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Introdução
Uma das missões dos educadores é preparar os alunos do ensino superior para o mercado de trabalho
em que estes irão atuar. Isto quer dizer proporcionar-lhes o conhecimento necessário para que
adquiram as destrezas e habilidades que vão necessitar para o seu desempenho profissional, com
comodidade e eficiência, na sociedade que enfrentarão ao concluir seus estudos.
Por isso, como o mundo atual é rapidamente mutável, também a universidade deve estar em contínuo
estado de alerta para adaptar-se ao ensino, seja em conteúdos como em metodologia, à evolução
destas mudanças, que afetam tanto as condições materiais de vida como do espírito com que os
indivíduos se adaptam a tais mudanças.
No que diz respeito ao ensino da matemática, o educador deve estimular a criatividade, mostrando
que a matemática é como um edifício em construção, sempre necessitando de modificações e
adaptações.
Pensando na criatividade que convém desenvolver, e no fato de que os alunos dos cursos de
tecnologia têm, além de uma deficiência em matemática básica, uma grande dificuldade na resolução
de problemas, decidimos então organizar este material de forma que os conceitos básicos da
matemática e a introdução ao cálculo, sejam desenvolvidos, sempre que possível, com a resolução de
exercícios aplicados, situações problema onde o aluno perceba a importância de dominar as
ferramentas matemáticas para encontrar a solução.
Mas isto não é nenhuma novidade, visto que a matemática sempre consistiu na resolução de
problemas: jamais pode ser apenas um sistema de definições e de descrições de propriedades. Além
disso, a matemática não somente deve resolver problemas, mas, o que é mais significativo, propor
problemas. Deve fazer com que os alunos aprendam a executar rapidamente situações reais ou
fictícias e, em seguida, levar o resultado obtido como um problema proposto, à consideração da aula.
Em matemática, a proposição de problemas é tão importante quanto a solução daqueles problemas
propostos pelos demais. Por meio de uma ação alternada propor/resolver é que a matemática avança,
desenvolve-se e cresce.
E, pensando desta forma, elaboramos este material com a proposta de que cada professor trabalhe os
problemas aqui propostos como somente o primeiro passo para inúmeras discussões.
Queremos aproveitar também para justificar o porquê de uma introdução tão longa sobre o assunto
funções.
Para trabalharmos dentro da realidade do sistema educacional atual, não podemos ficar alheios ao
fato de que a deficiência no ensino da matemática no ensino básico, médio e/ou fundamental,
prejudica demais o aprendizado do nosso aluno. Pela observação destas dificuldades é que
resolvemos dar uma ênfase maior ao desenvolvimento do estudo de funções, para podermos construir
com eles alguns conceitos de extrema importância para o estudo do cálculo diferencial e integral e, ao
mesmo tempo, rever os conceitos da matemática básica porque, mesmo com o nivelamento, a
dificuldade ainda continua.
Ementa:
Função: Definição, domínio e imagem. Gráficos. Funções: constante, linear, quadrática, exponencial,
logarítmica e trigonométricas.
Limites: Noção intuitiva. Definição. Propriedades. Limites laterais. Limites no infinito e limites
infinitos. Limites fundamentais . Continuidade de funções.
Derivadas: Definição. Interpretação geométrica. Regras de derivação. Derivada de função composta
(regra da cadeia). Derivadas de funções elementares. Derivadas sucessivas. Aplicações da derivada:
taxa de variação e problemas de otimização.
Objetivo geral:
Conteúdo:
funções reais;
limites e continuidade das funções;
derivadas
Capítulo 1: Funções
Objetivo geral
Objetivos Específicos
Conteúdo:
Definição, domínio e imagem. Gráficos. Funções: constante, linear, quadrática, exponencial,
logarítmica e trigonométricas.
Considerações Gerais
Análise Gráfica
Os principais motivos que nos levaram a iniciar o curso de funções através da análise de gráficos
foram: a facilidade com que os alunos a apreendem, a forte ligação dos gráficos com a vida cotidiana
do aluno, a variedade de fenômenos que, extrapolando o campo especifico da Matemática, podem ser
assim retratados, a própria importância para o cidadão comum – não necessariamente um matemático
– que, hoje, assume a leitura de gráficos e ainda a motivação que ela propicia ao estudo das funções,
devido a conjunção das considerações anteriores.
Os gráficos de funções dados por retas são caracterizados como sendo aqueles em que ”aumentos
iguais da variável independente correspondem aumentos iguais da variável dependente”. Caso o
gráfico não seja uma reta, procura-se analisar o significado de suas diversas inclinações.
O forte recurso de contrastar diversas situações para melhor entender cada uma delas pode ser aqui
muito utilizado.
Trabalhamos com os alunos em grupo, e conforme eles vão resolvendo os exercícios, vamos
estabelecendo conceitos como relação entre duas variáveis, domínio e etc.
A proposta é que em todos os exercícios os alunos analisem e questionem além do que se pede,
inventem perguntas, façam relações.
Nesta etapa, procuramos utilizar o vocabulário mais simples possível, mesmo que, assim, ocorram
eventuais perdas no rigor matemático das apresentações efetuadas. A nomenclatura, as notações e o
rigor vão aparecendo à medida que os alunos sintam a necessidade e utilidade. Assim, vão surgindo
“naturalmente”, em doses homeopáticas, mas aplicadas ao longo do capitulo todo.
Definição de Função
Depois dos exercícios resolvidos e analisados, voltamos a conversar sobre o que é uma função,
matematicamente falando, e a partir desta conversa definimos formalmente o que é função e
colocamos alguns exemplos, muitas vezes sugeridos pelos próprios alunos.
Para o aluno, esta definição surge através da procura de uma característica comum às
correspondências estabelecidas pelos gráficos anteriormente apresentados.
Optamos pela definição formal de função, que a apresenta como um tipo de relacionamento entre
duas variáveis.
Levando em conta como são lecionados inúmeros cursos de funções, gostaríamos de alertar os
professores de que uma dose precoce e intensa de definições, notações e nomenclaturas pode ser
prejudicial, fazendo com que os alunos se desinteressem por completo do assunto.
O estudo da lei de uma função é feito de modo a relacioná-lo com o gráfico da função. Em algumas
ocasiões, dá-se a lei para se pedir o gráfico da função, em outras, a solicitação é feita no sentido
inverso. Procuramos, enfim, destacar a íntima ligação existente entre o gráfico, a curva (ente
geométrico) e sua lei (ente algébrico), bem como suas diferenças.
Função constante, Função do 1º. Grau e Função do 2º. Grau, Função Exponencial e Logarítmica e
Funções Trigonométricas
Na função do 1º. Grau discutimos e construímos algumas leis com os alunos, resolvendo problemas
simples e depois exercícios abstratos. Damos ênfase ao que significa o “a“ na lei da função, para mais
tarde abordarmos o coeficiente angular da reta tangente no conceito de derivada.
O estudo da função do 2º. Grau inclui o estudo de “máximos e mínimos” que, acreditamos, merece ser
destacado pelos professores em suas aulas, devido a suas aplicações. Nosso estudo aqui também tem
o objetivo de preparar nosso aluno para a aplicação de derivadas.
Tanto nos exemplos quanto nos exercícios, mostramos algumas aplicações da função exponencial.
Alem disso, numa linguagem ingênua, procuramos destacar sua propriedade fundamental: “em cada
instante, o crescimento da função exponencial é proporcional a seu valor naquele instante”.
Ao apresentarmos a função logarítmica, colocamos o aluno diante de um problema prático, do dia-a-
dia (juros compostos). O aluno se defronta com as dificuldades que esse problema apresenta
(dificuldades operatórias) e, consciente das limitações das ferramentas que possui, sente a necessidade
de novos conceitos, capazes de superar suas limitações. Assim, o aluno tem contato com a
logaritmação e, posteriormente, com a função logarítmica.
Em seguida, o aluno é convidado a retomar a Trigonometria (vista no ensino médio e para alguns,
revista no Nivelamento de Matemática Básica). Definem-se, a partir daí, os conceitos de função seno,
cosseno e tangente, bem como seus gráficos.
Acreditamos que a análise dos resultados é de extrema importância e durante a resolução dos
problemas procuramos sempre verificar com os alunos para quais valores o problema tem sentido e
qual seria uma possível resposta se variássemos esta ou aquela variável.
Capítulo 1: Funções
1.1.1 EXERCÍCIOS
1. Ao acionar o freio de um automóvel, a distância para que ele pare, é denominada “espaço de
frenagem”. Este depende de vários fatores, entre eles, a velocidade em que o carro se encontra quando
o freio é acionado.
80
Espaço de frenagem (m)
70
60
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Velocidade (km/h)
a)Quantos metros o automóvel ainda deverá percorrer quando freado a uma velocidade de 60
km/h? E a 80 km/h? E a 120 km/h?
b)A que velocidade deve estar o veículo para que o espaço de frenagem seja de 40 m?
c)Quando aumentamos a velocidade de 80 para 120 km/h, em quantos metros aumentará o espaço de
frenagem?
2. Um reservatório, contendo 500 litros de água, dispõe de uma válvula na sua parte inferior. Um
dispositivo foi utilizado para registrar o volume de água a cada instante, a partir do momento em que
a válvula foi aberta. Os valores obtidos durante a operação permitiram construir o gráfico do volume
de água (em litros) em função do tempo (em minutos).
500
Volume (litros)
400
300
200
100
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Tempo (min)
3. O gráfico abaixo mostra a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo em % da PEA
– População Economicamente Ativa) em funções do tempo. (De novembro de 1999 à outubro de 2000)
4. Sob temperatura constante, o volume de certa massa de gás é função da pressão a que o mesmo está
submetido, como se vê no gráfico abaixo:
50
40
Volume (cm )
3
30
20
10
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
Pressão (atm)
5. Novos produtos e mudanças na área comercial levaram a fábrica de móveis Todeschini a aumentar
seu faturamento em 75% e a dobrar o lucro nos últimos 5 anos com praticamente o mesmo número de
funcionários (valores em milhões de reais).
Gráfico I
180
160
140
faturamento
120
100
80
60
40
20
0
1998 1999 2000 2001 2002
tempo
Gráfico II
35
30
25
20
lucro
15
10
5
0
1998 1999 2000 2001 2002
tempo
6. Uma peça esférica de diâmetro 5” de aço 1035, com temperatura 1600°F, foi resfriada em água não
agitada com temperatura 123°F. As temperaturas foram lidas em 2 pontos da peça: ½“ e 2.½“ abaixo
de sua superfície, conforme o gráfico abaixo.
1600
1400
Temperatura (oF)
1200
1000
800
600
400
200
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Tempo (min)
Profundidade 1/2" Profundidade 2 1/2"
a)qual a temperatura da peça quando medida a uma profundidade de ½” abaixo de sua superfície,
após 5 minutos de resfriamento? E à profundidade de 2.½”?
b) depois de quanto tempo de resfriamento a peça atinge a temperatura de 800°F, à profundidade de
½”? E à profundidade de 2.½”?
80
70 ●
Espaço de frenagem (m)
60
50
30
20
10
A velocidade também é outra grandeza variável, já que o automóvel pode andar em diversas
velocidades. Portanto, o espaço de frenagem e a velocidade são variáveis, mas seus valores não são
independentes entre si. O espaço de frenagem depende da velocidade do veículo ou, em outras
palavras, para cada velocidade há um único espaço de frenagem.
Assim, pode-se considerar as duas variáveis em questão, uma assumindo valores num conjunto A
(Domínio) e a outra num conjunto B (Contradomínio), de modo que o gráfico retrate uma situação tal
que cada elemento do conjunto A corresponda a um único elemento do conjunto B.
Matematicamente, a função pode ser definida como um tipo especial de relação entre grandezas:
Sejam A e B dois conjuntos não vazios e “ f ” uma relação de A em B. Essa relação “ f ” é uma função
de A em B quando a cada elemento “x” do conjunto A está associado um, e apenas um, elemento
“y” do conjunto B.
O conjunto A de valores que podem ser atribuídos a “x” é chamado domínio da função e indica-se
por D ou Df (sendo que a variável “x” é chamada variável independente).
O valor de “y”, correspondente a determinado valor atribuído a “x”, é chamado imagem de x pela
função e é representado por f(x). A variável “y” é chamada variável dependente.
O conjunto Im, formado pelos valores que “y” assume em correspondência aos valores de “x”, é
chamado conjunto imagem da função. Obs.: podemos representar y = f(x).
Para indicar que uma função “ f ” tem domínio em A e contradomínio em B, usa-se: f : A B. (lê-se: f
de A em B).
Exemplos:
1. O gráfico de resfriamento do exercício 6 foi feito a partir da seguinte tabela:
Temperatura ºF
Tempo (min) 1/2" 2 1/2 "
Material elaborado por Deborah Jorge e Karina Borges Mendes 10
Cálculo I
0 1600 1600
0,5 1120 1580
1 890 1500
1,5 750 1355
2 625 1190
2,5 550 1000
3 485 800
3,5 420 640
4 380 525
4,5 340 425
5 300 375
5,5 280 330
6 230 300
Existe uma lei de correspondência que associa cada temperatura em oF (graus Farenheit) para uma
outra determinada temperatura em oC (graus Celsius). Esta lei é dada por:
5
C F 32 , onde C é a temperatura em oC e F a temperatura em oF .
9
2. A lei de correspondência que associa cada número real “x” ao número real “y”, sendo “y” o dobro
de “x”, é uma função definida pela fórmula y = 2x, ou f(x) = 2x.
Assim:
Para x = 4, temos que y = 2 . 4 = 8. Dizemos então que: f(4) = 8
A imagem de x = –2 é: f(–2) = 2.(–2) = – 4. Logo: f(–2) = – 4
x = 12 corresponde a y = 2.12 = 24
y = 6 é a imagem de x = 3
O domínio e o conjunto imagem desta função são todos os números reais, ou seja D = ℝ e Im = ℝ
x 1
3. A lei y associa a cada “x” real e diferente de 2 a um “y” real.
x2
Assim:
Para x = 3 vem y = 2
5 5 5
A imagem de x = – 4 é y = . Podemos escrever f(x) = , ou ainda, f(– 4) =
6 6 6
11
y = 6 é a imagem de x =
5
Trata-se de uma função cujo domínio é: ℝ – { 2 }, e o conjunto imagem é: ℝ – { 1 }, isto por que
x 1
jamais poderíamos ter 1, pois sempre x 1 x 2
x2
Finalizando e Relembrando...
Utilizando uma linguagem um pouco diferenciada, temos que uma função é uma regra que associa
uma única saída a cada entrada. Se a entrada for “x” então a saída será denotada por f(x) ou y.
Assim, o Domínio é o conjunto de todas as entradas possíveis e Imagem é o conjunto das saídas
(valores de “y”) que resultam quando se variam os valores deste Domínio. O Contradomínio é o
conjunto onde se encontram todos os valores do conjunto Imagem.
1.Um automóvel está percorrendo uma estrada à velocidade constante de 120 km/h (que equivale a 2
km/min). O passageiro que vai ao lado do motorista começa a anotar, de minuto em minuto, a
distância percorrida que aparece no painel. O resultado pode ser observado na tabela abaixo.
Resolução:
Observamos que a relação existente entre a distância e o tempo é que para calcular a distância
fazemos 2 vezes o tempo.
Logo, y = 2.x
Obs. Este exercício deve ser bem discutido com a turma identificando função que ele representa, a lei
que a rege, para quais valores de x a função faz sentido (a diferença entre o domínio prático e o
domínio matemático) e outras colocações que se fizerem necessárias.
2. Seja f : ℝ ℝ definida por f(x) = -x2 + 3x . Calcule, se possível, os valores reais de “x” para que
tenha f(x) = 10.
Resolução:
-x2 + 3x = 10
b 2 4ac
1) Uma barraca de praia, em Fortaleza, vende copos de sucos ao preço de R$ 0,80 cada. Para não ter
que fazer contas a toda hora, o proprietário da barraca montou a seguinte tabela:
Número de 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
copos
Preço (R$) 0,80 1,60 2,40 3,20 4,00 4,80 5,60 6,40 7,20 8,00
Nesse exemplo estão sendo medidas duas grandezas: o número de copos de suco e o respectivo preço.
A cada quantidade de copos corresponde um único preço. Dizemos, por isso, que o preço é função do
número de copos de suco. Qual é a fórmula que estabelece a relação entre o preço (y) e o número de
copos de suco (x)?
4) Suponha que o custo total para se fabricar “q” unidades de um certo produto seja determinado
pela função: C ( q ) q 3 30q 2 400 q 500 . Sendo assim, calcule o custo de fabricação de 20
unidades.
5) Supondo que, às “t” horas de um determinado dia, a temperatura (em graus Celsius) num certo
1 2
lugarejo fosse dada pela lei: C (t ) t 4t 10 . Pergunta-se:
6
a) Qual era a temperatura às 14 horas?
b) De quanto a temperatura aumentou ou diminuiu, entre 18 e 21 horas?
a)f(0) c) f(–2)
1
b)“y” quando x = 1 d) Explique por que não é correto calcular f nesta questão.
2
7) Seja f : ℝ ℝ definida por f(x) = x2 – 5x + 4. Calcule:
a) f(1) b) f(2) c) f(–3) d) “x”, de modo que f(x) = 4 e) o valor do domínio que tem y = –2
2
8) Seja “f” a função de ℝ – { 1 } em ℝ definida por f(x) = . Calcule:
x 1
a) f(3) + f(5)
b) O valor de “x”, tal que f(x) = –3.
Material elaborado por Deborah Jorge e Karina Borges Mendes 13
Cálculo I
3x 4 2
9) Seja f a função de ℝ → ℝ definida por f(x) = . Qual é o elemento do domínio que tem
7 3
como imagem?
10) O proprietário de uma escola de natação acredita que, em “t” anos, o número de alunos seja dado
por n(t) = 5t + 40.
a)Qual é o número atual de alunos?
b)Qual será o número de alunos daqui a 3 anos?
c) Um funcionário estimou que o número de alunos dobrará em relação ao número atual somente em
uma década. De acordo com a lei, esse palpite é correto?
Respostas:
1) y = 0,80x 2a) 12 cm 2b) 7 s 2c) Sim 2d) d = 3t 3a) Sim; pois para cada quant. de acertadores x, temos um único valor de
y (quantia a receber) 3b) 60, 15, 6 e 4,80 reais 3c) R$ 120,00 3d) y = 120 / x 3e) 7 4) C(20) = 4500 5a) 33,3ºC 5b)
Diminuiu 7,5 ºC 6a) f(0) = 3 6b) y = 5 6c) f(–2) = –1 6d) Não, pois a função é definida de ℤ em ℤ, e o valor x = ½ ℤ 7a)
1 26
f(1) = 0 7b) f(2) = –2 7c) f(–3) = 28 7d) {0 , 5} 7e) {2 , 3} 8a) 3 / 2 8b) 9) 10a) 40 10b) 55 10c) Não, pois o
3 9
número atual de alunos dobrará em 8 anos.
O Sistema Cartesiano Ortogonal, também conhecido como Plano Cartesiano (ℝ2 ou E2) é formado por
dois eixos reais, perpendiculares (ortogonais) entre si, gerando quatro regiões denominadas
quadrantes. O eixo “x”, também é dito eixo das abscissas e o eixo “y” também é dito eixo das
ordenadas.
A intersecção dos eixos coordenados determina um ponto único, denominado origem (0 , 0). Cada
ponto neste plano é determinado por um par ordenado na forma (x , y), sendo que “x” e “y” formam
as coordenadas de um ponto.
Observações:
Todo ponto pertencente ao eixo das abscissas terá ordenada nula, ou seja, será da forma: (x , 0).
Todo ponto pertencente ao eixo das ordenadas terá abscissa nula, ou seja, será da forma: (0 , y).
Observação: Construir junto com os alunos as curvas que representam as funções de alguns
exercícios propostos e analisá-los. (por exemplo os exercícios 1, 3 e 5)
y y y
0
●
x 0 x 0 x
Éy função y
Não é função É função y
0 x 0 x 0 x
y y y
f(–2) = 2
2 2
0 x –2 0 x –2 0 x
–5 –5
Lembre-se que: em uma função, cada valor de “x” do domínio possui um, e somente um, valor
correspondente “y”. Isto pode ser muito bem observado mesmo quando se tem apenas a
representação gráfica da função.
Graficamente, consideramos:
Domínio → projeção ortogonal do gráfico sobre o eixos das abscissas (x).
Imagem → projeção ortogonal do gráfico sobre o eixos das ordenadas (y).
Exemplos: f(– 4) = 6
y y Assíntota y
f(–1) = 0 vertical
(eixo “y”) 6
2 2
–4 –4
●
0 5 x –1 0 x 7 x
–3 –3
–2
Assíntota
horizonta
l
y y y
Assíntota 3
3 f(0) = 2 f(1) = 1
horizonta 2
l
(eixo “x”) 2 1
0 1
●
–1 x –3 –1 1 3 x ● –1 x
1.2.7.1 EXERCÍCIOS
Determine o Domínio (D) e a Imagem (Im) das funções representadas pelos gráficos
Respostas:
1) D = ℝ, Im = { y ℝ | y –2 } 2) D = ℝ, Im = { y ℝ | y = 10 } 3) D = { x ℝ | x > – 4 }, Im = { y ℝ | y
–2 } 4) D = { x ℝ | x –1 }, Im = ℝ* 5) D = { x ℝ | x – 4 }, Im = { y ℝ | – 2 < y 5 } 6) D = ℝ, Im = ℝ
7) D = { x ℝ | x 1 }, Im = { y ℝ | –2 y < 8 } 8) D = { x ℝ | x > – 2 }, Im = { y ℝ | y = –1 ou y > 1 }
9) D = ℝ , Im = { y ℝ | – 20 < y < 20 } 10) D = { x ℝ | x 5 }, Im ={ y ℝ | y – 8 }
11) D ={ x ℝ | x 5 }, Im = { y ℝ | y 10 } 12) D = { x ℝ | x > – 6 }, Im = { y ℝ* | y = – 4 ou y > –2 }
Variações nos cercam no nosso dia a dia. A temperatura externa, o preço de uma ação, a velocidade de
uma partícula, a população de uma cidade, o lucro líquido de uma empresa, todos variam.
Qual é a variação da altura desta pessoa durante os 4 primeiros anos de sua vida?
Esta pessoa estava crescendo mais durante seus primeiros 4 anos de vida ou nos dez anos seguintes?
O fato de sabermos que ela cresceu 50 cm durante o primeiro período e 60 cm nos dez anos seguintes
não nos mostra quando ela estava crescendo mais.
Variação de altura 98 48 50
12,5 cm por ano
Variação de idade 40 4
Como o crescimento foi em média 12,5 cm por ano até a idade de 4 anos e 6 cm por ano entre os 4 e os
14 anos, esta pessoa cresceu mais depressa durante os seus 4 primeiros anos de vida.
Podemos dizer que a altura é uma função da idade, pois para cada idade existe uma única altura.
Se usarmos y para indicar a altura desta pessoa e x para indicar a idade, podemos dizer que y = f(x).
Usaremos Δy para indicar a variação no valor de y e Δx para indicar a variação de x.
Escrevemos então:
Variação de uma quantidade y entre x = a e x = b
(valor da quantidade em x = b) – (valor da quantidade em x = a) = f(b) – f(a) = Δy ,
Variação de x entre a e b:
b – a = Δx .
y f (b) f (a )
Taxa média de variação de y entre a e b:
x ba
IMPORTANTE:
As unidades da taxa média de variação de uma função são as unidades de y divididas por unidades
de x.
Sendo assim, a taxa média de variação da altura em relação à idade entre 4 e 14 anos, ficaria assim:
y f (14) f (4) 60
6 cm / ano
x 14 4 10
1.3.2 EXEMPLOS
1) O gráfico abaixo mostra o número de fazendas, N, (em milhões) em determinado país, entre 1940 e
1990. Avalie a taxa média de variação do número de fazendas entre 1950 e 1970.
7
Número de fazendas (milhões)
6
5
4
3
0
1940 1960 1980
Tempo (anos)
Solução:
Pelo gráfico podemos observar que o número de fazendas (N), era de aproximadamente 5,4 milhões
em 1950 e 2,8 milhões em 1970. Se o tempo (t) está em anos, a taxa média de variação será:
2) Os grilos de árvore soam todos à mesma taxa se estiverem à mesma temperatura. Se a temperatura
aumenta, a taxa C de sons por minuto cresce constantemente com a temperatura, ou seja, o número C
de sons por minuto de um grilo de árvore é dado como função da temperatura T.
A lei que determina esta função é: C(T) = 4T – 160.
Ache a taxa média de variação de sons por minuto entre as temperaturas de 60o F e 70o F.
Solução:
A taxa de sons cresce, em média, 4 sons por minuto para cada aumento de 1o F na temperatura.
1. A tabela abaixo dá a produção mundial de bicicletas para os anos escolhidos entre 1950 e 1993.
2. Uma certa empresa opera cerca de 2000 lojas. A tabela seguinte dá o lucro líquido em milhões de
1990 a 1997.
3. A figura abaixo mostra o valor total das exportações no mundo (mercadorias negociadas
internacionalmente), em bilhões de dólares.
a)O valor das exportações é maior em 1990 ou em 1960? Aproximadamente, quanto maior?
b) Avalie a taxa média de variação entre 1960 e 1990. Dê unidades e interprete sua resposta em
termos do valor das exportações mundiais.
5. Em cada um dos casos seguintes a taxa média de variação (em unidades por ano) é positiva ou
negativa? Explique seu raciocínio em cada caso.
a)Número de acres de florestas virgens no mundo.
b)População mundial.
c) Número de casos de pólio no Brasil, desde 1950.
d) Altura de uma montanha em erosão.
e)Custo de vida no Brasil.
6. Alguns cientistas suspeitam que certos produtos químicos sintéticos estão interferindo com o
sistema hormonal humano. Um estudo controverso na Dinamarca em 1992 relatou que a contagem
média de esperma masculino humano tinha decrescido de 113 milhões por mililitro em 1940 para 66
milhões por mililitro em 1990.
7. O gráfico abaixo mostra a quantidade de nicotina, N = f(t), em mg, na corrente sanguínea de uma
pessoa como função do tempo t, em horas, depois que a pessoa acabou de fumar um cigarro.
a)Determine f(3) e interprete em termos de nível de nicotina.
b)Quantas horas, aproximadamente, terão passado antes que o nível de nicotina caia a 0,1 mg?
c) Qual é o valor do intercepto vertical? O que representa em termos de nicotina?
d) Se houvesse um intercepto horizontal, o que representaria?
e)Ache a taxa média de variação nos níveis de nicotina entre t = 0 e t = 3. Dê unidades na sua resposta
e interprete-a em termos de nível de nicotina.
f) A taxa de variação média de nicotina é positiva? Explique.
Respostas:
1) a) 79 milhões de bicicletas b) 1,975 milhões de bicicletas/ano
2) a) 194,5 milhões b) 64,83 milhões/ano c) 1991-1992
3) a) 1990 2700 bilhões de dólares b) 90 bilhões de dólares/ano
4) a) 2,48 milhões dólares/ano b) 1992-1993
6) -0,94 milhões por mm/ano b) 2039
7) a) 0,125 mg b) 3h 40´ c) 0,4 mg d) que o nível da nicotina seria zero e) – 0,09 mg/h f) negativa
1.4.1.1 EXEMPLOS
40
35
Temperatura do Corpo
30
25
20
15
10
5
0
0 10 20 30 40 50 60
Tem peratura Am biente
2) Em um determinado ano, uma empresa em expansão contratou 100 funcionários em março e 100
em outubro. Em janeiro deste mesmo ano o número de funcionários era 200. Matematicamente,
podemos equacionar esta situação como sendo uma função f : D ℕ com D = {meses do ano}
definida por:
Assim temos:
Número de
funcionários
400
300
200
1.4.1.2 DEFINIÇÃO
Uma função cuja lei de associação é do tipo f(x) = k (ou y = k), com k ℝ é chamada de função
constante, pois para qualquer valor atribuído à variável “x”, sua imagem “y” será sempre a mesma,
de valor “k”. Podemos acrescentar ainda, que se trata de uma função que não é crescente, nem
k
0 x 0 x 0
x
40
b) g(x) = com D = ℝ+ e) y = 0 com D = { x ℝ | – 4 < x 3 }
3
2) Determine o conjunto imagem para cada uma das funções do exercício anterior.
3) Em uma cidade, o departamento de água da prefeitura decidiu fazer uma experiência e passou a
cobrar as contas de água dos consumidores com preços fixos para intervalos de consumo. Assim, por
exemplo, para qualquer consumo inferior a 20m3, a conta será de R$ 18,50. Abaixo, você pode ver a lei
de formação utilizada para determinar o valor “V” da conta, em reais, em função do consumo “c”, em
metros cúbicos.
18,50 se 0 c 20
V (c) 47,50 se 20 c 50 Obs.: O consumo é medido mensalmente.
59,00 se c 50
a) Construa o gráfico no plano cartesiano V x c (valor da conta por consumo) determinando o D e Im.
b) Quanto pagará um morador que consumir 20m 3 de água em um mês? E se consumir 36,4m 3 num
mês?
c) Qual foi o consumo de uma casa cuja conta apresentou um valor de R$ 59,00?
d) Quanto pagou um morador que supostamente não consumiuR$ nenhuma quantidade de água num
mês?
6,5
0 1 2 3 4 Horas
Cálculo I
gráfico não se altere quando “x” cresce. Nestas
condições, pergunta-se:
Respostas:
4
–5 0 2
0 x 0 x 0 x x
– 40/3 3
51
–4 3 6
0
0 x 0 x x
–7
2a) Im = { 4 }
2b) Im = 40 3
2c) Im = { }
2d) Im = 3
2e) Im = { 0 } 3a) D = { c ℝ | c 0}e
2f) Im = { 51 }
2g) Im = { –7 } Im = { 18,50 ; 47,50 ; 59,00 }
3a) Valor conta (R$) 3b) R$ 47,50 e R$ 47,50
3c) c 50 m3
59,00
3d) R$ 18,50
47,50
4a) R$ 2,00 e R$ 3,50
4b) R$ 6,50
18,50
4c) { x ℝ | 4 < x 5 }
4d) R$ 17,00
0 20 50 Consumo (m3)
4c)
)
1.4.2.1 EXEMPLO
temperatura sobe 2oC. De acordo com os dados, forneça a lei (fórmula) que representa o aumento de
temperatura em função do tempo.
Resolução:
Tempo inicial (to): 0 min Temperatura inicial (To) : 15o C
1.4.2.2 DEFINIÇÃO
São funções que têm taxa constante de crescimento ou decrescimento. Uma função é dita do 1º. grau
se sua inclinação, ou taxa de variação, é a mesma em toda parte. E é o fato da taxa de variação ser
constante que faz de seu gráfico uma reta.
A inclinação de uma função do 1º. grau é o mesmo que a taxa média de variação estudada
anteriormente. Logo, esta inclinação pode ser calculada com valores das funções em 2 pontos, m e n,
usando a fórmula:
subida y f ( m) f ( n )
Inclinação taxa média de var iação de f ( x) entre m e n.
percurso x mn
Os termos crescente e decrescente podem ser aplicados a outras funções, não apenas às lineares.
y = f(t) = 2t + 130
Como y = f(t) cresce com t, dizemos que f é uma função crescente. O coeficiente 2 nos diz, em
polegadas por ano, a taxa à qual a altura cresce.
Podemos verificar esta inclinação (taxa de variação) como a razão:
2. A tabela abaixo retrata um problema de equipes de buscas e salvamento trabalhando para achar
excursionistas perdidos em áreas remotas. Para procurar um indivíduo, membros da equipe se
separam e caminham paralelamente uns aos outros através da área a ser investigada. A experiência
mostrou que a chance da equipe de achar um indivíduo está relacionada com a distância, d, que
separa membros da equipe. A porcentagem de achados para várias separações está registrada na
tabela.
Obs. 1 pé = 0,3048 m
Os dados desta tabela indicam que quando a distância de separação aumenta, uma porcentagem
menor dos excursionistas é encontrada. Como P decresce quando d cresce, dizemos que P é função
decrescente de d. Estes dados também mostram que para cada aumento de 20 pés de distância, a
porcentagem cai por 10.
subida 50 60 10 1
Inclinação
percurso 100 80 20 2
1.4.2.5 GRÁFICO
Geometricamente, a função polinomial do 1º grau é representada por uma linha reta oblíqua aos
eixos coordenados, cortando o eixo das ordenadas no ponto (0 , b).
b b
x’ 0 x 0 x’ x
c) x 2 y 3 0 f) g ( x ) 1 x i) h( x ) 2 x 2 com D = [ –1, 2 [
2) Construa, num mesmo sistema cartesiano ortogonal, os gráficos das funções dadas por f(x) =
x e g(x) = – x.
x , se x 2 2x, se x 0 2x , se x 1
a) f ( x) b) g ( x) h( x )
c)
2, se x 2 1 , se x 0 x 3, se x 1
3 , se x 2
d) j ( x) 1 x, se 2 x 2
4, se x 2
Respostas:
5● ● 32 ●
3
0 4 5/2 0 3 –160/9
● ● ● ● ●
–1 ● x 0 x x 0 C –3 0 x
–3/2 ●
2) 4) 3) y
y f(x) y
6 h
3 ● h
2● g
f
45º 45º j 4 g
3
1● ●
x
–2 –1
● ● ● ● 2 f
1 x
–3 ●
1 j
g(x) ● –1 –2
2 x
Observação (ex. 4):
j –1
As retas f, g, h e j são f –2
paralelas, pois têm o
mesmo coeficiente angular.
g –4
–3 –2 0
x 0 3
–2 1 x 2
–1 –2
y
–3 –1 0 x
3 –2
8d) 1
1 2 –4
–2 0 x
–1
Conhecendo o ângulo “” (inclinação) formado entre a reta “r” e o eixo “x” (no sentido anti-horário),
usa-se: a tg
y
Conhecendo dois pontos A(xA , yA) e B(xB , yB), pertencentes a reta “r”, usa-se: a tg
x
y
B
yB
Observações:
A y
yA Variação da inclinação da reta de uma função
n do 1º grau: 0 180 com 90 º .
r Raiz ou zero
da função x
1.4.2.8 EXEMPLOS (sugestão: a resolução deve ser feita pelo professor no quadro)
1
–2
0 3 x
–9
2) Uma barra de aço com temperatura inicial de – 10ºC foi aquecida até 30ºC. O gráfico abaixo
representa a variação da temperatura da barra em função do tempo gasto nesta experiência.
Determine:
a) a função (fórmula matemática) que representa o fenômeno em questão;
b) em quanto tempo, após o início da experiência, a temperatura da barra atingiu 0ºC;
c) a taxa de variação da temperatura em função do tempo;
d) o Domínio e o conjunto Imagem desta situação.
temperatura (ºC)
30
tempo (min)
- 10
y f(x)
g(x)
P
1 2
0 x
–2
–3
–5
1) Duas operadoras de telefonia celular apresentam planos similares para seus usuários. O plano da
operadora “V” tem uma mensalidade no valor de R$ 25,00 e uma tarifa de R$ 0,70 por minuto em
ligações locais. O plano da operadora “T” tem custo de R$ 0,50 por minuto para ligações locais e uma
mensalidade no valor de R$ 30,00. Utilizando seus conhecimentos sobre função polinomial do 1º grau
e considerando somente ligações locais, conclui-se que:
a) O plano da operadora T é melhor, independentemente do tempo de uso do telefone em um mês;
b) O plano da operadora V é mais vantajoso somente para um uso mensal maior que 25 min;
c) Para um uso mensal acima de 25 min, os dois planos têm um mesmo custo;
d) O plano da operadora V é mais vantajoso somente para um uso mensal menor que 25 min
e) Se nenhuma ligação for realizada no período de um mês, o plano da operadora T tem custo mensal
inferior ao plano da operadora V.
y
P
5) Observando o gráfico ao lado, determine as equações das
retas (funções); as coordenadas do ponto P e os zeros das funções. 2
–4 1
2 x
–2
f
7) O custo C(x) de produção de “x” litros de certa substância é dado por uma função linear, cujo
gráfico está representado ao lado. Nestas condições, pergunta-se:
a) O custo de R$ 700,00 corresponde à Custo (R$)
produção de quantos litros?
b) Qual a taxa de variação do custo
em função da produção? 520
400
0 8 x (Litros)
9) 0 valor de uma máquina decresce linearmente com o tempo, devido ao desgaste. Sabendo-se que
hoje ela vale 10.000 dólares, e daqui 5 anos, 1.000 dólares, qual será seu valor em 3 anos?
Respostas:
1) R$
V
42,50 ● T
Resposta: “d”
0 25 min
2x 4 3x
2a) y 2b) y = –2x + 4 2c) y = 3x 2d) y 3 utilizando valores tabelados 2e) y = x + 3
5 5 3
4) a = 2 e b = 5
1 3x 4
5) f(x) = x 2 e g(x) = 2 / P(4 , 4) raiz de f(x): x = – 4, raiz de g(x): x =
2 2 3
6a) raiz de f(x): x = 8, raiz de g(x): x = 0 6b) P(2 , 6) 6c) f(x) é decrescente e g(x) é crescente.
8a) – 4 m/s2 (que é o coef. angular) 8b) 8 m/s 8c) Sua velocidade torna-se “zero”, ou seja, o veículo pára.
Retas paralelas: Se r // s a r bs
Retas concorrentes: Se r s a r bs
1
Retas perpendiculares (ortogonais): Se r s a r
as
1.4.2.11 EXEMPLO
1) Sabendo que reta “r” passa pelo ponto P(2 , – 8) e é paralela a reta “s”, que tem equação s: 6x + 2y =
7, determine a função que representa a reta “r”.
Resolução:
S : 6x 2 y 7
2 ys 7 6 x
7
ys 3x
2
a s 3
Como r // s a r a s a r 3
y r 3 x b
como a reta r passa pelo ponto ( 2,8) :
8 3.( 2 ) b b 2
então : y r 3 x 2
Respostas:
3x 1 x
a) f(x) = –2x + 4 b) f(x) = 4x + 7 c) f(x) d) f(x) 6 e) f(x) = – 4x + 8
2 2 5
x
f) f(x) =11x – 18 g) f(x) = – 5x – 9 h) f(x) 2 i) f(x) = 2x – 6
2
1.4.3.1 EXEMPLO
y
x y y/x
x
10 8,9521 ------- x
--------
20 4,6891 0,4263 --------
30 1,7261 0,2963 0,013
40 0,0631 0,1663 0,013
50 0,2991 0,0363 0,013
60 0,6371 0,0937 0,013
70 0,8741 0,2237 0,013
80 6,4111 0,3537 0,013
90 11,248 0,4837 0,013
Resolução:
Calculamos a primeira variação, ou seja, os valores da terceira coluna da tabela acima, da seguinte
forma:
y y (20) y (10) 4,6891 8,9521
0,4263
x 20 10 20 10
y y (30) y (20) 1,7261 4,6891
0,2963
x 30 20 30 20
e assim por diante.
Se o valor da primeira variação fosse constante, teríamos uma função do 1 º grau. Como isto não
acontece, fazemos os cálculos da segunda variação, ou seja, os valores da quarta coluna da tabela, da
seguinte forma:
y
x 0,2963 0,4263 0,013
x 30 20
y
x 0,1663 0,2963 0,013
x 40 30
1.4.3.2 DEFINIÇÃO
Função Polinomial do 2º grau é toda função definida pela lei f(x) = ax2 + bx + c, com a R*, b R e c
R.
Exemplos:
Na função f ( x ) x 2 4 x 7 temos: a = 1, b = – 4 e c = 7.
Na função g( x ) 2 x 2 1 5x temos: a = –1, b=5 e c = –1.
Na função h( x ) x 2 3 x temos: a = –1, b=3 e c = 0.
Na função P ( x ) x 2 9 temos: a = 1, b = 0 e c = –9.
Na função y x 2 temos: a = 1, b = 0 e c = 0.
Graficamente, a função polinomial do 2º grau é representada por uma figura “aberta” e “infinita”
denominada parábola.
Particularidades:
O gráfico de uma função de 2o grau é uma parábola com eixo de simetria paralelo ao eixo y.
Se o coeficiente de x2 for positivo (a > 0), a parábola tem a concavidade voltada para cima.
Se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo.
A intersecção do eixo de simetria com a parábola determina um ponto chamado vértice (V).
Se a parábola interceptar o eixo x, então a intersecção define as raízes x1 e x2 da função [para isto,
faz-se f(x) = 0].
A parábola intercepta o eixo das ordenadas (y) no ponto (0 , c) [para isto, faz-se x = 0].
c
c
c V V
x1 x x1 = x2 = xV
2
a>0
V ∄ x1 , x2 ∈ ℝ
a<0 ∄ x1 , x2 ∈ ℝ
V
x1 = x2 = xV
x1 x2 V V
c
c c
a>0
V (ponto de máximo)
valor máximo yV
xV
xV
valor mínimo yV
V (ponto de mínimo)
a<0
Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo: V(xV , yV).
O valor mínimo é o yV e seu conjunto Imagem é Im = { y R | y yV }.
Quando a < 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo: V(xV , yV).
O valor máximo é yV e seu conjunto Imagem é Im = { y R | y yV }.
1.4.3.3 EXEMPLOS
1 1
Δ b2 4ac yv yv yv
4a 4.(1) 4
Δ = (-5)2 – 4.(1).(6) = 1
x1 3 e x2 2
5
c) Intercepto y (ponto onde a parábola corta o
eixo y):
Fazendo x = 0 temos que a parábola corta o 0
eixo y em (0,c) logo esta função intercepta o -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7
eixo y em (0, 6)
-5
e) gráfico
10
0
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
-5
-10
-15
-20
b 2 4ac - - (-31) 31 31
yv ⇒ yv ⇒ yv ⇒ yv
4a 4.( 1) 4 4
e) Gráfico:
Portanto essa equação não tem raízes.
5
-25
-30
Δ b2 4ac x1 x 2 1
Δ = (-2)2 – 4.(1).(1) = 0
d) Coordenadas do vértice 5
-b -(2 ) 2 0
xv ⇒ xv ⇒ xv 1
2a 2.(1) 2 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7
-5
- 0
yv ⇒ yv ⇒ yv 0
4a 4.(1)
5. Um objeto lançado verticalmente, do solo para cima, tem posições no decorrer do tempo dadas pela
função horária s = 40t – 5t2 ( t em segundos e s em metros).
a) Esboce o gráfico que esta função descreve.
b) Qual a altura máxima atingida? Em quanto tempo?
Resolução:
Neste exemplo, temos a trajetória do golfinho dada por uma parábola do tipo y = ax 2 + bx + c. De
acordo com a figura acima, percebemos que o golfinho passa pelos pontos (0 ; 0), (1,0 ; 2,4) e (3,5 ; 1,4).
Como o golfinho sai da origem, ou seja, do ponto (0 ; 0), o valor de c é igual a zero. Sendo assim
ficamos com duas incógnitas, a e b. Com os pontos dados montamos um sistema de duas equações e
duas incógnitas:
2,4 a b
1,4 12,25a 3,5b
Isolando o valor de a na primeira equação temos a = 2,4 – b. Substituindo este valor na segunda
equação obtemos:
1,4 12,25 2,4 b 3,5b
1,4 29,4 12,25b 3,5b
28 8,75b
b 3,2
Se b = 3,2 e a = 2,4 – b, então
a 2,4 3,2
a 0,8
Assim:
y 0,8 x 2 3,2 x
Agora podemos calcular a altura máxima atingida pelo golfinho.
altura máxima yv
yv
b 2 4ac
(3,2) 2
3,2 metros
4a 4a 4 0,8
1) Construa o gráfico das funções abaixo, determinando o valor máximo (ou mínimo) e o conjunto
imagem para cada item.
a) f(x) x 2 9 d) f(x) 2 x 2
2
b) g(x) 2x 5x 2 e) g(x) x 2 8x 16
c) f(x) 3x 2 12x
2) Através de uma pesquisa estatística, visando um planejamento estratégico, estima-se que, daqui a x
anos, o número de pessoas que visitarão um determinado museu será dado pela lei N(x) = 30x 2 – 120x
+ 3000, sendo que 0 ≤ x ≤ 20 anos. Sabendo disso, responda as questões:
3) Um corpo lançado verticalmente do solo para cima, tem as suas posições no decorrer do tempo,
dadas pela função horária S = 40t – 5t2 (“t” em segundos e “S” em metros). Pergunta-se:
a) Qual o tempo gasto para atingir a altura máxima?
b) Qual a altura máxima atingida?
4) O custo diário de produção de uma indústria de aparelhos telefônicos é dado por C(x) = x 2 – 86x +
2500, onde C(x) é o custo em dólares e x é o número de unidades fabricadas. Quantos aparelhos
devem ser produzidos diariamente para que o custo seja mínimo?
5) Qual a área máxima que pode ter uma superfície retangular de perímetro igual a 40 cm?
6) Determinar dois números cuja soma seja 70 e o produto seja o maior possível.
7) Em uma fazenda, o seu proprietário precisa construir um galinheiro de forma retangular. Dispondo
de apenas 30 metros de tela, o homem decide aproveitar um velho muro como uma das laterais do
galinheiro. Pergunta-se:
9) Certo dia, numa praia, a temperatura atingiu o seu valor máximo às 14 h. Suponhamos que, neste
dia, a temperatura f(t) em graus Celsius era uma função do tempo t, medido em horas, dada por f(t) =
– t2 + bt – 160, quando 8 t 20.
Obtenha:
Material elaborado por Deborah Jorge e Karina Borges Mendes 42
Cálculo I
a) o valor de b;
b) a temperatura máxima atingida nesse dia;
c) o gráfico de f.
y Um esquema desta
12 0 2 Tempo x (dias)
situação está apresentado ao lado.
Calcule:
0
12) Qual a função geradora da
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112
párabola representada ao lado? -5
-10
-15
-20
13) Sabendo-se que uma curva que representa uma função de segundo grau passa pelos pontos (-3, 1),
(1, 1) e (0, 6), determine a lei desta função.
Respostas:
y
a)
Valor mínimo = - 9
Ponto de mínimo (0,- 9)
Im = { y ℝ | y - 9 }
–3 3 x
-9
b)
y
Valor mínimo = - 9/8
Ponto de mínimo (5/4,- 9/8)
Im = { y ℝ | y - 9/8 }
2
1/2 2 x
5/4
-9/8
c) y
2a) 3000
V pessoas Valor máximo = 2e)
12
12 Ponto de máximo (2, 12)
2b) 4800 pessoas Im = { y ℝ | y 12 }
2c) Daqui a 2 anos
0 2 4 x
2d) 2880 visitantes
3a) 4 s 3b) 80 m
4) 43 aparelhos
d) y
5) 100 cm2 6) 35 e 35
15 x 7,5 m
7a) 112,5 m82 7b)
Valor mínimo = 0
8a) 29,3 m 8b) 28,9 m Ponto de mínimo (0,0)
Im = { y ℝ | y 0 }
9a) b = 28 9b) temper. máxima = 36 ºC (YV)
2
9c)
–2 –1 1 2 x
y
e)
–8 –4 0
Valor máximo = 0
V x
Ponto de máximo (– 4, 0)
Im = { y ℝ | y 0 }
11 a) y = 3x/2
b) atingiram a mesma altura, de 9 cm, no 6º dia
12) y= -x2+7x-10
Material elaborado por Deborah Jorge e Karina Borges Mendes 44
13) y = -2x2- 4x+6
Cálculo I
12600
3000
2880
0 2 20 anos
1.4.4.5 EXEMPLO
Seja uma fábrica de bolas de futebol. Supondo que o custo fixo seja R$ 24.000,00 e o custo variável seja
de R$ 7,00 por cada bola de futebol fabricada. A empresa vende cada bola por R$ 15,00.
a)Escreva a função C(q)
b)Escreva a função R(q)
c) Escreva a função L(q)
d) Determine o ponto de equilíbrio
e) Esboce o gráfico das funções receita e custo sobre os mesmos eixos e calcule a inclinação de cada
uma das retas.
f) Explique graficamente para que valores de q a empresa tem lucro.
g) Esboce o gráfico da função lucro.
Resolução:
Número de bolas: q
Preço de custo (pc): 7
Preço de venda (pv) : 15
b)R(q) = pv.q
R(q) = 15. q
d) R(q) = C(q)
15.q = 24.000 + 7.q
8.q = 24.000
q = 3.000
e) Receita e Custo
70000
60000
50000
R(q) e C(q)
40000
30000
20000
10000
0
0 1000 2000 3000 4000 q
f) e g) Lucro
20000
16000
IMPORTANTE 12000
8000
4000
0
Observe que Observe que se as funções custo e receita
-4000são lineares, então:
L(q)
1. Em cada caso, trace o gráfico de uma função de custo linear satisfazendo às condições dadas:
a) Os custos fixos são grandes, mas o custo variável por unidade é pequeno.
b) Os custos fixos são bem pequenos, mas o custo variável por unidade é grande.
2. Supondo que o custo fixo de uma determinada empresa seja R$ 4.000,00 e o custo variável seja de
R$ 2,00 por cada peça fabricada. A empresa vende cada uma dessas peças por R$ 10,00. De acordo
com estas informações, resolva os itens abaixo.
a) Escreva a função C(q)
b) Escreva a função R(q)
c) Escreva a função L(q)
d) Determine o ponto de equilíbrio
e) Esboce o gráfico das funções receita e custo sobre os mesmos eixos e identifique o ponto de
equilíbrio.
f) Esboce o gráfico da função lucro.
3. Na fabricação de um lote de certo produto, o custo total é igual a soma de um valor fixo de R$
400,00 com o custo unitário de produção de R$ 0,50. Se o preço unitário de venda dessas peças for de
4. A quantidade vendida de um bem está relacionada a seu preço, segundo a função linear:
q = 100.000 – 5.000. p, 10 ≤ p ≤ 20. Descrever a receita em função do preço p.
5. Sabendo que o modelo funcional que descreve a receita (R) pela venda de uma quantidade q de um
bem é dada pela função R = 10q – 2q 2 e que o modelo que descreve o custo total do bem em função da
quantidade produzida é C = 2q + 2,50, determinar a lei que descreve o lucro em função da
quantidade e qual a quantidade vendida que torna o lucro máximo.
6. Sabe-se que o lucro total de uma empresa é dado pela fórmula L = R – C, em que L é o lucro total, R
é a receita total e C é o custo total de produção. Numa empresa que produziu x unidades, verificou-se
que R(x) = 600x – x2 e C(x) = x2 + 2000. Nessas condições, qual deve ser a produção x para que o lucro
da empresa seja máximo?
7. A empresa Comida Rápida quer fornecer a estudantes uma alternativa ao plano de serviço de
alimentação da escola. Comida rápida tem custo fixo de R$ 10.000,00 por mês e custo variável de R$
20,00 por estudante. A empresa cobra R$ 50,00 por estudante. Quantos estudantes, aproximadamente,
devem se inscrever no plano para que a empresa tenha lucro?
8. Um gráfico de uma função custo é mostrado abaixo.A partir da análise deste gráfico, avalie o custo
fixo e o custo variável por unidade.
9. Uma companhia de ração para cachorros verifica que seu lucro (em reais) é dado como uma função
de p, o preço (por quilo) da ração (em centavos), por L(p) = -p2 + 130p - 225 .
a) Esboce um gráfico da função lucro.
b) Aproximadamente que preço deve ser pedido para maximizar o lucro E qual o lucro a esse preço
c) Para quais preços a função lucro é positiva
10. Uma forma líquida de penicilina fabricada por uma firma farmacêutica é vendida a granel a um
preço de $200 por unidade. Se o custo total de produção para x unidades for
C ( x) 500.000 80 x 0.003x 2
e se a capacidade de produção da firma for de, no
máximo, 30.000 unidades em um tempo especificado, quantas unidades de penicilina devem ser
fabricadas naquele tempo para maximizar o lucro?
11. Um pintor de quadros de uma feira de artesanato calculou que o custo total de uma tela pequena é
de R$30,00. Ele acredita que se vender cada tela por “x” reais, venderá, por mês, (90 – x) telas. (Sendo:
0 < x < 90).
a) O lucro L obtido pelo pintor é função do preço de venda x. Escreva a lei que define L(x).
b) Qual será o lucro mensal se o preço de venda de cada tela for de R$ 40,00?
c) Para que valor de x o pintor terá lucro máximo? Qual será esse lucro?
Material elaborado por Deborah Jorge e Karina Borges Mendes 48
Cálculo I
12. Sabe-se que o lucro total “L” de uma empresa é dado pela fórmula L = R – C, em que, “R” é a
receita total e “C” é o custo total da produção (em reais). Numa certa empresa que produziu “p”
unidades em determinado período, verificou-se que R(p) = 1000p – p 2 e C(p) = 300 + 40p + p2.
Nestas condições, determine:
a) a função L(p);
b) a produção “p” para que o lucro da empresa seja o máximo possível para esta situação;
c) o lucro máximo;
d) o lucro obtido para uma produção de 300 unidades.
Respostas:
Resolução:
No instante inicial : 50 bactérias
Após 1 hora será: 50 . 2
Após 2 horas será: 50 . 2. 2 = 50 . 22
Após 3 horas será: 50 . 22. 2 = 50 . 23
Após 4 horas será: 50 . 23. 2 = 50 . 24 , logo, teremos 800 bactérias depois de 4 horas.
Enfim, para cada hora x que se escolha há um número y de bactérias. O valor de y, portanto, é uma
função de x, e a lei que expressa y em função de x é y = 50 . 2x, que é um caso particular de função
exponencial.
2. Considere os dados da tabela a seguir, que mostram o crescimento de uma população (em milhares)
de bactérias.
x P(x) P ( x )
(geração) (milhares)
x
0 140
1 182 42
2 236,6 54,6
3 307,58 70,98
4 399,854 92,274
5 519,81 119,956
6 675,753 155,943
Qual a equação que descreve esse crescimento populacional de bactérias? Esboce o gráfico.
Resolução:
Os dados da tabela acima mostram o crescimento de uma população (em milhares) de bactérias
inoculadas em um meio de cultura. Para avaliar como a população está aumentando, observa-se seu
crescimento a cada geração nos dados da terceira coluna. Se a população estivesse crescendo
linearmente, todos os números na terceira coluna seriam iguais. Também, podem-se analisar a
segunda e a terceira variações para concluir que estas não tendem a se estabilizar. Assim, este
crescimento populacional não pode ser descrito por polinômios. De fato, populações em geral crescem
muito rapidamente, pois a cada geração são mais indivíduos para se reproduzir, o que justifica o fato
de os valores da terceira coluna serem sempre crescentes.
Efetuando os mesmos cálculos para os outros dados, ter-se-á também o valor 1,3. Considerando-se x o
número de gerações, a população pode ser escrita da seguinte maneira:
P( x ) 140 1,3 x
ou seja,
quando x = 0, a população = 140 = 140 1,3 0 ;
quando x = 1, a população = 182 = 140 1,3 1 ;
quando x = 2, a população = 236,6 = 140 1,3 2 ;
quando x = 3, a população = 307,58 = 140 1,3 3 ;
Esta é uma função exponencial com base 1,3, assim chamada porque a variável x está no expoente. A
base representa um fator de crescimento pelo qual a população muda a cada geração. Considerando r
a taxa percentual, diz-se neste caso que a taxa de crescimento é r = 30% = 0,3.
Graficamente, tem-se:
População de Bactérias
2500
2000
1500
P(x)
1000
500
0
0 2 4 6 8 10 12
x
P(x) é uma função crescente, pois os valores aumentam para valores crescentes de x. Note também
que a população cresce mais rápido quanto maior é o número de gerações. Este comportamento é
próprio das funções exponenciais.
Embora o gráfico seja uma linha cheia, isto é, contínua, ele mostra apenas uma boa aproximação da
realidade, pois sabe-se que não há fração de população.
Para reconhecer que os dados de uma tabela descrevem uma função exponencial, basta observar se as
razões dão um fator constante.
1.4.5.1 DEFINIÇÃO
Toda função f: RR definida por f(x) = y0. ax , com a ε R, a > 0 e a ≠ 1 e x ε R é denominada função
exponencial de base a.
Propriedades:
Se a > 1 a função f(x) = y0. ax será crescente. Exemplos: f(x) = 2x, g(x) = 32 x
Se 0 < a < 1 a função f(x) = y0. ax será decrescente . Exemplos: f(x) = 12 x , g(x) = (0,3) x
Sendo a função f(x) = ax, definida anteriormente, temos que x R, encontraremos ax > 0. Como
todos os valores de “y” serão positivos, o gráfico se localizará totalmente acima do eixo “x”,
concluindo-se então que o conjunto imagem da função será dado por Im = { y R / y > 0 } ou ainda,
de forma mais breve: Im = R .
Decorrente do item anterior teremos, coincidente com o eixo das abscissas, uma assíntota horizontal.
Exemplo 1:
y = 2x
x y
-3 0,125
-2 0,25
-1 0,5
0 1
1 2
2 4
3 8
Exemplo 2:
y = (1/2)x
9
y
x y y =(1/2)
x
8
-3 8 7
-2 4 6
-1 2 5
0 1 4
1 0,5 3
2
2 0,25 1
x
3 0,125 0
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
1) Construa cada dupla de gráficos das funções abaixo no mesmo sistema cartesiano ortogonal.
a) f ( x) 3
x
e g ( x) 13 x
b) f ( x) 2
x 1
e x
g ( x) 2 1
2) Construa o gráfico das funções abaixo, determinando o conjunto imagem e representando também
as respectivas assíntotas.
a) x
f ( x) 2 1 b) y2 2
x
c) g ( x) 3
x 1
d) h( x ) 3
x2
2x x
1
e) f ( x) 2
2x
f) g ( x ) 1 g) y
3 3
Nivaldo aplica suas economias em uma caderneta especial que rende 2% ao mês. Por quantos meses
ele deverá deixar o dinheiro na conta para que seu valor dobre?
Resolução:
Depois de 2 meses de aplicação: (o rendimento será calculado sobre o saldo em conta no fim
do 1o mês)
1,02c +2% de 1,02 c = 1,02c + 0,02(1,02 c) = 1,02 c( 1+ 0,02) = (1,02)2 c
Depois de 3 meses de aplicação: (o rendimento será calculado sobre o saldo em conta no fim do 2o
mês)
(1,02)2c + 0,02[(1,02)2 c] = (1,02)2 c( 1+ 0,02) = (1,02)3 c
Como queremos que a importância dobre queremos que ela fique igual a 2c no final de n meses.
Então:
(1,02)n. c = 2.c
(1,02)n = 2.
n log1,02 = log2
n = 35 meses
1.4.5.5 LOGARITMAÇÃO
a) 2x – 512 = 0 b) 3 . 4x+1 = 96 c) 3x = 2
3 1
O número pode ser escrito na forma 3 3.( 0, 25) .
4 4
Observe que na forma 1ª forma, a fração pode ser considerada uma divisão e na 2ª forma, a operação
utilizada é a multiplicação. Podemos trocar a operação de um número sem alterar o seu valor.
Utilizando um raciocínio similar, podemos transformar as equações:
3
x
2 log 3 2 x
↳ forma exponencial ↳ forma logarítmica
2
3
8 log 2 8 3
2
5
32 log 2 32 5
3
x
81 log 3 81 x
a
log b ( a.c ) log b a log b c logb log b a logb c
c
Mudança de Base:
Para mudarmos a base “a” de um logaritmo, para uma base “c” de livre escolha (c > 0 e c 1),
utilizamos a fórmula:
log c b
log a b
log c a
1) Curva de Aprendizagem é um conceito criado por psicólogos que constataram a relação existente
entre a eficiência de um indivíduo e a quantidade de treinamento ou experiência possuída por este
indivíduo. Um exemplo de Curva de Aprendizagem é dado pela expressão Q 700 300e 0,5t , em
que
Q = quantidade de peças produzidas mensalmente por um funcionário;
t = meses de experiência;
e = 2,7183.
a) De acordo com essa expressão, quantas peças um funcionário com 1 mês de experiência deverá
produzir mensalmente?
b) E um funcionário sem qualquer experiência, quantas peças deverá produzir mensalmente?
Compare esse resultado com o resultado do item a. Há coerência entre eles?
2) A produção de uma peça numa empresa é expressa pela função y = 100 – 100.e -0,2d, onde y é o
número de peças e d o número de dias. A produção de 87 peças será alcançada em quantos dias?
3) Uma imobiliária acredita que o valor v de um imóvel no litoral varia segundo a lei v(t) =
50.000•(0,9)t, em que t é o número de anos contados a partir de hoje.
a) Qual é o valor atual desse imóvel?
b) Qual é a desvalorização percentual anual desse imóvel?
c) Quanto valerá esse imóvel daqui a 2 anos?
d) Daqui a quantos anos o imóvel valerá R$ 29.524,50?
5) Um corpo com temperatura de 200oC é exposto ao ar e após 30 segundos sua temperatura atinge
120oC. Sabendo que seu resfriamento obedece a função: T = c.ekt + Ta
Onde: T temperatura; t tempo; c, k constantes;
Ta 20 C.
o
6) Sabe-se que a população de bactérias em uma cultura pode ser modelada pela função p = c.ekt,
onde “p” representa o número de bactérias e “t” o tempo. Sabe-se que em 8 horas de cultura a
população era de 1200 bactérias, isto para uma população inicial de 250 bactérias. Determine a
população para 1 dia e 2 dias.
7) Um estudo revelou que a população de peixes de um lago está crescendo à taxa de 25% ao ano.
Isso significa que a população de peixes em um determinado ano é 1,25 vez maior que a população do
ano anterior. Atualmente, essa população está estimada em 1.000 peixes.
a) Qual será a população de peixes daqui a 1 ano? E daqui a 3 anos?
b) Obtenha a lei que define o número de peixes n nesse lago daqui a t anos.
c) Esboce o gráfico dessa função.
8) Uma maionese mal conservada causou mal-estar nos freqüentadores de um restaurante. Uma
investigação revelou a presença da bactéria salmonela, que se multiplica segundo a lei:
n(t ) 200 2 at , em que n(t) é o número de bactérias encontradas na amostra de maionese t horas
após o início do almoço e a é uma constante real.
a)Determine o número inicial de bactérias.
b)Sabendo que após 3 horas do início do almoço o número de bactérias era de 800, determine o valor
da constante a.
c) Determine o número de bactérias após 1 dia da realização do almoço.
9) Segundo dados de uma pesquisa, a população de certa região do país vem decrescendo em
relação ao tempo t, contado em anos, aproximadamente, segundo a relação: P (t ) P (0) 4 0, 25 t .
Sendo P(0) uma constante que representa a população inicial dessa região e P(t) a população t anos
após, determine quantos anos se passarão para que essa população fique reduzida à metade.
11) No primeiro dia útil de 2003 (data que será chamada de “data-base”), um investidor tem o saldo
de R$ 15.000,00 numa aplicação financeira (estamos supondo que os rendimentos do último período
que antecedeu à data-base já tenham sido creditados).
Durante os próximos meses, são pagos a esse investidos rendimentos a uma taxa de 15% ao mês.
Supondo que a partir da data-base não foram feitos nem depósitos nem retiradas, calcule o saldo
dessa conta com relação à data-base, após:
a) 1 mês;
b) 2 meses;
c) 3 meses;
d) 12 meses;
e) n meses (n inteiro, n 0).
13) Um dos produtos liberados nos acidentes em usinas nucleares é o isótopo do estrôncio 90, Sr 90,
cuja meia-vida é de 28 anos. Se uma explosão nuclear liberou 50 g desse isótopo, determine a massa
desse isótopo 28 anos após essa explosão.
14) Suponha que você deposite R$ 1000 numa conta que rende juros cuja taxa é 2% ao mês e acumule
esse juro ao seu capital inicial mensalmente. Quanto você terá após 6 meses de aplicação?
Respostas:
cateto hipotenusa
a
c
cateto
Material elaborado por Deborah Jorge e Karina Borges Mendes
A C 57
b
Cálculo I
Teorema de Pitágoras: a hipotenusa ao quadrado é igual a soma dos quadrados dos catetos (
a 2 b2 c2 )
Seno de um ângulo é a razão entre a medida do cateto oposto a esse ângulo e a medida da hipotenusa.
Cosseno de um ângulo é a razão entre a medida do cateto adjacente a esse ângulo e a medida da
hipotenusa.
Tangente de um ângulo é a razão entre a medida do cateto oposto a esse ângulo e a medida do cateto
adjacente a esse ângulo.
b c b
sen B̂ cos B̂ tg B̂
a a c
c b c
sen Ĉ cos Ĉ tg Ĉ
a a b
1.4.6.2MEDIDAS NA CIRCUNFERÊNCIA
Arco é cada uma das partes em que uma circunferência fica dividida por dois de seus pontos.
Para cada arco AB de uma circunferência existe em correspondência um ângulo central AÔB.
Medida em graus
Dividindo uma circunferência em 360 partes iguais, cada parte é um arco de um grau (1º). Isto
significa que a circunferência tem 360º.
A medida em graus de um arco é igual à medida em graus do ângulo central correspondente.
Medida em Radianos
Comprimento de um arco
É o comprimento do segmento de reta que se obteria “desentortando o arco”.
A
O ℓ
B
rα
rad 180 0
Denomina-se ciclo trigonométrico uma circunferência de raio unitário, fixada em um plano cartesiano,
de centro O, sobre a qual marcamos um ponto A (origem), e adotamos como sentido positivo de
percurso o sentido anti-horário.
y
B
+ Os pontos A(1, 0); B(0,1); C(-1, 0) e D(0, -1) pertencem a
circunferência e a dividem em 4 partes iguais
C A denominadas quadrantes.
O r=1 x
_
D
sen
1 Π/2 π/3
3
2 π/4
2
2 π/6
1
2
0
1 cos
a. Função seno é a função que faz corresponder a cada número real x o número y = sen x.
b.Função Cosseno é a função que faz corresponder a cada número real x o número y = cos x.
c. Função Tangente é a função que faz corresponder a cada número real x, x≠ π/2 + kπ, onde
k є Z, o número y = tg x.
Função Tangente:
1.4.6.6 GRÁFICOS (obs. o gráfico da função tangente será pedido para os alunos construirem)
1. SENO
X Y = sen x
0 0
/2 1
0
3/2 -1
-2π 2 -3π/2 -π 0-π/2 π/2 π 3π/2 2π
Função Seno
y 1,5
1
0,5
0
-0,5
-1
-1,5 x
2. COSSENO
X Y = cos x
0 1
/2 0
-1
3/2 0
2 1
-2π -3π/2 -π -π/2 π/2 π 3π/2
2π
Função Cosseno
y 1,5
1
0,5
0
-0,5
-1 x
-1,5
a. Função Limitada
Estas funções são limitadas pois : -1 ≤ sen x ≤ 1 e -1 ≤ cos x ≤ 1, para todo x real.
b. Amplitude
Material elaborado por Deborah Jorge e Karina Borges Mendes 61
Cálculo I
c. Função Periódica
Período: é o tempo para que a função execute um ciclo completo.
O gráfico da função seno e também o da função cosseno, percorre um ciclo completo de 0 a 2Π, todo o
resto do gráfico é só uma repetição deste pedaço. Portanto o período destas 2 funções é p = 2Π.
1.4.6.8. EXEMPLOS
y = 3 sen t
3
y
2
1
0
-1
-2π -3π/2 -π -π/2 -2 π/2 π 3π/2 2π
t
-3
y = cos 2 t
y 1,5
1
0,5
0
-2π -3π/2 -π -π/2 -0,5 π/2 π 3π/2 2π
-1
t
-1,5
y = sen (t+π/2)
y 1,5
1
0,5 π/2 π 3π/2 2π
-2π -3π/2 -π -π/2
0
-0,5
t
-1
-1,5
Tem amplitude A = 1.
Tem período p = 2π.
É o gráfico de y = sen t deslocado de π/2 unidades para a esquerda. (Observe que é o gráfico de y =
cos t)
4. Faça o gráfico de y = A sen t para diferentes valores de A. Descreva o efeito de A sobre o gráfico.
4
y
3 Nos gráficos de y = A sen t para A = 1, 2, 3,
2 valores positivos, observa-se que A é a
1 amplitude.
0 Faça o gráfico de y = A sen t para valores
-1 π 2π negativos de A e descreva o efeito de A sobre o
-2 gráfico.
-3 t
-4
5. Faça o gráfico de y = sen B t para diferentes valores de B. Descreva o efeito de B sobre o gráfico.
y
1,5 y 1,5 y 1,5
1 1 1
0 0 4π 0
π 2π 3π 4π 2π 4π
-0,5 -0,5 2π t
-0,5
-1 t -1 -1 t
Os gráficos de y = sen Bt, para B = 1/2 o período é 4π, quando B = 1 o período é 2Π, quando B = 2 o
período é Π . O valor de B afeta o período da função. Os gráficos sugerem que quanto maior for B,
“mais depressa” a onda se repete e mais curto é o período.
Amplitude = IAI,
2
Período p ,
IBI
Deslocamento horizontal =- C/B
Deslocamento vertical = D
2)Esboce o gráfico das funções abaixo. Quais são seus períodos e suas amplitudes?
i. y = 2 sen (x + Π )
a. y = 3 sen x
j. y = ½ (cos 3x) +1
b. y = -3 sen x
k. y = cos(t/4) – 2
c. y = 5 cos t
l. y = 2 sen(4x) – 2
d. y = -5 cos t
m. y = 3 cos (x + Π) -1
e. y = sen (x) + 1
n. y = 2 sen (x + Π/2) + 1
f. y = cos (x/2)
o. y = -1cos (2t) -2
g. y = sen (5x) + 1
p. y = -3 cos (x + Π) +1
h. y = sen(x + Π)
3) A 10 de fevereiro de 1990, a maré alta em determinada cidade foi à meia noite. A altura de água no
porto é uma função periódica, pois oscila regularmente entre maré alta e baixa. A altura (em pés) é
aproximada pela fórmula
y = 5 + 4,9 cos( t ) ,
6
onde t é o tempo em horas desde a meia noite de 10 de fevereiro de 1990.
Respostas:
2) a) e)
b) f)
c) g)
d) h)
i) m)
n)
j)
o)
k)
p)
l)
Objetivo geral
Propiciar o aprendizado dos conceitos de limite, para a posterior fundamentação do conceito de derivadas e
integral.
Objetivos Específicos
Conteúdo:
Noção intuitiva. Definição. Propriedades. Limites laterais. Limites no infinito e limites infinitos. Limites
fundamentais . Continuidade de funções.
Considerações Gerais
A idéia básica do cálculo é o conceito de limite, usado tanto para definir derivada como para definir integral.
Entendemos que um estudo muito rigoroso da teoria dos limites, pelas dificuldades que encerra, foge
completamente do objetivo do curso. Por outro lado o uso, como uma ferramenta, desta linguagem é
bastante intuitiva, e podemos utilizá-la sem a necessidade de aprofundar esta teoria com os alunos.
Acreditamos que a idéia intuitiva de simultaneidade de tendências, que o conceito de limite encerra, faz
parte da bagagem científica que o aluno traz consigo.
Iniciamos o estudo intuitivo dos limites através de uma análise gráfica, pois assim fica bem visível para o
aluno o que queremos dizer com a expressão “o que acontece com a função quando x tende a determinado
valor (tanto à esquerda como à direita). Insistimos nisto para, posteriormente, conceituarmos a derivada
através da idéia de limite.
Depois, trabalhamos as propriedades operatórias e desenvolvemos alguns exercícios somente para que os
alunos possam entender como se calcula um limite algebricamente. Os exercícios são simples, pois o nosso
objetivo é usar o limite somente para conceituar derivada e ter uma idéia do comportamento de uma função
num ponto ou no infinito.
Citamos os limites fundamentais somente para que eles tenham conhecimento de que estes limites existem,
pois, como já dissemos, não é nosso objetivo aprofundar esta teoria.
No que diz respeito à continuidade de funções, consideramos importante que o aluno tenha, pelo menos,
uma noção intuitiva do que vem a ser uma função contínua.
2.1 EXEMPLOS
1. Sob temperatura constante, o volume de certa massa de um gás perfeito é função da pressão a que o
k
mesmo está submetido. A lei dessa função é dada pelo gráfico abaixo, que representa: V , onde k
P
é uma constante que depende da massa e da temperatura do gás.
k
a) Com respeito a função V , com P > 0 (não tem sentido físico considerar a pressão P como
P
sendo nula ou negativa), o que se pode dizer de V quando P diminui, tendendo a zero?
b) Para a mesma função o que acontece com V quando P cresce, tornando-se muito grande, tão grande
quanto se queira, isto é, quando P tende para mais infinito?
Resolução:
a) Quando P diminui, tendendo a zero, escrevemos:
P 0 , ou seja, P tende a zero por valores maiores que zero, pela direita. E quando isto acontece, V
se torna muito grande, tão grande quanto se queira, isto é, V tende para mais infinito e escrevemos: V
+.
Para exprimir essa simultaneidade de tendências usamos a linguagem dos limites: Plim V .
0
b) Quando P cresce, tornando-se muito grande, tão grande quanto se queira, isto é, quando P +, V
tenderá a zero, ou seja, V 0. E para exprimir essa simultaneidade usamos mais uma vez a
linguagem dos limites: P lim V 0.
1 1 1 1
2. Calcule a soma: ...
2 4 8 16
Resolução:
1 1
A seqüência apresentada neste exercício é uma progressão geométrica em que a1 e q . Logo
2 2
a soma solicitada pode ser calculada através da expressão:
1
a 2
S 1 e, portanto S 1 .
1 q 1
1
2
Para tornar mais visual o resultado que acabamos de obter, imaginemos que o número 1 represente a
área de um quadrado de lado unitário.
1
Vamos encaixar no espaço desse quadrado o retângulo (que representará o número ).
2
Seja a função f(x) = 2x + 1. Vamos dar valores a x que se aproximem de 1, pela direita
(valores maiores que 1) e pela esquerda (valores menores que 1), e calcular o valor
correspondente a y:
x y=2x+1 x y=2x+1
0,5 2 1,5 4
0,7 2,4 1,3 3,6
0,9 2,8 1,1 3,2
0,95 2,9 1,05 3,1
0,98 2,96 1,02 3,04
0,99 2,98 1,01 3,02
Representação gráfica:
Notamos que à medida que x se aproxima de 1, y se aproxima de 3, ou seja, x tende para 1 (x 1), y
tende para 3 (y 3), ou seja:
lim 2 x 1 3
x 1
a) lim f ( x ) 1
x 3
b) lim f ( x ) 3
x 3
c) xlim f ( x)
3
lim f ( x) 1
d) x
lim f ( x) 3
e) x
f) xlim f ( x) 3
4
Para Pearl e Reed as condições físicas determinavam um limite superior L para a população de uma
região ou país e, utilizando os censos norte-americanos de 1790 a 1910, obtiveram a lei experimental:
197,274
P
1 67,32 x 1,03 t
onde P é a população norte-americana em milhões de habitantes, t anos após 1790.
Calcule o limite da função P, quando t +.
2.Considere uma lente delgada convergente de distância focal f (nas lentes convergentes, f > 0). E seja
“e” o eixo principal dessa lente:
a) lim p
P
b) lim p
P 0
c) lim p
P f-
d) lim p
P f
e) lim p
P 2f
f) lim p
P
60
3. A população de uma colônia de bactérias varia segundo a função definida por: P (t ) ,
5 7e t
onde P(t) é dada em bilhões e t em dias. Descreva o que acontece com a população no decorrer do
lim P (t ).
tempo. Verifique a sua conclusão achando t
4. A população de uma determinada espécie animal em um zoológico varia através da seguinte lei:
95
N (t ) , onde N(t) é o número de animais e t é o tempo em semanas. Descreva o que
5 4e t / 4
lim N (t ).
acontece com a população no decorrer do tempo. Verifique a sua conclusão achando t
5. Seja f(x) a função definida por cada gráfico, intuitivamente, encontre se existir:
a) b)
c) d)
e) f)
g) h)
i) j)
lim f ( x)
x 2
lim f ( x)
x 2 lim f ( x)
x 0
lim f ( x)
x 2 lim f ( x)
x 0
lim f ( x)
x lim f ( x)
x 0
lim f ( x)
x
lim f ( x)
x
lim f ( x )
x2
l) m)
lim f ( x)
lim f ( x) x 1
x2
lim f ( x )
lim f ( x) x 1
x2
lim f ( x)
lim f ( x ) x 1
x
lim f ( x)
lim f ( x ) x
x
lim f ( x)
lim f ( x) x
x 1
Respostas:
5) a) 4, , não existe, 4, 4,
1) L = 197,274 milhões de habitantes
2) a) f
b) , , não existe, 3, 1, 1
b) 0
c) 5, 5, 5, 0, -1,
c) -
d) + d) , , , 1, -1
e) 2f
f) f e) 2, , não existe, 2, , 1
4) 19
g) 3, 0, não existe, 2, 6,
h) , , , 1, 4, 1
i) 0, 0, 0,
j) 0, 0, 0, , , 4
l) 0, 0, , , 1
m) , ½, não existe, ½,
Suponha que lim representa um dos limites laterais lim , lim , lim , lim , lim .
x a x a – xa x x
f ( x) lim f ( x) L1
5) lim , se L2 0
g ( x) lim g ( x) L2
lim x 2
x 2 x 1 1
Exemplo: lim 1
x 1 x lim x 1
x 1
Exemplo: lim
x2
x4 4x 1
lim x 4 4 x 1 16 8 1 3
x2
1 1 1
b) lim lim 0 Exemplo: lim 0
x x n x x n x xn
0
Indeterminações: , , ,0.,0 0 , 0 ,1
0
n , para n 2, 4, 6, . .
lim x
x - , para n 1, 3, 5, . .
Multiplicando-se xn por um número real positivo, isto não afeta os limites mas, multiplicando-se por
um número real negativo invertem-se os sinais.
Exemplos:
lim 7 x 8 ; lim 7 x 8
x x
2 2
Exemplo: lim ( x 4 x 3) 5 (4 5) 3 8
x 5
5 3 5
Exemplo: lim (7 x 4 x 2 x 9) lim 7 x
x x
lim (5 x 3 4)
5x3 4 x2 5 23 4
a) lim 44
x2 x 3 lim ( x 3) 23
x2
x2 6x 9 0
b) lim Indeterminação . Neste tipo de limite, se o numerador e o denominador
x 3 x3 0
aproximam-se de zero quando x a, então o numerador e o denominador terão um fator comum
x2 6x 9 ( x 3) 2
lim lim lim ( x 3) 0
x 3 x3 x 3 x 3 x 3
2x 8 0
c) lim 2
Indeterminação
x 4 x x 12 0
2x 8 2( x 4) 2 2
lim lim lim
x 4 x 2 x 12 x 4 ( x 4) ( x 3) x 4 x 3 7
se m n
a0 x m a0
lim n se m n
x b0 x b0
0 se m n
Exemplos:
2 x3
lim (pois m n)
x x2
2x 2
lim 2 (pois m n)
x x2
3x
lim 0 (pois m n)
x x2
Logarítmo
lim log f ( x ) log lim f ( x ); com f(x) 0
Seno e Coseno
lim sen f ( x ) sen lim f ( x )
x 1, se x 3
1)Seja f ( x)
. Calcule:
3x - 7, se x 3
a) lim– f ( x ) = 2 b) lim f ( x ) = 2 lim f ( x) = 2
c) x
x 3 x 3 3
2)Seja f ( x ) x 4 . Calcule:
1
x , se x 0
3)Seja f ( x) x 2 , se 0 x 1 . Calcule:
2, se x 1
2 - x, se x 1
a) lim– f ( x) = 1 lim f ( x) = 1
b) x c) lim f ( x ) = 0 d) lim– f ( x) =
x1 1 x 0 x0
e) xlim
0
f ( x) = não existe f) lim f ( x ) = 0 g) lim – f ( x) = 0 h)
x2 x 2
lim f ( x) = 0
x2
2
a) lim (3 7 x 5 x ) = 3
x 0
2
b) lim (3 x 7 x 2) = 8
x 3
c) lim
x 1
( x 4) 3
( x 2) 1 = 27
x4 t 3 x2 1
d) lim = 6/5 e) lim = 5/4 f) lim =2
x2 3x 1 t 2 t 2 x 1 x 1
t 2 5t 6 x 1 = não existe x2 9
g) lim = -1 h) lim i) lim = -6
t 2 t2 x x 3 x3
x 1 x3
j) lim = i) lim =0 l) lim =
x 100 x x x x
6 t3 x4 1
m) lim = -1/7 n) lim =4
t 7t 3 3 x 1 x 1
x
b) lim 1 1 e
x x
ax 1
c) lim ln a log ea (a > 0; a 1)
x 0 x
Resolução:
1
Fazendo t = e x , quando t 0, temos:
x
1
1
x 1
x
lim ln(1 t ) t lim ln1 ln lim 1 ln e 1
t 0 x x x x
ax bx
3) Determinar lim .
x0 x
Resolução:
ax x
b x x 1 a
1
ax bx b b a a
lim lim lim b x lim 1 ln ln
x 0 x x 0 x x 0 x 0 x b b
tgx
b) lim =1
x0 x
x
c) 1
lim 1 = e
x 2x
x
d) 1
lim 1 =3 e
x 3x
senx
e) lim =
x 0 x
4x
f) 1
= e4
lim1
x– x
4x
g) 1
= e2
lim 1
x 2x
Definição 2:
Uma função f(x) é contínua a direita de um ponto x0, se:
(i) f(x0) existe;
Definição 3:
Uma função f(x) é contínua num intervalo aberto (a, b), se f(x) é contínua em todo x do intervalo (a, b).
Definição 4
Uma função f(x) é contínua num intervalo fechado [a, b], se f(x) é contínua em
(a, b) e se ela é contínua a direita de “a” e a esquerda de “b”.
Propriedades
Se f(x) e g(x) são contínuas em x0, então:
f(x) g(x)
f(x) • g(x)
f ( x)
g ( x)
são contínuas em x0.
a) f ( x) x ; x0 0
1
2 , x 1
b) f ( x) ( x 1) ; x0 = 1
2, se x 1
c) f ( x) x 2 2 ; x0 = 2
1
d) f ( x) ; x0 = 0
x 1
1
e) f ( x) 2 ; x0 = 1
x 1
x2 1, x 0
f) f ( x) ; x0 = 0
1, x 0
g)
x2 x ; x0 = 0
f ( x)
x
Respostas:
a, c, d, f são contínuas
b, e, g não são contínuas
a) f(x) = 5; a=1
b) f(x) = x a=2
c) f(x) = 2x – 3 a=1
d) f(x) = x² + 4x + 3 a=0
e)
x2 4x 3 a = -3
f ( x)
x3
x3 x
f) f ( x) a=1
x2 1
g)
x2 1 a = -1
f ( x)
x 1
h) f ( x) x a=0
i) f ( x) x 2 a=2
2x 1; x 1
j) f ( x) a=1
2x 1; x 1
x2 1; x 1
k) f ( x) a=1
4 x; x 1
l) f ( x) e x a=0
m) f ( x) ln x a=1
2) Calcule os limites:
x2 6x 9 x3 4 x x 2
a) lim b) lim c) lim
x x3 x 2 x2 x4 x4
x 1 x2 1 x3 2 x 1
d) lim e) lim f) lim
x 1 x 1 x 1 x 2 x2 x x3 x
Respostas:
1)a) 5 b) 2 c) -1 d) 3 e) -2 f) 1 g) -2 h) 0 i) 0 j) não existe k)não existe l) 1 m) 0
2)a) b) 8 c) ¼ d) 2 e) 2/3 f) 1
Capítulo 3: Derivadas
Objetivo geral
Utilizar com compreensão e desembaraço, as técnicas de derivação de funções reais a uma variável real, seja
em questões puramente matemáticas, seja como ferramenta na resolução de problemas em outras áreas.
Objetivos Específicos
Conteúdo:
Definição. Interpretação geométrica. Regras de derivação. Derivada de função composta (regra da cadeia).
Derivadas de funções elementares. Derivadas sucessivas. Aplicações da derivada: taxa de variação e
problemas de otimização.
Considerações Gerais
Neste capítulo procuramos desenvolver minuciosamente a parte operatória e aplicada das derivadas e o
estudo da variação de uma função de variável real.
Os exercícios que constituem a introdução são realizados com bastante calma e com todos os detalhes para
que nos itens posteriores as definições de derivada de uma função no ponto e de função derivada surjam
com naturalidade.
Como no início do curso enfocamos bastante a questão da taxa de variação, neste momento é tranqüilo ao
aluno entender o que é uma velocidade média (vista como taxa de variação) e por isso, optamos em iniciar o
estudo de derivadas com um dos conceitos mais importantes da cinemática: o conceito de velocidade
instantânea.
Apesar de ser não ser simples entender o conceito de uma taxa de variação instantânea, observamos que
utilizando este conceito, o da velocidade instantânea, o aluno consegue visualizar melhor e compreender o
que quer dizer esta taxa instantânea.
Exploramos, na resolução do primeiro exemplo da apostila, algébrica e graficamente a noção de velocidade
instantânea a partir da noção de velocidade média. Fazendo isto, exploramos a noção de reta tangente à
curva a partir da noção de reta secante.
Trabalhando desta forma acreditamos que o aluno se encontra motivado e apto para entender as definições
de derivada de uma função num ponto e de função derivada.
Depois deste exemplo, convidamos os alunos a pensar e discutir exercícios semelhantes, onde encontrarão a
noção de aceleração instantânea.
Após a resolução de mais alguns exercícios, definimos derivada de uma função (neste momento usamos a
linguagem dos limites).
Trabalhamos com alguns exercícios para se calcular a derivada através da definição (usando limite) e
também através da resolução geométrica (derivada como coeficiente angular da reta tangente). Estes
exercícios geométricos são feitos em gráficos construídos pelos alunos. Nossa sugestão é que estes gráficos
sejam construídos em casa com o uso do Excel ou em sala com papel milimetrado.
Posteriormente desenvolvemos a parte operatória de derivadas, sempre relembrando as aplicações à
cinemática e aos problemas de tangência, apresentando aos poucos, as regras de derivação. Introduzimos
então a tabela de derivadas, começando com funções mais simples e depois trabalhamos a derivação de
funções compostas (regra da cadeia).
Quando o aluno já se encontra apto a derivar funções abstratas iniciamos a aplicação de derivadas,
resolvendo problemas de taxa de variação, relacionados com, por exemplo, questões de custo e lucro,
produção, temperatura, crescimento e decrescimento populacional, áreas, vazão e volume, pressão e
problemas de otimização.
Capítulo 3 : Derivadas
O cálculo é a matemática das variações e o instrumento principal para estudar as taxas de variação é
um método conhecido como derivação. Neste capítulo, vamos descrever esse método e mostrar como
pode ser usado para determinar a taxa de variação de uma função e também a inclinação da reta
tangente a uma curva.
3.1 EXEMPLO
1. Uma partícula caminha sobre uma trajetória qualquer obedecendo à função horária s(t) = 3t 2 – 5t + 2
(s em metros , t em segundos)
a) Qual a velocidade média da partícula no intervalo de tempo [ 2 , 4 ]?
b) Qual a velocidade média da partícula no intervalo de tempo [ 2 , 3 ] ?
c) Qual a velocidade média da partícula no intervalo de tempo [ 2 ; 2,1 ]?
d) Qual a velocidade média da partícula no intervalo de tempo [ 2 , (2 + ∆t) ], com ∆t ≠ 0?
e) Como você interpretaria fisicamente a velocidade média da partícula no item anterior, quando ∆t
tende a zero?
f) Qual a velocidade da partícula no instante t = 2 s?
Resolução:
a)Velocidade média de uma partícula num certo intervalo de tempo é definida pelo quociente entre o
espaço percorrido (∆s = sfinal – sinicial) e o intervalo de tempo gasto em percorrê-lo (∆t = tfinal – tinicial):
s
vm
t
s s ( 4) s ( 2) (3.4 2 5.4 2) (3.2 2 5.2 2)
s 30 4 26 m
t 4 2 2 s
26
Logo : v m 13 m / s
2
s
vm
t
s s (3) s ( 2) (3.3 2 5.3 2) (3.2 2 5.2 2)
s 14 4 10 m
t 3 2 1 s
10
Logo : v m 10 m / s
1
s
vm
t
s s (2,1) s ( 2)
s (3.2,12 5.2,1 2) (3.2 2 5.2 2)
s 4,73 4
s 0,73 m
t 2,1 2 0,1 s
0,73
Logo : v m 7,3 m / s
0,1
7 t 3t 2
Logo : v m ou seja, v m 7 3t
t
e)No item anterior obtivemos a velocidade média da partícula no intervalo de tempo [2, (2 + ∆t)], com
∆t 0. Quando ∆t tende a zero, o segundo extremo de intervalo de tempo tende a 2 e o referido
intervalo tende a [2, 2], que é um “intervalo de amplitude nula”, caracterizando o instante t = 2 s.
Logo, fisicamente, quando ∆t tende a zero, a velocidade média tenderá para a velocidade instantânea
da partícula para t = 2s e esta velocidade será denotada por v(2).
O gráfico abaixo representa a função da questão acima. Trace a reta secante para calcular a velocidade
média no intervalo de 2 a 4 segundos e a reta tangente para calcular a velocidade instantânea no
instante 2 segundos.
Análise do Exemplo
Etapa 1
As funções dadas e as solicitações feitas:
S = S (t) = 3t2 –5t + 2 ; determinar v(2)
Etapa 2
Cálculo das variações, (incrementos), das variáveis independentes:
de 2 a ( 2 + Δt ), com Δt ≠ 0 : variação = Δt
Etapa 3
Cálculo das correspondentes variações ou incrementos sofridos pela variável dependente:
S ( 2 + Δt ) – S( 2 ) = 7Δt + 3Δt2
Etapa 4
Cálculo da razão incremental, que é a relação entre o incremento (variação) da variável dependente e
o incremento (variação) da variável independente:
S(2 t ) S(2)
7 3t , que é a velocidade média no int ervalo 2, 2 t
t
Etapa 5
Cálculo do limite da função quando o denominador da razão incremental tender a zero:
quando Δt→0 , então (7 + 3 Δt) → 7
3.2 DEFINIÇÃO
A derivada da função f(x) em relação a x é a função f´(x) (que se lê como “f linha de x”) dada por:
f (x h) f (x)
f ´(x ) lim
h 0 h
Uma função f(x) é derivável no ponto c se f´(x) existe ou seja , se o limite existe no ponto x = c.
O processo de calcular a derivada é chamado de derivação.
Notação de derivada
A derivada f´(x) muitas vezes é escrita na forma dy/dx , que se lê “dê y sobre dê x”
Nesta notação, o valor da derivada no ponto x = a ou seja, f´(a) , é escrito na forma:
dy
dx x a
Podemos também dizer que a derivada da função horária nos fornece a função velocidade, ou seja
dS
v( t )
dt
Generalizando tudo o que foi visto no exemplo, pode-se concluir que, se o gráfico de f(x) é:
y t
y = f(x)
P
f(a)
A inclinação da reta tangente à curva y = f(x) no ponto (a, f(a)) é dada por mt = f´(a).
Então, f’(a) = tgαt = mt, ou seja a derivada da função de f(x) no ponto a é o coeficiente angular da reta
tangente à curva no ponto P de abscissa a.
A taxa de variação de uma instantânea de uma grandeza f(x) em relação a x no ponto a é f´(a).
1. Considere o movimento de um corpo ao cair de uma grande altura. De acordo com a física clássica,
em t segundos de queda, o corpo percorre uma distância s(t) = 4,9t 2 metros. Suponha que estejamos
interessados em determinar a velocidade do corpo após 2 segundos. A menos que o corpo caia
equipado por um velocímetro, é difícil medir diretamente a velocidade. Mas podemos determinar a
distância percorrida pelo corpo entre o instante t = 2 e t = 2 + h e calcular a velocidade média durante
esse intervalo de tempo:
Resolução:
Dessa forma, após 2 segundos de queda, o corpo estará viajando a uma velocidade de 19, 6 m/s.
Observação: para resolver este exercício sugerimos que o professor peça para que os alunos façam o
gráfico da curva que representa esta função e comparem os resultados obtidos geometricamente com
os resultados obtidos através da definição de derivada.
Resolução:
A taxa com que a epidemia se propaga é dada pela razão de variação da função n(t) em relação à t.
Usaremos a definição de derivada para resolver os itens a e b.
Para t = 4:
n( t 4) n( 4) n ( t 4) n ( 4 )
lim lim
t 0 ( t 4) 4 t 0 t
( t 4) 3 ( 4) 3
64( t 4) 64.4
3 3
lim
t 0 t
( t 3 12 t 2 48t 64)
64 t 256 234 ,67
lim 3
t 0 t
144 t t 3 12 t 2
lim 48 pessoas / dia
t 0 3t
dn
Usando a notação de derivada : 48 pessoas / dia
dt t 4
Material elaborado por Deborah Jorge e Karina Borges Mendes 95
Cálculo I
b) Para t = 8
n ( t 8) n (8) n ( t 8) n (8)
lim lim
t 0 ( t 8) 8 t 0 t
( t 8) 3 (8) 3
64( t 8) 64.8
3
3
lim
t 0 t
t 3 16 t 2
lim 0 pessoas / dia
t 0 3t
dn
Usando a notação de derivada : 0 pessoas / dia
dt t 8
c) Para calcularmos quantas pessoas foram atingidas pela epidemia no 5 o dia, basta calcular
n(5) – n(4):
n (5) n ( 4) 64(5)
5 3 64(4) (4) 3
3 3
n (5) n ( 4) 43,6 pessoas / dia
3. Uma partícula caminha sobre uma trajetória retilínea de modo que sua velocidade obedece à função
v(t) = 8t – 2 (v em metros , t em segundos). Determinar a aceleração da partícula no instante t = 4s.
Resolução:
Para obter a aceleração da partícula no instante t = 4s, deve-se inicialmente calcular a aceleração média
da mesma no intervalo de tempo [ 4, (4 + ∆t) ].
Assim: ∆V = v (4 + ∆t) – v(4) = [ 8(4 + ∆t) – 2 ] – (8.4 – 2) = [32 + 8∆t – 2] – 30 = 8 ∆t
Logo: am = 8∆t / ∆t ou seja, am = 8m/s2
Para obter a(4), você deve observar o que acontece com am = 8 quando ∆t tende a zero.
Como am = 8 é uma função que independe de ∆t, quando ∆t tende a zero, am continua sendo 8,
ou seja: a(4) = 8m/s2
dv
Usando a notação de derivada : 8 m / s2
dt t 4
Observe que a derivada da velocidade em função do tempo nos fornece a função aceleração.
dv
Usando a notação de derivada : a (t )
dt
Observação:
d 2S
S´´(t ) a(t)
dt 2
Resolução:
Calculando o coeficiente angular da reta secante à parábola dada, que passa pelos seus pontos de
abscissas 1 e ( 1+h ):
ms
1 h 2 12
(1 2h h 2 ) 1 2h h 2
2h
(1 h ) 1 h h
Logo, o coeficiente angular da tangente à parábola dada pelo seu ponto ( 1, 1 ) será obtido a partir de
ms , fazendo-se h tender a zero; então ms tenderá a 2, isto é, mt = 2.
A equação da reta tangente solicitada será dada por: y = 2x – 1.
1.Uma partícula caminha sobre uma trajetória qualquer obedecendo à função horária: s(t) = t 3 + t2 - 2t
+ 3 (s em metros, t em segundos). Determinar a velocidade no instante t = 5 s.
2. Uma partícula caminha sobre uma trajetória qualquer de modo que sua velocidade obedece à
função: v(t) = t2 – 4t (v em metros, t em segundos). Sabe-se que a aceleração média da partícula a m,
num certo intervalo de tempo, é dada por am = ∆V / ∆t , determine:
3. Uma partícula caminha sobre uma trajetória qualquer obedecendo à função horária:
S(t) = t2 – 7t + 10 ( s em metros e t em segundos)
a)Determine a lei de sua velocidade em função do tempo.
b)Calcular a velocidade da partícula no instante t = 3 s
c) Obter a lei de sua aceleração em função do tempo.
d) Calcular a aceleração da partícula no instante t = 3 s.
4. Uma partícula caminha sobre uma trajetória qualquer obedecendo a função horária:
S(t) = 4t3 – 5t2 + 8t +1 ( s em metros e t em segundos)
a)Determine a lei de sua velocidade em função do tempo.
b)Calcular a velocidade da partícula no instante t = 1 s
c) Obter a lei de sua aceleração em função do tempo.
d) Calcular a aceleração da partícula no instante t = 4 s.
10. A população inicial de uma colônia de bactérias é 10000. Depois de t horas a colônia terá uma
população P(t) que obedece a lei: P(t) = 10000 + 8600t + 10000t2
a)Determine o número de bactérias presentes depois de 10 horas.
b)Encontre a lei que dá a variação da população P em relação ao tempo t.
c) Determine esta variação instantânea quando t = 10 horas.
Respostas:
1. 83 m/s
2. a) -3 m/s2; b) -3,5 m/s2; c) -3,9 m/s2; d) t 4 ; e) aceleração instantânea ; f)-4 m/s2
3. a) v = 2t- 7; b) -1 m/s; c) 2 m/s2; d) 2 m/s2
4. a) v = 12t2 – 10t + 8; b) 10 m/s; c) a = 24t -10; d) 86 m/s2
5. y = 2x-3
6. y = 8x – 5
7. 26
8. a) 6; b) -2; c) 4
9. a) -8x; b) 4x-1
10. a) bactérias b) 8600 + 20000t; c) 208600 bactérias/hora
3.5.1 TABELA
1) y k y´ 0
2) y x y´ 1
3) y k.u y´ k.u´
4) y x n y´ n.x n 1
5) y u v y´ u´ v´
6) y u.v y´ u´.v u.v´
u u´.v u.v´
7) y y´
V v2
8) y sen x y´ cos x
9) y cos x y´ sen x
10) y tg x y´ sec 2 x
11) y e x y´ e x
1
12) y ln x y´
x
1) y 7 x
2) y 3x 2 4
3) y x 5 4x 2 x 3
4) y x 3
5) y 3x 5 7 x 2 x 3
2 2
6) y x 5x
3
2 5
7) y x 3 x 2 4 x
3 2
8) y x 13 x 7 5
9) y 2 x 5 3x 2
10) y x 2 3x 2 x 3
11) y 5x 3 2x 3 5x 2 3x
2
12) y x 5x 7 3x 18 3
13) y 3x 2
x x 3
3
14) y
x2
5
15) y
x4
2
16) y
3x 5
1
17) y
x
2
18) y
x 1
3x 5
19) y
2x 7
5x 3
20) y
3x 5
Material elaborado por Deborah Jorge e Karina Borges Mendes 99
Cálculo I
7x 3
21) y
8x 1
22) y sen 5x
23) y 7 cos x
senx
24) y 2 ln x
3
ex senx
25) y
3 cos x
Respostas:
1) y ' 7
2) y ' 6 x
3) y ' 5x 4 8x 1
4) y ' 3x 2
5) y ' 15x 4 14x 1
dy 4
6) x 5
dx 3
7) y ' 2 x 2 5x 4
8) y ' 13x 12 7 x 6
9) y ' 12 x 11
10) y ' 3 2x 2 2 x 3
11) y 40 x 93x 60 x 9
' 3 2
Em muitas situações, a taxa de variação de uma grandeza pode ser expressa como um produto de
outras taxas.
Por exemplo, um automóvel que esteja viajando a 80 km/h e o consumo de gasolina a esta velocidade
seja de 0,1 l/km. Para calcular o consumo de gasolina em litros por hora, basta multiplicar as duas
taxas:
l km
0,1 .80 8l / h
km h
No exemplo anterior, temos uma função composta onde para calcularmos a derivada desta função
multiplicamos as duas taxas de variação. Essa expressão é um caso particular de uma regra
importante conhecida como regra da cadeia.
E é para derivarmos funções compostas que utilizamos a regra da cadeia, definida abaixo:
dy dy du
.
dx du dx
Ou seja, a derivada de y em relação a x é igual ao produto da derivada y em relação a u pela derivada
de u em relação a x.
3.5.3.1 EXEMPLOS
Solução:
dy du
Como 3u 2 6u e 2x
du dx
dy dy du
pela regra da cadeia, temos : . (3u 2 6u ).2 x
dx du dx
dy
[3.( x 2 2) 2 6.( x 2 2)}.( 2 x )
dx
dy
6 x.( x 2 2).[( x 2 2) 2]
dx
dy
6 x.( x 2 2).( x 2 ) 6 x 3 .( x 2 2)
dx
Solução :
Faremos u 3 x 2 1 então y u 3
dy du
Como 3u 2 e 6x
du dx
dy
pela regra da cadeia temos : 3u 2 .6 x
dx
dy
3(3 x 2 1) 2 .6 x 18 x 2 .(3 x 2 1) 2
dx
b) y e 3 x
Solução :
Faremos u 3 x então y e u
dy du
Como eu e 3
du dx
dy
pela regra da cadeia temos : e u .3 3.e 3 x
dx
c) y sen t 2
Solução :
Faremos u t 2 então y sen u
dy du
Como 2t e cos u
du dx
dy
pela regra da cadeia temos : cos u . 2 t 2 t. cos t 2
dx
a ) y ln(x 2 3)
b) y sen 4 x
c) y cos 8 t 2
y k , k cte y 0
y k u ( x ), k cte y k u( x )
d ) y 2 ln(2 t 1)
y [u ( x)] , , 0 y [u ( x)] 1 u( x)
u ( x)
e) y ey
5 xa , a 0 e a 1 y a u ( x ) ln a u( x )
y eu ( x ) y eu ( x ) u( x)
f ) y (yt 2log
3) 4ua ( x ) , a 0 e a 1 y (u( x)) / (u ( x ) ln a )
y ln u ( x) y u( x) / u ( x )
( x)]v ( x ) , u ( x) 0 y v ( x) [u ( x)]v 1 u( x) [u ( x )]v ( x ) v( x) ln u ( x)
g ) y y 3x[u1
y sen u ( x) y u( x ) cos u ( x)
Re spostas
y :cos u ( x) y u( x) sen u ( x)
dy 2x
a) y tg u ( x ) y u( x) sec2 u ( x)
dx x 2 3
y cotg u ( x) y u( x) cosec2u ( x)
dy y sec u ( x) y u( x) tg u ( x) sec u ( x)
b) 4 cos 4 x
dx y cosec u ( x) y u( x) cotg u ( x) cosec u ( x)
dy
c) 16 t.sen 8t 2
dt
dy 4
d)
dt 2t 1
dy
e) 5e 5 x
dx
dy
f) 8 t.( t 2 3) 3
dt
dy 3
g)
dx 2. 3 x 1
y arcsen u ( x ) y [u ( x )] / [ 1 (u ( x )) 2 ]
y arccos u ( x ) y [ u ( x )] / [ 1 (u ( x )) 2 ]
y arctg u ( x ) y u ( x ) / [1 u ( x ) 2 ]
y arccotg u ( x ) y u ( x ) / [1 u ( x ) 2 ]
y arcsec u ( x ), u ( x ) 1 y u ( x ) / u u ( x ) 2 1
2
y arccosec u ( x ), u ( x ) 1 y u ( x ) / u u ( x ) 1
y senh u ( x ) y u ( x ) cosh u ( x )
y cosh u ( x ) y u ( x ) senh u ( x )
y tgh u ( x ) y u ( x ) sec 2 h u ( x )
y coth u ( x ) y u ( x ) cosec 2 h u ( x )
y sech u ( x ) y u ( x ) tgh u ( x ) sech u ( x )
y cosech u ( x ) y u ( x ) cotgh u ( x ) cosech u ( x )
Respostas: 1) y ' 3 x 2 30 x 75
1) y ( x 5) 3 2) y ' 18.(3 x 4) 5
1 3
2) y ( 3 x 4) 6 3) y ' 24 x 2 .( 2 x 3 )
2
1 4 ' 5
3) y (2 x 3 ) 4) y
2 2. 5 x
4) y 25 x 2
5x
5) y '
2x
5) y 5. 2 x 5
' 1
6)3.6.1
y EXERCÍCIOS
x2 PROPOSTOS 6) y
2. x 2
7)I)yDerive
3. xas2 funções: 7) y ' 3
25 3 ' 6x 2
8) y x 4 8) y
5 25.5 ( x 3 4) 4
9) y 3 8x ' 8
9) y
Material elaborado por Deborah Jorge e Karina Borges Mendes 3.3 (8 x) 2 105
10) y 3 (2 x 1) 2
' 4
10) y 3
3. 2 x 1
Cálculo I
3x 2
15) y ln(x 3 1) y'
3
x 1
16) y cos x 7 y ' 7 x 6 senx 7
17) y sen ( x 2 4 x 1) y ' ( 2 x 4). cos( x 2 4 x 1)
18) y 3 x.sen 5 x y ' 3.( 5 x cos 5 x sen 5 x )
6x 5 1
i) y e 5x 4 j) y x 4 ( x 2 3 x 5) 4
2x
3
k) y 5 x ² 5 x l) y 5 3 3 x 5 54 x 3 2
x3
m) y (7 2 x 5 e 2 x ) 5 n) y 2 ln(3 x 2 4 x ) 4
5x3 3
o) y x ln 3 x p) y e x ln 2 x 2 x
7
1
q) y 2sen 3 x 3 2 cos x r) y 2 x 4 2 x 3
4
x 5
ln x
s) y e t) y
x x3
u) y cos 2 x 2 senx 3
Respostas:
(3 x 2 4) log 2 e 15 x 2 3 3
a) y'
l) y ' 15 x 4 ( x 2) 4
( x 3 4 x) 4
m) y ' 5(7 2 x 5 e 2 x ) 4 .( 10 x 4 2e 2 x )
b) y ' 6 x ( x 2 7) 4
6x 4
y ' 8. 2
5
c) y ' 20 x 4 e 4 x 4x n)
3x 4 x
21 3
d) y' (7 x ) 2 2 15 x 2
2 o) y ' 1 ln 3 x
2
7
e) y ' 12 xe 6 x
3.7.1 EXEMPLOS
1. O fator limitante na resistência atlética é o desempenho cardíaco, isto é, o volume de sangue que o
coração pode bombardear por unidade de tempo durante uma competição atlética. A figura ao lado
mostra um gráfico de teste de esforço de desempenho cardíaco V em litros (L) de sangue versus a
quantidade de trabalho que está sendo feita W em kilogramas-metros (kg.m) durante um minuto de
levantamento de peso. Este gráfico ilustra o conhecido fato médico de que o desempenho cardíaco
aumenta com a quantidade de trabalho mas, depois de atingir um valor de pico, começa a cair.
Resolução:
Usando os pontos estimados (300, 13) e (1200, 19), a inclinação da reta secante da figura 1 é:
19 13 L
msec 0,0067
1200 300 kg.m
Dessa forma, a taxa de variação média de desempenho cardíaco em relação ao trabalho que está sendo
executado no intervalo dado é de aproximadamente 0,0067 L / kg.m.
Isso significa que, em média, o aumento de 1 unidade no trabalho que está sendo executado produz
um aumento de 0,0067 L, no desempenho cardíaco no intervalo dado.
Usando a reta tangente estimada na figura 2 e os pontos estimados (0,7) e (900,25) sobre esta reta
obtemos:
25 7 L
mtg 0,02
900 0 kg .m
dc 1 1 dp
Como (0,5 p 2 17) 1/ 2 [0,5.(2 p)] p.(0,5 p 2 17) 1 / 2 e 0,2t
dt 2 2 dt
dc dc dp 1 0,1 pt
. p.(0,5 p 2 17) 1 / 2 .(0,2t )
dt dp dt 2 0,5 p 2 17
Para t = 3:
Logo,
dc 0,1.( 4).(3)
dt 0,5.(4) 2 17
dc 1,2
dt 25
dc 1,2
dt 5
dc
0,24 por milhão por ano
dt
1) Uma partícula move-se sobre uma reta de forma que, após t segundos ela está a s = 2t 2 + 3t
centímetros de sua posição inicial.
a) Determine a posição da partícula após 2 s.
b) Determine a posição da partícula após 3s.
c) Calcule a velocidade média da partícula no intervalo de tempo [2 , 3].
d) Calcule a velocidade instantânea em t = 2.
2) Um projétil é disparado diretamente para cima e, nos primeiros 30 segundos, a altura atingida por
ele em t segundos é de h = 4t2 metros.
a) Qual a altura atingida em 20s?
b) Qual a velocidade média do projétil nos primeiros 30s?
c) Qual a velocidade instantânea após 30s?
3) A figura abaixo mostra a curva “posição x tempo” de uma plataforma que se move para cima até
60 metros e pára.
70
60
50
40
30
20
10
0
0 5 10 15 20 25
Tempo ( s )
4) Um objeto cai em direção ao solo de altura de 180 metros. Em t segundos, a distância percorrida
pelo objeto é de s = 20t2 m.
a) Quantos metros o objeto percorre após 2 segundos?
b) Qual é a velocidade média do objeto nos 2 primeiros segundos?
c) Qual é a velocidade instantânea do objeto em t = 2 s?
d) Quantos segundos o objeto leva para atingir o solo?
e) Qual é a velocidade média do objeto durante a queda?
f) Qual é a velocidade instantânea do objeto quando ele atinge o solo?
6000
população (em milhões)
5000
4000
3000
2000
1000
0
1850 1900 1950
tempo (em anos)
6) A população inicial de uma colônia de bactérias é 10.000. Depois de t horas a colônia terá a
população P(t) que obedece a lei: P(t) = 10.000.1,2t.
a) Qual o número de bactérias depois de 10 horas?
b) Encontre a lei que dá a variação da população P em relação ao tempo t.
c) Determine essa variação instantânea após 10 horas.
8) Um tanque está sendo esvaziado segundo a função V(t) = 200.(30 – t) 2, onde o volume é dado em
litros e o tempo em minutos. A que taxa a água escoará após 8 minutos? Qual a taxa média de
escoamento durante os primeiros 8 minutos?
9) Uma saltadora de pára-quedas pula de um avião. Supondo que a distância que ela cai antes de
abrir o pára-quedas é de s(t) = 986.(0,835t – 1) + 176t , onde s está em pés e t em segundos, calcule a
velocidade instantânea (em m/s) da pára-quedista quando t = 15. (Obs.: 1 pé = 0,3048 m)
10) As posições de dois móveis num instante t segundos são dadas por s 1 = 3t3 – 12t2 +18t + 5 m e
s2 = -t3 + 9t2 – 12t m. Em que instante as partículas terão a mesma velocidade?
11) O gráfico a seguir mostra a posição de um carro percorrendo uma rodovia. O motorista parte em
t = 0 e retorna 15 horas mais tarde.
600
500
posição (em km)
400
300
200
100
0
0 5 10 15
tem po (em horas)
12) Um objeto se move de modo que no instante t a distância é dada por s = 3t 4 – 2t. Qual a expressão
da velocidade e da aceleração desse objeto?
15) Um corpo é abandonado do alto de uma torre de 40 metros de altura através da função y = 6t 2 – 2.
Achar sua velocidade quando se encontra a 18 metros do solo onde y é medido em metros e t em
segundos.
16) Uma partícula se move segundo a equação s(t) = t 3 – 2t2 + 5t – 1, sendo s medido em metros e t em
segundos. Em que instante a sua velocidade vale 9 m/s?
17) Dois corpos têm movimento em uma mesma reta segundo as equações s 1 = t3 + 4t2 + t – 1 e s2 = 2t3
– 5t2 + t + 2. Determine as velocidades e posições desses corpos quando as suas acelerações são iguais.
18) Uma partícula descreve um movimento circular segundo a equação = 2t4 – 3t2 – 4 ( em
radianos). Determine a velocidade e a aceleração angulares após 4 segundos.
19) Certa imobiliária aluga salas comerciais por R$ 600,00 mensais. Este aluguel sofre um reajuste
mensal de 2%. Calcule a taxa de variação do aluguel daqui a 10 meses.
22) Numa certa fábrica, o número de peças produzidas nas primeiras t horas diárias de trabalho é
dado pelo gráfico abaixo:
2000
peças produzidas
1500
1000
500
0
0 2 4 6 8 10
horas
a) Qual a razão de produção (em unidades por hora) após 3 horas de trabalho? E após 7 horas?
b) Quantas peças são produzidas na oitava hora de trabalho?
23) Uma caixa d’água está sendo esvaziada para limpeza. A quantidade de água na caixa, em litros, t
horas após o escoamento ter começado é dada por:
v 50 80 t 2
Determinar:
a) A taxa de variação média do volume de água no reservatório durante as 8 primeiras horas de
escoamento.
b) A taxa de variação do volume de água no reservatório após 10 horas de escoamento.
c) A quantidade de água que sai do reservatório nas 7 primeiras horas de escoamento.
d) Esboce o gráfico da função e resolva graficamente os itens a, b e c.
24) Uma chapa metálica quadrada de lado x está se expandindo segundo a equação x = 2+ t 2, onde a
variável t representa o tempo. Determinar a taxa de variação da área desse quadrado no tempo t = 2.
25) Numa granja experimental, constatou-se que uma ave em desenvolvimento pesa em gramas
1 2
20 . t 4 , para 0 t 60
onde t é medido em dias.
w(t) 2
24,4t 604 , para 60 t 90, a) Qual a razão do aumento do peso da ave quando t= 50?
b) Quanto a ave aumentará no 51o dia?
c) Qual a razão de aumento de peso quando t=80?
26) Numa pequena comunidade obteve-se uma estimativa que daqui a t anos a população será de
5
p (t ) 20 milhares. Daqui a 18 meses, qual será a taxa de variação da população desta
t 1
comunidade?
27) Um corpo se move em linha reta, de modo que sua posição no instante t é dada pelo gráfico
abaixo, onde o tempo é dado em segundos e a distância em metros.
210
distância (metros)
180
150
120
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10
tem po (segundos)
28) A posição de uma partícula que se move no eixo x depende do tempo de acordo com o gráfico
abaixo, em que x vem expresso em metros e t em segundos:
10
0
posição (m)
-10 0 1 2 3 4 5
-20
-30
-40
-50
tempo (s)
29) Uma piscina está sendo drenada para limpeza. Se o seu volume inicial de água era de 72.000 litros
e depois de um tempo de t horas este volume diminuiu 2.000t2 litros, determinar:
a) tempo necessário para o esvaziamento da piscina;
b) taxa média de escoamento no intervalo [3,6];
c) taxa de escoamento depois de 3 horas do início do processo.
30) Uma piscina está sendo drenada para limpeza. O seu volume depois de t horas é dado por
V = 90.000 - 2.500t2 litros. Determine:
31) Analistas de produção verificaram que em uma montadora X, o número de peças produzidas nas
primeiras t horas diárias de trabalho é dado por
50 t 2 t , para 0 t 4
f (t)
200 t 1, para 4 t 8
a) Qual a razão de produção (em unidades por hora) após 3 horas de trabalho?
b) E após 7 horas?
c) Quantas peças são produzidas na oitava hora de trabalho?
32)Mariscos zebra são mariscos de água doce que se agarram a qualquer coisa que possam achar.
Apareceram primeiro no Rio St. Lawrence no começo da década de 80. Estão subindo o rio e podem se
espalhar pelos Grandes Lagos. Suponha que numa pequena baía o número de mariscos zebra ao
tempo t seja dado por Z(t) = 300t 2, onde t é medido em meses desde que esses mariscos apareceram
nesse lugar. Quantos mariscos zebra existirão na baía depois de quatro meses? A que taxa a população
está crescendo em quatro meses?
33)Um copo de limonada a uma temperatura de 40 oF está em uma sala com temperatura constante de
70oF. Usando um princípio da Física, chamado Lei de Resfriamento de Newton, pode-se mostrar que
se a temperatura da limonada atingir 52 oF em uma hora, então a temperatura T da limonada como
função no tempo decorrido é modelada aproximadamente pela equação T = 70 – 30.e -0,5t , onde T está
em oF e t em horas. Qual a taxa de variação quando t = 5?
34)A Hungria é um dos poucos países do mundo em que a população está decrescendo cerca de 0,2%
ao ano. Assim, se t é o tempo em anos desde 1990, a população , P, em milhões, da Hungria pode ser
aproximada por P = 10,8. (0,998)t .
a) Qual população, para a Hungria no ano 2000, prevê este modelo?
b)Qual a taxa de decrescimento da população para o ano 2000?
Respostas:
1) a) 14 m; b) 27 m; c) 13 m/s; d) 11 m/s
18) v1 = 52 m/s; v2 = 25 m/s; s1 = 65 m; s2 = 14m
2) a) 1600m; b) 120 m/s; c) 240 m/s
19) 488 rad/s; 378 rad/s2
3) a) 4 m/s; b) Gráfico
20) R$14,48/mês
4) a) 80 m; b) 40 m/s; c) 80 m/s; d) 3 s; e) 60 m/s; f) 120
21) a) 27,09 cm3/cm; b) 27 cm3/cm
m/s
22) a) 6,5 m2/m; b) 10 m2/m
5) 40 milhões de pessoas/ano
23) a) 350 peças/hora; b) 200 peças/hora; c) 200 peças
6) a) 61917 bactérias; b) 1832.1,2t; c) 11288 bactérias/hora
24) a) –7600 l/hora; b) –7000 l/hora; c) –53550 l
7) a) 49; b) 75
25) 48
8) –8800 l/min; -10400 l/min
26) a) 54 g/dia; b) 54,5 g/dia; c) 24,4 g/dia
9) 50 m/s
27) 800 pessoas/ano
10) 1 s e 2,5 s
28) a) 23m/s; b) 22 m/s
11) a, b, c) Gráfico
29) a) –16 m; b) –24 m/s
12) v = 12t3 – 2 ; a = 36t2
30) a) 6 h; b) –18000 l/h; c) –12000 l/h
13) 71 m/s; 50 m/s2
30) a) 6h b) 17500l/h c) 10000l/h
14) 18 m/s; 10m/s2
31) a) 350 peças/h b) 200 peças/h c) 200 peças
15) 24 m/s
32) 4800 mariscos 2400 mariscos/ano
16) 2 s
17) v1 = 52 m/s; v2 = 25 m/s; s1 = 65 m; s2 = 14m 33) 1,23 oF/h
34) a) 10,59 milhões b) -21193 pessoas/ano
3.8.1 EXEMPLOS
1) Encontre as dimensões de um retângulo com perímetro de 200 cm cuja área seja a maior possível.
Resolução:
Devemos então eliminar uma das variáveis, já que conhecemos o valor do perímetro do retângulo.
Se p = 200 cm e p = 2x + 2y, então, 200 = 2x + 2y. Resolvendo a equação, temos y = 100 - x. Com esta
relação entre as variáveis x e y fazemos a substituição na função A = x.y, obtendo A = 100x - x 2.
Agora, devemos encontrar o valor de x que nos proporcionará a área máxima. Isso é possível quando
derivamos a função e a igualamos a zero, pois no ponto onde encontramos a área máxima a reta
tangente tem coeficiente angular zero, ou seja, dA/dx = 0.
Então, 100 - 2x = 0; x = 50. Se x = 50 e y = 50 - x; y = 50. Desta forma, a área deste retângulo assume o
valor máximo quando o comprimento é 50 cm e a largura é 50 cm.
Podemos observar que a maior área é obtida quando o retângulo tem os lados iguais, ou seja, é um
quadrado.
2) Uma lata cilíndrica fechada contém 2.000 cm 3 de líquido. Como poderíamos escolher a altura e o
raio para minimizar o material usado em sua confecção?
Resolução:
Neste problema temos que trabalhar com a minimização da área, já que o material para a confecção da
lata é comprado em chapas, ou seja, por cm2.
O volume da lata cilíndrica é dado por: V = r2h e V = 2000; 2000 = r2h. Resolvendo a equação e
isolando o valor da altura h, temos: h = 2000/r2.
Concluímos então que para termos a área máxima de uma lata cilíndrica a sua altura deve ser igual ao
seu diâmetro.
1o Passo: Ler o problema atentamente e identificar as informações necessárias para poder resolvê-lo.
Identificar o que é desconhecido, o que é dado e o que é pedido.
2o Passo: Desenhe figuras e/ou gráficos identificando as partes que são importantes para a resolução
do problema. Introduza uma variável para representar a quantidade a ser maximizada ou
minimizada. Com esta variável, elabore uma função cujo valor extremo forneça a informação pedida.
4o Passo: Derive a função e iguale a zero, ou seja, encontre o ponto de máximo ou de mínimo.
5o Passo: Interprete o resultado e decida se tem sentido ou não, verificando a sua validade.
1) Qual o número positivo que somado ao seu inverso tem como resultado uma soma mínima?
2) Expresse o número 20 como uma soma de dois números não-negativos, cujo produto é o maior
possível.
4) Um terreno retangular é cercado por 1500 m de cerca. Quais as dimensões desse terreno para que a
sua área seja a maior possível? E qual a área máxima?
5) Um tipógrafo quer imprimir boletins com 512 cm 2 de texto impresso,margens superior e inferior
de 6 cm e margens laterais de 3 cm cada uma. Quais as dimensões da folha para minimizar o gasto de
papel?
6) Uma área retangular está limitada por uma cerca de arame em três de seus lados e por um rio reto
no quarto lado. Ache as dimensões do terreno de área máxima que pode ser cercado com 1.000 m de
arame.
7) Um terreno retangular deve ser cercado de duas formas. Dois lados opostos devem receber uma
cerca reforçada que custa R$ 3,00 o metro, enquanto os outros dois restantes recebem uma cerca-
padrão de R$ 2,00 o metro. Quais são as dimensões do terreno de maior área que pode ser cercado
com R$ 6.000,00?
8) Uma embalagem retangular deve ser feita usando-se uma folha de cartolina quadrada de lado a,
retirando-se quadrados de mesmo tamanho dos quatro cantos e dobrando-se os lados. Qual é o
tamanho do quadrado que resulta numa embalagem com volume máximo?
9) Um recipiente em forma de paralelepípedo com base quadrada deve ter um volume de 2.250 cm 3. O
material para a base e a tampa do recipiente custa R$ 2,00 por cm 2 e o dos lados R$ 3,00 por cm 2. Quais
as dimensões do recipiente de menor custo?
10) Uma lata cilíndrica fechada tem capacidade de 1 litro. Mostre que a lata de área mínima é obtida
quando a altura do cilindro for igual ao diâmetro da base.
11) Certa pista de atletismo, como mostra a figura, tem perímetro de 400 metros. Encontre as
dimensões da pista de tal forma que sua área seja a maior possível.
12) Um grupo de escoteiros possui uma peça de lona circular de 3 m de raio. Cortando-se um setor
circular pode-se construir uma tenda de forma cônica. Quais as dimensões da tenda para que seu
volume seja máximo?
13) Uma folha de papel para um cartaz tem 2 m 2 de área. As margens no topo e na base são de 25 cm e
nas laterais 15 cm. Quais as dimensões da folha para que a área limitada pelas margens seja máxima?
14) Certo recipiente em forma de paralelepípedo com base quadrada deve ter o volume de 4 litros. O
custo do material dos lados é a metade do custo do material usado para a confecção da base a da
tampa. Encontre as dimensões do recipiente de menor custo.
15) Um fio com 12 cm deve ser cortado em duas partes. Com uma das partes é feito um círculo e com
a outra parte um quadrado. Quanto do fio deve ser usado para que a área total englobada pelas
figuras seja mínima?
16) Três lados de um trapézio medem 10 cm cada um. Quanto deve medir o outro lado para que a sua
área seja máxima?
18) Dois terrenos retangulares, com dimensões x e y e um lado comum x, como mostra a figura,
devem ser murados. Cada terreno tem uma área de 400 m 2. Determinar as dimensões de cada terreno
para que o comprimento do muro seja o menor possível.
19) Certa fábrica produz embalagens retangulares de papelão. Um de seus compradores exige que as
caixas tenham 1 m de comprimento e volume de 2 m 3. Quais as dimensões de cada caixa para que o
fabricante use a menor quantidade de papelão?
20) Um retângulo é
inscrito num triângulo
Material elaborado por Deborah Jorge e Karina Borges Mendes 118
Cálculo I
retângulo de catetos medindo 9 cm e 12 cm. Encontrar as dimensões do retângulo com maior área,
supondo que a sua posição é dada na figura ao lado.
21) Uma janela, de perímetro p, tem a forma de retângulo sobremontado por um semi-círculo, como
mostra a figura. Achar as dimensões de modo que a sua área seja máxima.
22) Um agricultor deseja construir um reservatório cilíndrico, fechado em cima, com capacidade de
6.280 m3. Sabendo que o custo da chapa de aço é de R$50,00 o m2, determine:
a) o raio e a altura do reservatório de modo que o custo seja mínimo;
b) o custo mínimo.
23) Uma vaca está amarrada em uma corda perfeitamente inextensível em um grosso pilar de base
quadrada por meio de uma argola. Se a vaca puxar a corda como indica a figura, qual será o ângulo
formado pela corda com o pilar?
24) Sendo 5.832 cm3 o volume de um reservatório de água sem tampa com base quadrada, R$ 3,00 por
cm2 o preço do material da base e R$ 1,50 por cm 2 o valor do material para os lados, calcule as
dimensões desse reservatório de modo que o custo total do material seja mínimo.
25) Em medicina é freqüentemente aceito que a reação R a uma dose x de uma droga é dada pela
equação da forma R = Ax2 (B - x), onde A e B são certas constantes positivas. A sensibilidade de
alguém a uma dose x é definida pela derivada dR/dx da reação com a respectiva dose. Para que valor
de x a reação é máxima?
26) Uma forma líquida de penicilina vendida a granel por uma firma farmacêutica é vendida a granel
a um preço de R$ 200,00 a unidade. Se o custo total de produção para x unidades for
C(x) = 500.000 + 80x + 0,003x2 e se a capacidade de produção da firma for, de no máximo, 30.000
unidades por mês, quantas unidades de penicilina devem ser fabricadas e vendidas nesse período
para que o lucro seja máximo? E qual o valor do lucro máximo?
27) Uma certa indústria vende seu produto por R$ 100,00 a unidade. Se o custo da produção total
diária, em R$, para x unidades for C(x) = 0,0025x 2 + 50x + 100.000 e se a capacidade de produção
mensal for, de no máximo, 15000 unidades, quantas unidades desse produto devem ser fabricadas e
vendidas mensalmente para que o lucro seja máximo?
28) Uma fábrica produz x milhares de unidades mensais de um determinado artigo. Se o custo da
produção é dado por C = 2x 3 + 6x2 +18x +60, e o valor obtido na venda é dado por V = 60x - 12x 2,
determinar o número ótimo de unidades mensais que maximiza o lucro L = V - C.
29) Suponha que o número de bactérias em uma cultura no instante t é dada por N = 5000(25 + te -t/20).
Ache o maior número de bactérias durante o intervalo de tempo 0 t 100.
Material elaborado por Deborah Jorge e Karina Borges Mendes 119
Cálculo I
31) Uma centena de animais pertencendo a uma espécie em perigo estão colocados numa reserva de
t 2 5t 25
proteção. Depois de t anos a população p desses animais na reserva é dada por p 100 .
t 2 25
Após quanto tempo a população é máxima?
32) Num campo de futebol, a armação do gol deve ser feita com uma viga de 18 m de comprimento.
Qual a altura e a largura para que a área do gol seja máxima?
33) Nos Estados Unidos são muito populares as corridas de carros chamados dragsters. Participam
dois corredores num trajeto muito curto. Os carros devem ter arranque rápido, já que a corrida dura
poucos segundos. A velocidade dos carros é nula no momento da partida e vai aumentando ate que o
competidor cruze a linha de chegada. O carro cruza a linha de chegada e começa imediatamente a
frear até parar. Para um dos carros, a função da velocidade, dada em metros por segundo, é dada por
t3
v (t ) 3t 2 3t . Determine quanto tempo o carro demorou a cruzar a linha de chegada.
3
Respostas: 10
18) 1 1) r = 4 cm e h = cm
19) 10 + 10 3
5 40 3
20) cm 2) x= e y = 10 3
3 3
21) 375 m por 375 m; 140.625 m2 3) largura = altura = 2 m
22) 22 cm por 44 cm
4) 4,5 cm por 6 cm
23) 250 m por 500 m
24) 500 m por 750 m p
5) x=y=
25)
a 4
6) r = 10 m e h = 20 m; R$94.200,00
6 7) 30 graus
26) base: 15 cm por 15 cm; altura = 10 cm
8) base: 18 cm por 18 cm e altura = 18 cm
27) h = 2r = 10,8 cm
200 2
28) a=0er= m
9) B
3
10) 20.000 unidades; R$700.000,00
29) r= 6 meh= 3 m 11) 10.000 unidades
30) 1,09 m por 1,83 m 12) 1000 unidades
31) 12,6 cm de raio por 25,2 cm de altura 13) 20
32) 5,28 cm para o círculo e 6,72 cm para o 14) 1 secretária
quadrado 15) 5 anos
33) 20 cm 16) 4,5 m de altura e 9 m de largura
17) 6,46 segundos
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