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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MIRACEMA


CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

KECIANE DE JESUS SERRA BORGES

FILOSOFIA E SERVIÇO SOCIAL


LINHA DO TEMPO

MIRACEMA DO TOCANTINS-TO
2017
KECIANE DE JESUS SERRA BORGES

LINHA DO TEMPO-PENSADORES FILOSÓFICOS

Trabalho avaliativo apresentado à


disciplina Filosofia e serviço social, do
curso de Serviço Social da UFT- Campus
Miracema, Profº André Luiz

MIRACEMA DO TOCANTINS-TO
2017

FILOSOFIA ANTIGA

PRÉ-SOCRÁTICOS (Séc.VII a.C): Foi a fase inicial da Filosofia Grega, refere-se aos
primeiros filósofos que antecederam Sócrates.

 ESCOLA JÔNICA (Escola de Mileto): É caracterizada por seu interesse pela


physis, pela teorias que se referem a natureza.

 Tales de Mileto (623-546 a.C. Aproximadamente): Foi considerado “O pai da


filosofia”, por ser o primeiro pensador grego, e chegou à conclusão de que a água era
primordial, segundo ele “Tudo é água”.
Porém pouco se soube a respeito dele por não ter deixado nada escrito.
 Anaximandro de Mileto (610-547 a.C.): Principal discípulo e sucessor de Tales de
Mileto, procurou ir mais a fundo nas concepções de Tales, por isso foi o primeiro a
deixar trabalhos escritos. Se para Tales “Tudo é água”, para ele esse princípio ia
além do limite do que se pode observar, o elemento originário era uma substância
não definida, que denominava-se apeirón (o ilimitado ou indeterminado), por
tanto foi o pioneiro no uso da noção de árque.
 Anaxímenes de Mileto (c.585-528 a.C.): Segundo relatos, provavelmente foi
discípulo de Anaximandro, em razão disso também admitia ser indeterminada a
origem de tudo que existe, tentando fazer com que houvesse coesão entre as
concepções de Tales e a de seu mestre. Dessa forma concluiu que o ar era o
princípio de tudo, por ser um elemento invisível, que não se pode ver mas pode
ser sentido. Para ele ar era o elemento Vital para a vida e existência humana, e a
respiração e o vento provavam a sua teoria.
 Xenófanes de Cólofon (c.570-480 a.C.): De origem Jônica, se posicionou de
forma crítica a religião grega, de que os deuses poderiam assumir uma forma
animal. Acreditava em um só Deus e acreditava que a terra de onde provinha todas
as coisas era o elemento principal a vida.
 Heráclito de Éfeso (fl.c.500 a.C.): Fez parte da representação da escola filosófica
mobilista, acreditava que o mundo se dava em dinamismo e permanente
transformação.
Para ele tudo estava em movimentação, ou seja, tudo que era a poucos instantes
já não é mais, ninguém poderia entrar no mesmo rio duas vezes porque o rio e a
pessoal não eram mais os mesmos.
“Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo”.
“O ser não é mais que o vir a ser.”
Ele acreditava ser o fogo o elemento principal ao homem e ao mundo.

 ESCOLA PITAGÓRICA: A investigação para todas as coisas (mundo) tinha como


base os números, período de grande contribuição para a matemática, música e
astronomia.
 Pitágoras de Samos (570-497 a.C.): Foi o mais importante filósofo da escola
pitagórica, pois a escola (escola Pitagórica) e o teorema levaram seu nome
(teorema de Pitágoras). Em Pitágoras a matemática era a forma mais acertada de
medir e explicar o mundo através dos números.
O homem e a essência dos seres tinha a sua explicação nas relações numéricas.
“Todas as coisas são números”

 ESCOLA ELEÁTICA: Localizava-se em Cólofon, teve quatro grandes filósofos que


a representaram: Xenófanes, Parmênides, Zenão e Melisso.
 Xenófanes de Cólon (c. 580-480 a.C.): Demonstrou parecer crítico a ideia de que
os Deuses podiam tomar a forma humana, acreditava na existência de um único
Deus, que embora não se movesse fisicamente, podia ouvir, ver, pensar e tinha o
controle do mundo através dos pensamentos, crendo por tanto em um Deus
onisciente, onipresente e onipotente.
 Parmênides de Eléia (510-410): Opositor a Heráclito, defendia a dois pontos de
vista para que a realidade fosse compreendida. “O primeiro é o da filosofia, da
razão, da essência. O segundo é o da crendice, da opinião pessoal” (COTRIM,
Gilberto p. 75). Afirmava que o ‘real’ não se relacionava como um nada do
mundo de que se vivenciava por algum indivíduo, mas que a verdade só era obtida
através da ração e não pelos sentidos como Heráclito acreditava. Concluiu que os
trabalhos desenvolvidos pelos primeiros filósofos de Mileto não era apenas de
fácil compreensão, mas eram questões desacertadas. Parmênides acreditava não
haver sentido em discutir o que é e o que não é, pois para ele o único debate válido
e verdadeiro é o que é (o que existe).
Parmênides se destacou na escola e Eléia, por ser o primeiro a utilizar a razão
como método para buscar a verdade absoluta. Sua visão de compreensão para o
mundo e para o homem é a razão, que dá sentido ao debate, pois, ambos são, ou
seja, existem.

 Zenão de Eléia (490-430 a.C.) Conhecido por ser o aluno mais célebre de
Parmênides criou argumentos para resguardar as ideias de ser o mestre. Com seus
argumentos pretendia trazer luz a noção de movimento, que era inviável e
contraditório.
O argumento de Zenão mais conhecido foi o Paradoxo de Zenão que tratava se
da corrida de Aquiles e uma tartaruga. Segundo Zenão: se a tartaruga saísse à
frente de Aquiles, ele teria que percorrer uma distância maior, correspondente à
metade da distância do início da corrida, para conseguir alcançar a tartaruga, mas
como ela continuava a locomover se, a distância deveria ser desdobrada. Aquiles
teria que percorrer mais da metade dessa distância.
A tartaruga, todavia, continuava movendo-se e Aquiles repetiria seu trabalho ao
infinito, sendo, portanto a divisão do espaço infinito.
Sobre como observamos o mundo, através dos nossos sentidos, é lógico que a
argumentação de Zenão é frágil e equivocada, por não corresponder à realidade,
mostrando um momento de difícil pelo qual passou a racionalidade na
compreensão de conceitos como: movimento, espaço, tempo e infinito.
“O que se move sempre está no mesmo agora” (Zenão de Eléia)
 Melisso de Samos (440 a.C.): Um dos principais discípulos de Parmênides,
continuando também o debate de Zenão. Afirma que “o Ser é eterno, imutável,
atemporal e iniciado”. “Quando algo é X, sempre terá que ser X e nunca não ser
X”.

 ESCOLA ATOMISTA (Séc. V a.C)


 Leucipo Mileto: fundador da escola; “seu pensamento é conhecido a partir de seu
discípulo Demócrito, que desenvolveu o atomismo, uma das doutrinas pré-socráticas
de maior influência em toda a Antiguidade […]”. (MARCONDES. p.34) Ele acredita
que tudo acontece por alguma razão, e nada por acaso.
 Demócrito de Abdera: responsável pelo desenvolvimento da doutrina atomista, que
consiste na afirmação de que o átomo e o vazio determinam a composição dos
elementos físicos. Demócrito via a alma como um “fogo”, a partir do qual o homem
tinha vida. “O homem, um microcosmo”

PERÍODO SOCRÁTICO E ANTROPOLÓGICO (469-399)

O crescimento da Atenas, foi o marco desse período, onde o sistema político-democrático


abriu portas para o desenvolvimento de correntes filosóficas e do pensamento. Os grandes
pensadores desse período foram: Os Sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles

 SOFISTAS - Mestres da retórica e oratória que cobravam para ensinar. Alguns deles
foram: Protágoras e Górgias. Dedicaram-se à questão do homem e o lugar deste na
sociedade. Iniciaram a crítica social na discussão.
 Protágoras de Abdera (490-421 a.C.) – “O homem é a medida certa de todas
as coisas”. “Conforme essa concepção, todas as coisas são relativas às disposições
do homem, isto é, o mundo é o que o homem constrói e destrói. Por isso não há
verdades absolutas.” (COTRIM)
Voltado para as questões práticas e ao ser humano, Protágoras se dedicou à
investigação do comportamento humano. Para ele nada é bom em si mesmo de modo
inerente.
 Górgias de Leontini (c.487-380 a.C.) – Considerado um dos maiores oradores e
mestre da retórica, Górgias falava que “O bom orador é capaz de convencer
qualquer pessoa sobre qualquer coisa”.

 SOCRÁTICOS
 Sócrates (470-399 a.C.): É visto como um dos fundadores da filosofia ocidental,
considerado o homem mais sábio de todos. Entre suas principais ideias estava “O
que é a essência do homem?” que tinha como resposta: “o homem é a sua alma”.
A alma é sua razão e seu eu consciente, é o que diferencia o ser humano de todos
os outros seres viventes. Ele e outros filósofos sofistas abandonaram a
preocupação em explicar a natureza. Sócrates acreditava que todos já nasceram
com o conhecimento, e dizia que só o conhecimento que vem da alma é capaz de
revelar o verdadeiro sentido que é justo bom e certo. Para aplicar seus
ensinamentos ele desenvolveu um método chamado de maiêutica, dizia que como
uma parteira ajudar dar luz a vida, o filósofo traria luz para a verdade bastando
usar a razão. Sócrates afirma “Só sei que nada sei” e “Quanto mais sabe que
não sabe mais sábio é o homem”.

 Platão (427-347 a.C.) – Foi discípulo de Sócrates e professor de Aristóteles.


Escreveu sobre uma grande variedade de assuntos, tais como: política, ética,
cosmologia e epistemologia. A busca de Platão pela verdade e pelo conhecimento
formou a base de grande parte da filosofia ocidental. Apesar de ser conhecido
como discípulo de Sócrates, Platão foi também influenciado por Pitágoras. A
teoria das formas ou das ideias é o coração do platonismo. Na visão de Platão a
realidade não está ao alcance dos que confiam inteiramente nos seus sentidos.
Ele explica que cada objeto com o qual podemos interagir, ou ver dentro da nossa
experiência de realidade é meramente uma representação da forma. Ideias
universais como justiça, beleza e igualdade não são acessíveis através dos
sentidos, elas são compreendidas somente pela razão. A melhor expressão da
visão de Platão sobre a condição humana se encontra na Alegoria da caverna,
escrita na obra “A República”.

 SISTEMÁTICO
 Aristóteles (384-322 a.C.) – Exemplo do homem renascentista muito antes da
renascença. Escreveu sobre biologia, ética, lógica, física, retorica, política e
inúmeros assuntos. Seus trabalhos compreendiam a primeira forma sistemática de
filosofia ocidental. É também considerado o primeiro cientista verdadeiro da
história. Platão acreditava que o verdadeiro conhecimento só era obtido através
da razão, enquanto Aristóteles preferia a experimentação através de objetos reais.
Ele é mais conhecido pelos seus tratados filosóficos, que incluíam discursão sobre
retorica e a importância da lógica, metafisica, incluindo a distinção entre matérias,
formas e ética incluindo um código de conduta. Em Aristóteles, o ser, ou seja a
existência podem se exprimir de muitas formas, mas nenhuma forma exprime
aquilo que o ser é, portanto o ser é dotado de vários sentidos.

PERÍODO HELENÍSTICO (322 a.C.)


Fusão de culturas na Grécia até então “globalizada”, e gradativa queda da polis.
Necessidade da criação de um novo homem, dessa forma o homem se torna um cidadão
do mundo, com necessidades de novas explicações para tudo, criando-se assim uma nova
ordem social.

 EPICURISMO - JUNTADO POR EPICURO - Fundado por Epicuro, que dizia


que o indivíduo tinha que viver de maneira a satisfazer os seus desejos mais somente
os simples prazeres, como: comer quando tem vontade, beber quando tem sede,
conversar com um amigo, seriam a chave em busca da felicidade interior.
 Epicuro (324-271 a.C.) – A visão de Epicuro é de que o homem deve buscar o
prazer que, segundo ele, é o princípio e o fim de uma vida que é feliz. Esse
pensador falava que para que o homem possa viver completamente bem e feliz,
deve superar, principalmente o medo da morte; afirmando que não se pode temer
algo no qual após dela perde-se a sensibilidade e nada mais tem sentido.

 ESTOICISMO – Que tem Zenão de cicio como seu principal expoente, sua pregação
é divergente ao epicurismo, por quanto diz que tem que se buscar a satisfação dos
simples prazeres, em contra partida aos estoicos afirma que é necessário desprezar
todo e qualquer tipo de prazer, por mais simples ou naturais que eles sejam, o homem
deve estar, voltado apenas em adquirir a sabedoria necessária para se entender p
cosmo, sendo a única coisa que importa para o homem. Este pertence a lugar nenhum
um ser do universo, um ser cosmopolita.
 Zenão de Cício (336-263 a.C.) – Diferente do Epicurismo, ele acredita que o
melhor caminho para a verdade é o dever da compreensão. Ser feliz é viver segundo
a própria natureza, que integra a natureza do mundo. (COTRIM p.97-98)

 CINISMO – Essa corrente designa os filósofos que se propuseram, a viver como cães
na cidade, sem propriedade e conforto. Seguiam a filosofia de Sócrates, onde o
homem deve se conhecer e desprezar os bens materiais.

PERÍODO GRECO-ROMANO

Último período da idade média (264 a.C.). Referindo-se à originalidade das ideias filosóficas
esse período é pouco notável. Os principais pensadores desse período foram Sêneca, Cícero,
Plotino, Plutarco. Pode-se afirmar que, uma das maiores características desse período é
instauração do Cristianismo no Império Romano.

FILOSOFIA DE MAQUIAVEL (250 d.C. 1500 d.C.)

Por conta da queda do Império Romano no séc. V, a igreja católica enquanto instituição
social estabeleceu o cristianismo, adquirindo grande poder político sobre a sociedade
medieval. Conquistou também muitas riquezas, tornando-se dona de mais ou menos um terço
das áreas cultiváveis. Os ensinamentos eram baseados nas escrituras sagradas, onde a
investigação filosófica e científica, não poderia encontrar verdades que contrariassem a
igreja.

 PLATONISMO CRISTÃO (patrística) – Meados do século IV ao século VIII.


Tentou unir a fé e a razão.

 Santo Agostinho (354-430)-Passou por uma longa jornada até se achegar ao


cristianismo, viveu em busca de princípios que pudessem nortear sua vida, se
deparou com o maniqueísmo: Uma doutrina que tinha como raiz o bem e o mal,
princípios ontológicos que constituem o mundo, são essência e fundamentos de
todas as coisas, afirmando que o pecado não é fruto de um erro, vontade do
indivíduo ou da vontade de Deus mas fruto do mal que é constitutivo desse nosso
próprio mundo, estando presente na nossa essência também, por quanto o pecado
faz parte de todos ,pois todos são constituídos desse mal que existe e que
fundamenta tudo que existe. Se tornou cético por um período mas se encontrou
com Jesus(Cristianismo)através do bispo Ambrósio e as epistolas de Paulo.
Percebe que a conversão é um ato íntimo, um olha para dentro de si e olhar a
verdade sem ser redundante.
 Foi o harmonizador entre a filosofia e o cristianismo relata em seu pensamento:
Que a fé é uma substancia de vida e de pensamento, por quanto dizia “creio para
entender e entendo para crer”, havendo conciliação entre a razão e a fé mas sempre
a fé estaria submissa a fé.
 Para ele o homem era o problema para o qual a nossa atenção deveria estar
voltado, o homem concreto com sentimentos e erros, acreditando na visão de
Platão em que o homem é corpo e alma tendo a trindade em si, se voltando para a
sua alma encontra Deus adquirindo uma vida tranquila e feliz.
.

 FILOSOFIA ARISTOTÉLICA CRISTÃ

 Santo Tomás de Aquino - “Boi mudo” (1226-1274) -Cristianizou Aristóteles,


tornando-se um grande nome da escolástica, mostrando que a filosofia aristotélica
não estava em desacordo com a fé cristã ou com a doutrina católica mas que
aristotelismo era um importante instrumento para que se pudesse entender mais
ainda fé e com isso se tornava u instrumento para que a revelação divina fosse
entendida.
Aquino conclui a definição da essência da criatura não implícita em sua existência,
por tanto ela não existe por si mesma, mas devido a outra realidade. Na sua
distinção real entre essência e existência, em sua metafisica e contingencia
humana. Apenas Deus possui essência e existência, os demais são causados, Deus
existe por si só, os demais são causados, Deus não se identifica a seus atributos,
um ser pleno, ser puro, nada lhe cabe, ou seja, perfeição pura.
O homem para São Tomas de Aquino possui um fim que é o aperfeiçoamento de
sua natureza só possível em Deus, as ações humanas devem transcender ao próprio
homem, que por vontade conhecida ou desconhecida levam ao ser supremo.

IDADE MODERNA
A filosofia moderna começa no século XV quando tem início da Idade Moderna e permanece
até o século XVIII, com a chegada da Idade Contemporânea. Baseada na experimentação, a
filosofia moderna vem questionar valores relacionados com os seres humanos bem como sua
relação com a natureza. O racionalismo e o empirismo demonstram essa mudança de modo
que o primeiro está associado à razão humana e o segundo baseado na experiência.

FILOSOFIA DA RENASCENÇA-IDADE DA RAZÃO(1500-1750)


O renascimento foi um período de transição entre a era Medieval e Moderna. Teve início em
Florença e foi marcado pela mudança do teocentrismo para o antropocentrismo. Nesse
período a igreja perde suas forças, e a razão torna-se o caminho para obter respostas.

 FILOSOFIA POLÍTICA (Realismo)

 Nicolau Maquiavel (1469-1592) -Pensado e político florentino, objetiva


olha a realidade do concreto define seu juízo. Esse destaque ao início se faz
necessário, pois não se estabelecem juízos ideais para Nicolo de Maquiavele, a
realidade era a aquiescência da mente que interpreta o mundo.
Para o florentino, a natureza humana, se alinha na formação das cidades, seja pela
necessidades que vezes se ancora na luta pela sobrevivência, certa liga social pela
dor ou pelos auspícios da lei, com variáveis inerentes aos legisladores ou pela
formas perigosas das gentes.
Maquiavel afirmava que os fins justificam os meios, por quanto não importava
as ações que se faziam, pois o importante era a finalidade das ações. O homem
de virtú se guia pela realidade factual, não objetiva a capacidade de prospecção e
encontra na história uma chave no ontem para o caminho do amanhã.

 Michel de Montaigne (1523-1626) – Outro filosofo de grande destaque nesse


período. Influenciado pelo ceticismo, epicurismo, e também estoicismo ele
trabalhou com temas voltados a essência do homem, da ética e da política.
Representa o homem culto, sensível e equilibrado que observe o mundo com um olhar
crítico, a ponto de refletir sobre ele, apresentando seus pensamentos sem pretensão
sistemática ou teórica. (MARCONDES p.148)

 FILOSOFIA DA CIÊNCIA (EMPIRISMO)

 Francis Bacon (1561-1626) – Bacon seguiu o pensamento empirista. Chegou à


conclusão de que a pesquisa experimental resultaria nos avanços da ciência e que
o conhecimento científico leva as pessoas a fazerem coisas que não poderiam ser
feitas. Criou o lema “Saber é poder”, ou seja, para ele os conhecimentos científicos
são instrumentos de controle da realidade.
 Thomas Hobbes (1588-1679) – materialista e empirista. Para ele a primeira
realidade de tudo que existe é a meteria. E tudo se explica através da relação causa –
feito. Onde a ciência poderia explicar todos os fatos que ocorrem no mundo. Segundo
seus pensamentos “O homem é um lobo para o homem”, é movido pelos desejos e
paixões não hesitando em tirar a vida do seu semelhante.

 Rene Descartes (1596-1650) - Considerado como um dos pais da filosofia moderna


Descartes utilizou descobertas cientificas para compreender o mundo. A principal
contribuição de Descartes para o desenvolvimento filosófico foi o Cogito “Penso,
logo existo”, por meio do qual ele busca estabelecer os fundamentos seguros para a
construção do saber, e conclui que o pensamento é mais verdadeiro que a própria
matéria.

 Baruch Espinosa (1632-1677) - Por ser panteísta, Espinosa acreditava em um


Deus Transcendental, que está além das coisas deste mundo. Para ele o mundo era
Deus e Deus era o mundo. Seu pensamento a respeito de Deus não se trata de
concepções teológicas ou religiosas, mas sim filosóficas. No que diz respeito ao
homem, para Espinosa, este é um modo de substância única (Deus).

ILUMINISMO

O Iluminismo se originou na França no século XVII, idealizado no domínio da razão sobre


o teocentrismo. Os filósofos iluministas proferiam que esta corrente de pensamento
objetivava iluminar a humanidade que se encontrava em meio a trevas. Defendiam a liberdade
econômica, política e social, que ia contra o absolutismo.

 John Locke (1632-1704)-Desenvolveu um papel muito importante pra filosofia


no qual tentou construir um caminho seguro pra ciência ,tirando a preocupação da
filosofia como por exemplo a metafisica .Em suas palavras o filosofo relata que:”
O meu trabalho é como um ajudante de jardinagem, preparando o caminho e
removendo o entulho que atrapalho o conhecimento”, esse entulho que tanto John
Locke quer remover, aquilo que não agrega a ciência ,preocupações com as quais
os outros filósofos tanto se debruçaram . Para o Locke não existe ideias inatas,
para ele tudo é derivado da nossa experiência e esse é o caráter crítico da filosofia
dele.
O mais interessante, para o filosofo é que a mente humana para ele é uma tabula rasa,
um espaço em branco que é preenchida através da experiência que faz parte da
construção do conhecimento. Todos os estudos do Locke são ante especulativo, ante
metafísico, focado na ciência pratica empírica.

 George Berkeley(1685-753) -Ele trabalha sobre o funcionamento da percepção,


mecanismo importante para o amadurecimento da história da filosofia. Ele levanta
questões que até hoje são especuladas por exemplo: a cor que eu vejo é a mesma
cor que você ver? reflexão essa que faz com que o indivíduo repense se o que se
vive é realmente aquilo que se ver.
Entre suas interrogações a respeito do mundo está a de que,” se uma arvore cai
em uma floresta desabitada ela faz barulho? obviamente, ou seja, pela lógica
desenvolvida do mundo simbólico, por analise de experiências anteriores, a
resposta a essa indagação seria sim tendo ou não alguém para escutar, no entanto
para Berkeley se não há percepção não há o fato.
Para o filosofo não existe ideias abstratas, ideias=a percepção sensível, porém esse
est percepi contradiz essa percepção de Berkeley, se não há percepção sobre o fato
mesmo que já se tenha ideia de que o som existe, não há comprovação sobre o
fato, por tanto para ele “ser é ser percebido”.

 Montesquieu(1689-1755) -Em Montesquieu a natureza do governo, a natureza é


o que o faz a ser como é, identidade própria, é sua estrutura particular e os seus
princípios são as paixões humanas que movem o homem e os faz agir. Para ele os
conceitos de governos são: A natureza do governo republicano é a população
unida ou grupos específicos no poder soberano, no monárquico a soberania é do
príncipe mas tem restrição da leis e no governo despótico só uma pessoa governa
sem limites.
Para Montesquieu a liberdade política é fazer o que se quer desde que as lei sejam
respeitadas, ou seja liberdade negativa, essas só existe quando não há abuso de
poder, é preciso limitar o poder. Para descentralizar Montesquieu foi posto como
escudeiro, a política se dar na tripartição de poderes escrito em sua obra Espirito
das leis, que são: legislativo que cria as leis, judiciário que julga os infratores e o
executivo responsável pela segurança. Essa teoria tripartite impede a acumulação
de poder nas mãos das mesmas pessoas. Nas palavras de Montesquieu “Todo
homem investido de poder é tentado a abusar dele”.

 Voltaire(1694-1778) –A marca registrada do pensamento de Voltaire é a


liberdade do pensamento e de expressão, a severas críticas ao clero católico, o
combate a intolerância religiosa. Defensor radical da liberdade jurídica, quando
fala de liberdade jurídica ele está se reportando a igualdade de todas as pessoas
perante a lei, de forma que a posse de bens materiais ou a origem de um indivíduo
a partir de uma família de nobres não tivesse qualquer interferência no julgamento
feito por um juiz. Para Voltaire a liberdade de expressão tinha valores
inegociáveis, ou seja, não havia nenhuma possibilidade de uma pessoa não poder
expressar seus pensamentos publicamente, nesse caso o indivíduo teria o direito
de expressar todas as suas concepções religiosas, politica, sociais e culturais sem
sofrer qualquer tipo de restrição ou punição, na verdade Voltaire combati8a
qualquer tipo de instituição que limitava a liberdade do indivíduo expor suas
ideias por isso a sua posição marcante foi mais conhecida através da seguinte
frase, ”Posso não concorda com nenhuma das palavras que você diz, mas
defenderei até a morte o direito de você dize-las.

 David Hume (1711-1776) – Segundo esse filosofo, o homem é guiado pelo


costume, sento este, único princípio que torna útil nossas experiências, nos
fazendo esperar no futuro, eventos semelhantes ao passado. Segundo ele o habito
tem grande influência sobre o pensamento do homem. Ele não tentou provar a
imortalidade da alma ou existência de Deus ele era agnóstico, pessoa que não
sabia se Deus existe.

 Jean Jacques Rousseau (1712-1778) –Se diferencia de todos os outros filósofos


iluminista, pois foi o único a criticar a propriedade privada o principal motivo da
causa da miséria e da desigualdade entre os homens. Rousseau se coloca contra
os princípios do individualismo e da posse de bens materiais, defendendo que a
verdadeira igualdade entre os homens somente seria alcançada quando a
propriedade privada tivesse fim. A desigualdade entre os homens foi um dos
temas fundamentais do pensamento de Rousseau, suas mais importantes obras
analisaram justamente esse grave problema social, defendendo também a
igualdade de direitos e deveres políticos algo que se pode compreender como
respeito por uma vontade geral, em outras palavras Rousseau defendia a
democracia como instrumento necessário para que houvesse de fato o respeito
com a igualdade de deveres e direitos políticos, mas porém Rousseau defendia
uma democracia direta ,ou seja , aquela em que cada indivíduo participa
ativamente, não havendo democracia representativa.

FIGURA DE TRANSIÇÃO DO ILUMINISMO

 Adam Smith (1723-1790) – Foi o principal teórico do liberalismo econômico. O


que deu mais destaque em sua carreira foi a obra “Uma investigação sobre a
Natureza e as causas da riqueza das Nações “, conhecido como pai do capitalismo,
Smith defendia o livre mercado e a divisão do trabalho.
 Mão invisível: Adam acreditava que o trabalho dos indivíduos contribuía
indiretamente para o crescimento do rendimento anual da sociedade. Porém a
intenção do indivíduo não é coletiva, tem apenas interesses próprios e a busca pela
máxima valorização daquilo que produz. Em seu pensamento a ideia a seguir é o
que dimensiona seu posicionamento,” Não é da benevolência do padeiro, do
açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mais sim do
empenho deles em promover seu próprio auto interesse “.

 Immanuel Kant (1724-1804) - Considerado um dos maiores filósofos do


iluminismo e considerado como representante do racionalismo dogmático. O
centro da filosofia kantiana é o homem, por este ser dotado de razão e liberdade. Ele
formula um projeto de filosofia crítica que tendia dar conta da possibilidade do
homem conhecer o real e de agir de maneira livre. (MARCONDES, p.219) Kant
explicava que o espaço e o tempo pertenciam à condição humana, sendo propriedades
da consciência, e não atributos do mundo físico. Ele afirmava que a consciência se
adaptava às coisas e vice-versa acreditava que a lei da causalidade era o elemento
componente da razão humana e que era eterna e absoluta, simplesmente porque a
razão humana considerava tudo o que acontecia dentro de uma relação de causa e
efeito. Existiam dois elementos que contribuíam para o conhecimento do mundo: a
experiência e a razão.

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
Aqui se caracterizou em alcançar verdades absolutas. Assim uma época que predominavam
a dúvida e desilusões. Uma das consequências dessa percepção é a ideia de progresso. Todos
esses filósofos acreditavam na ideia de que a filosofia era puramente a análise e a arte de
Filosofar e, consequentemente, a arte de analisar o significado dos enunciados e, sendo assim,
a análise da própria linguagem.

 IDEALISMO ALEMÃO (SÉC.XIX):É um período da história da filosofia


identificado com a virada do século XIIX pro século XIX, que surgir na esteira da
filosofia crítica de Emmanuel Kant, um dos principais filósofos da história da
filosofia, também influenciada pelo movimento do romantismo nas artes e pelo
iluminismo francês que foi apropriado pela filosofia alemã. Então a junção dessas
perspectivas na política, na estética, na teologia, na filosofia teórica propriamente dita,
foi um momento do fértil desenvolvimento da filosofia.

 Schelling (1775-1854) –A filosofia da arte ou estética de Schelling, dois termos


validos em seu pensamento filosofia da arte porque Schelling reflete
principalmente sobre obras de artes, artes plásticas, sobre a arte da palavra e vários
conceitos clássicos da tradução filosófica estética, como por exemplo: gênero, as
categorias do filosofo sobre gênero sentimental. Utilizados os termos como :belo,
sublime, ele reflete sobre a beleza tanto no mundo tanto no mundo natural, quanto
no mundo da arte, embora ele considere mais importância à arte propriamente
dita.
A reflexão filosófica de Schelling se inicia de forma rudimentar em alguns textos
e aparece de forma bem discretas em outros textos por exemplo: Seu primeiro
escrito filosófico é um escrito sobre os mitos de 1793, a questão dos mitos era a
preocupação inicial de Schelling, em 1797 na obra Panorama geral ele fala pela
primeira vez na ideia de uma filosofia da arte que uniria a filosofia da natureza e
a filosofia da história.

 Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) –Um alemão muito importante do


século XIX, último filosofo a compor uma grande explicação sobre o universo,
ética, estética e sobre a metafisica. Ele tem um foco principal no começo da
filosofia dele que é justamente uma crítica que ele faz ao Kant, que deve ser
entendida no seguinte sentido, o Kant tentou entender o limite da razão tentando
criar seus modelos explicativos, só que ele acabou se desviando do principal foco
da filosofia que é a busca pela verdade, Hegel critica o Kant nesse sentindo porque
pra ele a filosofia tem a função de entender o ser, de voltar à aquelas questões
primordiais que a filosofia acabou se desviando na idade moderna, por isso Hegel
critica Kant porque ele não chegou ou cerne da questão que é o ser, ou o deve ser
segundo Hegel.
Em Hegel sempre saímos de uma consciência sensível (que são as experiências
que temos no dia-a-dia com os objetos),consciência infeliz (quando temos auto
consciência de que no mundo estamos sozinhos) ,estamos sozinhos por que cada
um dar sentido a tudo ao nosso redor e é necessário passar para o outo estagio que
é o espirito absoluto, a consciência em-si-para-si, uma auto consciência tão
elevada que sabemos do poder que temos quanto ser consciente reconhecendo os
outros e nós mesmo como um grande espelho A dialética Hegeliana: Dialética do
Senhor e do escravo, dialética do ser ( o ser e o nada e um e o mesmo), dialética
da essência( a essência do ser, enquanto ser aparecer em si mesmo), dialética do
conceito( o conceito é uma unidade entre o se e a essência ).
Em sua frase mais icônica “, A filosofia é a arvore de minerva que alça seu voo
logo ao cair da tarde”, Hegel quis dizer que a arve de minerva é a coruja da deusa
Atena, minerva é Atena na Grécia antiga e que essa arve só pode enxerga as coisas
de cima por ser compreensiva, a filosofia precisa se preocupar com essas questões,
mapiando todo seu entendimento em busca da razão.

 Arthur Schopenhauer (1788-1860) –No desenvolvimento de sua filosofia ele


teve grande influência do Kant e das religiões ocidentais como o hinduísmo e o
budismo, sua grande obra é O mundo como vontade e representação, em que ele
vai nos dizer que o mundo ele é constituído e regido por uma grande vontade
universal, e que o ser também faz parte dessa vontade que é a vontade individual
, a partir dela o ser toma contato com o mundo e tudo que é percebido nesse mundo
através da vontade individual é uma representação desse mundo. Para
Schopenhauer essa vontade universal que é energia pura que constitui o mundo,
sem nenhuma finalidade, proposito, significado é a essência das coisas, causando
no homem sofrimento, pecado e a morte. Para ele o sofrimento é constante
justamente porque o ser humano é um ser desejante e cheio de vontades e esse
desejo e vontade são totalmente irracional.

 Marx-Materialismo dialético(1818-1883) –Visão da sociedade e sua forma de


organização a partir da produção material que são necessários para garantir a
sobrevivência de uma sociedade. Marx desenvolve o conceito de determinismo
econômico, ou seja, a concepção de que a economia de uma sociedade, amaneira
como ela está organizada vai determinar todas as demais relações sociais, nesse
sentido pode-se entender que aas relações sociais nada mais são que as relações
de produção. Entendendo-se que toda a sociedade ou grupo social é marcada a
partir de duas características fundamentais que são: a infraestrutura (campo
econômico) e superestrutura (campo ideológico).
Existe uma estrutura econômica que é baseada no acumulo, no tralho individual que
resulta no enriquecimento ou não do indivíduo, essa estrutura econômica determina
uma ideologia, que é baseada na ideia do mérito pessoal, do merecimento individual,
ou seja, se o indivíduo trabalhar muito e for competente, vai alcançar o sucesso
financeiro legitimando a estrutura existente na sociedade ,nesse sentido a pobreza e a
desigualdade social não seriam fruto de uma impossibilidade da estrutura social de
fornecer uma situação de equilíbrio entre as pessoas mas sim do fracasso individual, ou
seja, uma ideia que justifica a desigualdades sociais.

 POSITIVISMO -O unido conhecimento valido é o conhecimento cientifico, a


ciência como salvação da humanidade.

 O Augusto Comte (1789-1857) –Criador da ciência da sociedade(sociologia), a


sociedade como objeto de estudo, aspectos que mantem a sociedade e os aspectos
que fazem com que ela mude, descobrindo as leis que fazem com que a sociedade
se mantenha. A sociologia de Comte é um grande organismo que tem as suas parte
que são os indivíduos, e o indivíduo só é entendido dentro do todo, como parte
dessa grande sociedade, tendo valor apenas no desenvolvimento de sua função na
sociedade e os dirigentes dessa sociedade são os mais capazes, por tanto não
existindo democracia, pois ela segundo o Comte só traz desordem.
:-

 EXISTENCIALISMO – Para o existencialismo nascemos um nada e o que viemos


a ser depende intrinsicamente da existência do indivíduo, não roteiro, não destino, não
há Deus ou uma natureza que imponha como devemos ser ou agir, não há uma ética
pronta.

 Jean-Paul Sartre – A filosofia de Sartre defende a liberdade e autenticidade de


cada ser humano como essenciais. Em uma frase ele expõe seu pensamento “O
homem é um ser pelo qual o nada vem ao mundo”, trazendo a seguinte questão,
quando o ser humano nasce, nasce como um nada e aquilo que ele é ou aquilo que
virar a ser é desenvolvido por sua existência, da sua vida, da formação da sua
consciência, a sua consciência de si mesmo é produzida a partir da sua existência.
Por isso em sua frase mais famosa “A existência precede a essência “, primeiro o
indivíduo existe e depois a essência e aquilo que ele é se forma, por tanto segundo
Sartre não há Deus e nem natureza que predestine o que cada indivíduo virar a
ser.
Nessa visão existencialista a onde não se tem destino, proposito, essência ou
finalidade, o que resta a humanidade é ser livre. O homem constrói os significados
de sua vida, metas, valores e sua visão de mundo, Sartre afirma esse pensamento
em uma frase:” O ser humano está condenado a ser livre”.

 Friedrich Nietzsche (1844-1900): Para o filósofo não importa criar um sistema


filosófico, um sistema teórico, para ele é muito importante compreender que a
verdade não é algo a ser alcançado, que o homem e a sociedade racional desde a
época do Sócrates buscou a verdade, criou-se um valor imenso em busca dessa
verdade que muitas vezes não é possível. O Nietsche vai trabalhar as questão de
valores, que para ele são invertidos, são atribuídos de determinadas formas,
objetos, determinadas características, ele vai questionar e repensar isso.

 Heidgger (1889_1976) – Em Heidgger o ser tem uma natureza própria, o ser (ser
é essência e tem natureza própria) é ontológico, não se explica porque qualquer
tentativa de explicação do ser reduz esse ser a um ente e o ente é aquilo que se
explica, ou seja, coisa. Para Heidgger a busca da antologia fundamental é entender
o ser é olhar-se interiormente, o ser somos nós.

 Ludwig Wittgenstein (1889-1951) – O jogo de linguagem é um conceito


filosófico decisivo na história da filosofia, principalmente depois da virada
linguística para a filosofia contemporânea, o jogo de linguagem, que talvez tenha
sido influenciado por um possível problema de dislexia do qual sofreu. Foi
Wittgenstein o criador do jogo de linguagem, para ele o homem não pode falar
seu pensamento sem antes pensar suas palavras. E o que dar vida aos sons emitidos
pela linguagem? o que é o sentido? as respostas a essas indagações são divergentes
por aparecer dois Ludwig Wittgenstein dentro do mesmo corpo ao longo da sua
vida, nessas divergências as respostas são na primeira fase de que esse sentido é
uma espécie de figura e na segunda fase ele vai dizer que esse sentido é dado pelas
regras que são associadas ao uso dos sons.

 Michel Foucault(1926-1984) –Suas teorias abordam relação entre o poder e


o conhecimento, como eles são usados como forma de controle social por meio
das instituições sociais. Embora muitas vezes tenha sido citado muitas vezes
como pós-estruturalista e pois modernista Foucault rejeitou esses rótulos,
preferindo identificar seus pensamentos como uma história crítica da
humanidade, através de suas principais obras analisou desde a loucura em
história as loucura, o doente em O nascimento clínica, a criação das ciências
humanas e a determinação em E as palavras e as coisas, analisa como o homem
se fez objeto do saber a partir da investigação do saber em Vigiar e punir, os
próprios mecanismos em Microfísica do poder e o próprio ser humano como
objeto de desejo em história da sexualidade mas para isso acontecer antes teve
desenvolver o método de investigação histórico filosófico que pudesse explicar o
nexo entre saber e poder e assim contradizer a tradição a onde o saber intervinha
o poder, onde se busca a verdade essencial da qual decorre a ação porem para
Foucault o saber não se encontra separado do poder e é justamente esse que gera
o que se passa a ser considerado como verdade, ou seja, ele desconfiava que
grande parte do nosso conhecimento como classificações, definições, estavam
diretamente atrelados ao poder de determinada época a verdade seria meramente
uma produção histórica.

BIBLIOGRAFIA

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história de grandes temas / Gilberto


Cotrim. 16. ed. reforma.e ampl. - São Paulo: Saraiva 2006.

MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a


Wittgenstein. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed.2001.

KLEINMAN, Paul Tudo que você precisa saber sobre filosofia: de Platão e Sócrates até
a ética e metafísica, o livro essencial sobre o pensamento humano / Paul Kleinman;
tradução Cristina Sant'Anna. – São Paulo: Editora Gente, 2014.

O livro da filosofia - tradução Douglas Kimj – São Paulo: Globo,2011.

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