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En matemáticas, un conjunto es una colección de elementos considerada en sí misma como

un objeto. Los elementos de un conjunto, pueden ser las


siguientes: personas, números, colores, letras, figuras, etc. Se dice que
un elemento (o miembro) pertenece al conjunto si está definido como incluido de algún modo
dentro de él.
Ejemplo: el conjunto de los colores del arcoíris es:
AI = {Rojo, Naranja, Amarillo, Verde, Azul, Añil, Violeta}
Un conjunto suele definirse mediante una propiedad que todos sus elementos poseen. Por
ejemplo, para los números naturales, si se considera la propiedad de ser un número
primo, el conjunto de los números primos es:
P = {2, 3, 5, 7, 11, 13, ...}
Un conjunto queda definido únicamente por sus miembros y por nada más. En
particular, un conjunto puede escribirse como una lista de elementos, pero cambiar el
orden de dicha lista o añadir elementos repetidos no define un conjunto nuevo. Por
ejemplo:
S = {Lunes, Martes, Miércoles, Jueves, Viernes} = {Martes, Viernes, Jueves, Lunes,
Miércoles}
AI = {Rojo, Naranja, Amarillo, Verde, Azul, Añil, Violeta} = {Amarillo, Naranja, Rojo,
Verde, Violeta, Añil, Azul}
Los conjuntos pueden ser finitos o infinitos. El conjunto de los números
naturales es infinito, pero el conjunto de los planetas en el Sistema Solar es
finito (tiene ocho elementos). Además, los conjuntos pueden combinarse
mediante operaciones, de manera similar a las operaciones con números.
Los conjuntos son un concepto primitivo, en el sentido de que no es posible
definirlos en términos de nociones más elementales, por lo que su estudio
puede realizarse de manera informal, apelando a la intuición y a la lógica. Por
otro lado, son el concepto fundamental de la matemática: mediante ellos
puede formularse el resto de objetos matemáticos, como los números y
las funciones, entre otros. Su estudio detallado requiere pues la introducción
de axiomas y conduce a la teoría de conjuntos.

Índice
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 1Historia
 2Definición
o 2.1Notación
o 2.2Igualdad de conjuntos
o 2.3Conjunto vacío
 2.3.1Propiedades
o 2.4Subconjuntos
o 2.5Conjuntos disjuntos
 3Cardinalidad
o 3.1Cardinalidad de los reales
 4Operaciones con conjuntos
 5Véase también
 6Notas y referencias
o 6.1Notas
o 6.2Referencias
o 6.3Bibliografía
o 6.4Bibliografía adicional
o 6.5Enlaces externos

Historia[editar]
El concepto de conjunto como objeto abstracto no comenzó a emplearse en
matemáticas hasta el siglo XIX, a medida que se despejaban las dudas sobre
la noción de infinito.1 Los trabajos de Bernard Bolzano y Bernhard
Riemann ya contenían ideas relacionadas con una visión conjuntista de la
matemática. Las contribuciones de Richard Dedekind al álgebra estaban
formuladas en términos claramente conjuntistas, que aún prevalecen en la
matemática moderna: relaciones de
equivalencia, particiones, homomorfismos, etc., y él mismo explicitó las
hipótesis y operaciones relativas a conjuntos que necesitó en su trabajo.
La teoría de conjuntos como disciplina independiente se atribuye usualmente
a Georg Cantor. Comenzando con sus investigaciones sobre conjuntos
numéricos, desarrolló un estudio sobre los conjuntos infinitos y sus
propiedades. La influencia de Dedekind y Cantor empezó a ser determinante
a finales del siglo XIX, en el proceso de «axiomatización» de la matemática,
en el que todos los objetos matemáticos, como los números, las funciones y
las diversas estructuras, fueron construidos con base en los conjuntos.

Definición[editar]
[...] entiendo en general por variedad o conjunto toda
multiplicidad que puede ser pensada como unidad, esto
es, toda colección de elementos determinados que
pueden ser unidos en una totalidad mediante una ley.

—Georg Cantor2

Un conjunto es una colección bien definida de objetos, entendiendo que


dichos objetos pueden ser cualquier cosa: números, personas, letras, otros
conjuntos, etc. Algunos ejemplos son:
A es el conjunto de los números naturales menores que 5.
B es el conjunto de los colores verde, blanco y rojo.
C es el conjunto de las vocales a, e, i, o y u.
D es el conjunto de los palos de la baraja francesa.
Los conjuntos se denotan habitualmente por letras
mayúsculas. Los objetos que componen el conjunto se
llaman elementos o miembros. Se dice que «pertenecen» al
conjunto y se denota mediante el símbolo ∈:n 1 la
expresión a ∈ A se lee entonces como «a está en A»,
«a pertenece a A», «A contiene a a», etc. Para la noción
contraria se usa el símbolo ∉. Por ejemplo:
3∈A,♠∈D
amarillo ∉ B, z ∉ C
Notación[editar]

Relación de pertenencia. El conjunto A es un


conjunto de polígonos. En la imagen, algunas de las
figuras pertenecen a dicho conjunto, pero otras no.

Existen varias maneras de referirse a un conjunto. En


el ejemplo anterior, para los conjuntos A y D se usa
una definición intensivao por comprensión, donde se
especifica una propiedad que todos sus elementos
poseen. Sin embargo, para los conjuntos B y Cse
usa una definición extensiva, listando todos sus
elementos explícitamente.
Es habitual usar llaves para escribir los elementos de
un conjunto, de modo que:
B = {verde, blanco, rojo}
C = {a, e, i, o, u}
Esta notación mediante llaves también se
utiliza cuando los conjuntos se especifican
de forma intensiva mediante una propiedad:
A = {Números naturales menores que 5}
D = {Palos de la baraja francesa}
Otra notación habitual para denotar
por comprensión es:
A = {m : m es un número natural, y 1 ≤ m ≤ 5}
D = {p : p es un palo de la baraja francesa}
F = {n2 : n es un entero y 1 ≤ n ≤ 10},
En estas expresiones
los dos puntos («:»)
significan «tal que». Así,
el conjunto F es el
conjunto de «los
números de la
forma n2 tal que n es un
número natural entre 1 y
10 (ambos inclusive)», o
sea, el conjunto de los
diez
primeros cuadrados de
números naturales. En
lugar de los dos puntos
se utiliza también
la barra vertical («|»)
u oblicua «/» .

Igualdad de
conjuntos[editar]

Conjunto de
personas. El conjunto
de «personas»
mostrado en la
imagen, A, tiene
8 miembros. Este
conjunto puede
representarse
mediante llaves o
mediante un diagrama
de Venn. El orden de
las personas en A es
irrelevante.

Un conjunto está
totalmente determinado
por sus elementos. Por
ello, la igualdad de
conjuntos se establece
como:
Propiedad de
la extensionalidad
Dos conjuntos A y B que
tengan los mismos
elementos son el mismo
conjunto, A = B.

Esta propiedad tiene


varias consecuencias.
Un mismo conjunto
puede especificarse de
muchas maneras
distintas, en particular
extensivas o intensivas.
Por ejemplo, el
conjunto A de los
números naturales
menores que 5 es el
mismo conjunto que A′,
el conjunto de los
números 1, 2, 3 y 4.
También:
B = {verde, blanco, rojo} = {colores de la bandera de México}
C = {a, e, i, o, u} = {vocales del español}
D = {Palos de la baraja francesa} = {♠, ♣, ♥, ♦}
El orden en
el que se
precisan los
elementos
tampoco se
tiene en
cuenta para
comparar
dos
conjuntos:
B = {verde, blanco, rojo} = {rojo, verde, blanco}
C = {a, e, i, o, u} = {e, i, u, a, o}
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(La lista de símbolos matemáticos empleados se encuentra aquí).


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