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EDUCAÇÃO FÍSICA II
Prof. HUMBERTO
Apostila de Anatomia
Todas as imagens desta apostila foram copiadas da internet através de pesquisa no Google Imagens.
ORGANIZAÇÃO
HUMBERTO LUIS DE CESARO
ENSINO MÉDIO INTEGRADO
EDUCAÇÃO FÍSICA II
Prof. HUMBERTO
Apostila de Anatomia
1 INTRODUÇÃO À ANATOMIA
1.1 Conceito
1.2 Divisão
Anatomia de superfície: fornece informações sobre estruturas que podem ser observadas ou
palpadas sobre a pele. É um método de estudo através da descrição visual das estruturas, sem
intervenções como a dissecação ou outros métodos de estudo invasivos.
Variações anatômicas são diferenças morfológicas entre elementos que compõem um grupo
humano. Pode ser externamente ou em qualquer sistema do organismo sem que traga prejuízo
funcional ao indivíduo. Observe as figuras a seguir:
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No corpo humano, as veias são as estruturas que mais variam e os nervos as que menos
variam.
Normal, para os anatomistas, é um padrão que não inclui variações. Esse padrão corresponde
ao que é observado na maior parte dos casos, ou seja, ao que é mais frequente. A estrutura habitual
do corpo é o padrão mais comum.
Anomalia são variações morfológicas que podem ou não atrapalhar a função do órgão ou
estrutura e não impedem a vida.
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NA FICÇÃO...
Hannibal Lecter, o serial killer
canibal da trilogia escrita por
Thomas Harris e adaptada para o
cinema e para a televisão
(Hannibal, no Netflix), tem
polidactilia.
http://comunidaderesenhasliterari
as.blogspot.com.br/2011/06/trilog
ia-hannibal-thomas-harris.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ame
rican_Horror_Story:_Freak_Show
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Vamos relembrar que a anatomia é uma ciência descritiva e requer nomes para as muitas
estruturas e processos do corpo. Muitos termos dão informações sobre o formato, o tamanho, a
localização, a função de uma estrutura ou sobre a semelhança entre duas estruturas.
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Dando continuidade as terminologias, podemos também dar abreviações aos termos. Elas
podem ser usadas para sintetizar a escrita, como nos músculos (m.), artérias (a.), veias (v.), nervos
(n.), ligamento (lig.) entre outros. Exemplo do Músculo deltoide, que ficaria m. deltoide.
Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas, anatomistas optaram por
uma posição padrão mundial, denominada posição de descrição anatômica ou posição anatômica.
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Ela refere como se a pessoa estivesse em pé, das três seguintes maneiras:
A cabeça, o olhar e os dedos voltados anteriormente, ou seja, para frente. Os braços ao lado
do corpo, com as palmas da mão voltadas anteriormente. Os membros inferiores próximos, com os
pés paralelos, ou melhor, juntos.
Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos imaginários tangentes
à sua superfície, formando um sólido geométrico do tipo paralelepípedo e são chamados de Planos
de Delimitação.
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Os seguintes planos de
delimitação são
formados. Dois verticais,
sendo, um tangente ao
ventre, nomeado
de plano ventral ou
anterior e outro ao dorso,
nomeado de plano
dorsal ou posterior. É
importante fixar que os
planos ventrais e dorsais
são ditos ao tronco e
anterior e posterior aos
membros.
E finalizando, o nosso
corpo é formado também
por dois planos
horizontais, um tangente
à cabeça, nomeado
de plano cranial ou
superior e outro à planta
dos pés, chamado
de podálico ou inferior.
orientação paralela à sutura sagital do crânio (ou da orelha). O plano sagital mediano (ou plano
mediano) divide o corpo em duas metades iguais, direita e esquerda.
Plano Frontal ou Coronal: são todos os planos verticais com trajeto paralelo à sutura coronal
do crânio (ou da “testa”). O plano coronal divide o corpo em duas metades diferentes, anterior e
posterior.
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Plano transversal: são todos os planos que cortam o corpo horizontalmente. Divide o corpo
em duas metades diferentes, superior e inferior.
São termos usados para descrever a relação entre as partes do corpo ou comparação da
posição relativa de duas estruturas. Alguns termos são específicos para comparações feitas na
posição anatômica ou em relação aos planos anatômicos. Veja os termos mais usados:
Antes, lembre-se da posição anatômica do indivíduo e das estruturas. Superior refere a uma
estrutura mais superior a outra estrutura ou próxima do crânio. Inferior refere a uma estrutura mais
inferior a outra estrutura ou próxima da planta do pé. Leia o exemplo: Os olhos são superiores em
relação à boca. A boca é inferior em relação aos olhos.
Cranial significa que está relacionada ao crânio, em direção à cabeça ou ao crânio e indica
direção. Caudal significa que está relacionada aos pés ou cauda, em direção aos pés ou a cauda e
indica também direção. Veja o exemplo: Leve suas mãos em direção à cabeça (cranial). Leve suas
mãos em direção aos pés (caudal).
Medial é usado para indicar que uma estrutura está mais perto do plano mediano do corpo,
sendo que, este plano passa no centro de todo o corpo. Lateral indica que uma estrutura está mais
longe do plano mediano. Veja o exemplo: O polegar (10º dedo da mão) é lateral em relação aos
outros dedos. O 5º dedo é medial em relação aos outros. Lembre-se da posição anatômica!
Dorso refere à superfície superior de qualquer parte do corpo, como o dorso da língua, do
pé, nariz, pênis e a superfície posterior da mão. Já palma é a superfície anterior da mão. A planta do
pé é a base ou face inferior do pé oposta ao dorso.
Proximal: que se situa próximo do tronco; que está mais próximo da cabeça. Ex.: a coxa está
mais próxima (proximal) da cabeça em relação à perna que está distante (distal); Distal: que se
situa longe do tronco; que está mais longe da cabeça. Ex.: a mão está mais distante (distal) da
cabeça em relação ao braço (proximal) que está mais próximo.
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2 SISTEMA ESQUELÉTICO
verdade, células-tronco ósseas, que permitem a contínua reconstrução e a reparação das fraturas dos
ossos.
O tecido cartilaginoso, presente no nariz e nas orelhas, entre outros locais do corpo,
caracteriza-se pela resistência aliada à flexibilidade. Essas características se devem à sua matriz
intercelular rica em fibras colágenas e em materiais resistentes, produzidos e secretados por células
denominadas condroblastos (do grego, chondros, cartilagem).
Em cartilagens completamente formadas, os condroblastos já amadureceram e diminuíram
de tamanho, passando a ser chamados de condrócitos. Cada condrócito fica confinado em uma
lacuna ligeiramente maior que ele, modelada durante a formação da matriz intercelular.
O tecido cartilaginoso é o único tecido conjuntivo sem vasos sanguíneos (avascular).
Condroblastos e condrócitos recebem nutrientes e oxigênio dos vasos sanguíneos localizados no
pericôndrio, o tecido conjuntivo que envolve a cartilagem. No pericôndrio também há células-
tronco que podem se transformar em condroblastos, permitindo assim o crescimento e a
regeneração do tecido cartilaginoso.
Tendões e ligamentos são estruturas resistentes e pouco elásticas, constituídas por um tipo
especial de tecido conjuntivo que contém grande quantidade de fibras colágenas orientadas
paralelamente e com alto grau de compactação. Tendões ligam músculos a ossos, enquanto os
ligamentos ligam os ossos articulados uns aos outros.
Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas
extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um
pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que
há melhor distribuição do mesmo. Os ossos longos tem suas diáfises formadas por tecido ósseo
compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas epífises. Exemplo:
Fêmur.
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São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras.
Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo
compacto. Exemplo: Ossos do Carpo.
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São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com
camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram
grandes áreas para inserção de músculos. Exemplos: Frontal e Parietal.
São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central. Exemplo: Costelas.
São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno
peso em relação ao seu volume. Exemplo: Esfenoide.
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Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das categorias
prévias. Eles tem quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso compacto. Exemplo:
Vértebras.
estresse físico, como as palmas e plantas. Eles podem variar de tamanho e número, de pessoa para
pessoa, não são sempre completamente ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros
de diâmetro. Exceções notáveis são as duas patelas, que são grandes ossos sesamoides, presentes
em quase todos os seres humanos.
São pequenos ossos localizados dentro de articulações, chamadas de suturas, entre alguns
ossos do crânio. Seu número varia muito de pessoa para pessoa.
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Os ossos apresentam saliências e depressões, que servem como pontos de articulação com
outros ossos e para fixação de tendões (origem e inserção dos músculos). Os formatos irregulares
dos músculos também oferecem vantagens mecânicas, como uma melhor distribuição do peso
corporal.
CURIOSIDADE:
O formato do femur inspirou o projeto de uma das construções mais famosas do mundo, a Torre
Eiffel. Veja no video: https://www.youtube.com/watch?v=tf7EsGW7xB8
SALIÊNCIAS
DEPRESSÕES
3 SISTEMA MUSCULAR
Os músculos representam, em média, 40% de nossa massa corporal e são responsáveis por
todos os nossos movimentos e pela postura do nosso corpo. Por exemplo, o movimentos dos seus
globos oculares acompanhando essas linhas é resultado da cotnração de músculos ligados a eles; a
postura do seu corpo durante a leitura é resultado da contração de diversos músculos esqueléticos. A
contração muscular, além de permitir a postura, a locomoção e os mais diversos tipos de
movimentos corporais, também é responsável pela movimentação dos órgãos internos, como nos
batimentos do coração, a pulsação das artérias, a impulsão do bolo alimentar no trato
gastrointestinal, a eliminação das secreções e excreções por glândulas e outros.
Os músculos são constituídos por tecido muscular, que se caracteriza por apresentar células
altamente contráteis. As células musculares são alongadas e se contraem devido ao encurtamento de
filamentos proteicos citoplasmáticos dispostos ao longo de seu comprimento. Esses filamentos
(miofibrilas ou miofilamentos) são compostos por diversas proteínas. As mais abundantes são a
actina e a miosina, que formam filamentos organizados de tal maneira que podem deslizar uns sobre
os outros, encurtando as miofibrilas e, consequentemente, levando à contração da célula muscular.
Nos músculos, há também tecido conjuntivo, no qual estão situados vasos sanguíneos que atuam na
nutrição e na oxigenação das células musculares.
Existem três tipos de tecido muscular:
2Adaptado de: AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia em contexto. São Paulo: Moderna,
2013.
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O tecido muscular liso está presente em órgãos viscerais, como o estômago, o intestino e o
útero, em ductos de diversas glândulas e nas paredes dos vasos sanguíneos, tanto das artérias quanto
das veias.
As células musculares não estriadas não apresentam a estriação transversal característica das
células musculares estriadas esqueléticas e cardíacas. Isso porque os filamentos de actina e miosina
não se organizam num padrão regular, apesar de estarem orientados de acordo com o eixo maior da
célula.
Sua contração é mais lenta que a das fibras esqueléticas, porém as fibras musculares lisas
posem se manter contraídas por um período de tempo bem maior.
O movimento dos músculos lisos, assim como do músculo cardíaco, é involuntário: na
maioria dos casos, esses músculos não estão sujeitos ao controle consciente. Ninguém é capaz de
controlar os movimentos do seu estômago ou intestino.
O endomísio, uma fina camada de tecido conjuntivo, envolve cada fibra muscular e a separa
das fibras vizinhas. Outra camada de tecido conjuntivo, o perimísio, circunda um feixe de até 150
fibras denominado fascículo. Uma fáscia de tecido conjuntivo fibroso, o epimísio, circunda o
músculo inteiro. Essa bainha protetora afunila-se em suas extremidades distal e proximal ao fundir-
se eunir-se às bainhas do tecido intramuscular para formar o denso e resistente tecido conjuntivo
dos tendões.
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A origem do músculo refere-se ao local no qual o tendão o tendão une-se a uma parte
esquelética relativamente estável, em geral a extremidade proximal ou fixa do sistema de alavanca
ou aquela mais próxima da linha média do corpo; o ponto de inserção muscular distal ao osso móvel
representa a inserção.
Bíceps Femoral
Origem
Cabeça Longa: Tuberosidade isquiática e ligamento sacro-tuberoso
Cabeça Curta: Lábio lateral da linha áspera
Bíceps Braquial
Origem:
A membrana plasmática, uma estrutura lipídica com duas camadas, conduz a onda
eletroquímica de despolarização por sobre a superfície da fibra muscular. A membrana isola também
uma fibra das outras durante a despolarização.
A membrana basal contém proteínas e filamentos de fibrilas colágenas que se fundem com
as fibras colágenas na cobertura externa do tendão.
A incorporação dos núcleos das células satélites dentro das fibras musculares preexistentes
parece ser uma explicação provável para a hipertrofia das fibras musculares induzida pelo exercício.