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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

Psicopatologia Geral II

Profª Ms. Izaura Franqui da Silva

Filme “Eu matei minha mãe”

Natalia Ventura

Gravataí

2016/2
FILME: “EU MATEI MINHA MÃE”
Hubert começa relatando: “Não sei o que houve. Quando era pequeno nós nos amávamos.
Ainda a amo, posso olhar pra ela, conversar, ficar ao lado dela, mas não posso ser seu filho. Poderia
ser o filho de qualquer pessoa. Mas não dela.”
Hubert quando está com sua mãe dentro do carro, fala para ela que odeia quando ela se
maquia dirigindo, que é perigoso, implica com o noticiário que ela está escutando no rádio do carro e
nisso já se inicia uma discussão entre os dois dentro do carro, ele coloca um fone de ouvido e sua
mãe o “cutuca na perna” e tenta conversar mas, Hubert responde alterado: “O que é?” então já diz
sua mãe que ela não é sua motorista e que eles poderiam conversar e ele diz que não quer atrapalhar
enquanto ela “saboreia sua noticia” e ela responde: “Saborear...você é igualzinho a seu pai, não
falava como todo mundo sempre usava este vocabulário. Vocês dois se acham muito importantes.”
Na escola em uma de suas aulas, Hubert está pintando um quadro o qual o intitula de “O
Filho”. Mais tarde já em outra aula com outra professora é solicitado um trabalho para ser feito em
grupo que o objetivo e ser entrevistados os pais e suas profissões. Hubert vai até a professora e
questiona se pode usar a profissão de sua tia e a qual responde que não que a finalidade do trabalho
é para conhecer os pais e suas profissões por isso a entrevista com pais dos alunos, Hubert então diz
que nunca vê o seu pai e que sua mãe morreu.
Em casa Hubert jantando com sua mãe a qual pergunta á ele como foi seu dia, Hubert
responde que foi normal então sua mãe pergunta se ele não quer saber do dela e ele questiona, por
quê? Pois se algo tivesse acontecido de especial à sua mãe ela já o teria falado. E a mesma coisa para
ele. Hubert fala então que seu amigo irá vir antes do jantar sábado na sua casa e que sua mãe não
precisaria cozinhar e ela logo diz, que ele não perguntou para ela se poderia trazer o amigo Hubert
responde alterado que questionou pela manhã no carro e que ela respondeu que sim que já tinha
esquecido e que tinha Alzheimer. Naquela situação Hubert se imagina abrindo os armários na cozinha
pegando os pratos pintados de sua mãe e os jogando no chão quebrando todos.
Hubert relata: “Minha mãe não me queria ela não foi feita para ser mãe, casou teve filho por
que todos esperavam isso dela. É o que todos esperam das mulheres, enfim quase todos”.
Em um dia sua mãe aparece na escola no momento das apresentações dos trabalhos sobre as
profissões de seus pais, abre a porta da sala e questiona alterada se ela parece morta, todos da sala
começam a rir. Hubert então após a aula terminar corre de sua mãe por toda a escola.
Em outro momento Hubert relata: “Todos nós deveríamos ser capazes de nos matar, cortar
nossas cabeças e renascer depois. Podemos nos falar, nos olhar, ficarmos juntos, como se nunca
tivéssemos nos visto e se ela (mãe) e eu não tivéssemos nos conhecido certamente nos daríamos
bem”.
Hubert dá uma idéia para sua mãe de melhorar o relacionamento entre eles, fala sobre se
mudar de casa e morar em um apartamento sozinho com a herança de sua avó, sua mãe aceita a
proposta. No outro dia Hubert vai ver um apartamento e gosta. Chegando em casa diz para sua mãe
que achou o apartamento e ela questiona qual apartamento e ele responde o qual ela aceitou dele ir
morar sozinho e ela diz para Hubert esperar seus 18 anos para ir morar sozinho. Hubert então joga as
pipoca de sua mãe no chão o qual ela estava comendo e vendo televisão quando foi iniciada a
conversa. Hubert vai para o seu quarto depois da discussão e imagina sua mãe deitada em um caixão.
Hubert relata: “Só digo o que penso é verdade eu amo minha mãe, mas que não é um amor
de filho. É estranho que se alguém fizer mal á ela certamente eu mato essa pessoa e ao mesmo
tempo posso pensar em cem pessoas que amo mais que minha mãe. É um paradoxo ter uma mãe
que é incapaz de amar e incapaz de não amar ao mesmo tempo”.
Em um dia Hubert está olhando o álbum de família sentado no sofá, sua mãe chega e mostra
que comprou uma nova capa de abajur tigrado e já diz a Hubert que ele não iria gostar, Hubert
responde que gostou levanta do sofá pega na mão de sua mãe e diz á ela que a ama.
Segue os dias e Hubert aparece arrumando a casa, colocando as roupas na máquina para lavar
e faz um café da manhã para sua mãe no café pergunta á sua mãe como foi o dia dela, ela diz que foi
bom com um pouco de atraso, mas que foi bom. Mais tarde a mãe de Hubert decide ir se bronzear e
convida uma amiga para acompanhá-la que chega depois na casa.
Lá no local onde irá realizar o bronzeamento a mãe de Hubert encontra a mãe de seu amigo
Antonin o qual passa a maior parte de seu tempo e a mãe de Antonin diz lembrar-se dela da reunião
de pais e comenta que já faz dois meses que ele e Hubert estão juntos então a mãe de Hubert fica
parada olhando para o nada. Numa praça ela conversa com sua amiga que a acompanhou para o
bronzeamento e desabafa que Hubert estava agindo estranho, arrumando a casa, lavando a louça
como se ele quisesse dizer algo á ela e ela deduz que seja isso.
Em uma noite a mãe de Hubert o convida para ir até a locadora para que ele alugasse um
filme enquanto ela vai ao supermercado e de lá ela buscaria ele. Ela fica aguardando dentro do carro
enquanto ele escolhe Hubert está na fila para pegar os filmes que finalmente escolheu quando sua
mãe cansa de esperar no carro e chama atenção dele dentro da locadora na frente de todos pela
demora e lhe dá mais dois minutos senão ela diz que irá embora e o deixaria lá. Quando sai da
locadora ele procura pelo carro de sua mãe e não acha até que ela buzina do outro lado da rua. Na
volta para a casa Hubert e sua mãe discutem dentro do carro e ele diz que ela está solteira até hoje
por que é louca como a mãe dela, neste momento sua mãe dá um tapa na cara de Hubert o qual fica
quieto sem falar nada até chegar e lá desce e esquece as chaves de casa dentro do carro, quando vê
isso sua mãe pergunta se ele não pode ajudar ela com as compras e ele não responde nisso ela
arranca com o carro e o deixa lá. Hubert então procura Antonin em casa, mas, ele não responde, mais
tarde procura na lista telefônica o número e endereço de sua professora e vai para a casa dela.
Hubert relata: “Quando criança eu e minha mãe éramos bons amigos, que as colegas de
trabalho dela diziam que ele era mimado e que se fosse com elas já teriam dado um jeito em mim,
mulheres que falam: “Ele é especial”, é irritante, que quando dizem “especial” que não tem
inteligência para entender a “diferença” apreciar ou ter coragem de admitir que odeiam. Minha mãe
sempre diz que sou “especial”.
Na casa de sua professora no outro dia, Hubert desabafa, por que ele não pode viver como
todo mundo, que as pessoas da idade dele acham suas mães umas chatas, mas, gostam delas. Ele
acha que não foi feito para ter mãe. Neste momento sua professora responde que talvez a mãe de
Hubert não tenha sido feita para ter filho.
Em um dia com seu amigo Antonin, Hubert recebe a ligação de seu pai querendo ver ele, ele
marca. Chegando à casa de seu pai dá um abraço nele e reclama da sua convivência com sua mãe até
chegar à sala onde está sua mãe sentada no sofá e lá seu pai senta em outro sofá e diz: “Sua mãe e
eu tomamos uma decisão importante. Suas notas estão ruins, mesmo sendo bom em francês. Você
vai para um colégio interno daqui uma semana, é um lugar maravilhoso, no meio da natureza, no site
tem as fotografias, o ambiente rural vai te inspirar. Neste momento sua mãe complementa: “Você vai
gostar Hubert”... e Hubert diz prontamente: “Não vou gostar e depois estou no segundo ano
ninguém muda de escola no segundo ano. Não quero ir para o colégio interno”. E seu pai fala: “Se
isso ajudá-lo a se formar, sim, o sucesso só vem através do suor. A atmosfera será diferente e haverá
mais disciplina, você precisa de supervisão”. E Hubert responde se alterando: “Minha mãe não
aguenta mais, certo?”e sua mãe responde: “Hubert não é isso”... e Hubert grita: “Então o que é?”
Logo seu pai intervém e diz: “Abaixe o volume, não somos capazes de discutir como pessoas
civilizadas?”e Hubert diz: “Não. De onde você saiu? Há 4 meses não nos vemos, nem nos falamos.
Não fazemos nada juntos, porque está sempre trabalhando e agora você reaparece, atacando
com força total? Você arruína minha vida. O que é isso? Vai à merda”. Logo seu pai levanta do sofá e
aponta o dedo à Hubert que está de pé em frente e diz com tom de voz firme: “Chega Hubert”. E sua
mãe fala: “Richard acalme-se” e seu pai responde á mãe com tom novamente firme: “Eu estou
calmo”, Hubert então que fica quieto e logo fala com tom de voz mais baixo: “Eu não quero ir para o
campo, não é lugar para mim, são um bando de idiotas”. Neste momento Hubert imagina uma janela
grande com vidro se quebrando em várias partes, como uma explosão.
No dia em que irá para o colégio interno sua mãe leva Hubert para pegar o ônibus para ir, lá
ela desce do carro e Hubert pergunta o que ela está fazendo, ela diz que irá acompanhá-lo para se
despedir. Então Hubert diz: “Você me manda para um colégio interno, arruína minha vida, e quer me
dar tchauzinho? No último minuto dos meus 17 anos vou te ligar e será a última vez que vamos nos
falar. As migalhas que ficam na sua boca quando come que nem uma porca, sua droga de Alzheimer e
suas roupas coloridas que odeio e me dão vontade de vomitar, sua cara de suburbana, sua
manipulação você vai se sufocar com tudo isso.” No final Hubert pergunta o que faria se eu morresse
hoje? E vai para o ônibus e sua mãe responde para si que morreria amanhã.
Já no colégio interno, Hubert entrega uma redação com o título: “Eu matei minha mãe”.
Hubert relata: “Imagino que para a maioria das pessoas odiar a mãe seja um pecado e isto é
muita hipocrisia, todos já odiaram suas mães talvez por um segundo ou por um ano que talvez não
mais ou tenham esquecido e que não importa, eles já odiaram”
No colégio interno Hubert conhece um garoto chamado Eric, em um dia sentados na
escadaria do colégio conversam e Eric questiona por que Hubert veio para o internato e Hubert
responde, minha mãe ela me odeia e Eric pergunta como assim ela odeia Hubert e o memso
responde ela me odeia só isso, ela é egoísta e acabou com a minha vida. Eric em um outro dia
convida Hubert para ir numa festa e mostra um saquinho que contém comprimidos brancos e
balança o mesmo.
Na festa Hubert dança e beija na boca Eric, depois sai da festa e vai até sua casa ascende a
luz do quarto e diz para sua mãe: “Mãe, desculpe te acordar. Estou ao feliz em ver você, precisamos
conversar, quero falar contigo, eu estava no metrô e eu percebi nós viajávamos e se eu pudesse
falar cada pequena coisa que quero e falar, mas nunca falei por isso ou por aquilo, você me conhece
não falo muito não sou uma pessoa que realmente gosta de dialogar. Se eu pudesse falar cada
pequena coisa e se eu falasse de uma vez levaria cem anos para dizer todas as coisas. Quando
estava no metrô pensei tanto em você, pensei em você com todos os grafites e cores, tudo lindo,
estava muito bonito. Eu olhava aquilo e então pensei precisamos conversar, conversar realmente.
Ás vezes você fala, “Não conversamos mais como antigamente” também sinto isso eu concordo. Se
eu não falar tudo agora, se não falar agora isso vai me atormentar até o túmulo. Vai comigo para a
tumba e voz vai falar “Você devia ter falado isso”. Neste momento Hubert gesticula com as mãos
em frente a sua mãe e continua: “Pois é, agora já era. Você não falou nada, não falou, tinha que
falar mas não falou”. E a mãe responde: “Hubert, tomou alguma droga? Alguma droga na escola?
Meu Deus”. E Hubert fala: “Isso não é nada, não é nada grave. O importante é que estamos juntos
agora”e pergunta a sua mãe: “Você entende?”e ela responde: “Sim”, Hubert então fala: “Eu te amo
tanto”.
Em um dia a mãe de Hubert recebe um telefona no trabalho do diretor do colégio interno de
Hubert dizendo: “Não sei como dizer isso, mas seu filho Hubert fugiu. De manhã ele estava no café
mas agora sumiu, procuramos em toda parte e achamos uma carta a senhora no quarto dele e
como pensamos que ele poderia estar em perigo nós a lemos.” E ela questiona ao diretor: “O que
ele escreveu?” E o diretor responde: “Estarei no meu reino, se quiser falar comigo”. O diretor então
sugere se não ficaria melhor uma presença masculina na criação de Hubert, que um toque de
autoridade poderia ser benéfico. E ela então responde: “Já chega seu tipo arrogante. Quem diabos
pensa que é? Você ensina às mães como criar os filhos? Cresci com uma mãe doente passou
metade da vida no hospital. Casei com um covarde que me deixou porque não aguentou ser pai. Há
quinze anos, acordo ás 5h30 para trabalhar, pego um maldito trafégo para que meu filho possa
comer e estudar, vá para o inferno seus machistas, sempre rápidos em nos julgar enquanto
desfilam com suas gravatas de Pernalonga, lavam as cuecas vermelhas com as brancas. Gosta de
meias cor de rosa seu filho da mãe? Não venha me dizer que meu filho fugiu porque crio meu filho
sozinha. Todos vocês têm QI e 150 e vocês vangloriam-se a toda hora de seus diplomas e quando
um garoto de 17 anos fura seus sistema de segurança, vocês vêm me falar que sou uma mãe ruim?
Perseguindo-me com perguntas e insinuações. Quer me responsabilizar pela sua incompetência?
Vai á merda, seu imbecil e se não devolver meu cheque até semana que vem, vou te fazer cuspir o
dinheiro um por um até o último centavo. Fui bem clara?
DIAGNÓSTICO PSICODINÂMICO CASO DO FILME: “EU MATEI MINHA MÃE”
A partir da história de vida do personagem Hubert de 17 anos pode-se hipotetizar que o
mesmo apresenta uma estrutura limítrofe conhecida também como borderline. Hubert apresentou
uma fixação no conflito edípico, ou seja, não houve triangulação com a figura materna e nem o
“corte” na relação dia a dia pela figura paterna.
Com a ausência do pai desde os 7 anos, Hubert acabou por não ter a Lei da figura paterna, da
interdição (intervir, dizer não) e seguindo este processo não houve a castração, o objeto de desejo
de Hubert em sua infância continuou sendo sua mãe e não houve apego ao pai como modelo a ser
imitado, sendo a mãe sua única figura de investimento e identificação. A partir deste
comprometimento em sua infância Hubert foi fadado a viver uma relação de vínculo simbiótico
fixando numa posição narcisista, visto por sua mãe como sendo ele Hubert “seu falo”. Esta
dificuldade no recalcamento causou a necessidade da utilização de mecanismos de defesa mais
arcaicos, que são mais utilizados por psicóticos, como: negação de representações sexuais, a
clivagem do objeto, identificação projetiva.
Hubert quando diz “Se eu pudesse falar cada pequena coisa e se eu falasse de uma vez levaria
cem anos para dizer todas as coisas. Quando estava no metrô pensei tanto em você, pensei em você
com todos os grafites e cores, tudo lindo”... ele apresenta sua angústia de depressão relacionado a
possível perda de seu objeto anaclítico, ou seja, sua mãe.
Quando Hubert diz: “Não sei o que houve. Quando era pequeno nós nos amávamos. Ainda a
amo, posso olhar pra ela, conversar, ficar ao lado dela, mas não posso ser seu filho. Poderia ser o
filho de qualquer pessoa. Mas não dela”..., exemplificam uma desvalorização do sujeito e idealização
do objeto. Segundo Freud (1914), o homem procura recuperar a perfeição narcisista de sua infância
sob a forma do ego ideal, o que ele projeta como seu ideal substitui o narcisismo perdido de sua
infância o qual ele era seu ideal. As organizações limítrofes resistem mal às frustrações atuais, que
despertam antigas frustrações infantis significativas; esses sujeitos, cómumente como"esfolados
vivos", facilmente utilizam traços de caráter paranóicos na tentativa de assustar quem poderia
frustrá-los.
Hubert apresenta uma ambivalência de sentimentos o que demonstram sua capacidade de ter
sentimentos e ações contraditórias entre si as quais se modificam muito rapidamente “Só digo o que
penso é verdade eu amo minha mãe, mas que não é um amor de filho. É estranho que se alguém
fizer mal á ela certamente eu mato essa pessoa e ao mesmo tempo posso pensar em cem pessoas
que amo mais que minha mãe. É um paradoxo ter uma mãe que é incapaz de amar e incapaz de não
amar ao mesmo tempo”.
Quando foi lhe foi imposto de ir para um colégio interno a primeira reação de Hubert relação
ao seu pai é ter tido um acesso de raiva, “Não. De onde você saiu? Há 4 meses não nos vemos, nem
nos falamos. Não fazemos nada juntos, porque está sempre trabalhando e agora você reaparece,
atacando com força total? Você arruína minha vida. O que é isso? Vai à merda”, de tal forma
representativa ele imagina uma janela de vidro “explodindo” o que vem a significar sua “explosão
comportamental”.
Em um de seus relatos ele diz, “Todos nós deveríamos ser capazes de nos matar, cortar
nossas cabeças e renascer depois...” um pensamento característico limítrofe auto-destrutivo além
ter constantes brigas com sua mãe.
Em um destes momentos de representação de uma mãe fálica, Hubert pergunta á mãe o que
ela faria se ele morresse hoje, sua mãe responde para si que morreria amanhã, o que demonstra uma
representação de algo vital para esta mãe. Hubert em um momento diz que ficará em casa com seu
amigo Antonin a mãe logo nega dele ficar devido que ela marcou de ir jantar na casa de uma amiga,
ou seja, a relação da mãe fálica não é satisfazer as necessidades do filho neste caso Hubert e sim é
ele quem deve satisfazer as suas necessidades.
Hubert demonstra intolerância á frustações em sua vida o que demonstra ter começado já em
sua infância com as chamadas ‘birras’ “Quando criança eu e minha mãe éramos bons amigos, que as
colegas de trabalho dela diziam que ele era mimado e que se fosse com elas já teriam dado um jeito
em mim”.
Na função de continência materna a mãe de Hubert era uma mãe-indiferente, ou seja, ela
não “escuta” então não compreendia e nem contia suas ansiedades como várias vezes Hubert se
referiu a mãe que não lembrava mais o que ele havia lhe dito e pedido como que ela tinha
“Alzheimer”.

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