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RESUMO
Este artigo foi desenvolvido com intuito de abordar a informatização como recurso de aprendizagem,
utilizado nas aulas de informática, para alunos com deficiência visual, no Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas –IFAM -Campus Manaus Centro. O presente estudo é
relevante, pois parte da necessidade de se realizar uma análise crítico-reflexivo acerca da temática, ou
seja, a utilização de novas tecnologias para o desenvolvimento intelectual dos alunos, ao mesmo
tempo, que desperta interesse por parte dos estudiosos que trabalham na construção de novos
softwares de voz. A atividade foi realizada no Laboratório de Informática do Projeto Curupira, que
ofereceu cursos profissionalizantes na modalidade de formação inicial e continuada (FIC), no período
de abril de 2013 a maio de 2014. Para coleta de dados realizaram-se 02 (duas) entrevistas, uma com 2
(dois) funcionários. Outra para o profissional de Informática, do laboratório do Espaço Curupira que
desenvolve atividades com as Pessoas com Deficiência (PCD). Além disso, elaboramos uma revisão
bibliográfica a fim de fundamentar teoricamente o objetivo do estudo, assim como conhecer o uso da
informática para inclusão de PCD no mercado de trabalho de Manaus, a partir da realidade observada
no referido projeto.
1. INTRODUÇÃO
É recente a discussão sobre a inclusão digital das pessoas deficientes. Para nortear este
enfoque é necessária a abordagem de certos conceitos:
Existem hoje diferentes tipos de tecnologias que permitem à pessoa com deficiência
visual ter acesso à informação, de uma maneira menos complexa. O uso de computadores é
um exemplo de como promover e facilitar esse processo. Sendo necessário assim o uso de
softwares de voz e aplicativos que permitam ao usuário com DV utilizá-los. Sá (2003) reporta
que a produção de softwares e equipamentos informáticos, especialmente os leitores de tela,
no Brasil, foi considerada uma iniciativa pioneira na América Latina. O software brasileiro
DOSVOX projetado para usuários cegos, é comercializado ou distribuído gratuitamente por
meio de convênio e parceria com instituições públicas e privadas.
A pessoa com deficiência visual depara-se com inúmeras barreiras ao acessar a
Internet, devido à disposição das informações, às tecnologias utilizadas e às formas de
comunicação. Moran (2012) relata que com esse tipo de ferramenta, o DV pode fazer no
computador praticamente tudo que as pessoas que enxergam fazem:
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A todos os alunos com DV, ao todo 13, foram feitas as seguintes perguntas:
1)Os softwares instalados nos computadores da instituição são de fácil aprendizagem? 07
alunos responderam que acham bons; 05 que são ótimos; e 01 respondeu que ainda não tem
opinião formada.
DDReader/DAISY 3.0
Ambas podem ser utilizadas com ou sem o TalkBack ativo. Uma camada com seis áreas
de toque permite o acesso a todos os comandos do aplicativo e a navegação por frases,
capítulos, itens na biblioteca e no índice. O aplicativo apresenta todas as funções de sua
versão para Windows. É oferecido em 03 idiomas: Português, Espanhol e Inglês. Um tutorial
completo facilita a compreensão e utilização de seus recursos.
Principais recursos:
Dentre as limitações do DosVox podemos citar o acesso à internet, que tem algumas
restrições, já que a maioria das páginas apresenta figuras, gráficos e frames tornando difícil
para o deficiente visual compreender o que está sendo mostrado na tela. O sistema vem sendo
aperfeiçoado a cada nova versão, o que indica que tal problema poderá ser minimizado. Os
softwares especializados têm demonstrado a preocupação de proporcionar não só
informações, mas também o interesse de incluí-los digitalmente na sociedade, dando
igualdades de condições a todos os PCDS.
CONCLUSÃO