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PSICOMETRIA Psicometria - Apresentação da Disciplina Módulo (0) Nas próximas páginas encontrará algumas

orientações dirigidas e alguns exercícios, distribuídos em oito (8) módulos, que fornecerão diretrizes para o estudo
da Psicometria. A partir delas terá a possibilidade de verificar a compreensão que teve sobre conteúdos já trabalhados,
bem como, analisar erros que talvez possa ter cometido durante a realização das atividades. Vale lembrar que a
análise de erros é parte fundamental do estudo, já que possibilita a compreensão de assuntos que, anteriormente não
havia assimilado bem, ou que, erroneamente, julgava dominá-los. Além das orientações e questões a serem
resolvidas, ler, estudar e consultar as bibliografias básicas e complementares da disciplina poderá auxiliá-lo a dirimir
dúvidas e ampliar seus conhecimentos. Antes de resolver qualquer questão aqui colocada estude. Leia os assuntos
abordados nos livros constantes na bibliografia básica, quais sejam: (1) GUENIA, B; CAVAS, C S T, Sob Medida: Um
guia sobre elaboração de medidas do comportamento e suas aplicações. São Paulo. Vetor Editora. 2002.;
(2) PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis. Vozes. 2004.; (3)
PASQUALI, L. e cols. Instrumentação psicológica: Fundamentos e Práticas. Porto Alegre. Artmed. 2010 e, Você
também poderá complementar seus estudos com leituras dos seguintes materiais: (1) PASQUALI, Luiz., Instrumentos
Psicológicos: Manual Prático de Elaboração. Brasília. LabPAM. 1999.; (2) URBINA, S., Fundamentos da Testagem
Psicológica. Porto Alegre. Artmed. 2007. ; (3) NORONHA, Ana Paula Porto; PRIMI, Ricardo; ALCHIERI, João Carlos.
Parâmetros psicométricos: uma análise de testes psicológicos comercializados no Brasil. Psicol. Cienc. Prof., Brasília,
v. 24, n. 4, dez. 2004. Disponível em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98932004000400011&lng=pt&nrm=iso. acesso em 18 nov. 2010.; (4) Resolução CFP N.º 002/2003 [online] Disponível
em: http://www.pol.org.br/ pol/export/sites/default/pol/ legislacao/ legislacaoDocumentos/ resolucao2003 02.pdf . Além
destas fontes, os bancos de dados científicos constantes na internet podem ser excelentes meios de informação e
estudos. Entre eles sugerimos realizar pesquisas nos seguintes endereços
eletrônicos: http://www.teses.usp.br/ (Biblioteca Digital de Teses e Dissertações – USP); http://www.bvs-
psi.org.br/ (Biblioteca Virtual em Saúde) ; http://www.scielo.br (Periódicos Eletrônicos em Psicologia)
e http://www.pol.org.br/ (site do CFP). Na introdução de todos os módulos você encontrará as referências bibliográficas
específicas àquele tema. Ainda para auxiliá-lo, no início de cada módulo haverá uma pequena síntese a respeito do
assunto abordado, que lhe ajudará a relembrar o que já fora trabalhado em sala. Estudo dirigido, não significa apenas
resolver as questões e computar número de acertos, por isto, sugerimos que primeiro faça uma releitura do capítulo
referido. Concluída esta etapa, você estará pronto para verificar se realmente compreendeu o que estudou. Para isto,
terá que resolver cada uma das questões aqui colocadas e verificar se respondeu corretamente ou não. Caso tenha
assinalado a alternativa esperada tente explicar a razão de ter considerado cada uma das outras como incorretas e
depois leia a justificativa apresentada. Contudo, caso tenha escolhido uma resposta errada analise o erro cometido, ou
seja, releia a questão, a alternativa e verifique o porquê a escolheu. Apesar do empenho, depois de todas as tentativas
para assimilar bem os conteúdos estudados é possível que, em alguns momentos, encontre dificuldades que não
consiga superar sozinho. Neste caso, procure o professor da disciplina e peça sua ajuda. Sobre os Módulos Como
dito anteriormente, o programa da disciplina está subdividido aqui em oito (8) módulos: O Módulo (1) refere-se
à Origem e História da Psicometria. Este, além de contextualizar a disciplina, possibilitará uma reflexão crítica inicial
sobre a Psicometria Clássica e Psicometria Moderna. Abordará também, a história de algumas excelências da
Psicometria e da Psicologia, bem como, eventos importantes ao desenvolvimento da medida psicológica. Uma
apresentação cronológica relacionando a medida, o local do evento ou seu autor e o contexto mundial será mais um
dos aspectos abordados neste módulo. No Módulo (2) será focalizada a Teoria da Medida, ou seja, seus fundamentos
epistemológicos, tipos e níveis. Inicialmente, centrar-se-á na base axiomática da medida, a fim de legitimar os números
como capazes de descrever fenômenos naturais, entre eles os psicológicos. Depois disto, salientará a importância da
compreensão do conceito de erro de medida e seus tipos, permitindo reflexão sobre a relevância de tentar evitá-los.
Quanto ao Módulo (3) os pontos principais serão os aspectos básicos da Estatística Aplicada à Testagem. Inicialmente,
permitirá compreender a diferença entre estatística descritiva e estatística diferencial. Posteriormente, elucidará cada
uma delas, assim como, suas formas de representação (distribuição de frequência, gráficos, medidas de tendência
central, medidas de variabilidade, curva normal). Neste módulo haverá questões sobre a discriminação entre as
escalas: nominal, ordinal, intervalar e razão a partir de aplicações práticas. Em continuidade, o Módulo (4) ainda estará
centrado na Estatística Aplicada à Testagem, porém enfatizará o modelo da Psicometria Moderna, a Teoria de
Resposta ao Item (TRI). Haverá entre as questões, algumas que contrapõem a Psicometria Clássica e a Moderna,
perguntas sobre os axiomas fundamentais da TRI, os pressupostos teóricos, a aplicação de seus modelos e etapas de
elaboração de instrumentos psicológicos a partir deste enfoque. O Módulo (5) abordará o parâmetro
da Fidedignidade dos testes, as diferentes nomenclaturas utilizadas e o coeficiente de fidedignidade, seus
delineamentos e técnicas estatísticas. Por último, encontrará questões que favorecerão o estudo dos fatores que
afetam a precisão de um instrumento. Este módulo ajudará a compreender a importância do tratamento estatístico para
que os resultados obtidos nos testes sejam consistentes. O parâmetro Validade será o objeto do Módulo (6). Para as
ciências sociais este parâmetro é acrescido ao anterior (fidedignidade), principalmente, na análise da qualidade dos
instrumentos de avaliação psicológica. Seu objetivo é verificar se a medida é congruente com a propriedade do objeto
que se pretendeu examinar, ou seja, se realmente mediu aquilo a que se propôs. Assim, este módulo consistirá de
formulações objetivas sobre os tipos de validade (conteúdo, critério e construto), delineando cada um deles,
especialmente a validade de construto. No Módulo (7) o tema será a Normatização. Neste encontrará questões que
permitirão revisar o conceito de normatização e padronização, as condições fundamentais para a aplicação de testes
psicológicos, direitos dos sujeitos que se submetem a eles e as normas a respeito de como se deve interpretar os
escores resultantes de uma aplicação de teste. Os critérios de referência baseados no desenvolvimento, nas normas
intragrupo e os referenciados no julgamento externo, também serão abordados. O último, Módulo (8), tratará
da Equiparação de Escores. Este estudo dará subsídios para verificar se compreendeu bem o como se compara
resultados obtidos por um sujeito em mais de uma forma de um mesmo teste. Serão abordados o conceito de
equalização, os três modelos de delineamentos para a coleta de dados e os conceitos básicos sobre os métodos de
equiparação (equiparação linear, não-linear e dentro da TRI). Módulo (1) - Origem e História da Psicometria MÓDULO
(1) Embora, a estatística e a matemática sejam ciências importantes à Psicometria, diferente do que muitos acreditam,
elas não são sinônimas. Enquanto o objeto de estudo das primeiras são conceitos numéricos, o da Psicometria são
fenômenos psicológicos que podem ser apresentados numericamente (Pasquali, 2003). Neste sentido, o estudo
epistemológico da Psicometria é importante, pois permite contextualizá-la, fundamentá-la e ao mesmo tempo identificar
a relação existente entre essas ciências. Por esta razão, o Módulo I deste estudo é sobre
a Origem e História da Psicometria. Saiba que, a disciplina não tem por objetivo a memorização dos nomes de todos os
estudiosos do assunto nem de todas as datas relevantes que são citadas na literatura. Contudo, algumas referências
como Spearman, Galton, Cattell e Binet não podem ser esquecidas. Por isto, entre os exercícios colocados neste
módulo, vocês encontrarão alguns como este: No início do século XX, alguns psicólogos delinearam teorias sobre a
inteligência e, a partir delas, muitas contestações, reformulações e perspectivas teóricas que possibilitaram a
construção de instrumentos de medida. Abaixo, vocês encontrarão algumas afirmações que relacionam estes
delineamentos e reformulações com pesquisadores. Leia com atenção cada uma das afirmações, analise se são
verdadeiras ou falsas e depois assinale a alternativa correta. I. De acordo com Spearman, que propôs a teoria bi-
fatorial, o ‘fator g’ estaria subjacente a todas as atividades intelectuais e o ‘fator s’ representaria a variação intelectual
entre as pessoas. II. Galton em seus trabalhos propunha a avaliação das aptidões humanas por meio da medida
sensorial. Contudo, concluiu que medidas objetivas para investigar funções mais complexas não produziam bons
resultados. III. Catell desenvolveu nesta época, um modelo de análise extremamente importante para o
desenvolvimento dos testes psicológicos: “a análise fatorial múltipla”. IV. No início do séc. XX Binet e Simon
desenvolveram um teste de inteligência cujos itens permitiam investigar habilidades específicas, tais como, a de
realizar cálculos. a) As alternativas (I), (II) e (III) são afirmações verdadeiras. b) As alternativas (II), (III) e (IV) são
afirmações verdadeiras. c) As alternativas (I), (III) e (IV) são afirmações falsas. d) As alternativas (II), (III) e (IV) são
afirmações falsas. e) As alternativas (I), (II) e (III) são afirmações falsas. Neste exercício a alternativa correta é a (d),
ou seja, a única afirmativa verdadeira é a número (I) dado que realmente a teoria bi-fatorial foi proposta por Charles
Spearman. Quanto às outras afirmativas, elas são todas falsas. A afirmativa (II) salienta o trabalho de Galton sobre
medidas sensoriais. De fato, ele procurou parametrizar as dimensões ideais dos sentidos, pois considerava que toda a
informação humana tinha seu canal de entrada via sentidos. No entanto, a conclusão sobre as medidas objetivas para
investigar as funções complexas foi de James McKeen Cattell. Thurstone foi quem desenvolveu a análise fatorial
múltipla e não Catell, como consta na afirmativa (III). Com relação à sentença (IV) o erro está na afirmação de que o
teste de Binet e Simon investigava habilidades específicas. Uma das críticas feita por eles que motivou a elaboração de
um novo instrumento foi a de que os testes de inteligência estavam direcionados a investigação de algumas poucas
habilidades e não para a análise das funções cognitivas. Neste primeiro módulo você terá, ainda, a oportunidade de
fazer uma reflexão crítica sobre a Psicometria empirista e a Psicometria de concepção estatística. Para tanto, é
fundamental que leia atentamente a revisão histórica em: PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia
e na educação. Petrópolis. Vozes. 2004. cap.1. Este capítulo aborda a história da Psicometria a partir do final do séc.
XIX e salienta dois olhares distintos a respeito desta ciência, o prático e o teórico. Os psicólogos voltados à prática da
Psicometria eram os que se preocupavam mais com o aspecto psicopedagógico e clínico, pois se interessavam pela
predição do potencial acadêmico. Já os psicólogos voltados à teoria eram os que se interessavam pela ciência
psicométrica. Estas duas vertentes, tempos depois, convergiram à chamada Psicometria Clássica. Sobre estes olhares,
vocês encontrarão algumas questões como a seguinte: A Psicologia enquanto ciência tem sua história ligada a várias
tendências epistemológicas. Entre estas duas correntes científicas se destacaram no início do séc. XX, a Psicologia
alemã e a Psicologia inglesa e norte-americana. A primeira voltada ao estudo das experiências subjetivas enquanto a
outra ao estudo do comportamento. Dito isto, fica fácil concluir que: a) A Psicologia alemã pode ser denominada
empirista, tendo em vista a preocupação com o estudo das experiências subjetivas. b) A Psicologia inglesa e norte-
americana voltada ao estudo do comportamento buscava qualificar as características humanas. c) A Psicologia
introspectiva atenta à qualidade dos testes psicológicos usava procedimentos quantitativos nas análises. d) Os
paradigmas empiristas da Psicologia alemã referiam-se a medição das experiências subjetivas dos indivíduos. e) Os
paradigmas empiristas da Psicologia inglesa e norte-americana referiam-se a medicação de comportamentos. Ao
analisar as afirmativas colocadas nesta questão verifica-se que a única que está correta é a alternativa (e). As quatro
primeiras estão incorretas, pois a Psicologia alemã ao contrário do que fora afirmado era introspectiva, estava
interessada na experiência subjetiva e utilizava procedimentos mais descritivos. Quanto à Psicologia inglesa e norte-
americana, empirista, interessavam-se pela quantificação do comportamento humano. Neste módulo, você encontrará
também algumas questões que se referem a pessoas e épocas importantes na história da Psicometria. Marcada por
psicólogos ímpares os períodos relevantes dessa história são conhecidos como as eras de: Galton (1880), Catell
(1890) e Binet (1900). Por suas importâncias é significativo conhecer um pouco do percurso de cada um deles. Você
poderá encontrar um breve relato na referência citada. Além destes períodos há outros que devem ser ressaltados,
quais sejam, as décadas dos testes de inteligência (1910-1930), da análise fatorial (1930), da sistematização (1940-
1980) e atualmente, da Psicometria Moderna ou era da TRI (Teoria de Resposta ao Item). A fim de compreender
melhor o que representou e representa a história da Psicometria para a avaliação psicológica atual é importante
estabelecer a relação entre o trabalho desenvolvido em cada era e o momento histórico mundial em que ocorria. Por
isto, você encontrará em: PASQUALI, L. e cols. Instrumentação psicológica: Fundamentos e Práticas. Porto Alegre.
Artmed. 2010. 11-47 p., fatos marcantes da medida psicológica inseridos em um contexto histórico. Neste sentido,
alguns dos exercícios aqui colocados têm a intenção de fazê-los refletir sobre esta relação. Como exemplo, cito a
seguinte questão: No campo da instrumentação psicológica e industrial, o início do séc. XX ficou marcado por grandes
inovações. Provavelmente, o dia mais importante para a história do automóvel foi o dia primeiro de outubro de 1908.
Nesta data Henry Ford produzira com padronização e linha de montagem, a primeira unidade do Ford Modelo T
conhecido no Brasil como Ford de Bigode. Nesta mesma época, Alfred Binet lançou a segunda edição do Teste Binet-
Simon (instrumento utilizado para analisar o desempenho intelectual), desta vez utilizando o conceito de Idade Mental.
Estes dois fatos históricos sugerem que: a) A necessidade de mão de obra especializada na indústria levou o
governo Frances a preocupar-se com o desempenho acadêmico das crianças, investindo nos testes de inteligência.
b) O conhecimento adquirido na indústria com a padronização do Ford de Bigode serviu de modelo para a
padronização do desempenho escolar das crianças francesas. c) Binet e Simon com seu teste de inteligência e Henry
Ford com a linha de montagem preocupavam-se, respectivamente, com a qualidade dos resultados produzidos na
avaliação de inteligência e na linha de montagem. d) Henry Ford, Binet e Simon decidiram realizar normatizações em
suas áreas, pois com a guerra (IªGM) iminente, as capacidades de produção de carros e seleção de soldados geravam
grandes preocupações. e) O instrumento de avaliação de Inteligência criado por Binet e Simon e a linha de
montagem adaptada de um matadouro de gados por Henry Ford são resultantes de validações estatísticas. A resposta
correta a este exercício é a letra (c). Tanto Alfred Binet quanto Henry Ford reviram seus procedimentos, de modo a
torna-los mais eficientes. Para tanto, utilizaram como princípio a padronização do instrumento de avaliação de
inteligência e da montagem do carro Ford de Bigode. Como consequência a qualidade dos produtos - desempenho
intelectual e automóvel - melhorou sensivelmente. Quanto às alternativas (a), (b), (d) e (e) estão todas incorretas. A
alternativa (a) porque a motivação não fora a necessidade de mão de obra especializada, mas sim, a necessidade de
identificar possíveis causas para o insucesso escolar de algumas crianças. A (b) não está certa, primeiro porque não foi
o desempenho escolar que foi padronizado, mas sim o teste, depois porque um não serviu de modelo ao outro. No
caso do automóvel, a ideia de padronizar a montagem do Ford de Bigode surgiu após uma visita em um matadouro de
gado. Quanto ao teste, os conhecimentos estatísticos da época e a necessidade de torna-lo mais eficiente é que
motivaram as alterações. Com relação à alternativa (d), os relatos históricos não fazem qualquer referência a
mudanças operacionais da indústria automobilística Ford nem ao desenvolvimento de testes psicológicos por Binet em
decorrência da Iª GM. A afirmativa (e) sustenta que ambas as situações são decorrentes de validações estatísticas, o
que é um erro. O objetivo da linha de montagem era carros padronizados, mais baratos e em maior número, pois nesta
época o ideal de felicidade americano era ter um carro na garagem de casa. Módulo (2) - Teoria da Medida
MÓDULO (2) De acordo com Pasquali (2010) a medida em psicologia, a Psicometria, é uma parte da ”Teoria da
Medida”, portanto, não pode ser entendida como sinônimo desta última. Possivelmente, a interpretação distorcida
advém do fato de que a Psicometria utiliza símbolos matemáticos para compreender os fenômenos naturais. A
Psicometria se constitui na interface entre dois sistemas de conhecimentos bem distintos: a matemática, cujo objeto de
estudo é um conceito - os números - e a ciência empírica que estuda os fenômenos da realidade. Neste módulo você
vai observar que o encontro feliz entre a ciência empírica e a matemática possibilitou uma análise mais precisa de
fenômenos naturais, bem como, a manipulação da realidade em estudos que não poderiam ser realizados de outra
forma. A título de exemplo, cito o estudo sobre os efeitos de um vazamento nuclear na população que vive ao entorno
de uma usina. Jamais seria possível realiza-lo, eticamente, se não tivéssemos como manipular a realidade. Apesar das
vantagens deste encontro, a natureza da medida também implica em dificuldades. A primeira delas a representação
dos fenômenos naturais com números. A segunda, a precisão da representação e a terceira, o indicador do erro
provável. Para compreender melhor o que isto significa você encontrará explicações em PASQUALI, L. e
cols. Instrumentação psicológica: Fundamentos e Práticas. Porto Alegre. Artmed. 2010. p.56-78. Uma pergunta
necessária é se há validade no uso de números como descritores de fenômenos naturais. O estudo da base axiomática
da medida dará uma resposta positiva a esta questão. No passado, você já deve ter estudado as propriedades
numéricas, identidade, ordem, aditividade e seus postulados. Porém, a fim de fundamentar melhor a validade
epistemológica da medida nas ciências humanas, será necessário revisá-las. A propriedade denominada Identidade
define o conceito de igualdade ou de que um número é igual somente a ele mesmo. A propriedade chamada Ordem
sustenta a desigualdade entre os números, em outras palavras, a de que um número é diferente do outro em termos de
qualidade e magnitude. E, por último, a Aditividade, que se refere à possibilidade dos números serem somados e
produzirem outro diferente deles, exceto quando um deles for o número zero. Sobre estes axiomas você encontrará
algumas questões, como a seguinte, que lhe ajudarão a estudar. “A Fuvest divulgou na tarde desta sexta-feira, 4, a
terceira chamada de seu vestibular. Foram convocados 1.113 estudantes para matrícula, no dia 11 de março, na
Universidade de São Paulo (USP) e na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.” (Jornal Estado
de São Paulo, 03 de março de 2011) “Sudoku é um quebra-cabeça que tem por objetivo a colocação lógica de
números. Apesar de possíveis variações, para solucionar o problema é necessário colocar números de 1 a 9 nas
células vazias de uma grade de 9x9 subdividida em regiões de 3x3. Cada linha, coluna ou região pode ter apenas um
número de 1 a 9.” Considerando os seguintes dados: na primeira lista de aprovados na Fuvest, publicou-se a nota de
cada aluno sem os critérios de desempate e no Sudoku o número colocado em uma determinada célula não é sempre
o mesmo, pois varia dependendo do jogo, leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa que nomeia o axioma do
sistema numérico corretamente. a) A classificação dos candidatos que realizaram a Fuvest e os números colocados
nas células do Sudoku exemplificam o axioma aditividade. b) A classificação dos candidatos na Fuvest e os números
colocados nas células do Sudoku exemplificam o axioma identidade. c) Os números colocados nas células do
Sudoku exemplificam o axioma aditividade e o axioma denominado ordem. d) A classificação dos candidatos na
Fuvest exemplifica o axioma ordem, mas não exemplificam o axioma identidade. e) Os números colocados nas
células do Sudoku exemplificam o axioma identidade, mas não exemplificam o axioma aditividade. A alternativa
correta a esta questão é a (d). A alternativa (a) está incorreta, porque nenhum dos dois são exemplos de aditividade.
No caso da Fuvest o número indica a classificação do candidato. Sabe-se que dois ou mais candidatos podem ter a
mesma nota e, portanto, ocupar a mesma classificação. No caso do Sudoku os números são símbolos sem qualquer
representação matemática, portanto não são exemplos de axioma do sistema numérico. A afirmativa (b) também está
errada. Os números a que se refere o exercício são os de classificação e não os de identidade do candidato e, no
Sudoku o número é apenas um símbolo não representando o sistema numérico. Com relação à letra (c) e (e) os
números não exemplificam tais axiomas. Os axiomas citados, quando aplicados às ciências humanas, nem sempre se
sustentam. Um exemplo que ilustra bem isto são os afetos. Não é possível pensar que a angústia de um sujeito é igual
a do outro. Pasquali (2010) explica a possibilidade do atributo de um objeto natural variar, exemplificando que o aroma
de uma rosa é diferente de outra, mas nem por isto deixam de ser rosa. Assim, no caso das ciências humanas quanto
mais axiomas do número estiver presente na medida, mais uma se aproximará da outra. Pode-se dizer então que, a
diferença de axiomas presentes em cada uma das escalas numéricas de medida e as invariâncias delimitam a escala e
a estatística apropriada. Leia mais sobre isto em: PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na
educação. Petrópolis. Vozes. 2004. p.33-36. Há três diferentes formas de realizar a medida de um atributo: medida
fundamental, medida derivada e medida por teoria (leis e teorias científicas). No caso das ciências psicossociais, em
sua maioria, os atributos são mensuráveis se fundamentados em leis ou teorias científicas. A medida por lei está
baseada na relação entre a resposta e o estímulo e é comumente utilizada na análise experimental do comportamento.
Segundo Pasquali (2010. p.71) “Mede-se por lei quando se quer demonstrar empiricamente que dois ou mais atributos
estruturalmente diferentes mantêm entre si relações sistemáticas”. Quanto à medida por teoria, inicialmente ressalta-se
que não é uma lei, dado que a lei se constitui de fatos empíricos enquanto a teoria, de axiomas ou postulados. Na
psicologia a medida por teoria pode ter vários enfoques, entre os quais, dos jogos, da psicofísica e psicométrico. A
teoria dos jogos utiliza como parâmetros a probabilidade e a utilidade, a teoria psicofísica o estímulo e a resposta e a
teoria psicométrica ou teoria dos testes psicológicos o comportamento do sujeito e o critério. Vale ressaltar que, sendo
o critério compreendido de diferentes formas há duas teorias decorrentes: a teoria clássica dos testes (TCT) e a teoria
de resposta ao item (TRI). A primeira compreende o critério como o comportamento futuro do sujeito, já a outra o traço
latente (Pasquali, 2010; 2004). Entre os exercícios apresentados neste módulo haverá alguns como: Segundo
Pasquali (2010; 2004) há formas diferentes de aplicar números às propriedades dos objetos. É possível distinguir três
formas distintas de mensuração: medidas fundamental, derivada e por teoria. As frases abaixo definem estas formas.
Analise-as e assinale a alternativa que completa corretamente cada uma delas. I) A medida ______________ refere-
se a atributos mensuráveis que possibilitam a associação de dois objetos que resultam em um terceiro de mesma
natureza. II) Muitos atributos da realidade só podem ser medidos indiretamente. Mas, para ser medida
_______________ necessita indicar que há relação com as medidas extensivas. III) A medida que não pode ser
expressa em termos de dimensões extensivas - nem dela resultar - ou de unidades-base é conhecida como
_______________. IV) Quando se quer demonstrar empiricamente que dois ou mais atributos diferentes em sua
estrutura mantêm relações sistemáticas entre si utiliza-se a medida __________________. V) Na Psicologia a
medida por teoria pode ter vários enfoques. A denominada __________________ trabalha ao mesmo tempo com dois
parâmetros. a) (I) fundamental; (II) derivada; (III) por teoria; (IV) por lei; (V) teoria psicométrica. b) (I) teoria
psicométrica; (II) fundamental; (III) derivada; (IV) por teoria; (V) por lei. c) (I) por lei; (II) teoria psicométrica; (III)
fundamental; (IV)derivada; (V) por teoria. d) (I) por teoria; (II) por lei; (III) teoria psicométrica; (IV) fundamental; (V)
derivada e) (I) derivada; (II) por teoria; (III) por lei; (IV) teoria psicométrica; (V) fundamental. No caso da questão
acima a alternativa correta é a letra (a). Nas alternativas (b), (c), (d) e (e) as correspondências estão erradas. A teoria
fundamental é usada em atributos de massa, comprimento e duração temporal que permitem uma medida direta e
fundamental. A medida derivada é expressa em termos de medidas fundamentais, ou seja, ela é medida indiretamente,
por meio das que são fundamentais. A medida por teoria não é uma lei e suas hipóteses são testadas empiricamente.
A medida por lei ocorre quando os atributos são diferentes em sua natureza, mas apesar disto há uma relação
sistemática entre estes. Com relação à Teoria da Medida falta observar ainda que sendo a medida uma expressão
empírica é impossível evitar o erro. Conforme explicitado por Popper (1972)[1], “dois pontos ‘físicos’- um sinal no
instrumento de medição e outro no corpo a ser medido – (...) não podem fundir-se em um ponto”. Se esta fusão for
ampliada será possível observar algumas diferenças e estas serão maiores ou menores dependendo do intervalo de
aumento utilizado. Em outras palavras, quanto mais aumentada for a imagem maior será o erro. Por isto, os
pesquisadores apresentam o valor da medida e seu erro provável. Observe então que, o número em medida significa
um intervalo e não um conceito precisamente claro e distinto. Em psicometria os erros podem decorrer da observação
(instrumental, pessoal, sistemático ou aleatório) ou da amostragem. A questão abaixo ilustra alguns dos exercícios que
fazem parte deste módulo. “Tycho Brahe é considerado um dos astrônomos mais importantes do final do século XVI.
De acordo com Thoren (1979)[2] foi o melhor astrônomo observacional antes do surgimento do telescópio. O grau de
precisão obtido por ele foi decorrente da utilização de aparelhos de observação que construiu ou aperfeiçoou. Com
estes descobriu erros nas Tabelas Alfonsinas e reduziu a imprecisão das medidas. Foi o primeiro a calibrar e checar os
instrumentos periodicamente e a instituir observações diárias .” A análise do texto acima, à luz do conceito de erro de
medida, nos permite afirmar que: a) Brahe introduziu na astronomia conceitos semelhantes ao da teoria estatística da
amostragem, em especial sobre o fator sistemático não controlado. b) A realização de observações diárias por Brahe
foi o método que encontrou para reduzir os erros de amostragem de tipo aleatórios. c) A calibração dos instrumentos
foi fundamental para a precisão das medidas observacionais dos astros, pois este procedimento favorecia o controle
das fontes dos erros. d) Os procedimentos adotados por Brahe para obter medidas mais fidedignas elimina a
possibilidade de encontrar erros de observação de tipo pessoal. e) A checagem diária dos instrumentos utilizados por
Brahe para realizar medição das estrelas possibilitou o controle das diferenças individuais. A resposta correta para
esta questão é a alternativa (c), pois o controle dos erros de medida de tipo instrumental decorre de observação
realizada com instrumentos que se encontram inadequados para o uso. A forma de conter melhor este tipo de erro é a
calibração dos equipamentos. A afirmativa (a) está errada, pois o erro de tipo sistemático é um erro de observação e
não de amostragem. A letra (b) também está incorreta. O erro de amostragem de tipo aleatório não tem causa
conhecida, assim observações diárias não seriam formas eficientes de controle. O controle adequado para este tipo de
erro é feito por teorias como a de probabilidade. A alternativa (d) salienta que os procedimentos adotados eliminam as
possibilidades de erros, o que não é real. O erro está sempre presente em qualquer medida, por isto só é possível
controla-lo. Quanto a incorreção da afirmativa (e) o controle do erro de tipo pessoal que decorre das diferentes formas
de reação dos indivíduos é dado por treinamento e manutenção da atenção. Módulo (3) - Estatística Aplicada à
Testagem MÓDULO (3) Como visto no módulo (1) o desenvolvimento no campo da testagem psicológica se deu com
a criação de boas ferramentas de avaliação. Para tanto, foi necessária a aplicação de conhecimentos matemáticos e
estatísticos. Por esta razão, oMódulo (3) abordará conceitos básicos da Estatística Aplicada à Testagem. De início
você deverá ser capaz de definir o que são variáveis e constantes. Como a própria palavra diz variável é qualquer
coisa modificável e constante tudo o que sempre se mantém da mesma forma, ou seja, que não varia. Frequentemente
nos deparamos com variáveis, no entanto, com constantes é muito mais difícil. A razão entre a circunferência e o
diâmetro de um círculo é um exemplo de constante e cor de olhos e personalidade exemplos de variáveis. As variáveis
podem ser classificadas de várias formas entre elas as denominadas discretas e as contínuas, esta última mais comum
na testagem psicológica. Você poderá ler e estudar sobre variáveis e constantes em: URBINA, S., Fundamentos da
Testagem Psicológica. Porto Alegre. Artmed. 2007. p.45-46. No módulo (2) você pôde revisar as propriedades dos
números. Agora revisaremos os níveis de mensuração, ou seja, as escalas que tratam do modo como os números
podem ser usados. São quatro as escalas: nominais, ordinais, intervalares e de razão. A escala nominal usa os
números para identificar indivíduos ou classes; a ordinal identifica e ordena uma série hierárquica; a escala intervalar
adiciona a estes o uso de intervalos iguais entre as unidades, contudo sem o zero verdadeiro e a escala de razão que
considera o zero verdadeiro, isto é, um número que significa nenhuma quantidade. Para verificar sua compreensão a
respeito destas escalas, encontrará algumas questões como esta: Em um jornal desportivo, no dia 07 de março de
2011, foi noticiado que o espanhol Rafael Nadal mantinha sua liderança do "ranking" da ATP. De acordo com eles no
top-20 não houve qualquer alteração. Na Copa Davis realizada em Portugal, Frederico Gil continuava sendo o melhor
português no "ranking” (85.º lugar). Esta notícia, aos olhos da Psicometria pode exemplificar a escala: a) Nominal
porque os números revelam a classificação de cada um dos tenistas. b) Ordinal porque os tenistas são ordenados de
acordo com seu desempenho nas partidas oficiais. c) Intervalar porque a posição ocupada pelos tenistas revela a
distância entre eles. d) Ordinal porque os números utilizados no ranking dos tenistas da ATP são arbitrários.
e) Nominal porque os tenistas são organizados em um ranking, de acordo com a pontuação do jogador. A resposta
correta para esta questão é a afirmativa (b), pois na escala ordinal os indivíduos podem ser organizados de acordo com
a característica que desejamos medir, porém não há uma constante intervalar. As outras afirmativas estão incorretas.
Na escala nominal os números são usados de forma arbitrária como símbolo de identificação e a escala intervalar
mensura a distância entre dois números quaisquer que podem ser ordenados de acordo com as características
medidas. Na testagem psicológica o uso de números para representar objetos ou eventos é frequente. Por isto o
conhecimento da estatística é fundamental. A estatística descritiva, como a própria palavra diz, usa números e gráficos
para descrever, sintetizar ou representar dados e a estatística inferencial, baseada na teoria da probabilidade, utiliza os
números para realizar estimativas. Seu principal objetivo é estimar parâmetros populacionais a partir de dados
amostrais. Os parâmetros, diferente das medidas procedentes de populações, são derivados de dados de amostras e
são matematicamente exatos. Como exemplo, têm-se as médias, desvios padrões, coeficientes de correlação, entre
outros. Também serão revisadas neste módulo as medidas de tendência central e medidas de variabilidade. Você
poderá estudar mais sobre estes temas em URBINA, S., Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre. Artmed.
2007. p.52-59, antes de realizar os exercícios deste módulo, como o apresentado a seguir: Segundo Urbina (2007), “a
mensuração está no centro da testagem psicológica como atividade científica (...) e envolve o uso de certos
dispositivos ou regras para atribuir número a objetos ou eventos.” Apesar disto alguns estudos brasileiros indicam que
os psicólogos usuários dos testes conhecem pouco os parâmetros psicométricos para julgar a qualidade dos
instrumentos que usa. As afirmações que seguem abordam temas da psicometria. Analise cada uma delas e assinale a
alternativa correta. I. As variáveis discretas, aquelas com uma gama finita de valores, apesar de na prática
serem passíveis de erro, em princípio podem ser calculadas precisa e acertadamente. Por esta razão, tempo distância
e temperatura são consideradas variáveis discretas. II. Na testagem psicológica, na maioria das vezes, estamos
interessados em variáveis contínuas, ou seja, as que podem teoricamente ser subdivididas infinitamente. Graus de
introversão ou de ansiedade são exemplos de variáveis contínuas. III. Os resultados da maioria dos testes
psicológicos são expressos em números que devem ser analisados relativamente. Desta forma, os dados brutos
devem ser resumidos e transmitidos por meio da estatística descritiva. IV. A estatística inferencial permite
condensar os dados através de vários procedimentos desde uma simples distribuição de frequências até os mais
sofisticados métodos de correlação entre muitas variáveis; V. A estatística inferencial permite que os dados
apresentados na estatística descritiva sejam analisados e julgados à luz dos conhecimentos da teoria psicológica o que
possibilita a utilização das conclusões em diferentes contextos, pessoas ou grupos. A partir da análise das afirmações
acima assinale a alternativa correta: a) Somente as afirmações (I) e (II) estão corretas b) Somente as afirmações (II) e
(III) estão corretas c) Somente as afirmações (III) e (IV) estão corretas d) Somente as afirmações (IV) e (V) estão
corretas e) Somente as afirmações (V) e (I) estão corretas A resposta correta a este exercício é a alternativa (b). A
afirmativa (I) está incorreta, porque, apesar da definição estar certa, o exemplo citado está incorreto, dado que não
ilustram cálculos precisos. A afirmativa (IV) está incorreta, pois a estatística inferencial é baseada em estimativas e não
em descrever, condensar ou representar dados. A frase número (V) está errada, dado que a relação de dependência
entre estatística inferencial e descritiva não é verdadeira. Desta forma, somente as afirmativas (II) e (III) estão corretas.
No primeiro caso, porque na testagem psicológica as mensurações realizadas não são totalmente precisas, o que
explica também a razão da afirmativa (III) estar correta. Conforme salientado, os números na testagem psicológica
devem ser compreendidos de forma relativa. Outros temas que serão revisados neste módulo são as medidas de
tendência central, as medidas de variabilidade e o modelo de curva normal, também conhecida como curva do sino.
Esta é uma distribuição (curva normal) cujos resultados se concentram mais no centro e se dispersam mais nas
extremidades. No eixo X (horizontal) estão as unidades de desvio padrão. Por ser um modelo matemático de
distribuição ideal o eixo vertical não precisa ser mostrado. Segundo Urbina (2007) “Como todos os modelos ideais, a
curva normal não existe, baseia-se na teoria da probabilidade.” É importante que você conheça e compreenda as
principais propriedades do modelo da curva normal, assim como seus usos. As distribuições não normais também
deverão ser estudadas, pois as distribuições que diferem podem ter implicações relevantes para a análise dos dados.
Vale ressaltar que as características das distribuições de escores delimitam uma forma específica para a curva que
pode ser diferente da curva normal. Identificar esta diferença na fase preliminar do estudo é fundamental para a
realização dos ajustes necessários. Abaixo você verá um exemplo de questão que retrata esta diferença e sua
implicação. Este tipo de questão você poderá encontrar ao longo de seu estudo. Uma professora de psicologia
resolveu analisar os resultados obtidos por seus 160 alunos na avaliação bimestral, a fim de orientá-la no planejamento
de suas aulas. Para tanto, analisou a distribuição de frequência das notas, ou seja, o número de vezes com que cada
nota ocorreu e, em seguida, traçou a curva de distribuição representativa dos resultados. A curva de distribuição de
frequência apresentada foi a seguinte: Tomando esta como base e o texto sobre a intenção da professora, ao analisar
o resultado obtido, esta concluiu que curva era: a) Negativamente assimétrica; o que significa que a maioria dos
alunos obteve notas altas. b) Negativamente simétrica; o que significa que a maioria dos alunos obteve notas baixas. c)
Positivamente assimétrica; o que significa que a maioria dos alunos obteve notas baixas. d) Positivamente assimétrica;
o que significa que a maioria dos alunos obteve notas altas. e) Positivamente simétrica; o que significa que a maioria
dos alunos obteve notas altas. A resposta correta para esta questão é a letra (a), pois a curva apresentada difere da
curva normal; é assimétrica porque a maior parte de seus valores encontra-se na extremidade superior da escala, e a
distribuição é negativa, tendo em vista que a cauda mais longa se estende na direção da extremidade inferior. Desta
forma, as alternativas (b),

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