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EXERCÍCIOS SOBRE OS ELEMENTOS DE COMUNICAÇÃO

1. O pai conversa com a filha ao telefone e diz que vai chegar atrasado para o jantar.
Nesta situação, podemos dizer que o canal é:
a) o pai
b) a filha
c) fios de telefone
d) o código
e) a fala

2. Assinale a alternativa incorreta:


a) Só existe comunicação quando a pessoa que recebe a mensagem entende o seu significado.
b) Para entender o significado de uma mensagem, não é preciso conhecer o código.
c) As mensagens podem ser elaboradas com vários códigos, formados de palavras, desenhos, números
etc.
d) Para entender bem um código, é necessário conhecer suas regras.
e) Conhecendo os elementos e regras de um código, podemos combiná-los de várias maneiras, criando
novas mensagens.

3. Uma pessoa é convidada a dar uma palestra em Espanhol. A pessoa não aceita o convite, pois não
sabia falar com fluência a língua Espanhola. Se esta pessoa tivesse aceitado fazer esta palestra seria um
fracasso porque:
a) não dominava os signos
b) não dominava o código
c) não conhecia o referente
d) não conhecia o receptor
e) não conhecia a mensagem

4. Um guarda de trânsito percebe que o motorista de um carro está em alta velocidade. Faz um gesto
pedindo para ele parar. Neste trecho o gesto que o guarda faz para o motorista parar, podemos dizer que
é:
a) o código que ele utiliza
b) o canal que ele utiliza
c) quem recebe a mensagem
d) quem envia a mensagem
e) o assunto da mensagem

5. A mãe de Felipe sacode-o levemente e o chama: “Felipe está na hora de acordar”.


O que está destacado é:
a) o emissor
b) o código
c) o canal
d) a mensagem
e) o referente

6. Podemos afirmar que Referente é:


a) quem recebe a mensagem
b) o assunto da mensagem
c) o que transmite a mensagem
d) quem envia a mensagem
e) o código usado para estabelecer comunicação
7. Depreende-se que a linguagem é vista como meio de interação social entre os indivíduos de uma
comunidade. Partindo desse pressuposto, relate acerca da relação que se estabelece entre os
interlocutores envolvidos.

8. Eis que segue uma das criações artísticas do poeta Fernando Pessoa. Após analisá-la, elucide os
elementos em questão:
Mar português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fonte: http://www.grijalvo.com/Citas/b_Pessoa_Mar_portugues.htm
a- emissor
b- receptor
c- mensagem
d- código
e- canal
f- contexto.

9. Atribua aos elementos a seguir o respectivo conceito que lhes é conveniente:


a- emissor
b- receptor
c- código
d- mensagem
e- canal
f- contexto

10. A frase abaixo foi extraída de um anúncio que “vende” produto para pele:
Hoje você é uma uva.
Mas cuidado, uva passa.
(Cláudia, ago.1996)
a) Comente a superposição de funções gramaticais que recai sobre a palavra passa.
b) Explique os efeitos persuasivos provocados por essa superposição.
c) Discorra sobre a função da linguagem que predomina na frase.

11. Atendo-se às imagens que seguem, identifique os vários tipos de códigos nelas utilizados:

a) b) c) d) e)
Respostas

Resposta Questão 1
Todos nós, seres humanos, somos concebidos como eminentemente sociais, visto que sempre
estabelecemos relação com o outro por meio de nossas interações. Dessa forma, ao realizarmos a
comunicação, nosso real objetivo é que haja uma perfeita sintonia entre nós e a pessoa com a qual
estamos falando, também denominada de receptor. Para que tal intenção se manifeste de forma plausível,
faz-se necessária a presença de determinados elementos, os quais contribuem para que a interlocução
seja materializada de forma plena.
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Resposta Questão 2
a- emissor – “nós, os portugueses”, indicado por meio de verbos e pronomes demarcados na 1ª pessoa do
plural.
b- receptor – o mar
c- mensagem – o poema, retratado na íntegra
d- código – a língua portuguesa
e- canal – a linguagem escrita
f- contexto- o mar português.
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Resposta Questão 3
a- emissor – representa aquele que envia a mensagem.
b- receptor – é representado por aquele que recebe a mensagem.
c- código – é o conjunto de signos combinados nas mensagens verbais, retratado pela própria língua.
d- mensagem – representa o conteúdo das informações transmitidas.
e- canal – diz respeito ao meio físico pelo qual a mensagem é transmitida.
f- contexto – indica a situação, assunto, lugar ou objeto a que a mensagem se refere.
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Resposta Questão 4
a - O termo em questão assume duas funções morfológicas – a de adjetivo, ao se referir a um tipo de uva
que seca ao sol em estufa; e a de verbo, denotando a ação de passar, ficar para trás.
b - Tal ocorrência reforça a ideia da necessidade de cuidar constantemente da pele, haja vista que com o
passar do tempo essa vai dando sinais de envelhecimento, tornando-se semelhante a uma uva-passa.
c - Como se trata de um anúncio publicitário, a finalidade discursiva nele presente é persuadir o
consumidor a adquirir o produto. Tal aspecto evidencia a presença da função apelativa ou conotativa da
linguagem.
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Resposta Questão 5
a – gesto
b – símbolo
c – cores
d – símbolo
e – palavras e símbolos.
ATIVIDADE INDIVIDUAL SOBRE LÍNGUA, LINGUAGEM E FALA
NÍVEIS DE LINGUAGEM
Em português, temos vários níveis de linguagem, várias formas de dizer a mesma mensagem, uma vez
que não falamos sempre do mesmo jeito. Para nos comunicarmos melhor e adequadamente, temos de
levar em consideração alguns elementos que garantem a eficiência de nossa mensagem.
Exemplificando: se você conversa com um colega, um amigo, você fala de um modo. Usa uma linguagem.
Se esse mesmo assunto for falado com uma autoridade, seu jeito de se comunicar será diferente. E mais,
se esse mesmo conteúdo for dirigido a uma criança pequena, também você terá de mudar sua forma de
comunicação.
Portanto, você teve de usar níveis de linguagem diferenciados para cada destinatário de sua mensagem.
Para efeitos didáticos, vamos considerar apenas dois níveis de linguagem, embora existam outros:
 o informal ou coloquial, usado mais comumente em conversas entre amigos, conhecidos mais
íntimos;
 o formal ou culto, usado em situações de maior cerimônia, quando devem ser observadas as
normas gramaticais.
Exemplos:
a) Aquela ali é uma perua. (nível informal ou coloquial)
b) Aquela senhora está muito enfeitada. (nível formal ou culto)
c) Houve uma grande confusão no colégio e muitos brigaram. (nível formal)
d) Aconteceu um rebu na escola e o pau quebrou. (nível informal)

1. Reelabore o diálogo abaixo, usando o nível formal:


- O meu, vê se não me deixa numa furada. Essa de pagar mico toda hora já tá me azucrinando todo e
mais, no arrasta-pé das minas lá no morro, não vai aprontar pra cima de mim.
- Podes crer, irmão! Não vou deixar a peteca cair e nem dar mancada. O lance é o seguinte: a amizade
aqui vai sacar uma mina que é um estouro e você vai ficar babando!

2. Casamento de classe média.


Noivos: Suzana e Nestor.
Espaço: igreja repleta de convidados.
Cena: Encaminhamento normal da cerimônia até a hora do “sim”. Nestor diz sim. Todavia, quando chega
a vez de Suzana, esta se levanta, encara as pessoas e diz: “Gente, eu pensei e não vai dar. Não quero me
casar.”
Pânico geral. Burburinhos, gestos descontrolados. Os convidados se agitam. A mãe do noivo desmaia...

Considerando o nível de linguagem, escreva o comentário que provavelmente elas fizeram.


a) padre
b) amiga fofoqueira
c) jornalista - feminista radical
d) casal de namorados adolescentes
e) avô de Nestor - de moral intransigente
f) Marli, sobrinha de Suzana - 10 anos
g)Marcos, padrinho do noivo - político
h) Dr. Pimentel, padrinho da noiva - advogado

O poeta da roça Sou poeta das brenha, não faço o papé


De argum menestré, ou errante cantô
Sou fio das mata, cantô da mão grossa, Que veve vagando, com sua viola,
Trabaio na roça, de inverno e de estio. Cantando, pachola, à percura de amô.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mio. Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná. Nas noite assombrada que tudo apavora,
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre, Por dentro da mata, com tanta corage
E o fio do pobre não pode estudá. Topando as visage chamada caipora.

Meu verso rastero, singelo e sem graça, Eu canto o vaquero vestido de coro,
Não entra na praça, no rico salão, Brigando com o toro no mato fechado,
Meu verso só entra no campo e na roça Que pega na ponta do brabo novio,
Nas pobre paioça, da serra ao sertão. Ganhando lugio do dono do gado.

Só canto o buliço da vida apertada, (ASSARÉ, Patativa do, Cante 1á que eu canto cá.
Da lida pesada, das roça e dos eito. 5. ed.
E às vez, recordando a feliz mocidade, Petrópolis, Vozes, 1984. p. 20-1.)
Canto uma sodade que mora em meu peito

Eu canto o caboco com suas caçada,


5 .Segundo o que estudamos, o que pode ser considerado erro em Língua Portuguesa?

6. Indique nas frases a presença dos níveis coloquial, culto, vulgar, gíria, regionalismo
a)Si oceis for ceis mi avisa, ta!!
b)Nois trupica mais num cai, pode bota fé que desse jeito vai!
c)XXXX – Desenvolvendo sistemas de acordo com a sua empresa
d)De repente os santos dizem “ toca Deus um som maneiro. E Deus diz, agüenta vou rolar um som
pesado.
e)Se for preciso eu sarto de banda
f)Nóis sabe qui o pobrema é a oropa

Cuitelinho Eu entrei no Mato Grosso


Pena Branca e Xavantinho Dei em terras paraguaia
Composição: Paulo Vanzolini / Antônio Xandó Lá tinha revolução
Cheguei na beira do porto Enfrentei fortes bataia, ai, ai, ai
Onde as ondas se espáia A tua saudade corta
As garça dá meia volta Como aço de navaia
E senta na beira da praia O coração fica aflito
E o cuitelinho não gosta Bate uma, a outra faia
Que o botão de rosa caia, ai, ai, ai Os óio se enche d`água
Aí quando eu vim de minha terra Que até a vista se atrapaia, ai, ai, ai
Despedi da parentaia

1. A forma de língua portuguesa apresentada no primeiro texto nos remete a que tipo de realidade?
Comente.
2. O primeiro texto é uma poética, ou seja, é um texto que expõe as propostas criativas de um poeta.
Na sua opinião, a forma de língua pela qual o artista optou e a temática de sua poesia se harmonizam?
Por quê?
3. Observe, ainda no primeiro texto, as formas ''fio'', ''mio'', ''paioça'' (correspondentes, na língua
culta, a "filho", "milho" e "palhoça", respectivamente) ou os plurais "das mata", "das brenha", "das roça e
dos eito", "dos home" e outros. As diferenças entre essas formas e aquelas da língua culta têm sua lógica
própria ou os "erros" aí encontrados são aleatórios? Observe e comente.

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