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Contratos de Transmissão
Junho - 1998
em consórcio com:
consultores:
PREFÁCIO
4 O ONS é uma das Partes em todos os contratos de transmissão contidos neste WP (Working
Paper). Ele representa ou uma das duas Partes principais dos contratos bilaterais ou, no caso do
CCT e do CAII, uma “parte interveniente”; no que se refere aos últimos, o contrato é formalizado
entre duas outras entidades, porém, o ONS é uma Parte adicional em virtude de seu estreito
relacionamento e da definição que foi feita dos direitos contidos nestes contratos.
6 O problema principal da transição é que, embora o ONS seja uma das duas partes principais
na maioria dos contratos bilaterais, este papel não poderá ser exercido antes de sua introdução.
Durante o período precedente à sua criação, alguma outra entidade deverá assumir o papel do ONS
e os contratos deverão prever, no devido tempo, a sua transferência ao ONS, uma vez este
organismo tenha assumido as suas inteiras responsabilidades.
8 Note-se que no Diagrama 1, a Gerasul aparece como tendo um CCT não somente com a
Eletrosul T mas também com outras transcos, o que reflete a premissa de que suas usinas geradoras
estejam conectadas com os sistemas de transmissão de várias transcos. Note-se, também, que
embora a Gerasul necessite de um CUST para o período inicial, não deverá pagar os encargos do
UST pela energia contratada sob os Contratos Iniciais.
9 Após a criação do ONS, os CUSTs e os CPSTs deverão ser transferidos a este organismo,
além disso, a Eletrosul T deverá formalizar um CPST com o ONS o que o colocará na mesma
posição que as outras empresas de transmissão. A posição final está representada no Diagrama 2,
onde o ONS é uma das partes nos CUSTs com os geradores e empresas de D/C, e uma parte nos
CPSTs com as transcos.
Interligações Internacionais
12 Nós acreditamos que, para a maioria das novas interligações internacionais, as receitas
comerciais sejam transferidas à Parte que tenha construído e seja proprietária dos ativos. No
entanto, poderia haver algumas interligações internacionais que tivessem sido construídas com
autorização do ONS de tal forma a que o ONS retivesse as receitas comerciais para serem
distribuídas entre seus participantes. Nestas circunstâncias, um único Contrato de Interligação
Internacional deveria ser necessário entre o ONS e o Concessionário de Transmissão, combinando
os principais elementos que foram descritos para o COII e para o CAII. Para tais situações, a
estrutura dos pagamentos do ONS ao Concessionário de Transmissão deveria ser similar àquelas
que incluímos em nossa minuta para o UST.
CUST*
Eletrosul
Eletrosul TT CCT Gerasul
Gerasul
CC
T
T
CC
CU
CPST*
ST
*
CC
T
Outra
Outra CCT D/C
D/C
transco
transco
EL023
Diagrama 2
Estrutura Contratual após a criação do ONS
Transco
Transco CCT Geradora
Geradora
T
CP CUS
ST
ONS
ONS
T
CC
II
CO
CU
ST
Transco
Transco 11 CAII D/C
D/C
EL023
13 As Interligações Internacionais, inevitavelmente, deverão envolver uma diversidade de
Partes e uma complexa estrutura contratual. O Diagrama 3 demonstra os principais elementos
contratuais para uma interligação internacional. Ele inclui um Protocolo, entre AOs brasileiros e
internacionais, que deverá estabelecer os respectivos papéis dos dois operadores do sistema; este
Protocolo deverá conter um CCT sob o qual a interligação internacional estará conectada às
principais redes de transmissão nos dois países; deverá incluir um contrato(s) de fornecimento de
energia através do qual a parte comercializadora brasileira irá contratar energia fornecida por uma
ou mais Partes internacionais. Além disso deverá, também, fazer referências ao CMAE como
introdutor do direito das partes comercializadoras legitimamente registradas de receber as receitas
comerciais.
Empresa
Empresa dede
Transco
Transco nono Geração
Geração
ONS
ONS Brasil
Brasil D/C
D/C no
no
Brasil
Brasil
CCT
CO
II II
CA
Transco
Transco
detentora
detentora da
da
Protocolo Interconexão
Interconexão
Internacional
Internacional Contrato bilateral
de fornecimento
de energia
Fronteira
CCT
Internacional
Detentor
Detentor dos
dos Empresa
Empresa dede
OIS
OIS
ativos
ativos de
de Geração
Geração
Estrangeiro
Estrangeiro
transmissão
transmissão D/C
D/C
estrangeiros
estrangeiros estrangeira
estrangeira
EL023
MINUTA DO CONTRATO DE CONEXÃO À TRANSMISSÃO
As Partes e os considerandos
[No caso do CCT da Gerasul, pactuado antes da introdução do ONS, a parte interveniente
será a Eletrobrás, como predecessora do ONS; provavelmente, esta será uma forma mais
prática do que especificar o GCOI como parte interveniente durante um curto prazo; o
Contrato deverá especificar a transferência dos direitos e obrigações da parte interveniente
ao ONS, quando da instituição deste organismo.]
1 Definições e premissas
1.1 Esta cláusula irá definir quaisquer termos técnicos empregados no Contrato e estabelecer as
premissas sobre as quais este Contrato está fundamentado.
1.2 As definições deverão fazer uma distinção entre os Ativos de Conexão e os Ativos do
Sistema Principal de Transmissão. Os Ativos de Conexão são aqueles dedicados ao serviço de um
único Usuário. Os Ativos do Sistema Principal de Transmissão são ativos de transmissão dedicados
aos serviços de mais de um Usuário.
1.3 O Contrato foi elaborado em termos de “partes conectadas”. As partes conectadas deverão
ser definidas como todas as partes que estejam diretamente conectadas ao sistema principal de
transmissão.
1.4.1 onde uma parte conectada for um Usuário do sistema principal de transmissão, este
participante conectado já formalizou, ou irá formalizar, tão logo seja possível, um
CUST com o ONS (ou, durante o período precedente à introdução do ONS como
responsável pelo uso do sistema, com a Concessionário de Transmissão pertinente);
[Esta minuta pressupõe que o CCT deverá ser assinado antes do CUST. e assim, somente a
assinatura do CUST não poderá ser uma condição precedente para o CCT.]
1.4.3 os Procedimentos de Rede têm poder bastante para definir os requisitos técnicos
relacionados com os pontos de conexão ao sistema de transmissão.
2.1 A finalidade deste Contrato é estabelecer um contrato que irá reger as conexões existentes ao
sistema principal de transmissão, os direitos e as obrigações das partes conectadas, os
Concessionários de Transmissão e quaisquer pagamentos a serem feitos relacionados com os Ativos
de Conexão.
[O escopo desta minuta de Contrato foi direcionado para cobrir os ativos de conexão
existentes e as modificações nos referidos ativos. Novas conexões não estão cobertas. No
caso de novas conexões, o CCT necessitará de cláusulas adicionais para cobrir a construção
da nova conexão - tratando, por exemplo, do programa aceito para a construção, dos
acordos sobre os testes e de quaisquer penalidades por atrasos na conexão, quando a
empresa de Transmissão esteja construindo a conexão para a parte a ser conectada.]
(a) a primeira fase irá cobrir o período necessário para a recuperação do custo do capital
investido na conexão;
(b) a segunda fase irá se estender desde o término da primeira fase até o Extinção do
Contrato.
2.3 O Contrato poderá ser extinto em qualquer momento, por qualquer parte, se a outra parte
estiver em situação de violação ou inadimplência ao Contrato, ou se o Contrato tiver se tornado
desnecessário como resultado de descomissionamento ou desconexão. Os Procedimentos de
Extinção que deverão ser obedecidos, em qualquer um destes casos, estão contidos no Anexo 1
deste Contrato. Um pagamento pela extinção poderá ser feito à Concessionária de Transmissão por
ocasião do Extinção. O montante deste pagamento irá depender da parte que arcou com os custos da
conexão, se a extinção ocorreu na primeira ou segunda fase do Contrato ou se a parte está em
situação de violação ou inadimplência ao Contrato.
3.1 Um Anexo do Contrato (S2) deverá conter informações sobre cada local de conexão. Para
cada local de conexão, o Anexo deverá incluir:
• uma relação de ativos, incluindo dados sobre a quantidade de cada tipo de ativo e o nível
de tensão;
• para um local de conexão que seja híbrido consistindo de geração e carga conjuntos no
mesmo local (“on site”), os acordos para fornecimento auxiliar de energia quando a
geração “on site” não estiver operando;
• “splitting” do sistema ou esquemas de proteção “islanding” (p. ex., perda de proteção das
linhas de alimentação, proteção contra variações de freqüência);
• mecanismos de medição; e
• mecanismos de aterramento.
[Alguns mecanismos transitórios serão necessários para o período que antecede à conclusão
e à aprovação dos Procedimentos de Rede; estes mecanismos poderiam dispor uma
obrigação de cumprir as Normas do GCOI durante o período de transição, se estes
Regulamentos incluíssem condições técnicas relevantes de conexão; numa outra alternativa,
as principais condições técnicas de conexão poderiam formar um anexo ao CCT que seria,
posteriormente, eliminado uma vez os Procedimentos de Rede tenham sido efetivados.]
3.4.1 Os detalhes dos sistemas de medição, em cada local de conexão, serão estabelecidos
em um Anexo do Contrato (S4).
3.4.4 O operador do medidor deverá coletar e transferir ao ONS as informações que forem
solicitadas para permitir que o ONS possa determinar os encargos do CUST e
conduzir as operações do sistema.
3.4.5 Ambas as partes deverão notificar o operador do medidor sobre quaisquer falhas
aparentes no equipamento de medição.
3.7 A fim de que o ONS possa gerenciar eficazmente o sistema de transmissão e assegurar que a
Concessionária de Transmissão não restrinja, injustificadamente, o acesso da parte conectada ao
sistema de transmissão, o Contrato irá exigir:
(c) que os geradores deverão operar dentro ou abaixo de sua capacidade instalada exceto
sob dispositivos especiais (emergências);
(e) que a Concessionária de Transmissão deverá transferir energia aos sistemas das
Concessionárias de Distribuição até a capacidade determinada do local da conexão
que liga os sistemas de transmissão e de distribuição.
[Nós não incluímos uma obrigação das partes em operar seus equipamentos de acordo com as
“Práticas Operacionais Prudentes”, a despeito de ser este um dispositivo usual em contratos
internacionais; nós excluímos esta obrigação porque o conceito de “Práticas Operacionais
Prudentes” não é parte do sistema legal no Brasil: contudo, permanece a necessidade de que cada
parte dependa de uma operação e manutenção prudente de seus ativos em uma base “prudente”.
Algumas cláusulas neste sentido podem ser incluídas.]
3.8 A Concessionária de Transmissão não estará infringindo as obrigações assumidas sob deste
Contrato por razões de indisponibilidade do sistema de transmissão, resultante de qualquer colapso,
avaria ou incapacidade, na medida em que tenha adotado providências válidas para sanar os
problemas que foram detectados, em conformidade com os padrões especificados nos
Procedimentos de Rede.
[Note-se que sob esta cláusula a Concessionária de Transmissão não oferece acesso
garantido ao sistema de transmissão. Não está previsto no CCT que a parte conectada seja
ressarcida pela Concessionária de Transmissão por interrupções na disponibilidade do
sistema de transmissão - a não ser que a Concessionária de Transmissão seja negligente com
sua obrigações.]
3.9 Este Contrato irá especificar os encargos de conexão a serem remunerados pela parte
conectada à Concessionária de Transmissão. Os encargos de conexão estarão relacionados com o
ressarcimento do custo do capital dos Ativos de Conexão e o ressarcimento dos custos de operação
e de manutenção dos ativos.
3.10 O montante dos encargos de conexão irá depender do proprietário dos Ativos de Conexão,
se os custos de capital forem ressarcidos e de qual das partes suporta os custos operacionais e de
manutenção dos ativos. Quando a parte conectada for proprietária de todos os Ativos de Conexão
pertinentes, nenhum encargo deverá ser remunerado pela parte conectada à Concessionária de
Transmissão em relação ao ressarcimento dos custos de capital dos ativos.
• os encargos de conexão;
3.12 Esta seção irá estabelecer os principais dispositivos relacionados com o faturamento e o
pagamento dos encargos de conexão. Detalhes complementares poderão ser incluídos no Anexo 6.
3.12.3 Os montantes a serem pagos pela parte conectada serão vincendos e estarão
em débito, até no máximo o 15º dia útil do mês seguinte à Fatura Mensal.
(a) juros de [no máximo 12] por cento ao ano, a partir (incluindo) da data em
que o montante em questão tiver vencido, exclusive a data de seu recebimento
pela Concessionária de Transmissão, capitalizados diariamente; e
(b) uma multa de dez porcento (10 %) sobre o montante em questão, que também
sofrerá juros, de acordo com o parágrafo (a) acima.
3.12.6 O pagamento de qualquer montante devido sob esta cláusula deverá ser feito
em R$ e considerado efetivo através de transferência bancária para a conta
corrente da Concessionária de Transmissão, em banco que será notificado
pela Concessionária de Transmissão à parte conectada.
[Estes dispositivos de faturamento deverão sofrer ajustas para refletir os padrões habituais
do setor elétrico brasileiro]
3.13 Nenhuma modificação de um ativo de conexão poderá ser realizada por, ou em nome de,
uma parte conectada ou por uma Concessionária de Transmissão sem que esteja em conformidade
com os dispositivos desta cláusula.
3.14 Se uma parte conectada desejar modificar as especificações de seu equipamento, conectado
com os ativos de transmissão da Concessionária de Transmissão, deverá fazer uma Solicitação de
Modificação à Concessionária de Transmissão, conforme o formulário estabelecido no Anexo S7,
com [ ] meses de aviso prévio ao início pretendido dos trabalhos. Se a Concessionária de
Transmissão aceitar a modificação proposta da conexão, deverá manifestar-se através de uma
Proposta de Conexão, de acordo com o formulário estabelecido no Anexo S8. A Concessionária de
Transmissão estará autorizado a uma recuperação pela parte conectada por quaisquer custos
justamente incorridos na avaliação das implicações da Solicitação de Modificação da parte
conectada, mesmo que a parte conectada prefira, ao final, não ir adiante com as modificações.
3.15 Se uma Concessionária de Transmissão, agindo sob autorização a priori do ONS, desejar
modificar os ativos de conexão de transmissão de tal forma que possa afetar a parte conectada,
deverá emitir uma Notificação de Modificação à parte conectada, em obediência à fórmula
estabelecida no Anexo S9, explicando a modificação proposta. Esta Notificação de Modificação
deverá simultaneamente enviada à ANEEL, a qual terá o direito de questionar sobre a necessidade
de modificação e mesmo rejeitá-la. Esta Notificação deverá ser emitida [ ] meses precedentes ao
início do trabalho pretendido. Se, dentro de [ ] meses do recebimento da Notificação de
Modificação, a parte conectada fizer objeção à modificação, então esta modificação deverá ser
objeto de referência aos procedimentos de resolução de controvérsias estabelecidos nos
Procedimentos de Rede. Se a modificação proposta pela Concessionária de Transmissão for aceita, a
parte conectada afetada deverá submeter uma Solicitação de Modificação relacionada com
quaisquer modificações conseqüentes a serem feitas em sua própria unidade ou ativos. Nestas
circunstâncias, a Concessionária de Transmissão não poderá ser ressarcida por quaisquer custos
incorridos na parte conectada relacionados com os custos de avaliação das implicações da
submissão da Solicitação de Modificação. A não por uma orientação em contrário da ANEEL, a
Concessionária de Transmissão não estará obrigada a compensar a parte conectada pelos custos ou
despesas de uma modificação solicitada a ser feita em seus próprios ativos, conseqüentes à
Notificação de Modificação emitida sob esta cláusula.
[Considerando que à parte conectada deverá pagar por quaisquer modificações solicitadas,
é forçoso que a ANEEL fique atenta à possibilidade de que uma Concessionária de
Transmissão, que seja partícipe de uma empresa “holding” verticalmente integrada, requeira
e assegure a aprovação do ONS para mudanças nos ativos de conexão que poderiam ser
discriminatórios aos geradores independentes.]
(b) a um montante igual ao justo valor da remoção de tais ativos, menos qualquer valor
que a Concessionária retenha dos ativos através de sua reutilização.
[Note-se que para novos ativos de conexão que a parte conectada e a Concessionária de
Transmissão tenham acordado que sejam financiados pelo Concessionária de Transmissão,
será justo que esta Concessionária de Transmissão requeira que a parte conectada ofereça
alguma forma de garantia financeira para se salvaguardar contra a possibilidade de que a
parte conectada possa encerrar suas atividades e desaparecer antes do término da primeira
fase do Contrato; esta garantia é, geralmente, através de uma caução fornecida pelo banco
da parte conectada.]
4.1 Se alguma das partes estiver incapacitada de cumprir quaisquer de suas obrigações sob este
Contrato, devido à circunstâncias de Força Maior, este contrato permanecerá em efeito, porém, as
obrigações pertinentes ficarão suspensas durante o período que corresponder à duração das
circunstâncias da Força Maior. A suspensão deverá estar condicionada a que a parte incapacitada
comunique, diligentemente, às outras partes, as circunstâncias de Força Maior e a previsão de sua
duração, além de empregar o melhor de seus esforços para sanar sua incapacidade operacional.
• “Fatos do Príncipe”;
[Os eventos especificados de força maior devem seguir o Capítulo IV da minuta final dos
Contratos Iniciais]
5 Responsabilidades
(b) se uma das partes tornar-se insolvente e o interventor nomeado pelos tribunais
não puder garantir que as condições contratuais serão cumpridas dentro de
[28] dias;
[Esta sub-cláusula é necessária para permitir uma desconexão legal, como uma
última sanção, caso seja autorizada pela ANEEL.]
5.2.7 A parte conectada terá o direito de encerrar o Contrato se o ONS estiver em situação
de inadimplência sob o CUST da parte conectada.
5.4 Esta cláusula irá definir os direitos do ONS de intervir neste Contrato. Tais direitos incluem
o seguinte:
5.5 Nenhum participante será responsável, em relação à outra parte, por quaisquer perdas ou
danos, indiretos ou conseqüentes, resultantes de violação cometida pela última a este Contrato.
6 Resolução de controvérsias
7.2 As partes oferecem garantias de possuir autoridade legal para firmar este Contrato e para
cumprir seus dispositivos; de que não existem autos de processo contra si; e de que a execução deste
Contrato foi devidamente autorizada pelos devidos atos dos diretores eleitos.
8 Condições gerais
8.1 Nenhuma das partes poderá transferir ou ceder quaisquer direitos ou obrigações assumidos
através deste Contrato sem prévio consentimento escrito da outra parte que, por sua vez, não poderá
injustificadamente recusar.
8.2 Este contrato não poderá ser alterado e não poderá haver renúncia a quaisquer de seus
dispositivos exceto através de concordância por escrito firmada pelas Partes.
8.2.1 Quando o ONS assim determinar, e em conformidade com a [cláusula 5,4 (e)]
deste Contrato, as demais partes deste Contrato deverão concordar e efetuar as
modificações em seus dispositivos.
[Estas duas cláusulas que tratam de alterações no Contrato, deverão ser suficientes para
permitir que haja não só uma evolução no tratamento das modificações frente às
circunstâncias (p. ex., modificações na capacidade das conexões), como também a
necessidade de o ONS alterar os termos do CCT para assegurar compatibilidade dos
Contratos com o setor e conformidade com os novos procedimentos e regulamentos.]
8.4 Esta cláusula irá estabelecer os procedimentos para submissão de comunicados pertinentes
tais como os endereços para os quais os comunicados deverão ser enviados.
8.5 Este Contrato será regido e interpretado, em todos os seus aspectos, em concordância com as
leis brasileiras.
Anexos
S1 Procedimentos de Extinção
[A especificação do ONS como fonte dos formulários S7, S8 e S9 - como mencionado acima -
poderá ajudar a obter um conjunto de membros na indústria, na eventualidade do aumento de
solicitações de informação, a assegurar que o ONS receba as informações de que necessita e a
evitar que os CCT se tornem desnecessariamente longos.]
As Partes e os considerandos
As partes do CUST serão o Usuário do sistema de transmissão e o ONS. (As partes do CUST da
Gerasul serão a Gerasul e a Eletrosul Concessionária da Transmissão, com direito de cessão da
Concessionária de Transmissão ao ONS.)
1 Definições e premissas
1.1 Esta seção irá definir quaisquer termos técnicos empregados no Contrato e estabelecer as
premissas sobre as quais este Contrato está fundamentado.
1.2 O Contrato foi elaborado em termos de “Usuários”. Os Usuários deverão pagar os encargos
pelo uso do sistema de transmissão e deverão, portanto, ser precisamente definidos. Os Usuários
poderão ser definidos como todas as partes acreditadas ao uso do sistema de transmissão ou por
estarem diretamente conectadas ao sistema ou por comerciarem bilateralmente com outra parte
dentro do sistema ou por comerciarem com o MAE. Os Usuários irão incluir as seguintes partes:
[As premissas no CUST da Gerasul deverão fazer referência às Normas do GCOI enquanto
Procedimentos de Rede não estiverem disponíveis, permitindo que sejam substituídos por estes,
uma vez que tenham sido aprovados. As premissas poderão fazer referência aos aspectos
primordiais das Normas do GCOI que permitam operações coordenadas e permitam acesso ao
sistema, como parte dos mecanismos do GCOI. Em relação à primeira premissa, o ONS ainda não
teria expedido um comunicado sobre a metodologia dos encargos do CUST, porém, considerando
que a Gerasul não irá pagar os encargos do CUST a curto prazo, possivelmente as premissas
poderão referir-se a um comunicado futuro sobre a metodologia.]
2.1 O propósito deste Contrato é o de estabelecer um acordo que irá reger o uso do principal
sistema de transmissão, os direitos e as obrigações dos Usuários do sistema e a remuneração a ser
feita ao ONS pelo uso do sistema.
[Deve-se observar que o objetivo do CUST não inclui o ressarcimento, pelo ONS, dos
custos incorridos na compra, em separado, de serviços ancilares através dos Contratos de Serviços
Ancilares (CSA) com os geradores e as Concessionárias de transmissão. De acordo com o modelo
proposto, tais custos deverão ser ressarcidos pelo ONS através dos “Encargos dos Serviços do
Sistema” (ESS) impostos aos usuários do sistema sob o CMAE (Contrato do Mercado Atacadista
de Energia). Deve-se observar também que, como nos primeiros anos a maioria dos serviços
ancilares deverá ser fornecida obrigatoriamente, espera-se que sejam em pequeno número e que
nenhuma remuneração em separado seja feita pelo ONS. No entanto, uma vez o ONS inicie os CSA,
os custos serão ressarcidos através dos ESS e não através dos encargos do CUST.]
[Note-se que os próprios custos do ONS também deverão ser ressarcidos como parte dos
encargos do CUST)
2.2 Este Contrato irá perdurar até que seja extinto, por violação ao Contrato ou inadimplência
por uma das partes, ou por ter-se tornado desnecessário devido ao descomissionamento ou
desconexão. Quaisquer que sejam os motivos de sua extinção, as partes que tiverem a iniciativa da
extinção deverão obedecer aos Procedimentos de Extinção o fornecidos no Anexo 3 deste Contrato.
2.2.1 O Contrato poderá ser extinto por qualquer das partes, por violação
ou inadimplência da parte contrária. As condições que definem
violação ou inadimplência serão fornecidas posteriormente no
Contrato.
2.4 Um Anexo do Contrato (S1) irá identificar os locais pertinentes de conexão, para cada
Usuário, e os acordos associados de conexão.
3.1 O ONS deverá assegurar que os dispositivos de uso do sistema de transmissão, agindo em
conjunto e por intermédio das Concessionárias de Transmissão, planejem, desenvolvam,
mantenham, operem e tornem disponível o sistema de transmissão, conforme os procedimentos e
padrões especificados nos Procedimentos de Rede.
[Note-se que, sob esta cláusula, o ONS não oferece acesso garantido aos
Usuários; o ONS deve apenas cumprir com os padrões dos Procedimentos de
Rede - particularmente, um padrão de confiabilidade para o sistema de
transmissão. Não está previsto no para que os Usuários recebam indenizações do
ONS pelas interrupções ocorridas na disponibilidade do sistema - a não ser que
tenham ocorrido por sua própria negligência. A sub-cláusula que foi incluída tem
a finalidade de esclarecer este ponto.]
3.2 O ONS e o Usuário deverão cumprir os requisitos estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
3.3 A fim de que o ONS possa administrar eficazmente o sistema de transmissão e assegurar
acesso legítimo aos Usuários, o Contrato deverá exigir que:
(d) o ONS deverá aceitar a energia fornecida pelos geradores até a capacidade
máxima especificada de exportação da conexão, exceto quando houver
limitações pertinentes de transmissão; e
3.5 Um Anexo do Contrato (S2) irá estabelecer as bases sobre as quais os encargos deverão ser
calculados e quaisquer informações que o Usuário deverá fornecer ao ONS para que este possa
calcular os níveis dos encargos. Este nível de encargos, em qualquer ano, serão calculados através
de referências à série de encargos de transmissão calculados pelo ONS e aprovados pela ANEEL.
3.6 O comercializador do mercado livre será responsável pela remuneração dos encargos do
CUST que serão aplicados aos seus clientes livres registrados. Quando um comercializador do
mercado livre tiver aceitado e registrado um contrato com o ONS, para vender a um consumidor do
mercado livre, este comercializador passará a ser considerado como Usuário do sistema.
3.7 Os geradores não pagarão encargos pelo uso do sistema de transmissão da energia e da força
contratadas conforme os Contratos Iniciais; os geradores deverão pagar encargos pelo uso do
sistema de transmissão pela energia e pela força que forem liberadas à medida que os volumes dos
Contratos Iniciais decrescerem, por qualquer acréscimo de capacidade incorporada às suas unidades
ou pela energia/capacidade que excederem os volumes dos Contratos Iniciais. Em tais
circunstâncias, o gerador deverá remunerar os encargos de uso do sistema de transmissão, que foram
aprovados pela ANEEL para serem aplicados às novas unidades geradoras. [Esta sub-cláusula pode
ser desnecessária se estiver claramente contemplada nos Contratos Iniciais, mas foi incluída aqui
apenas para evitar dúvidas]
[O Anexo 2 deverá incluir uma data estabelecida para os Usuários, que seja pertinente para
o cálculo dos encargos do CUST. O Anexo deverá incluir, para cada ponto de conexão, a
capacidade máxima registrada da conexão. Esta informação deverá ser compatível com a
informação contida no respectivo CCT ou CCD.]
[Como dispõe o Anexo 2, do CUST da Gerasul, será bastante e suficiente que a Gerasul
ofereça garantias de que está de acordo com as bases dos encargos do uso do sistema,
oportunamente aprovadas pela ANEEL, e de que estas bases serão incorporadas aos
princípios pertinentes do Anexo 2.]
3.9 Esta seção irá estabelecer os dispositivos principais relacionados com o faturamento e o
pagamento dos encargos do Uso do Sistema de Transmissão. Princípios adicionais poderão ser
incluídos no Anexo 2.
3.9.2 O ONS deverá emitir uma fatura ao Usuário no [1º dia útil de cada
mês], cobrindo os encargos vencidos no mês precedente (“Fatura
Mensal”).
(a) juros de [um máximo de 12] por cento ao ano, a partir (inclusive) da
data em que o montante em questão tiver vencido, exclusive a data de
seu recebimento pelo ONS, capitalizados diariamente; e
4 Força Maior
4.1 Se alguma das partes estiver incapacitada de cumprir quaisquer de suas obrigações sob este
Contrato, devido à circunstâncias de Força Maior, este contrato permanecerá em efeito, porém, as
obrigações pertinentes ficarão suspensas durante o período que corresponder à duração das
circunstâncias de Força Maior. A suspensão deverá estar condicionada a que a parte incapacitada
comunique diligentemente às outras partes as circunstâncias de Força Maior e a previsão de sua
duração, além de empregar o melhor de seus esforços para sanar sua indisponibilidade operacional.
• “Eventos do Príncipe”;
[Os eventos especificados de força maior devem seguir o Capítulo IV da versão final dos
Contratos Iniciais]
[A maioria dos eventos típicos de Força Maior, em geral, não impedem o cumprimento dos
termos financeiros do Contrato. No entanto, um evento de Força Maior (p. ex. um furacão)
poderá impedir que o ONS torne o sistema disponível, conforme os padrões de confiabilidade
ou impedir o cumprimento de alguma cláusula de procedimento. Portanto, as mesmas
cláusulas de Força Maior contidas no CUST deverão ser incluídas.]
5 Responsabilidades
5.2 Esta cláusula irá definir as condições de violação e inadimplência e estabelecer suas
consequências.
[Esta definição de inadimplência deverá receber emendas para tornar-se compatível com as
práticas legais brasileiras padronizadas.]
[O ONS deve ser autorizado a desconectar um Usuário, como sanção mais severa sob este
Contrato, mesmo que o serviço de uso do sistema de transmissão seja um serviço público e que não
exista alternativa eficiente de serviço proporcionada pelo ONS}
5.3 Nenhuma das partes será responsável pelas perdas ou danos indiretos ou conseqüentes
causados pela violação deste Contrato pela parte responsável.
7.2 As partes oferecem garantias de possuir autoridade legal para firmar este Contrato e para
cumprir seus dispositivos; de que não existem autos de processo pendentes contra si; e de que a
execução deste Contrato foi devidamente autorizada pelos devidos atos dos diretores eleitos.
8 Condições gerais
8.1 Nenhuma das partes poderá transferir ou ceder quaisquer direitos ou obrigações, assumidos
através deste Contrato, sem prévio consentimento escrito da outra parte que, por sua vez, não poderá
recusar injustificadamente.
8.1.1 As partes concordam que, após a instituição do ONS e da sua investidura como
responsável pelo uso do sistema, este Contrato será transferido ao ONS pela
Concessionária da Transmissão.
8.2 Este Contrato não poderá ser alterado e não poderá haver renúncia a quaisquer de seus
dispositivos exceto através de concordância por escrito firmada pelas Partes.
[Estas duas cláusulas, que tratam de alterações no Contrato, deverão ser bastantes e
suficientes para permitir que haja não só uma evolução nos entendimentos para efetuar
modificações, frente à circunstâncias (p. ex. mudanças na capacidade de uma conexão) como
também a necessidade de assegurar que, enquanto o CUST seja um contrato bilateral entre o
ONS e o Usuário, ele poderá ser atualizado, no decorrer do tempo, para que seu conteúdo
seja uniforme a todos os Usuários.]
8.3 Esta cláusula irá estabelecer os procedimentos para submissão de comunicados relevantes
como por exemplo os endereços corretos para os quais os comunicados deverão ser enviados.
8.4 Este Contrato será governado e interpretado, em todos os seus aspectos, em concordância
com as leis brasileiras.
S3 Procedimentos de extinção
Observamos que, conforme a estrutura contratual a ser posta em prática para a privatização da
Eletrosul, foi proposto que haveria um ou mais CPSTs. As partes destes contratos serão a Eletrosul
T (agindo em lugar do ONS) e os outros Concessionários de Transmissão na Região Sul (que serão
as contrapartes). Estes CPSTs deverão:
O último ponto permite explicações complementares. O modelo a longo prazo propõe que os
equipamentos de compensação paralelos, de propriedade de um Concessionário de Transmissão,
sejam regidos através de um CSA com o ONS. No entanto, não existe tempo hábil, antes da
privatização da Gerasul, para formalizar tal CSA e, portanto, os serviços respectivos deverão ser
agrupados, durante o período transitório, dentro do CPST - exatamente como os serviços ancilares,
fornecidos pelos Geradores pela energia, foram agrupados dentro dos Contratos Iniciais, até o
momento em que CSAs específicos para geradores possam ser celebrados. A cláusula respectiva
(Cláusula 3, subseção ix) será objeto de revisão, uma vez que o ONS se torne totalmente
operacional. Nesta ocasião, a remuneração do equipamento de compensação será coberta pelos
CSAs a serem assinados pelos Concessionários de Transmissão e o ONS.
A primeira parte deste contrato irá estabelecer as partes contratantes e declarar os considerandos
apropriados. Estes considerandos irão fazer referências à proposta de transferência futura do
contrato e a respectiva legislação.
1 Definição e premissas
1.1.1 Esta seção irá definir quaisquer termos técnicos usados no Contrato e
estabelecer as premissas sobre as quais o Contrato está baseado.
Algumas definições importantes estarão discriminadas abaixo.
[No período anterior à entrada em vigor dos Procedimentos de Rede, as Normas do GCOI
serão o equivalente mais próximo de conjunto de padrões. Dependendo do momento em que
os Procedimentos de Rede estejam finalizados, os CPSTs iniciais poderão ter necessidade de
fazer referências às Normas do GCOI e permitir que sejam substituídos pelos Procedimentos
de Rede, uma vez estes tenham sido aprovados.]
1.2.2 Que o ONS tenha formalizado CUSTs, através dos quais o ONS será
uma parte interveniente com os Usuários dos Ativos do Sistema
Principal de um Concessionário de Transmissão.
2.1 A finalidade deste Contrato é a de estabelecer uma estrutura contratual para reger a
provisão de Serviços de Transmissão ao ONS, pelo Concessionário de Transmissão,
os direitos e obrigações do ONS e do Concessionário de Transmissão, além dos
pagamentos a serem pelo feitos pelo ONS com respeito aos Ativos da Rede do
CPST.
2.2 O Contrato irá perdurar até que seja liquidado. O Contrato poderá ser liquidado, em
qualquer período, por qualquer uma das partes, se a outra parte estiver em situação de
violação ou inadimplência ao Contrato ou se o Contrato tornar-se desnecessário
como resultado do descomissionamento de todos os Ativos da Rede do CPST
cobertos por este Contrato. Os Procedimentos de Liquidação que deverão ser
seguidos, em qualquer um dos casos, estão contidos na Cláusula 1 deste Contrato.
Um Pagamento de Liquidação poderá ser feito ao Concessionário de Transmissão por
ocasião da Liquidação. O montante do Pagamento de Liquidação irá depender se a
Liquidação for o resultado de uma Violação ou de uma Inadimplência ao Contrato,
por qualquer uma das partes.
3.2 Este Contrato se aplica aos ativos que fazem parte dos Ativos da Rede do CPST do
Concessionário de Transmissão[na data da sua instalação] e àqueles ativos anexados
posteriormente através da Modificação. Para que não permaneça nenhuma dúvida, a
construção de ativos que não pertençam às Modificações, serão considerados como
Novos ativos e deverão ser cobertos por um CPST em separado.
[O escopo desta minuta de Contrato foi destinado a cobrir os Ativos da Rede do CPST
existentes e a Modificação em tais ativos. A Modificação inclui a Expansão dos Ativos da
Rede do CPST existentes e a reclassificação dos Ativos de Conexão que virão a servir a
múltiplos usuários. Os novos Ativos da Rede do CPST que serão concedidos a um
Concessionário de Transmissão, após uma licitação entre os concorrentes, não estarão
cobertos e serão objeto de CPSTs em separado. Estes CPSTs irão incluir cláusulas
adicionais para cobrir a construção dos ativos, o programa ajustado para esta construção,
os acordos para testes e as penalidades pelo comissionamento posterior.]
3.3 O Contrato confere ao ONS direitos exclusivos de uso dos Ativos da Rede do CPST
cobertos na Cláusula 2. O ONS poderá, por sua vez, conceder a terceiros o direito de
acesso ou de uso, sob os dispositivos do Contrato de Uso do Sistema.
3.4 Uma Cláusula do Contrato (S2) irá fazer uma relação de todos os Ativos da Rede do
CPST, fazendo uma distinção entre os Circuitos de Transmissão e as Subestações. Os
Circuitos e as Subestações serão, posteriormente, divididos em Instalações
Operacionais identificáveis separadamente (isto é, um único Circuito ou única
Subestação); para cada Instalação Operacional, a Cláusula irá incluir:
3.4.2 uma relação dos ativos associados com a instalação, inclusive dados
sobre a quantidade ou a categoria do ativo e suas características
técnicas e o nível de tensão quando for aplicável; [os ativos
respectivos irão incluir todas as linhas, mecanismos de distribuição,
ativos da subestação, equipamento de proteção, transformadores e
equipamento de medição. Na alocação dos ativos às Instalações, os
ativos deverão ser agrupados em unidades funcionais que irão
fornecer um pacote identificável aos Serviços de Transmissão.]
3.5 Para cada Ponto de Conexão, descrito na cláusula 2, esta Cláusula irá identificar os
limites entre os ativos cobertos por este Contrato e aqueles cobertos por um
Contrato de Conexão à Transmissão. Quando apropriado, a Cláusula 2 irá fazer
referências às Cláusulas contidas nos Contratos de Conexão à Transmissão que
descrevem os Locais de Conexão.
3.6 Quaisquer características técnicas dos Ativos da Rede do CPST serão especificadas
no Contrato (S3), em uma Cláusula posterior.
3.8 Esta Cláusula irá descrever os requisitos de medição relacionados com a medida dos
fluxos nos Ativos da Rede do CPST.
3.11 O ONS terá o direito de verificar qualquer informação fornecida pelo Concessionário
de Transmissão sob este Contrato, inclusive, porém, não limitado, a obter medições
técnicas em duplicata, inspecionar relatórios e rever procedimentos de compilação de
dados, por sua própria conta, ou através de terceiros devidamente autorizados.
3.14 Este Contrato fará referências aos processos estabelecidos nos Procedimentos de
Rede pelos quais os programas de interrupção de energia das Plantas Geradoras, dos
Ativos de Conexão e dos Ativos de Transmissão deverão ser coordenados. Em
particular, e em linha com as provisões dos Procedimentos de Rede, o
Concessionário de Transmissão deverá fornecer ao ONS um plano anual de
manutenção para os Ativos da Rede do CPST, que deverá ser revisto pelo ONS e
coordenado com os planos apresentados por outros proprietários de ativos. O ONS
terá o direito de requisitar modificações no plano submetido pelo Concessionário de
Transmissão, onde necessárias, para obter a otimização do sistema.
3.16 A fim de que uma interrupção possa ser qualificada como uma Interrupção
Programada, o Concessionário de Transmissão deverá notificar as interrupções ao
ONS, em linha com as seguintes condições:
3.20 Este Contrato irá especificar os Encargos dos Serviços de Transmissão a serem pagos
ao Concessionário de Transmissão pelo ONS.
3.22 esta seção irá estabelecer os principais dispositivos relacionados com o faturamento e
o pagamento dos Encargos dos Serviços de Transmissão (e os pagamentos pelos
Serviços Ancilares associados com o Equipamento de Compensação Paralela,
quando for aplicável). Aspectos adicionais poderão ser incluídos na Cláusula 5.
3.23 Nenhuma modificação nos Ativos da Rede do CPST poderá ser feita pelo
Concessionário de Transmissão ou em nome do ONS, além daquelas em
conformidade com os dispositivos desta Cláusula.
Expansões
3.28 Quando os ativos que sofreram esta expansão forem utilizados, após solicitação do
ONS, porém, sem licitação entre os concorrentes para a sua construção, os detalhes
da Cláusula 2 deverão receber emendas em conformidade e a data do
comissionamento deverá ser registrada. Os custos permitidos deverão ser os custos
padronizados para a classe do ativo em questão e de forma a permitir um retorno
razoável, como foi publicado pela ANEEL. O elemento Capital do Pagamento
Básico contido na Cláusula 5, deverá ser ajustado para refletir a apropriação anual
do custo permitido do capital, de acordo com um índice padronizado de vida útil
desta classe de ativo. O elemento O&M do Pagamento Básico deverá ser ajustado
para refletir a operação permanente prevista e os custos da manutenção do ativo, tal
como foi proposto pelo Concessionário de Transmissão e aprovado pelo ONS. Os
parâmetros de performance, contidos na Cláusula 5, deverão receber emendas,
como for apropriado, para refletir as modificações previstas na performance do
ativo, em seguida a um acordo formalizado entre o Concessionário de Transmissão
e o ONS.
(Os dispositivos desta seção são compatíveis com a minuta dos Regulamentos do Serviço
Público de Transmissão - Artigo 13)
3.33 O Pagamento de Liquidação deverá ser igual ao valor não amortizado dos Ativos da
Rede do CPST do Concessionário de Transmissão. Na eventualidade de uma
controvérsia sobre o Pagamento de Liquidação, as Partes deverão seguir os
procedimentos de resolução de controvérsias estabelecidos nos Procedimentos de
Rede.
[Esta seção é específica para um CPST a ser assinado durante o período intermediário
precedente ao estabelecimento do ONS, e da assinatura dos Contratos de Serviços Ancilares
com os Concessionários de Transmissão que regem o Equipamento de Compensação
Paralela]
3.34 Esta seção irá estabelecer os dispositivos principais que serão aplicados aos
Concessionários de Transmissão, em relação à provisão de potência reativa
pelo Equipamento de Compensação Paralela, como um Serviço Ancilar ao
ONS.
3.40 O ONS não terá permissão para emitir solicitações que requeiram ao
Concessionário de Transmissão a produção de VArs indutivos ou capacitivos
que excedam a capacidade de seus Equipamentos de Compensação Paralela.
[Nós sugerimos que os custos acima deveriam ser estimados com (um ano) de antecedência
para toda Compensação Estática e Síncrona e pela média do custo unitário de MVAr de
Potência reativa da capacidade de geração: fazendo uma diferenciação entre os custos
associados com os dois tipos básicos de equipamento.]
[Nós propomos que, assim como ocorre nos Pagamentos por capacidade, os cálculos a
serem realizados para estimar os custos totais de provisão de energia reativa pelo
respectivo equipamento de Compensação Síncrona durante um ano, sejam baseados em
um único preço unitário previsto de MWh, para o cálculo dos custos do consumo de
energia. O valor resultante seria, então, dividido pela provisão anual total de potência
reativa, para se chegar ao valor unitário do MVArh a ser aplicado aos Pagamentos por
utilização aos Concessionários de Transmissão a respeito dos equipamentos de
Compensação Síncrona.]
4 Força Maior
4.1 Se qualquer uma das Partes estiver incapacitada de cumprir qualquer uma de suas
obrigações sob este contrato, devido a circunstâncias de Força Maior, este Contrato
permanecerá em vigor, porém, as respectivas obrigações ficarão suspensas durante
o período correspondente às circunstâncias da Força Maior. A suspensão será
condicional, dependendo de a Parte omissa informar prontamente às outras partes
sobre as circunstâncias da Força Maior e a duração prevista, além de usar o melhor
de seus esforços para corrigir sua incapacidade operacional.
• “Eventos da Natureza”
5 Responsabilidades
[Esta definição de inadimplência deverá receber emendas para que se torne compatível
com as práticas legais padronizadas no Brasil]
5.4 Nenhuma das Partes será responsável perante a outra Parte, por quaisquer perdas ou
danos, indiretos ou consequentes, resultantes da violação deste Contrato por esta
última.
6 Resolução de Controvérsias
7.2 As Partes oferecem garantias de estar de posse de total autoridade legal para executar
este Contrato e praticar seus dispositivos: que não existem autos de processo
pendentes contra si; e que a performance deste Contrato foi devidamente autorizada
pelos diretores eleitos.
8.1 Nenhuma das Partes poderá transferir ou delegar quaisquer de seus direitos ou
obrigações, sob este Contrato, sem o consentimento prévio, por escrito, da outra
Parte que não poderá, sem justa causa, recusar.
(A sub-cláusula acima deverá ser relevante apenas para os CPSTs Iniciais implementados
para a privatização da Gerasul).
8.2 Este Contrato não poderá ser alterado, nem ter nenhum de seus dispositivos
renunciados, exceto através de um acordo, por escrito, assinado pelas Partes.
Cláusulas
S1 Procedimentos de Liquidação
S4 Medição
S2.1 Esta cláusula irá descrever os Ativos da Rede do CPST cobertos por este Contrato.
Os Ativos serão classificados conforme as seguintes categorias:
• Transformadores;
S5.1 Esta Cláusula irá definir um conjunto de pagamentos Básicos, em qualquer ano t.
Os Pagamentos Básicos serão definidos para cada Instalação Operacional i e o total
dos Pagamentos Básicos individuais deverá ser igual ao Pagamento Básico
agregado, no ano t, a ser pago ao Concessionário de Transmissão.
S5.1.5 Se qualquer uma das condições acima não forem atendidas, será feita
uma Dedução no Pagamento Básico. As respectivas interrupções serão
consideradas como uma Interrupção Forçada e uma Dedução será feita
de acordo com as fórmulas abaixo. As Deduções serão calculadas
tendo como base cada Instalação individualmente. Todas as Deduções
serão aditivas entre si, exceto que, quando adotadas em conjunto, o
total das Deduções, em qualquer mês, estará limitado ao máximo do
Pagamento Básico total para todos os ativos, para aquele mês.
Onde:
[De acordo com esta cláusula, cada hora da interrupção Forçada, que
ocorra durante um período fora do ponta, levará à perda de uma hora de seu
valor no Pagamento Básico; cada hora de uma Interrupção Forçada que
ocorra durante o período de ponta levará à perda de duas horas de seu valor
no Pagamento Básico. Desta maneira, existe um incentivo para evitar as
Interrupções Forçadas, especialmente aquelas que ocorrem nos períodos de
ponta.]
S5.2 Parâmetros
S5.2.2 Esta seção irá apresentar os valores básicos para todos os parâmetros
utilizados no cálculo dos pagamentos, sob este Contrato.
S62 As Partes que estiverem desejando conexão ao sistema de transmissão, deverão fazer
uma solicitação de conexão, ao ONS, para serem aprovadas. Uma vez o ONS tenha
aprovado a solicitação, a parte interessada poderá escolher prover a conexão às suas
próprias custas, em obediência às condições técnicas especificadas pelo respectivo
Concessionário, ou contratar com o Concessionário para que este forneça o Ativo de
Conexão. O Concessionário de Transmissão deverá oferecer condições financeiras e
comerciais à Parte interessada em fazer conexão aos Ativos da Rede do CPST.
S6.3.4 o Concessionário deverá enviar uma cópia de sua oferta ao ONS. Esta
cópia poderá excluir detalhes de quaisquer acordos comerciais entre o
Concessionário e o interessado;
Nós acreditamos que a versão final dos Contratos Iniciais irá permitir uma transição do
fornecimento de Serviços Ancilares, feito pelos Concessionários da Geração de forma compulsória,
para um fornecimento em bases comerciais, conforme os CSAs, e com um ajuste proporcional do
preço da energia que será pago aos geradores a fim de reproduzir os contratos comerciais
modificados.
Quanto ao fornecimento de Potência Reativa como um Serviço Ancilar, nós propomos que todo o
equipamento de compensação da derivação (isto é, capacitores fixos e comutados, Sistemas
Estáticos de VAr e Compensadores Síncronos), de propriedade de um Concessionário de
Transmissão, seja desverticalizado de outros ativos e remunerado através de um CSA, ao invés de
serem incluídos junto aos outros ativos cobertos pelos Contratos de Serviço de Transmissão. No
entanto, para o cronograma específico da privatização da Eletrosul, nós propomos a inclusão de
dispositivos específicos no CPST cobrindo a remuneração do equipamento de compensação que
iria, posteriormente, tornar-se objeto de um CSA em separado, uma vez a estrutura geral e os
dispositivos do CSA tenham sido aceitos para o setor.
Acredita-se que, no futuro, um CSA em separado será introduzido para cada Planta de Geração de
Despacho Central e para cada Planta de Compensação conectada com a Transmissão.
Nós observamos que existe a opção de processar todos os pagamentos de Reserva fora do MAE
ampliando, dessa maneira, o escopo do CSA. Isto poderia oferecer algumas vantagens pelo fato de
reduzir a complexidade do interface entre o CSA e os Regulamentos do MAE, na área de Serviços
Ancilares. Nós acreditamos, no entanto, que os ganhos de eficiência produzidos pela combinação
dos pagamentos estimados da Reserva com os cálculos da instalação da energia, processados
através do MAE, tornariam mais conveniente que o elemento Utilização nos pagamentos da
Reserva fosse tratado conforme os Regulamentos do MAE ao invés do CSA. Nas notas incluídas
nesta minuta de Contrato, nós desenvolvemos propostas para os Contratos de Pagamento Inicial e
Final que deverão estar reproduzidas no desenvolvimento dos Regulamentos do MAE. A fim de que
os CSAs se tornem compatíveis, no que diz respeito à sua cobertura da Reserva como um Serviço
As Partes e os Considerandos
1.1 Esta seção irá definir quaisquer termos técnicos utilizados no Contrato e estabelecer as
premissas sobre as quais o Contrato está baseado.
1.2 O Contrato foi elaborado com termos de “Fornecedores” quando os Fornecedores forem ou:
Para evitar qualquer margem de dúvida, nós não prevemos que o equipamento de
compensação série seja remunerado sob o CSA - este equipamento deverá ser incluído ao
lado dos ativos da linha de transmissão sob a cobertura do CPST.
2.2 Uma Cláusula a este Contrato (Cláusula [1]) irá identificar os respectivos ativos cobertos
pelo CSA, em relação a cada Fornecedor T e Fornecedor G. Os principais ativos que contribuem
para a capacidade de fornecer Serviços Ancilares que serão remunerados, sob o CSA,
compreendem:
[Os equipamentos de compensação série, tal como as Plantas de EHV associadas com a
interligação de Itaipu e aquelas planejadas para serem incluídas no esquema de interligação
Norte-Sul, deverão ser considerados como ativos da rede de transmissão e remunerados de acordo
com os respectivos CPSTs.]
2.3.1 O Contrato poderá ser liqüidado por qualquer das partes se a outra
parte estiver em situação de violação ou de inadimplência. As
condições que definem violação ou inadimplência ONS Contrato serão
fornecidas posteriormente no Contrato.
2.3.2 O Contrato poderá ser liqüidado por qualquer das partes desde que o
Fornecedor tenha sido descomissionado ou tenha desconectado seu
equipamento.
[Nesta estrutura geral de CSA, esta cláusula cobre a provisão de Potência Reativa, Reserva e de
Capacidade de “Black Start” pelos Fornecedores G, e de Potência Reativa pelos Fornecedores T e
Proprietários privados de Plantas de compensação. CSAs específicos deveriam ser elaborados de
forma a incluir somente as cláusulas respectivas concernentes à parte signatária do contrato e aos
serviços oferecidos pelos seus equipamentos.]
3.2 O Fornecedor G concorda em que a capacidade de sua Planta de fornecer Potência Reativa
dentro dos Limites Comerciais, em níveis específicos de produção de MW de Potência Reativa (a
Capacidade de Potência Reativa da Planta) seja tal como foi detalhada na Cláusula [3].
3.3 Nos casos em que, em conseqüência de mudanças nos níveis de tensão do sistema, o
Fornecedor G estiver operando fora de sua Capacidade de Potência Reativa e impossibilitado de
cumprir a solicitação do ONS de despacho de potência reativa, este Fornecedor G somente ajustar a
quantidade de VArs indutivos ou capacitivos produzidos em sua Planta com a concordância do
ONS, de acordo com os respectivos dispositivos dos Procedimentos de Rede G5 - Despacho em
Tempo Real e Controle do Sistema.
3.4 Nada existe neste contrato que possa isentar o Fornecedor G de sua obrigação de fornecer
um mínimo de Capacidade Reativa, tal como foi especificado nos Procedimentos de Rede G3 -
Condições de Conexão, a não ser que uma derrogação específica tenha sido concedida pelo ONS.
Na eventualidade de uma controvérsia entre este Contrato e os Procedimentos de Rede, e na
ausência de qualquer derrogação os Procedimentos de Rede prevalecerão.
3.5 Apesar das cláusulas 3 e 4, o Fornecedor G poderá alterar sua capacidade declarada de Var
indutiva ou capacitiva, de acordo com os dispositivos dos Procedimentos de Rede G3 (Condições de
Conexão) e G5 (Despacho em Tempo Real e Controle do Sistema).
[Notas
3.6 O ONS deverá ter o direito de solicitar ONS Fornecedor G, a qualquer tempo, o
fornecimento de VArs indutivos ou capacitivos de sua Planta de Geração. Estas solicitações deverão
ser feitas de acordo com o procedimento detalhado nos Procedimentos de Rede G5 (Despacho em
Tempo Real e Controle do Sistema).
3.7 O ONS não deverá ter permissão para emitir solicitações exigindo que o Fornecedor G
produza VArs indutivos ou capacitivos que excedam à Capacidade Reativa de sua Planta de
Geração, tal como foi definida na Cláusula [3] ou através de qualquer declaração de capacidade
revista posteriormente pelo Fornecedor G.
[Nós propomos que, inicialmente, os CSAs deveriam remunerar a provisão de Potência Reativa
baseada na Capacidade Reativa e na Utilização, para a Compensação Síncrona e a Planta de
Geração, e apenas para a Capacidade para os dispositivos de compensação estática (capacitores,
reatores e SVSs). A estrutura de pagamentos poderá evoluir para incluir pagamentos por utilização
dos dispositivos estáticos, se isto for considerado necessário, através da experiência ganha na
comercialização dos Serviços Ancilares no Brasil.
Alguns fatores fazem com que esta abordagem seja apropriada, incluindo:
[Nós propomos que os custos acima deveriam ser estimados com (um) ano de antecedência através
do cálculo dos custos fixos de provisão de potência reativa ao longo do sistema como um todo e
comparando a média destes custos com o custo unitário de MVAr de capacidade de geração de
Potência Reativa, entre todos os geradores, independente do tipo de Planta.
Nós observamos que os trabalhos que estão realizados pela CEPEL, atualmente, têm procurado
identificar as variações regionais das necessidades de potência reativa que seriam apropriadas
para serem refletidas nas tarifas. Seria adequado que, em seu devido tempo, a estrutura de
pagamentos aos geradores evoluísse nesta direção.]
3.10 Os Pagamentos por Capacidade não deverão ser feitos com respeito à geração compulsória
de capacidade de VAr, contida nos dispositivos dos Procedimentos de Rede G3 - Condições de
Conexão. Os pagamentos, no entanto, deverão ser feitos com respeito à capacidade ampliada de
geração de Potência Reativa que foi tornada disponível como conseqüência da carga parcial (“part-
loading”) de qualquer Planta de geração ou da operação da planta em forma de Compensação
Síncrona, independente da quantidade de energia reativa realmente gerada durante os tais períodos
de carga parcial (“part-loading”).
3.11 Se um gerador concordar em modificar o projeto de uma nova Planta Geradora a fim de
fornecer uma capacidade ampliada de geração de Potência Reativa, de acordo com um índice de
produção de MW, ou em operar como um Compensador Síncrono, poderia ser apropriado que os
custos fixos decorrentes fossem refletidos em um Pagamento de Capacidade que seria aplicado
proporcionalmente à capacidade de geração de Potência Reativa que excedesse aos requisitos
mínimos estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
3.12 Os Pagamentos por Utilização estarão relacionados com os custos variáveis da geração de
Potência Reativa que, segundo se considera, irão incluir:
[Nós propomos que, tal como no caso dos Pagamentos por Capacidade, os cálculos sejam feitos
com [um] ano de antecedência para avaliar os custos totais incorridos pelos geradores na
provisão de energia reativa ONS sistema, baseados em um único preço estimado do MAE, para
calcular os custos das perdas de energia e os custos de oportunidade das (provavelmente raras)
ocasiões em que a geração de MWh dos geradores tivesse sido restringida, de forma descendente,
para fornecer uma geração ampliada de potência reativa. Os custos totais resultantes poderiam,
então, ser divididos pelo fornecimento anual de energia reativa para calcular um montante, por
MVArh, a ser aplicado aos Pagamentos de Utilização aos Fornecedores G, independentes do tipo
de geração.
Seria importante fazer uma distinção entre uma redução do despacho de uma Planta por razões
específicas de procurar ampliar a geração de potência reativa e uma redução do despacho devida
às Limitações de Transmissão e à necessidade de Reserva, que estão sujeitas a contratos separados
de remuneração, conforme os Regulamentos do MAE e do CSA.]
3.13 Para evitar qualquer margem de dúvida, as Plantas de Geração do Despacho Central deverão
receber uma remuneração, em conformidade com os dispositivos do CMAE, para qualquer
produção de MWh associada com a provisão de MVArs ao sistema. A produção de MVArh será
remunerada de acordo com o CSA.
3.14 A Cláusula [4] define os pagamentos de Capacidade Reativa e de Utilização que serão
aplicados segundo este Contrato.
3.15 Um mecanismo será necessário para permitir que os pagamentos pela Capacidade Reativa
sejam reduzidos na eventualidade da ausência de provisão contratada de geração de capacidade de
Potência Reativa por um Fornecedor G devida, por exemplo, à omissão de cumprir as solicitações
do ONS, sob os Procedimentos de Rede, relacionadas com a comutação de um AVR dentro de uma
forma apropriada para facilitar a provisão de Potência Reativa variável ou com a manutenção de um
fator de potência contratado de operação.
3.16 A fórmula de redução de pagamento deverá estar baseada no princípio de que o Pagamento
mensal da Capacidade será reduzido de acordo com o período em cada mês durante o qual a
Capacidade de Potência Reativa notificada pela Planta de Geração estivesse indisponível ao ONS,
em vista da permissão contratada de alocação de um período programado de interrupção para fins de
manutenção, excluindo os períodos em que a Planta Geradora estivesse fora do despacho ou
operando com restrição, porém com oferta de suas disponibilidades técnicas. A indisponibilidade de
Capacidade Reativa pode ser classificada da seguinte maneira:
[Os dispositivos das sub-cláusulas 3.16.2 e 3.16.3 têm o propósito de incentivar, tanto quanto
possível, a observância do Gerador G às solicitações do ONS, com respeito à provisão de potência
reativa.]
3.17 Para evitar qualquer margem de dúvida, não se supõe que os Pagamentos por Capacidade
estejam sujeitos a um escalonamento pelo fornecimento reduzido de energia reativa.
3.18 Deverão ser feitas referências à Planta, sob os Procedimentos de Rede, para que o ONS
possa requerer, periodicamente, aos Fornecedores G uma prova da capacidade reativa de sua Planta.
Se a Planta do Fornecedor G não apresentar a referida prova de reativa, haveria margem para uma
redução nos pagamentos devidos de capacidade, sob o CSA, até o momento em que uma ação
corretiva apropriada tivesse sido implementada pelo Fornecedor G. A incapacidade permanente de
fornecer os serviços contratados através do CSA reverteria em uma razão fundamentada para a
liqüidação do Contrato pelo ONS.
[Os dispositivos deste Contrato, em relação à Compensação Síncrona e Estática, são amplamente
similares àqueles para o fornecimento de Potência Reativa pelos Fornecedores G, com
simplificações apropriadas para a Compensação Estática, para refletir a natureza dos
equipamentos. Note-se que, no decorrer desta seção, os requisitos com respeito aos Proprietários
privados de equipamento de compensação poderão ser considerados idênticos àqueles para os
Fornecedores T.]
3.20 O Fornecedor T concorda em que a capacidade de sua Planta de fornecer Potência Reativa
no Ponto de Medição entre a Planta de Compensação e o Sistema Principal de Transmissão seja
como tal foi detalhada na Cláusula [3].
3.22 O ONS deverá ter o direito de solicitar ONS Fornecedor T, a qualquer tempo, o
fornecimento de VArs indutivos ou capacitivos de sua Planta de Compensação. Estas solicitações
deverão ser feitas em conformidade com o procedimento detalhado nos Procedimentos de Rede G5
- Despacho em Tempo Real e Controle do Sistema.
3.23 O ONS não terá o direito de emitir solicitações que requeiram ONS Fornecedor T a
produção de VArs Indutivos ou capacitivos que excedam à sua capacidade, tal como foi definida na
Cláusula [3] ou em qualquer outra subseqüente declaração revista de capacidade feita pelo
Fornecedor T.
[Nós sugerimos que os custos acima deveriam ser estimados com [um] ano de antecedência para
toda Compensação Estática e Síncrona existente (com exclusão das Plantas Geradoras cobertas
com a avaliação a ser feita para os Fornecedores G como foi detalhado anteriormente) e a média
destes custos aplicada ONS custo unitário de MVAr de capacidade de geração de Potência Reativa,
fazendo uma diferenciação entre os custos associados com os dois tipos de equipamento.
Observações idênticas se aplicam, como notamos anteriormente, à possível ponderação regional, a
ser feita no futuro, dos pagamentos de potência reativa.]
3.26 Os Pagamentos de Utilização deverão estar relacionados aos custos variáveis de produção de
Potência Reativa pela Planta de Compensação Síncrona e que seriam considerados como incluindo:
[Nós propomos que, como no caso dos Pagamentos de Capacidade, os cálculos sejam realizados
para estimar os custos totais do fornecimento de energia reativa pela Compensação Síncrona ao
sistema (que não sejam de uma Planta Geradora operando em forma de Compensação Síncrona),
em um ano, baseados em um único preço estimado do MAE para calcular os custos do consumo de
energia. O montante obtido deveria, então, ser dividido pelo fornecimento anual total de energia
reativa, a fim de ser chegar ONS valor unitário de MVArh a ser aplicado aos Pagamentos de
Utilização aos Fornecedores T, com respeito ao equipamento de Compensação Síncrona.]
3.27 A Cláusula [4] define os pagamentos da Capacidade de Reativa e de Utilização que serão
aplicados sob este Contrato.
3.28 Será necessário um mecanismo para permitir que os pagamentos de Capacidade Reativa
sejam reduzidos na eventualidade da ausência de provisão da capacidade contratada de produção de
Potência Reativa por um Fornecedor T, por exemplo, devido à uma omissão no cumprimento das
solicitações do ONS, sob os Procedimentos de Rede. No caso do Equipamento de Compensação
Estática, a fórmula de redução dos pagamentos deverá estar baseada no princípio de que o
Pagamento mensal de Capacidade deverá ser em proporção número de horas, em cada mês, em que
a capacidade notificada do equipamento estivesse disponível para conexão ao Sistema Principal de
Transmissão, com a permissão contratada para alocação de períodos de interrupção programada
para fins de manutenção.
3.29.3 Omissão em manter um fator contratado de potência de operação, caso o ONS tenha
solicitado a instalação de um Regulador Automático de Tensão ONS controle do
fator de potência. Nesta eventualidade, a Capacidade Reativa da planta deverá ser
considerada como igual a zero durante o período de inobservância.
3.31 Referências deverão ser feitas à Planta, sob os Procedimentos de Rede, para que o ONS
requeira, periodicamente, aos Fornecedores T, uma prova de capacidade reativa de sua Planta. Se a
planta do Fornecedor T não apresentar esta prova de capacidade reativa, haverá margem para uma
redução nos pagamentos devidos de capacidade, sob o CSA, até o momento em que uma ação
corretiva apropriada tenha sido implementada pelo Fornecedor T. A incapacidade permanente de
fornecer os serviços contratados sob o CSA redundaria em razão fundamentada para liqüidação do
Contrato pelo ONS.
Os objetivos principais do tratamento dado pelos CSAs à Reserva são os de proporcionar uma base
contratual para que o ONS possa negociar estes serviços com os geradores de forma a contribuir à
provisão da Reserva no sistema integrado de transmissão. Os contratos de remuneração pelo
fornecimento da Reserva serão administrados através dos Regulamentos do MAE, com respeito aos
Pagamentos de Utilização e, através do CSA, com respeito aos Pagamentos de Capacidade.
Vários pontos devem ser considerados ONS se abordar o tratamento da Reserva como um Serviço
Ancilar:
À luz do exposto acima, a participação de uma Planta no CAG exige uma consideração cuidadosa
em relação à definição de categorias de pagamentos pela Reserva e Serviços Ancilares. Além disso,
a relativa indiferença, nos custos operacionais das hidrelétricas, às modificações nos níveis do
despacho, faz com que seja mais apropriado considerar a possível simplificação da estrutura de
pagamento para estas Plantas.
Nós propomos um processo com duas etapas para a introdução dos Pagamentos de Serviços
Ancilares para a Reserva e para a contribuição ONS CAG. A curto prazo, provavelmente, iria ser
difícil alcançar uma distinção entre as modificações na produção da planta em resposta às
variações de freqüência e/ou solicitações do ONS relacionadas com a Reserva e aquelas ocorridas
em resposta aos sinais do CAG. Isto se deve a fatores tais como o índice relativamente rápido de
mudanças nas solicitações do CAG as quais, como já tem sido sugerido, poderão criar uma fusão
entre os cronogramas das ações do despacho central e as limitações dos sistemas atuais de
controle das plantas.
Tendo isso em vista, nós propomos que, inicialmente, a participação das Plantas no CAG deveria
ser remunerada e a base desta remuneração seriam os custos que iriam incorrer tanto pela sua
contribuição à Reserva como pela sua reposta ás solicitações do CAG. As Plantas que não
estivessem conectadas ao CAG deveriam ser remuneradas apenas em conformidade com sua
contribuição à reserva. O processo de remuneração deveria ser baseado em uma comparação entre
a geração produzida e o despacho ideal em cada Período de Instalação, sem tentar identificar, com
detalhes, as características das respostas da contribuição da Planta a cada tipo de Reserva e/ou
participação no CAG. Os Pagamentos deveriam ser calculados de acordo com os Regulamentos do
MAE, levando em consideração a estreita ligação entre os cálculos exigidos para a instalação da
energia e aqueles exigidos para estimar as contribuições à reserva.
3.32 Os serviços de Reserva a serem fornecidos pelo Fornecedor G deverão ser definidos, em
relação às seguintes categorias (e detalhados na Cláusula [5] deste contrato):
- Reserva Terciária, isto é, a geração que pode ser extraída para um período
mais longo (maior que [30 minutos] após uma queda de freqüência - este
serviço poderá ser fornecido por qualquer Planta que seja capaz de oferecer
reserva Primária ou Secundária e de continuar operando em níveis mais altos
de produção do que o despacho anterior, ou por uma Planta que seja capaz de
fornecer uma capacidade de “Início Rápido” (“Fast Start”);
3.33 As categorias de Reserva Primária, Secundária, Terciária e de Alta Freqüência são Serviços
Ancilares compulsórios exigidos à Planta Geradora que esteja no Despacho Central, sob os
Procedimentos de Rede. As Plantas que fornecem estes serviços deverão ter o direito à uma
remuneração da seguinte forma:
Os pagamentos serão calculados utilizando exatamente as mesmas bases dos pagamentos pela
Limitação da Transmissão, isto é, baseados no nível de carga que foi reduzido (“de-loading”)
pelas plantas com a finalidade de fornecer Reserva. Se tivesse que ser desenvolvida uma estrutura
de preços em separado para a Reserva, seria necessário que o ONS identificasse especificamente o
nível dessa redução de carga, relacionada com a provisão de reserva, em suas solicitações de
despacho a cada Fornecedor G. A curto prazo, acreditamos que esta tarefa seria difícil de ser
executada, e mantemos nossa opinião de que o pagamento pela provisão da reserva deveria ser
calculado de acordo com o MAE, da mesma forma como é feito para as Limitações de Transmissão
onde
R1 representa o índice pelo qual o Fornecedor G deverá ser remunerado pela sub-geração, em um
determinado Período da Instalação, como conseqüência de ter mantido uma margem de reserva
e/ou sub-geração como resultado da incapacidade do controle de CAG de alcançar um nível ideal
de despacho para a Planta - este índice também deverá ser aplicado à geração com restrição;
R2 representa o índice pelo qual o Fornecedor G deverá ser remunerado pela sobre-geração, em um
determinado Período da Instalação, como conseqüência de uma ação do despacho central
solicitando uma geração que exceda ao nível ideal de despacho ou de que a sua Planta tenha
operado sem restrição;
GDI representa o nível de Despacho solicitado pelo ONS à Planta do Fornecedor G, resultante da
programação de despacho de carga sem restrição;
GRI representa o nível de Reserva solicitado pelo ONS, a ser fornecido pela Planta do Fornecedor
G (isto é, o máximo de MW a ser fornecido como reserva Primária, Secundária ou Terciária); e
Os cálculos dos índices R1 e R2 serão realizados conforme consta dos Regulamentos do MAE para
o pagamento às plantas hidro e termo geradoras que estejam respectivamente operando com e sem
restrição.
Em vista do fato de que, sob o Esquema de Pagamento Inicial. a provisão da Reserva deverá ser
incluída às Limitações de Transmissão para serem remuneradas através do MAE, o CSA deverá
deixar este ponto bastante claro, porém, não haverá necessidade de detalhar o processo de cálculo
dos pagamentos, pois serão especificados nos Regulamentos do MAE.
Isto iria incluir uma compensação pelo impacto dos custos (em termos de uma redução na
eficiência da produção de energia e dos custos adicionais da operação e da manutenção) causados
pela solicitação feita às Plantas de aumentar ou diminuir sua geração rapidamente, em resposta
aos sinais do controle.
A remuneração da Reserva, sendo feita dessa forma, iria exigir um controle detalhado da produção
da Planta Geradora baseado não só na produção, segundo a segundo, como também na
capacidade de distinguir entre a resposta da Planta ao CAG e às ações do despacho central. Isto
poderia exigir o desenvolvimento de técnicas avançadas de controle para medir a produção dos
Geradores do Despacho Central.
Nós prevemos que a estrutura dos pagamentos, para os custos específicos da Planta, associados
com os diferentes tipo de Reserva poderiam incluir tanto os elementos de Utilização como de
Capacidade. Revisões a serem feitas nas bases dos Pagamentos de Utilização iriam exigir
modificações nos Regulamentos de Rede que cobrem a Reserva, enquanto os Pagamentos de
Capacidade seriam definidos no CSA. Os Pagamentos de Capacidade poderiam ser desenvolvidos
de modo a incentivar os Geradores a modificar os projetos das plantas existentes, ou a modificar
os projetos para novas plantas, a fim de proporcionar uma capacidade incrementada de resposta
às freqüências, cuja utilização seria coberta pelos Pagamentos de Utilização através do MAE. As
estruturas dos Pagamentos deveriam ser definidas de forma a fazer uma distinção entre os
pagamentos apropriados relacionados com a Utilização de energia, que seriam feitos através do
MAE e os Pagamentos relacionados com a Capacidade ou performance que deveriam ser
administrados separadamente através do CSA.]
3.36 De acordo com o Esquema do Pagamento Final, a ser formalizado entre as Partes,
os Fornecedores G deverão receber um pagamento adicional do ONS com respeito
aos custos incorridos pela modificação de sua produção de geração como
conseqüência de uma medida de uma ação do despacho central e (quando
apropriado) dos sinais do CAG:
3.37 Isto iria incluir uma compensação pelo custo do impacto (em termos de uma
redução na eficiência da produção de energia e nos custos acrescidos da operação
e da manutenção) nas Plantas por terem sido solicitadas a modificar rapidamente
seus níveis de produção. Índices separados deverão ser definidos para a produção
ascendente de energia compatíveis com cada categoria de Reserva Operacional
detalhada na Cláusula 3.26, e para a produção ascendente associada com a
participação no CAG. Além disso, poderão ser feitos pagamentos com respeito à
Capacidade da Planta Geradora de fornecer uma resposta adequada às
características da freqüência.
3.39 As partes ainda reconhecem que os pagamentos pela Reserva como um Serviço
Ancilar continuarão a ser baseados no princípio de que os pagamentos da energia
relacionada com a Utilização serão feitos em conformidade com os Regulamentos
do MAE, enquanto os pagamentos pela Capacidade (se houver), no que diz respeito
às características de performance da planta, poderão ser feitos através do CSA.
[Existe, portanto, um reconhecimento nas propostas feitas para o Esquema Inicial e Final
de Pagamento de que provavelmente não haveria uma remuneração total para os custos
de Provisão da Reserva, especialmente para as plantas térmicas, devido à incapacidade de
operar essas plantas em forma de resposta à freqüência.]
• uma taxa anual com respeito aos custos de manutenção relacionados com a
manutenção da Capacidade de Black Start da Planta em conformidade com
as Práticas Operacionais de Prevenção; e
3.45 Esta seção irá estabelecer os principais dispositivos relacionados com o faturamento
e os pagamentos pela instalação de Serviços Ancilares. Aspectos adicionais poderão
ser incluídos na Cláusula [8].
3.45.2 No [5º dia útil de cada mês] o ONS irá emitir ONS Fornecedor um
demonstrativo (“Demonstrativo de Provisão”) detalhando os Serviços
Ancilares que foram prestados pelo Fornecedor durante o mês de calendário
precedente (Mês da Fatura) e os pagamentos devidos com respeito a esses
serviços.
3.45.4 No [15º dia útil do mês] o ONS deverá emitir um demonstrativo ONS
Fornecedor (“Demonstrativo Final”) detalhando os pagamentos contratados a
serem feitos com respeito aos Serviços Ancilares prestados pelo Fornecedor
durante o Mês da Fatura, excluindo quaisquer pagamentos que sejam
justificadamente sujeitos à controvérsia, sob os dispositivos de resolução de
controvérsias dos Procedimentos de Rede.
3.45.6 Todos os pagamentos devidos pelo ao ONS Fornecedor, sob este Contrato,
deverão ser feitos livres e desimpedidos de quaisquer compensações,
deduções ou retenções relativas a Impostos ou de qualquer pagamento
vencido ou declarado vincendo pelo Fornecedor ao ONS.
(a) juros de [no máximo 12] porcento ONS ano a partir (inclusive) da
data do vencimento do pagamento em questão, excluindo-se a data do seu
recebimento pelo Fornecedor, acumulados diariamente; e
3.45.8 O pagamento de qualquer montante a ser pago sob esta Cláusula deverá ser
feito em R$ e tornado efetivo através de transferência bancária para a conta
do Fornecedor, em banco a ser notificado pelo Fornecedor ao ONS.
4 Força Maior
4.1 Se qualquer uma das Partes estiver incapacitada de cumprir qualquer uma de suas obrigações
sob este Contrato devido a circunstâncias de Força Maior, este Contrato permanecerá em vigor,
porém, as respectivas obrigações ficarão suspensas durante o período correspondente às
circunstâncias de Força Maior. A suspensão será condicional, dependendo de a Parte não
cumpridora informar prontamente às outras partes sobre as circunstâncias de Força Maior e a sua
duração prevista, além de usar do melhor de seus esforços para remediar sua incapacidade
operacional.
• “Fatos do Príncipe”;
5 Responsabilidades
[Esta definição de inadimplência deverá receber emendas para que se torne compatível com as
práticas legais padronizadas no Brasil.]
5.3 Nenhuma das Partes será responsável perante a outra parte por quaisquer perdas ou
danos indiretos ou conseqüentes, resultantes da violação a este contrato por esta última.
7.2 As Partes garantem estar de posse de toda autoridade legal para executar este Contrato
e cumprir seus dispositivos; de não terem nenhuma pendência judicial contra si e que a
performance deste Contrato foi devidamente autorizada pelos diretores eleitos.
8 Condições Gerais
8.1 Nenhuma das Partes poderá transferir quaisquer de seus direitos ou obrigações sob este
Contrato sem o consentimento prévio, por escrito, da outra parte, que por sua vez não
poderá injustificadamente negar.
8.2 Este Contrato não poderá ser alterado ou ter quaisquer de seus dispositivos
renunciados, exceto através do consentimento, por escrito, assinado pelas Partes.
[Estas duas cláusulas que tratam de alterações no Contrato, deverão ser competentes
para permitir uma evolução no tratamento das mudanças em diversas circunstâncias
(por exemplo, mudanças na capacidade de uma conexão) e, também, permitir a
8.3 Esta cláusula irá estabelecer os procedimentos para submissão de avisos relevantes,
tais como os endereços apropriados aos quais os avisos devem ser enviados.
8.4 Este Contrato será regido e interpretado em todos os seus aspectos em conformidade
com as leis brasileiras.
Cláusulas
O modelo apresentado em nosso Relatório do Estágio VII permite duas alternativas para a
alocação das receitas comerciais oriundas das Interligações Internacionais:
As Partes e os Considerandos
Definições e premissas
1.1 Esta seção irá definir quaisquer termos técnicos utilizados no Contrato e estabelecer as
premissas sobre as quais este Contrato está baseado.
1.2.2 A Parte Internacional Interligada é definida como o organismo que terá o direito
de operar e transmitir energia através do sistema ao qual a Interligação Internacional
esteja conectada em um terminal que não seja brasileiro. [Este seria o organismo
equivalente ao ONS em um país estrangeiro.]
1.2.5 A Parte Comercializadora é definida como uma organização que esteja autorizada,
sob o Contrato de Concessão, a comercializar energia e que está autorizada pela
ANEEL a importar ou exportar energia.
2.2 Este Contrato irá perdurar até que seja liquidado; ou poderá ter uma vigência estipulada ao
final da qual o Concessionário de Transmissão irá reaver o direito de nomear uma parte para receber
as Receitas Comerciais.
3.2 O Concessionário de Transmissão irá sem demora fazer o registro, junto ao ASCLE, da
Parte Comercializadora como detentora do direito de receber as Receitas Comerciais e assegurar
que o ASCLE cumpra de forma plena e total com os dispositivos relacionados com este registro, tal
qual consta do CMAE, de suas Cláusulas, ou de outras quaisquer que tenham sido emitidas
separadamente pelo ONS ou pelo ASCLE.
3.4 Este Contrato se aplica a todas as Receitas Comerciais oriundas da Interligação Internacional
do Concessionário de Transmissão, descritas no respectivo COII, inclusive quaisquer Modificações
subsequentes realizadas na Interligação Internacional tal como foram neste instrumento descritas.
3.6 Um Cláusula ao Contrato (S2) irá fornecer uma descrição resumida da Interligação
Internacional. Esta Cláusula irá apresentar um resumo de sua localização e identificação, além de
referências a detalhes complementares no respectivo COII.
3.11 A Parte Comercializadora deverá pagar Encargos de Acesso à Interligação Internacional que
compreendem um Pagamento Básico mensal e as Deduções ao Pagamento Básico.
[A forma deste Pagamento deverá ser similar à forma de pagamento efetuado sob o CST dos
Concessionários de Transmissão pelos ativos do sistema principal de transmissão e seu propósito é
o de remunerar o Concessionário de Transmissão pelos custos de capital e operacionais
associados com a Interligação Internacional. O Pagamento deverá ser independente das receitas
oriundas da comercialização através da Interligação Internacional. Caso este procedimento não
seja adotado, o Concessionário de Transmissão se tornará efetivamente, participante da
comercialização da energia.]
3.13 Este Contrato irá especificar as Deduções a serem feitas a partir do Pagamento Básico, na
eventualidade em que as interrupções na Interligação Internacional tenham excedido aos parâmetros
especificados e estabelecidos na Cláusula 3.
[As Deduções deverão ser relativamente simples de serem implementadas no CAII, porém,
deveriam proporcionar ao mesmo tempo alguma proteção à Parte Comercializadora contra
Receitas Comerciais significativamente abaixo do esperado resultantes de uma redução na
disponibilidade da Interligação. Ver Cláusula 3 para maiores detalhes.]
3.15 O pagamento pelas Receitas Comerciais à Parte Comercializadora deverá ser efetuado em
conformidade com os Procedimentos de Instalação do CMAE.
3.16 Esta seção irá estabelecer os principais dispositivos relacionados com o faturamento e o
pagamento dos Encargos de Acesso à Interligação Internacional. Aspectos adicionais poderão ser
incluídos na Cláusula 3.
3.16.3 Até, no máximo, o [décimo] dia do mês, a Parte Comercializadora deverá emitir
uma notificação de pagamento ao Concessionário de Transmissão detalhando o
Pagamento Básico e qualquer Dedução que tenha sido aplicada, em linha com os
dispositivos da Cláusula 3.
3.16.4 Os montantes a serem pagos pela Parte Comercializadora deverão estar vincendos e
em débito até no máximo o [15º] dia do mês seguinte ao qual a notificação de
pagamento se refere.
3.16.10 A resolução de qualquer controvérsia sobre os montantes deverá ser feita através da
aplicação dos Procedimento de Resolução de Controvérsias contidos neste Contrato.
[Estes dispositivos sobre faturamento deverão receber emendas para refletir as práticas
padronizadas do setor brasileiro de energia elétrica.]
3.18 O Pagamento de Liqüidação será igual ao Valor Líquido Presente dos pagamentos devidos
ao Concessionário de Transmissão pela Parte Comercializadora, sob este Contrato, compreendendo
os pagamentos pendentes até o final do Contrato, limitados na medida em que, no caso de um
Pagamento de Liqüidação devido ao Concessionário de Transmissão, este último possa continuar a
obter as Receitas Comerciais através de meios alternativos. Nesta eventualidade, o ONS deverá
especificar a taxa de desconto a ser usada para a apuração do montante e o cálculo deverá receber
sua aprovação.
[Esta sub-cláusula foi incluída para proporcionar uma proteção extra à Parte
Comercializadora contra a eventualidade de, se o montante das receitas comerciais atingisse um
valor superior ao esperado, e se o Concessionário de Transmissão estivesse em posição de revogar
o Contrato, este Concessionário de Transmissão poderia efetuar um Pagamento de Liqüidação e
conceder as Receitas, através de um novo leilão, a qualquer licitante que oferecesse o maior
valor.]
4.1 Se alguma das Partes estiver impossibilitada de cumprir quaisquer de suas obrigações, sob
este Contrato, em razão de circunstâncias de Força Maior, este contrato permanecerá em vigor,
porém, as respectivas obrigações deverão ser suspensas durante um período igual ao da permanência
da Força Maior. A suspensão das obrigações estará condicionada a que a Parte independente
informe imediatamente às outras Partes sobre as circunstâncias que deram margem à Força Maior e
sobre a sua duração prevista, usando de seus melhores esforços para sanar a impossibilidade
operacional.
• “Atos da Natureza”;
5 Responsabilidades
(a) se houver atraso de mais de [sete] dias úteis na efetivação dos pagamentos;
(d) se uma das Partes cessar, por qualquer motivo, de ser detentora de uma
licença, concessão ou permissão.
5.4 Esta cláusula irá definir, neste Contrato, os direitos do ONS como Parte Interveniente. Tais
direitos deverão incluir o seguinte:
6 Resolução de controvérsias
7.2. As Partes oferecem garantias de que possuem autoridade legal para executar este Contrato e
desempenhar seus dispositivos; de que não existem pendências legais contra si e que foram
devidamente autorizadas pelos diretores eleitos.
8 Condições Gerais
8.1 Nenhuma das Partes poderá transferir ou delegar quaisquer de seus direitos ou obrigações,
sob este contrato, sem a prévia anuência, por escrito, da outra Parte que, por sua vez, não poderá
injustificadamente recusar.
8.2 Este Contrato não poderá ser alterado e ter nenhum de seus dispositivos renunciados, exceto
através de um acordo, por escrito, assinado pelas Partes.
8.3 Esta cláusula irá estabelecer os procedimentos para submissão de avisos relevantes, tais
como, os endereços apropriados aos quais os avisos deverão ser enviados.
8.4 Este Contrato será regido e interpretado em todos os seus aspectos em conformidade com as
leis brasileiras.
Cláusulas
S1 Procedimentos de Liqüidação
9.1 Esta cláusula irá descrever os Encargos de Acesso à Interligação Internacional. Estes
encargos terão a forma de um conjunto de Pagamentos Básicos destinados a cobrir os custos de
Capital e Operacionais da Interligação, sujeitos às Deduções na eventualidade em que a Interligação
tenha deixado de atender aos Parâmetros de Performance especificados.
9.2 Esta Cláusula irá definir um conjunto de Pagamentos Básicos para qualquer ano t. O
Pagamento Básico será dividido em um montante relativo aos encargos de capital e outro montante
relativo ao ressarcimento dos custos operacionais.
[A separação destes elementos foi incluída no Contrato porque irá colaborar com a transparência
e facilita a avaliação da eqüidade do nível dos Encargos.]
9.3 O Pagamento Básico deverá ser dividido em doze prestações iguais e estas prestações
deverão representar o Pagamento Básico mensal.
9.4 O Pagamento Básico deverá ser revisto anualmente para refletir o impacto da inflação.
Ambos os elementos de Capital e de O&M deverão ser acrescidos de um montante correspondente à
inflação ocorrida nos preços do consumidor no decorrer dos 12 meses precedentes.
[Deverá ser incluída, na versão final, uma declaração mais formal a respeito da cláusula
de indexação, inclusive a especificação do índice respectivo que tenha sido publicado,
além de uma obrigação da Parte Comercializadora de notificar ao Concessionário de
Transmissão a respeito do impacto dos encargos calculados.]
10 Parâmetros de Performance
onde:
HO (horas) representa a duração, em horas ou fração de hora, em que a Interligação tenha estado
indisponível em excesso à Permissão de Indisponibilidade da Interligação, subtraindo as horas que
já tenham sido submetidas à Dedução nos meses precedentes;
PBano representa o Pagamento Básico para a Interligação calculado para o respectivo ano.
[Esta cláusula apresenta uma estrutura relativamente simples para compensar a Parte
Comercializadora de qualquer perda de Receitas Comerciais oriunda de um nível
significativamente elevado de indisponibilidade da Interligação; cada hora de indiponibilidade em
excesso da Permissão de Indisponiblidade da Interligação levará à perda de [1,5] do valor da
hora no Pagamento Básico. Da mesma forma pela qual o montante da Permissão de
Indisponibilidade da Interligação deva ser pactuado entre as Partes, assim deverá ser a magnitude
do fator de penalidade, aqui sugerido em 1,5. Por razões de simplificação, o contrato considera de
forma similar as interrupções Forçadas e Programadas.]
Nosso Relatório do Estágio VII faz uma apreciação sobre as duas alternativas para a alocação das
receitas comerciais obtidas através da Interligação Internacional:
No segundo caso, os aspectos operacionais do COII não poderiam ser modificados, porém o
regime de pagamentos seria similar àquele sob o CST. Especificamente, o ONS iria efetuar
pagamentos compatíveis ao Concessionário de Transmissão em troca do recebimento do controle
operacional e das receitas comerciais.
Elaboramos uma minuta do COII e do CAII para cobrir o primeiro caso, onde as receitas
comerciais não seriam retidas pelo ONS. Acreditamos que esta seria a abordagem correta para a
maioria das Interligações Internacionais.
As Partes e os Considerandos
[A minuta do COII foi elaborada como um contrato bilateral entre o ONS e o Concessionário de
Transmissão; a Parte Internacional Interligada não foi considerada como uma Parte do contrato.
Nós pressupomos que este Protocolo, em conjunto com os dispositivos do CMAE, serão suficientes
para definir adequadamente os direitos e as obrigações da Parte Internacional Interligada; caso
isso não ocorra, será então necessário definir tais direitos e obrigações no COII e introduzir a
Parte Internacional Interligada como uma Parte Interveniente no COII. Deve-se notar que o
Contrato de Conexão à Transmissão deverá definir os direitos do Concessionário Internacional de
Transmissão de acesso aos locais de interligação.]
Definições e Premissas
1.1 Esta seção irá definir quaisquer termos técnicos utilizados no Contrato e estabelecer as
premissas sobre as quais este contrato está baseado.
1.1.1 Um Circuito é definido como um conjunto de ativos (ou partes alocadas de ativos)
associados a uma única ligação entre dois nós da rede. Quando um circuito duplo
conectar dois nós, será considerado como dois Circuitos separados.
1.1.3 Uma Parte Internacional Interligada é definida como um organismo que tenha o
direito de operar e transmitir energia através de um sistema ao qual a Interligação
Internacional esteja conectada em um barramento que não seja brasileiro.
1.2.1 O Contrato do Mercado de Atacado de Energia (CMAE) em vigor tem poderes para
permitir que o ASCLE faça a estimativa, para cada período de instalação, das
Receitas Comerciais associadas com as transferências de energia através da
Interligação.
2.2 Para evitar qualquer margem de dúvida, torna-se necessário esclarecer que a Interligação
Internacional não representa uma Concessão de Serviço Público.
2.3 O Contrato irá perdurar até que seja liqüidado. O Contrato poderá ser liqüidado, em qualquer
tempo, por qualquer das Partes, se a outra Parte estiver em situação de violação ou inadimplência ao
Contrato, ou caso o Contrato tenha se tornado desnecessário como resultado de um
3.2 O Concessionário de Transmissão terá o direito de nomear uma Parte à qual serão
designadas as Receitas Comerciais associadas com o uso da Interligação Internacional. O ONS, em
seguida, irá designar estas Receitas Comerciais à Parte nomeada, de acordo com o processo de
Contabilização e Liqüidação de Energia, desde que a Parte nomeada tenha esse direito em virtude de
concessão, permissão ou licença de comercializar energia no sistema elétrico brasileiro.
3.3 Este Contrato se aplica aos Circuitos que formam a Interligação Internacional do
Concessionário de Transmissão (na data de sua celebração) e àqueles ativos que forem
subsequentemente incluídos por razões de Modificações.
3.4 Uma Cláusula a este Contrato (S2) irá fornecer a descrição técnica da Interligação
Internacional. Esta Cláusula irá incluir:
3.4.2 uma relação dos ativos associados com a instalação, inclusive informações sobre a
quantidade e o tipo de ativos, além das respectivas características técnicas de
operação, inclusive seu nível de tensão, quando aplicável;
3.4.3 uma relação dos Pontos de Conexão nos quais a Interligação Internacional está
conectada ao sistema principal de transmissão; e
3.4.4 para cada Ponto de Conexão descrito na Cláusula 2, os limites entre aqueles ativos
cobertos por este Contrato e aqueles ativos que tiverem sido identificados como fora
de seu escopo.
3.7 Esta cláusula irá descrever os requisitos relacionados com a medição, desde que estejam
relacionados com a medida dos fluxos na Interligação Internacional.
3.7.1 Uma Cláusula ao Contrato (S4) irá descrever os ativos de medição associados com
a Interligação. [Esta cláusula irá cobrir somente os ativos de medição
especificamente necessários para medir e confirmar os fluxos através das
fronteiras comerciais da Interligação.]
3.8 O Concessionário de Transmissão estará obrigado a manter seus ativos, cobertos por este
Contrato, sob padrões que:
3.11 Esta seção irá especificar as condições relacionadas com a manutenção e a disponibilidade
da Interligação.
3.12 A Interligação deverá ter uma Permissão de Interrupção para uma Interrupção
Programada correspondente ao número de horas, durante o ano, em que a Interligação poderá estar
indisponível, sem incorrer em uma Penalidade Contratual, sob este Contrato. A Interligação deverá
ter, também, uma Permissão de Interrupção Forçada correspondente ao número de horas, durante
o ano, em que a Interligação possa experimentar uma interrupção, sem uma notificação ao ONS e
sem incorrer em uma Penalidade Contratual, sob este Contrato.
3.13 A fim de que uma interrupção possa ser qualificada como uma Interrupção Programada, o
Concessionário de Transmissão deverá notificar esta interrupção ao ONS, em linha com as
seguintes condições:
3.13.4 a interrupção não deverá ser programada para ocorrer durante os picos diários de
utilização no respectivo setor do sistema elétrico brasileiro, sendo que tais horas
deverão ser identificadas e publicadas pelo ONS. O ONS poderá, no entanto, permitir
que a manutenção programada ocorra durante os horários de pico, quando tal for
necessário para a conclusão dos trabalhos de manutenção a custo razoável.
3.14 O Concessionário de Transmissão poderá requerer ao ONS, com um aviso prévio de [5] a
15 dias, um Período de Interrupção adicional, dentro da Permissão de Interrupção Programada. Tal
período de interrupção deverá receber a designação de Interrupção com “Aviso de Curto Prazo”. O
Concessionário de Transmissão deverá notificar ao ONS sobre o momento inicial e a duração (em
horas) desta Interrupção com “Aviso de Curto Prazo”. Caso o ONS conceda esta solicitação, esta
Interrupção será considerada como uma Interrupção Programada e poderá ser incluída na Permissão
de Interrupção Programada. No caso do ONS recusar a solicitação, qualquer interrupção que seja
compatível com uma solicitação de “Aviso de Curto Prazo” será considerada como uma Interrupção
não Programada.
[As cláusulas acima foram incluídas para refletir compatibilidade com as práticas
operacionais atuais no Brasil e com os dispositivos do CST relacionados com os ativos do
sistema de transmissão.]
3.15 Quando um Concessionário de Transmissão não utilizar as horas contidas em sua Permissão
de Interrupção Programada, disponíveis para as Interrupções Programadas durante qualquer ano,
estas horas poderão ser transferidas para o próximo ano calendário e a Permissão de Interrupção
Programada para aquele ano poderá ser ajustada em conformidade. A transferência máxima deverá
ser de [dez] porcento da Permissão de Interrupção Programada anual.
3.16 Não haverá transferência de qualquer Permissão de Interrupção de Frequência não utilizada.
3.17.1 A Interligação será considerada como disponível e que nenhum evento de interrupção
tenha ocorrido durante as seguintes ocasiões:
• quando motivos de Força Maior tenham dado margem a que a Interligação tenha ficado
indisponível;
• quando o Concessionário de Transmissão tenha sido solicitado pelo ONS para interromper
a energia da linha, ou por qualquer outra razão, tornar a Interligação indisponível; e
3.18 Sob condições operacionais normais, nenhum pagamento será devido pelo ONS ao
Concessionário de Transmissão, em conformidade com este Contrato. Nenhum pagamento será
devido pelo Concessionário de Transmissão, exceto nas circunstâncias quando uma penalidade
contratual seja devida em vista das razões especificadas abaixo.
3.19 O contrato irá especificar os encargos devidos ao ONS pelas Penalidades Contratuais na
eventualidade em que:
3.21.3 Se o ONS considerar que uma Penalidade Contratual tenha sido devida, deverá
emitir uma fatura, até no máximo o [décimo] dia do mês, ao Concessionário de
Transmissão, detalhando o montante a ser pago e as bases da estimativa.
(a) juros de [no máximo de 12] porcento ao ano, a partir (e inclusive) da data do
vencimento do montante em questão, excluindo a data de seu recebimento
pelo ONS, acumulados diariamente; e
(b) uma multa de dez porcento [10%] sobre o montante em questão, que deverá
auferir juros, de acordo com o parágrafo acima.
3.21.7 O pagamento de qualquer montante devido, sob esta cláusula, deverá ser feito em
R$ e tornado efetivo através de transferência bancária para a conta do ONS, em
banco a ser notificado pelo ONS ao Concessionário de Transmissão.
3.22 A resolução de quaisquer controvérsias sobre os montantes deverá ser feita através dos
procedimentos de Resolução de Controvérsias, sob este Contrato.
3.26 O Pagamento de Liqüidação deverá ser igual ao valor não amortizado da Interligação do
Concessionário de Transmissão. No caso de controvérsias relacionadas com o Pagamento de
Liqüidação, as Partes deverão obedecer aos procedimentos de resolução de controvérsias contidos
nos Procedimentos de Rede.
4 Força Maior
4.1 Se alguma das Partes estiver incapacitada de executar quaisquer das suas obrigações, sob
este Contrato, em razão de circunstâncias de Força Maior, este Contrato permanecerá em vigor,
porém as respectivas obrigações deverão ser suspensas durante um período igual ao da permanência
da Força Maior. A suspensão das obrigações estará condicionada a que a Parte inadimplente
informe imediatamente às outras Partes sobre as circunstâncias que deram margem à Força Maior e
sobre a sua duração prevista, usando de seus melhores esforços para sanar a incapacidade
operacional.
• “Atos da Natureza”;
(a) se houver atraso de mais de [sete] dias úteis na efetivação dos pagamentos;
(b) se uma das Partes se tornar insolvente e o inventariante nomeado pelo Tribunal não
puder dar garantias de que as condições contratuais serão cumpridas dentro de [28]
dias;
(c) se houver omissão na observância de qualquer dos dispositivos deste Contrato de tal
forma a causar prejuízos financeiros ou operacionais na outra Parte; ou
(d) se uma das Partes cessar, por qualquer razão, de ser detentora de uma licença,
concessão ou permissão.
5.3.1 O ONS deverá conceder pelo menos [6] meses de aviso prévio ao Concessionário
de Transmissão concernente a qualquer intenção de descomissionar ou desconectar a
Interligação.
5.4 Nenhuma das Partes será responsável perante a outra Parte por quaisquer perdas ou danos,
diretos ou conseqüentes, resultantes da violação cometida pela primeira a este contrato.
6 Resolução de controvérsias
7.2 As Partes oferecem garantias de que possuem autoridade legal para executar este Contrato e
desempenhar seus dispositivos; de que não existem pendências legais contra si e que foram
devidamente autorizadas pelos diretores eleitos.
8 Condições Gerais
8.1 Nenhuma das Partes poderá transferir ou delegar quaisquer de seus direitos ou obrigações,
sob este Contrato, sem a anuência prévia, por escrito, da outra Parte, que por sua vez, não poderá
injustificadamente recusar.
8.2 Este Contrato não poderá ser alterado e ter nenhum de seus dispositivos renunciado, exceto
através de um acordo por escrito assinado pelas Partes.
8.3 Esta Cláusula irá estabelecer os procedimentos para submissão de avisos relevantes, tais
como os endereços apropriados aos quais os avisos deverão ser enviados.
8.4 Este Contrato será regido e interpretado, em todos os seus aspectos, em conformidade com
as leis brasileiras.
Cláusulas
S1 Procedimentos de Liqüidação
8.5 O Concessionário de Transmissão concorda com a obrigação, sob este Contrato, de operar a
Interligação Internacional de forma compatível com as necessidades do ONS para as operações do
sistema elétrico brasileiro e com as obrigações impostas ao ONS pelo Protocolo. Sob condições
operacionais normais, nenhum pagamento será devido a ou procedente de, de qualquer das partes
sob este Contrato. As Condições Operacionais Normais serão consideradas como presentes quando:
8.6 Qualquer interrupção que não preencha os critérios das Condições Operacionais Normais
serão consideradas como uma violação às obrigações do Concessionário de Transmissão e um
Encargo de Penalidade Contratual poderá ser devido.
8.7 As Penalidades Contratuais a serem pagas ao ONS, sob este Contrato, são as seguintes:
Evento Penalidade
O Concessionário de Transmissão deixou de [10 vezes a unidade de penalidade para o primeiro
obedecer a uma solicitação de operação evento; 20 vezes a unidade de penalidade para
eventos reiterados no mesmo ano]
Manutenção programada que tenha excedido à [1,5 vezes a unidade de penalidade para cada
Permissão de Manutenção Programada hora]
Interrupções forçadas, que tenham excedido a [2 vezes a unidade de penalidade para cada hora]
Permissão de Interrupção Forçada, incluindo todas
as interrupções que não foram notificadas ao ONS
com os períodos exigidos de aviso prévio
8.9 A Permissão de Manutenção Programada será estabelecida em [25] horas por ano.
8.11 Quando um setor da Interligação estiver disponível e outro setor estiver indisponível, e uma
penalidade contratual for devida com respeito ao setor indisponível, o montante da penalidade
Contratual deverá ser reduzido segundo uma quota que corresponda à quota da capacidade da
Interligação que tenha permanecido disponível.
8.12 Ao calcular o montante que tenha excedido às Permissões, todas as interrupções serão
ponderadas pela fração da capacidade da linha que tenha se tornado indisponível como resultado do
evento da interrupção.
8.13 As Partes reconhecem que os parâmetros incluídos nesta Cláusula deverão ser utilizados
durante o período inicial de [3] anos. Antes do término do período inicial, as Partes irão
reconsiderar os valores à luz da experiência operacional, sob este Contrato, e renegociar estes
valores em conformidade. Na eventualidade de ocorrer uma discordância sobre os parâmetros
revistos, a ANEEL deverá ter o direito de determinar os valores apropriados e sua decisão será
definitiva. Os parâmetros revistos deverão ser reconsiderados a cada [5] anos.