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ANVAINER CONSTRUTORA E

INC. LTDA

PROGRAMA DE CONDIÇÕES

E MEIO AMBIENTE

DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO.
RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PCMAT:

Eng. Civil e Seg. do Trabalho DEMOCRACILDO CARDOSO


KILPP
CREA: 121068

JANEIRO DE 2017

Eng. Democracildo Cardoso Kilpp / Contato: 051 84351931.


Email: Cidem_engenharia@hotmail.com Site: www.cidemengenharia.com.br
Rua José Serafim de Souza, 524, Bairro Santo Antônio- Capão da Canoa/RS
Sumário
1.Sumário..................................................................................................................................................2

2. Dados da Empresa Construtora.............................................................................................................4


3.Dados da obra....................................................................................................................4
4.Dados do Corpo Técnico..................................................................................4
5.Introdução.....................................................................................................5
6.Objetivo........................................................................................................5
7.Metodologia...................................................................................................5
8.Responsabilidades..........................................................................................6
8.1-Da Empresa Contratante da Obra.........................................................6
8.2-Do Engenheiro de Segurança do Trabalho.............................................6
8.3-Do Médico do Trabalho.......................................................................6
8.3.1-Do Técnico de Segurança do Trabalho................................................6
9.Descrição do local de trabalho................................................................6
10.Atividades e operações a serem desenvolvidas..................................................6
11.Classificação do empreendimento....................................................................6
12.Características do empreendimento.................................................................7
13.Descrição das atividades do trabalhador na obra e riscos ...................................7
14.Memorial sobre condições de trabalho e vivência..............................................8
14.1-Área de vivência..............................................................................8
14.1.1-Instalações sanitárias.....................................................................8
14.2-Chuveiros........................................................................................9
14.3-Lavatórios.......................................................................................9
14.4-Vestiário.........................................................................................9
14.5-Refeitório........................................................................................9
14.6-Instalações elétricas.........................................................................9
14.7-Aterramento..................................................................................10
15.Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais......................................10
15.1-Antecipação dos Riscos Ambientais...................................................10
15.2-Reconhecimento dos Riscos Ambientais.............................................10
15.3-Identificação dos riscos ambientais...................................................10
15.3.1-Metodologia................................................................................10
15.4-Riscos gerais de acidentes e seu controle...........................................11
15.4.1-Fase de estrutura.........................................................................11
15.4.2-Concretagem...............................................................................11
15.4.3-Desforma....................................................................................12
15.4.4-Máquinas e Equipamentos.............................................................13
15.4.5-Fase da obra bruta.......................................................................19
15.4.6-Fase da obra fina/acabamento.......................................................20
15.5-Desenvolvimento e Implementação das Medidas Preventivas................20
16.Projeto das proteções coletivas.....................................................................20
16.1Equipamentos de Proteção Coletiva EPC..............................................20
16.1.1-Descrição....................................................................................20
16.2-Medidas Coletivas...........................................................................21
17.Trabalho em altura – NR 35..........................................................................22
17.1-Responsabilidades..........................................................................22
17.1.1- Cabe ao empregador...................................................................22
17.1.2 Cabe aos trabalhadores................................................................23
17.2 Capacitação e Treinamento..............................................................23

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17.3 Planejamento, organização e execução..............................................24
18. Medidas de Proteção Contra Quedas em Altura...............................................26
18.1-Medidas Individuais........................................................................27
18.1.1-Equipamento de Proteção Individual EPI.........................................27
18.1.2-Especificação Técnica dos EPI’s......................................................28
18.3-EPI por Função...............................................................................38
18.4-Máquinas e Equipamentos...............................................................39
18.4.1-Serra Circular..............................................................................39
18.4.2-Andaimes...................................................................................40
18.4.3-Betoneiras..................................................................................42
18.4.4-Ferramentas...............................................................................42
18.5 Medidas de Proteção nas Operações de Acabamento interno e externo............42
18.6-Sinalização....................................................................................43
18.6.1-Interna.......................................................................................43
18.6.2-Externa......................................................................................43
18.6.3-Equipamento de Proteção.............................................................43
18.6.4-Proteções coletivas adotadas no canteiro de obra.............................44
18.6.5-Proteção para máquinas e equipamentos........................................45
18.7-Projeto de execução de prevenção contra incêndio..............................46
18.7.1-Proteção contra incêndios.............................................................46
18.7.2-Extintores de incêndio..................................................................46
18.7.3-Máquinas e equipamentos.............................................................47
18.8-Procedimentos de emergencia..........................................................47
18.8.1-Pequenos acidentes......................................................................47
18.8.2 Acidente de gravidade média e alta................................................47
18.8.3 Acidente com óbito.......................................................................47
19.Cronogramas..............................................................................................48
19.1-Cronograma físico/executivo............................................................48
19.2-Número de Trabalhadores (Estimativa)..............................................48
19.3-Cronograma de medidas de segurança..............................................48
20.Programa de Treinamentos...........................................................................49
20.1-Treinamento admissional.................................................................49
20.2-Treinamento periódico.....................................................................49
20.3-Treinamento e Capacitação..............................................................49
20.4-Treinamento a ser implementado na obra..........................................49
21. Sinalização-Locais Recomendados................................................................50
22. Anotação de Responsabilidade Técnica ART....................................................55
23. Profissional Habilitado e trabalhador habilitado e qualificado.............................56
24. Itens Especiais...........................................................................................56
25. Bibliografia................................................................................................57
26. Considerações Finais...................................................................................57
27. Dados do Engenheiro Autor do PCMAT...........................................................57
29. Anexos.....................................................................................................59

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2 DADOS DA EMPRESA CONSTRUTORA

 RAZÃO SOCIAL: ANVAINER CONSTRUTORA E INC. LTDA

 CNPJ: 13.800.181/0001-82

 ENDEREÇO DA EMPRESA: RUA ANDIRA, 333, SALA 308, CENTRO.

 CNAE: 41.20-4-00

 ATIVIDADE PRINCIPAL: CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS

 GRAU DE RISCO: 03

 ENDEREÇO DA OBRA: RUA GUILHERME GUITMANN, 612, ZONA NOVA –

CAPÃO DA CANOA

 DATA DE INICIO: JANEIRO/2017

 DATA PREVISÃO TÉRMINO: DEZEMBRO/2019

 NÚMERO DE EMPREGADOS: 13 (TREZE)

 RESPONSÁVEL PELA INSPEÇÃO: DEMOCRACILDO C. KILPP

 RESPONSÁVEL PELA CONTRUTORA: VAGNER CAMBRAIA SOARE

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5.Introdução

O presente Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da


Construção-PCMAT,instituído através da Norma Regulamentadora N°18 de 07 de julho de
1995,refere-se a obra da empresa ANVAINER CONSTRUTORA E INC. LTDA.
O PCMAT é definido como sendo um conjunto de ações,relativas a segurança
e saúde do trabalho,ordenadamente dispostas,visando a preservação da saúde e da
integridade física de todos os trabalhadores de um canteiro de obras,incluindo-se
terceiros e o meio ambiente.
O PCMAT é um elenco de providências a serem executadas a partir de uma
previsão de execução em função do cronograma da obra. Durante o andamento da obra
este programa poderá ser alterado em função de situações que,por motivos de força maior
ou de sugestões de parte comando da obra ou dos operários que nela desenvolveram suas
atividades,venham a ocorrer.
No caso de alterações, as mesmas devem possuir o aval do profissional
responsável pela elaboração do Programa.

6.Objetivo
Este Programa visa cumprir a Portaria n° 4 de 04//07/95,da Secretaria de
Segurança e Saúde no Trabalho, publicada no DOU de 07/07/95, onde é alterada a redação
da NR 18 – Obras de Construção,Demolição e Reparos.
A Norma Regulamentadora n°18, estabelece diretrizes de ordem
administrativas, do planejamento e de organização do trabalho, visando a preservação da
saúde e da integridade dos trabalhadores, o melhoramento nas condições e no meio
ambiente de trabalho, cria medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nas
atividades e nos processos construtivos e da ênfase aos aspectos de treinamento e
qualificação da mão de obra do setor.
Tem como finalidade o levantamento de todas as situações de riscos inerentes
às atividades da indústria da construção, além das situações de riscos ambientais, de modo
a orientar à responsável pela obra quanto às medidas de controle necessárias para a
eliminaçaõ,neutralização ou minimização dos riscos encontrados.
Todo o trabalho será realizado com observância das disposições da NR-18 e
terá como objetivo,além do controle dos referidos riscos,a busca de condições adequadas
de trabalho e principalmente,a formação de uma conscientização da todas as partes
envolvidas para a percepção e neutralização dos riscos para o trabalhador,através de
treinamento específico.

7. Metodologia
Os procedimentos e técnicas de amostragem e análise adotadas neste
trabalho são recomendados internacionalmente para caracterizar os riscos de exposição
Ocupacional:
→Calor NHT-01 C/E 1985
→Ruído NHT-06 R/E 1985, NHT-07 R/E,NHT-09 R/E Ee NR 15 anexos 1 e2 .
→Iluminação NHT-10 I/E,NBR 5461e NR 17.
→Agentes químicos NHT-05 AQ/E e NR 15 e anexos 11 e 13.
→Incêndio: sinalização de segurança contra incêndio e pânico NBR-13434
→Símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e pânico NBR-13437
→Os critérios definidos na NR-18 DO Ministério do Trabalho foram utilizados para a
determinação e dimencionamento das proteções coletivas e individuais.

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→Para a elaboração do projeto de prevenção contra incêndio,foram utilizadas as NRs
01,18,23 do Ministério do Trabalho,além da legislação municipal em vigor.
8. Responsabilidades

8.1 Da Empresa contratante da Obra:


8.1.1-Reconhecer a necessidade da execução da totalidade deste Programa;
8.1.2-Garantir os recursos necessários para a implantação do PCMAT.

8.2-Do Engenheiro de Segurança do Trabalho:


8.2.1-É responsável pela elaboração do Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT);
8.2.2-É responsável também pela fiscalização da efetiva implantação das ações
previstas,quando contratado .
8.2.3-É responsável também pela identificação e medição dos agentes que oferecem
riscos à saúde dos trabalhadores do canteiro de obras,quando contratado,conforme
ART.(Anotação de Responsabilidade Técnica).

8.3-Do Médico do Trabalho :


8.3.1-É responsével pelo acompanhamento da saúde dos funcionários através dos exames
previstos no PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional);
8.3.2-Quando houver alterações na saúde dos trabalhadores no canteiro,deve acionar
a Empresa e o profissional qualificado executante do Programa,para juntos tomarem as
medidas de correções cabíveis.

9. Descrição do local de trabalho

Construção de um novo condominio de casas residenciais, será estruturado com pré


moldado, paredes de alvenaria, telhado de platibanda.
A ventilação no interior das casas é natural.
A iluminação é natural, complementada por holofotes em locais onde faça necessário pela
natureza do trabalho.
A área de vivência do canteiro de obras esta situada no mesmo local de trabalho (canteiro
de obras).

10. Atividades e operações a serem desenvolvidas

Construção
- Fundações, vigas, pilares e lajes em pré moldado;
- Alvenaria;
- Instalação de rede elétrica, hidráulica e de dados;
- Supra estrutura;
- Telhado;
- Acabamento.

11.Classificação do empreendimento

O Condominio que será construído é classificado conforme NR – 4 Quadro I(CNAE),


Classificação Nacional das Atividades Econômicas, como sendo:
41.20-4 Construção de um Condominio de casas............Grau de Risco 03.

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12. Características do empreendimento

12.1 Edificio Residencial


Estrutura: Concreto armado e Alvenaria.
Acabamento:Reboco,plaquetas e Pintura
Caixa d’água impermeabilizada

13. Descrição das atividades do trabalho na obra e riscos

Mestre de obras: Profissional que está subordinado ao Encarregado cuja atividade principal
é transmitir as orientações deste ao pessoal que executa as atividades,fiscalizando a sua
conformidade de execução. Supervisiona o serviço dos demais empregados, dando as
orientações necessárias para o andamento da obra. Está exposto todos os riscos acima
relacionados, no momento que explica ou auxilia algum funcionário no desenvolvimento das
suas atividades. Efetua eventuais ingressos em áreas com risco potencial em relação à
construção e trabalhos em áreas com altura.
Eletricista: Executar os serviços de implantação e manutenção em instalações elétricas
normalmente em ambiente desenergizado,recomposição de redes de BT em circuitos
elétricos de consumo,etc. Efetua eventuais ingressos em áreas com risco potencial em
relação à construção e trabalhos em áreas com altura.
Instalador Hidráulico: Executar trabalhos de instalações hidráulicas de sistemas anti-
incêndio em redes hidráulicas. Está exposto a riscos ergonômico quanto ao levantamento e
colocação de materiais. Efetua eventuais ingressos em áreas com risco potencial em relação
à construção e trabalhos em áreas com altura.
Soldador: Efetua trabalhos de soldagem de canalizações hidráulicas. Está exposto a riscos
ergonômico quanto ao levantamento e colocação de materiais,físicos e químicos quanto ao
corte e soldagem de tubulações metálicas. Efetua eventuais ingressos em áreas com risco
potencial em relação à construção e trabalhos em áreas com altura.
Montador: Efetua trabalhos de montagem de estruturas metálicas. Está exposto a riscos
ergonômicos quanto ao posicionamento das peças, colocaçaõ e aperto de parafusos e
porcas, assim como também a ruído quanto ao uso de parafusadeiras,
furadeiras,levantamento de materiais, físicos quanto ao corte e soldagem de tubulações
metálicas. Efetua eventuais ingressos em áreas com risco potencial em relação à construção
e trabalhos em áreas com altura.
Operadores de betoneiras: Trabalham junto a betoneira virando concreto
(areia+cimento+brita). Estão expostos ao risco de dermatites devido ao manuseio com o
cimento e concreto, ruído, além de poeiras minerais quando da descarga dos sacos de
cimento na betoneira.
Armadores e Ferreiros: Efetua dobra, corte, arma ferro em barra para uso nas fundações
e estruturas e bases de equipamentos. Efetua ingresso esporádico em áreas com risco
potencial em relação à energia elétrica. Lançar armadura antes da concretagem. Estão
expostos a riscos de acidentes devido as armaduras, alicates, etc. Efetua eventuais ingressos
em áreas com risco potencial em relação à construção e trabalhos em áreas com altura.

Ajudante de obras: Auxilia nas atividades dos profissionais e realiza o preparo das
condições de trabalho (nas frentes de atuação), sempre sob orientação dos profissionais,
abastecendo as frentes de trabalho. Efetua eventuais ingressos em áreas com risco potencial
em relação à construção e trabalhos em áreas com altura.
Ajudantes de Pedreiros: Auxiliam o pedreiro na mistura da massa e efetuam tranporte
manual de sacos de cimento, armaduras de ferro, etc...Estão expostos ao risco de
dermatites devido ao transporte de sacos de cimento e preparo de argamassa, intempéries,

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ruído quando da utilização de vibradores, além de riscos ergonômicos no carregamento de
sacos. Efetua eventuais ingressos em áreas com risco potencial em relação à construção e
trabalhos em áreas com altura.
Pedreiros: Efetuam trabalhos em alvenarias e acabamentos do concreto, com cimento e
argamassa, e utilizam marreta, punção e colher de pedreiro no desenvolvimento de suas
atividades. Estão expostos a risco de projeção de partículas quanto a utilização da marreta,
dermatites quanto ao manuseio de argamassa, ruído quanto a utilizaçaõ de vibradores, além
de intempéries e quedas quando exercem atividades em alturas.Efetua eventuais ingressos
em áreas com risco potencial em relação à construção e trabalhos em áreas com altura.
Carpinteiros: Efetuam montagem daarea de vivência, executam todas atividades de corte
e montagem dos painéis de fôrmas a serem empregadas na estrutura. Preparo e ajustes
dos escoramentos das fôrmas e realiza a desforma da estrutura. Utilizarão, se necessário
serrotes já que as formas serão confeccionadas na carpintaria. Estão normalmente expostos
a riscos de acidentes devido a martelos, serrote, pregos, ruído eventualmente e quedas
quando exercem atividades em alturas. Estes serviços podem ser executados no solo, em
cima de andaimes ou cavas de até 4 metros de profundidade. Efetua eventuais ingressos
em áreas com risco potencial em relação à construção e trabalhos em áreas com altura.
Pintores: Efetuam aplicação com o rolo e pincel, de tinta. Utiizam tinta látex (PVA e acrílica)
para concretos e esmalte em peças metálicas. Não realizam pintura com pistola. Devido a
utilização de tinta e thinner, estão expostos a risco de inalação de vapores orgânicos e
absorção pelos olhos e pele. Efetua eventuais ingressos em áreas com risco potencial em
relação à construção e trabalhos em áreas com altura.
Azulejistas: Efetuam a colocação de pisos e azulejos nas paredes do banheiro. Estão
expostos a risco de dermatites devido ao manuseio com cimento e argamassa, além de
projeção de partículas e ruído quanto a utilização do esmeril. Efetua eventuais ingressos em
áreas com risco potencial em relação à construção e trabalhos em áreas com altura.
Servente: Efetuam a preparação de massa, auxiliam os profissionais e efetuam a limpeza
dos locais de trabalho. Efetuam eventuais ingressos em áreas com risco potencial em relação
à construção e trabalhos em áreas com altura.

14. Memorial sobre condições de trabalho e vivência.


A alocação da área de vivência do canteiro de obra está realizada conforme planta anexa.

14.1 Área de vivência


“Área de vivência” está constituída proximo a área de edificação constituindo-se de:
Paredes de alvenaria, contrapiso e laje como cobertura para o refeitório.
As refeições serão aquecidas no refeitório em um fogão a gás quatro bocas.
Existirá fornecimento de água potável filtrada e fresca por meio de um bebedouro elétrico.
A mesa será de madeira e possuirá toalha plastica. A mesa deve possuir lugares para todos
os trabalhadores. (conforme anexo).

14.1.1 Instalações Sanitárias


As instalações sanitárias provisórias estão dimensionadas adequadamente para atender ao
máximo previsto de trabalhadores. Estão localizados em uma casa de alvenaria os vasos
sanitários de louça em um número de 01 (uma unidade).
A ventilação será natural para o exterior através de janela de ventilação.
Terá piso feito de contrapiso.
Cada compartimento conta com recipiente para papéis usados com tampa.
Paredes divisórias com altura de 4,30 metros.
Papel higiênico ficará à disposição nos compartimentos do vaso sanitário, em compartimento
específico e ao alcance de todos os trabalhadores.
É realizada limpeza todos os dias na área de vivência em instalações sanitárias.

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14.2 Chuveiros
Os chuveiros são plásticos com água quente e fria, do tipo coletivo, aterrados eletricamente.
Devem existir em número de 01 (um).
Há sabonete disponível.
O piso tem caimento necessário para escoamento da água para a rede de esgoto

14.3 Lavatórios
Serão do tipo individual e possuem torneiras de plástico, possuindo sabonete a disposição
do trabalhador.

14.4 Vestiário
O piso é feito de contrapiso,
. Iluminação natural e artificial;
. Pé direito 2,50
. Mantido limpo:
. Dispõe de um banco para os trabalhadores;
. Armários: Estes armários são metálicos com fechadura e cadeado. Não será permitida a
guarda de bebida alcoólica nem armas de qualquer natureza.

14.5 Refeitório :
. Mesas de madeira com toalha plástica impermeável.
. Lixeiras para resíduos.
. Limpeza realizada após o café da manhã e após o almoço.

14.6 Instalações elétricas


. O quadro geral será aterrado, além de dispor de terminal neutro para alimentar o sistema
monofásico.
O quadro elétrico que liga a betoneira terá um transformador de 220v para 24v.
Os quadros (CD) provisórios das casas terão tomadas aterradas e disjuntores.
Manter as portas do quadro fechadas para evitar que os funcionários encostem nas partes
energizadas (“vivas”) e não guardem roupas, garrafas ou outros objetos dentro dele.

. Os fios e cabos serão estendidos de forma aérea e por locais que não atrapalhem a
passagem de pessoas máquinas e materiais.
. Sempre que se realizem trabalhos próximo da rede externa elétrica, os mesmos serão
acompanhados por pessoa experiente para avisar quando houver risco de acidente.
. A rede de distribuição nas instalações de apoio será protegida por eletrodutos de PVC.
. Não será permitido o uso de gambiarras. Todas as conexões dos equipamentos serão pelo
conjunto “Plug/Tomada”.
. Todos os eletricistas receberão Ordens de Serviço específicas.

14.7 Aterramento
O sistema de aterramento deve ser sempre dimensionado, levando em conta a
segurança das pessoas e a sensibilidade dos equipamentos.

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A manutenção do sistema de aterramento deve ser executada com periodicidade para
evitar a corrosão e a oxidação de seus componentes. O projeto deve ser elaborado por
profissional legalmente habilitado e executado por trabalhador qualificado.

15. Antecipação e Reconhecimento dos Riscos Ambientais

15.1 Antecipação dos Riscos Ambientais


A construção civil é uma atividade cuja antecipação dos riscos pode ser identificada ainda
na fase de projeto. De acordo com a atividade e com o tipo de obra que será realizado é
possível se determinar quais os riscos que os trabalhadores estarão expostos.
Na construção de um prédio vertical, estarão presentes os riscos de queda, de ruído gerado
pela serra circular e betoneira, de frio e umidade durante a terraplanagem e execução de
fundações, de dermatites provacado pelo contato do cimento com a pele, etc...

15.2 Reconhecimento dos Riscos Ambientais


Já o reconhecimento dos riscos ambientais é feito durante o andamento da obra, através
de inspeções periódicas de rotina, e observações nos postos de trabalho.
Serão feitas inspeções semanais de acompanhamento da obra, por Técnico de Segurança
do Trabalho da contratada, objetivando levantar riscos que não tenham sido levantados na
etapa de antecipaçaõ, bem como de eventuais serviços não programados na fase de projeto.
As avaliações quantitativas serão feitas com base no resultado das inspeções periódicas,
devendo ser tomadas medidas sempre que o nível de ação for ultrapassado. As medidas
devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação dos trabalhadores o
controle médico.
Conforme a NR-9, considera-se nível de ação:

a) para agentes químicos, quando excedido a metade dos limites de exposição


ocupacional considerados pelo anexo 11 da NR-15 – Atividades e operações
insalubres ou, na ausência destes, os valores limites de exposição ocupacional
adotadas pela ACGIH-American Conference Of Governmmental Industrial
Higyenists;
b) Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme estabelecido no Anexo
1 da NR 15 Ex.:80 dBA para 8 horas de trabalho.

Quando as avaliações quantitativas ultrapassarem os limites de tolerância, o serviço


será imediatamente paralisado, reiniciando somente após adoção das medidas de ordem
coletiva, ou o fornecimento de Equipamento de Proteção Individual.

15.3 Identificação dos riscos ambientais

15.3.1 Metodologia
Subdividir o processo em etapas (fases) menos complexas, e utilizar alguma técnica de
avaliação e análise de riscos, dentre as diversas disponíveis. Este processo deve ser
conduzido por Engenheiro de segurança habilitado e deve procurar envolver o corpo
técnico da empresa.
15.4 Riscos gerais de acidentes e seu controle
A seguir a relação dos possíveis riscos à integridade física dos trabalhadores e terceiros
que podem acontecer durante os diversos serviços da obra, e as correspondentes
medidas de eliminação ou neutralização e controle por meio de Equipamentos de

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Proteção Coletiva (EPC’s) e ou medidas administrativas de correção e finalmente por
Equipamento de Proteção Individual (EPI’s).

Nota: é obrigatório o uso de calçado de segurança durante toda a fase de execução da


obra.

15.4.1- Fase de estrutura


Formas (de pilar, viga e lage)
.Riscos
a)Prensagem, perfuração e escoriações das mãos.
b)Queda de pessoas e materiais.
c)Projeção de partículas.
d)Esforço excessivo / postura inadequada.

.Causas
a)Transportes e manuseio de ferragem / pregos com pontas expostas / desatenção.
b) Falta de proteções coletivas / Falta do uso de EPI.
c) Ruptura de materiais, durante o travameto de pilar.
d)Postura incorreta / transporte com carga individual excessiva.

Medidas preventivas- Forma


. Procedimentos:
a)Orientação e supervisão no transporte e manuseio das ferragens com relação a volume e
peso corretos / utilização de EPI específico (luva de raspa de couro).
b)Confecção de plataformas de proteção sob área de forma/desforma, guarda-corpo
periférico na estrutura (ou fechamento de alvenaria) sinalização de segurança e uso de EPI
específico (cinto de segurança tipo paraquedista, devidamente ancorado) obrigatório.
c) Orientação e supervisão na execução das atividades e uso de EPI específico (óculos de
proteção).
d)Treinamento / uso de equipamentos auxiliares.

15.4.2-Concretagem
.Riscos
a) Ruptura da canalização ou emendas de concretagem.
b) Queda de pessoas e materiais.
c) Uso do vibrador de concreto .
d) Contato com o concreto.

.Causas
a) Tubulação comprometida / instalação inadequada da canalização / ruptura das emendas
da canalização
b) Materiais- Rompimento da canalização de concretagem / queda de gerica de concreto
(quando de processo simples de concretagem, através de gericas)
c) Pessoas-Falta de proteções nos limites da área de concretagem, falta de proteções nas
aberturas de piso e desatenção.
d) Vibrador sem aterramento elétrico adequado, e operação (uso) incorreto, inclusive com
operador não habilitado.
e) Falta de EPI específico

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Medidas preventivas-Concretagem
. Procedimentos
a) Inspeção periódica das emendas e situação geral da mesma. Canalização de concretagem
montada dimensionalmente, com apertos / encaixes corretos. Segmentos em bom estado e
com manutenção periódica.
b)Materiais- Efetuar passarela com guarda-corpo sempre que possível desde o
abastecimento do concreto até a área a ser concretada.
c) Pessoas- Prover através de proteções periféricas (guarda-corpo) com tela de PVC,
evitando eventual descuido e queda de pessoas ou na montagem de bandejas especiais de
proteção (plataformas) no pavimento inferior, ou similar.
d)Operador habilitado e treinado / equipamento em bom estado de utilização, aterrado ou
com duplo isolamento .
e)Uso obrigatório de EPI’s básicos (capacete de segurança) e específicos (bota de borracha,
óculos de proteção e luva de látex / PVC onde for necessário).
f)Tranporte por gericas, com volume acondicionado dentro, sem transbordamento e com as
mesmas amarradas na prancha do elevador, no transporte.

15.4.3– Desforma
. Riscos
a)Projeção de partículas e perfuração de membros.
b)Quedas de pessoas e materiais durante o processo.
. Causas
a) Exposição a materiais pontiagudos na retirada das formas e no piso (material já
retirado) falta de organização e limpeza / falta de utilização de EPI específico (luva
de raspa de couro e óculos de segurança) e EPI básico(botina e capacete de
segurança).
b)Não utilização de cinto de segurança tipo paraquedista / escadas e aberturas na laje sem
proteção coletiva / queda de pessoas.
c)Procedimento inseguro de retirada do material desformado / não amarração dos painéis
periféricos e falta de plataforma de proteção.

Medidas preventivas – Desforma

. Procedimentos
a) Uso obrigatório de cinto de segurança tipo paraquedista em todo o processo de
desforma / organização e limpeza da laje / supervisão dos trabalhos e treinamento
periódico / proteção de escadas, shafts, poços de elevadores e periferia da laje.

b) Colocação de plataformas de proteção / evacuação e isolamento da área sob os


trabalhos/ amarração de madeiras e painéis e periféricos / proteção dos sarrilhos e
organização do material desformado (empilhamento seguro com os pregos
rebatidos)

15.4.4-Máquinas e equipamentos

As Empreiteiras devem disponibilizar todas as ferramentas necessárias para a


obra. Caso algumas ferramentas, equipamentos, instrumentos ou similares precisem ser

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alugados os mesmos deverão acompanhar garantia explicitada em documento próprio,
de funcionamento e de manutenção realizada nos equipamentos alugados.

 Antes de usar as ferramentas deve-se verificar o funcionamento da máquina ou


equipamento. Verificação visual.
 Serão periodicamente vistoriadas todas as ferramentas e equipamentos de
apoio, nas suas proteções, estado, fiação elétrica e outros considerados
necessários e recomendados pelos fabricantes.
 Se a ferramenta requerer EPI específico, a Empreiteira ficará responsável pela
entrega do EPI obrigatoriamente.

LEVANTAMENTO: Engenheiro Democracildo Cardoso Kilpp

DATA DO LEVANTAMENTO: 07/07/2014


Máquinas/ Equipamentos/ Ferramentas Local onde estão Medições
ruidosas instaladas realizadas
(dB)
Betoneira Canteiro de obra 85
Maquita (máquina de cortar cerâmica e Uso geral 92
pedras)
Furadeira elétrica Uso geral 89
Lixadeira e esmerilhadeira Uso geral 95
Serra circular Canteiro de obra 98

APARELHO DE MEDIÇÃO UTILIZADO: Medidor de nível de pressão sonora marca ICEL –


DL- 4050, leitura em resposta lenta (SLOW) e na curva de compensação A (anexo 1 da NR-
15). As medições foram feitas sempre na altura do aparelho auditivo dos trabalhadores e nos
vários postos de trabalho. Procurou-se fazer as medições nas condições mais desfavoráveis.

I-Serra circular de bancada

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. Riscos
a)Ruptura do disco de corte.
b)Contato das mãos com o disco de corte .
c)Emissão de partículas e poeiras
d)choque elétrico.
e)Princípio de incêndio, queimaduras.
f)Ruído

. Causas
a)Disco montado errado, fora de especificações próprias, defeituoso.
b)Ausência ou proteção inadequada, corte de materiais não apropriados.
c)Ausência ou sistema de exaustão inadequado.
d)Contato com partes energizadas, falta de isolamento e aterramento
e)Presença de material inflamável.
f)Atrito da serra com o material a ser cortado

NORMAS BÁSICAS DE SEGURANÇA:

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Recomendações
a) chave liga-desliga com acionamento por alavanca modelo 706-s, 7,5 CV e chave
de proteção tipo faca blindada modelo f-421, 30 A, 7,5 CV.
b) a ligação da serra circular deve ser feita com cabo tipo PP- 3 x 60mm2, e mais um
fio de cobre nu de 6 mm2, para aterramento. Os fios entre a chave blindada e a chave liga-
desliga devem ser tubulados em conduítes tipo espiraflex industrial de 1 c) o fio de
aterramento deve ser interligado à rede de terra quando existente ou a uma haste de
aterramento tipo coperweld de 3/8 “de diâmetro e 2,40m de comprimento, cravada próxima
à chave blindada”.

Iluminação
Deve ser instalada em local que ofereça iluminação adequada, uniformemente
distribuída, a fim de evitar ofuscamento, reflexos fortes, sombras e contrastes excessivos,
que poderão dificultar a visibilidade e causar acidentes fortes.
As lâmpadas devem ser protegidas contra impactos provenientes da projeção de
partículas.
Deve-se evitar trabalho noturno, quando necessário utilizar iluminação artificial, com
nível de iluminação de 150 Lux (01 lâmpada de 150 Watts).

Proteção contra incêndios (na serra circular).


Próximo a Serra Circular deve ser instalado um extintor de incêndio de C02 de 6 kg
e um de água pressurizada de 10 litros. Os extintores devem ser posicionados, no máximo,
a 25m da bancada da serra circular e a uma altura do piso de no máximo 1,50 metros.

II- Vibrador de Concreto

. Riscos
a)Choque elétrico.
b) Vibração excessiva.
c)Contato com concreto.

. Causas
a)Falta de isolamento em cabos.
b)Operador do vibrador dentro do concreto.
c)Derivante da vibração no contato de mãos e pernas no concreto.

Medidas Preventivas – Vibrador

. Procedimentos
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a)Provindenciar isolamento correto do equipamento, bem como das instalações gerais do
bom estado de utilização do equipamento.
b)Operador treinado e capacitado para a operação, com equipamento em bom estado. Em
caso de exposição prolongada, deverá haver rodízio na operação.
c)Uso obrigatório de bota de PVC e luva de PVC para a proteção, bem como de óculos de
proteção para respingos gerados eventualmente.

III – Betoneiras

Serão utilizadas betoneiras com carregador e misturador, operada apenas por funcionário
qualificado, identificado como tal e com os EPI’s necessários (ver planilha EPI X Função). A
betoneira obedecerá aos seguintes requisitos mínimos:

. Ficará sob cobertura.


. Seus componentes serão revisados periodicamente (proteções na transmissão de força
principalmente).
. Limpeza do equipamento somente no final do expediente e com o equipamento desligado,
colocando sempre um calço de suporte na caçamba.
. Terá aterramento elétrico de acordo com a NR-10.

IV - Maquita

 A máquina estará trabalhando em locais de pouca circulação de pessoas e


com boa ventilação;
 O cabo de alimentação de energia elétrica estará em perfeito estado de
conservação;
 Proteção do disco e transmissão de força;
 Manutenção do disco;

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 Verificar o estado dos acessórios de segurança, assim como o estado de
conservação do disco. Se estiver desgastado, quebrado ou trincado será
procedida a sua imediata substituição;
 A peça a cortar não deverá ser pressionada contra o disco, de forma que se
possa bloqueá-lo;
 Qualquer operação de manutenção ou conservação se fará com a máquina
desligada e desenergizada;

V- Alisadora de concreto

 Não deve ser operada por pessoas não QUALIFICADAS, exigindo sempre profissional
especializado.
 Não pode operar a máquina sem a proteção das pás.
 O operador deve usar sempre os Epi’s necessários (óculos, calçado de proteção,
capacete e protetor auricular).

VI- Ferramentas
O almoxarifado disporá de todas as ferramentas nacessárias à etapa da obra. Caso algumas
ferramentas, equipamentos, instrumentos ou similares precisem ser alugados, os mesmos
deverão acompanhar garantia explicitada em documentos próprios, de funcionamento e de
manutenção realizada nos equipamentos alugados.

. Antes da saída (das ferramentas) do almoxarifado será verificado o funcionamento da


máquina ou equipamento. Verificação visual.
. Serão periodicamente vistoriadas todas as ferramentas e equipamentos de apoio, nas suas
proteções, estado, fiação elétrica e outros considerados necessários e recomendados pelos
fabricantes.
. Se a ferramenta requerer EPI específico, o responsável do almoxarifado entregará a
Ferramenta e o EPI obrigatoriamente.(Ex.entalhadora e óculos de segurança) .
. Especial atenção para a pistola de fixação à pólvora. Deve ser verificado principalmente
bocal protetor e seguir as instruções do fabricante. O operador obrigatoriamente usará
abafador de ruído e será submetido a avaliações contantes de audiometria.

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Pá Enxada Espátula

Furadeira Elétrica Torquês Corta vergalhão

Marreta de borracha Marreta de ferro Chaves de fenda

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15.4.5 – Fase da obra bruta

I – Fechamento de alvenaria

. Riscos
a)Queda de materiais, ferramentas e pessoas nas aberturas no piso e periferia de laje.
b)Tranporte dos materiais.
.Causas
a)Aberturas no piso, desatençãonos serviços, trabalho na periferia da laje, queda de
materiais devido à má arrumação no local e outros.
b)Queda de materiais – tijolos,blocos, massa, na prancha de carga e na entrada / saída da
passarela.

Medidas preventivas – Fechamento de Alvenaria

. Procedimentos
a)Armazenar os blocos de alvenaria afastadas no mínimo 1,5m da abertura do piso e
periferia de lajes, bem como das ferramentas utilizadas no processo.
b)A bandeja secundária deverá ser retirada somente quando o fechamento por alvenaria
atingir a bandeja secundária posterior, aumentando desta forma, a proteção efetiva contra
quedas de materiais.
OBS. No caso de risco de queda pessoal no assentamento de alvenaria, utilizar cinto de
segurança tipo pára-quedista, fixado à estrutura resistente próximo.
c)Armazenar corretamente os blocos na prancha de carga do guincho, em disposição
(volume) e capacidade de carga.

III-Alvenaria externa/interna

. Riscos
a)Queda de parede.
b)Queda de materiais.
c)Queda de pessoas.
d)contato com argamassa / cimento.

. Causas
a)Trabalho inadequado e não encunhamento da parede no final do trabalho.
b)Falta de atenção e trabalho realizado inadequadamente.
c)Uso de andaimes inadequados / não utilização de cinto de segurança.
d)Falta de uso de EPI. Específico (luvas de látex / PVC).

Medidas preventivas – alvenaria interna / externa

. Procedimentos
a)Cuidado na execução do trabalho, encunhamento da parede no final do trabalho,
evacuação e isolamento da área sob os trabalhos/treinamento e supervisão constante e
andaimes (bandeja) montadas corretamente.
b)Utilização de EPI’s específicos – luvas de látex / PVC e cinto de segurança tipo
paraquedista.

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15.4.6 – Fase de obra fina/acabamento

I – Acabamento externo

. Riscos
a)Queda de pessoas e materiais.
. Causas
a)Plataforma externa montada incorretamente, péssimas condições de utilização,
rompimento de cabo de aço da linha de vida, má estruturação dos perfis de sustentação,
cabos não apropriados.

15.5 – Desenvolvimento e Implementação das medidas Preventivas

Durante o período de___________________________________serão


implementadas as medidas preventivas relacionadas no presente laudo.
Mensalmente será feita uma avaliação do andamento do PCMAT e estabelecimento de novas
prioridades caso necessário ou inclusão de novas medidas.
Medidas preventivas a serem implementadas:
1. Fornecimento de EPI’s por função, de acordo com as atividades desenvolvidas pelos
empregados em cada etapa da obra .
2. Realização diária de DDS Diálogo Diário de Segurança no início da jornada de trabalho .
3. Inspeções periódicas, com o objetivo de identificar eventuais riscos, não levantados na
etapa de antecipação, bem como de eventuais serviços não programados na fase de projeto.
4. Treinamento periódico para todos os empregados e terceirizados, de acordo com a fase
da obra, conforme estabelecido na NR- 18 da Portaria 3214.
5. Avaliação bimestral do andamento do PCMAT e estabelecimento de novas prioridades,
caso seja necessário, ou inclusão de novas medidas.

16. Projeto das proteções coletivas


Os projetos e cálculos das proteções coletivas deverão ser assinados por profissional
qualificado e habilitado e acompanhados das devidas ART.(conforme anexo)

16.1 Equipamento de proteção coletiva – EPC’s

16.1.1 – Descrição de Equipamentos de proteção coletiva:

Equipamento de Proteção Coletiva, diz respeito ao grupo a ser protegido.


Quando há risco de acidente ou doença relacionada ao trabalho, a empresa deve
providenciar EPC’s, visando eliminar o risco no ambiente de trabalho.

As proteções coletivas deverão ser instaladas de acordo com a execução dos


trabalhos e conforme as características do serviço a ser executado na atual fase faz-se
necessária proteção de periferia por guarda corpo e por linha de vida.
As máquinas e equipamentos elétricos serão aterrados adequadamente, à malha
deaterramento.
Todos os operadores de máquinas e equipamentos receberão instruções via Ordem de
Serviço sobre os métodos mais seguros para cada operação.
As sinalizações de segurança deverão estar fixadas nas paredes ou colocadas em
pedestais de fácil visualização e em locais estrategicamente escolhidos.
Os EPC’s são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de
proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos.

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Os EPC’s podem ser equipamentos simples como corrimão de escadas até sistemas
sofisticados de detecção e proteção contra poeira em serviço de lixamento.

Os EPC’s devem respeitar algumas premissas básicas como:


 ser do tipo adequado em relação ao riscoque irão neutralizar.
 depender o menos possível da atuação do homem para atender suas finalidades.
 ser resistente às agressividades de impactos, corrosão, desgastes, etc.; a que
estiveremsujeitos
 permitir serviço e acessórios como limpeza e manutenção.
 não criar outros tipos de riscos como obstrução de passagens e cantos vivos.

16.2 – Medidas coletivas:

- Serão mantidos interditados, todos os acessos ao prédio existente e áreas de risco, para
os trabalhadores da obra.

- Serão mantidos interditados, todos os acessos ao prédio em construção e áreas de risco,


para os trabalhadores da contratante.
- Serão mantidos interditados, todos os acessos ao canteiro para pessoas não autorizadas
durante a execução dos trabalhos.
- Toda a área externa de piso que circunda a área em execução de trabalhos de
construção deverá ser isolada por fita zebrada e possuir placas de sinalização com a
inscrição “Risco de quedas de objetos e ferramentas”.
- Toda a área de piso que circunda a área em execução de trabalhos em altura, quando
houver, deverá ser isolada por fita zebrada e possuir placas de sinalização com a inscrição
“Risco de quedas de objetos e ferramentas”.
- Toda área de piso, que circunda a área em execução de trabalhos que envolva máquinas
e guindastes, quando houver, deverá ser isolada por fita zebrada e possuir placas de
sinalização com a inscrição “Risco de quedas de objetos” e “Máquinas em operação”
- Em todos os trabalhos efetuados a 2.00m (dois metros) acima do solo serão utilizados
cintos de segurança tipo paraquedista devidamente presos em cabos de aço que
percorrerá toda a extensão da área de trabalho.
- Junto aos painéis elétricos superiores, na estrutura de envelopamento serão colocadas
placas de advertência.

17 Trabalho em Altura – NR 35

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Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com
esta atividade.

Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m


(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

17.1 Responsabilidades

17.1.1 Cabe ao Empregador

a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;

b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da


Permissão de Trabalho - PT;

c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em


altura;

d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura,


pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de
segurança aplicáveis;

e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de


proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de


controle;

g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de


proteção definidas nesta Norma;

h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de


risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;

j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;

k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.

17.1.2 Cabe aos Trabalhadores


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a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os
procedimentos expedidos pelo empregador;

b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;

c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem


evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as
medidas cabíveis;

d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho.

17.2 Capacitação e Treinamento

O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à


realização de trabalho em altura.

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi


submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de
oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:

a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

b) análise de risco e condições impeditivas;

c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;

d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;

e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,


conservação e limitação de uso;

f) acidentes típicos em trabalhos em altura;

g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de


primeiros socorros.

O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer


quaisquer das seguintes situações:

a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;

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b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;

c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;

d) mudança de empresa.

O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas,
conforme conteúdo programático definido pelo empregador.

Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser


ministrados em conjunto com outros treinamentos da empresa.

A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de


trabalho.

O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no


assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.

17.3 Planejamento, Organização e Execução

Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por


trabalhador capacitado e autorizado.

Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida
pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.

Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.

A Análise de Risco deve além dos riscos inerentes ao trabalho em altura,


considerar:

a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;

b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;

c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

d) as condições meteorológicas adversas;

e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção


coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos
fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;

f) o risco de queda de materiais e ferramentas;

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g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas


regulamentadoras;

i) os riscos adicionais;

j) as condições impeditivas;

k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma


a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;

l) a necessidade de sistema de comunicação;

m) a forma de supervisão.

Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada
no respectivo procedimento operacional.

Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem


conter, no mínimo:

a) as diretrizes e requisitos da tarefa;

b) as orientações administrativas;

c) o detalhamento da tarefa;

d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;

e) as condições impeditivas;

f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;

g) as competências e responsabilidades.

As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas


mediante Permissão de Trabalho.

A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e
arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.

A Permissão de Trabalho deve conter:

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a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;

b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;

c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita


ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas
situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de
trabalho.

18 – Medidas de proteção Contra quedas de altura

A descrição, projeto cálculo e especificação das medidas deverão ser seguidas em


conformidade com as instruções que constam no Regulamento Técnico de Procedimentos
(RTP) 01/95 analisado e aprovado pelos Comitês Permanentes Nacional e Regional (CPN e
CPR) e assinadas por Eng. Calculista com a respectiva ART.
As aberturas de piso que não possuírem guarda corpo devem ser fechadas com chapas de
compensados estruturadas com sarrafos que impeçam qualquer possilbilidade de desnível
ou deslocamento horizontal.
As aberturas que exigirem guarda corpo o mesmo deve ser rígido, com 1,20m de altura para
o travessão superior e 0,70cm para o travessão intermediário, com rodapé de 0,20cm e os
vãos entre travessas protegidas com tela, sendo perfeitamente estruturado, resistente a
impactos de 150kg (impacto de uma pessoa) e composto por : rodapé com guia de 20cm
de altura, peitoril (Travessa superior), travessão intermediário com guia de 10cmx1.
A fixação do conjunto deve dar-se entre pilares e/ou montantes pré fixados à estrutura,
mantendo-se um vão máximo de 2,5m entre eles.
A estrutura dos guarda corpos deve ser calculada por profissional legalmente habilitado que
apresentará a respectiva ART.
As atividades de trabalhos em periferias tais como montagem e desforma de platibandas
deverão ser efetuadas com utilização de “linha de vida” com utilização de cabo de aço.
Trabalho em local elevado deve ser realizado preferencialmente no período diurno (até
quando houver luz natural). Fora deste horário, somente com iluminação artificial adequada.

Antes do início do trabalho, o local onde o mesmo será executado deve ser inspecionado,
bem como todo o equipamento com defeito deve ser imediatamente retirado do serviço.
Todas as ferramentas devem ser transportadas em sacola apropriada ou porta ferramentas,
não devendo ser conduzidas nas mãos ou nos bolsos.
Todas as ferramentas nos trabalhos em altura deverão estar amarradas com cordão
resistente para se evitar a queda das mesmas.
Ferramentas com cabos metálicos deverão ter em seu cabo um ponto fixo para a
amarração, ex. soldar uma porca ou arruela.
Ferramentas com cabos de madeira deverão ter um furo no cabo para fixação do cordão.
Os materiais, ferramentas ou outros objetos devem ser abaixados ou levantados amarrados
em cordas específicas para a capacidade do peso ou através de equipamento mecânico com
suporte e roldana. Em caso de peças, equipamentos ou materiais pesados utilizar guindaste.
Não é permitido trabalho sobre telhado, estrutura elevada em área aberta, usando escada,
andaime ou máquina plataforma elevatória em dias de chuva, com a superfície molhada ou
escorregadia e na ocorrênciade ventos fortes.
O local onde está sendo executado o trabalho deve ser isolado e ou sinalizado, utilizando-
se fitas e placas de sinalização ou barreira física (tapumes de madeira, cerquite, etc.); as

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aberturas e buracos nos pisos, plataformas e vias de passagem de pessoas devem ser
fechadas.
Não é permitido lançar ou arremessar peças, materiais, entulho, etc. em queda livre.
Para trabalho em local elevado acima de 2,00 metros é necessária a implementação de
todas as medidas preventivas, seja coletiva ou individual.
Sistemas de proteção de queda individual e coletivo devem ser providenciados pela equipe
que vai executar a tarefa, sob supervisão do mestre de obras.

Todos os colaboradores do canteiro que executarão trabalhos em local elevado


acima de 2,00 metros devem:
*Possuir os exames específicos da função comprovada no ASO – Atestado de Saúde
Ocupacional;
* Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, parando a atividade em caso sinta
qualquer alteração em suas condições;
*Estar treinado, capacitado e orientado sobre todos os riscos envolvidos.
*O PCMSO poderá alterar e acrescentar exames.

18. 1 – Medidas Individuais


Serão fornecidos equipamentos de proteção individual em todas as tarefas em que as
medidas de proteção coletivas forem inexecutável.

18.1.1 – Equipamento de proteção individual

Todos os equipamentos de proteção individual- EPI deverão possuir C.A- Certificado de


Aprovação emitido pelo ministério do trabalho, gravado no próprio equipamento.
O EPI- Equipamento deproteção individual deverá ser fornecido antes do empregado
iniciar suas atividades. Igualmente deverão ser substituídos quando extraviados ou
danificados.
A empresa e demais empreiteiras que estiverem trabalhando no canteiro de obra são
obrigadas a fornecer gratuitamente aos empregados as vestimentas de
trabalho(camisa/camiseta e calça), devendo igualmente repor, quando danificada. A
empresa fornecerá ainda jaleco para utilizaçaõ em dias frios.
Quando os empregados de qualquer empreiteira não estiverem utilizando o uniforme e/ou
os equipamentos de proteção individual, deverá ser comunicado imediatamente o
responsávelda empresa contratada para que promova o seu fornecimento.
Conforme a função e o serviço a ser executado a relação de uso obrigatório do EPI a ser
seguida é a seguinte:
Os operários em geral usam capacete de segurança, para os trabalhos sujeitos a impactos
provenientes de queda ou projeção de objetos, assim como todas as pessoas que adentrem
ao canteiro de obras.

Os operários usam cinto de segurança tipo pára-quedista com talabartes com amortecedor
de quedas devidamente fixados por fita resistente em pontos pré determinados em
atividades a mais de um metro e cinquenta centímetros de altura em que há risco de queda.
No andaime fixo sua utilização é obrigatória.
Os operários usam uniforme de camisa manga curta e ou corrompida de algodão.
Os operários utilizam botinas de segurança do tipo cano curto amarradas, de couro
resistente para a proteção dos pés com solado antiderrapante;
Serão utilizadas botas impermeáveis somente para trabalhos de lançamentos de
concreto ou em terrenos encharcados e capas impermeáveis, para chuvas;

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As mãos são protegidas com luvas de raspa de couro para trabalhos grosseiros e de borracha
para aplicação de massas; e são utilizados os cremes a base de glicerina e sabão especial
quando necessário.
Serão utilizados protetores auriculares e máscaras de proteção facial nos operáriosque
realizam os serviços de corte dos pré moldados de concreto armado, na ferraria e
marcenaria.
Serão utilizados óculos e protetores faciais com filtros específicos para a radiação emitida
pelo processo de solda elétrica; óculos de segurança contra impactos, para trabalhos com
esmeril e quebra de concreto, contra poeiras e respingos, para serviços de lixamento de
concreto, pinturas e outros;
Não é permitido o uso de benzol ou outros solventes orgânicos para a lavagem das mãos.

18.1.2 – Especificação técnica dos equipamentos de proteção individual.

Capacete de segurança ½ aba.

Características: É um dispositivo rígido, fixado na parte superior da cabeça, por uma


suspenção ajustável com a finalidade de dar proteção ao usuário. O casco é confeccionado
com material plástico rígido, de alta resístência à penetração e impacto. Possui suspensão,
acomodação à cabeça e o amortecimento de impactos, respectivamente.

Utilização: Seu uso é obrigatório em todas as atividades no canteiro de obras.

Conservação: Manter limpo e evitar danos no casco e na carneira.

Suspensão para capacete


Caracaterísticas: É a armação interna do capacete, que o mantém na devida posição sobre
a cabeça, sendo constituída por carneira e coroa.

Utilização: É a parte integrante e essencial do capacete de segurança, para proteção da


cabeça, fazendo o amortecimento do impacto.

Conservação: Deverá permanecer fixada ao capacete, isenta de umidade, poeira, graxa e


solventes.

Óculos de segurança

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Características: São utilizados para a proteção do globo ocular contra a projeção de
materiais sólidos e perfurantes. Possuem armação de acetato de celulose, proteção lateral
injetada na haste. As lentes são de resina ou de cristal de vidro ótico endurecido contra
impactos e proteção lateral.

Utilização: Deverão ser utilizados em todas as atividades desenvolvidas no canteiro de


obras. Trabalhos de apicoamento, corte de peças de concreto, armações de ferro, arames,
desforma, cortes de cerâmica, etc.
Conservação: Deverão ser guardados em estojo, para evitar que as lentes sejam riscadas
ou danificadas. Caso as lentes fiquem sujas com graxas ou óleos, deverão ser lavadas com
detergente ou sabão neutro.

Óculos de Segurança contra respingos

Características: Possuem armação de composto vinílico ou material equivalente, proteção


lateral injetada da haste. Lente inteiriça em vidro ou acrílico.

Utilização: São utilizados para a proteção do globo ocular contra a projeção de materiais
líquidos e causticos. Trabalhos de pintura, limpeza com ácido, lixamento, concretagem, etc.
Conservação: Deverão ser guardados em estojo, para evitar que as lentes sejam riscadas
ou danificadas. Caso as lentes fiquem sujas com graxas ou óleos, deverão ser lavadas com
detergente ou sabão neutro.

Máscara semifacial (respirador)

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Características: Destina-se à proteção do trabalhador contra riscos de agentes nocivos,
como gases, poeiras, vapores. É confeccionada de uma mistura de borracha natural
resistente a dissolvente e contra desgaste rápido. A caixa do filtro é feita de polipropileno
de alto impacto para garantir excelente resistência. O filtro é preso à máscara por uma
perfeita vedação e de fácil manutenção. Possui tiras de elástico ajustáveis para melhor
fixação e adaptação.

Utilização: Deverá ser utilizada onde existir presença de produtos qúimicos ou poeiras no
local. É necessário utilizar filtros adequados para cada finalidade.

Conservação: Manter limpo para boa higiene e conforto. Solicitar à empresa a substituição
para higienização semanal da máscara, principalmente quando o uso for constante.

Máscara descartável contra poeira

Características: Destinada à proteção das vias respiratórias dos usuários contra poeiras
incômodas. É confeccionada de fibras não tecida e possuil uma tira metálica, de forma que
o usuário possa moldar ao seu rosto e um elástico para prender a máscara à altura do nariz.
Em geral, pode-se utilizar esses produtos em concentrações de até 10 vezes o limite de
tolerância dos contaminantes.

Utilização: Deverá ser utilizada em serviços onde há presença de poeiras inertes, cuja
concentração seja desconfortável para a execução do trabalho.

Nomenclatura: As peças semifaciais filtrantes têm a seguinte nomenclatura, segundo o grau


de penetração das concentrações de aerossóis:

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• PFF1
• PFF2
• PFF3
• Letras S ou SL conforme sua capacidade de proteção contra partículas sólidas ou sólidas
e líquidas, respectivamente.

A penetração máxima através do filtro da máscara descartável deve atender aos


requisitos da tabela abaixo.

Tipo/Classe NaCl a 95 l/min Funções

PFF1 20% Pedreiro e carpinteiro


PFF2 6% Gesseiro
PFF3 3% pintor

PFF1 – Geralmente indicada para proteção contra partículas não tóxicas tais como as
minerais, pó de madeira, etc.

PFF2 – Geralmente indicada para proteção contra partículas tóxicas químicas finas.

PFF3 – Geralmente indicada para proteção contra partículas tóxicas químicas finíssimas.

Conservação:Nestes respiradores, não se executa nenhum tipo de manutenção tais como:


lavagem, higienização ou troca de peças, por serem todos eles descartáveis. Daí seu baixo
custo.

Protetor facial

Características: É um equipamento destinado á proteção de toda a face do trabalhador.


Possui um visor panorâmico em acrílico ou acetato de cristal, basculante, fixado à carneira
regulável para facilitar a fixação na cabeça.

Utilização: Deverá ser utilizado em serviços de projeções de qualquer tipo de partículas


sobre o rosto do funcionário.

Conservação: Deverá ser mantida em local com boa ventilação, limpo, seco, evitando a
umidade e a exposiçãoa contaminantes.

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Luva de raspa com punho de 7,15 e 20 cm

Características: É utilizada para a proteção das mãos e punhos. É confeccionada com raspa,
curtida em cromo em espessura de 1 a 1,5mm, reforçada no polegar e indicador com costura
interna.

Utilização: Deverá ser utilizada nos serviços de carregamento manual e em todos aqueles
que tragam riscos de corte, lacerações ao usuário.

Conservação: Evitar contato com graxas, óleos e outros produtos químicos que restringirão
a sua utilização.

Luva de malha pigmentada

Características: É utilizada para a proteção das mãos e punhos. É confeccionada em malha


de lã com pigmentos de borracha, reforçada no polegar e indicador com costura interna.
Utilização: Deverá ser utilizada nos serviços de carregamento manual e em todos aqueles
que tragam riscos de corte, lacerações ao usuário.

Conservação: Evitar contato com graxas, óleos e outros produtos químicos que restringirão
a sua utilização.

Luva de malha emborrachada

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Características: Equipamento destinado à proteção das mãos e ante braço dos funcionários
contra produtos químicosagressívos, tais como: ácidos, solventes, etc.

Utilização: Deverá ser utilizada nos serviços que necessitem o manuseio de produtos
químicos, graxas, óleos, cimento.

Conservação: Após utilizar, enxaguá-la em água corrente e se usar em graxas óleos,


enxaguar em água morna contendo detergente. Evitar peças com bordas cortantes e
abrasivas.

Luva de PVC sem forro e punho de 45 cm

Características: Equipamento destinado à proteção das mãos e antebraço dos funcionários


contra produtos químicos agressívos, tais como: ácidos, solventes, etc. é confeccionada com
PVC liso, sem forro para permitir maior maleabilidade e tato.
Utilização: Deverá ser utilizada nos serviços que necessitem o manuseio de produtos
químicos, graxas, óleos, cimento.

Conservação: Após utilizar, enxaguá-la em água corrente e se usar em graxas óleos,


enxaguar em água morna contendo detergente. Evitar peças com bordas cortantes e
abrasivas.

Botas impermeáveis de borracha

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Características: Equipamento destinado a dar proteção aos pés e pernas do usuário que
desenvolve atividades em locais úmidos ou em contato frequente com ácidos. São
confeccionados em borracha, com soladoantiderrapante.

Utilização: Deverão ser utilizados durante os trabalhos em locais úmidos, inundados ou em


dias de chuva.

Conservação: Evitar cortes e perfurações, verificando sempre o desgaste do solado


antiderrapante.

Calçado de segurança

Características: Destina-se à proteção e conforto dos pés, e parte das pernas, contra riscos
a que o funcionário está sujeito, durante a jornada de trabalho. Poderá ser confeccionado
em vaqueta lisa, curtida ao cromo com espessura de 1,8 a 2,00mm.

Utilização: Deverá ser utilizado por todos os funcionários.

Conservação: O calçado deve estar limpo e engraxado para manter o couro macio,
principalmente quando submetido à umidade constante.

Capa impermeável de chuva

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Características: É um equipamento que destina-se à proteção dos funcionários contra a
chuva. E´confeccionada com laminado de PVC de 0,15mm colado eletronicamente ou
costurado, possuindo botões de pressão e capuz.

Utilização: Deverá ser utilizada pelos funcionários expostos à chuva.

Conservação: Somente guardar em armário quando estiver seca. Conservar sempre limpa
e isenta de graxa, óleo e evitar o contato com materiais cortantes ou pontiagudos.

Creme de proteção para as mãos

Características: Constituido de elevadas características cosméticas, óleo resistente.

Utilização: Deverá ser utilizado nos trabalhos de montagem, desmontagem, regulagens,


reparos onde houver ação de agentes químicos.

Conservação: Guardar adequadamente, evitar contato com produtos químicos, materiais


cortantes e abrasivos.

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Trava quedas

Características:Equipamento que, acoplado ao cinto de segurança tipo pára-quedista, evita


que os funcionários, em qualquer condição de trabalho,sofram quedas dos andaimes e
balancins.Suas características permitem a livre movimentação de subida ou descida, sempre
conectado em uma corda-guia ou cabo-guia de aço.

Utilização:Deverá ser utilizado em situações em que os funcionários estejam sujeitos à


queda e a possibilidade de ancoragem seja somente em cordas ou cabos-guia.

Conservação:Manter o equipamento sempre em boas condições de uso,promover revisões


após a utilização e realizar testes sistemáticos nas travas de segurança.

Cinturão de segurança tipo paraquedista

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Características:Equipamento que se destina à proteção do funcionário contra queda, quando
desenvolve atividades a mais de 2,00m de altura de piso É fabricado com cadarço de náilon,
com 50mm de largura,argolas e mosquetões de aço forjado, ilhoses de materiais não
ferrosos e fivela de aço forjado ou material de uma resistência e durabilidade
equivalentes,com cabo de espia de náilon de 3/8 de diâmetro,e 1,50 a 1,80m de
comprimento.
Observação: Podendo ser utilizado com 02 (dois) talabartes.

Utilização:Deverá ser utilizado em trabalhos desenvolvidos a mais de 2,00m de altura,onde


existirem riscos de quedas de pessoas.

Conservação:Guardar adequadamente, evitar dobras e contatos com produtos químicos


(ácidos), materiais cortantes ou abrasivos.

Protetor auricular tipo concha

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Características: Mínimo de 20 dB de atenuação, com duas conchas sustentadas por haste
plástica.

Utilização:Deverá ser usado pelas seguintes funções: Azulejista (operador de serra


mármore), Carpinteiro (operador de serra circular de mão e bancada), Serralheiro (operador
serra policorte), Servente ou Pedreiro (operador do rompedor), devido sua atividade ter os
níveis de ruído acima dos limites de tolerância conforme as medições no Anexo V, fixados
pela NR 15 acima de 85dB.
NRRsf (NOISE REDUCTION RATING - SUBJECT FIT) = índice de
redução 21dB
NRR = índice de redução de ruído fornecido = 25db

Conservação: Guardar adequadamente, evitar dobras e contato com produtos químicos


(ácidos), materiais cortantes e abrasivos.

Protetor auricular de inserção

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Características:Protetor Auditivo, confeccionado em silicone, tamanho único com cordão de
algodão.

Utilização:Proteção auditiva do usuário contra ruídos superiores a 85 dB.

Conservação:Manter sempre limpo para uma boa higiene e conforto.Solicitar à área de


segurança a substituição para a higienização mensal, ou de acordo com a periodicidade de
utilização.

Avental

Características: Constituído de material de raspa de couro.


Utilização: Deverá ser utilizado nos trabalhos com ferros e materiais de soldagem.
Conservação: Guardar adequadamente, evitar contato com produtos químicos (ácidos),
materiais cortante e abrasivos

18.3 Equipamento de Proteção Individual por Função:


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Oculos de proteção contra
Capacete de segurança ½
Abafador ruído tipo plug

Mascara para soldagem


Mangote/perneiraraspa
Avental raspa de couro

Bota de borracha cano

Cinturão de segurança
Calçado de segurança
Capa impermeavel de

Luva para eletricista


Abafador ruído tipo

FUNÇÃO X

Mascara poeira
Luva tricotada
Luva de raspa

Protetor facial

Trava-quedas
EPI

descartavel

impacto
concha

chuva
longo

aba
ALMOXARIFE * X *

AZULEJISTA * X X * * * *

CARPINTEIRO * * * X X * * X X * *

ELETRICISTA * * * X X * X * *

ENG. CIVIL * * X X * * *

FERREIRO * X * * X X * X * X *

GESSEIRO * X X * * * *

GUINCHEIRO * X X *

INSTALADOR * * X X *
HIDRAULICO
MESTRE DE * * * X X * * *
OBRAS
OPERADOR * X X * *
DE
MAQUINAS
PEDREIRO * * * X X * X * * *

PINTOR * * * X X * X * * *

SERVENTE * * * X X * * * *

18.4 Máquinas e equipamentos

18.4.1 – Serra circular


Inicialmente esta prevista a utilização de serra circular de bancada no canteiro de obras,
para cortes das formas, que deverá obedecer aos requisitos seguintes:
Somente será operada por funcionários qualificados, identificados e com o devido EPI 3 em
1 (capacete, protetor facial e protetor auricular num só equipamento).
Estes EPI’s ficarão em compartimento próprio, próximos da mesa da serra e ao alcance dos
operadores.
A – Requisitos mínimos:
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 Coifa protetora;
 Empurradores;
 Caixa coletora de resíduos;
 Proteções laterais da serra;
 Chave de ignição.
 Extintor tipo PQS.
 Aterrada eletricamente.
 Ficará sob cobertura.
 Quadros de aviso “Uso exclusivo de carpinteiro” e “Uso obrigatório de EPI”.

Detalhes de projeto:
Bancada de madeira (mínimo de 25mm) (Serra circular) ou de ferro, com proteção das
partes móveis, calha de disposição de materiais em madeira, coifa protetora do disco de
corte, chave liga/desliga tipo botoeira (Serra circular e policorte), aterradas eletricamente e
com extintor de incêndio tipo PQS -4 Kg próximo. O equipamento deve ter uma área em sua
volta delimitada por cerca de madeira ou similar em um raio de no mínimo 2m a partir do
disco de corte. Aaltura da bancada deve ser de 0.90cm.
Deve-se usar discos de 25 a 50 cm, conforme o tipo de madeira.
B – Procedimentos básicos:
 Regularmente será verificado o disco de corte.
 Será esvasiada a caixa coletora de resíduos, principalmente no final do expediente.
 Corte de cunhas somente em madeiras com mais de 30 cm (trinta centímetros).

18.4.2 – Andaimes

Proteção Coletiva (Proteção Primária)

A periferia de andaimes deve ser protegida utilizando-se guarda-corpo e rodapé.


Osistema Guarda-corpo e rodapé, quando constituído de anteparos rígidos, deve atender
aos seguintes requisitos:
o Ser construido com altura de 1,20 metros para o travessão superior; ter rodapé de
proteção com altura de 0,20 centimetros; dois traveções intermediários entre rodapé
e travessão superior; ser de material rígido capaz de resistir ao esforço horizontal de
80 kgf/cm² aplicado no seu ponto mais desfavorável. As linhas de vida horizontais e
verticais com cabos de aço guia 3/8” e 3 presilhas fixadas nas extremidades dos
cabos, sempre na mesma posição;

Os trabalhos nas plataformas elevatórias deverão ser efetuados com os talabartes


ancorados preferencialmente na estrutura da instalação que está sendo efetuada ou no
guarda-corpo da mesma.

Cuidados de segurança com andaime fachadeiro:


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 A madeira utilizada no piso dos andaimes fachadeiros deve ser de primeira, sem nós
e adequada para suportar o peso dos trabalhadores e materiais.
 O piso deverá cobrir toda a extenção do andaime, evitando-se a queda de
funcionários em aberturas e a de materiais e ferramentas em frestas.
 Por baixo de cada uma das tábuas de madeira madeira utilizadas no piso do andaime
deverão ser fixadas travessas para que não haja risco de deslizamento.
 Os andaimes fachadeiros com mais de uma plataforma de trabalho deverão possuir
proteção com tela de arame galvanizado ou material de resistência e durabilidade
equivalente, desde a primeira plataforma de trabalho.
 Os andaimes fachadeiros com apenas uma plataforma de trabalho deverão possuir
Guarda-corpo feito de cabo de aço, numa altura de 1,20 metros, e tela de PVC fixa
nos montantes e piso dos andaimes, para evitar a queda de trabalhadores e
materiais/ferramentas respectivamente.

Utilização dos andaimes fachadeiros:

 Deverão ser montados por profissionais qualificados, supervisionado por profissional


habilitado obedecendo o previsto na NR 18 e emitida a ART de montagem.
 As cargas (materiais, ferramentas, etc) deverão ser distribuídas de modo uniforme
nos pisos dos andaimes.
 Os acessos a andaimes fachadeiros devem ser feitos por meio de escadas
incorporadas ou fixadas a estrutura do andaime em no mínimo 1 (um) ponto a cada
2 (dois) metros.
 Antes de iniciar as atividades o Mestre da Obra deve verificar se a escada está
adequadamente fixada à estrutura do andaime.
 É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo Paraquedista para trabalhos em altura
superior a 2,00m (dois metros).
 Os cintos de segurança devem possuir argolas e mosquetões de aço forjado, ilhoses
de material não ferroso, fivela de aço forjado ou material de resistência e durabilidade
equivalentes, devendo ainda serem fixados à estrutura.

Além das orientações do fornecedor dos andaimes, serão consideradas as seguintes


observações:

 A montagem, movimentação e desmontagem dos andaimes será supervisionada pelo


técnico de segurança da obra para evitar riscos de acidentes, principalmente com
redes elétricas e quedas de componentes que possam atingir não somente aos
trabalhadores da obra, como aos pedestres.
 O andaime suspenso disporá de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas
cabeceiras.
 Os andaimes fachadeiros fixos, se utilizados, disporão de tela de proteção, desde a
primeira plataforma de trabalho até, pelo menos, dois metros acima da última
plataforma de trabalho.

18.4.3 – Betoneiras

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Serão utilizadas betoneiras com carregador e misturador, operada apenas por funcionário
qualificado, identificado como tal e com os EPI’s necessários (ver planilha EPI x Função). A
betoneira obedecerá aos seguintes requisitos mínimos:

 Ficará sob cobertura.


 Seus componentes serão revisados periodicamente (proteções na transmissão de
força principalmente).
 Limpeza do equipamento somente no final do expediente e com o equipamento
desligado, colocando sempre um calço de suporte na caçamba.
 Terá aterramento elétrico de acordo com a NR 10.

18.4.4 – Ferramentas

O almoxarifado disporá de todas as ferramentas necessárias à etapa da obra. Caso algumas


ferramentas, equipamentos, instrumentos ou similares precisem ser alugados os mesmos
deverão acompanhar garantia explicita em documento próprio, de funcionamento e de
manutenção realizada nos equipamentos alugados.

● Antes da saída (das ferramentas) do almoxarifado será verificado o funcionamento da


máquina ou equipamento. Verificação visual.
● Serão periodicamente vistoriadas todas as ferramentas e equipamentos de apoio, nas suas
proteções, estado, e fiação elétrica e outros considerados necessários e recomendados pelos
fabricantes.
● Se a ferramenta requerer EPI específico, o responsável do almoxarifado entregará a
ferramenta EPI obrigatoriamente.(Ex. entalhadora e óculos de segurança).
● Especial atenção para a pistola de fixação à pólvora. Deve ser verificado principalmente o
bocal protetor a seguir as instruções do fabricante. O operador obrigatoriamente usará
abafador de ruído e será submetido a avaliações constantes de audiometria.

18.5 – Medidas de proteção nas operações de acabamento interno e externo.

Nas tarefas de acabamento interno, deverão ser atendidas as medidas de segurança no


tocante a trâsito e transporte de materiais pelo interior da construção.
Atenção especial deve ser dada aos andaimes, que, na obra em questão, serão
andaimes simplesmente apoiados, ou andaimes “fachadeiros”, que devem seguir as
seguintes regras básicas.
Não devem receber cargas superiores as especificadas pelo fabricante/ou profissional
responsável pela ART de dimensionamento de andaimes.
Sua carga deve ser distribuída do modo uniforme, sem obstruir a circulação de
pessoas e ser limitada pela resistência da forração da plataforma.
▪ os acessos verticais devem ter seus encaixes travados com parafusos, contrapinos,
braçadeirasou similar, devendo ser por escadas, podendo ser do tipo marinheiro,
incorporada ao sistema de andaime ou através de torre de acesso próprio.
▪ devem dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou material de resistência
equivalente, desde a primeira plataforma de trabalho até, pelo menos, 2,0m acima da última
plataforma de trabalho.
▪ Devem dispor de corda de segurança com trava-quedas.
▪ os montantes devem ser apoiados sobre bases capazes de resistir às cargas transmitidas,
e compatíveis com a resistência do solo.

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▪ a estrutura deve ser convenientemente contraventada e ancorada ou estaiada, obtendo-
se ausência total de oscilações.
▪ andaimes metálicos devem possuir montantes com espessura de parede mínima igual a
2,65mm e diâmetro mínimo de 42,20mm.
▪ as plataformas e serviço devem ter uma largura mínima de 0,69m com altura mínima de
1,75m.

18.6 – Sinalização

18.6.1 – Interna

Toda a obra será sinalizada com avisos e cartazes, informando sobre Riscos, Atenção e Avisos.

18.6.2 – Externa

A execução de serviços externos (fora dos limites do canteiro, principalmente na rua) será
sinalizado com cavaletes, cones, fita-zebrada e um orientador de trânsito veicular e de
pedestres, quando necessário. Ainda deve ser observado o seguinte:

● Na eventualidade de obstrução temporária do passeio para fins de descarga de materiais,


deverá ser providenciado cordão de isolamento, em volta do veículo, de maneira a criar um
corredor de passagem do pedestre. Durante a descarga de concreto usinado, será utilizado
cordão de isolamento, como descrito no item anterior. Pode ser utilizada fita zebrada fixa
em balizas, e como complemento cones de sinalização.
● Antes da execução de qualquer serviço na rua verificar e certificar-se que não exista risco
contra terceiros. Devemos priorizar a segurança dos pedestres (principalmente crianças) e
veículos.

18.6.3 – Equipamentos de Proteção

a. Extintores de Incêndio
Instalar conforme o andamento da obra, devendo ser instalado de imediato nas áreas
relacionadas no PCMAT.

b. Sinalização de segurança
Instalar no decorrer da obra, localizando as principais áreas de risco (Serra-
circular, central de armação, central de formas, etc.)

c. Fitas zebradas
Utilizar conforme risco, no decorrer da construção.

d. Guarda corpo com rodapé.


Após a montagem completa dos andaimes.

e. Fechamento dos vãos


Instalar guarda-corpo nos vãos, antes da entrada da alvenarias.
● Abertura de pisos: Instalar guarda-corpo nos vãos ou fechar as aberturas do piso.

18.6.4 – Proteções coletivas a serem adotadas no canteiro de obra:

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I – Proteção contra quedas (guarda-corpo):

Serem construídos com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para
o travessão superior e 0.70cm (setenta centímetros) para o travessão intermediário,
utilizando sempre madeira resistente. Ter rodapé com altura de 0.20cm (vinte centímetros).
Ter vãos entre travessas preenchidas com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura ou de cabos de aço fixados nos pilares a 10cm e 120cm do
piso com tela resistente fixada por presilhas.

a) Escadas de uso coletivo.

Deverá ser instalada escada provisória de uso coletivo sempre onde houver
necessidade de circulação de trabalhadores para transposição de pisos.
As escadas de mão portáteis e corrimãos de madeira não devem apresentar farpas,
saliências ou emendas;
As escadas fixas, tipo marinheiro, devem ser presas no topo e na base;
As escadas fixas, tipo marinheiro, de altura superior a 5,00m (cinco metros), devem
ser fixadas a cada 3,00m (três metros).

b) Andaimes

Os andaimes têm por finalidade permitir trabalhos em locais elevados.


Usar proteção tipo guarda-corpo e rodapé.
Travar todos os pés rolantes antes de usar os andaimes.
Nunca mover os andaimes quando houver alguém neles.
Executar travamento de cruzado caso as placas estejam a dois metros de altura.
Usar escada para ter acesso à parte superior do andaime. Nunca subir escalando.
Utilizar cinto de segurança tipo paraquedista.
Verificar o estado das tábuas utilizadas sobre os andaimes e prendê-las com cordas,
corretamente; as tábuas deverão ser providas de batentes externos e internos e
adequadas à montagem do andaime.

18.6.5 – Proteção para máquinas e equipamentos.

Todas as partes móveis de máquinas e equipamentos deverão possuir proteção


visando impedir o contato acidental de pessoas ou objetos. Estas projeções não
devem ser retiradas ou modificadas.

I – Coifas de proteção (serra circular)

Todas as serras circulares de bancada devem, ter mesa estável, com fechamento de
suas faces inferiores, anteriores e posteriores, construídas em madeira resistente e de
primeira qualidade, sem nós, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem
irregularidades, com deimensionamento suficiente para a execução das tarefas. Coletor de
serragem. Proteção para as partes móveis.

II- Proteção contra poeira

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Este tipo de contaminante requer pulverização periódica com água nos ambientes do
canteiro de obras e da construção propriamente dita, visando reduzir sistematicamente os
níveis de poeira.
É obrigatorio o uso de máscaras descartáveis para pó, quando o nível de poeiras estiver
concentrado no ambiente. Devem ser colocados, em lugar visível para os trabalhadores,
cartazes alusivos à prevenção de acidentes do trabalho.

18.7 Projeto de execução de prevenção contra incêndio

18.7.1 – Proteção contra incêndio

A proteção contra incêndio é um dos requisitos obrgatórios estabelecidoss pelo


Ministério do Trabalho e que faz parte da Consolidação das Leis do Trabalho(CLT). Em regra
geral, a NR-23 estabelece que todas as empresas, independente do tamanho e número de
empregados, devam possuir, no mínimo:

-Proteção contra incêndio;


-Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;
-Equipamento suficiente para combater o fogo no início;
-Pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos.

Em vista do exposto devemos verificar que quanto às saídas, estas devem ser em número
suficiente para que todas as pessoas do local possam abandoná-lo de forma segura. A NR
neste sentido é muito genérica, e isso se deve ao fato de que desde 1977 até a presente
data, não sofreu revisão.

Para esses casos como tantos outros específicos dessa NR sugerimos que se
consulteespecialistas dessa área de prevenção a incêndios, preferencialmente na fase de
projetos de obras.

Não podemos nos esquecer que as NRs devem ser complementadas por códigos de Obras,
legislação municipal, estadual e federal.

O sistema de Proteção contra incêndio é basicamente estabelecido com o emprego de


extintores portáteis e treinamento dos trabalhadores, quanto ao aspecto comportamental.

A distribuição dos extintores portáteis deve ser definida a partir do “layout” do canteiro de
obras.
Todos os trabalhadores devem ser informados sobre os procedimentos a serem adotados
no caso de incêndio.

18.7.2 – Extintores de incêndio

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O canteiro de obras deve possuir obrigatoriamente proteção contra incêndio, através de
extintores de incêndio conforme especificação abaixo:

 Almoxarifado
01 Extintor tipo AP (água pressurizada).
01 Extintor tipo PQS (pó químico seco)

 Área de vivência
01 Extintor tipo AP (água pressurizada).
01 Extintor tipo PQS (pó químico seco).

 Carpintaria
01 Extintor tipo AP (água pressurizada).
01 unidade de CO2.

 Betoneira
01 unidade de CO2.

18.7.3 – Máquinas e equipamentos.

● Extintor tipo CO2 de 6kg ou PQS de 4 kg a uma distância máxima de 20 metros.


● Os extintores serão inspesionados periódicamente, verificando-se o aspecto geral e as
condições de funcionamento.
● Os extintores devem ser instalados a uma altura de 1,60m (um metro e sessenta
centímetros) de sua parte superior do piso.
● É obrigatório manter no escritório da obra a relação dos extintores, com controle do prazo
de validade da carga, localização, número e responsável pela conservação conforme modelo
em anexo a este plano.
● Os locais destinados aos extintores de incêndio devem ser assinados por um círculo
vermelho ou por uma seta, com bordas amarelas.

18.8 – Procedimentos de emergência

Em caso de ocorrência de acidente, onde a vítima precise ser removida para centro de
atendimento médico, serão tomadas as seguintes providências:
a. Prestar atendimento de Primeiro Socorros imediatamente;
b. Se necessário, providenciar maca para transporte do acidentado;
c. Comunicar o Técnico de Segurança do Trabalho e o Engenheiro da Obra.
d. Providenciar transporte do acidentado o mais rápido possível:
e. Encaminhar o acidentado ao Hospital mais próximo.
f. Se for acidente com vítima fatal, isolar a área onde ocorreu o acidente de trabalho
para inspeção do Ministério do Trabalho, Polícia Civil; comunicando a ocorrência aos
mesmos.
g. Se houver internação hospitalar ou c/ vítima fatal, avisar a família do acidentado,
após serem tomadas todas as providências;
h. Providenciar o preenchimento da CAT (Comunicação de Acidente de trabalho).

18.8.1 – Pequenos acidentes

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●Encaminhar a vítima para o almoxarifado do canteiro, onde se encontra o material de
primeiros socorros, e funcionário treinado em primeiros socorros para o atendimento.
● A caixa de primeiros socorros estará abastecida com: sal de fruta, mercúrio, esparadrapo,
ataduras, algodão, luvas de procedimento.
● Comunicar o setor de segurança no trabalho da contratante.

18.8.2 – Acidente de gravidade média e alta

● Acionar a ambulância da SAMU para atendimento e remoção médica.


● Comunicar à Administração da Obra.

18.8.3 – Acidente com óbito

● Comunicar à Administração da Obra e da empresa e ao Técnico de Segurança do Trabalho.


● Comunicar a Polícia Civil;
● Isolar a área do acidente;
● Comunicar à Delegacia Regional do Trabalho;
● Não mexer no local até liberação por parte da polícia ou DRT;
● A assistência social da empresa deverá acompanhar e orientar à família da vítima nos trâmites
legais necessários e no apoio psicológico necessário durante e na sequencia do evento. Todo apoio
deve ser realizado de forma a mitigar o sofrimento de um acidente, tanto ao acidentado como à
família do acidentado.

Em todas as situações, o departamento de pessoal, emitirá a Cominicação de Acidente de trabalho


– CAT, com a seguinte destinação (conforme a ordem de serviço do INSS nº 329, de 26.10.93):
▪1º via ao INSS
▪ 2º via ao SUS
▪ 3º via ao sindicato dos trabalhadores
▪ 4º via à empresa
▪ 5º via ao segurado ou dependente
▪ 6º via à DRT/Ministério do Trabalho.

19. Cronogramas

A obra será executada em conformidade do cronograma físico-executivo de


empreendimento. Assim, o cronograma das medidas de proteção constantes no PCMAT,
devem ser elaborados de maneira tal que acompanhem o físico-executivo.

19.1- Cronograma físico/executivo

O cronograma físico encontra-se em folha anexa.

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19.2- Número de trabalhadores (Estimativa)

Fundações e escavações : 05 operários


Estrutura e fechamento de paredes: 05 operários
Acabamento: 03 operários

19.3- Cronograma de Implantação das medidas preventivas

As proteções coletivas serão executadas de conformidade com o andamento da obra, devendo ser
obedecido ao estabelecimento nos procedimentos elaborados pela construtora.
A montagem, trabalhos e desmontagem das proteções coletivas, serão fiscalizadas
diariamente pelo Engenheiro Residente, Técnico de Segurança e Mestre de Obra e
periodicamente pelo Engenheiro de Segurança.
Antes do início da execução das proteções coletivas deverá ser emitida uma ART. –
Anotação de Responsabilidade Técnica, pelo Engenheiro de segurança do trabalho.
Cópia dos procedimentos e/ou projeto e a respectiva Anotação de Responsabilidade
Técnica deverão permanecer no canteiro de obra.

MEDIDA PREVENTIVA? PORQUE? RESPONSÁVEL? QUANDO?

Aterramentos e instalações Evitar choque elétrico Eletricista Quando da instalação de equipamentos


elétricas provisórias. energizados ou estruturas metálicas.
Plataforma de proteção Evitar Projeção de Obra Após a concretagem da 1ª,4ª,7ª e 10ª
objetos Lajes.
Linha de Vida Evitar quedas de Obra Antes dos serviços em periferia.
altura
Guarda Corpo e Evitar quedas de Obra Após a concretagem das lajes.
fechamento de aberturas altura
no piso.

20. Programa de Treinamentos

Todos os funcionários receberão treinamento inicial e periódico em Saúde e Segurança, com


carga horária total de seis horas, que serão distribuídas acompanhando o cronograma de
execução da obra.

20.1- Treinamento admissional

Treinamento a ser realizado no ingresso do funcionário/terceiro a empresa, antes do início


de suas atividades, conforme procedimentos de integração.

20.2- Treinamento periódico

Treinamento prevencionistas de segurança, higiene e saúde, com particapação de todo o


efetivo do canteiro de obra funcionário e empreiteiro.

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20.3- Treinamento de capacitação

Treinamento de capacitação técnica e de segurança em diversas funções específicas,


com duração e conteúdo programático variado, e treinamento de manutenção dos mesmos
periodicamente.
O treinamento contemplará os seguintes assuntos: O mundo do trabalho, A importância
da Construção Civil; Responsabilidade. A Segurança: A Comissão Interna de prevenção de
Acidentes – CIPA; O Serviço Especializado Engenharia Segurança e Medicina do Trabalho-
SESMT; Principais riscos de acidente; Equipamento de Proteção (EPI’s e EPC’s) praticando a
prevenção. A Saúde e Higiene: Bons hábitos de higiene; Saúde do corpo; Saúde dos dentes;
Doenças sexuais; Doenças de pele; Como evitar as doenças no trabalho.

20.4- Treinamentos a serem implementados na obra:

Deverá ser promovido, por profissional habilitado, treinamento admissional conforme prevê
NR 01, para todos os empregados e terceirizados, durante o seu expediente normal de
trabalho com o objetivo que as atividades sejam executadas com segurança e que se
reduzem os riscos de acidentes e doenças profissionais ou do trabalho.

No final de cada treinamento será emitido certificado em 2 (duas) vias, sendo uma delas
entregue para cada um dos participantes.

Os treinamentos deverão observar a temática de treinamento a seguir:


Conteudo:

OPERADOR DE BETONEIRA

 Riscos inerentes à atividade;


 Equipamento de proteção coletiva: tipos, inspeções, conservação e uso adequado;
 Equipamento de proteção individual: tipos, inspeções, conservação e uso adequado;
 Rotinas e procedimentos de trabalho;
 Instalações eletricas e aterramento;
 Conservação e manutenção do equipamento;
 Organização e limpeza do local de trabalho;

Carga horaria: 2 horas de teoria e 1 hora de prática.

OPERADOR DE SERRA

 Riscos inerentes à atividade;


 Equipamento de proteção coletiva: tipos, inspeções, conservação e uso adequado;
 Equipamento de proteção individual: tipos, inspeções, conservação e uso adequado;
 Rotinas e procedimentos de trabalho;
 Instalações eletricas e aterramento;
 Conservação e manutenção do equipamento;
 Organização e limpeza do local de trabalho;

Carga horaria: 2 horas de teoria e 1 hora de prática.

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TRABALHO EM ALTURA

 Normas e regulamentos aplicaveis ao trabalho em altura;


 Analise de risco e condições impeditivas;
 Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
 Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação
e limitaçãode uso;
 Acidentes tipicos em trabalhos em altura;
 Condutas em situações de emergencia, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros
socorros.

Carga horaria: 4 horas de teoria e 4 horas de prática.

21. Sinalização – Locais Recomendados

Deverão ser afixadas placas de sinalização de segurança conforme definido na NR 26 em todo


canteiro de obras, de acordo com o local e tipo de atividade exercida:

● No portão deentrada do canteiro, na entrada da obra, (ao lado do relógio ponto)

→ Uso obrigatório de capacete

● Junto ao almoxarifado e espalhado pelo canteiro

→ Uso obrigatório de capacete, botas, protetor auricular e outros necessário da função no interior
da obra

●Em pontos do interior da obra para orientar visitantes com setas indicativas

→ SAÍDA
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● Corte de tijolos ou cerâmica.

→ Uso obrigatório de Máscara de Proteção Respiratória

● No local das refeições, no vestário, no almoxarifado, sanitários.

→ Coloque o lixo na lixeira

●Próximo a serra circular, serra maual, furadeira, policorte, esmerilhadeiras, e as máquinas muito
ruidosas.
→ Use protetor auricular

● Nos locais de trabalho com cimento, colas, tintas, carga e descarga de materiais Obrigtório Próximo
a locais de fechamento com alvenaria, concretagem, carga e descarga de materiais, preparação de
ferragens, lavagem de pastilhas, impermeabilização.
→ Obrigatório uso de luvas

● obrigatório em locais com excesso de umidade, fundação, concretagem, queima de cal,


Preparo de argamassa.
→Uso obrigatório de Botas impermeáveis

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● Próximo a equipamentos como: serra circular, serra manual, policorte, maquita e vibradores,
próximo de serviços com entalhadoras, chapisco, emboço de parede e teto, concretagem, lavagem
de pastilhas e outros a critério da empresa.
→ Uso obrigatório de óculos de segurança ou protetor facial

● Nos andaimes e em atividades acima de 2,0m de altura. Afixar dentro do balancim e divulgar para
serviços de montagem de torre de elevador.
→ Uso obrigatório de cinto de segurança

● Nas áreas onde estiverem trabalhando em pisos superiores, nos locais de projeção da fachada.
→ Cuidado perigo queda de materiais e objetos

● Nas caixas de distribuição elétrica e locais energizados .


→ Cuidado Eletricidade

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● Em todas as dependências do canteiro de obras, no almoxarifado, no local de refeições, no
vestiário e nos locais com manuseio de inflamáveis.
→ Não fume

● Em locais onde não existir a devida segurança

→ Proibida a passagem

● Junto a betoneira, guincho, serra circular e demais equipamentos elétricos em locais como
almoxarifado, depósitos, etc. Com equipamento fora de uso, matenha a chave elétrica
trancada.

→ Acesso restrito

● Junto a equipamentos específicos, de uso restrito (betoneira, guincho, máquina de corte, etc).

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→ Equipamento operado por profissional qualificado

● no canteiro com seta indicativa

→ Extintor de incêndio

● em locais onde ocorram escavações, junto a demarcação física da área interditada ao trânsito

→ Mantenha distância

● local para depósito de materiais recebidos e descartados (lixo, caliça, etc) que serão
retirados da obra

→ Área de descarte

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● As áreas administrativas e de vivência também deverão ser sinalizadas, abaixo algumas
sugestões:

22. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART.)

A Responsabildae Técnica de profissionais registrados no CREA é regulamentada pela lei


6.496, de 07 de dezembro de 1977.
A Responsabilidade surge de inobservância de norma técnica ou método recomendável
(imperícia) ou falta de cuidado usual (imprudência) ou desleixo, descuido, desatenção,
menosprezo (negligência).
Deverão ser registradas as seguintes ART’s, integrantes ao PCMAT:
● Elaboração do PCMAT;
● Aterramento de máquinas e equipamentos;
● Projetos e cálculos de Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC

23.- Profissional habilitado e trabalhador habilitado e qualificado

Um profissional está legalmente habilitado, de acordo com a NR 18 item 18.39, quando


possui a habilitação exigida por lei.
Um trabalhador está habilitado, de acordo com a NR 18 item 18.37.4 quando comprova ,
no mínimo uma das seguintes condições:
- capacitação, mediante curso específico do sistema oficial de ensino.
- capacitação, mediante curso especializado ministrado por centro de treinamento e
reconhecido pelo sistema oficial de ensino.

Um trabalhador está qualificado, de acordo com a NR 18item 18.37.5, quando no


mínimo uma das seguintes condições:
- capacitação mediante treinamento na empresa.
- capacitação, mediante curso ministrado por instituições privadas ou públicas, desde
que conduzidas por profissional habilitado.
- ter experiência comprovada em Carteira do Trabalho de pelo menos 6 (seis) meses de
função.

Os operários abaixo relacionados deverão possuir identificação em crachá de sua posição


com Qualificado (Q) e Habilitado (H).
- operador de equipamento de transporte vertical (Q)
- operador de máquinas e equipamentos – especificando o tipo (Q)

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24. Itens especiais

▪ Os operários serão informados que devido o perigo que corremao usar adereços
como: aliança, anel, pulseira, colar, brinco, etc., FICA PROIBIDA A UTILIZAÇÃO
DOS MESMOS. (ação devidamente documentada)
▪ as chaves de comando de máquinas e equipamentos fixos, como guincho, betoneira e serra
circular, deverão ser colocadas no interior de um dispositivo, tipo caixa, com sistema de
fechamento cuja abertura somente poderá ser feita por operário qualificado.
▪ as escadasde mão, portáteis, de madeira não deverão apresentar farpas, saliências ou
emendas.
▪ as pilhasdos diversos materiais depositados na obra deverão ser inspesionadas
regularmente pelo responsável pela segurança da obra que verificará sua estabilidade.
▪ No caso de andaimes com apoio sobre rodas, as mesmas possuirão dispositivo de
travamento quando o andaime não estiver em movimento.
▪ comando da obra deverá determinar local, sinalizado para descarte de materiais que serão
retirados do canteiro como lixo, caliça, etc.
▪ No trespasse de cabos de aço deverão ser colocados, no mínimo, 3 grampos (clipes)
quando o cabo suportar carga.
▪ É proibida a existência de pontas vericais de vergalhões de aço desprotegidas, devem ser
usadas peças específicas encaixadas nas mesmas .

25. Bibliografia

→ Norma Regulamentadora 18 do Ministério do Trabalho – Condições e Meio


Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Lei 6514 de 22/12/1977,
Portaria 3214/78
→ Norma da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
ABNT- 5413, Níveis de Iluminamento.

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26. Considerações finais

Este programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção foi


elaborado por solicitação da empresa ANVAINER CONSTRUTORA E INC. LTDA. sob
responsabilidade do Engenheiro de Segurança do Trabalho abaixo assinado que finaliza e
entrega esta primeira etapa deste PCMAT conforme exigência da Norma Regulamentadora
nº 18 .
Este trabalho foi elaborado com o objetivo único de necessidade de resguardar a saúde
e integridade física de todos aqueles que participam do funcionamento da empresa, norteado
pelo princípio de que a pessoa humana, independente de sua posição social ou grau de
instrução, não é um meio à disposição da economia, mas o seu fim.
A empresa tem como meta satisfazer as recomendações apresentada no presente
trabalho, dentro de um cronograma a ser estabelecido computando as prioridades como
providência principal a ser tomada.
Sempre que forem necessárias revisões neste PCMAT, serão feita na forma de acréscimo
as páginas existente acrescido de letras tantas quantas forem necessárias dentro das
revisões que se fizerem.

A direção da empresa fica CIENTE de que deverá estabelecer um cronograma para a


implantação das medidas corretivas propostas devendo estas serem monitoradas por
profissional da área de SEGURANÇA DO TRABALHO Eng. Democracildo Cardoso Kilpp
habilitado pelo Ministério do Trabalho.

27. – Dados do Engenheiro Autor do PCMAT

Nome: Democracildo Cardoso Kilpp


Formação: Eng. Civil com Especialização em Eng. de Segurança do Trabalho
CREA: 121.068-D
Endereço:Rua José Serafim de Souza, 524, Sto Antonio, Capão da Canoa/RS.
CEP:95.555-000
Telefones (51) 35025937
E-Mail: cidem_engenharia@hotmail.com

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TERMO DE ENTREGA DO PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

O Engenheiro abaixo assinado finaliza a entrega a ANVAINER CONSTRUTORA E INC.


LTDA., esta etapa do PCMAT referente ao canteiro de obras, conforme exigência da Norma
Regulamentadora nº18.

A direção da empresa fica CIENTE de que deverá estabelecer um cronograma para a


implantação das medidas corretivas propostas, devendo estas ser monitoradas por
profissional da área de SEGURANÇA DO TRABALHO
Eng. Democracildo Cardoso Kilpp, habilitado pelo Ministério do Trabalho.

Capão da Canoa, 18 de JANEIRO de 2017.

______________________________
Democracildo Cardoso Kilpp
Eng. Civil e de Segurança do trabalho
CREA 121.068-D

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