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APRESENTAÇÃO DE AULA
Prof. Rodrigo de Andrade Machado
Mar. 2017
II – EXECUÇÃO DA TERRAPLENAGEM
II.1 – Introdução
II.2 – Serviços Preliminares
II.3 – Utilização de equipamentos
II.4 – Execução dos cortes
II.5 – Execução dos aterros
II.6 – Execução e compactação dos aterros
II.7 – Estimativa de produção e custos
II.1 – Introdução
As operações são:
O transporte é a operação necessária para levar o material para os locais onde se tem em
falta conforme definido no projeto.
o 2ª CATEGORIA: Rocha com resistência a penetração mecânica inferior ao granito ou blocos de pedra com volume
inferior a 1 m3. Matacões ou pedra com diâmetro superior a 15cm cuja a extração necessita do emprego de
explosivos e/ou com escarificadores de equipamentos com grande esforço trator.
o 3ª CATEGORIA: Rocha com resistência igual ou superior ao granito, volume maior que 1 m3. A extração é feita com
o uso contínuo de explosivos.
o Outros órgãos podem ter essa mesma classificação com diferentes descrições.
o Temos também o solo mole que é um solo com uma umidade elevada se comportando como uma lama no
momento da escavação.
II.2 – Serviços Preliminares
A instalação do canteiro de obras deve ser a primeira ação a ser tomada pelo
executor da obra.
O local escolhido deve ser próximo ao cento dos serviços para se ter menos
custos com a movimentação de pessoas e equipamentos.
O envio de equipamentos para a obra se dá por meio de transporte que geram custos que
variam dependendo da distância.
o Alguns equipamentos extrapolam a largura máxima permitido para trafegar nas rodovias
brasileiras e precisam de autorização e acompanhamento com batedoros.
o Deve ser observado, documentação dos equipamentos para trafegarem nas rodovias.
o Deve ser planejado as datas em que cada tipo de equipamento chegará e sairá da obra para
evitar ociosidades.
II.2 – Serviços Preliminares
Neste caso é necessário apenas melhorar a superfície do terreno suavizando as rampas mais
inclinadas, retirando solo de má qualidade e melhoramento de pontes rurais.
II.2 – Serviços Preliminares
A locação da obra permitirá que se enxergue o projeto in loco permitindo fazer o planejamento
dos serviços.
Entretanto o controle topográfico deve ocorrer durante toda a obra para que se garanta o
posicionamento correto dos aterro e cortes e principalmente as inclinações das respectivas
rampas.
No momento da locação deve ser feito análise das interferências e verificação das áreas
liberadas para a execução. Problemas com desapropriações e licenças atrapalham a
produtividade se não for bem planejado.
II.2 – Serviços Preliminares
A equipe de laboratório deve iniciar os serviços logo que se terminar a locação da obra.
Neste momento devem ser realizados os ensaios de compactação, CBR, e caracterização nos
locais onde será feito retirada de materiais e nos locais onde temos o solo de fundação dos
futuros aterros.
Estes serviços vão avalizar o inicio dos serviços de corte e aterro garantindo as especificações
de projeto.
FOTO: CANTEIRO DE OBRA
II.3 – Utilização de equipamentos
A lâmina pode ser angulada em relação a um eixo vertical e inclinada lateralmente sobre o
eixo horizontal até alcançar a posição vertical.
II.3 – Utilização de equipamentos
o Cilindros hidráulicos
Sua estrutura permite que ela trabalhe em movimento, principalmente as de pneus, dando
mais agilidade porém não consegue escavar o material.
São muito utilizadas para retirar o material de uma pilha para carregar um caminhão ou
transportar para pequenas distâncias ou empilhar o material espalhado.
II.3 – Utilização de equipamentos
As patas penetram na camada solta do solo executando o processo do fundo para o topo e é
muito útil para solos argilosos.
Estes rolos são rebocados podendo ser usado individualmente, em pares, triplos, e pares lado a
lado.
II.3 – Utilização de equipamentos
O seu funcionamento consiste em acionar uma massa móvel colocada com excentricidade
em relação a um eixo provocando vibrações que se propagam pelo tambor até o terreno.
II.3 – Utilização de equipamentos
O rolo pneumático utiliza dois eixos com rodas para fazer a compactação.
Os rolos combinados são fabricados para serem empregados na maior faixa possível de solos
conseguindo combinar simultaneamente a caga estática, dinâmica e de vibração.
Os mais utilizados são os rolos pé-de-carneiro com patas curtas (padfoot) com dispositivo
vibratório.
II.3 – Utilização de equipamentos
O caminhão basculante é utilizado para transportar material a distâncias maiores que 100
metros.
Para a execução do corte é necessário em primeiro lugar a locação topográfica para delimitar
de maneira precisa a área a ser trabalhada.
Deve ser feito a marcação dos pontos extremos da seção transversal chamadas de off-set.
Para a execução dos aterros deve ser marcado topograficamente os pontos de off-set.
Os solos usados como aterro nas obras de terraplenagem devem atender certos requisitos.
Caso o solo seja adequado é realizado o processo de compactação na execução dos aterros
para que o solo atinja a resistência necessária.
II.6 – Execução e compactação dos aterros
Em resumo, através da compactação de um solo obtém-se:
O volume de aterro será igual ao volume medido vezes o fator de empolamento. Assim se sabe
quanto de volume deve ser cortado para usar em um aterro.
A medição do empolamento durante a obra permite verificar se vai ter diferenças entre o projeto
e a execução e fazer a verificação se está ocorrendo perdas de material no processo de
escavação, carga, transporte e espalhamento.
II.6 – Execução e compactação dos aterros
Fotos de um aterro compactado:
II.6 – Execução e compactação dos aterros
O solo a ser escavado deve ser classificado nas suas categorias pois oferecem diferentes
resistência ao desmonte demandando variações na potência dos equipamentos e nos
tempos de realização do serviço.
O material escavado que não foi utilizado nos aterros por sobra ou falta de qualidade deve
ser descartado em local apropriado.
Na falta de solo escavado com a qualidade necessária para a execução dos aterros é
necessário a utilização de solo de local fora da obra.
II.6 – Execução e compactação dos aterros
o Barreira de siltagem
o Hidrossemeadura
II.7 – Estimativa de produção e custos
Por fim, deve ser alinhado os processos de cálculo com a realidade de cada obra.
II.7 – Estimativa de produção e custos
Alguns equipamentos vão variar o seu tempo de ciclo dependendo das necessidades de
manobra, preparação da área e distância de transporte.
II.7 – Estimativa de produção e custos
1 1 1
𝑄𝑚𝑎𝑥 = 𝐶 ∙ 𝜑1 ∙ 𝑄𝑒𝑓 = 𝐶 ∙ 𝜑1 ∙ 𝑄𝑒𝑓 = 𝐶 ∙ 𝜑1 ∙ ∙𝐸
𝑡𝑐,𝑚𝑖𝑛 𝑡𝑐,𝑒𝑓 𝑡𝑐,𝑚𝑖𝑛
1
𝑄𝑒𝑓 = 𝐶 ∙ 𝜑1 ∙ ∙𝐸
𝑡𝑐,𝑚𝑖𝑛
3600
𝑄𝑒𝑓 = 0,76 ∙ 0,8 ∙ ∙ 0,75 = 55 𝑚3 ℎ
30
II.7 – Estimativa de produção e custos
Calcule a quantidade de equipamentos necessários para produzir 60 mil metros cúbicos de corte
e aterro em um mês considerando 18 dias trabalhados com 7 horas:
o Rolo compactador de 60 m3/h
o Escavadeira de 120 m3/h
o Caminhões: Percurso médio 1200 metros; Velocidade 20 km/h com caçamba de 12 m3 (emp. 75%)
o Produção da motoniveladora de 100 m3/h
II.7 – Estimativa de produção e custos
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 = 7 ∙ 18 = 126 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
60.000
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 = = 476,19
126
Custo:
𝐶𝑒𝑠𝑐 = 𝑁𝑒𝑠𝑐 ∙ 𝐶𝑝 + ℎ𝑒𝑠𝑐 ∙ 𝐶ℎ = 4 ∙ 12.000 + 500 ∙ 80 = 88.000
LEE, S.H. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. Editora da UFSC, Florianópolis, ed.2,
2005.
SENÇO, W. Manual de técnicas de projetos rodoviários. Editora PINI, São Paulo, 2008.