Laudo Ruído Bechtel-Riocell Modificado Por Luis

SECURITTÁ
Consultoria Empresarial
RELATÓRIO DE AUDIODOSIMETRIAS
Identificação da Empresa
RAZÃO SOCIAL
Bechtel do Brasil Construções Ltda
CNPJ:34149328/0024-82
ENDEREÇO
Manoel Rodrigues Gonçalves, n128
Guaíba - RS
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
350 (Trezentos e Cinquenta)
CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADE
ATIVIDADE PRINCIPAL:
Serviços de arquitetura e engenharia e de assessoramento técnico especializado
CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADE ECONÔMICA:

74.20-9
GRAU DE RISCO:
GR = 2
ASSESSOR TÉCNICO
Carlos Fernandes Celestino

Eng.º de Segurança do Trabalho
Crea 9213-D/DF
Av. Protásio Alves, n.º 2.715 conj. 306 - Petrópolis - CEP. 90.410-002 - Porto Alegre/RS
Fone Fax: 0XX51 3334.2211
Securitta@securitta.com.br
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1 RELATÓRIO DE AUDIODOSIMETRIAS
1.1. Introdução
O presente relatório contém os resultados das audiodosimetrias efetuadas nas

dependências e nos locais de trabalho da empresa Bechtel do Brasil Construções Ltda.
1.2. Objetivos
- Determinar a magnitude dos riscos a que estão expostos os trabalhadores.

- Potencializar medidas de proteção coletiva.
- Orientar a adoção de medidas de proteção individual de caráter transitório,
ou emergencial.
- Apontar as áreas prioritárias na adoção de medidas de controle.
- Instrumentalizar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e o
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO.
1.3. Perfil da empresa
A Bechtel do Brasil Construções Ltda., localizada na Rua Caçapava do Sul , 512,

– Projeto 2000 - Riocell – Guaíba (RS), atua no ramo de montagem industrial.
É classificada, segundo o Código Nacional de Atividades - CNAE, quadro I da
Norma Regulamentadora nº 04 aprovada pela Portaria nº 3214/78, como empresa de
serviços de arquitetura e engenharia e de assessoramento técnico especializado, código
74.20-9, Grau de Risco 2.
Possui um quadro funcional de aproximadamente 350 trabalhadores.
1.4. Atividades avaliadas
O horário de trabalho das atividades avaliadas é o seguinte:

Das 07:30 às 12:00 hs e das 13:00 às 17:00 hs, de Segunda a Sexta-feira.
Serão avaliadas as funções existentes no canteiro de obras, será adotado como

critério de avaliação o percentual de 20% de amostra de cada função produtiva (Ligada
diretamente ao processo de montagem industrial) para as demais funções
administrativas adotaremos o critério de pelo menos uma avaliação significativa ou caso
seja necessário o critério do “Grupo Representativo”. Visando obter dados que
representem de forma mais significativa, faremos as avaliações por um período de três
meses a contar de Junho de 2001. Os resultados serão anexados a este relatório e parecer
conclusivo será emitido quando da conclusão dos trabalhos.
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Funções a serem monitoradas

Armador
Pedreiro
Carpinteiro
Caldeireiro
Soldador
Maçariqueiro
Montador
Encanador
Mecânico montador
Eletricista
Encarregado de Tubulação
Técnico de segurança do trabalho
Encarregados
1.5. Descrição de processo produtivo
Montagem de tubulações, tanques, estruturas de concreto e alvenaria, estruturas

metálicas, equipamentos industriais, pintura, isolamento térmico, instrumentação,
elétrica e outros procedimentos complementares.
1.6. Descrição do local de trabalho
Local a céu aberto, dentro da área industrial da Riocell, com iluminação e

ventilação naturais.
1.7. Descrição das atividades
1.7.1 Soldador: examina as peças a serem soldadas, verificando especificações e

outros detalhes, para organizar o roteiro do trabalho; prepara as partes,
chanfrando-as, limpando-as e posicionando-as corretamente, para obter uma
soldagem perfeita; seleciona o tipo de material a ser empregado, consultando
desenho, especificações e outras instruções, para garantir a segurança da solda-
gem; solda as partes, utilizando solda fraca, solda forte, solda oxigás ou elétrica
e comandando as válvulas de regulagem da chama de gás ou da corrente elétrica
através de vareta ou eletrodo da soldagem, conforme o equipamento escolhido,
para montar, reforçar ou reparar partes ou conjuntos. Pode dar acabamento à
peça, limando-a, esmerilhando-a ou lixando-a. Pode marcar as peças e cortá-las,
utilizando equipamento oxicortador. Pode determinar a necessidade de pré-
aquecimento aos materiais, analisando o grau de acabamento, tipo de metal de
base, para evitar a formação de uma parte fragilizada ou deformações. Pode
armazenar eletrodos em estufas, na temperatura e tempo de permanência
adequadas, usando sua melhor conservação. Trabalha com solda e
esmerilhadeira na tubulação do “pipe-rack “.
1.7.2. Encanador: estuda o trabalho a ser executado, analisando desenhos e/ou
esquemas, especificações e outras informações, para programar o roteiro de
operações; marca os pontos de colocação das tubulações, uniões e furos nas
paredes, lajes e pisos, utilizando instrumentos de marcação, para orientar a
instalação do sistema projetado; abre valetas no solo e rasgos nas paredes,
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guiando-se pelos pontos-chave e utilizando ferramentas manuais ou mecânicas,

para colocar os tubos e peças complementares; executa o corte, roscamento,
curvatura e união dos tubos, utilizando serra manual, tarraxas, bancada de curvar
e outros dispositivos mecânicos, para formar a linha de tubulação; veda as
juntas, empregando material apropriado, para eliminar as possibilidades de
vazamento; posiciona e fixa os tubos, baseando-se no projeto elaborado e
utilizando parafusos, porcas e conexões, solda ou argamassa, para montar a linha
de condução do fluido e outras ligações; monta e instala registros e outros
acessórios da tubulação, trechos de tubos (metálicos e não-metálicos), fazendo as
conexões necessárias com os aparelhos, para completar a instalação do sistema;
testa as tubulações, utilizando ar comprimido ou água sobre pressão e
observando manômetros, para assegurar-se da vedação de todo o sistema e
repará-lo caso seja localizado vazamento; executa manutenção das instalações,
substituindo ou reparando partes componentes, como tubos, válvulas, conexões,
aparelhos, revestimentos colantes e outros, para mantê-las em boas condições de
funcionamento. Executa acoplamento e montagem de peças, com o uso de
ferramentas manuais em bancada, solda e esmerilhadeira.
1.7.3. Mecânico montador/Montador: riscar, nas peças de metal, as marcas que
servirão de guia para cortá-las, furá-las e dar-lhes forma, para utilização nas
montagens industriais; furar, cortar, dar forma a peças de aço das estruturas
metálicas; montar os componentes de estruturas metálicas; ajustar e montar as
estruturas de chapas de aço; rebitar, à mão ou à máquina, ou com martelo
pneumático, chapas e outros elementos metálicos.
1.7.4. Eletricista: estuda o trabalho a ser realizado, consultando plantas e/ou
esquemas, especificações e outras informações, para estabelecer o roteiro das
tarefas; coloca os quadros de distribuição, caixas de fusíveis, tomadas e
interruptores, utilizando ferramentas normais, comuns e especiais, materiais e
elementos de fixação, para estruturar a parte geral da instalação elétrica; executa
o corte, dobradura e instalação de condutos, utilizando equipamentos de cortar e
dobrar tubos, puxadores de aço, grampos e dispositivos de fixação, para
possibilitar a passagem da fiação; instala os condutores elétricos, utilizando
chaves, alicate, conectores e material isolante, para permitir a distribuição de
energia; testa a instalação, fazendo-a funcionar repetidas vezes, para comprovar
a exatidão do trabalho executado; testa os circuitos da instalação, utilizando
aparelhos de medição elétricos e eletrônicos, para detectar partes ou peças
defeituosas; substitui ou repara fios ou unidades danificadas, utilizando
ferramentas manuais comuns e especiais, materiais isolantes e soldas, para
devolver à instalação elétrica condições normais de funcionamento. Executa
montagem elétrica, instrumentação e ligação de painéis, eletrocalhas, luminárias
e eletrodutos.
1.7.5. Encarregado: Sua atividade é zelar pelo bom andamento das atividades de sua
disciplina no canteiro de obras, distribuindo as atividades às equipes nas frentes de
trabalho, de acordo com as determinações recebidas do engenheiro de campo.
Estuda o trabalho a ser executado, analisando desenhos e/ou esquemas,
especificações e outras informações, para programar o roteiro de operações,
circula na área industrial, subindo nas estruturas, verificando a tubulação,
atividades de montagem mecânica, instrumentação, elétrica e de equipamentos.
Inspecionando o trabalho dos funcionários. Orienta e supervisiona o trabalho dos
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encanadores.
1.7.6 Técnico de segurança do trabalho: inspeciona locais, instalações e
equipamentos da empresa, observando as condições de trabalho, para determinar
fatores e riscos de acidentes; estabelece normas e dispositivos de segurança,
sugerindo eventuais modificações nos equipamentos e instalações e verificando
sua observância, para prevenir acidentes; inspeciona os postos de combate a
incêndios, examinando as mangueiras, hidrantes, extintores e equipamentos de
proteção contra incêndios, para certificar-se de suas perfeitas condições de
funcionamento; comunica os resultados de suas inspeções, elaborando relatórios,
para propor a reparação ou renovação do equipamento de extinção de incêndios
e outras medidas de segurança; investiga acidentes ocorridos, examinando as
condições da ocorrência, para identificar suas causas e propor as providências
cabíveis; mantém contatos com os serviços médico e social da empresa ou de
outra instituição, utilizando os meios de comunicação oficiais, para facilitar o
atendimento necessário aos acidentados; registra irregularidades ocorridas,
anotando-as em formulários próprios e elaborando estatísticas de acidentes, para
obter subsídios destinados à melhoria das medidas de segurança; instrui os
funcionários da empresa sobre normas de segurança, combate a incêndios e
demais medidas de prevenção de acidentes, ministrando palestras e treinamento,
para que possam agir acertadamente em casos de emergência; coordena a
publicação de matéria sobre segurança no trabalho, preparando instruções e
orientando a confecção de cartazes e avisos, para divulgar e desenvolver hábitos
de prevenção de acidentes; participa de reuniões sobre segurança no trabalho,
fornecendo dados relativos ao assunto, apresentando sugestões e analisando a
viabilidade de medidas de segurança propostas, para aperfeiçoar o sistema
existente.
1.7.7. Caldeireiro: traça sobre as chapas de metal as linhas convencionais, seguindo o
desenho e as especificações técnicas, por meio de instrumento de riscar, para
guiar as operações programada. Corta chapas seguindo a forma e dimensões
desejadas, utilizando tesoura mecânica ou maçarico de corte, abre furos,
empregando furadeirase brocas para dar passagem aos rebites ou pinos. Dobra e
curva a chapa pelas marcas de referência, utilizando ferramentas, máquinas e
dispositivos apropriados, tira as rebarbas das arestas, utilizando limas ou outros
instrumentos visando dar acabamento ao conjunto.
1.7.8. Carpinteiro: Profissional que executa todas atividades de corte e montagem dos
painéis de formas a serem empregadas na estrutura. Preparo e ajustes dos
escoramentos das formas e realiza a desforma da estrutura.
1.7.9. Pedreiro: Profissional que executa as caixas de captação que se ligam à galeria.
Estas são em alvenaria. Execução dos acabamentos do concreto da cabeça dos
pilares, muros, guarda-rodas e superfície das lajes.
1.7.10. Armador: Profissional que executa as atividades ligadas à ferragem a ser
utilizada na obra. Preparo através de cortes e dobras conforme projeto,transporte,
colocação e montagem.
1.7.11. Encarregados: Sua atividade é zelar pelo bom andamento das atividades de sua
disciplina no canteiro de obras, distribuindo as atividades às equipes nas frentes de
trabalho, de acordo com as determinações recebidas do engenheiro de campo.
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1.8. Audiodosimetria
Em se tratando de um programa de controle da exposição ao ruído, os

valores constantes na tabela I não devem ser entendidos como linhas separadoras
definitivas entre os níveis seguros e perigosos, devido à variação de suscetibilidade
individual dos trabalhadores. Os níveis de ruído deverão ser mantidos o mais baixo que
a tecnologia permitir.
As exposições máximas permissíveis referem-se ao tempo total de
exposição a um mesmo nível por dia de trabalho, quer a exposição seja contínua ou
composta de vários períodos de curtas exposições.
A FUNDACENTRO utiliza como critério técnico para as suas avaliações
de exposição ao ruído contínuo ou intermitente, uma extensão do anexo I, que é uma
tabela mais completa, que estabelece as máximas exposições diárias permissíveis para
níveis de ruído de 80 a 115 dB(a). A utilização deste critério tem por finalidade
representar com maior precisão a exposição dos trabalhadores ao ruído.
TABELA I - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO

CONTÍNUO OU INTERMITENTE
Nível de Ruído Máxima Exposição Diária
dB(A) Permissível
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
92 3 horas
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
105 35 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115* 7 minutos
(*) Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos
que não estejam adequadamente protegidos. Quando a exposição diária é composta de
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dois ou mais períodos sob diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos
combinados.
Se a soma das seguintes frações: C1/T1 + C2/T2 + ...Cn/Tn
Exceder a unidade, o valor limite de exposição deverá ser considerado
ultrapassado.
Cn= Indica o tempo total diário de exposição a um nível específico de ruído.

Tn= Indica a máxima exposição diária permissível a este nível (tabela I, item “Critério
de Avaliação”)
Obs.: Exposições a níveis de pressão sonora inferiores a 85 dB(A) não são considerados
nos cálculos acima mencionados.
Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário aos estabelecidos

na tabela I, será considerado a máxima exposição diária permissível relativa ao nível
imediatamente mais elevado.
LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO DE IMPACTO
O anexo 2 da NR-15 - portaria 3214 , prevê limites de tolerância para ruído de

impacto.
a) LT = 130 dB (medido na escala linear do aparelho e circuito de resposta para
impacto).
b) LT = 120 dB (medido na escala c e circuito de resposta rápida do aparelho).
Obs.: A atual legislação não prevê número de impacto diários para os referidos níveis.
1.8.1 Instrumentos utilizados
As avaliações quantitativas de ruído foram efetuadas por intermédio dos

seguintes instrumentos:
1. Minipa : medidor de dose de ruído individual, mod. MSL 1370
2. Minipa : software para Windows TM
3. Minipa : Cabo RS - 232
4. Minipa : Adaptador 9/25 pinos
5. Minipa: calibrador TES - 1356
Utiliza-se nas medições dos níveis de pressão sonora:
A) medidores integradores de uso pessoal (dosímetros de ruído)

Os medidores integradores de uso pessoal (dosímetros) utilizados nas avaliações da
exposição ocupacional ao ruído atendem as especificações constantes da Norma ANSI
S1.4 – 1971 (R 1976) tipo S2A, com as seguintes características básicas:
- marca: Minipa : medidor de dose de ruído individual, mod. MSL 1370

- faixa de freqüência : 20 Hz – 10 Hz, escala “A” ANSI S1.4 tipo 2A
- ponderação ou amplitude: expansão tipo contínuo fornecendo 5dB(A) de relação de
amplitude (dobro de tempo de acordo a OSHA e a NR-15, anexo 1, portaria 3214/78
do MTb)
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- faixa de medição: 80 – 115dB(A)

- detector de nível de ruído contínuo acima de 115 dB(A)
- detector de valor de pico, de níveis de impacto, de valor regulável
- calibrador acústico de pressão sonora TES - 1356
- incremento de duplicação de dose = 5 (q=5)
- indicação de ocorrência de níveis superiores a 115 dB(A)
O instrumento acima descrito possui especificação segundo as normas ANSI

S1.4-1971(R1976) e IEC 651/1979.
1.8.2 Metodologia de avaliação
Para a determinação dos Níveis de Pressão Sonora foram observadas as Normas

para Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído Contínuo ou Intermitente Através
de Dosímetros, NHO-01 da FUNDACENTRO.
A estratégia adotada nas medições dos níveis de pressão sonora (ruído) foi a
caracterização da exposição dos trabalhadores nesta empresa, analisando-os
individualmente de modo que pudéssemos definir a dose de ruído recebida por cada um
dos trabalhadores no ambiente.
Foram consideradas principalmente, as fontes de ruído predominante, isto é,
aquelas capazes de contribuir significativamente para a exposição de uma ou mais
pessoas.
A definição da metodologia de amostragem foi orientada pelas exposições
potenciais e não simplesmente pelas fontes de ruído existentes.
Também foram rigorosamente observados os “ciclos de exposição” ao ruído,
com o objetivo específico de definir e/ou amostrar aquelas pessoas cujas atividades se
desenvolviam em diferentes locais e níveis de ruído, durante a jornada de trabalho.
Nestes, a caracterização das exposições foram obtidas através de dosimetrias
individuais.
A grande maioria das situações de exposição ao ruído foram caracterizadas
através do monitoramento de um trabalhador em particular, o qual representa a mesma
situação acústica ambiental, originando os chamados “grupos de representatividade”.
Estes grupos retratam a exposição “típica” de um de mais trabalhadores amostrados.
A importância desta estratégia reside no fato de que o conjunto das
determinações efetuadas representam a totalidade das situações dos trabalhadores
expostos ao ruído.
Todas as medições dos níveis de ruído foram feitas em condições operacionais
normais ou habituais, e elas compreendem como tais os ritmos usuais de trabalho da
empresa. Todos os fatores contribuintes não associados ao processo (condições normais)
que pudessem contribuir nas amostragens, foram detalhadamente analisados e
considerados.
O procedimento de avaliação adotado pelos técnicos também procurou não
interferir nos resultados finais das medições. Toda e qualquer leitura suspeita foi
invalidada e posteriormente refeita.
As medições dos níveis de pressão sonora (ruído) foram realizadas junto à zona
auditiva dos trabalhadores (plano horizontal que contém o canal auditivo, a uma
distância de 150 +/- 50 mm do ouvido) considerando sempre o lado do ouvido que
estava exposto ao maior nível de pressão sonora.
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O direcionamento do microfone dos aparelhos utilizados na amostragem foi

orientado segundo suas características eletro–mecânicas e o campo acústico existente
em cada local. Os instrumentos foram adequadamente calibrados antes e após cada série
de medições.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO
Ruído contínuo ou intermitente: o critério legal vigente de referência (NR-15,

Port. Nº 3214/78 MTb) adotado para verificação das exposições ao ruído contínuo ou
intermitente está fundamentado nos limites fixados de referência, 85 dB(A) para 8 horas
diárias corresponde a um dose de 100%.
O critério de avaliação utilizado considera ainda, além do critério de referência,
o incremento de duplicação de dose (q) igual a 5 (cinco) e o nível limiar de integração
igual a 80 dB(A).
As avaliações das exposições ocupacionais ao ruído contínuo ou intermitente
foram feitas através de dose diária de ruído ou do nível de exposição, parâmetros estes
representativos da exposição diária do trabalhador.
1.8.3 Considerações gerais
O controle de ruído pode ser conseguido de três maneiras distintas, conforme

segue:
a) Controle na Fonte;
b) Controle no Meio;
c) Controle no Receptor.
CONTROLE NA FONTE
Controlar o ruído na fonte significa alterá-lo ou eliminá-lo. Esta medida de

controle deve ser encarada como prioritária no programa no programa de
controle de ruído, mesmo que possa parecer de difícil aplicabilidade. Em
alguns casos haverá a necessidade de mudança no processo de trabalho, porém
sendo de alta eficiência, evitará inconvenientes ao pessoal exposto.
REDUÇÃO DA GERAÇÃO DO RUÍDO
- Utilização de máquinas silenciosas

- Aplicação de procedimentos silenciosos (condutas)
- Evitar cargas extremas, tais como: batidas contra, queda livre de materiais, etc.
- Manutenção regular de máquinas, equipamentos e outros dispositivos.
NOTA: A aplicação da recomendação acima, mesmo que com todo o zelo e

determinação não implica, necessariamente, na eliminação do risco, fato que poderá ser
constatado "a posteriori" através de nova determinação quantitativa adequada, apesar do
efeito qualitativo dessas medidas ser, certamente, no sentido de uma redução do nível de
ruído gerado.
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CONTROLE NO MEIO
Não sendo possível o controle de ruído na fonte, como segundo passo deve-se
estudar a viabilidade de controlá-lo no meio de propagação.
Dois princípios básicos regem o controle na trajetória:
- Evitar a propagação através de isolamentos;
- Conseguir o máximo de perdas energéticas por absorção.
Portanto, o controle no meio, consiste no uso de barreiras que impeçam a energia
emanada da fonte de atingir o trabalhador. Na variedade de combinações de barreiras,
isolantes e absorventes, reside a essência do controle de ruído no meio de propagação.
Esta forma de controle poderá ser a solução de vários problemas encontrados na
empresa. Todavia, deve ser lembrado que os operadores que permanecerem dentro das
clausuras deverão usar os protetores auriculares.
REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO DE RUÍDO
- Redução dos ruídos de origem sólida

- Desacoplamento de elementos irradiadores de ruído na fonte. Ex: utilização de
acoplamentos elásticos, superfícies de queda, etc.
- Isolamento contra as vibrações
REDUÇÃO DA IRRADIAÇÃO SONORA
- Diminuição do grau de irradiação. Ex: acolchoamento acústico de paredes

(absorventes).
- Encapsulamento de máquinas geradoras (fontes) de ruídos.
SEPARAÇÃO DE LOCAIS
- Limitação da propagação do ruído através de paredes, cabines, etc.

- Concentração localizada das fontes de ruído (confinamento em áreas específicas)
CONTROLE NO RECEPTOR
Quando as medidas de controle anteriormente citadas não são viáveis, a última

aternativa será o controle relativo ao pessoal. Pode ainda ser aplicado como
complemento das anteriores, em situações que as atenuações de ruído desejadas não
forem conseguidas com as implantações de controle na fonte e na trajetória.
Independente disso, algumas destas medidas (controle médico, educação e treinamento,
etc), deverão ser sempre adotadas, pois são indispensáveis dentro do programa de
combate ao acidente do trabalho.
O controle no receptor pode ser de ordem administrativa ou de ordem pessoal, isto
é, proteção individual.
CONTROLE ADMINISTRATIVO
Limitação no Tempo de Exposição: limitar o tempo de exposição é uma boa

medida para muitos problemas de ruído industrial, desde que se observe os tempos
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máximos de exposições, correspondentes aos níveis de ruído encontrados (TabelaI) O

rodízio do pessoal é uma das formas de limitar o tempo de exposição de cada
trabalhador exposto, sem acarretar prejuízos na produção. Deve-se observar, neste caso,
a diferença de níveis de ruído entre pontos onde serão feitos os rodízios. Somente entre
pontos de trabalho com acentuada diferença de níveis de ruído é aconselhável o rodízio
de seus trabalhadores.
O somatório dos períodos de exposição não pode exceder ao limite estabelecido
de acordo com a equação citada no item “Limites de Tolerância”.
Educação e Treinamento: as ações de Educação e Treinamento não apenas
operacionais, mas principalmente aquelas devidas à Segurança e Higiene do Trabalho
devem ser levadas em conta por pessoal conhecedor de todos os aspectos envolvidos,
procurando despertar a conscientização do trabalhador quanto aos riscos inerentes às
operações, riscos ambientais e formas operacionais adequadas que garantam a
efetividade das medidas de Engenharia. O conhecimento das limitações de proteção dos
EPIs, além de treinamento em procedimento de emergência, noções de primeiros
socorros e medidas de urgência adequadas a cada ambiente de trabalho específico,
sempre com assessoria técnica das áreas médicas e de engenharia, são aspectos que
todos os trabalhadores envolvidos devem ter .
Exames Médicos: é de fundamental importância a realização de exames pré-
admissionais e periódicos a fim de evitar ou detectar possíveis lesões auditivas
ocupacionais.
Nos dois casos deverão ser feitos exames audiométricos pois estes são
indispensáveis no controle de pessoal exposto a níveis intensos de ruídos.
Os exames pré-admissionais devem ser os mais completos possíveis, incluindo
antecedentes patológicos.
A realização da audiometria pré-admissional permitirá detectar problemas
ocasionais por exposições anteriores, além de constituir-se em elemento de comparação
dos exames audiométricos periódicos.
Os exames periódicos tem a finalidade de verificar se a saúde do
trabalhador está sendo atingida pelos níveis de ruído bem como, de forma indireta,
verificar a eficácia das medidas de controle adotadas.
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
É feita através de protetores especiais colocados no ouvido do trabalhador e,

devem ser adotados somente quando se constituírem em única solução viável para o
problema.
Deverão ser obrigatoriamente usados por todos os que ficam expostos a
níveis de ruído superiores ao valor teto (115 dB(A)) e por indivíduos que fiquem
sujeitos a níveis elevados por períodos de tempo superiores àqueles estabelecidos na
Tabela I.
Os protetores são essencialmente de dois tipos:
Protetores de Inserção ou Plug: devem ser colocados na parte interior do canal
auditivo, constituindo uma barreira acústica entre o ouvido e o meio ambiente. Existe no
mercado uma grande variedade de protetores de inserção. Alguns tipos são utilizados
uma vez só, geralmente constituídos de materiais fibrosos ou pastosos, sendo moldados
no momento do uso. Outros, conhecidos por tampões, possuem longa duração e,
geralmente são feitos de borracha. O material deve ser tal que permita a esterilização
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sempre que necessário. Devem ser acondicionados em caixas protetoras, para que
possam ser carregados no traje de trabalho.
O conjunto de caixa e tampões devem ser esterilizados pelo menos uma vez por
semana. Isto é feito colocando-se os tampões e a caixa aberta num recipiente cheio de
água fervendo, deixando-os ferver pelo menos 15 minutos.Esses protetores devem
ajustar-se perfeitamente ao ouvido do trabalhador. Para tanto, dois parâmetros são
considerados: O diâmetro do conduto auditivo externo e a longitude do primeiro trato
desse conduto. Adequando o protetor a estes parâmetros obteremos um melhor
isolamento acústico e o máximo grau de conforto.
Os protetores de borracha perdem as suas propriedades elásticas com o tempo e,
pos isso, devem ser substituídos periodicamente.
Os protetores Circum-Auriculares são também conhecidos por protetores tipo
"concha", são constituídos por duas conchas cujo interior é de material absorvente, que
impede ressonância e reverberações indesejáveis. Suas bordas são acolchoadas, o que
permite uma completa adaptação ao osso temporal, cobrindo totalmente o pavilhão
auditivo. As duas conchas são presas por uma haste regulável.
A seleção do protetor é feita tomando-se por base a sua eficiência e o seu
conforto. A fim de obter máxima eficiência do protetor é indispensável que o mesmo se
ajuste perfeitamente à cabeça do trabalhador, cobrindo completamente o ouvido
externo, além de observar-se a dimensão do conduto auditivo do trabalhador por
intermédio de um otômetro (medidor de canal auditivo), de modo a escolher um protetor
de tamanho adequado ao indivíduo.
Os protetores circum-auriculares não requerem os cuidados especiais de higiene
descritos para o tipo anterior. No entanto, quando usados em ambiente quente podem
provocar irritação na pele ao redor do pavilhão auricular.
Deve-se fazer também a escolha do protetor auricular mais adequado,
observando-se o nível de atenuação relativo às freqüências nas quais detectou-se os
níveis excessivos de pressão sonora.
O quadro seguinte foi elaborado pela Associação Americana de Higiene
Industrial e apresenta uma análise comparativa dos protetores auditivos.
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TABELA II - Quadro Comparativo entre Protetores Auriculares
PROTETORES TIPO CONCHAS PROTETORES TIPO TAMPÕES
Eliminam ajustes complexos de colocação. Devem se adequar a cada diâmetro e

Podem ser colocados perfeitamente por longitude do canal auditivo externo.
qualquer pessoa.
São grandes e não podem ser levados nos São fáceis de carregar mas são fáceis de
bolsos das roupas. Devem ser guardados em esquecer ou perder.
lugares apropriados.
Interferem com óculos pessoais ou EPI São compatíveis com óculos pessoais e EPI.
Podem ser ajustados mesmo usando-se Deve-se tirar as luvas para poder colocá-los.
luvas.
Podem acarretar problemas de espaço em Não produzem problemas por limitação de
locais pequenos e confinados. espaço.
Podem produzir contagio somente quando Podem infectar ou lesar ouvidos sãos.
usados coletivamente.
São confortáveis em ambientes frios mas Não são afetados pela temperatura ambiente.
muito desagradáveis em ambientes quentes.
Sua limpeza deve ser feita em lugares Devem ser esterilizados freqüentemente.
apropriados.
Podem ser usados em qualquer pessoa de Podem ser inseridos somente em ouvidos
ouvidos sãos ou enfermos. sãos.
O custo inicial é grande mas sua vida útil é O custo inicial é baixo mas sua vida útil é
longa. curta.
1.8.4 Planilha de dados
Nomenclatura utilizada:
Termo Significação
Numeral adotado para indicação do tempo de medição referente ao funcionário exposto

Tempo de amostragem
caracteriza a exposição dos trabalhadores dentro do ciclo de trabalho.
Dose Valor percentual obtido como resposta do aparelho ao nível de ruído avaliado.
Nível de ruído contínuo ou intermitente, em dB(A), que corresponde a exposição do funcionário

Observação
avaliado. Projetada para oito horas de trabalho.
Consideração ao nível de atuação Conduta a ser empregada como meio de neutralizar os efeitos do ruído sobre os trabalhadores.
Limite de Tolerância-LT Nível máximo a que se pode expor o trabalhador sem o uso de EPI.
Atividade Ações em desenvolvimento no momento da avaliação.
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PARTE 1
DOSIMETRIAS
DE
RUÍDO
A seguir apresentamos os resultados da dosimetrias de ruído realizadas junto a

funcionários da empresa, conforme dados expressos nas tabelas a seguir.
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N
SECURITTÁ SEGURANÇA DO TRABALHO

DOSIMETRIA DE RUÍDO
DATA
19/06/01
Empresa: Bechtel do Brasil Construções Ltda.

Endereço: Rua Caçapava do Sul N: 512
Bairro: Cidade: Guaíba Est.: RS CEP.: Tel.:
Ramo de Atividade: Montagem industrial
Área/Setor: Carpintaria do Silos N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Serra Circular

Outras Fontes Geradoras de Ruído:
DOSIMETRIA
Dosímetro : Minipa MSL1370
Bateria : Inicial ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
Calibração Ralizada em Maio de 2001
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
Montagem Utilizada: cabo de extensão
Ligado (horário) Desligado (horário) Dose Parcial (%) Tempo de Amostragem Obs.:
(min)
08:13 h 12:23 h 18,69 78 86,00 dB(A)

Total 78
Houve ocorrência de níveis de ruído acima de 115 dB(A) ? ( ) Sim ( X ) Não
Houve ocorrência de níveis de ruído acima de 140 dB (A) “P”? ( ) Sim ( X ) Não
Observações: Barulho de fundo - retroescavadeira
Nome: Adão Elmar das Flores Idade: 41

anos
Tempo de Trabalho na Empresa: 03 meses Tempo na Situação Acústica Atual: 03 meses
Função Efetiva: Carpinteiro Tempo na Função Atual: 12 anos
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): N/D
Usa EPI ? ( X ) Sim ( ) Marca: Agena Modelo: Concha CA: 4398

Não
Tempo de uso diário aproximado: 0800 hs.
Fatores que podem interferir na eficiência do EPI ( Barba, Cabelo, Deterioração do equipamento, outros EPI`s): N/D
Técnico: Ronaldo do Canto Ass.: __________________________________
Data: 19/06/2001
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N

DATA
28/06/01

Área/Setor: Carpintaria do Silos N de Funcionários:

DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
09:19 h 16:36 h 121,6 330 89,11 dB(A)

Total 330
Observações: Barulho de fundo – retroescavadeira
Nome: Adão Elmar das Flores Idade: 41

anos
Usa EPI ? ( X ) Sim ( ) Marca: Agena Modelo: Concha CA: 4398

Não
Técnico: Eng Carlos Fernandes Ass.: __________________________________
Data: 28/06/2001
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N

DATA
15/06/01

Área/Setor: Caustificação N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Trânsito de Caminhões/Caustificador

DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
08:03 h 11:53 h 39,58 223 83,84 dB(A)

Total 223
Nome: José Osório Segala Idade: 43 anos

Tempo de Trabalho na Empresa: 01 mês Tempo na Situação Acústica Atual: 01 mês
Função Efetiva: Encarregado Civil Tempo na Função Atual: 18
anos
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): Atividade em plantas petroquímicas
Usa EPI ? ( X ) Sim ( ) Marca: Ultramasterflex Modelo: Plug CA: 10043

Não
Data: 15/06/2001
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N

DATA
15/06/01

Área/Setor: Piperack N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Vibrador

DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
Tempo de Amostragem
Ligado (horário) Desligado (horário) Dose Parcial (%) Obs.:
(min)
13:06 h 16:06 h 27,76 178

Total 82,9 dB(A)
178
Nome: Enio Lopes Morais Idade: 31

anos
Função Efetiva: Pedreiro Tempo na Função Atual: 12 anos
Usa EPI ? ( X ) Sim ( ) Modelo: Plug CA: 10043

Não Marca: Ultramasterflex

Data: 15/06/2001
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N

DATA
07/06/01

Área/Setor: Armação N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Policorte
Outras Fontes Geradoras de Ruído: Canhão do Pátio de Cavaco, Serra Circular
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
08:20 h 11:29 h 34,87 189 84,10 dB(A)

Total 78
Nome: Jairo Roberto Machado (Civil 03) Idade: 34 anos
Função Efetiva: Armador Tempo na Função Atual: 05 anos
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): Elevadores SUR
Usa EPI ? ( X ) Sim ( ) Marca: Ultramasterflex Modelo: Inserção CA: 10043

Não
Data: 19/06/2001
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N

DATA
08/06/01

Área/Setor: Carpintaria N de Funcionários:
Outras Fontes Geradoras de Ruído: Picador de Madeira, Serra-Fita
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
09:30 h 11:22 h 105,00 112 95,85 dB(A)

Total 112
Observações: Barulho de fundo – Picador de madeira
Nome: Paulo R de A e Silva anos Idade: 41
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): Operador de Serra-Circular em outras empresas
Usa EPI ? ( X ) Sim ( ) Marca: Ultramasterplus Modelo: Plug CA: 10043

Não
Data: 08/06/2001
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DATA
08/06/01

Área/Setor: Pipe-Shop N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Retifica
Outras Fontes Geradoras de Ruído: Compressor de Ar, Furadeira de Bancada, Maquita
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
13:00 h 16:02 h 221,6 182 97,74 dB(A)

Total 182
Nome: João C.F. de Carvalho Idade: 45

anos
Função Efetiva: Encanador Tempo na Função Atual: 26 anos
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): Encanador

Não
Data: 08/06/2001
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DATA
30/05/01

Área/Setor: Carpintaria N de Funcionários:
Outras Fontes Geradoras de Ruído: Picador de Madeira, Serra-Fita
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
08:00 h 12:00 h 157,3 240 93,26 dB(A)

Total 240
Nome: Paulo R P de Macedo anos Idade: 30

Não
Data: 30/05/2001
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DATA
31/05/01

Área/Setor: Digestor N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Digestor
Outras Fontes Geradoras de Ruído: Caldeira de Recuperação
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
09:17 h 11:24 h 27,96 127 85,40 dB(A)

Total
Observações: Ruído Contínuo – Digestor e Caldeira de Recuperação
Nome: Marcelo O Boaventura anos Idade: 19
Função Efetiva: Pedreiro Tempo na Função Atual: 04 meses

Não
Data: 31/05/2001
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DATA
31/05/01

Área/Setor: Caustificador N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Caustificador
Outras Fontes Geradoras de Ruído: Martelete Rompedor
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
13:00 h 16:38 h 322,7 218 99,14 dB(A)

Total 218
Observações: Barulho de fundo – Caustificador
Nome: Eriton Luiz M Lopes Idade: 38 anos

Tempo de Trabalho na Empresa: 01 mês Tempo na Situação Acústica Atual: 01 mês
Função Efetiva: Ajudante Tempo na Função Atual: 01
mês

Não
Data: 31/05/2001
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DATA
01/06/01

Área/Setor: Digestor N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Digestor
Outras Fontes Geradoras de Ruído: Caldeira de Recuperação
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
08:26 h 14:37 h 65,51 112 92,45 dB(A)

Total 112
Nome: Noé P de Souza Idade: 50 anos

Tempo de Trabalho na Empresa: 04 meses Tempo na Situação Acústica Atual: 07 dias
Função Efetiva: Pedreiro Tempo na Função Atual: 20 anos
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos):

Não
Data: 01/06/2001
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DATA
04/06/01

Equipamentos Geradores de Ruído: Lixadeira, Retifica, Martelo, Marreta, máquina de solda,

compressor, Ar comprimido.
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
08:00 h 17:35 h 85,09 515 83,33 dB(A)

Total 515
Observações:
Nome: Vítor L M de Godoy Idade: 50

anos
Função Efetiva: Encarregado de Tubulação Tempo na Função Atual: 20 anos


Não
Data: 04/06/2001
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DATA
25/07/01

Área/Setor: Pipe-Shop de Inox N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Retifica e Maquita.
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
09:00 h 17:00 h 295,01 390 94,3 dB(A)

Total 390
Observações:
Nome: Ruini Kunde Idade: 49

anos
Tempo de Trabalho na Empresa: 01
meses Tempo na Situação Acústica Atual: 01 meses
Função Efetiva: Encarregado de Tubulação Tempo na Função Atual: 22 anos


Não
Data: 25/07/2001
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N

DATA
27/07/01

Equipamentos Geradores de Ruído: Equipamentos Industriais (Digestor).
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
09:20 h 16:00 h 88,2 310 87,24 dB(A)

Total 310
Observações:
Nome: Alessandro C Lucas Idade: 22 anos

Tempo de Trabalho na Empresa: 11 dias Tempo na Situação Acústica Atual: 11 dias
Função Efetiva: Mecânico Ajustador Tempo na Função Atual: 20
anos
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): Mecânico Ajustador na Ceval Alimentos

Não
Data: 27/07/2001
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DATA
31/07/01

Equipamentos Geradores de Ruído: Compressor, Maquita.
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
09:00 h 16:00 h 148 310 90,9 dB(A)

Total 310
Observações:
Nome: Volmar Vasques Pinheiro Idade: 35

anos
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): .

Não
Data: 31/07/2001
Fone Fax: 0XX51 3334.2211
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N

DATA
31/07/01

Equipamentos Geradores de Ruído: Equipamentos Industriais (Digestor).Soldando em tubulação de aço inox,

ruído de fundo de retífica.
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
09:00 h 16:00 h 355,1 360 96,1 dB(A)

Total 360
Observações:
Nome: Luis Carlos da Cunha anos Idade: 52
Tempo de Trabalho na Empresa: 06 Meses Tempo na Situação Acústica Atual: 06 Meses
Função Efetiva: Soldador Inox Tempo na Função Atual: 34 anos
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): Soldador Inox

Não
Data: 31/07/2001
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DATA
01/08/01

Equipamentos Geradores de Ruído: Equipamentos Industriais (Digestor).Acoplagem de tubos de inox , ruído

de fundo de retífica.
DOSIMETRIA
Bateria : Inicial ( X ) >84% ( )>66% ( )>25% ( )>11%
Final ( X ) >84% ( )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
08:45 h 16:30 h 556,1 405 98,6 dB(A)

Total 405
Observações:
Nome: Volmar Vasquez Pinheiro Idade: 35 anos

Tempo de Trabalho na Empresa: 01 Mês Tempo na Situação Acústica Atual: 01 Mês

Não
Data: 01/08/2001
Fone Fax: 0XX51 3334.2211
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DATA
02/08/01

Equipamentos Geradores de Ruído: Equipamentos Industriais (Digestor).Acoplagem de tubos de inox , ruído

de fundo de retífica.
DOSIMETRIA
Final ( X ) >84% ( )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
09:00 h 16:00 h 82,1 360 85,6 dB(A)

Total 360
Observações:
Nome: Fernando Rodrigues de Paulo Idade: 45 anos
Função Efetiva: Soldador Tempo na Função Atual: 13 anos
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): Soldador BPM – Pólo Petroquímico

Não
Data: 02/08/2001
Fone Fax: 0XX51 3334.2211
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N

DATA
03/08/01

Área/Setor: Caldeira Elevação 17229 N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Equipamentos Industriais (Digestor).Ruído de Fundo da Caldeira.
DOSIMETRIA
Final ( X ) >84% ( )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
09:17 h 16:17 h 44,1 360 81,1 dB(A)

Total 360
Observações:
Nome: Edu Liote da Silva anos Idade: 23
Tempo de Trabalho na Empresa: 05 Meses Tempo na Situação Acústica Atual: 05 Meses
Função Efetiva: Encanador Tempo na Função Atual: 05 Meses
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): Peirane (Montagem de Telhado)

Não
Data: 03/08/2001
Fone Fax: 0XX51 3334.2211
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N

DATA
06/08/01

Área/Setor: Colocação de Suporte-caldeira nível zero N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Equipamentos Industriais (Digestor).Ruído de Fundo da Caldeira.
DOSIMETRIA
Final ( X ) >84% ( )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
09:46 h 16:46 h 121 360 88,45dB(A)

Total 360
Observações:
Nome: Aurélio Pascoal Grisa Idade: 25 anos

Função Efetiva: Mecânico Montador Tempo na Função Atual: 03 Anos
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): SBM (Pólo Petroquímico)

Não
Data: 06/08/2001
Fone Fax: 0XX51 3334.2211
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N

DATA
10/08/01

Área/Setor: Pipeshop – Inox N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Equipamentos Industriais (Digestor).Ruído de Fundo lixadeiras, retíficas

e compressor.
DOSIMETRIA
Final ( X ) >84% ( )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
08:45 h 16:30 h 310 390 94,6dB(A)

Total 390
Observações:
Nome: Giovane Bitencourt Santana Idade: 33 anos

Função Efetiva: Soldador Inox Tempo na Função Atual: 04 Anos
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): Soldador

Não
Data: 06/08/2001
Fone Fax: 0XX51 3334.2211
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N

DATA
13/08/01

Área/Setor: Pipeshop – Aço Carbono N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Equipamentos Industriais (Digestor).Ruído de Fundo lixadeiras, retíficas,

máquinas de solda e compressor.
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
08:30 h 16:30 h 277 385 93,9dB(A)

Total 385
Observações:
Nome: Dirceu da Silva Idade: 32

anos
Tempo de Trabalho na Empresa: 02 meses Tempo na Situação Acústica Atual: 02 mese
Função Efetiva: Soldador Tempo na Função Atual: 08 Anos
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): Soldador

Não
Data: 13/08/2001
Fone Fax: 0XX51 3334.2211
SECURITTÁ
N

DATA
15/08/01

Área/Setor: Pipeshop – Aço Carbono N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Equipamentos Industriais (Digestor).Ruído de Fundo lixadeiras, retíficas,

máquinas de solda e compressor.
DOSIMETRIA
Final ( ) >84% ( X )>66% ( )>25% ( )>11%
(min)
08:30 h 16:00 h 410 355 97,3dB(A)

Total 355
Observações:
Nome: João Carlos Carvalho Idade: 45

anos
Função Efetiva: Encanador aço carbono Tempo na Função Atual: 28 Anos

Não
Data: 15/08/2001
Fone Fax: 0XX51 3334.2211
SECURITTÁ
N

DATA
16/08/01

Área/Setor: Caldeira- Nível zero N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Equipamentos Industriais (Digestor).Ruído

de Fundo equipamentos da
caldeira em funcionamento além de atividades de montagem industrial.
DOSIMETRIA
Bateria : Inicial ( ) >84% ( )>66% ( X)>25% ( )>11%
Final ( ) >84% ( )>66% ( X)>25% ( )>11%
(min)
09:30 h 16:00 h 655 390 100,0dB(A)

Total 390
Observações:
Nome: Luiz Henrique Braga anos Idade: 32
Tempo de Trabalho na Empresa: 01 mês Tempo na Situação Acústica Atual: 01 meses
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): Mecânico Montador
Usa EPI ? ( ) Sim ( X ) Não Marca: Modelo: CA: 10043

Tempo de uso diário aproximado: .
Data: 16/08/2001
Fone Fax: 0XX51 3334.2211
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N

DATA
22/08/01

Área/Setor: Caldeira- Nível zero N de Funcionários:
Equipamentos Geradores de Ruído: Equipamentos Industriais (Digestor).Ruído

de Fundo equipamentos da
caldeira em funcionamento além de atividades de montagem industrial.
DOSIMETRIA
Bateria : Inicial ( ) >84% ( )>66% ( X)>25% ( )>11%
Final ( ) >84% ( )>66% ( X)>25% ( )>11%
(min)
09:30 h 16:00 h 599 350 100,2dB(A)

Total 350
Observações:
Nome: Antônio Castilho da Silva anos Idade: 44
Exposições Anteriores (Função / Equipamentos): Mecânico Montador
Usa EPI ? ( X ) Sim ( ) Não Marca: Ultramaster Modelo: Plug CA:

Tempo de uso diário aproximado: .
Data: 22/08/2001
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PARTE 2
PLANILHAS
DE CÁLCULO
DE RUÍDO
A seguir apresentamos as planilhas de cálculo de níveis de ruído para algumas situações avaliadas.
As planilhas são divididas em conjuntos de 3 folhas, identificadas como:
Planilha de Resu1tados (1/3) - Esta folha apresenta os resultados de uma determinada situação.
Planilha de Cálculo (2/3) - Esta folha apresenta a tabela com os cálculos efetuados.
Planilha de Medidas (3/3) - Esta folha apresenta os valores medidos com o sonometro.
Considerações sobre a metodologia:

As planilhas procuram simular, ainda que de forma simples, o funcionamento de um dosimetro.
Estão baseados na premissa de que a média das medidas pontuais representam a exposição do indivíduo
ao ruído durante sua jornada de trabalho. Além disso as planilhas trabalham com duas metodologias
distintas: NR-15 (fator de duplicação de dose = 5) e NHO-01 Fundacentro (fator de duplicação de dose =
3).
Em relação a atenuação pelo uso de protetores auriculares, as planilhas adotam a metodologia da
NIOSH que sugerem a redução do NRR fornecido pelo fabricante em função do tipo de protetor. Esta
metodologia vem de encontro a visão prevencionista pois considera que o NRR fornecido pelo fabricante
corresponde a um valor ideal, obtido em laboratório sob condições controladas. Tais condições não são
encontradas no cotidiano das empresas pelo que este valor deve ser reduzido.
Os valores devem ser usados como base e referência para ações de prevenção e de controle da exposição
ocupacional ao ruído.
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1.8.5 Conclusões e Recomendações
1. Após realizada uma análise preliminar, determinamos que naquele momento a maior
concentração de atividades situava-se nos setores de Carpintaria, Digestor,
Caustificador, Caldeira e Pipe Shop (Aço Carbono e Inox).
Os níveis de pressão sonora medidos foram oriundos do funcionamento de

máquinas e equipamentos utilizados na execução das atividades de montagem industrial
somado ao ruído provocado pelo processo produtivo da Riocell.
Analisando os resultados obtidos concluímos que:
 Considerando-se o limite de tolerância para atividades com duração média

de 510 minutos (Jornada de Trabalho) que é de 84,7 dB(A), todas as
avaliações realizadas estão acima do limite de tolerância. Conforme tabela
resumo abaixo:
Local Nível de Ruído

Carpintaria 86
Carpintaria 89
Carpintaria 95,8
Carpintaria 95,8
Carpintaria 90,5 (*)
Carpintaria 93,2
Digestor 85,4
Digestor 90,5(*)
Digestor 84,4
Digestor 92,4
Caustificador 99,1
Caustificação 83
Caldeira 81,1
Caldeira 88,45
Caldeira 100
Caldeira 100
Caldeira 81,8(*)
Caldeira 83,3(*)
Piperack 82,9
Armação 84,1
Pipe Shop 83,3
Pipe Shop 87,3(*)
Pipe Shop 92,1(*)
Pipe Shop 97,7
Pipe Shop 97,7
Pipe Shop 87,2
Pipe Shop 90,9
Pipe Shop 98,6
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Pipe Shop 85,6

Pipe Shop Inox 94,3
Pipe Shop Inox 96,1
Pipe Shop Inox 94,6
Pipe Shop Aço Carbono 93,9
Pipe Shop Aço Carbono 93,4(*)
Pipe Shop Aço Carbono 97,3
Os valores indicados com (*) encontram-se em planilhas anexas a este relatório.
 Nas avaliações constantes nas planilhas em anexo consideramos que os

funcionários utilizavam os equipamentos de proteção por toda a jornada de
trabalho.
 Os valores obtidos demonstram a necessidade urgente de utilização de
dispositivos de proteção coletivo ou individual nas atividades.
 Considerando os limites de ação preconizados pela NR15 (50% do Limite de
Tolerância 85 dB(A)) todas as avaliações obtidas estão acima do limite de
ação (82 dB(A)).
Tais procedimentos visam minimizar, ou eliminar, a probabilidade de surgimento

de trauma acústico em meio aos trabalhadores, ou, em situação mais grave, de casos de
surdez profissional.
NOTAS
É importante que se façam algumas considerações sobre os resultados obtidos.

Dentro da visão prevencionista das questões que envolvem a segurança e saúde do
trabalho, deve-se atuar sempre na busca de controle do risco de maneira coletiva desta
forma o fornecimento de proteção individual é um recurso que deve ser encarado,
sempre que possível, como medida temporária. Naturalmente devem ser levadas em
consideração a natureza das operações, viabilidade econômica e técnica da
implementação de medidas de controle coletivo, as quais podem incluir também a
redução da exposição dos trabalhadores.
Em relação a adoção da metodologia preconizada pelo NIOSH para redução do
NRR do protetor auricular entendemos que a mesma, na falta de outra legislação que a
contradiga, vem de encontro a prevenção. O NIOSH é um organismo com
reconhecimento internacional. A legislação brasileira não estabelece metodologias para
redução ou cálculo de atenuação oferecidos pelos protetores auriculares desta forma
adotamos a metodologia do NIOSH. A adoção ou não das sugestões do NIOSH ou de
qualquer outra organização notadamente reconhecida é uma opção da empresa, nossa
função é alertar e informar sobre as questões pertinentes. É importante que se diga que
organizações nacionais de reconhecido saber, como a Fundacentro, costumam adotar as
recomendações do NIOSH.
Dentro desta mesma linha a Fundacentro através de sua norma NHO-01 para
avaliação de exposição ao ruído ocupacional sinaliza objetivamente a revisão da atual
legislação no sentido de trabalhar preventivamente alterando o critério de duplicalção de
dose de 5 dB (atual) para 3 dB(NHO-01). Alguns fiscais da DRT já tem notificado as
empresas com base na NHO-01, indo além do que é previsto na NR-15.
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É necessário ainda um rigoroso acompanhamento médico, com a realização

audiometria freqüentes visando garantir a manutenção da saúde dos trabalhadores
expostos.
Nossa postura é prevencionista, a adoção ou não destes dados é uma liberalidade
da contratante a qual deve identificar onde, como e quando as informações devem ou
não serem utilizadas.
Finalmente, cabe colocar que a legislação de segurança do trabalho não é o
limite superior que deve ser alcançado mas sim o piso mínimo de condições ambientais
a ser oferecido aos trabalhadores.
AÇÕES
 Alertar aos trabalhadores expostos contra os riscos apresentados pela exposição ao
ruído, e assegurar-se de que eles se conscientizem do perigo a que estão expostos, se
não utilizarem os EPIs (dispositivos de proteção), e zelarem para a boa manutenção
dos equipamentos de proteção coletivas implantados (EPCs).
- A exposição (avaliação) foram obtidas durante os ciclos típicos da produção;

- Quando os níveis de ruído variavam significativamente durante as diferentes fases
da produção, então as avaliações foram feitas separadamente para cada fase através
das dosimetrias individualizadas;
- Os trabalhadores foram participes e colaboraram nas avaliações e/ou monitoração
das atividades (de ruído);
- Sua participação ajudou na validação dos resultados porque com a experiência eles
ajudaram na identificação das fontes predominantes de ruído. Bem como nas
situações nas quais os níveis de ruído eram típicas ou atípicas nas diferentes fases de
produção
- A cooperação dos trabalhadores também foi crítica no sentido de assegurar que eles
não interferissem advertidamente ou inadvertidamente com os valores obtidos nas
medições;
- A monitoração das exposições iniciais poderão servir como uma introdução da
elaboração do PCA pelo aumento da conscientização dos trabalhadores e
administrando e olhando para o ruído com um risco (perigo);
- A frequência na qual os níveis de ruído e exposição dos trabalhadores são
tomados/realizados depende de uma série de variáveis tais como: intensidade do
ruído, trocas significativas na exposição dos trabalhadores devido as trocas de
equipamentos ou na produção, as taxas significativas nos turnos de trabalho
assinalados pelos trabalhadores, requisitos das diferentes normas governamentais e
políticas específicas da empresa;
- Os trabalhadores devem ser notificados quanto ao nível de sua exposição ao ruído
em seu trabalho em particular e o risco relativo que tal exposição oferece a sua
audição;
-
CONTROLES ADMINISTRATIVOS E DE ENGENHARIA
Para prevenir perdas auditivas ocupacionais os controles representam qualquer

modificação ou reposição de equipamento, ou trocas físicas relacionadas com a fonte
de ruído (geradora) ou ao longo das trajetórias de transmissão (excetuando os EPis) que
reduzam o nível de ruído no ouvido dos trabalhadores.
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CONTROLE:
- Redução do ruído na fonte (enclausuramentos, etc);

- Alteração da trajetória do ruído (barreiras);
- Redução de reverberação (cobrindo paredes com material acústico absorvente
reduzindo a vibração gerada por máquinas e equipamentos instalando coxins
antivibratórios);
- Os controles de engenharia devem ser prioritários na ordem de proteção dos
trabalhadores nos ambientes ruidosos (com excesso de ruído);
- Qualquer redução do nível de ruído, mesmo sendo de poucos decibéis; serve para
tornar os perigos do ruído mais gerenciáveis reduzem os riscos de perda de audição,
melhora a comunicação e diminuem os aborrecimentos e problemas extra-auditivos
associados com os altos níveis de ruído;
- Quando os níveis de ruído são reduzidos até níveis aceitáveis através de controles de
engenharia, os empregadores poderão renunciar a algumas dificuldades adicionais e
despesas relacionadas com o fornecimento de protetores auriculares, educação e
motivação (programas) e programas de avaliação;
DISPOSIÇÕES RELATIVAS AOS TRABALHADORES EXPOSTOS
1. Ter livre acesso aos resultados das medições de exposição, acompanhadas

eventualmente de explicação sobre o significado.
2. Poder dispor de protetores auriculares individuais, escolhidos após o aviso aos
trabalhadores implicados (expostos).
3. Poder usufruir da vigilância médica especial e ser informado pelo médico do
trabalho dos resultados dos exames médicos e da sua interpretação.
4. Solicitar em caso de troca de estabelecimento, a transferência dos dados médicos ao
novo médico do trabalho (seu dossiê) relativo aos riscos profissionais.
5. Receber uma informação e uma formação sobre os riscos relacionados à exposição
ao ruído, os meios de prevenção destes riscos, a obrigação de se adequar aos padrões
estabelecidos pela legislação de prevenção e proteção, utilização dos protetores
auriculares individuais, o papel da vigilância médica na função auditiva.
6. Usar protetores auriculares que permitam assegurar uma exposição sonora inferior a
85 dB(A) e a 135 dB(c) pico.
PROFILAXIA MÉDICA
A Profilaxia médica referente as lesões a audição é da responsabilidade do Serviço

de Medicina do Trabalho.
- Exames médicos (audiometrias) sistemáticos das pessoas expostas ao ruído;
- Determinar com precisão se as pessoas expostas estão aptas ao trabalho que elas
executam;
- Identificar as pessoas já atingidas com lesões à audição;
- Acompanhar a evolução dos problemas causados à audição afim de poder mudar em
tempo útil as pessoas que sofrem de uma sensibilidade patológica ao ruído, ou
aquelas que por razões médicas, não podem usar os protetores auriculares;
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SECURITTÁ
- Os exames audiométricos devem ser realizadas por otorrinos, fonoaudiólogos, em

centros audiológicos, hospitais ou clínicas universitárias;
- Interligar-se com o Serviço de Engenharia de Segurança (PPRA) para correlacionar
causa-efeito , isto é, exposição ao ruído – perda da audição.
FONTES DE PESQUISA
Manuais de Legislação Atlas, 42a Edição - Segurança e Medicina do Trabalho.
Normas de Higiene do Trabalho da Fundacentro - NHT-06 R/E - Norma para Avaliação

Ocupacional ao Ruído Contínuo.
Normas de Higiene do Trabalho da Fundacentro - NHO- 01 - Norma para Avaliação

Ocupacional ao Ruído Através de Dosímetrias.
Lei 6514 de 22/12/1977
Portaria 3214 de 08/06/78.
Porto Alegre, 24 de Agosto de 2001.
LEVANTAMENTO, PESQUISA E ELABORAÇÃO:
SECURITTÁ CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA.
Responsáveis técnicos:
Eng. Seg. Carlos Fernandes Celestino

CREA 9.213/D-DF
Fone Fax: 0XX51 3334.2211

Laudo Ruído Bechtel-Riocell Modificado Por Luis

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Laudo Ruído Bechtel-Riocell Modificado Por Luis

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SECURITTÁ

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADE ECONÔMICA:

Carlos Fernandes Celestino

O presente relatório contém os resultados das audiodosimetrias efetuadas nas

- Determinar a magnitude dos riscos a que estão expostos os trabalhadores.

1.3. Perfil da empresa

A Bechtel do Brasil Construções Ltda., localizada na Rua Caçapava do Sul , 512,

1.4. Atividades avaliadas

O horário de trabalho das atividades avaliadas é o seguinte:

Serão avaliadas as funções existentes no canteiro de obras, será adotado como

Funções a serem monitoradas

1.5. Descrição de processo produtivo

Montagem de tubulações, tanques, estruturas de concreto e alvenaria, estruturas

1.6. Descrição do local de trabalho

Local a céu aberto, dentro da área industrial da Riocell, com iluminação e

1.7. Descrição das atividades

1.7.1 Soldador: examina as peças a serem soldadas, verificando especificações e

guiando-se pelos pontos-chave e utilizando ferramentas manuais ou mecânicas,

Em se tratando de um programa de controle da exposição ao ruído, os

TABELA I - LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO

Cn= Indica o tempo total diário de exposição a um nível específico de ruído.

Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário aos estabelecidos

LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO DE IMPACTO

O anexo 2 da NR-15 - portaria 3214 , prevê limites de tolerância para ruído de

1.8.1 Instrumentos utilizados

As avaliações quantitativas de ruído foram efetuadas por intermédio dos

Utiliza-se nas medições dos níveis de pressão sonora:

A) medidores integradores de uso pessoal (dosímetros de ruído)

- marca: Minipa : medidor de dose de ruído individual, mod. MSL 1370

- faixa de medição: 80 – 115dB(A)

O instrumento acima descrito possui especificação segundo as normas ANSI

1.8.2 Metodologia de avaliação

Para a determinação dos Níveis de Pressão Sonora foram observadas as Normas

O direcionamento do microfone dos aparelhos utilizados na amostragem foi

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO

Ruído contínuo ou intermitente: o critério legal vigente de referência (NR-15,

1.8.3 Considerações gerais

O controle de ruído pode ser conseguido de três maneiras distintas, conforme

Controlar o ruído na fonte significa alterá-lo ou eliminá-lo. Esta medida de

REDUÇÃO DA GERAÇÃO DO RUÍDO

- Utilização de máquinas silenciosas

NOTA: A aplicação da recomendação acima, mesmo que com todo o zelo e

REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO DE RUÍDO

- Redução dos ruídos de origem sólida

REDUÇÃO DA IRRADIAÇÃO SONORA

- Diminuição do grau de irradiação. Ex: acolchoamento acústico de paredes

- Limitação da propagação do ruído através de paredes, cabines, etc.

Quando as medidas de controle anteriormente citadas não são viáveis, a última

Limitação no Tempo de Exposição: limitar o tempo de exposição é uma boa

máximos de exposições, correspondentes aos níveis de ruído encontrados (TabelaI) O

É feita através de protetores especiais colocados no ouvido do trabalhador e,

TABELA II - Quadro Comparativo entre Protetores Auriculares

PROTETORES TIPO CONCHAS PROTETORES TIPO TAMPÕES

Eliminam ajustes complexos de colocação. Devem se adequar a cada diâmetro e

1.8.4 Planilha de dados

Numeral adotado para indicação do tempo de medição referente ao funcionário exposto

Nível de ruído contínuo ou intermitente, em dB(A), que corresponde a exposição do funcionário

Atividade Ações em desenvolvimento no momento da avaliação.

A seguir apresentamos os resultados da dosimetrias de ruído realizadas junto a

SECURITTÁ SEGURANÇA DO TRABALHO

Empresa: Bechtel do Brasil Construções Ltda.

Ramo de Atividade: Montagem industrial

Área/Setor: Carpintaria do Silos N de Funcionários:

Equipamentos Geradores de Ruído: Serra Circular