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AVALIAÇÃO DOS ALUNOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

NA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA (4ª CLASSE ESCOLA


PRIMÁRIA 17 DE SETEMBRO SEDE

TEIXEIRA CHIQUEMBA LUCIANO


Licenciatura: Ciência da Educação

Opção: Pedagogia

GRENDAL UNIVERSITY
2014
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TEIXEIRA CHIQUEMBA LUCIANO

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM


NA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA (4ª CLASSE ESCOLA
PRIMÁRIA 17 DE SETEMBRO SEDE)

TEIXEIRA CHIQUEMBA LUCIANO

GRENDAL UNIVERSITY
2014
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TEIXEIRA CHIQUEMBA LUCIANO

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM


NA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA (4ª CLASSE ESCOLA
PRIMÁRIA 17 DE SETEMBRO SEDE)

Monografia apresentada ao Programa de


Licenciatura em Pedagogia de Grendal
University, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Licenciado.

Orientador(a): Simone Pinto de Assis Corrêa

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PROGRAMA DE GRADUAÇÃO
8721 Santa Monica Blvd #1079
West Hollywood, CA 90069-4507

ALUNOS: GILBERTO NGUEVE SEBASTIÃO, LUCAS VITI E TEIXEIRA


CHIQUEMBA LUCIANO
NIVEL: Licenciatura.
TÍTULO DA MONOGRAFIA: AVALIAÇÃO DOS ALUNOS NO PROCESSO DE
ENSINO APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA (4ª
CLASSE ESCOLA PRIMÁRIA 17 DE SETEMBRO SEDE)
ORIENTADOR(A): Simone Corrêa

A Monografia de autoria dos alunos Gilberto Ngueve Sebastião, Lucas Viti, e Teixeira
Chiquemba Luciano foi APROVADA em reunião pública realizada na Representação
Lusófona de Grendal University dos USA, pela seguinte Banca Examinadora:

NOME

Prof(a). Simone Corrêa _______________________________________

Prof. Dr. Daniel Machado, Ph.D. ______________________________

Prof. Dr. Marcos Azeredo _____________________________________

Prof. MS.c. Alexandre Petry ___________________________________

Prof. MS.c. Ana Paula ________________________________________

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DEDICATÓRIA

A Deus Pai-todo poderoso, queridos meus familiares como: Querido Papa


Luciano Teixeira e querida Mamã Beatriz, querida Esposa e aos quais aprendemos a
pronunciar as primeiras palavras; aos nossos irmãos, a todos estudantes Grendal
University, especialmente da Turma 2, assim como a todos que nos prestaram o seu
calor directa ou indiretamente. Ao colectivo de professores da escola primária nº 268 e
do I ciclo Sebastiana Garcia Jesus dos Santos por tornar possível uma das fases da
nossa formação, a do estágio curricular. Bem haja.

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AGRADECIMENTOS

Expor os meus sentimentos de gratidão para com aqueles que, me ajudaram


directa ou indirectamente antes ou durante o actos dos acabamentos da elaboração deste
trabalho, fizeram sentir a sua presença e participação material, moral e espiritual.
Evoco com sinceridade e reconhecimento de gratidão a solicitude da docente
Simone Pinto de Assis Correa, ao pastor Hermenegildo Cambua da Costa Pinto que
tornou possível a implementação desta formação ao nível superior nesta Província e
não só a sábia cooperação da Grendal University de dar um impulso na formação dos
Biénos em geral a qual eu fiz parte e em particular à nós que víamos a impossibilidade
de continuar com as aulas, por vivermos no interior da província.
Ainda não deixa de agradecer aos nossos irmão/colegas que ao longo do curso
prestaram o seu apoio em que Deus lhes abençoe.

Finalmente agradecemos a Deus que nos deu saúde, a qual pude levar a bom
termo do trabalho da escrituração e publicação da presente monografia sem faltar, com
isso, aos gravosos empenhos na família e nas responsabilidades sociais.

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SUMÁRIO

RESUMO 08

ABSTRACT 09

INTRODUÇÃO 10

CAPÍTULO I: Avaliação conceito e sua origem 12

CAPÍTULO II : Professor, aluno, ensino, aprendizagem e avaliação 17

CAPÍTULO III : Metodologias de trabalho 24

CONCLUSÃO 29

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30
ANEXOS 31

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SEBASTIÃO. VITI. LUCIANO. Avaliação dos alunos no processo de ensino


aprendizagem na disciplina de Língua Portuguesa (4ª classe escola primária 17 de
Setembro Sede). 2014 (30 pag) p. Monografia, Grendal University dos USA.

RESUMO

Avaliação dos alunos no processo de ensino aprendizagem na disciplina de Língua


Portuguesa (4ª classe escola primária 17 de Setembro Sede). A prática da avaliação em
muitas escolas tem sido criticada sobre tudo por reduzir-se à sua função de controlo,
mediante a qual se faz uma classificação quantitativa dos alunos relativa às notas que
obtiveram nas provas. Muitos professores não têm conseguido usar os procedimentos da
avaliação que, sem dúvida, implica o levantamento de dados por meio de testes,
trabalhos escritos, etc. para atender a sua função educativa. O presente trabalho
científico com o titulo avaliação dos alunos no processo de ensino e aprendizagem na
(4ª classe escola primária 17 de Setembro Sede) tem a finalidade de compreender os
procedimentos usados pelos professores durante avaliação dos seus alunos no processo
do ensino e aprendizagem na disciplina de português ao nível da 4ª classe. A avaliação
como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, requerer preparo técnica
em grande capacidade de observação dos profissionais envolvidos de forma a melhorar
com a prática do tema em destaque.

Palavras-chaves: “Avaliação, professor, Aluno”.

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SEBASTIÃO,VITI And LUCIANO. The students' evaluation in the process of teaching


learning in the 4th class elementary school September 17 (it Sedates) (30 pages) p.
Monographic , Grendal University dos USA.

ABSTRACT

The students' evaluation in the process of teaching learning in the discipline of


Portuguese Language (4th class elementary school September 17 Sedates)

The practice of the evaluation in a lot of schools has been criticized on everything by
reducing to his/her function of I control, by which is made a quantitative classification
of the relative students to the notes that obtained in the proofs. Many teachers have not
been getting to use the procedures of the evaluation that, without a doubt, it implicates
the rising of data through tests, written works, etc. to assist his/her educational function.

The present scientific work with I title him/it the students' evaluation in the teaching
process and learning in the (4th class elementary school September 17 Sedates) he/she
has the purpose of understanding the procedures used by the teachers during their
students' evaluation in the process of the teaching and learning in Portuguese's
discipline at the level of the 4th class.

The evaluation as integral part of the teaching process and learning, to request
preparation technique in great capacity of the involved professionals' in way observation
to get better with the practice of the theme in prominence.

Keywords: Evaluation, teacher, Student.

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INTRODUÇÃO

Todo um professor depois de ensinar aos seus alunos procura medir até que
ponto os seus alunos acataram a matéria dada, este processo denominamos de avaliação.
O nosso trabalho tem em vista tratar sobre avaliação do aluno no processo de
ensino aprendizagem na escola do ensino primário na escola nº 17 de Setembro de
Catabola.
Dentro deste tema queremos tratar principalmente da avaliação na disciplina de
língua portuguesa, por parte de alguns professores da 4ª classe, na escola nº 17 de
Setembro de Catabola.
Este problema foi desenvolvido na base das pesquisas feitas na escola do ensino
primário supracitada com objectivos de Compreender se os professores Avaliam de
forma permanente o aluna durante o processo de ensino/aprendizagem na disciplina de
Língua Portuguesa na 4ª classe escola do ensino primário nº 17 de Setembro de
Catabola.
Avaliação como um instrumento de medição da aprendizagem do aluno nos
despertou atenção em investiga-la na medida que observamos um fracasso de aplicação
da mesma no ensino. O trabalho descreve as formas, técnicas de avaliação que o
professor pode utilizar durante o momento em precisa se aperceber da situação de
assimilação da matéria que foi dada durante um período.
Avaliação é uma arma importante para conhecer o nível de progressão ou
mesmo assimilação da matéria no aluno. É indispensável avaliar a extensão das
capacidades aprendidas ou seja confirmar a aprendizagem no aluno.

Gilberto Ngueve Sebastião, Lucas Viti, e


Teixeira Chiquemba Luciano Grendal
University, (30) de (Setembro) de 2014.

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CAPÍTULO I

AVALIAÇÃO CONCEITO E SUA ORIGEM

Avaliação é uma reflexão do nível qualitativo do trabalho escolar do professor e


do aluno, complexa e não envolve apenas testes e provas para determinar uma nota.
“É uma analise quantitativa dos dados relevantes do processo de
ensino e aprendizagem que auxilia o professor na tomada de decisões
com isto, nos diversos momentos de ensino á avaliação tem como
tarefa: a verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa; ela
também compre pelo menos três funções no processo de ensino:
pedagógico-didática, diagnostica e de controle. Segundo Luckesi
(1994 p 19)”
Todas as definições actuais sobre o conceito da avaliação, independentemente
dos seus autores, são convergentes no seguinte: formulação de juízos de valores para a
tomada de decisões na base de informações recolhidas sistematicamente.
Aprendizagens e avaliação
Estas permitem conhecer os nível de aprendizagens, a eficácia dos métodos e os
meios utilizados no ensino, o cumprimentos programáticos, a qualidade da aula
leccionada pelo(a) professor(a) e outros elementos inerentes a processo de ensino e
aprendizagem.
É notório o consenso dos peritos na matéria em avaliação que ela deve ser feita:
A).Antes do ciclo de uma aprendizagem (avaliação diagnóstica ou Inicial);
“De acordo com Miras e Solé (1996, p.381), esta função contemplada
pela diagnóstica (ou inicial), “é a que proporciona informações acerca
das capacidades do aluno antes de iniciar um processo de
ensino/aprendizagem, ou ainda segundo Bloom”.
Com isso, assim que o professor lhe for atribuído a turma com um número
limitado de alunos, deve levar em consideração uma testagem do nível de
conhecimentos que cada um traz da classe anterior ou do seu habitat, para
posteriormente dar sequência dos conteúdos que poderá incutir nos mesmos. Porque
cada aluno é diferente do outro, pesembora serem oriundos das mesma turma/classe e
nem que venham da mesma casa/família.
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“busca a determinação de presença ou ausência debilidades e pré-


requisitos, bem como a identificação das causas de repetidas
dificuldades na aprendizagem Hastings e Madaus (1975)”
Esta avaliação visa averiguar a posição do aluno face as novas aprendizagens
que lhe vão ser propostas e as aprendizagens que foi acumulando com o tempo que
servem de base àquelas, no sentido de avaliar as dificuldades futuras e, em
determinados casos, de resolver situações presentes.
É de extrema valia, na medida em que, o actual sistema de ensino que Angola
apoiou e que já lá vão cerca de vinte anos, a monodocência na reforma educativa, é tido
como um bicho de sete cabeças, se assim for. O termo a considerar. Estamos na fase
avaliativa do sistema, o que faria com que cada um dos intervenientes do processo,
acomodar-se-iam com os passos que este sistema trouxe, mas na prática o avaliador não
conhece melhor os seus. Por aquilo que é o ponto de vista, levaria o professor conhecer
melhor os alunos logo nos primeiros dias do ano lectivo, testá-los nos mais variados
domínios e trabalhar afincadamente com aqueles que tiverem outras origens e/ou
apresentarem maiores dificuldades em determinados aspectos.
B). Durante o ciclo de uma aprendizagem (avaliação Formativa, também
conhecida por continua ou sistemática)
“Esta, permite constatar se os alunos estão de facto atingindo os
objectivos pretendidos, verificando a compatibilidade entre tais
objectivos e os resultados efectivamente alcançados durante o
desenvolvimento das actividades propostas Haydt (1995. P 17)”
O aluno passa a conhecer seu erros e acertos, assim maior estímulo para um
estudo sistemático dos conteúdos, daí ser o principal, pois reflete-se no processo de
feedback entre o estudo do aluno e o trabalho do professor. Estas ferramentas, fazem
com o professor descubra e identifique as debilidades na forma de ensinar,
possibilitando assim o seu trabalho didático, visando aperfeiçoá-los gradualmente.
“Enfatizam a avaliação formativa pois leva o professor e o aluno sobre
o rendimento da aprendizagem no decorrer das actividades escolares e
a localização das deficiências na organização do ensino para
possibilitar a correcção e a recuperação Bloom, Hastings e Madaus
(1975)”

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Este tipo de avaliação, na visão dos autores tem o negativismo na sua prática,
pois determina a posição do aluno ao longo de uma unidade de ensino, no sentido de
identificar as dificuldades e de lhes dar solução; o professor não leva em consideração o
seu trabalho didáctico, só se revê pelo rendimento dos alunos.
Isto é notório nas nossas escolas, onde nem todos professores têm a preparação
Psicopedagógica e não só, o dom de assim fazer, mas vão a essa profissão procurando
em primeira instância o ganha pão.
C). No fim do ciclo de uma aprendizagem( avaliação somátiva)
“Tem como objectivo, determinar o grau de domínio do aluno em uma
área de aprendizagem (ortografia, interpretação de textos, raciocínio
de números, etc.) o que permite autor de uma qualificação que por
sua vez, pode ser utilizada como um sinal de credibilidade da
aprendizagem realizada (Miras & Solé, 1996, p.138)”.
Também chamada, função acreditava, tem o propósito de classificar os alunos ao
final de um período de aprendizagem de acordo com os níveis de aproveitamento.
Pretende ainda ajuizar o processo realizado pelo aluno no final de uma unidade de
aprendizagem, no sentido de aferir os resultados já acolhidos por avaliações do tipo
formativa (contínuas ou sistemáticas) e obter indicadores que lhe permitam aperfeiçoar
o processo de ensino. Corresponde a um balanço final, a uma visão de conjunto
relativamente a um todo sobre o qual, até aí só haviam sido feitos juízos parcelares.
Avaliar vem do latim a+valere, que significa atribuir valor e mérito ao objectivo
em estudo. É atribuir um juízo sobre a propriedade de um processo para a comparação
da qualidade do seu resultado
Fazendo uma reflexão rápida da etimologia da palavra como tal, leva-nos falar
de uma actividade que noutrora não se dava valor durante o processo de ensino e
aprendizagem e apenas no século XX passou a ter o seu pendor dentro deste processo.
“...Porém registos dos relatos sobre uma pesquisa avaliativa desde o
longínquo ano de 1987 que visava em estabelecer a relação entre o
tempo de treinamento e o rendimento em ortografia”. Ainda a
avaliação tem seu cunho no da psicologia, pois durante duas décadas
do século XX foram marcadas pelo desempenho de testes
padronizados para medir as habilidades e aptidões dos alunos (Caro
apud Goldeberg & Souza (1982)”.

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A base conceitual da avaliação da aprendizagem, expressa na política de


avaliação da aprendizagem, tem como referência os conceitos de Beeby (s/d) e
Stuffbean (1998).
Nesse contexto o sistema de avaliação das aprendizagens no ensino primário, as
provas do(a) Professor(a), as provas de escola, e os exames finais são referenciadas
juntando as médias das avaliações continuas, os resultados finais dos (a) aluno(a) em
cada trimestre com as classificações atribuídas pelo(a) professor(a) no fim do ano
lectivo determinam a classificação do(a) aluno(a).
O primeiro autor gene a avaliação da aprendizagem como “um processo de
recolha e interpretação de informações que implicam juízos de valores, com vista à
tomada de decisões” (BEEBY, s/d apud ANGOLA, 2005a, p. 7, 2005b, p. 5, 2006, p.
8). Para o segundo, praticamente, na mesma direção do autor anterior, a avaliação é [...]
“o processo de identificar, obter e proporcionar informação útil e descritiva acerca do
valor e do mérito, da planificação, da realização e do impacto de um objectivo
determinado com o fim de servir de guia para a tomada de decisões, para solucionar os
problemas de responsabilidade e para promover a compreensão dos fenômenos
implicados” (STUFFBEAN, 1998 apud ANGOLA, 2003, p. 6).
Avaliação é uma operação descritiva e informativa nos meios que emprega,
formativa na intenção que lhe preside e independente face à classificação.
Para que esta actividade se realize no binómio ensino/aprendizagem é necessário
a presença do professor e dos alunos, o primeiro para procurar meios e estratégias que
possam ajudar a resolver as dificuldades e o segundo para se aperceber delas (e tentarem
ultrapassar com a ajuda do professor e com o próprio esforço); daí que toma o nome de
avaliação formativa.
O processo em referência torna dinâmica a árdua tarefa de ensino/aprendizagem,
só e só se, colocar o transcendental papel que ocupa no seio deles (professor e aluno)
durante um determinado período.
Apesar dos inúmeros estudos que de um tempo a esta parte veem sendo feitos
nesta área, pensamos que ainda é um território difícil, se não impossível de investigar e
inquirir as praticas docentes com esta implicação é quase tarefa impossível e todos os
estudos não tem grande avanços nesta área do saber. Dão pistas que retratam algumas
opiniões e evidencias, mas não garantem a qualidade da avaliação no processo de ensino
e aprendizagem.

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Portanto avaliação é uma actividade complexa e dinâmica realizada pelos


professores e direcionadas aos alunos com propósito de buscar e apurar os níveis de
assimilação destes durante um período determinado, cuja prática tem estado longe dos
pressupostos. Tem grande sustentação por estar vinculado no processo do centro
educativo.

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CAPÍTULO II
PROFESSOR, ALUNO, ENSINO, APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO
2.1 Professor e aluno
“Professor é pessoa que tem dom fundamental de mediação entre os
alunos e a sociedade, entre as condições de origem do aluno e sua
distinção social, que cumpre o seu papel individual que prevê as
condições e os meios conhecimentos, métodos e que organiza o seu
ensino LIBANEO, (1994: 47)”
Sendo assim, ele deve ser uma pessoa dinâmica, interativa capaz de moldar
aquele que viria a ser o homem do amanhã no verdadeiro sentido e não só, pessoalmente
deve ser exemplar os mais variados domínios.
“É agente preponderante na acção educativa, seja ao nível da escola
como na comunidade e na sociedade onde se encontra inserido.
MINED (2004:14)”
Dentre os mais actores intervenientes no processo docente-educativo, ele torna-
se o agente fulcral, pois sem ele é impossível que o tão ambicioso processo se realize;
uma educação informal seria possível adquirir, ficando de forra a formal que obedece
trâmites legais e apropriados para atingir os resultados esperados.
“É orientador do ensino, fonte de estímulo que leva o aluno a reagir
para que se processe a aprendizagem. NERICI, G Imídeo (1991: 19)”
Se tivermos em conta aquilo que se verifica nos níveis de ensino subsequentes,
ele joga este papel, pois sem manuais ou outros materiais de ensino, vai apenas
orientando o processo e os discentes vão pesquisando, interagindo e a aprendizagem vai
se materializando.
Os três autores consultados definem o professor de maneiras diferentes para com
o mesmo sentido.
Portanto compreende-se que o professor é toda aquela pessoa que tem a
responsabilidade de preparar os alunos para que se tornem cidadãos activos e
participativos nos trabalhos, na família, nas associações de classes na vida cultural e
política.
“Aluno é pessoa possuidora de capacidades de avanço e de
crescimento, necessitando apenas da mediação da cultura elaborada,

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que possibilita a ruptura com o seu estado espontâneo, que carrega


muitas capacidades de progressão e crescimento, que necessita;
portanto é administração da cultura vivida, que possibilita a ruptura
com o seu espontâneo LUCKESI, (1993:11, 118)”
Nessa óptica, o aluno não pode ser visto em miniatura ou como se fosse um
papel branco em que não se tenha alguma coisa no seu repertório, onde possamos
introduzir tudo (bom/mau); mas sim este já traz o suficiente, necessitando sim de
consolidar com conhecimentos que passam por um crivo(peneira) e lhe ser útil em
sociedade em geral e não só.
“É quem aprende, pessoa para quem existe a escola. Clarificando
assim que a escola deve adaptar – se dele, e não ele à escola,
NERICI (1991: s/ d 18)”
Os autores acima todos tratam o aluno como alguém que aprende e é dele que
nós precisamos falar. Porém na ideia do grupo, o aluno é toda pessoa que se encontra
evisionada , indivíduo que aprende ou sujeito a um ensinamento para a aquisição de
nova aprendizagem estruturada que decorre numa escola e não só.
3.2 Ensino e aprendizagem
“É uma acção docente para que o aluno realize a aprendizagem
MENEGOLLA (1991:35)”
Os conhecimentos a serem exteriorizados diante dos alunos devem obedecer a
uma planificação e sequência lógica, fazendo com que estes venham aprender de forma
gradual.
“... uma arte e técnica de orientar a aprendizagem do aluno. Ensinar é
levar o aluno a aprender (aprender a pensar, a sentir, a agir). O ensino
só tem sentido quando implica a aprendizagem correspondente por
parte do educando CARVALHO (1972).
Para que essa actividade tenha autenticidade é bom que se conheça os métodos e
adequá-los a cada tipo de conteúdo que for administrado e, face a forma de assimilação
dos alunos, inverter se possível ao longo da acção educativa.
“Ensino é a correspondência de acções e condições para a realização
da instrução ou por outra ensino é actividade do professor de
organizar, seleccionar e explicar os conteúdos organizados das
actividades dos estudos dos alunos, encaminhando objectivos,

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métodos, formas organizativas e meios mais adequados em função da


aprendizagem dos alunos, segundo (LIBÂNEO (1990:23)”
Do ponto de vista dos autores, conclui-se que o ensino é um processo de instruir,
transmitir os conhecimentos que uma pessoa possui aos demais.
Segundo Piletti (2004:31), define aprendizagem como um processo de
aquisição e assimilação, mais ou menos consciente, de novos padrões
e novas formas de perceber, ser, pensar e agir.
Portanto com esses conhecimentos o aluno terá habilidades de auto avaliar-se e
adequar-se no bom funcionamento das suas actividades. A aprendizagem é "a
progressiva mudança de comportamento que está ligada de um lado, à sucessivas
apresentações de uma situação e, de outro à repetidos esforços dos indivíduos para
enfrentá-la de maneira mais eficiente
2.2 Avaliação da aprendizagem, evolução e como avaliar
“Segundo Perrenoud (1999), a avaliação da aprendizagem, no novo
paradigma, é um processo mediador na construção do currículo e se
encontra intimamente relacionada à gestão da aprendizagem dos
alunos”.
Na avaliação da aprendizagem, o professor não deve permitir que os resultados
das provas periódicas, geralmente de carácter classificatório, sejam supervalorizados em
detrimento de suas observações diárias, de carácter diagnóstico.
Na visão dos autores, aprendizagem é a construção de conhecimentos no dia a
dia que um indivíduo adquire e aprende com o tempo, moldando seu comportamento
como resposta de sua aprendizagem.
A partir do início do século XX, a avaliação vem atravessando pelo
menos quatro gerações, conforme Guba e Lincoln apud Firme (1994)
cit. por, Kraemer (2005:32) são elas: mensuração, descritiva,
julgamento e negociação.
O processo de avaliação não acontece somente na sala de aulas, no momento de
silêncio acompanhado de um papel branco, caneta e um professor a velar. Avaliação
ocorre em qualquer ocasião apesar de que muitos professores têm usado o que acima
vem descrito.
“As diferenças individuais se fazem presente e necessário de averiguar em
que situação cada individuo atingiu o objectivo estabelecido no início

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do planeamento, tendo em conta os parâmetros do próprio individuo, e


não suas dimensões em relação ao grupo. (Ilza, 1995:14)”
As actividades ou trabalhos feitos em grupos, podem colocar alguns alunos em
fracassos e outros em nível mais alto o que nos leva ater em conta as diferenças
individuais pois além de considerar o resultado do trabalho apresentado, deve-se
evidenciar a maneira de cada componente do grupo como poderá decifrar os assuntos ai
aflorados.
“Com as palavras da Sant‟Anna compreende-se que o professor deve
avaliar os seus alunos de modo a terem conhecimento individual
mesmo que pertença a um grupo que tenha um bom desempenho”
Entretanto, existem muitas maneiras do professor se lidar com avaliação dos
alunos, porém avaliação não pode ser aquela que somente acontece na sala de aulas, ele
pode fazer avaliações imediatas da aprendizagem para além dos testes, provas,
inquirições, etc. Desta forma ele poderá verificar a progressão dos seus alunos em
qualquer tema, unidade ou mesmo em trimestres ou semestres em que se encontra, sem
precisar que os alunos estejam com o medo da tal avaliação.
A realização destas avaliações é do poder do próprio professor, muitas das vezes
o que acontece é que a maior parte dos mesmos desmoralizam os seus alunos a partir
dos resultados que estes alcançam, que as vezes conseguem dizer ao seu aluno que você
não sabe nada, mas essa não pode ser a maneira de um professor rotular o seu aluno, de
outro modo deveria explicar aos seus alunos pacientemente os seus resultados e ajudar-
lhes a recuperar de outras vezes.
“Ainda Sant‟Anna diz que”, “a avaliação dos resultados imediatos da
aprendizagem devem ser expressos, segundo reflexão crítica por
palavras que expressam amor, fé, incentivo, coragem, e não rótulos,
agressões, muros, grilhões, prisões, que impeçam o individuo de
continuar aprendendo, criando e realizar-se”
O professor sendo detentor dos conteúdos como tal se tem compreendido,
enquanto ele é somente um moderador da mesma não usa muitas formas de avaliação, o
que leva seus alunos limitando-se em uma única forma de avaliar, mas submetendo-
lhes num processo de silencio em que estes podem não ter um bom resultado. Se o
professor pudesse avaliar aos seus alunos de muitas maneiras como em grupo, em
contribuições na sala de aulas, o comportamento que os alunos têm por fim de modo

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que eles se dediquem, sem ter em conta com os resultado que têm tido nas outras
provas, cremos que não haveriam reprovações.
“Ela ainda acrescenta que a verificação dos resultados se processará
através do maior nível de testes, provas, inquirições, observações,
auto-avaliarão, avaliação cooperativa, emissor-receptor constante e
tudo mais que ocorre, o professor poderá permitir um domínio de
conhecimento pretendido. (Ilza, 1995:14).
Avaliação é um processo complexo, que necessita de muita paciência do próprio
professor, porque usando a avaliação como um instrumento de classificar os alunos
bons que poderão passar de classe no fim do ano e os mais fracos que também se calhar
poderão reprovar no final do ano pode não ser a função principal dessa; por isso é da
responsabilidade de cada professor ajudar os seus alunos e avaliá-los em todos tipos de
actividades.
“É necessário que o professor passe a convencer-se e admitir as
palavras de Carl Rogers que diz „‟ninguém jamais ensinou nada a
ninguém, o aluno é agente da sua própria aprendizagem. “Nenhum
professor sabe tudo, ele deve ser gratas às perguntas que o levam a
descobrir as respostas juntamente com os seus alunos Ilza(1995,
p15)”
Por isso, não é que o professor pense somente em avaliações dos seus alunos
sem ter em consideração os aspectos que incentivam e encorajam para quaisquer
resultados que o seu aluno possa alcançar.
O professor deve elogiar quando este obtiver sucessos na aprendizagem, e
demonstrar interesses pelo aluno que não logrou êxito, incentivando-o a ser livre para
que obtenha o resultado certo nas próximas avaliações.
3.4 O professor e a aluno diante da avaliação
O crescente número de professores tem usado a avaliação como uma arma para
penalizar o aluno, isso acontece quando se aproxima o tempo de avaliações, grande
parte destes profere palavras ameaçadoras, amedrontando assim seus alunos.
A exemplo disso, acontece em determinadas escolas onde professores avaliam à
sua maneira, aproveitando-se da cor, raça, etnia, filiação partidária, etc.
Este exemplo, nos explica que os alunos não tiveram bons resultados por não
saberem nada, mas sim, por medo que já existia em mente que a prova seria muito

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difícil, afectando assim os seus resultados: não deve ser desta forma que os professores
deveriam trabalhar com a avaliação .
“Pois aprendizagem se processa por uma interação do individuo que
aprende com o objecto a ser conhecido, o que ocorre pela acção do
sujeito frente ao objecto Ilza (1995, p15 )”.
Sobre a aprendizagem dos indivíduos para o processamento das ideias e a
interação dos conhecimentos dos alunos depende do professor que vai transmitindo os
mesmos conteúdos e por conseguinte os alunos venham acatar a matéria dada do fácil
para o difícil; servindo de elo de ligação entre o sujeito.
Segundo Piaget cit. por Ilza “não há operação sem cooperação”, o que
indica a importância da participação dos colegas e do professor como
problemática. O professor organiza situações de aprendizagem
oportuna no contacto do aluno com o ambiente de forma real e
significativa. É preciso conhecer a clientela para usar técnicas com a
realidade interna e externa do sujeito.
Com isso, o professor deve avaliar os seus alunos de modo a dar- lhe a
oportunidade de conhecer a realidade de cada e assim o professor avalia os seus alunos
segundo as suas realidades de modo que estes colham bons resultados em que haja a
cooperação entre o professor e os alunos.
Nisto, deve se ter em conta o aspecto da disposição psicológica no acto de
avaliação, quer por parte professor, quer por parte dos alunos de certo modo contribui
no alcance dos resultados almejados no processo. Um professor ou aluno que não
estiver preparado psicologicamente, é lógico que terá pouco rendimento nessa avaliação
O que significa avaliação para o aluno? Será que o aluno compreende a
importância da avaliação? Será que os professores informam aos seus alunos os
objectivos da avaliação?
Os alunos com certeza não sabem os objectivos da avaliação e o que muitas
vezes pensam, a avaliação é para transitar de classe e mais nada sabem. Portanto a
maior parte dos alunos por terem a avaliação como pressuposto para a sua transição e
por terem sempre negativas preferem faltar a escola, pois eles resumem que já
reprovaram.
Por outra, os professores não informam os seus alunos os objectivos da
avaliação, pois se conhecessem os objectivos não estariam a desistir ou faltar por causa

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de negativas. Pelo contrário, teriam que envidar esforços para poderem obter outros
resultados melhores pelas próximas vezes.
Apesar do aluno não conhecer os objectivos da avaliação, fazem-na por uma
obrigação que lhes são submetidos.
“O aluno precisa, deve decorar coisas de que desconhece que não sabe
para que sirvam e que servirão de prova de sua habilidade ou
competência (Liza, 26)”
Nem sempre o aluno deve decorar, mas sim deve procurar metodologias de
entender as coisas, posteriormente decorar e para que venham lhe servir de suporte das
suas habilidades e competências. Ao contrário, o conhecimento/aprendizagem não teria
a sua verdadeira significação.
“toda sociedade humana depende de educação, assim como a
educação depende de todas as dimensões do ser humano. O trabalho
em educação que queira atingir a profundidade a ponto de contribuir
para uma transformação da sociedade, precisa levar essas dimensões
de totalidade (Keeling cit. Por Sant‟Anna)”.
Ao nosso ponto de vista o atingir a profundidade significa cumprir com todas as
demandas de modo que o trabalho caminhe bem, neste caso o professor deve informar
aos seus alunos os objectivos da avaliação por formas de clarificar tudo e melhor o
empenho dos mesmos, desta maneira a criança poderá ter conhecimento sobre a função
da avaliação e a partir do seu professor; desta forma poderá perder o medo de ser
avaliado e ter um outro empenho. O professor deve criar o tempo de declarar ao seu
educando para que faça avaliação e informá-lo de modo a não constituir uma ameaça.

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CAPÍTULO III
METODOLOGIAS DE TRABALHO

Neste capítulo far-se-á a descrição dos métodos que foram usados para a
realização da pesquisa.
3.1 Pesquisa bibliográfica
Neste método fez-se a consulta de algumas obras para a fundamentação teórica
do mesmo.
3.2. Questionário
Nesta técnica elaborou-se um guião de perguntas relacionadas com o nosso
tema, que foi dirigido aos alunos, pais e encarregados de educação de modo a
recolherem-se os dados possíveis sobre avaliação na disciplina de língua portuguesa na
4ª classe, escola 17 de Setembro.
3.3. Entrevista
Com este método entrevistou-se 5 professores, 20 pais e encarregados de
educação e 35 alunos, onde recolheu-se algumas informações sobre o tema em estudo.
3.4. Amostra do grupo alvo
Característica geográfica da população em amostra
Esta pesquisa realizou-se no município de Catabola, principalmente na escola
17 de Setembro, que fica situada na rua Bolsa de Veigas a leste da Vila de Catabola

Questão 1Quadro da População em amostra


Ordem Grupo alvo Género Total
Masculino Feminino
1 Alunos 15 20 35
2 Professores 3 2 5
3 Pais e encarregados de educação 10 10 20
Fonte: Alunos, Professores, Pais e encarregados de Educação da escola do ensino
primário 17 de Setembro.
Questão 2. O seu educando tem mostrado as suas avaliações?
Tipos de respostas Frequência Percentagem (%)
Sim 16 80%
Não 4 20%
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Total 20 100%
Fonte: pais e encarregados de educação da escola 17 de Setembro
Nesta questão dos 20 pais e encarregados entrevistados 16 que correspondem a
80% responderam sim e os 4 que corresponde a 20% disseram não.
Comentário: Esta pergunta tinha como objectivo compreender se os encarregados fazem
o acompanhamento do processo de avaliação dos seus filhos. Na nossa analise
concluímos que é um bom sinal de ter que verificando 80% de pais e encarregados de
educação fazendo acompanhamento do seu educando a partir das avaliações, porque
deste forma poder-se-á aperceber se o professor avalia o seu filho constantemente.
Questão 3 O que tem feito para o seu filho obter boas notas nas avaliações, em
especial na língua portuguesa?
Tipos de respostas Frequência Percentagem (%)
Lhe ajudo na preparação da matéria 6 30%
Tenho lhe encorajado para preparar a 10 50%
matéria
Não tenho feito nada 4 20%
Total 20 100%

Fonte: pais e encarregados de educação da escola 17 de Setembro


No que tange a esta pergunta dos 20 pais e encarregados de educação
questionados, 6 que correspondem a 30% afirmam que ajudam na preparação da matéria
dos seus filhos, 10 que correspondem a 50% disseram que encorajam os seus alunos na
preparação da mesma e os 4 que correspondem a 20% disseram que não têm feito nada.
Comentário: Na nossa análise percebemos que actualmente a maior percentagem
dos pais dedicam-se em preparar os seus filhos para as provas,o que é muito bom
porque garante a melhor preparação do seu educando.
Questão 4 Já participou alguma vez numa das avaliações da turma ou na escola
feitas ao seu aluno?
Tipos de respostas Frequência Percentagem (%)
Sim 16 80%
Não 4 20%
Total 20 100%
Fonte: pais e encarregados de educação da escola 17 de Setembro
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Dos 20 pais e encarregados de educação entrevistados 16 que correspondem a


80%, afirmam que têm participado em algumas das avaliações da turma ou na escola
feitas aos seus filhos; enquanto os 4 que correspondem 20% afirmam que participaram
em nenhuma vez nas avaliações da turma ou na escola feitas ao seu aluno.
Comentário: O objectivo de desta questão era de perceber se a escola tem
convocado os pais e encarregados de educação no acompanhamento do processo de
avaliação dos seus filhos.
Na nossa análise concluímos que a maior percentagem indica que os pais
participam fielmente nas avaliações dos seus filhos, porém é triste ter alguns que não
participam nos encontros do tipo.
4.1 Dados Relativos aos Professores
Questão 1. Há quantos anos trabalha como professor?
Tipos de respostas Frequência Percentagem (%)
1 Ano 1 25%
3 ou mais anos 4 75%
Total 5 100%
Fonte: Professores da escola do ensino primário 17 de Setembro
Esta pergunta teve como objectivo sabermos o tempo da experiência profissional
de cada professor, cujas resposta foram: 5 professores inqueridos 4 que correspondem
75% trabalham há 3 ou mais anos e 1 que corresponde 25% trabalha a 1 ano. De acordo
com os resultados na nossa análise a grande parte de professores é experientes, o que
contribui para alcançar bons resultados do seu trabalho.
Questão 2. Tem a formação Psicopedagógica?
Tipos de respostas Frequência Percentagem (%)
Sim 3 60%
Não 2 40%
Total 5 100%
Fonte: Professores da escola do ensino primário 17 de Setembro
Dos 5 professores inqueridos 60% têm formação psicopedagógica e os 40% não
têm. Portanto, grande parte de professores não são formados, que por sinal não têm
metodologias de avaliação.
Questão 3 Segundo o Piletti diz que a avaliação é um Processo contínuo do
controlo da progressão da aprendizagem do aluno. Concorda?
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Tipos de respostas Frequência Percentagem (%)


Sim 3 60%
Não 2 40%
Total 5 100%
Fonte: Professores da escola do ensino primário 17 de Setembro
Nesta questão a exemplo da anterior, 3 que correspondem a 60% dos
professores entrevistados concordam que avaliação é um processo contínuo de controlo
de aprendizagem do aluno e os 2 não concordam com o pensamento de Piletti, e
corresponde a 40%.
Comentários: Esta questão teve como objectivo recordar aos professores sobre a
avaliação como processo contínuo. Na análise dos autores, nem todos professores
sabem que a avaliação é um processo contínuo do controlo da aprendizagem do aluno, e
recomenda-se que os demais venham superar-se nos encontros que estão sendo feitos
nas ZIP‟s – Zonas de Influência Pedagógica, pois com este conhecimento eles poderão
aplicar, avaliando continuamente os seus alunos.
Questão 4 Tem uma ficha de avaliação para o controlo contínuo da sua turma?
Tipos de respostas Frequência Percentagem (%)
Sim 2 40%
Não 3 60%
Total 5 100%
Fonte: Professores da escola do ensino primário 17 de Setembro
Nesta questão 60% do total de inqueridos professores afirmaram que não tem
nenhuma ficha para o controlo contínuo de avaliação dos seus alunos, enquanto que 2
correspondente a 40% afirmam que têm uma ficha a qual usam na avaliação contínua
da sua turma.
Comentário: Esta questão tinha objectivo de verificar se os professores avaliam
permanentemente os seus alunos na base de uma ficha para o controlo eficaz do
aproveitamento pedagógico dos seus alunos. Isso fez perceber que poucos dos
professores inqueridos se preocupam para o bom empenho dos seus estudantes, visto
que eles procuram uma forma de levar acabo o acompanhamento dos seus educandos.
Questão 5 Em que momento tem avaliado os seus alunos?
Tipos de respostas Frequência Percentagem (%)

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No inicio e no fim do semestre 2 40%


Durante o decurso semestre 1 20%
No fim de uma unidade 1 20%
Durante a aula 1 20%
Total 5 100%
Fonte: Professores da escola do ensino primário 17 de Setembro
Nesta pergunta dos 5 Professores questionados 2 que correspondem 40%
responderam que têm avaliado os seus alunos no início e no fim de um semestre, 20%
avaliam durante o percurso do semestre , 20% avaliam no fim de uma unidade e outros
20% avaliam durante a aula.
Comentário: O objectivo é perceber como os professores avaliam os seus alunos
durante as aulas. Na opinião dos autores não existe uma avaliação contínua dos alunos
visto que 40% dos professores avaliam os seus alunos sempre no final de cada semestre.
Portanto é lamentável por se verificar poucos professores que avaliam durante o
processo de aulas os seus alunos. Durante as aulas é o momento oportuno para o
estudante ser avaliado na medida em que este contribui com suas ideias.
4.2 Dados Relativos aos Alunos
Questão 1: Gostas da disciplina de língua portuguesa?
Tipos de Resposta Frequência Percentagem (%)
Sim 30 87,5%
Não 5 12,5%
Total 35 100%
Fonte: Alunos da escola do ensino primário 17 de Setembro
Os 87,5% dos alunos inqueridos afirmam que gostam da disciplina da língua
portuguesa, excepto os 5 que correspondem a 12,5% não gostam dela.
Comentário: De uma maneira geral verificou-se que 87,5% gostam desta disciplina
visto que essa é a mãe da nossa comunicação, portanto é muito doloroso o facto de
encontrar alguma percentagem que não gostam.
Língua portuguesa tinha que ser uma disciplina que todas as crianças gostariam
pelo facto dela ser aprendida a partir de casa com os seus pais. Os professores por sua
vez tinham que conhecer este tipo de aluno de modo a perceber da situação de cada um,
em relação a essa disciplina visto que, como consequência de não gostarem dessa

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disciplina, o aluno pode não ter bons resultados por ser muito difícil compreensão,
implicando assim as suas avaliações.
Questão 2: Tens resolvido os trabalhos que o seu professor manda?
Tipos de respostas Frequência Percentagem (%)
Sim 25 71,4%
Não 0 0%
As vezes quando tenho tempo 10 28,6%
Total 35 100%
Fonte: Alunos da escola do ensino primário 17 de Setembro
Dos 35 alunos inqueridos 71,4% responderam que têm resolvido os trabalhos
que o professor manda e 10 correspondente a 28,6 % resolvem quando tiverem tempo.
Comentário: Esta questão tinha objectivo de perceber se os alunos se dedicam na
resolução de tarefas que o professor manda. No ponto de vista dos autores, os alunos
cumprem as tarefas que o professor recomenda é muito bom, pois assim pode,
contribuir na boa avaliação do aluno.
Questão 3: Em que momento do ano lectivo o seu professor tem avaliado a
turma?
Tipos de respostas Frequência Percentagem (%)
No inicio e no fim do semestre 10 28,6%
Durante o semestre 15 42,8%
No fim de uma unidade 10 28,6%
Durante a aula 0 0
Total 35 100%
Fonte: Alunos da escola do ensino primário 17 de Setembro
Os 10 alunos que correspondem 28,6% de alunos inqueridos responderam que o
professor tem avaliado a turma no inicio, no fim do semestre, bem como de uma
unidade e os 15 alunos que correspondem a 42,8% responderam que o professor
avaliam durante o semestre .
Comentário: Verificou-se que os professores tendem avaliar muito mais os seus
alunos no início, no fim de cada semestre e de cada unidade o que pode ser muito mau
se tiverem os em conta os princípios de Piletti. A matéria estudada se acumula e então
pode ser difícil a sua preparação, porém é muito bom avaliar sempre no início de
semestre pois se refere de avaliação diagnóstica que tem por objectivo de recolher
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informações acerca das capacidades do aluno antes de iniciar um processo de


ensino/aprendizagem do novo semestre.
É triste saber que não existe nenhum professor que avalia os seus alunos
durante a aula, nos faz perceber que se calhar eles são expositivos, não explorativos dos
seus alunos, visto que se explorassem poderiam avaliar a partir das suas ideias que
contribuem.
Questão 4: Como têm sido as avaliações nessa disciplina?
Tipos de Resposta Frequência Percentagem (%)
Difíceis 15 42,8%
Razoáveis 8 23%
Fáceis 12 34,2%
Total 35 100%
Fonte: Alunos da escola do ensino primário 17 de Setembro
Dos 35 alunos inqueridos 15 que correspondem a 42,8% afirmaram que as
avaliações têm sido difíceis, 8 que correspondem a 23% afirmaram que são razoáveis e
por último 12 correspondente a 34,2% responderam que são fáceis.
Comentário: É lógico que todo aluno acha que as avaliações elaboradas pelos
professores são difíceis, embora que não sejam, porém é muito bom ver que 23,% dos
inqueridos afirmam que as mesmas têm sido razoáveis; este sinal é visto que o próprio
aluno consegue afirmar que as avaliações sendo razoáveis, apesar de existir um grande
número de 12 alunos que correspondem a 34,2% a afirmar que as avaliações são
difíceis. Portanto, as avaliações não podem servir de armas para poder penalizar os
alunos, mas a melhor forma de conhecer o seu estado de progressão.

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CONCLUSÃO

Avaliar exige, antes que se defina aonde se quer chegar, que se estabeleçam os
critérios, para em seguida, escolherem-se os procedimentos, inclusive aqueles que
podem ser referentes na colecta de dados, comparados e postos em choque com o
contexto e a forma em que foram produzidos. Há grande necessidade, que cada
professor procure seguir as estratégias da avaliação, os critérios que o ministério de
educação exige para melhorar avaliação dos alunos.
Durante a pesquisa realizada em torno do tema Avaliação dos alunos no
processo de ensino aprendizagem na disciplina de Língua Portuguesa (4ª classe escola
primária 17 de Setembro Sede):
Os professores não avaliam os seus alunos permanentemente durante o processo de
ensino aprendizagem devido a falta de formação Psicopedagógica
Os pais e encarregados de educação fazem o acompanhamento na avaliação dos seus
filhos ajudando nas preparações de avaliações ou mesmo encorajando os para preparem
a matéria que irá fazer a prova, para além das avaliações que têm observado.
Concluímos também que os alunos se interessam na realização das actividades
que os professores deixam para eles resolverem, para além de a maior percentagem
gostam da disciplina de língua portuguesa algo que pode-lhes motivar na participação
activa de todas actividades rejeitando assim as hipóteses 2 e 3.
O valor da avaliação encontra-se no facto do aluno poder tomar conhecimento
de seus avanços e dificuldades. Cabe ao professor desafiá-lo a superar as dificuldades e
continuar progredindo na construção dos conhecimentos, Luckesi, (1999). É muito
essencial que os professores conheçam os critérios da avaliação de modo que a
avaliação seja aquilo que acima vem descrito senão bastasse sintamo-nos orgulhosos
pelo nosso trabalho, pois a avaliação também reflete a nossa dedicação em relação ao
ensino e aprendizagem e como ela é assimilada.
Em suma dentre vários enfoques podemos deduzir que avaliação das
aprendizagens nas escolas do ensino primário principalmente na disciplina de língua
portuguesa, constitui o pilar já que nela se assenta a compreensão das demais disciplinas
constante no currículo do ensino primário; dai que exige redobrados esforços para
contra por o curso das avaliações de todos professores nessas escolas.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

• AVALIAÇÂO do programa Indicativo de Angola 2003,p 6.


• BLOOM, B. S., HASTINGS, J. T., MADAUS, G. F. Evolução de aprendizagem 1975
• HAYDT, R. C. Avaliação do processo ensina - aprendizagem. São Paulo: Ática, 1995.p17
• MINIDE, Metodologia de Avaliação no Contexto Escolar, 2004.14
• KRAENR, Maria Elisabeth Pereira - A avaliação da aprendizagem como processo
construtivo de um novo fazer, 2005, São Paulo
• LIBÂNEO, José Carlos - Didáctica geral, São Paulo 1990.
• LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 Ed. São Paulo: Cortez, 1993
• MENEGOLLA, (1991; 35)
• MIRAS & SOLES (1996;p.138)
• NELSON, Piletti – Psicologia Educacional SP, 2004
• NERICI, G Imídeo Didáctica geral, SP, 1991.
• PERRENUOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto
Troquel, 1999.
• SANT´ANNA, Liza Martins – Avaliação educacional 2ª Edição, São Paulo, 1992.
• PILETTI, Claudino, Didáctica Geral, São Paulo, 2004

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Anexos

IMAGEM: 1- OS ALUNOS ESTÃO A RESOLVEREM AS PROVAS E OS


PROFESSORES EM VIGILÂNCIA NA ESCOLA PRIMÁRIA Nº 69/ CATABOLA

IMAGEM: 2 - REUNIÃO COM OS ALUNOS DA ESCOLA PRIMÁRIA Nº 69/


CATABOLA

IMAGEM: 4- ENCONTRO COM OS PAIS E ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO


NA ESCOLA PRIMÁRIA Nº 69/CATABOLA

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