Professional Documents
Culture Documents
FACULDADE INGÁ
BAURU
2016
MARIA CARIDAD HIDALGO MAIGUA
BAURU
2016
Hidalgo Maigua María Caridad- Microbiota em
Abscessos Dentoalveolares-- Bauru, 2016. Número de
páginas p.: 35 il.; 30 cm.
Assinatura:
Data:
FOLHA DE APROVAÇÃO
COMISSÃO EXAMINADORA
__________________________________________
Prof. Dr. Sávio Brandelero Junior
C.P.O. UNINGÁ
__________________________________________
Prof. Dr. Celso Kenji Nishiyama
C.P.O. UNINGÁ
__________________________________________
Profa. Dra. Cláudia Ramos Pinheiro
C.P.O. UNINGÁ
DEDICATORIA
Logo a meu esposo Norman e filhos Dylan e Kirlian por seu apoio e
sacrifício incondicional tanto económico como sentimental para que eu possa
culminar mina especialidade, um sonho anelado toda minha vida.
E por ultimo e não por isso menos importante a meu coordenador Dr.
Sávio Brandelero por sua amizade, paciência e preocupação, obrigadas por ser
uma grandiosa pessoa.
ABSTRACT
In the oral cavity we find a large number of microorganisms which play
an important role in human ecosystem. When there is an imbalance of these
for any reason we are facing an injury in the guest. This microflora can be
formed by bacteria, viruses and fungi. This microbiota has several access
roads to the pulp between those who find: direct access, via pulpoperiodontal
and bloodstream. One consequence of this imbalance is the abscess which
consists of a collection of pus in a cavity formed by the liquefaction of tissue.
The most common microorganisms found in periapical abscess is:
Fusubacteria nucleatum, Prevotella intermedium, Peptostreptococcus micros,
Peptostreptococcus prevotii, Porphyromonas gingivalis, Strep sanguis, Strep
Mirelli. The treatment of acute apical abscesses involves the incision for
drainage and root canal treatment or extraction of the affected tooth to
eliminate the source of infection. In some cases, drainage can be obtained
through the root canal but when this swelling, the incision for drainage must
also be performed whenever possible. Adjuvant systemic antibiotics are not
needed in most cases apical localized abscesses and uncomplicated.
Analgesics may be prescribed to control the pain.
1.INTRODUÇÃO............................................................................................11
2. REVISÃO DE LITERATURA.....................................................................13
2.1. Microbiologia Básica...............................................................................13
2.2. História....................................................................................................13
2.3. Classificação dos Microorganismos.......................................................14
2.3.1. Em base a presencia do núcleo .........................................................14
2.3.2. Em termos gerais.................................................................................14
2.3.2.1. Bactérias...........................................................................................14
2.3.2.2. Vírus.................................................................................................18
2.3.2.3. Fungos..............................................................................................18
2.4. Rotas de entrada microbiana para a polpa.............................................19
2.4.1. Acesso Direto......................................................................................19
2.4.2. Via Pulpo- Periodontal.........................................................................20
2.4.3. Corrente Sanguínea............................................................................20
2.5. Abscesso Dento Alveolar........................................................................21
2.5.1. Microbiota presente em um Abscesso.................................................22
2.6. Tratamento para o Abscesso Dento Alveolar.........................................29
2.7. Estudo comparativo da microbiota entre uma Pulpite Irreversível,
Abscesso Dento Alveolar e Retratamento Endodôntico........................32
2.7.1. Pulpite Irreversível...............................................................................32
2.7.2. Abscesso Dento Alveolar.....................................................................33
2.7.3. Retratamento.......................................................................................33
3. DISCUSSÃO..............................................................................................35
4. CONCLUÇÕES.........................................................................................39
5. REFERÊNCIAS ........................................................................................40
10
1. INTRODUÇÃO
Na cavidade oral encontramos uma abundância de microorganismos
que desempenham um papel fundamental no ecossistema humano. Esta
microbiota é inofensiva pelo geral, mas em ocações, quando encontram um
substrato alimentício adequado ou o hóspede se encontra imunossuprimido
pode haver um desequilíbrio enquanto a sua quantidade e/ou qualidade
causando um grande dano no ser humano.
Em 1890, W.D. Miller associou a presencia de bactérias com a doença
pulpar e indicou que as infecções endodônticas são de origem polimicrobiano
(NAGESWAR 2011). Embora fungos, archaeas, e vírus contribuem a
diversidade microbiana em infecções endodônticas, as bactérias são os
microorganismos mais comuns que ocorrem em estas infecções (SIQUEIRA;
ROCAS, 2009).
O abscesso dentoalveolar é um processo infeccioso que ocorre com
frequência. O destino da infecção depende da virulência da bactéria, fatores
de resistência do hóspede, e a anatomía regional. Graves consequências
podem derivar-se da propagação dos microorganismos que compreendem a:
anaeróbios estritos, como cocos anaeróbios, Prevotella, Fusobacterium
espécies e anaeróbios facultativos, como grupo viridans estreptococos e
grupo da anginosus Streptococcus (SHWETA; KRISHNA, 2013).
Nos casos de necropulpetomia é alto o predomínio de anaeróbios,
Gram negativos que liberam produtos e subprodutos tóxicos especialmente
endotoxinas constituídas de LipoPoliSacaridos (L.P.S) que atuam nos
neutrófilos, fibroblastos e macrófagos permitindo a liberação de mediadores
químicos inflamatórios ou citotoxinas que levam aos signos e sintomas
característicos nos pacientes (LEONARDO R, 2012).
O objetivo de este trabalho é que a partir de estudos científicos atuais
o endodontista e o clínico em geral tenha conhecimento da importância que
tem conhecer a Microbiota que se encontra em um processo dentoalveolar
para poder dirigi-lo adequadamente tanto com tratamento farmacológico como
com o mecanizado para conseguir resultados óptimos e de longa duração.
11
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1. MICROBIOLOGIA BASICA,
2.2. HISTÓRIA
1er AC Varo e Columella postularam que as doenças eram
causadas por seres invisíveis.
1683 Antony von Leeuwenhoek foi o primeiro que observou os
microorganismos e os chamou “pequenos animálculos”
1822 – 95 / 1843 – 1910 Louis Pasteur e Robert Koch
descobriram o papel dos microorganismos na etiologia da
doença.
1827 – 1912 Joseph Lister propus que as doenças que as
infecções pós-operatórias ocorrem devido aos micróbios no ar e
recalcou sobre a importância da assepsia.
1890 W.D. Miller estudou os microorganismos da boca humana
e propus que a fermentação do açúcar pelas bactérias causava
a caries.
1936 Fish e McLean disseram que as polpas dos dentes vitais e
sadios são estéreis.
1976 Sundquist Le atribuiu o papel as bactérias anaeróbias nas
infecções endodônticas.
1999 Baumgartner observou que os anaeróbios predominantes
nas infecções endodônticas eram P. nigrescens e P. intermedia
(NAGESWAR, 2011).
PROCARIOTAS EUCARIOTAS
(Bactérias) (Fungos, Protozoos, algas, etc.)
Não posse nucléolo nem Posse nucléolo e membrana
membrana nuclear nuclear
Cromosoma único Cromosomas múltiplos
Não posse organelos Apresentam organelos
que delimitem a (mitocôndrias, A. Golgi, ER) que
membrana delimitam as membranas.
Ribosomas 70s Ribosomas 80s
Sua respiração se dá por Sua respiração se dá por médio
médio da membrana das mitocôndrias.
celular
(NAGESWAR, 2011).
2.3.2.1. Bactérias
Foi interposto por primeira vez por Christian Gram no ano de 1884. A
técnica se baseia nas diferencias físicas fundamentais da parede celular e
emprega corantes catiônicos (cristal violeta e safranina), que se combina com
elementos carregados negativamente (MOLINA; URIBARREN, 2015).
Segue 4 caminhos:
Em pares.- Diplococos
Em cadeias.- Estreptococos
Em quatro.- Tétrada
Em oito.- Sarcina
Em racimos.- Estafilococos
I.Aerobios obrigados:
a. Requer de oxígeno para crescer
b. Posee catalasa e superóxido dismutasa, ej. Mycobacterium
tuberculosis
II.Anaerobios facultativos:
a. Cresce em presencia ou ausencia de oxígeno.
b. Posee catalasa e superóxido dismutasa, ej. Estreptococo mutans
III.Microaerofílico:
a. Cresce em áreas com menos tensão de oxígeno.
b. Contem superóxido dismutasa.
16
2.3.2.2. Virus
Não são seres celulares, dado que não se movimentam por si mesmos
e não são capazes de metabolizar de maneira independente: somente podem
viver quando tem infetado uma célula (CULTURAL S.A, 1998). É a unidade
viva menor na terra, são de natureza ultramicroscópica. A partícula infecciosa
extracelular se chama Virión (NAGESWAR, 2011). Fig. 5.4.
CULTURAL S.A (1998) citou que o Virión consiste em um filamento de
ADN ou de ARN (mas nunca ambos ácidos nucleicos em um mesmo vírus)
contendo em uma envoltura proteica de forma geométrica denominada
cápside, que está integrada por um conjunto de subunidades idênticas, os
capsômeros, dispostos em mosaico. Os viriones podem apresentar-se
descobertos ou bem revestidos de uma envoltura lipoprotéica, procedente de
uma porção da membrana plasmática da célula hóspede.
2.3.2.3. Fungos
Firmicutes:
Streptococcus
Dialister
Filifactor
Pseudoramibacter
Fusubacteria:
Fusubacterium
Leptotrichia
Bacteroidetes:
Porphyromonas
Prevotella
21
Tonnarella
Actinobacteria:
Actinomyces
Propionibacterium
Espiroquetas:
Treponema
Synergistetes:
Pyramidobacter
Filotipos no cultivables
Proteobacterias:
Campylobacter
Eikenella
NAGESWAR (2011) citou que a microbiota mais comum encontrada
nos abscessos periapicais é:
Fusubacteria nucleatum
Prevotella intermedium
Peptostreptococcus micros
Peptostreptococcus prevotii
Porphyromonas Gingivalis
Strep sanguis
Strep mirelli.
Prevotella Spp.
Fusubacterium
23
Porphyromonas Gengivalis
Peptostreptococuss
25
Cândida Albicans
Cândida albicans é um fungo e, como a maioria de eles, sua
temperatura óptima de crescimento é 37º C (temperatura corporal). Além, para
sua supervivência precisa umidade, assim que suas zonas preferidas para
habitar são as mucosas, a pele e as unhas. Cândida albicans geralmente se
apresentar como uma célula oval com um tamanho médio de 2 a 4 micras;
porém, em tecidos infectados também tem se identificado formas filamentosas
cujos extremos apresentam diâmetros de 3 a 5 micras (SEGUNDO, 2006).
O gênero Cândida é um dos que causa infecções com mais frequência
e em concreto, a espécie albicans é a mais patógena.
A levadura Cândida Albicans é exemplo de microorganismos capazes
de resistir os processos de desinfeção no tratamento endodôntico.
C. albicans é o fungo mais frequentemente isolado das cavidades orais
e tratamentos de canais. Entre as características de C. albicans incluem a
capacidade de mono infecção, a supervivência em entornos com escassos
nutrientes, coagregação de bactérias, dimorfismo, adaptação a diferentes
condições ambientais, a aderença aos tecidos, produção de enzimas
27
2.7.3. Retratamento
YINGLONG, et al., (2015) citaram que ao tratar uma infecção
persistente do canal, a tarefa principal para aumentar a taxa de sucesso é
erradicar efetivamente a infecção durante a terapia. Porém, os tratamentos
tradicionais, incluindo técnicas de instrumentação mecânicas, irrigação com
uma seringa e não com o uso de ultrassom não podem lograr um efeito
suficiente devido ao complexo sistema de canais radiculares e a capacidade
de resistência inata das biopelículas.
Muitos estudos têm demonstrado que Enterococcus faecalis se isolam
comumente e são bactérias associadas com lesões periapicais persistentes
e, frequentemente existe em forma de biopelículas que são comunidades
microbianas unidas a uma interfase e tipicamente integradas com sustância
polimérica extracelular (EPS). Pelo geral, as biopelículas exibem maior
32
3. DISCUSSÃO
4. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
KABAYASHI, T. et al. The microbial flora from root canals and periodontal
pockets of non-vital teeth associated with advanced periodontitis.
International Endodontic Journal. China. V. 23, n. 2, p. 110-106. Marzo
1990.
NADKARNI, MA. et al. Carious dentine provides a hábitat for a complex array
of novel Prevotella-like bacteria. Journal of clinical microbiology. EEUU. V.
42, n. 11, p. 5238-5244. Noviembre 2004.