificando a geografia do
planeta, para o surgimento de uma Era de Paz e de Harmonia, a tão esperada Idade de Ouro.
Nesta edição, corroborando, em parte, com o que acima abordamos, destacamos a matéria
de autoria da escritora Zélia Scorza Pires, intitulada “Nada é por Acaso”, através da qual convido a
todos a fazer uma profunda reflexão. Na coluna Trabalhos, apresentamos a matéria “Mistérios de
Elêusis” e “A Origem da Palavra Irmão”, de autoria dos valorosos Irmãos Cossão e Valdemar
Sansão, respectivamente.
Na coluna Os Grandes Iniciados, a Vida e a Obra de Ramakrishna nos servem como um
referencial de humildade e sabedoria. Já, na coluna Reflexões, apresentamos a matéria “Filosofia
do Tubarão”, a qual merece uma leitura profundamente meditativa.
Agradecemos as inúmeras manifestações de carinho de nossos leitores, sugerindo,
apresentando considerações, criticando, enviando matérias, enfim, contribuindo com o nosso
árduo, porém, prazeroso trabalho, junto a esta Revista, em prol da cultura maçônica.
Que possamos, em próximos editoriais, escrever linhas mais animadoras!
Finados ou Iniciados?
“O fim de uma vida é o recomeço para a outra! Kether transmuta Malkuth!”
Leo Cinezi
religiões e filosofias que adotam as leis de Sabemos que nada disso que então, pairando sobre a cidade, um
carma e reencarnação, sabem que coisa estamos comentando pode aliviar o carma com dia e hora marcado para
alguma acontece no mundo por acaso. coração de quem sofre a perda de um ocorrer... Em hieróglifos, na Pedra da
Nos fatos diários, por mais ente querido, tão abruptamente retirado Gávea, lá está a profética data, já distante
insignificantes que eles sejam, essas duas dessa vida. Melhor seria que nada disso no tempo, pois, até hoje, não se
sábias leis nunca estão ausentes... Tudo é acontecesse. Que a cidade fosse consumou. Provavelmente porque o
matematicamente previsto. Olhado por tranqüila, como em passado não tão carma pode ter sido adiado, pode ter sido
esse ângulo, o sofrimento, nas suas mais distante, e nós mesmos, em nossa atenuado, como pode ter sido desfeito, e,
variadas formas, talvez, possa ajudar, mocidade, dessa paz usufruímos. Seria se a última hipótese aconteceu, resíduos
pelo menos em parte, todo e qualquer ser igualmente bom se cada ser pudesse sempre ficam... E, como sempre
humano a suportar, com mais resgatar suas dívidas cármicas em suaves acontece, se juntam a outros resíduos
resignação, as surpresas desagradáveis prestações, o que, muitas vezes, acontece, que se vão formando... Mas o Cristo
que a vida, muitas vezes, apronta-nos. principalmente, quando a Lei Divina Redentor, em seu pedestal, continua lá,
A Cidade do Rio de Janeiro, por reconhece, no devedor, o seu grande na corcova do monte, e, embora de
exemplo, não passa por uma fase boa. No valor e força de vontade para vencer seus pedra, tem sua emanação, pois todos os
ano passado, graças ao policiamento próprios erros. que o visitam o contemplam com amor,
ostensivo, a cidade vibrou com dois O caso, porém, é que, no final de admiração e respeito, e isso, de qualquer
eventos importantes: a eleição do Cristo um grande ciclo planetário, como agora forma, é bom para a cidade. Com os
Redentor, como uma das Sete Maravilhas acontece, carma nenhum fica mais braços abertos, Ele prossegue
do Mundo, e os Jogos Pan-Americanos. pendente... Isso porque a Terra precisa amparando-a, na esperança de um
Confrontos, balas perdidas, tudo, nesses aliviar-se... comportamento melhor por parte da
dias festivos, correu sem incidentes população.
Como falávamos, a tranqüilidade,
graves. Prova de que Deus é brasileiro! É que tomou conta da cidade do Rio de Como, por parte das autoridades,
nesse contexto que entra a razão deste Janeiro naqueles dois eventos, criou nunca houve interesse em evitar a
nosso comentário, que acreditamos alma nova no povo carioca, pelo menos propagação das favelas, estas tomaram
ensine alguma coisa, graças às naqueles dias. Povo alegre, que, embora conta dos morros, cuja vegetação, antes
informações valiosas do Professor vivendo momentos difíceis, quase que tão exuberante, era um dos cartões-
Henrique José de Souza, fundador da diários, não faz muito tempo, numa postais da cidade. A beleza, no entanto,
Sociedade Brasileira de Eubiose. pesquisa mundial, foi eleito o mais não desapareceu de vez, porque a cidade
Segundo ele, a “bala perdida” cordial, alegre e comunicativo do mundo. é cercada de montanhas, quase todas
atinge alguém, se o mau carma dessa Infelizmente, porém, a cidade tem um lindas e enigmáticas... Tanto que o
pessoa a encaminha... Seja carma atual opressivo carma: o vermelho das conjunto de várias delas, se olhadas da
ou de vidas passadas... “A bala numerada paixões... Ilha Rasa, propriedade do Exército,
ou nomeada”, naquele momento, é a sua Além disso, em passado remoto, permite ver-se, por inteiro, um Gigante
correspondente... Esteja tal ser perto ou do pétreo Pão de Açúcar, uma terrível de Pedra, deitado... O “gigante pela
distante do local, donde ela foi projetada, vingança se abateu contra dois príncipes própria Natureza”, o “deitado
ou mesmo dentro de sua própria casa... fenícios, filhos de Badezir, o rei fenício, eternamente em berço esplêndido”, do
que, naquele tempo, governava as terras Hino Nacional Brasileiro, teria sido nele
Cabe, então, a pergunta: que
brasileiras. Séculos após essa terrível inspirado? Esse Gigante de Pedra, o seu
cálculos são esses, que, tão perfeitamente
vingança, a, então, Cidade do Rio de nariz (veja o tamanho dele) é a Pedra da
determinados, conduzem o destino da
Janeiro inaugurou uma estátua Gávea, e os pés... o Pão de Açúcar...
bala? Só pode ser coisa de planos
gigantesca, do Cristo, na corcova de um Pedra, que, esotericamente, nosso
superiores, ou, então, o julgamento
monte, que, em altura, suplanta a pedra Mestre, o Professor Henrique José de
imparcial dos Lípikas... O ser atingido,
Pão de Açúcar... Até hoje, lá está o Cristo, Souza, chama de Pão dos Asuras... E é do
caso não morra na hora, ou venha a
com os braços abertos, tentando fazer o alto dos morros, daqueles que se
morrer dias depois, ou se fica com lesões
que pode para salvaguardar a cidade transformaram em favelas, onde a
graves, ou sofre ferimentos leves, ou sai
maravilhosa... vegetação desapareceu, levando junto o
ileso por verdadeiro milagre, nesse
canto dos pássaros, que toda a beleza da
último caso, é porque “a vida corrige em Esse carma peculiar, atraído por cidade pode, também, ser vista. Mas,
tempo...” E, quando isso acontece, o essa terrível vingança, desde então, fez raízes profundas de um grande mal
espanto é geral, porque desconhecem que do Pão de Açúcar um pão salgado... latente, fazem com que balas perdidas
foi a própria Lei da Compensação (a Dessa pedra em forma de cone, inimigos continuem fazendo estragos, com seus
mesma Lei de carma), que “suplantou o do rei Badezir provocaram a morte, por
valor potencial de seus erros passados”. afogamento, do casal de príncipes, na trajetos “numerados carmicamente...”
Informe Cultural _________________________________________________________________
Sri Ramakrishna
Francisco Feitosa
Rituais e Ritos
Rui Bandeira
E xistem diferentes
praticados por diferentes ritos
maçônicos. Desde o início, desde a
rituais,
Mistérios de Elêusis
"Se o grão de trigo cair no chão e não morrer, fica só, mas, se morrer, dará muitos frutos." (João,12:24.)
M. Cossão
Trabalhos ________________________________________________________________________________
Reflexões ___________________________________________________________________________________
Filosofia do Tubarão*
O s japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas
perto do Japão não produzem muitos peixes, há décadas.
Assim, para alimentar a sua população, eles aumentaram o
de peixe fresco e não o de peixe apático.
Como resolveram esse problema? Como conseguiram
trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor? Se você
tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe estivesse dando consultoria à empresa de pesca, o que
do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo recomendaria? Antes da resposta, leia o que vem abaixo: quando
levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do as pessoas atingem seus objetivos - tais como: quando encontram
que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os nipônicos não uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa
gostariam do sabor deles. Para resolverem esse problema, as empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer
empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. que seja, podem perder as suas paixões. Podem começar a pensar
Pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores que não precisam mais trabalhar tanto, então, relaxam. Passam
permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em pelos mesmos problemas de ganhadores de loteria, que gastam
alto-mar por muito mais tempo. todo seu dinheiro; o mesmo ocorre com os herdeiros, que nunca
crescem, e donas-de-casa, entediadas, que ficam dependentes de
Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe
remédios de tarja preta. Para esses problemas, inclusive no caso
fresco e congelado e, é claro, não gostaram do congelado. Então,
dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron
as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios
Hubbard observou, no começo dos anos 50: "O homem progride,
pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques,
estranhamente, somente perante um ambiente desafiador".
como "sardinhas".
Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais
Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam gosta de um bom problema. Se seus desafios estão de um
de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistá-los,
cansados e abatidos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam fica muito feliz. Pensa neles e se sente com mais energia. Fica
notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes excitado e com vontade de tentar novas soluções. Você se diverte.
perdiam o frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto Você fica vivo!
Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de mais ajuda. Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos
pesca japonesas, ainda, colocam-nos dentro de tanques, nos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares
seus barcos. Mas, também, adicionam um pequeno tubarão em forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu grupo, da
cada tanque. O tubarão come alguns, mas a maioria deles sociedade e, até mesmo, da humanidade. Crie seu sucesso
chega com vivacidade e frescura. E fresco no desembarque. pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades
Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques. e destrezas para fazer a diferença.
Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar "Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão
desafios, pule dentro deles. Massacre-os. Curta o jogo. Se seus longe você realmente pode chegar."
desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se
reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e *Autor desconhecido
Lançamento _______________________________________________________________________________________
BoasDicas ___________________________________________________________________________________________
Sites
Recomendo uma visita aos site :
http://www.museumaconicoparanaense.com
Livros
Indico o livro “Rito York – O Simbolismo: Aprendiz Maçom” de
autoria dos Irmãos Hugo Borges e Sérgio Cavalcante, pela editora Imprell.
Acessem o link - http://www.ritodeyork.com.br/ritoyorkbook.html
A rte Real é uma Revista maçônica virtual, de publicação mensal, que se apresenta como mais um canal
de informação, integração e incentivo à cultura maçônica, sendo distribuída, diretamente, via Internet,
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redistribuição em listas de discussões, sites maçônicos e listas particulares de nossos leitores.
Editor Responsável, Diagramação e Editoração Gráfica: Francisco Feitosa
Revisão: João Geraldo de Freitas Camanho
Colaboradores nesta edição: Leo Cinezi – M. Cossão – Rui Bandeira – Valter Sansão – Zélia
Scorza
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