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(Primitivação e Integração)
2 O Integral de Riemann 12
2.1 Partições de intervalos e somas de Riemann . . . . . . . . . . 12
2.2 Integrabilidade à Riemann . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
5 Integrais Impróprios 26
5.1 Limites de integração in…nitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
5.2 Funções integrandas não limitadas . . . . . . . . . . . . . . . . 28
5.3 Critérios de convergência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
1 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
1 Primitivação
1.1 Noção de primitiva
De…nição 1 Se f e F são funções de…nidas no intervalo [a; b], F é diferen-
ciável em todos os pontos de [a; b] e se para todo o x 2 [a; b],
F 0 (x) = f (x) ;
P f (x) = fF (x) + C : C 2 Rg ;
ou simpli…cadamente
P f (x) = F (x) + C:
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Função Primitiva
sin x cos x + C
cos x sin x + C
+1
x ; ( 6= 1; x > 0) x +1 + C
1
x
ln jxj + C
1
1+x2
arctan x + C
p 1 arcsin x + C
1 x2
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Dem. (f (x) + C)0 = f 0 (x).
resulta
f 0 (x) g (x) = (f (x) g (x))0 f (x) g 0 (x) .
Notando que estas funções são todas primitiváveis pois são contínuas (pro-
posição 4), deduz-se
Então,
cos x sin x + x
P sin2 x = + C:
2
4 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
Exemplo 3 Calcule P ln x.
Fazendo f 0 (x) = 1 e g (x) = ln x resulta f (x) = x e g 0 (x) = x1 . Assim,
1
P ln x = x ln x Px = x (ln x 1) + C:
x
Exemplo 4 Calcule P xex .
Fazendo f 0 (x) = ex e g (x) = x resulta f (x) = ex e g 0 (x) = 1. Assim,
f (g (t)) = f (x)jx=g(t) :
Dem. Claramente y = f (x) e z = f (' (t)) '0 (t) são funções primi-
tiváveis no intervalo [a; b] relativamente às variáveis x e t; respectivamente.
Seja, H (t) uma primitiva de f (' (t)) '0 (t) e
1
H ' (x) = Pt f (' (t)) '0 (t)jt=' 1 (x) ;
1
= f (x) '0 ' 1
(x)
'0 (' 1 (x))
= f (x) :
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Dem. Seja F uma primitiva de f e H (t) = F (' (t)). Então
H 0 (t) = Fx0 (' (t)) '0 (t)
= f (' (t)) '0 (t) ;
o que mostra que H (t) = F (' (t)) é uma primitiva de f (' (t)) '0 (t). Assim,
se em H substituirmos ' (t) por x (ou seja …zermos t = ' 1 (x)) obteremos
F (x).
1
Exemplo 5 Calcule P (2x+1) 2.
t 1
Seja t = 2x + 1; isto é, façamos x = ' (t) = 2
. Da fórmula de primiti-
vação por substituição,
1 '0 (t)
Px = P t
(2x + 1)2 (2' (t) + 1)2 t=2x+1
1
= Pt 22
t t=2x+1
1 1
= t 2x+1
2
1
= + C:
2 (2x+1 )
p
Calcule P e 2 x .
Exemplo 6 p
Façamos 2 x = t, isto é, x = ' (t) = 2 t2 . Assim, '0 (t) = 2t e
p p
2 x
Px e = Pt ' (t) e 2 '(t)
0
t=' 1 (x)
t
= Pt ( 2t) e t=' 1 (x)
= 2 et (t 1) t=' 1 (x)
p
2 x
p
= 2 e 2 x 1 + C:
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p
Exemplo 7 Calcule P 4 x2 .
Seja x = ' (t) = 2 sin t. Então, '0 (t) = 2 cos t e
p q
Px 4 x = Pt ' (t) 4 ' (t)2
2 0
t=' 1 (x)
q
= Pt 2 cos t 4 (2 sin t)2
t=' 1 (x)
2
= 4Pt cos t t=arcsin x :
2
Mas,
Pt cos2 t = Pt 1 sin2 t =
cos t sin t + t
= t
2
t + cos t sin t
= :
2
Então,
p t + cos t sin t
Px 4 x2 = 4
2 t=arcsin x2
x x x
= 2 arcsin + cos arcsin sin arcsin
2 r 2! 2
x x x 2
= 2 arcsin + 1 +C
2 2 4
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p Primitiva p Substituição
p
2 2
P f x; pax + bx + c ; a > 0 pax + bx + c = t + x a
2 + bx + c ; c > 0 2 + bx + c = tx +
p
P f x; ax p p ax c
2
P f x; ax + bx + c ; 2
ax + bx + c = (x ) t;
2 2
b 4ac > 0 raíz de ax + bx + c
P f (ex ) x = ln t
c t2 t2 +c
Assim, x = ' (t) = 2t
e '0 (t) = 2t2
e
1 1 t2 + c
Px p = Pt c t2
x2 + c t+ 2t
2t2 p
t= x2 +c x
1
= Pt
t t=px2 +c x
p
= ln x2 + c x + C:
x +2e x
Exemplo 9 Calcule P e e2x
.
Notemos que
ex + 2e x e2x + 2
=
e2x e3x
e façamos x = ' (t) = ln t. Assim, '0 (t) = 1t e
ex + 2e x
t2 + 2 1
Px = Pt 3
e2x t t t=ex
p
2
Exemplo 10 Calcule P 1+ xx 13x 2 .
Notemos que a > 0 e que x2 3x 2 tem duas raízes reais distintas
pois b2 4ac > 0. Podemos recorrer à primeira ou última das substituições
assinaladas na tabela 3. Utilizando a primeira das substituições, façamos
p
x2 3x 2 = t + x:
Assim,
2 + t2
x = ' (t) =
3 + 2t
e
2t2 + 6t 4
'0 (t) = :
(3 + 2t)2
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Resultando,
p 2+t2
1+ x2 3x 2 1+t 3+2t 2t2 + 6t 4
Px = Pt
x 1 2+t2
3+2t
1 (3 + 2t)2 t=' 1 (x)
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função ( Primitiva
a
a ln j(x k)j + C; se k = 1
(x r)k
;k 1; k 2 N a(x r) k+1
k+1
; se k > 1
2
b ln((x ) + ) 2
[(x
bx+d
)2 + 2
] 2
+ (b +d) arctan x +C
bx+d b(1+t2 )
k+1
R x
2 k
; k > 1; k 2 N 2k 2 + b2k+d1 1
2 k
dt; t =
[(x )2 + ] 2 (1 k) (1+t )
1
por partes fazendo,
(1+t2 )k
;k > 1; k 2 N 1
= (1+t21)k 1 t 2t
(1+t2 )k 2 (1+t2 )k
a
1. (x r)k
; a; r 2 R; k 2 N e k 1
bx+d
2. 2 k
; ; ; b, d 2 R; k 2 N e k 1.
[(x )2 + ]
Dem. Omitida.
Dem. Omitida.
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Exemplo 12 Decomponha na forma indicada o polinómio Q (x) = x3 x2 +
x 1.
Comecemos por observar que as raízes de Q são r = 1 e c = i, qualquer
delas de multiplicidade um. Então,
Q (x) = (x 1) x2 + 1 :
P (x) X X XX
k s (n) l t (m) (m)
ak bl x + dl
= n + 2 2 m
Q (x) k=1 n=1 (x rk ) l=1 m=1
(x l) + l
Dem. Omitida.
x2 + 2x 1 a1 a2 a3 a4
3 = + 2 + 3 + :
(x + 1) (x 1) (x + 1) (x + 1) (x + 1) (x 1)
x3 1
2. F2 (x) = x(x2 +1)2
x3 1 a1 b1 x + d1 b2 x + d2
2 = + 2 + :
x (x2 + 1) x (x + 1) (x2 + 1)2
x+2
3. F3 (x) = (x2 1)(x2 +1)2
x+2 x+2
=
(x2 1) (x2 + 1)2 (x 1) (x + 1) (x2 + 1)2
a1 a2 b1 x + d1 b2 x + d2
= + + 2 + :
(x 1) (x + 1) (x + 1) (x2 + 1)2
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x2 +2x 1
4. F4 (x) = x3 x2 +x 1
x2 + 2x 1 x2 + 2x 1
=
x3 x2 + x 1 (x 1) (x2 + 1)
a1 b1 x + d1
= + 2 :
(x 1) (x + 1)
x2 + 2x 1
F (x) = 3
x x2 + x 1
e calcule os coe…cientes indeterminados.
Do exemplo anterior,
x2 + 2x 1 a1 b1 x + d1
3 2
= + 2
x x +x 1 (x 1) (x + 1)
a1 (x2 + 1) + (x 1) (b1 x + d1 )
=
(x 1) (x2 + 1)
(a1 + b1 ) x2 + (d1 b1 ) x + (a1 d1 )
= :
(x 1) (x2 + 1)
Então,
8 8
< a1 + b 1 = 1 < a1 = 1
d1 b1 = 2 ) b1 = 0
: :
a1 d1 = 1 d1 = 2
x2 + 2x 1 1 2
) 3 = +
x x2 + x 1 (x 1) (x2 + 1)
2 O Integral de Riemann
2.1 Partições de intervalos e somas de Riemann
De…nição 3 Seja [a; b] um intervalo com b > a.
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2. A norma da partição P = fx0 ; x1 ; : : : ; xn g é o número (que é sempre
maior ou igual a zero),
kP k = max jxj xj 1 j :
1 j n
com
tj 2 [xj 1 ; xj ] com 1 j n:
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2.2 Integrabilidade à Riemann
De…nição 6 Seja [a; b] um intervalo com b > a. Diz-se que f : [a; b] ! R é
integrável à Riemann em [a; b] se f é limitada em [a; b] e se o limite
X
n
I (f ) = lim f (tj ) (xj xj 1 ) ;
kP k!0
j=1
e a e b os limites de integração.
Observação 4 No presente contexto e se nada for dito em contrário a ex-
pressão “função integrável” deverá entender-se “função integrável à Rie-
mann”.
Exemplo 17 As funções constantes f (x) = k; são integráveis à Riemann
pois são limitadas, e f (tj ) = k para todas as escolhas de tj 2 [xj 1 ; xj ] ;
j = 1; 2; : : : ; n para toda a partição P de [a; b],
X
n X
n
k (xj xj 1 ) = k (xj xj 1 )
j=1 j=1
= k (b a) :
O seguinte resultado mostra que todas as funções contínuas são integráveis
à Riemann.
Proposição 12 As funções contínuas em intervalos fechados e limitados
[a; b], são integráveis à Riemann.
Dem. Omitida.
O integral de Riemann de uma função positiva entre a e b pode interpretar-
se geometricamente como a área da região do plano limitada superiormente
pelo grá…co de f , inferiormente pelo eixo dos xx e lateralmente pelas rectas
x = a e x = b.
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Exemplo
R1 18 Consideremos a função f (x) = x e o intervalo [0; 1]. Calcule-
mos 0 f (x) dx.
Consideremos a partição diádica do intervalo indicado,
Pn = fj=2n : j = 0; 1; 2; 3; : : : ; 2n g
e a soma de Riemann,
j=2n j=2n
X j j j 1 X j 1
S (f; P ) = f =
j=1
2n 2n 2n j=1
2n 2n
j=2n
X j
=
j=1
4n
1 + 2 + 4 + : : : + 2n
=
4n
(1 + 2 ) 2n
n
=
2 4n
1
n + 1
= 2 :
2
Então,
Z 1 1
2n
+1
f (x) dx = lim
0 n!1 2
1
= .
2
e Z Z
b b
( f (x)) dx = f (x) dx:
a a
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Dem. Deixemos a demonstração da segunda igualdade como exercício e
demonstremos a primeira. Comecemos por observar que f + g é limitada em
[a; b]. Seja > 0 e 1 2 : Existem partições P 1 e R 1 tais que
X
n
P 1 P ) f (tj ) (xj xj 1 ) I (f ) < 1 =
j=1
2
e
X
n
R 1 P ) g (tj ) (xj xj 1 ) I (g) < 1 =
j=1
2
X
n
(f (tj ) + g (tj )) (xj xj 1 ) (I (f ) + I (g)) =
j=1
X
n X
n
f (tj ) (xj xj 1 ) I (f ) + g (tj ) (xj xj 1 ) I (g)
j=1 j=1
X
n X
n
f (tj ) (xj xj 1 ) I (f ) + g (tj ) (xj xj 1 ) I (g) < + =
j=1 j=1
2 2
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Em particular se m f (x) M;
Z b
m (b a) f (x) dx M (b a) : (2)
a
Dem. Seja h (x) = f (x) g (x). Então, h (x) 0 para todo x 2 [a; b],
com h e a função constante 0 integráveis à Riemann (porquê?). Por outro
lado,
S (h; P ) S (0; P ) = 0
para toda a partição de P de [a; b]. Então,
X
n
lim h (tj ) (xj xj 1 ) 0:
kP k!0
j=1
Dem. Omitida.
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para todo o c 2 [a; b].
Dem. Seja c 2 [a; b[, h > 0 tal que c + h 2 [a; b[ e M o máximo de f em
[a; b]. Então, das proposições 16 e 15,
Z c+h Z c+h
f (x) dx jf (x)j dx
c c
M (c + h c)
M h:
R c+h
Fazendo h ! 0 resulta c f (x) dx ! 0. Deste facto resulta a tese.
Análogamente se demonstra a situação c = b.
De…nição 7 Seja f integrável em [a; b], então
Z a Z b
f (x) dx = f (x) dx:
b a
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Proposição 20 Seja f integrável em [a; b] ; então
Z x
F (x) = f (t) dt
a
Dem.
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Rx
1. Seja F (x) = a
f (t) dt. Calculemos a razão incremental de F em
x0 2 ]a; b[:
R x0 +h R x0
F (x0 + h) F (x0 ) f (t) dt
a a
f (t) dt
=
h h
R x0 +h
f (t) dt
= x0 ;
h
das propriedades elementares do integral. Por outro lado, como f é
contínua em [a; b], da proposição 19 (teorema da média) existe h entre
x0 e x0 + h tal que
Z x0 +h
f (t) dt = f ( h ) (x0 + h x0 )
x0
= f ( h ) h.
Este facto demonstra que F 0 (x) = f (x) e que F 0 é contínua em ]a; b[.
A demonstração de que F 0 (a) = f (a) (derivada de F à direita de a) e
F 0 (b) = f (b) (derivada de F à esquerda de b) poderia ser realizada de
forma idêntica recorrendo à noção de derivada lateral direita e esquerda
respectivamente.
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Observação 5 É possível enfraquecer ligeiramente as hipóteses do número
2 da proposição 21:
(Fórmula de Barrow) Se F 0 é integrável em [a; b] então
Z b
F 0 (t) dt = F (x)jba
a
= F (b) F (a) :
em ]a; b[.
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3.3 Integração por partes
Proposição 22 (Fórmula de integração por partes) Sejam f e g difer-
enciáveis em [a; b] com f 0 e g 0 integráveis em [a; b]. Então,
Z b Z b
0 b
f (x) g (x) dx = f (x) g (x)ja f (x) g 0 (x) dx:
a a
Tendo presente a fórmula de Barrow, notando que f (x) g (x) é uma primitiva
de (f (x) g (x))0 e que os restantes termos da equação anterior são integráveis
em [a; b], deduz-se o resultado pretendido, integrando membro a membro a
equação (6).
R =2
Exemplo 21 Calcule 0 x sin xdx.
Seja g (x) = x e f 0 (x) = sin x. Nestas circunstâncias g 0 (x) = 1 e f (x) =
cos x. Assim,
Z =2 Z =2
=2
x sin xdx = x cos xj0 1 ( cos x) dx
0 0
Z =2
= 0+ cos xdx
0
= sin xj0 =2 = 1:
Z '(b) Z b
f (x) dx = f (' (t)) '0 (t) dt.
'(a) a
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Rx
[' (a) ; ' (b)]. Seja, F (x) = '(a) f ( ) d uma primitiva de f . Note-se que F
é uma primitiva de f em resultado do número 1 da proposição 21. Por outro
lado H (t) = F (' (t)) é uma primitiva da função contínua f (' (t)) '0 (t).
Assim pela fórmula de Barrow resulta sucessivamente,
Z b
f (' (t)) '0 (t) dt = H (b) H (a)
a
= F (' (b)) F (' (a))
Z '(b)
= f (x) dx
'(a)
R1
Exemplo 22 Calcule 0 p11 x2 dx.
Seja x = ' (t) = sin t e '0 (t) = cos t. Assim, quando x = 1 e x = 0;
t = arcsin 1 = 2 e t = 0: Então,
Z 1 Z
1 2 cos t
p dx = q dt
0 1 x2 0 1 (sin t)2
Z
2
= 1dt
0
= .
2
Note-se que
Z b X
n
jf (x) g (x)j dx = lim jf (tj ) g (tj )j (xj xj 1 )
a kP k!0
j=1
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Exemplo 23 Cálcule a área limitada pelas curvas y = sin x e o eixo dos xx
entre x = 0 e x = .
Seja então
Z Z
A = jsin x 0j dx = sin xdx
0 0
= cos + cos 0 = 2:
Exemplo 24 Cálcule a área limitada pelas curvas y = x e y = x2 entre
x = 0 e x = 1.Seja então
Z 1 Z 1
2
A = x x dx = x x2 dx
0 0
2 3 1
x x 1
= = :
2 3 0 6
Note-se que
Z b X
n
f 2 (x) 2
g (x) dx = lim f 2 (tj ) g 2 (tj ) (xj xj 1 )
a kP k!0
j=1
24 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
Exemplo 26 Cálcule o volume do sólido de revolução gerado pela rotação
da superfície limitada pelas curvas y = kx e o eixo dos xx entre x = 0 e
x = h (k > 0 e h > 0).
Seja então
Z h
V = (kx)2 02 dx
0
Z h
2
= k x2 dx
0
k 2 h3
= :
3
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5 Integrais Impróprios
A operação de integração pode ser extendida a intervalos não limitados e/ou
funções não limitadas recorrendo à noção de integral impróprio que podem,
assim, ocorrer em duas situações diferentes:
R +1 1
Exemplo 28 Calculemos 0 1+x2
dx:
Z +1 Z
1 1
dx = lim dx
0 1 + x2 !+1 0 1 + x2
= :
2
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R +1
Exemplo 29 Calculemos 1 x12 dx:
Z +1 Z
1 1
2
dx = lim dx
1 x !+1 1 x2
= lim x 11
!+1
1
= lim ( 1)
!+1
= 1:
R +1 1
Exemplo 30 Calculemos 1 1+x2
dx:
Z +1 Z 0 Z
1 1 1
2
dx = lim dx + lim dx
1 1+x ! 1 1 + x2 !+1 0 1 + x2
0
= lim arctan xj +
! 1 2
= lim arctan +
! 1 2
= :
R +1
Exemplo 31 Mostre que 1 x1 dx diverge.
Z +1 Z
1 1
dx = lim dx
1 x !+1 1 x
= lim ln jxjj1
!+1
= lim ln ( )
!+1
= +1:
R +1
Exemplo 32 Estude quanto à convergência o integral impróprio 1 x1k dx.
Seja k = 1, do exemplo anterior veri…ca-se que o integral impróprio referido
não converge. Suponha-se k 6= 1. Então
Z +1
1 x k+1
dx = lim
1 xk !+1 k+1 1
1 1 1
= lim k 1
:
(1 k) !+1 (1 k)
R +1
O que mostra que 1 x1k dx converge, quando k > 1; pois lim !+1 k1 1 =
0 e diverge quando 0 k < 1 pois lim !+1 k1 1 = +1. Em resumo,
Z +1
1
k 1) dx diverge e
1 xk
Z +1
1
k > 1) dx converge. (7)
1 xk
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5.2 Funções integrandas não limitadas
De…nição 10 Seja f uma função integrável para todo o sempre que [a; ]
[a; c[ e não limitada em = c. O integral impróprio, da função f em [a; c] ;
é o limite Z c Z
f (x) dx = lim f (x) dx
a !c a
Rc
caso exista e seja …nito. Nesta situação diz-se que a f (x) dx existe ou con-
verge.
R Rc
Se lim !c a f (x) dx não existir nem for …nito diz-se que a f (x) dx não
existe ou diverge. Rb
De…ne-se de maneira análoga, a f (x) dx quando a não limitação de f
se veri…ca em x = a, limite inferior de integração, ou x = c; pertencente ao
interior do intervalo [a; b]:
Z b Z b
f (x) dx = lim+ f (x) dx;
a !a
Z b Z Z b
f (x) dx = lim f (x) dx + lim+ f (x) dx:
a !c a !c
R1
Exemplo 33 Calculemos p 1 dx:
0 1 x
Z 1 Z
1 1
p dx = lim p dx
0 1 x !1 1 x
(1 x)1=2
= lim
!1 1=2
0
1=2
= 2 lim (1 x)
!1 0
= 2 lim (1 x)1=2 1
!1
= 2:
28 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
p
Seja f (x) = 1 x2 e f 0 (x) = p1x x2 . Então,
s
Z 1 2
x
l = 4 1+ p dx
0 1 x2
Z r
1
= 4 lim dx
!1 0 1 x2
Z r
1
= 4 lim cos tdt
!2 0 1 sin2 t
= 4 lim
!2
= 4
2
= 2 ;
fazendo a mudança de variável x = sin t.
R1
Exemplo 35 Calculemos 0 x12 dx:
Z 1 Z 1
1 1
dx = lim+ dx
0 x2 !0 0 x2
1 1
= lim+ x
!0
= +1
R1
Exemplo 36 Estude quanto à convergência o integral impróprio 0 x1k dx.
Seja k = 1, então Z 1
1
dx = lim+ ln jxjj1 = +1
0 x !0
R1 1
O que mostra que 0 xk dx não converge, quando k = 1: Suponha-se que
k 6= 1. Então
Z 1 1
1 x k+1
k
dx = lim+
0 x !0 k+1
1 1 1
= lim+ k 1
:
(1 k) (1 k) !0
R1
o que mostra que 0 x1k dx diverge se k > 1 (pois lim !0+ k1 1 = +1) e
converge se 0 k < 1. Em resumo,
Z 1
1
k < 1) k
dx converge e
0 x
Z 1
1
k 1) k
dx diverge. (8)
0 x
29 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
R1
Exemplo 37 Seja f (x) = x 3=4 . Mostre que 0 f (x) dx converge e que
R1
(f (x))2 dx não converge. Interprete o resultado geometricamente.
0 R1 1
Antendendo ao resultado (8) concluí-se imediatamente que 0 x3=4 dx é
convergente e Z 1 Z 1
3=4 2 1
x dx = 3=2
dx
0 0 x
é divergente. Este facto mostra que a área limitada superiormente pela curva
f e inferiormente pelo eixo dos xx; entre x = 0 e x = 1; é …nita enquanto
que o volume do sólido de revolução, gerado pela mesma, é in…nito.
De…nição 11 Seja Z b
f (x) dx
a
um integral impróprio de 1a ou de 2a espécie. Este integral diz-se absoluta-
mente convergente se o integral impróprio
Z b
jf (x)j dx
a
convergir.
30 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
Dem. Omitida.
Rb
Proposição 26 (Segundo critério de comparação) Sejam a f (x) dx e
Rb
a
g (x) dx dois integrais impróprios de 1a ou de 2a espécie relativamente
ao limite superior x = b (respectivamente, limite inferior x = a) tais que
limx!b fg(x)
(x)
= 2 R+ (respectivamente, limx!a+ fg(x)
(x)
= 2 R+ . Então,
Z b Z b
f (x) dx e g (x) dx
a a
1 1
Comecemos por observar que 0 x2 (1+ex ) x2
; 8x 2 [1; +1[. e que
R +1 1
dx converge como vimos anteriormente. Então do primeiro critério
1 x2 R +1 1
de comparação resulta a convergência de 1 x2 (1+e x ) dx.
31 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
R +1
Exemplo 41 Mostre que 2 xpx12 1 dx converge.
Seja f (x) = x12 e g (x) = xpx12 1 , reparando que
p1
x x2 1 x2
lim 1 = lim p
x!+1 x!+1 x x2 1
x2
= 1 2 R+ ;
R +1
deduz-se pelo segundo critério de comparação a convergência de p1 dx,
2 x x2 1
R +1
já que 2 x12 dx também converge.
R3
Exemplo 42 Mostre que 1 xpx12 1 dx converge.
Seja f (x) = px1 1 e g (x) = xpx12 1 , reparando que
p1
p
x x2 1 x 1
lim = lim+ p
x!1+ p1 x!1 x x2 1
x 1
s
1 x 1
= lim+
x!1 x (x 1) (x + 1)
1
= p 2 R+ ;
2
R3
deduz-se pelo segundo critério de comparação a convergência de 1 xpx12 1 dx,
R3
já que 1 px1 1 dx também converge. Note que (8) permite concluír que
R3 1
1
p
x 1
dx converge já que
1 1
p = :
x 1 (x 1)1=2
Referências
[1] Apostol, T. M., Calculus, Reverté, 1977;
[3] Lima, Elon Lages, Curso de Análise (Vol 1 e 2), IMPA, Projecto Euclides,
1995;
32 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
[5] Taylor, A. E., Advanced Calculus, Xerox College Publishing, Massa-
chusetts, 1972;
33 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
Exercícios Propostos
Exercício 1 Calcule as primitivas das seguintes funções, utilizando o método
de primitivação por partes:
1. x2 ln x.
2. x2 sin x.
3. ex cos x.
x2
4. x2 +1
arctan x .
5. 3x sin 2x.
6. x arctan x.
1. sin3 x.
2. tan4 x.
2x 1
3. (x 2)(x+3)
.
x3 +1
4. x3 x2
.
x2
5. 1 x4
.
34 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
3x+4
5. (x 5)2 +3
.
sin4 x
6. cos2 x
.
q
2 2 x
7. (2 x)2
3
2+x
.
5. sin3 x cos5 x.
6. x arcsin x1 .
x+(arccos 3x)2
7. p
1 9x2
.
8. x (arctan x)2 .
p 3
9. .
(2x+3) 2 2 ln2 (2x+3)
arctan2 x+3x
5. x2
.
1
6. 2+tgx
.
7. x sin x cos x.
2
8. ex e x .
35 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
9. P 2x21
2 +7 .
q
10. P xx+21 .
1p
11. p
4
5 x+ 5 x
.
1
12. ex +1
.
x 3
13. p
5
1+x2
.
1
14. x+x ln2 x
.
17. x arcsin x2 .
ex
18. 2ex +1
.
x 3
19. x2 +25
.
x
3 arctan
20. 9+x2
3
.
x+1
21. p .
x
1
22. x(1+ln2 x)
.
3
23. px .
x2 1
x2 +1
24. (x+1)3
.
1. x arcsin x1 .
2. tan3 x.
ex
3. e2x +1
.
sin x cos x
4. 1+sin2 x
.
x
5. x2 +3x+2
.
36 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
1
6. x(16+4 ln2 x)
.
p
tan x
7. p
x
.
3x +7 2
Exercício 7 Considere a função f (x) = (x2 +4)(x 2 1) de…nida em Rn f 1; 1g.
Obtenha a primitiva de f que satisfaz as condições seguintes :
1. lim F (x) = 2 .
x!+1
2. lim F (x) = 0.
x! 1
3. F (0) = 1.
sin(ln x)
Exercício 8 Considere a função f 00 (x) de…nida por f 00 (x) = x
:
00
1. Determine a expressão geral das funções f (x) que admitem f (x) como
2a derivada.
2. De entre as funções da alinea anterior determine aquela que veri…ca
f 0 (1) = f (1) = 0.
Exercício 15 Seja F (x) uma primitiva de f (x) e g (x) uma função derivável
num intervalo I R. Mostre que:
37 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
Exercício 16 Calcule os integrais:
R2
1. 1 (x2 2x + 3) dx.
R8 p p
2. 0 2x + 3 x dx.
R6p
3. 2 x 2dx.
R3
4. 1 j2 xj dx.
R2 x2 + 1 se 0 x 1
5. 0
f (x) dx com f (x) = x+3 .
2
se 1 x 2
R0 x 1
6. 2 3x2 6x+5
dx.
R sin x cos x
7. 2
0 sin x+cos x
dx.
R
8. 2
0
(x sin x) dx.
R1 p
ex
9. 0
p
ex +e x dx.
R1 1
10. 1 x2 5x+6
dx.
R2 ln x
11. 1 x2
dx.
38 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
R 2 1
9. 3 (x2 1)(x2 +1)
dx.
R 2p 3
10. p 1 dx.
2 16 x2
R5 x 3
11. 3 x2 2x
dx.
R1 1
12. p
3 3+x2
dx.
R1
13. 0
tan2 4
x dx.
R4 1
14. 1 px(px+1)3
dx.
R
15. 4
0
[sin (2x)]3 dx.
R5
16. 1
j2x 3j dx.
R1
17. 2 p3x 5 dx.
0 1 x2
R1 p
18. 0
ln (x + 1) 1 x2 dx.
R3
19. p1 dx.
1 1+ x+1
R3 3
20. 2
0
(9 x2 ) 2
dx.
R1 ex
21. 0 e2x +3ex +2
dx.
39 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
Exercício 19 Prove que são iguais os integrais
Z Z
4 4
ln cos (x) dx e ln cos x dx.
0 0 4
R k ln x t2
Exercício 26 Sendo f (x) = 0
e dt , determine o valor da constante
k, de modo que f 0 (1) = 0.
1. Domínio de g.
2. Derivada de g.
3. Monotonia de g.
40 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
Exercício 28 Determine, sem calcular o integral,
Rx 2
1. lim 1 xex2 0 et dt.
x!0
Rx
sin t3 dt
2. lim 0
x4
.
x!0
R x2 +x
Exercício 30 Seja g : [1; +1[ ! R tal que g (x) = pln t dt. Prove que
2 t+2
2 0
3
g (1) = ln 2:
analítica de f .
R x3 +1 sin t
Exercício 32 Seja g : [1; +1[ ! R tal que g (x) = 2
p
t+1
dt. Prove que
p1 g 0 (1) = sin 2:
3
Exercício
Rx 37 Determine f : R+ ! R+ , continua, tal que ln [f (x)] =
1
1 (1+t2 )f (t)
dt e f (0) = 1.
R1 1
R 1
1
Exercício 38 Mostre que x 1+t2
dt = x
1 1+t2
dt:
41 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
Rx
sin t5 dt
Exercício 39 Determine, justi…cando os cálculos efectuados, lim R x02 .
x!0 0 sin t2 dt
Rx
Exercício 40 Seja f uma função contínua em R tal que c
f (t) dt = cos x
1
2
. Determine f e c, justi…cando os cálculos efectuados.
R a ln x 2
Exercício 41 Determine o valor da constante a, sendo f (x) = x
et dt e
0
f (1) = 0.
R x2 p
sin tdt
Exercício 42 Calcule, se existir, o seguinte limite: lim 0
x3
.
x!0
Exercício
Rb 49 Utilizando a de…nição de integral segundo Riemann, mostre
que: a dx = b a:
Exercício 50 Determine:
42 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
(a) do eixo dos xx.
(b) do eixo dos yy.
1. y = x2 , y = x + 6 , y = 0.
2. y 2 + x2 = 2x , y = p1 x , y = 0.
3
3. y = ln x , y = ln2 x.
1. Determine a área limitada por este segmento de curva e o eixo dos xx.
43 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
1. Calcule a área de A.
1. Calcule a área de A.
(x; y) 2 R2 : x2 1 y (x + 1)2 ^ jx + yj 1
1. Determine a área de A.
(x; y) 2 R2 : y x^y 2x ^ x2 + y 2 1 :
2
p
Exercício 62 Calcule o comprimento da linha dada pela equação y = 3
x3 ,
com 0 x 1.
(x; y) 2 R2 : y ex ^ y x2 ^ 1 x 1
1. Determine a área de D.
44 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
y y =1/ x2
4
1 y =1
y =1/ 4
0 1 2 3 4
1
A= (x; y) 2 R2 : y 4^y x2 ^ xy
x
x2
A= (x; y) 2 R2 : y ^y 0^0 x a ;
a
45 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
Exercício 70 Determine o valor de b, de modo que o comprimento
p de arco
de curva, de equação y = ln ex+b , com 0 x 4, seja 2b.
1. Calcule a área de A.
A = (x; y) 2 R2 : y x2 ^ x 1^y 0 ;
1. Calcule a área de A.
1. Calcule a área de A.
46 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
y y = 4/ x 3
3
y=x
2
x
0 1 2 3 4
1. Calcule a área de A.
47 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
1. Calcule a área de D.
1. Calcule a área de A.
48 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
R0
11. 1
e2x dx.
49 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
R +1 cos2 x
9. 0 x2 +4
dx.
R4
10. 2
psin x 3 dx.
(4 x)
R1 sin x
11. 0
p
1 x
dx.
R +1 cos x3
12. 1 x2
dx.
R +1
13. p 1 dx.
1 x(1+x)
R +1 x5
14. 1 2+x6 +4x8
dx.
R1
15. px+1 dx.
0 1 x
50 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
Exercícios Complementares
Exercício 89 Calcule
1. P arctan
1+x2
x+x
:
x
2. P (x 1)(x2 +1)
:
3. P earcsin x :
4
4. P 36+x 2:
R2 1
x6
4. 1 1 1 dx:
x 2 +2x 3
Exercício 91 Seja f uma função contínua em R tal que f(0)=1, uma difer-
enciável em R que se anula no ponto a, e h a função de…nida por
Z (x)
h(x) = f (t) dt:
0
1. Calcule h0 (x) :
h(x)
2. Calcule limx!a (x)
:
3. Supondo que f e são funções ímpares, mostre que h é uma função par.
51 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
Exercício 94 Estude a natureza dos seguintes integrais impróprios:
R +1 1
1. 1 1+x2
dx:
R1 x
2. 0 epx dx:
Exercício 95 Considere a região plana limitada pelas parábolas y = 2x2 + 3
e y = x2 + 1 e pelas rectas x = 0 e x = 1.
1. Represente gra…camente a referida região.
2. Calcule o volume do sólido gerado pela rotação daquela região, em torno
do eixo dos yy.
Exercício 96 Calcule a área limitada pelas curvas y = sin x e y = cos x,
no intervalo 0 x :
Exercício 97 Seja f uma função de…nida por
8
Z x < 0 se t 0
F (x) = tf (t) = t se 0 t 1 :
2 :
ln t se t 1
1. Calcule F (3) :
2. Resolva a equação F (x) = x2 .
Exercício 98 Calcule por de…nição os seguintes integrais impróprios
R0 2
1. 1
x5 x dx:
R +1
2. 0 xeax dx, com a 6= 0:
Exercício 99 Indique a natureza dos seguintes integrais impróprios
R +1 1
1. 0 p1+x 3 dx:
R +1 2
2. 0 3xx4 +1x+2
dx:
R +1 x4 1
p
3. 1 x3
dx:
R +1 x cos x
4. 1 sinp
x3 +1
dx:
Exercício 100 Determine o valor de k (k 2 R) e a função f (f : R ! R),
tais que 8x2R : Z x
f (t) dt = 3x2 kx + 1:
1
Rx
Exercício 101 Seja f uma função contínua tal que 0
f (t)dt = x cos( x):
Calcule f (4).
52 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
Soluções
3
1.1: x3 ln x 13 + C; 1.2: x2 cos x + 2x sin x + 2 cos x + C;
1.3: 21 ex (cos x + sin x) + C; 1 4:x arctan x 21 (arctan x)2 12 ln (x2 + 1) + C;
ln 3 2 x2 1
1.5: 4+ln 2
3
3x sin 2x 4+ln 3
x
2 3 cos 2x+C; 1.6: 2 arctan x 2
(x arctan x)+C
2.1: cos x+ 3 cos x+C;2.2:x tan x+ 3 tan x +C;2.3: 5 ln jx 2j+ 57 ln jx + 3j
1 3 1 3 3
p 2 p
ln 1 x2 + 2x + x +C;3 5: 32 ln (x 5)3 +3 + 19
3
3 arctan xp35 +C;3 6:tan x+
2
1 tan x 3
2 tan2 x+1 2
x + C;3 7: 43 2+x
2 x
3
+ C;
p 1
4 1: x2 9 3 arcsec + C;4 2: 2 (x 1) 2 + lnjxj
x
3 x 1
+ ln jxj ln jx 1j +
x
C;4 3:e ln (e 2x x
4e + 3) 2e x
3 ln jex
3j ln je x
1j +C;4 4: 1ln xx
6x cos8 x x2
p
ln jxj + ln j1 xj + C;4 5: cos + + C;4 6: arcsin 1
+ 1
x2 1 +
p 6 8
2
2 x 2
C;4 7: 19 1 9x2 19parccos3 (3x) + C;4 8: x 2+1 arctan2 x + x arctan x +
1
ln (1 + x2 ) + C;4 9: 3 4 2 arcsin [ln (2x + 3)] + C;
2
1
p p p
5 1: 15 arctan 35 ex +C;5 2: 52 x5 +x+C;5 3: 23 ln j x + 1j+ 38 ln j x + 4j+
p
C;5 4: x21+1 + x arcsin x + 1 x2 + C;
3x
55: arctan
3
+ 23 ln (1 + x2 ) + C;5 6: 15 ln j2 + tgxj 10
1
ln (1 + tan2 x) + 25 x + C;5
x
p p
7: 12 x sin2 x x sin2x cos x +C;5 8:ln eex +11 +C;5 9: 3 214 arctan 714 x +C;5
h p p p p i p p
10: 12 ln pxx 11+px+2 x+2
p
x 1
x+2
p
x+2
p
x 1
x+2p
x+2
+C;5 11: 2 5 x+4 4 5 x
p q q
x
4 ln 1 + 4 5 x +C;5 12:ln exe+1 +C;5 13: 85 x2 5 (1 + x2 )4 72 25 5
(1 + x2 )9 +
C;5 14:arctan (ln x)+C;5 15: x2 [sin (ln x) cos (ln x)]+C;5 16: x+1 ln x
+ln jxj
x2 2 1
p 1 x
4
ln jx + 1j + C;5 17: 2 arcsin x + 2 1 x + C;5 18: 2 ln j2e + 1j + C;5
arctan2 ( x3 ) p
19: 12 ln (x2 + 25) 53 arctan x5 +C;5 20: 2
+C;5 21:2 x x3 + 1 +C;5
p
x2 1(x2 +2) 2x+1
22:arctan (ln x) + C;5 23: 3
+ C;5 24:ln (jx + 1j) + (x+1) 2 + C;
2 ln(sin2 x+1)
6 1:;6 2:ln (jcos xj) + tan2 x + C;6 3:arctan (ex ) + C;6 4: 2
+ C;6
2
(x+3) (x +3x+2)
2 p
5: 12 ln (x+1)3
+ C;6 6: 18 arctan ln2x + C;6 7: 2 ln jcos xj + C;
x 1
7 1:F (x) = ln x+1
+ 12 arctan x2 + 4 ;7 2:F (x) = ln x 1
x+1
+ 12 arctan x2 + 4 ;7
53 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
3:F (x) = ln xx+11 + 12 arctan x2 + 1;
8 1:f (x) = x2 [cos (ln x) + sin (ln x)]+C1 x+C2 ;8 2:f (x) = x2 [cos (ln x) + sin (ln x)]+
x 12 ;
9:x ln (4x2 1) 2x 21 ln 2x 1
2x+1
;
2
10:f (x)p = x ln x 2x ln x + 2x + 2;
11:2 sin x;
4
12:f (x) = x+1 + 1;
2 x
13:x e 2xex + 2ex 1;
14:;
15:-; p
ep2 +1+e
16 1: 37 ;16 2: 100
3
;16 3: 16
3
;16 4:1;16 5: 43
12
;16 6: 1
6
ln 5
29
;16 7:0;16 8:1;16 9:ln 2+1
;16
10:ln 23 ;16 11: 12 (1 p ln 2); p
17 1: 12 ;17 2: 23 ln 2+12
+ 8
3
ln 2+4
h5 p
1
;17 3: 10 ln 23 20
1
ln 2 +i20 ;17 4:3 ln 35
p
ln 3;17 5: ln 32 1 ;17 6: 21 ln 3 4 2 arctan 3 + arctan 2 ;17 7: 4 2 ;17 8: 43 ;17
p
9: 14 ln 32 12 [arctan ( 2) arctan ( 3)];17 10: p 6
;17 11: 32 ln 5 2 ln 3;17 12: 736 3 ;17
13: 4 ;17 14: 36 5
;17 15: 31 ;17 16: 37
2
;17 17: 6 32 3 56 ;17 18:2 ln 2 1 4 ;17
5 3(e+1)
19:4 2 ln 3;17 20:3 2 ;17 21:ln 2(e+2) ;
18 1:-;18 2a:1;18 2b:0;18 2c:1;
19:-;
20:-; p
2
21:a = 0; b = 1; f (x) = 1+p1 1 x x2 ;
22:-;
23 1:-;23 1:-;
8 x2
< x 2
; 0 x 1
1
24:F (x) = ; 1 x 2 ;
: 21 (2 x)3
2 3
; 2 x 3
25 1:3x ln x ;25 2: x2 cos x12 + cos x2 ;
2 3 1
26:k = 2e 1 ;
27 1:]0; +1[;27 2:f (ln x) x1 ;27 3:Crescente em ]0; +1[;
28 1: 1;28 2: 41 ;
29 1:f (0) é mínimo; f ( 1) e f (1) são máximos;29 2:f (1) é mínimo;
30:-;
4 2
31: f (x) = x81 + x3 + 2;
32:-;
1 3
33:mínimo= 24 ln 12 + 73 ; máximo= 2e9 + 24
1
1 ln 12 ;
34:-;
35:Positivo;
2
36:f (x) = x + x2 + C;
54 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
37:f (x) = arctan x + 1;
38:-;
39: 12 ;
40:f (x) = sin x ; c = 3 ;
41:a = e;
42: 23 ;
43:; p
44:f (x) = 1 + 23 x;
45:;
46:;
47 1:-;47 2:;
48:-;
49:-;
50 1: 83 ;50 2 2a: p 5
24
;50 2 2b: 48
5
;
3
51 1: 3 ;51 2: 4 + 6 ;51 3:3 e;51 4: 34 p2 ;51 5:8;51 6: 13 ;
32
52: m = 16;
2
53 1:2;53 2: 2 ;
p
54:ln 7 + 4 3 ;
p
55: 34 + ln 2;
56:4 2 ;
57: 98 ;
1 p
58 1: 43 e 4 ;58 2:4 2;p
p
59 1: 2 3 + 35 ;59 2: 24 53+45 ;
60 1:2;60 2: 56 ;p
61: 8 21 arcsin 55 ;
p
62: 32 2 2 1 ;
63: 4 21 ;
p
64: 343
27
31
27
31;
e2 1 2
65 1: e + 3 ;65 2:2 ;
66 1:1;66 2: ln 4;
67:2ab + ab sin 2;
68: 14 33 ln 4 ;
1
69:a = p 3 ;
70:b = 4;
3
71: 8 3 p
4 ;
2 + 3 92
72 1: 3 ;72 2: 15 ;
p 2 2
73 1:2 2;73 2: 4 ;
74: 2 ;
75 1: 27 6
;75 2: 18415
;
55 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9
76 ??: 4 31 ;76 2: 2 ;
77 1: 973
;77 2: 5206
15
;
78:3 ln 3; p
103 2
79 1:1;79p
2: 30 3
2 ;
4 2 7 32
80 1: 3 + 6 ;80 2: 15 ;
81 1:2 ln 2 1;81 2:4 ln 2 32 ;
p
82 1: 12 ;82 2:+1;82 3:6 3 2;
p 5
83 1:ln 3;83 2:+1;83 3:ln 2;83 4: 2 p 5 ;83 5:
5
2;83 6: 4 ;83 7: p22 ;83
8:2;83 9: ;83 10:2;83 11: 21 ;
84: 4 a /conv.;
85 1:div:;85 2: conv:;85 3:div:;85 4: conv:;85 5: conv:;85 6: div:;85
7:conv:;
86 1:div.;86 2:conv:;86 3:absoluta/conv:;86 4:absoluta/conv.;86 5:conv:;86
6:conv.;86 7:conv.;86 8:div.;86 9:conv.;86 10:conv:;86 11:conv.;86 12:conv.;86
13:conv.;86 14:conv.;86 15:conv.;
87: 13 + 2 ;
88:-;
89 1:;89 2:;89 3:;89 4:;89 5:;
90 1:;90 2:;90 ??:;90 4:;
91 1:;91 2:;91 3:;
92:;
93:;
94 1:;94 2:;
95 1:;95 2:;
96:;
97 1:;97 2:;
98 1:;98 2:;
99 1:;99 2:;99 3:;99 4:;
100:;
101:;
56 0 8 / D e z e m b ro / 2 0 0 9