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Aula 01

 Sintaxe da Oração www.romulopassos.com.br


e do Período – Parte I

[ PORTUGUÊS NA SAÚDE]
Preparatório para os Hospitais Universitários
Todos os Cargos - Nível Médio e Superior

Um novo olhar sobre a preparação para


concursos na área da saúde.

Português na Saúde Página 1


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Olá, amigos,

Sejam bem-vindos ao nosso curso “Português na Saúde – Preparatório


para os Hospitais Universitários”.

Direcionaremos a nossa abordagem para TODOS os concursos dos


Hospitais Universitários organizados pela EBSERH, mais especificamente:

1) Hospitais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (HUAB,


HUOL e MEJC/UFRN);
2) Hospital da Universidade Federal do Espírito Santo (Hucan/UFES);
3) Hospital da Universidade Federal da Grande Dourados (HU/UFGD);
4) Hospitais da Universidade Federal do Ceará (HUWC e HUAC/UFC);
5) Hospital da Universidade Federal de Sergipe (HU/UFS);
6) Hospital da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (HU/UFMS);
7) Hospital da Universidade Federal do Mato Grosso (HUJM);
8) Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais
(HC/UFMG);
9) Hospital da Universidade Federal da Paraíba (HULW/UFPB);
10) Hospital da Universidade Federal da Bahia (HUPES e MCO/UFBA);
11) Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco
(HC/UFPE);
12) Hospital da Universidade Federal do Amazonas (HUGV/UFAM);
13) Hospital da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM);
14) Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco
(HU/UNIVASF);
15) Outros Hospitais Universitários que anunciarem a realização de
concurso público durante a duração do nosso curso.

Este curso será formado por 17 aulas escritas no formato PDF.


Comentaremos centenas de questões atuais relativas à Língua Portuguesa,
aplicadas pelas bancas IBFC (HU-UFMA e HUB-UNB), IADES (HU-UFRN, HU-UFTM
e HU-UFAM) e pelo Instituto AOCP (HU-UFS, HU-UFGD e HU-UFMT). À medida
que as bancas dos concursos dos demais hospitais universitários forem
anunciadas, adicionaremos questões destes institutos em nossas aulas.

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Eu não estou interessado (a) nos concursos para os Hospitais


Universitários ou estou me preparando para outros concursos na área
da saude. Este curso de Português também é indicado no meu caso?

Prezado amigo, diante da abrangência dos conteúdos e da metodologia


trabalhados ao longo das aulas, este curso também é indicado a você,
profissional ou estudante, de nível médio ou superior, que esteja se
preparando para os mais diversos concursos públicos na área da saúde,
especialmente:

1) Secretarias Estaduais de Saúde;


2) Prefeituras Municipais;
3) Fundações Públicas Federais, Estaduais ou Municipais de Saúde;
4) Instituto Nacional de Câncer – INCA;
5) Conselhos Regionais de Classe.

Como estudante ou profissional da saúde, eu gostaria de iniciar o


estudo para concursos na minha área, mas não sei por onde começar.
Este curso de Português poderia me ajudar?

Não tenha dúvida de que será um grande começo. Português é uma


disciplina decisiva seja qual for o concurso, mais ainda na área da saúde, em
que os candidatos possuem uma maior dificuldade nos temas relativos aos
conhecimentos gerais.

Quanto às aulas, elas serão divididas por assuntos, em uma linguagem de


sala de aula, didática, clara e direta ao ponto. Cuidaremos para que o conteúdo
apresente o aprofundamento necessário sem, no entanto, perder a
objetividade, afinal o tempo é curto e os conteúdos são extensos. Tudo para
que você possa conquistar a tão sonhada aprovação no(s) concurso(s) que
deseja.

O curso destina-se tanto àqueles que iniciam os estudos na disciplina,


necessitando de uma preparação objetiva e fundamentada do conteúdo,
quanto aos colegas mais experientes que buscam revisar, atualizar ou mesmo
aprofundar o conhecimento.

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Teremos também fóruns de dúvidas para cada aula do nosso curso. Vocês
se sentirão em uma sala de aula, mas no conforto e praticidade dos seus lares.
Será um prazer caminharmos novamente com vocês que já participam dos
nossos projetos. Aos novos colegas, será igualmente prazeroso conhecê-los.

Qual será o valor cobrado pelas 17 aulas? Eu ainda estou com dúvida
em participar ou não desta proposta de ensino, afinal, são muitos os
materiais de qualidade duvidosa que circulam pela internet. Você
investe em algo que prometia ser a solucção para os seus problemas
e depois descobre que não era nada daquilo.

Nobre aluno, o investimento, no curso completo, será de R$ 60,00 (isso


mesmo, cerca de R$ 3,50 por aula), que ainda poderá ser dividido em 3x sem
juros pelo cartão de crédito.

Temos mais de 02 anos no mercado e já preparamos mais de 1.000 alunos


para os mais diversos concursos públicos, com excelentes resultados e
aprovações. Todo o nosso trabalho é pautado pela transparência e respeito ao
leitor. Dessa forma, disponibilizaremos quatro aulas iniciais gratuitas para que
você possa iniciar agora mesmo o curso e avaliar os conteúdos e a
metodologia adotada. Este é um compromisso que assumimos com você: o de
possibilitar a análise prévia do material e dos serviços que serão postos à
disposição. Veja também no link a seguir o que os nossos alunos estão
comentando sobre os nossos cursos: (link página).

A metodologia empregada em nossas aulas contempla a resolução


comentada das questões associada à exposição da teoria de maneira que se
complementem e possibilitem a compreensão dos temas tratados, e não a
simples “decoreba”. Ao fim de cada aula, será apresentada a lista com todos os
exercícios nela comentados, para que o aluno, a seu critério, resolva-os antes
de ver o gabarito e ler seus comentários.

No final da aula, no tópico “principais perguntas e respostas”, vocês


poderão obter mais explicações sobre esta proposta de ensino-aprendizagem.

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Agora, vamos ao que interessa. Apresentaremos o cronograma de


disponibilização das próximas aulas e, em seguida, passaremos ao curso
propriamente dito. Sejam bem-vindos (as), subam a bordo, acomodem-se nos
seus lugares, porque vamos decolar.

Cronograma de Disponibilização das Aulas

Aula Tema Datas

1 Sintaxe da Oração e do Período – Parte I (Gratuita). 22/01/2014

2 Sintaxe da Oração e do Período – Parte II (Gratuita). 25/01/2014

3 Sintaxe da Oração e do Período – Parte III (Gratuita). 29/01/2014

4 Sintaxe da Oração e do Período – Parte IV (Gratuita). 05/02/2014

5 Interpretação de Textos e Semântica– Parte I. 07/02/2014

6 Interpretação de Textos e Semântica – Parte II. 11/02/2014

7 Pronomes (classificação, emprego e colocação) – Parte I. 15/02/2014

8 Pronomes (classificação, emprego e colocação) – Parte II. 19/02/2014

Verbo (emprego de modos e tempos verbais; correlação e


9 22/02/2014
flexão verbal; vozes do verbo.).

10 Concordância Nominal e Verbal. 25/02/2014

11 Regência Nominal e Verbal; Crase. 28/02/2014

12 Pontuação e as Correlações com a Sintaxe. 04/03/2014

13 Ortografia e Acentuação Gráfica (reforma ortográfica). 07/03/2014

Revisão, complementação e aprofundamento dos temas


14 11/03/2014
trabalhados – Parte I.

Revisão, complementação e aprofundamento dos temas


15 14/03/2104
trabalhados – Parte II.

Revisão, complementação e aprofundamento dos temas


16 18/03/2014
trabalhados – Parte III.

17 Revisão, complementação e aprofundamento dos temas


21/03/2014
trabalhados – Parte IV.

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Mas quem são os professores que nos guiarão ao longo desta caminhada?

Professor Rômulo Silva Passos (https://www.facebook.com/romulo.silvapassos)

Graduado em Enfermagem pela UFPB e pós-graduado em Saúde Coletiva


pelo ISC-UFBA. Exerceu a função de coordenador municipal de saúde, durante
quatro anos, em Campo Alegre de Lourdes-BA.

Na sua trajetória no mundo dos concursos, após muitas e duras


reprovações, foi aprovado em cinco certames nas áreas da enfermagem e
administrativa. Em 2012, foi aprovado em 1º lugar geral no concurso da
Secretaria Municipal de Saúde de Juazeiro-BA. Atualmente, é servidor público
federal vinculado ao Instituto Nacional do Seguro Social e concurseiro como
vocês.

Tem a experiência de ter ministrado cursos preparatórios para grandes


certames como o concurso de Analista Técnico Administrativo do MPOG,
organizado pela ESAF, o da ANVISA, os dos Hospitais Universitários da UFMA,
da UNB e da UFTM, bem como ter publicado o livro “Legislação do SUS - 451
Questões Comentadas", o mais vendido e melhor avaliado do gênero no Brasil.

Professor Ciro Silva Passos (https://www.facebook.com/ciro.passos)

Graduado em Fisioterapia pela UFPB e graduando em Direito pela


Faculdade Maurício de Nassau. Exerceu a função de coordenador municipal de
saúde (2005/2007) e de secretário municipal de ação social (2007/2008) em
Campo Alegre de Lourdes-BA.

Na sua trajetória no mundo dos concursos, foi aprovado em praticamente


todos os certames que concorreu. Em 2006, foi aprovado em 1º lugar para o
cargo de fisioterapeuta do Hospital Regional Senador Cândido Ferraz,

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vinculado à Secretaria Estadual de Saúde do Piauí. Em 2009, foi aprovado para


o cargo de Assistente Técnico Administrativo da Receita Federal. Atualmente,
é servidor público federal vinculado ao Instituto Nacional do Seguro Social e
professor das disciplinas de Português e Saúde Pública para concursos na área
da Saúde.

Professora Olívia Brasileiro

Graduada em Letras e em Direito pela UESPI (Universidade Estadual do


Piauí). Advogada (OAB-PI) e Pós-Graduanda em Direito Processual Civil.
Ministra as disciplinas de Língua Portuguesa e Legislação para concursos na
área da saúde. Fundadora e diretora do site www.romulopassos.com.br.

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Aula nº 01: Sintaxe da Oração e do Período – Parte I

1. - Predicação Verbal;
2. - Termos Essenciais da Oração (Sujeito e Predicado).

Nobres alunos, é com satisfação e entusiasmo que começamos mais um curso,


agora sobre a fascinante Língua Portuguesa. Hoje, iniciaremos o estudo da SINTAXE,
parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no
discurso, bem como a relação lógica das frases entre si.

O primeiro passo para a compreensão da análise sintática é o reconhecimento


das estruturas básicas das orações. Mas você lembra o que representa uma oração? É
muito simples, vamos lá?

Oração

•Qualquer enunciado, de sentido completo ou não, que possua verbo.

Professor, lembrei!

Para cada verbo ou locução verbal teremos uma única oração, certo?

Isso mesmo, conta-se o número de orações pela quantidade de verbos do


período. Vejamos alguns exemplos:

 Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de


vencer1.
 Tenho em mim todos os sonhos do mundo2.

Nos exemplos acima, temos, para cada caso, uma única forma verbal: “é” e
“tenho”. Temos, portanto, frases constituídas por uma única oração. Agora veja:

 Ainda não vi ninguém que ame a virtude tanto quanto ama a beleza do
corpo3.

1
Mahatma Gandhi
2
Fernando Pessoa
3
Confúcio

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No exemplo acima, verificamos três formas verbais, logo estamos diante de


três orações em uma única frase. Trata-se de um período composto, como veremos
adiante.

Jamais esqueça: o verbo é o senhor das orações. Será ele quem dará as cartas
em matéria de análise sintática. Antes de passarmos à identificação de qualquer
termo sintático, devemos identificar a estrutura verbal e analisar como ela se
relaciona com os diversos elementos oracionais.

Lembre-se! Procure o verbo, tudo começa por ele.

A Predicação Verbal:

Não há como compreender a análise sintática sem o entendimento prévio da


predicação verbal. Vamos mais além: não há como compreender regência e
concordância, coesão e coerência, emprego e colocação dos pronomes, sem esses
conhecimentos.

Professor, mas o que significa a predicação verbal?

Caros alunos, a predicação verbal corresponde apenas à relação estabelecida


entre o verbo e os seus complementos. Também é conhecida como transitividade
verbal.

De acordo com a transitividade, os verbos classificam-se em:

Transitivos Intransitivos De ligação

• Diretos;
• Indiretos;
• Diretos e Indiretos.

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Verbos transitivos: São aqueles que possuem a predicação incompleta,


necessitando de um complemento para que a ação ou o fato desempenhado pelo
sujeito tenha sentido. Observem os seguintes enunciados:

A Presidente sancionou...
Toda criança gosta...
A inquilina pagou...

Caro aluno, imagine que as frases acima fossem colocadas em um diálogo do


qual você fizesse parte. Estaria faltando alguma coisa, você concorda? Você
entenderia o que se tentou transmitir? É óbvio que não.

Perceba que os verbos “sancionar”, “gostar” e “pagar” necessitam de um


complemento para que a oração tenha sentido. Voltando ao caso hipotético, você
imediatamente perguntaria: sancionou o quê? Gosta de quê? Pagou o que a quem?

Ficou claro para você o que representa um verbo transitivo? São todos os
verbos que requerem um complemento obrigatório antecedido ou não por uma
preposição, para que possam transmitir alguma mensagem de sentido completo.

Aliás, será esta exigência (a obrigatoriedade ou não da preposição como


elemento de ligação entre o verbo e o seu complemento) que diferenciará os verbos
transitivos diretos dos indiretos.

Verbos transitivos diretos (VTD): são aqueles que se ligam ao seu


complemento, o objeto direto, sem a necessidade de uma preposição obrigatória.

Verbo + Complemento verbal = transitividade direta

 Quem encontrar na vida o verdadeiro amor deve escondê-lo, longe do


mundo, como um tesouro4.
 Encontrar: (quem encontra, encontra algo/alguém) => VTD.
 Complemento: o verdadeiro amor => objeto direto.

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Júlio Dantas

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Verbos transitivos indiretos (VTI): aqueles que se ligam ao seu complemento,


o objeto indireto, através de uma preposição obrigatória, ou seja, não há uma ligação
direta entre o verbo e o complemento verbal.

Verbo + preposição + complemento verbal = transitividade indireta

 Gosto e preciso de ti, mas quero logo explicar: não gosto porque preciso.
Preciso sim, por gostar5.
 Verbos: gostar e precisar (quem gosta/precisa, gosta/precisa de algo
ou de alguém) => VTI
 Complemento: de ti => objeto indireto

Verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI): são aqueles que exigem dois
complementos: um regido por preposição obrigatória (objeto indireto) e outro ligado
diretamente ao verbo (objeto direto). Observe:

O professor emprestou os livros aos alunos.

 Verbo: emprestar (quem empresta, empresta algo a alguém) => VTDI.


 Complementos: os livros (objeto direito); aos alunos (objeto indireto).

Verbos Intransitivos (VI): corresponde aos que contextualmente possuem


predicação completa. Não necessitam de um complemento para que a ação ou fato
expressos pelo sujeito tenham sentido. Podemos dizer que transmitem por si só o
sentido que lhes são próprios. Vejamos:

 O dia já amanheceu;
 As crianças viajaram;
 O seu filho nasceu.

Meus amigos, diferentemente dos verbos transitivos, os intransitivos já


denotam o sentido que deles se espera. Voltemos a nossa situação hipotética. Se no
diálogo surgissem as frases acima, não teríamos nenhum prejuízo para o
entendimento da mensagem.

5
Mário Lago

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Professor, um minuto! Mas eu posso perguntar: as crianças


viajaram para onde? Nesse caso o verbo não estaria pedindo um
complemento?

Nobre aluno, veja bem: alguns verbos intransitivos, especialmente os que


indicam lugar ou moradia, podem necessitar de um termo circunstancial acessório, o
adjunto adverbial. Isso ocorre quando se deseja reforçar uma ideia ou trazer maior
clareza à oração. Observe os exemplos abaixo:

 As crianças chegaram.
 Verbo: chegar (não requer complemento obrigatório) => VI

Professor, não concordo. A oração não está clara e eu posso perguntar:


“chegaram onde?”. O verbo não estaria a exigir um complemento?

Nobre leitor, vejo que você está atento à nossa aula, continue assim. Realmente
a oração pede algo a mais e, polêmicas à parte, os adjuntos adverbiais são os termos
que trazem maior clareza a essas orações. Observe:

 As crianças chegaram alegres.


 Verbo: chegar => VI
 “Alegres”: representa o modo como as crianças chegaram. Trata-se de
uma circunstância da ação verbal, logo funciona como adjunto adverbial
de modo.

 As crianças viajaram para o litoral.


 Verbo: viajar => VI
 “para o litoral”: representa o lugar para onde as crianças viajaram.
Representa uma circunstância da ação verbal, portanto adjunto adverbial
de lugar.

 Os noivos partiram cedo.


 Verbo: partir (não requer complemento obrigatório) => VI
 “Cedo”: trata-se de uma circunstância da ação verbal, logo adjunto
adverbial de tempo.

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Os termos “alegres”, “cedo” e “para o litoral” não foram exigidos pela forma
verbal. Ali estão apenas para indicar alguma circunstância da ação do verbo, no caso,
circunstâncias de modo, de tempo e de lugar, respectivamente. Exercem, pois, a
função de adjuntos adverbiais.

Objeto Direto ou Indireto ≠ Adjunto Adverbial


Não confunda o objeto direto ou indireto (complementos verbais) com
o adjunto adverbial (termo acessório da oração). Este apenas transmite
uma circunstância em relação ao verbo, ao adjetivo ou ao advérbio.
Aqueles representam o complemento da forma verbal, sem os quais a
mensagem não poderia ser transmitida adequadamente.

Verbos de ligação (VL): são os verbos que indicam alguma especificidade em


relação ao estado do sujeito.

Apenas ligam o sujeito a uma característica que lhe é atribuída, o predicativo


do sujeito. Não configuram uma ação verbal propriamente dita.

Os principais verbos de ligação são: ser, estar, parecer, ficar, continuar,


permanecer, tornar-se. Vejamos alguns exemplos:

 Os candidatos estão felizes com a aprovação no concurso público.


 Verbo de ligação: ser (estão)
 Sujeito: Os candidatos
 Estado do sujeito: felizes = > predicativo do sujeito

 As crianças ficaram cansadas.


 Sujeito: As crianças
 Estado do sujeito: cansadas = > predicativo do sujeito
 Verbo: ficaram = > verbo de ligação.

 As crianças ficaram na escola.


 Sujeito: As crianças
 Estado do sujeito: não informado => Se não há predicativo do sujeito,
não haverá verbo de ligação. O verbo de ligação ocorrerá se, e somente
se, houver o predicativo do sujeito.
 Verbo: ficaram => verbo intransitivo.
 Na escola = > Circunstância atribuída ao verbo => Adj. Adverbial de
Lugar.

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Predicativo do Sujeito ≠ Adjunto Adverbial


Não confunda o predicativo do sujeieto com o adjunto adverbial.
Este apenas transmite uma circunstância em relação ao verbo, ao
adjetivo ou ao advérbio. Aquele representa uma característica
(qualidade, condição ou estado) atribuída ao sujeito, geralmente,
através de um verbo de ligação.

Agora, vejamos como este tema vem sendo cobrado em concursos públicos:

1. (MP-SP/IBFC/2012) Considerando o verso “não via o trem”, avalie as afirmações


que seguem:

I. O verbo é intransitivo.

II. Na oração, “o trem” exerce a função de objeto direto.

Está correto o que se afirma em:

a) somente I b) somente II c) I e II d) nenhuma

COMENTÁRIOS:

Item (I): Os verbos intransitivos são aqueles que não exigem complemento
verbal, uma vez que são dotados de sentido próprio. Ao contrário, o verbo indicado
na oração requer um termo posterior que o complemente, logo não pode ser
considerado como intransitivo. O item está incorreto.

Item (II): Na oração “não via o trem”, tem-se a forma verbal “via”. O verbo
“ver” é transito direito e exige complemento verbal sem preposição obrigatória (o
objeto direto). O termo “o trem”, portanto, é o objeto direto da oração. O item
encontra-se verdadeiro.

Gabarito: Considerando que a segunda afirmativa é a única correta, temos que


a letra b é o gabarito da questão.

Como acabamos de perceber, algumas questões, como as aplicadas pela banca


IBFC, são mais diretas e objetivas. Todavia, nem sempre será assim. As bancas IADES
e AOCP costumam relacionar as assertivas com longos textos e períodos rebuscados,
o que exige do candidato maior atenção e raciocínio.

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O Predicativo

Predicativo é o termo que expressa estado ou qualidade do ser ao qual se


refere, seja ele o sujeito, seja ele o objeto direito ou indireto. É isso mesmo que você
está vendo: o predicativo também pode se referir a um complemento verbal.

Predicativo do sujeito: como vimos, é o elemento do predicado que se refere


diretamente ao sujeito. Trata-se de uma qualidade ou atributo ligado ao sujeito
geralmente, mas não obrigatoriamente, por intermédio dos verbos de ligação.
Observe:

 O dia está lindo.


 Os atletas parecem exaustos.
 Verbo de ligação: ser (está); parecer (parecem);
 Sujeito: o dia; os atletas;
 Característica do sujeito: lindo; exaustos = > predicativo do sujeito.

Os termos “lindo” e “exaustos” são adjetivos. Até pela própria definição do


predicativo do sujeito, somos induzidos a entender que apenas essa classe gramatical
poderia representar tal função. No entanto, a formação do predicativo do sujeito é
bem mais abrangente e pode incluir, além de adjetivos, substantivos, pronomes,
numerais ou até mesmo uma oração substantiva predicativa. É nesse ponto que as
questões costumam trazer um pouco mais de dificuldade.

Vejamos as diversas situações em que o predicativo do sujeito pode ser


encontrado:

Dirigir alcoolizado é um risco Substantivo

Aqueles garotos são criativos Adjetivo

O melhor tempero é o de Minas Locução adjetiva

Os aprovados seremos nós Pronome

Os manifestantes eram seis apenas Numeral

A verdade é que não voltaremos mais. Oração subordinada substantiva


predicativa.

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Um dos segredos para a compreensão da Língua Portuguesa, especialmente


para a realização de provas de concursos públicos, é abandonar velhos conceitos
estáticos, rígidos, que trazemos desde o colegial. Devemos evitar a “decoreba” e
buscarmos o entendimento real do assunto. No caso do predicativo do sujeito, ele
poderá ser representado por uma única palavra, por exemplo, um adjetivo, ou mesmo
por toda uma oração.

Predicativo do objeto: é o termo que indica uma qualidade, condição ou


estado atribuído ao objeto direto ou indireto da oração.

 O próprio povo maranhense elegeu Sarney senador.


 Verbo: eleger (quem elege, elege alguém) => VTD
 Sujeito: O próprio povo maranhense;
 Complemento Verbal: Sarney => Objeto direto;
 Predicativo do objeto: senador (condição atribuída ao objeto direto).

 Elas gostam dos meninos inteligentes


 Verbo: gostam (quem gosta, gosta de algo/alguém) => VTI
 Sujeito: Elas;
 Complemento Verbal: meninos => objeto indireto;
 Predicativo do objeto: inteligentes (condição atribuída ao objeto
indireto “meninos”).

O que você acha de resolvermos mais questões sobre a transitividade verbal?


Apenas a prática possibilitará a fixação dos conteúdos estudados. Vamos lá?

2. (PREFEITURA DE LAGARTO-SE/ AOCP/ 2011) Em “A escola não é uma ilha.” A


expressão “uma ilha” funciona como:

a) objeto direto.

b) predicativo do sujeito.

c) adjunto adnominal.

d) adjunto adverbial.

e) agente da passiva.

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COMENTÁRIOS:

Meus amigos, sempre que nos depararmos com questões envolvendo análise
sintática, e mais precisamente o reconhecimento dos termos da oração, devemos
primeiramente identificar e analisar as formas verbais. Lembrem-se de que, em
análise sintática, quem dá as cartas é o verbo.

Na oração em pauta, temos um verbo de ligação que conecta o sujeito “a


escola” a uma característica a ele atribuída, “uma ilha”. Os verbos de ligação exercem
a única função de conectar o sujeito ao predicativo do sujeito. Perceba que o termo
“uma ilha” não complementa o verbo, e sim faz referência a uma característica
atribuída ao sujeito “A escola”, logo corresponde ao predicativo do sujeito da oração.

Gabarito: a alternativa b corresponde ao gabarito da questão, uma vez que o


termo destacado exerce o papel do predicativo do sujeito.

3. (IDECI-CE/IBFC/2013) Considere a imagem e as


afirmativas a seguir:

I. Sintaticamente, o sujeito da oração na lousa é


classificado como simples.

II. O verbo empregado na oração escrita na lousa é


transitivo direto.

Está correto o que se afirma em:

a) I b) II c) I e II d) nenhuma

COMENTÁRIOS:

Item (I): Na lousa temos a seguinte oração: “O eleitor confia na honestidade


dos políticos”. Quem confia na honestidade dos políticos? “O eleitor”, portanto este
é o sujeito da oração e, como é formado por apenas um núcleo, “eleitor”, é
classificado como simples. O Item está correto. Falaremos sobre o sujeito e sua
classificação mais à frente.

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Item (II): Após os comentários da questão anterior, você não errará nenhuma
questão sobre predicação verbal. O verbo em pauta exige complemento precedido por
preposição obrigatória, o objeto indireto (quem confia, confia em algo ou em alguém).
O item encontra-se incorreto, posto que o verbo é transitivo indireto.

Gabarito: Considerado que apenas a primeira afirmativa é verdadeira, a letra a


corresponde ao gabarito da questão.

4. (HU-UFPI/IADES/2012) Em relação ao texto I, assinale a alternativa correta de


acordo com a regência dos verbos.

Texto I

O Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde foi instituído no ano de 2000, após
sugestões recebidas dos gestores estaduais e municipais do SUS e da sociedade em geral,
passando a normatizar o processo de cadastramento em todo Território Nacional.

O Sistema representa um desejo há muito aspirado por todos que utilizam as informações
de saúde como base para elaboração do seu trabalho, tanto no aspecto operacional quanto
gerencial. Os dados cadastrais constituem um dos pontos fundamentais para a elaboração
da programação, controle e avaliação da assistência hospitalar e ambulatorial no país, assim
como a garantia da correspondência entre a capacidade operacional das entidades vinculadas
ao SUS e o pagamento pelos serviços prestados.

É um gigantesco empreendimento no sentido de adquirir o conhecimento efetivo de como está


formado o universo de estabelecimentos que cuidam da saúde da nossa população, desde os
grandes centros, até as mais longínquas localidades, tornando visível esse cenário a toda
sociedade, fortalecendo o controle social.
Disponível em: em http://cnes.datasus.gov.br/Info_Introdução.asp. (com adaptações). Acesso em 29 /9/2012

a) Na linha 10 o verbo, “constituem” caracteriza-se como transitivo direto e seu


objeto direto é “um dos pontos fundamentais.”

b) Assim como o verbo “constituir”, o verbo “assistir” no sentido de dar assistência é


caracterizado por transitivo indireto e pede objeto indireto.

c) O complemento do verto transitivo indireto “representa” (linha 6) é “um desejo há


muito aspirado por todos.”

d) Na linha 10, o verbo “constituem “ poderia vir acompanhado do pronome “se”,


transformando-se em “constituem-se” sem perdas sintáticas e semânticas.

e) O verbo “ser” não tem regência, é um verbo de ligação. Tem-se como exemplo o
emprego deste verbo na linha 16: “É um gigantesco empreendimento”. A
característica do sujeito “SUS” é “um gigantesco empreendimento.”

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COMENTÁRIOS:

Diferentemente da banca IBFC, as bancas AOCP e IADES costumam explorar


elementos presentes nos textos de referência. Os candidatos mais desavisados caem
facilmente na armadilha, quero dizer, passam para uma leitura minuciosa do texto,
quando na verdade o que se espera é apenas a análise de algum ponto específico.
Quando você se deparar com questões como essa, encontre e marque no texto os
elementos aos quais as alternativas se referem.

Alternativa (a): em “Os dados cadastrais constituem um dos pontos


fundamentais”, a forma verbal “constituem” requer complemento sem preposição.
Quem constitui, constitui alguma coisa. O verbo é transitivo direto, e o seu
complemento, “um dos pontos fundamentais”, exerce a função de objeto direto. A
alternativa encontra-se correta.

Alternativa (b): a regência do verbo assistir não apresenta mistérios. Se


utilizado no sentido de auxiliar, não requer complemento preposicionado, sendo,
pois, transitivo direto. No entanto, quando empregado no sentido de visualizar, de
estar presente, será transitivo indireto e regido por preposição obrigatória. Vejamos:

 Os enfermeiros assistiram os feridos.


 Assistiram quem? Os feridos => VTD
 Os torcedores atleticanos assistiram ao vexame da equipe no Marrocos.
 Assistiram a quê? Ao vexame da equipe => VTI

A assertiva, ao afirmar que o verbo “assistir”, no sentido de “dar assistência”,


seria transitivo indireto, encontra-se incorreta.

Alternativa (c): em “O Sistema representa um desejo há muito aspirado”, a


forma verbal “representa” não pede complemento seguido por preposição. Quem
representa, representa algo ou alguém. Trata-se, pois, de verbo transitivo direto,
seguido por seu complemento, o objeto direto. Alternativa incorreta.

Alternativa (d): voltando ao período “Os dados cadastrais constituem um dos


pontos fundamentais”, caso fosse incluído o pronome reflexivo “se”, como sugere a
alternativa, teríamos alteração sintática e semântica. A afirmativa encontra-se
igualmente incorreta.

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Alternativa (e): primeiramente vejamos como o verbo “ser” encontra-se


empregado no texto e à qual elemento faz referência:

O Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde foi instituído no ano de 2000, (…).
O Sistema representa um desejo há muito aspirado por todos que utilizam as
informações de saúde (...). Os dados cadastrais constituem um dos pontos
fundamentais para a elaboração da programação, controle e avaliação da assistência
hospitalar (…) É um gigantesco empreendimento no sentido de adquirir o
conhecimento efetivo de como está formado o universo de estabelecimentos que
cuidam da saúde (…).

Meus amigos, o que é um gigantesco empreendimento? O SUS ou o Cadastro


Nacional dos Estabelecimentos de Saúde?

Muito cuidado no estabelecimento das referências intertextuais, especialmente


quando os termos que se relacionam se encontrarem distantes um do outro. É o que
ocorre na situação em pauta. O verbo “ser” relaciona-se com o “Cadastro Nacional”,
e não com o termo “SUS”, como sugeriu a alternativa, que, por esta razão, encontra-se
também incorreta.

Gabarito: Diante de todo o exposto, a letra a é o nosso gabarito.

5. (PREFEITURA DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO – SE/ AOCP/2011/Adaptada)


“Ele se tornou fundamental para a filosofia e a religião.” Com base no período acima
julgue a afirmativa seguinte:

O verbo “tornou-se” é verbo de ligação.

COMENTÁRIOS:

O verbo de ligação é aquele que indica uma qualidade, estado ou mudança de


estado, atribuída diretamente ao sujeito. É o que ocorre no caso em pauta:
verificamos uma mudança de estado do sujeito “Ele”, que passou a ser fundamental
“para a filosofia e a religião”.

Principais Verbos de Ligação


SER ESTAR ANDAR PARECER PERMANECER FICAR CONTINUAR

Gabarito: Afirmativa Correta

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6. (PREFEITURA ORTIGUEIRA-PR/ AOCP/ 2012) Em “O nosso sistema preventivo é


ineficaz”, o termo destacado exerce função de:

a) predicativo do sujeito.

b) objeto direto.

c) objeto indireto.

d) complemento nominal.

e) adjunto adverbial

COMENTÁRIOS:

Não esqueça:
Em matéria de análise sintática, quem dá as cartas é o verbo.

Na oração em pauta, o verbo “ser” liga o sujeito “O nosso sistema preventivo”


a uma qualidade a ele atribuída, “ineficaz”. Temos, portanto, um verbo de ligação, e,
consequentemente, o termo em destaque é classificado como predicativo do sujeito.

Gabarito: Dessa forma, a alternativa a é o gabarito da questão.

7. (ESTADO DO TOCANTINS / AOCP/ 2012) Em “O problema é que às vezes, na


pressa pela autonomia, acabamos presos a um sistema...”, a oração destacada
funciona, no fragmento, como:

a) sujeito.

b) complemento nominal.

c) objeto direto.

d) objeto indireto.

e) predicativo

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COMENTÁRIOS:

Parece complicado, mas não é. Muitas questões de Português causam um


primeiro impacto no candidato. Os menos preparados perdem a questão sem antes
sequer tentar resolvê-la. Ocorrendo na prova uma questão aparentemente mais
complexa, mantenham a calma e busquem os ensinamentos de nossas aulas.

Veja bem: a banca exigiu o seu conhecimento sobre a identificação dos termos
integrantes das orações. Falamos a todo o momento que o verbo é o fator
determinante para o entendimento da sintaxe. Vamos a ele, e tudo ficará mais
evidente.

Em “O problema é que às vezes, na pressa pela autonomia, acabamos presos a


um sistema...” temos o verbo de ligação “ser” ligando o sujeito “o problema” a um
atributo a ele relacionado, “que às vezes (...) acabamos presos a um sistema...”.
A oração destacada exerce, portanto, a função de predicativo do sujeito. Quando
tratarmos dos períodos compostos por coordenação e subordinação, abordaremos
com mais detalhes a classificação das orações subordinadas.

Não podemos nos dar ao luxo de nos preparar por apostilas de banca de revista
que nada mais são do que uma seleção de textos da internet jogados de qualquer
forma para o aluno. Aliás, em toda a nossa trajetória no mundo dos concursos, não
conhecemos NINGUÉM que tenha tido êxito ao estudar pelas citadas apostilas. Se esse
é seu caso, deixe-as de lado imediatamente.

Esta questão nos abre os olhos para a necessidade de interpretação das


questões e de uma análise sintática precisa. Estamos acostumados ao predicativo do
sujeito representado por adjetivos (atentos, nervosos, alegres, cansados, etc), porém
até mesmo orações inteiras podem representar tal função.

Não esqueça:
Predicativo do Sujeito = Qualidade, condição, estado ou mudança
de estado atribuídos ao sujeito da oração.

Gabarito: a alternativa e corresponde ao gabarito, uma vez que o termo


destacado exerce o papel de predicativo do sujeito.

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8. (CISMEPAR-PR/ AOCP/ 2011) Em “‘vocês, que acreditam que Osama Bin Laden
está morto, são estúpidos.’”, a expressão destacada funciona, no fragmento, como:

(A) adjunto adnominal.

(B) objeto direto.

(C) predicativo do sujeito.

(D) adjunto adverbial.

(E) agente da passiva.

COMENTÁRIOS:

Caros leitores, qualquer semelhança entre as questões de uma mesma banca


não é mera coincidência. O que percebemos é que os institutos possuem uma
metodologia própria e, infelizmente ou felizmente, as questões se apresentam em um
mesmo padrão. A banca AOCP, por exemplo, repetiu inúmeras vezes questões
envolvendo a identificação dos verbos de ligação e reconhecimento do predicativo do
sujeito.

Outra dica importante: durante a resolução das questões, muito cuidado com
períodos que não estejam na ordem direta (sujeito + verbo + complemento +
adjuntos) ou mesmo períodos formados por mais de uma oração. Essas construções
trazem uma dificuldade a mais no entendimento da assertiva. Sempre que possível,
isole cada oração do período bem como busque trabalhá-la na sua ordem direta.

Em “vocês, que acreditam que Osama Bin Laden está morto, são estúpidos’”
verificamos três verbos, portanto temos três orações, vejamos:

 Vocês acreditam...
 Osama Bin Laden está morto
 Vocês são estúpidos

A oração que nos interessa é “Vocês são estúpidos”. Novamente, temos o verbo
de ligação “ser” conectando o sujeito “vocês” a uma característica a ele atribuída,
“estúpidos”. O termo destacado exerce, pois, a função de predicativo do sujeito.

Gabarito: a alternativa c é o gabarito da questão, tendo em vista que a


expressão em análise corresponde ao predicativo do sujeito.

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9. (OAB-DF/IADES/2012/Adaptada) “Se você vivesse no século 18 e sentisse


sintomas de epilepsia, melancolia, febre, sarampo, cólica ou fosse picado por cobra,
era bom que estivesse na Bahia. Foi lá que surgiu o primeiro medicamento do Brasil,
desenvolvido para esses e muitos outros males: a Triaga Brasílica, criada e produzida
pelos jesuítas do Colégio da Bahia”.

O trecho acima faz parte de uma das muitas curiosidades do Almanaque Brasil. Com
base no texto acima julgue a afirmativa seguinte.

O fragmento do texto “era bom que estivesse na Bahia” corresponde ao predicativo.

COMENTÁRIOS:

Vocês notaram a quantidade de questões sobre o predicativo do sujeito? Após a


análise de TODAS as provas das bancas IBFC, AOCP e IADES, percebemos a grande
frequência desse tema bem como de outros três assuntos, que veremos mais tarde: o
sujeito indeterminado, o adjunto adnominal e o complemento nominal.

Em “era bom que estivesse na Bahia” temos a forma verbal “era” (pretérito
imperfeito do verbo ser). Se há verbo de ligação é porque há predicativo do sujeito.
Agora ficou fácil. Basta localizar quem é quem na oração. Para identificarmos o
sujeito com mais facilidade, façamos a pergunta “quem ou o que” ao verbo. Nesse
caso, “o que era bom”? Que estivesse na Bahia (sujeito).

Caros alunos, estamos diante do sujeito representado por toda uma oração, é o
caso do sujeito oracional. Veremos mais detalhes quando tratarmos deste ponto da
matéria mais à frente.

E o predicativo do sujeito? Qual qualidade ou atributo relaciona-se com o


sujeito da oração? Simplesmente o adjetivo “bom”. Dizer “...era bom que estivesse na
Bahia” equivale a, “que estivesse na Bahia era bom” ou mesmo, “isso era bom”.

Gabarito: Por apresentar a classificação sintática inadequada à oração


destacada, a afirmativa encontra-se incorreta.

Caro leitor, até aqui vimos a importância do verbo para a análise sintática,
trabalhamos o reconhecimento das orações e estudamos os aspectos mais relevantes
sobre a predicação verbal. O que você acha de progredirmos mais um pouco no nosso
conteúdo? Passemos, então, ao entendimento, identificação e classificação dos
termos da oração.

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Os termos da Oração:

Podemos encontrar três espécies de termos: essenciais, integrantes e


acessórios.

Termos Essenciais Termos Integrantes Termos Acessórios


•sujeito; •objeto direito; •adjunto adnominal;
•predicado. •objeto indireto; •adjunto adverbial;
•complemento nominal; •aposto.
•agente da passiva.

As questões, em sua grande maioria, exigem do candidato apenas a


identificação e classificação dos termos da oração. Apresenta-se um determinado
elemento e solicita-se a sua classificação sintática. Portanto, o importante aqui é
trabalharmos a capacidade de identificar e diferenciar os diferentes elementos
sintáticos.

1. OS TERMOS ESSENCIAIS

O Sujeito: A gramática tradicional define sujeito como “o termo sobre o qual se


faz uma declaração”, porém, mais do que isso, o sujeito é o elemento que determina a
conjugação verbal. Exemplos:

 As provas serão aplicadas neste domingo


 Sujeito: As provas.

 Meus nervos estão à “flor da pele”.


 Sujeito: Meus nervos.

DICA: como identificar facilmente o SUJEITO da oração?


=> Converse com o verbo. Pergunte ao verbo a quem ou a que ele se
refere.

* O que serão aplicadas neste domingo?


As provas => sujeito

* O que está à flor da pela?


Meus nervos => sujeito

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O núcleo do sujeito (palavra mais importante) pode ser representado por um


substantivo, palavra substantivada, um verbo no infinitivo, um pronome ou até
mesmo uma oração substantiva. Vejamos:

 O sorrir é o retrato da alma; (palavra substantivada)


 Nós terminamos as tarefas; (pronome)
 A Copa do Mundo consome bilhões de reais. (substantivo)

O Predicado: Corresponde a tudo o que não integra o sujeito, ou seja, excluído


o sujeito da oração, todos os elementos que restam formam o predicado. Comprove:

 As esposas prepararam o jantar.


 Sujeito: As esposas;
 Predicado: Prepararam o jantar.

 Precisa-se de cozinheiros.
 Sujeito: Indeterminado (falaremos sobre ele logo a seguir);
 Predicado: Precisa-se de cozinheiros.

Mas como este tema é abordado nas provas de concursos públicos? Caros
amigos, as bancas exigem geralmente apenas a identificação, distinção e classificação
dos termos oracionais. Algumas questões são diretas e objetivas, porém outras
exigem habilidades interpretativas, maior concentração e raciocínio. Vamos a elas!

10. (EBSERH/SEDE/IADES/2012/Adaptada) Com relação ao texto, julgue a afirmativa


seguinte:

Fragmento do Texto

“Um bloco no mercado, ele está em torno de R$ 1,00, R$ 1,20. Para nós sai com uma redução
em torno de 40%, um valor menor do que esse...”
Na frase “Para nós sai com uma redução em torno de 40%, um valor menor do que
esse.” o sujeito do verbo “sair” é “um bloco”.

COMENTÁRIOS:

Caro leitor, até nós estranhamos a redação da afirmativa proposta. Tem algo
estranho ai, você não acha? Quando isso ocorrer, lembre-se: simplifique ao máximo o
enunciado e analise a oração na sua ordem direta (sujeito + verbo + complementos +
adjuntos). O segundo passo, você já está cansado (a) de saber: procure o verbo e, a
partir dele, encontre os termos sintáticos. Vamos lá?

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Simplificando e transpondo para ordem direta, temos:

“Para nós, um bloco sai com uma redução em torno de 40%...”

O que sai com uma redução em torno de 40%? Um bloco. Na redação


original, o termo “um bloco” encontra-se subentendido, uma vez que já foi expresso
anteriormente. É ele quem representa o sujeito da forma verbal “sai”.

Fazer as perguntas o que ou quem ao verbo é a maneira mais eficiente de se


encontrar o sujeito da oração.

Gabarito: nos termos apresentados a afirmativa encontra-se correta.

11. (PREFEITURA DE LAGARTO-SE/AOCP/2011) Assinale a alternativa cuja expressão


destacada NÃO funciona como sujeito.

a) “Sobre a evasão, o estudo mostra que o estudante deixa a escola...”

b) “O bullying não faz parte do levantamento...”

c) “Violência diminui chance de aluno ir bem na escola, diz estudo...”

d) “Tese de doutorado mostra que evasão escolar aumenta a criminalidade.”

e) “Essas escolas ficam, principalmente, em regiões ‘mais conturbadas’...”

COMENTÁRIOS:

DICA: como identificar facilmente o SUJEITO da oração?


=> Converse com o verbo.
=> Pergunte ao verbo a quem ou a que ele se refere.

Alternativa (a): Transpondo a oração para a ordem direta (nuca se esqueça


dessa dica), temos: “O estudo sobre a evasão mostra que o estudante deixa a
escola...”. O que mostra que o estudante deixa a escola? O estudo sobre a evasão.
Está aí, pois, o sujeito da oração. O termo destacado não representa o sujeito, logo a
alternativa encontra–se incorreta.

A partir de agora, seremos ainda mais práticos. Perguntaremos ao verbo quem


pratica a ação verbal e identificaremos automaticamente o sujeito.

Alternativa (b): O que não faz parte do levantamento? O bulling (sujeito).

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Alternativa (c): O que diminui a chance do aluno ir à escola...? A violência


(sujeito).

Alternativa (d): O que mostra que a evasão escolar aumenta a criminalidade?


A tese de doutorado (sujeito).

Alternativa (e): O que ficam em regiões “mais conturbadas”? Essas Escolas


(sujeito)

Gabarito: A única alternativa incorreta é a letra a.

Agora que você já sabe identificar o sujeito, o próximo passo é entender a sua
classificação. Atenção redobrada aos casos de sujeito indeterminado bem como ao
reconhecimento do sujeito oracional. São as únicas situações que podem trazer uma
maior dificuldade durante a prova.

Classificação do Sujeito:

Tipos de Sujeito
SIMPLES COMPOSTO OCULTO INDETERMINADO INEXISTENTE ORACIONAL

A identificação do sujeito simples e composto não gera grandes dúvidas aos


candidatos. Vejamos:

a) Sujeito Simples => possui apenas um núcleo.

 Um bom começo é a metade 6.


 O que é a metade? Um bom começo (sujeito);
 Núcleo do sujeito: começo => sujeito simples.

 Alguém ouviu os passos pela casa naquela noite.


 Quem ouviu os passos? Alguém (sujeito);
 Núcleo do sujeito: alguém => sujeito simples.

6
Aristóteles

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b) Composto => possui dois ou mais núcleos.

 Os livros e jornais são importantes fontes de conhecimento.


 Sujeito: os livros e os jornais;
 Núcleo do sujeito: livros, jornais => sujeito composto.

c) Oculto ou desinencial => possui um núcleo que se encontra implícito. Mesmo


oculto, o sujeito é identificável através da desinência verbal ou pelo próprio
contexto.

 Estudaremos entusiasmadamente até o dia da prova.


 Quem estudará até o dia da prova?: Nós (sujeito oculto);

d) Indeterminado => existe, mas não pode ser determinado.

O sujeito indeterminado merece maior atenção dos candidatos. As bancas


costumam explorar a identificação do sujeito indeterminado com mais profundidade.

Principais hipóteses de apresentação do sujeito indeterminado:

1ª HIPÓTESE 2ª HIPÓTESE

•Verbo na terceira pessoa do plural sem sujeito •Verbo (que não seja transitivo direto) na
expresso no texto. terceira pessoa do singular acompanhado do
índice de indeterminação do sujeito "se".
•Ex: Picharam mais uma vez a estátua de
Drumond no Rio de Janeiro. •Ex: Precisa-se de servidores qualificados.

1ª Hipótese Com o verbo na terceira pessoa do plural sem o sujeito expresso


anteriormente no texto.
•Roubaram sua casa e as demais da rua.
•Falam mal de você
•Quem roubou as casas? Quem fala mal de você?
•Certamente alguém, mas que não está identificado.
•Neste caso o sujeito será indeterminado se e somente se:
•O verbo estiver na terceira pessoa do plural;

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2ª Hipótese Com a partícula se na função de índice de indeterminação do sujeito.

•Necessita-se de trabalhadores
•Quem necessita de trabalhadores? Alguém que existe, mas não está identificado.

•Para que reste caracterizado o sujeito indeterminado o verbo deverá obrigatoriamente:


•Apresentar-se na terceira pessoa do singular;
•Não ser transitivo direito.

Observe como o sujeito indeterminado foi explorado recentemente na prova


para Secretaria de Educação do Governo da Paraíba, aplicada em 2012:

12. (SECULT/PB/2012/IBFC/Adaptada) Com base na oração abaixo julgue a


afirmativa seguinte

Devem-se avaliar todos os aspectos do problema.

O sujeito é indeterminado.

COMENTÁRIOS:

Amigo (a), se eu fosse apostar minhas fichas em uma questão, apostaria nas
questões envolvendo a voz passiva e o sujeito indeterminado, especialmente quando
o “SE” estiver envolvido.

Em termos de análise sintática, quando você estiver em apuros, chame pelo


verbo, lembra? A análise da predicação verbal e dos termos a ela relacionados ajuda a
enxergar melhor a função de cada elemento da oração.

Sabemos que a partícula “se” exercerá a função de índice de indeterminação do


sujeito apenas quando o verbo, que não seja transitivo direto, estiver na terceira
pessoa do singular, como observamos em “precisa-se de empregados no
restaurante”. Na oração “Devem-se avaliar todos os aspectos do problema”, o verbo
está na terceira pessoa do plural, logo o sujeito jamais seria indeterminado. A
afirmativa encontra-se incorreta.

O que temos é uma oração na voz passiva analítica. Transpondo-a para a voz
ativa teríamos: “Os aspectos do problema devem ser avaliados por todos”. Esse tema
será estudado em detalhes quando tratarmos dos verbos.

Gabarito: A afirmativa encontra-se incorreta.

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13. (IDECI-CE/IBFC/2013) Considere a oração e as afirmativas a seguir.

Precisa-se de funcionário com experiência.

I. A oração encontra-se na voz passiva.


II. O sujeito é indeterminado.

Está correto o que se afirma em

a) I b) II c) I e II d) nenhuma

COMENTÁRIOS:

Agora ficou fácil, concorda?

Não custa repetir: reconheça o verbo e os seus complementos. Somente agora


passe para a questão propriamente dita. No período “precisa-se de funcionários com
experiência”, temos o verbo precisar. Quem precisa, precisa de algo ou de alguém.
Logo, o verbo é transitivo indireto.

Professor, um minuto! A voz passiva ocorrerá apenas com verbos que sejam
transitivos diretos, logo a oração acima não poderia estar na voz passiva. Estou certa
(o)?

Certíssima (o). Já podemos eliminar o item (I).

Nobre leitor, repetindo, chame pelo verbo. Quem precisa de funcionários com
experiência? Alguém, que existe, mas não se encontra identificado. Temos, portanto,
o sujeito indeterminado, e o “SE” exerce a função de índice indeterminador do
sujeito. O item (II) está, portanto, correto.

Gabarito: Considerando que apenas a segunda afirmativa encontra-se


verdadeira, temos que o gabarito da questão é a letra b.

PARA NÃO ESQUECER JAMAIS?


Sujeito Indeterminado:
Verbo na terceira pessoa do singular + SE (índice de
indeterminação do sujeito).
=> verbo que não seja transitivo direto
Verbo na terceira pessoa do plural
=> desde que o sujeito não se encontre expresso anteriormente no
texto.

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e) Oração sem sujeito ou sujeito inexistente

São orações formadas exclusivamente pelo predicado. O predicado não se


refere a sujeito algum. Como os verbos são impessoais, o sujeito é inexistente.

Hipóteses de ocorrência do sujeito inexistente:

Verbo haver com valor semântico de existir ou de tempo passado.

 Havia dezenas de questões complicadas na prova.


 Há horas que venho tentando convencê-lo.

Verbos indicando fenômeno da natureza.

 Trovejou a noite inteira.

Verbos ser, fazer e estar com valor semântico de tempo.

 São dez horas da manhã.


 Hoje está mais quente do que o normal.
 Faz anos que não o vejo.

14. (CISMEPAR-PR/ AOCP/ 2011/ Adaptada) “Alguns acham que ele ainda está vivo.
Outros, que o terrorista havia morrido há muito tempo.”

No fragmento acima, a vírgula empregada após a expressão “outros” ocorre para


marcar a ausência de sujeito na segunda oração, com o emprego do verbo haver.

COMENTÁRIOS:

Caro leitor, observamos várias orações no período acima. Cada oração é


marcada por um verbo específico. A afirmativa se reporta ao porquê do emprego da
vírgula logo após a expressão “outros”. Informa que o motivo seria a ausência do
sujeito na segunda oração diante do emprego do verbo “haver”. Porém, não é isso o
que se verifica. Vejamos:

“Alguns acham “Alguns acham


que ele ainda que ele ainda
está vivo. está vivo. Outros
Outros, que o acham que o
terrorista havia terrorista havia
morrido há morrido há
muito tempo.” muito tempo.”

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A vírgula foi empregada apenas para evitar a repetição da forma verbal


“acham”. Quem acha que o terrorista havia morrido? Outros. Na segunda oração, o
sujeito é simples e é representado pelo pronome indefinido.

Observamos o sujeito inexistente apenas na última oração, “há muito tempo”.


O verbo haver indicando tempo passado constitui uma das hipóteses de ocorrência
da oração sem sujeito.

Gabarito: Como bem analisamos, a afirmativa encontra-se incorreta.

f) Sujeito Oracional

O sujeito oracional nada mais é do que o sujeito representado por uma oração,
ou seja, contendo estrutura verbal.

A nossa dica básica também é muito eficaz nesses casos. Pergunte ao verbo a
quem ele se refere e você acabará encontrando o sujeito em quaisquer hipóteses.
Vejamos:

 Praticar exercícios frequentemente é bom para a saúde.


 Comer frutas e vegetais diariamente faz bem à saúde.
 O que é bom para saúde? Praticar exercícios frequentemente.
 O que faz bem à saúde? Comer frutas e vegetais diariamente.

Percebam que os sujeitos das formas verbais destacadas são compostos por
orações e, assim, denominados sujeitos oracionais. Veja como é simples:

15. (PREFEITURA DE LAGARTO-SE / AOCP/ 2011) Em “Fica difícil atingir o


desenvolvimento econômico dessa forma...”, a oração destacada funciona como:

a) complemento nominal.

b) objeto direto.

c) sujeito.

d) predicativo do sujeito.

e) objeto indireto.

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COMENTÁRIOS:

O que fica difícil? “Atingir o desenvolvimento econômico dessa forma”.


Certamente essa questão foi uma das que mais ocasionou erros dos candidatos.
Porém, localizando o verbo da oração principal, “ficar”, e fazendo a pergunta clássica
“a que ou a quem” ele se refere, chegamos facilmente ao sujeito, que, no caso, é
constituído por toda uma oração.

Gabarito: considerando que a oração subordinada exerce a função de sujeito


da oração principal, o gabarito da questão é a letra c.

16. (CRM – MT/ AOCP/ 2012) Em “...é preciso tomar atitudes ainda jovem”, a
oração destacada exerce, no período, função de

a) sujeito.

b) objeto direto.

c) complemento nominal.

d) predicado.

e) aposto.

COMENTÁRIOS:

Amigo (a), mais do mesmo. Localize o verbo da oração principal e pergunte a


quem ou a que ele se refere. Vamos lá?

O que é preciso? Tomar atitudes ainda jovem. Eis o sujeito, que, aliás, é
composto por uma oração.

Gabarito: nos termos apresentados, a letra a corresponde ao gabarito. .

17. (CISMEPAR-PR/ AOCP/ 2011/Adaptada) “Alguns acham que ele ainda está vivo.
Outros, que o terrorista havia morrido há muito tempo.”

No fragmento acima, a vírgula empregada após a expressão “outros” ocorre para


marcar a mudança de sujeito, que não é o mesmo nas duas orações.

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COMENTÁRIOS:

Vamos por partes: antes de tudo, devemos identificar o sujeito das orações às
quais o enunciado se refere. Na primeira oração, o sujeito da forma verbal “acham” é
o pronome indefinido “alguns” (alguns acham). No segundo período, é o pronome
indefinido “outros” que exerce a função de sujeito (outros acham).

Realmente, temos sujeitos diferentes nas orações em pauta, porém é um


equívoco entender que o emprego da vírgula foi motivado por essa distinção. O sinal
de pontuação foi utilizado, como vimos anteriormente, para evitar a repetição do
verbo “achar”.

Gabarito: A afirmativa encontra-se incorreta.

Você já ouviu falar da ZEUGMA?

Professor, que palavrão é esse?


Também concordo. Que palavrinha mais capciosa!

Caro leitor, mesmo diante de expressões totalmente desconhecidas, não se


assuste. Muito embora a Língua Portuguesa represente um dos assuntos mais ricos e
abrangentes, em matéria de concursos públicos na área da saúde, tomados os
cuidados necessários, não há o que temer.

A zeugma nada mais é do que uma figura de linguagem ou de estilo que


consiste na omissão de um ou mais elementos de uma oração, já expressos
anteriormente no texto. A zeugma é uma forma de elipse.

Quando omitimos um termo, a posição do constituinte elidido (ocultado) é, na


língua escrita, assinalado por uma vírgula. Vejamos como o tema foi cobrado pela
AOCP.

18. (CISMEPAR-PR/ AOCP/ 2011/Adaptada) “Alguns acham que ele ainda está vivo.
Outros, que o terrorista havia morrido há muito tempo.”

No fragmento acima, a vírgula empregada após a expressão “outros” ocorre para


marcar a zeugma, ou seja, a omissão de um termo já mencionado anteriormente.

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COMENTÁRIOS:
A afirmativa corresponde literalmente ao conceito da Zeugma enquanto figura
de linguagem. A vírgula possibilitou a omissão da forma verbal “acham”. Observem
que a elipse do termo em nada prejudicou a correção gramatical e semântica da
oração. Vejamos mais exemplos:
 Ela gosta de novela; eu, de futebol;
 Meus pais viajaram em junho; eu, em outubro.
 A aprovação da Presidente se recuperou; a do Congresso vai ladeira abaixo.
Esta questão nos alerta da necessidade de trabalharmos todo o conteúdo
programático. Porém, com aprofundamento adequado ao nível que será exigido nas
provas. É um erro trabalhar os conteúdos superficialmente ou de forma incompleta, é
um erro ainda maior trabalhá-los de forma profunda de tal modo que confunda mais
do que esclareça.
Gabarito: Por trazer adequadamente o conceito de Zeugma, bem como do
emprego da vírgula no processo de elipse, a afirmativa encontra-se verdadeira.

19. (HU-UFTM/IADES/2013/Adaptada) A respeito da construção do primeiro


parágrafo e à luz da gramática normativa da língua portuguesa, é correto afirmar que
o vocábulo “que” (linha 5) tem valor de pronome relativo e desempenha função de
sujeito.
Texto 1 (Fragmento)

Inclusão social de pessoas com transtornos mentais: a construção de redes sociais na vida
cotidiana.

O suporte oferecido pelas redes sociais é um aspecto fundamental para a inclusão social de
pessoas com transtornos mentais. Em um contexto onde elas frequentemente encontram
dificuldades para participar do mercado de trabalho, outros caminhos que promovam a
inclusão social são ainda mais valorizados.
COMENTÁRIOS:
A questão exigiu do candidato o conhecimento dos pronomes relativos bem
como da função sintática que podem desempenhar na oração. Trataremos do estudo e
emprego dos pronomes em uma aula especifica. Porém, saibamos que os pronomes
relativos são aqueles que unem duas orações, substituindo na 2ª oração um termo já
mencionado na 1ª, evitando assim sua repetição desnecessária. Vejamos o seguinte
exemplo:
 Eu cresci na casa da Fazenda. A casa da fazenda ainda está de pé.
A expressão “casa da fazenda” foi empregada desnecessariamente duas vezes.
A repetição exagerada de um mesmo elemento no texto é um dos mais grosseiros
erros de redação e para evitá-los podemos fazer uso dos pronomes, importantes
elementos de coesão e coerência textual. As mesmas orações acima podem ser
reescritas de outra maneira, vejamos:
 A casa da fazenda onde cresci ainda está de pé.

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O pronome relativo “onde” substitui o termo “casa da fazenda”, evitando a


sua repetição na oração subordinada que introduz. Acompanhem outros exemplos:
 Nós gostamos dos doces. Os doces acabaram rapidamente.
 Os doces de que gostamos acabaram rapidamente.
 De que: pronome relativo (substitui o termo “doces”)
 As amigas nos visitaram. As amigas moram em Brasília.
 As amigas que nos visitaram moram em Brasília.
 Que: pronome relativo (substitui o substantivo “amigas”)
Que os pronomes relativos referem-se ao um termo anterior, isso não
representa mais nenhuma dúvida. Mas e quanto à função sintática que
desempenham? Muito simples, exercem a mesma função sintática que o termo com o
qual se relacionam exerceria. Percebam:
 Os jogadores que ganharam o campeonato foram negociados.
 1ª Oração: Os jogadores foram negociados
 2ª Oração: Os jogadores ganharam o campeonato
 Que: substitui o termo “os jogadores” na 2ª oração, logo possui a mesma
função sintática que este termo desempenharia, ou seja, sujeito da forma
verbal “ganharam”.
Voltando à nossa assertiva, em “outros caminhos que promovam a inclusão
social são ainda mais valorizados”, o pronome relativo “que” substitui a expressão
“outros caminhos”. Exerce, portanto, a função de sujeito da forma verbal
“promovam”.

Gabarito: nestes termos a afirmativa encontra-se verdadeira.

Meus parabéns, você deu o primeiro passo para gabaritar a prova de português
do seu próximo concurso. Mas, e ai, gostou da aula? O que achou da metodologia
adotada? Acreditamos que estamos no caminho certo e que ele será frutífero.

É muito importante para continuidade e aprimoramento deste


projeto a sua opinião. Através do link abaixo você poderá registrar
as suas críticas, sugestões e porque não elogios a esta proposta.
Poderá ainda encaminhar o seu e-mail para recebimento de
notícias sobre concursos e atualizações na saúde. Contamos com
você!

http://goo.gl/Gk6Zav

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Perguntas e Respostas

Caro leitor, eu sei que vocês estão com muitas dúvidas a respeito deste curso.
Tentaremos responder os principais questionamentos acerca da proposta
apresentada, porém esteja à vontade para nos questionar sobre quaisquer aspectos,
afinal o curso está sendo elaborado para você. Dúvidas podem ser encaminhadas para
o e-mail: contato@romulopassos.com.br ou se preferir postadas no link
http://goo.gl/NOQbE2 (espaço destinado aos comentários).

O curso contará com aulas presenciais ou vídeoaulas?

Não, neste momento o curso será integralmente disponibilizado em arquivos


PDF, os quais você acessará através da área do aluno no nosso site
www.romulopassos.com.br , conforme o cronograma de disponibilização.

No nosso caso particular, não vemos como seria possível transformar quase
1000 páginas de conteúdo teórico-prático em vídeoaulas. Não que estejamos
advogando contra os cursos em vídeo, pelo contrário, todos os trabalhos
desenvolvidos por profissionais sérios, sejam em vídeo, presenciais ou em PDF
devem ser valorizados. No entanto, acreditamos que somente uma preparação sólida,
programada e eficiente o colocará em condições de conquistar uma tão sonhada vaga.

Como poderei ter acesso as outras três aulas gratuitas? A partir de


quando o cursos estará disponível para venda?

As aulas gratuitas, conforme cronograma, estarão disponíveis em:

www.romulopassos.com.br

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O curso completo estará disponível para aquisição apenas após a


disponibilização da quarta aula gratuita em 05/02/2014. Tudo para que você possa
conhecer o trabalho antes de investir na aquisição do mesmo.

Para que você não perca nada do que acontece no mundo dos concursos na
saúde, seguem algumas sugestões:

1. Grupo no facebook (participe):

https://www.facebook.com/groups/500569726716925/?fref=ts.

2. Blog do concursosnasude.com (envie se e-mail para recebimento de atualizações):


http://concursosnasaude.com/.

3. Página do professor Rômulo Passos (curta):


https://www.facebook.com/ProfessorRomuloPassos.

Como poderei sanar as eventuais dúvidas apresentadas ao longo do


curso?

Isso não vai ser problema. Será como se você estivesse em uma sala de aula e
pudesse dirigir o seu questionamento diretamente ao professor, porém com algumas
vantagens, em especial, a possibilidade de recebimento da resposta fundamentada
através do fórum de dúvidas.

Professor, você disse que o curso é direcionado especialmente para


os Hospitais Universitários, o que isso quer dizer?

Basicamente, cada banca de concurso público possui uma metodologia própria


e predisposição a determinados temas. Conhecer o examinador é o primeiro passo
para vencê-lo. Portanto, ao longo destas 17 aulas, possibilitaremos a você o
conhecimento e familiarização com as bancas dos concursos públicos para os

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Hospitais Universitários administrados pela EBSERH. Resolveremos praticamente


todas as questões aplicadas pelas bancas IBFC, IADES e AOCP, bem como outras que
vierem a ser divulgadas, respeitando o cronograma de disponibilização das aulas.

No entanto, o curso é igualmente válido para todos os colegas que se


encontram estudando para concursos públicos na área da saúde. Grandes seleções
estão por vir, a exemplo do concurso para a saúde do Distrito Federal, secretarias
estaduais de saúde, prefeituras municipais, fundações públicas de saúde e grandes
instituições como o INCA e a FIOCRUZ.

Professores, vocês falam muito em questões comentadas, percebo


que vocês têm convicção de que este caminho é o adequado.
De onde vem tanta certeza?

Caros amigos, da ciência. Já está mais que comprovado que a prática, ou


melhor, o exercício é quem fixa o aprendizado. Não é por acaso que os melhores
professores e empresas preparatórias para concursos públicos investem cada vez
mais em cursos de questões comentadas. Na área da saúde somos os pioneiros a
propor esta metodologia.

Veja bem, você aprendeu andar de bicicleta, ou nadar, ou dirigir, praticando,


não é mesmo? Não seria diferente com o estudo para concursos públicos.

Inovamos mais ainda ao buscar o entendimento de dezenas de bancas típicas


dos concursos na saúde como a AOCP, IADES, Capimes, IBFC, Universa, Funcab,
Fundatec, dentre outras.

Posso compartilhar as aulas não gratuitas ou mesmo disponibilizá-


las na internet ou através de outros meios de reprodução?

Meus amigos, o curso é individual, ofertado a valores muito inferiores a outros


cursos disponíveis no mercado, portanto acessível a todos. Não é permitido que você
o distribua por quaisquer meios, nem tampouco que o disponibilize a terceiros,
especialmente em meios digitais como a internet. Você receberá um login e senha

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para acesso à sua área do aluno em www.romulopassos.com.br , na qual constarão as


aulas que compõe o curso contratado.

Orientamos que você utilize individualmente este espaço e proteja seu login e
senha. Primeiramente porque não seria prudente que outros usuários tenham acesso
a seus dados pessoais, e segundo porque o nosso sistema está habilitado a identificar
múltiplos acessos de um mesmo usuário, como o que ocorre nos casos de
compartilhamento de senhas.

Uma vez comprovada a utilização irregular do acesso, o curso será


imediatamente cancelado para aquele usuário que infringir os termos de uso, a
exemplo do compartilhamento de senhas, neste caso o sistema automaticamente e
definitivamente rejeitará a inscrição daquele usuário em quaisquer outros cursos
desenvolvidos na plataforma www.romulopassos.com.br.

No entanto, o mais importante é que a utilização indevida do material


disponibilizado desvaloriza e desestimula a produção de novas aulas bem como a
continuidade do nosso trabalho, que sempre tem no respeito a você leitor, a única
razão de ser.

Bons estudos!

Professor Olívia Brasileiro


Brasileiro & Passos Preparatório
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Aula nº 01
Lista de Questões Comentadas

1. (MP-SP/IBFC/2012) Considerando o verso “não via o trem”, avalie as afirmações


que seguem.

I. O verbo é intransitivo.

II. Na oração, “o trem” exerce a função de objeto direto.

Está correto o que se afirma em:

a) somente I b) somente II c) I e II d) nenhuma

2. (PREFEITURA DE LAGARTO-SE/ AOCP/ 2011) Em “A escola não é uma ilha.” A


expressão “uma ilha” funciona como

a) objeto direto.

b) predicativo do sujeito.

c) adjunto adnominal.

d) adjunto adverbial.

e) agente da passiva.

3. (IDECI-CE/IBFC/2013) Considere a imagem e as


afirmativas a seguir.

I. Sintaticamente, o sujeito da oração na lousa é


classificado como simples.

II. O verbo empregado na oração escrita na lousa é


transitivo direto.

Está correto o que se afirma em:

a) I b) II c) I e II d) nenhuma

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4. (HU-UFPI/IADES/2012) Em relação ao texto I, assinale a alternativa correta de


acordo com a regência dos verbos.

Texto I

O Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde foi instituído no ano de 2000, após
sugestões recebidas dos gestores estaduais e municipais do SUS e da sociedade em geral,
passando a normatizar o processo de cadastramento em todo Território Nacional.

O Sistema representa um desejo há muito aspirado por todos que utilizam as informações
de saúde como base para elaboração do seu trabalho, tanto no aspecto operacional quanto
gerencial. Os dados cadastrais constituem um dos pontos fundamentais para a elaboração
da programação, controle e avaliação da assistência hospitalar e ambulatorial no país, assim
como a garantia da correspondência entre a capacidade operacional das entidades vinculadas
ao SUS e o pagamento pelos serviços prestados.

É um gigantesco empreendimento no sentido de adquirir o conhecimento efetivo de como está


formado o universo de estabelecimentos que cuidam da saúde da nossa população, desde os
grandes centros, até as mais longínquas localidades, tornando visível esse cenário a toda
sociedade, fortalecendo o controle social.
Disponível em: em http://cnes.datasus.gov.br/Info_Introdução.asp. (com adaptações). Acesso em 29 /9/2012

a) Na linha 10 o verbo, “constituem” caracteriza-se como transitivo direto e seu


objeto direto é “um dos pontos fundamentais.”

b) Assim como o verbo “constituir”, o verbo “assistir” no sentido de dar assistência é


caracterizado por transitivo indireto e pede objeto indireto.

c) O complemento do verto transitivo indireto “representa” (linha 6) é “um desejo há


muito aspirado por todos.”

d) Na linha 10, o verbo “constituem “ poderia vir acompanhado do pronome “se”,


transformando-se em “constituem-se” sem perdas sintáticas e semânticas.

e) O verbo “ser” não tem regência, é um verbo de ligação. Tem-se como exemplo o
emprego deste verbo na linha 16: “É um gigantesco empreendimento”. A
característica do sujeito “SUS” é “um gigantesco empreendimento.”

5. (PREFEITURA DE NOSSA SENHORA DO SOCORRO – SE/ AOCP/2011/Adaptada)


“Ele se tornou fundamental para a filosofia e a religião.” Com base no período acima
julgue a afirmativa seguinte:

O verbo “tornou-se” é verbo de ligação.

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6. (PREFEITURA ORTIGUEIRA-PR/ AOCP/ 2012) Em “O nosso sistema preventivo é


ineficaz”, o termo destacado exerce função de:

a) predicativo do sujeito.

b) objeto direto.

c) objeto indireto.

d) complemento nominal.

e) adjunto adverbial

7. (ESTADO DO TOCANTINS / AOCP/ 2012) Em “O problema é que às vezes, na


pressa pela autonomia, acabamos presos a um sistema...”, a oração destacada
funciona, no fragmento, como

a) sujeito.

b) complemento nominal.

c) objeto direto.

d) objeto indireto.

e) predicativo

8. (CISMEPAR-PR/ AOCP/ 2011) Em “‘vocês, que acreditam que Osama Bin Laden
está morto, são estúpidos.’”, a expressão destacada funciona, no fragmento, como

(A) adjunto adnominal.

(B) objeto direto.

(C) predicativo do sujeito.

(D) adjunto adverbial.

(E) agente da passiva.

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9. (OAB-DF/IADES/2012/Adaptada) “Se você vivesse no século 18 e sentisse


sintomas de epilepsia, melancolia, febre, sarampo, cólica ou fosse picado por cobra,
era bom que estivesse na Bahia. Foi lá que surgiu o primeiro medicamento do Brasil,
desenvolvido para esses e muitos outros males: a Triaga Brasílica, criada e produzida
pelos jesuítas do Colégio da Bahia”.

O trecho acima faz parte de uma das muitas curiosidades do Almanaque Brasil. Com
base no texto acima julgue a afirmativa seguinte.

O fragmento do texto “era bom que estivesse na Bahia” corresponde ao predicativo.

10. (EBSERH/SEDE/IADES/2012/Adaptada) Com relação ao texto, julgue a afirmativa


seguinte:

Fragmento do Texto

“Um bloco no mercado, ele está em torno de R$ 1,00, R$ 1,20. Para nós sai com uma redução
em torno de 40%, um valor menor do que esse...”
Na frase “Para nós sai com uma redução em torno de 40%, um valor menor do que
esse.” o sujeito do verbo “sair” é “um bloco”.

11. (PREFEITURA DE LAGARTO-SE/AOCP/2011) Assinale a alternativa cuja expressão


destacada NÃO funciona como sujeito.

a) “Sobre a evasão, o estudo mostra que o estudante deixa a escola...”

b) “O bullying não faz parte do levantamento...”

c) “Violência diminui chance de aluno ir bem na escola, diz estudo...”

d) “Tese de doutorado mostra que evasão escolar aumenta a criminalidade.”

e) “Essas escolas ficam, principalmente, em regiões ‘mais conturbadas’...”

12. (SECULT/PB/2012/IBFC/Adaptada) Com base na oração abaixo julgue a


afirmativa seguinte

Devem-se avaliar todos os aspectos do problema.

O sujeito é indeterminado.

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13. (IDECI-CE/IBFC/2013) Considere a oração e as afirmativas a seguir.

Precisa-se de funcionário com experiência.

I. A oração encontra-se na voz passiva.


II. O sujeito é indeterminado.

Está correto o que se afirma em

a) I b) II c) I e II d) nenhuma

14. (CISMEPAR-PR/ AOCP/ 2011/ Adaptada) “Alguns acham que ele ainda está vivo.
Outros, que o terrorista havia morrido há muito tempo.”

No fragmento acima, a vírgula empregada após a expressão “outros” ocorre para


marcar a ausência de sujeito na segunda oração, com o emprego do verbo haver.

15. (PREFEITURA DE LAGARTO-SE / AOCP/ 2011) Em “Fica difícil atingir o


desenvolvimento econômico dessa forma...”, a oração destacada funciona como:

a) complemento nominal.

b) objeto direto.

c) sujeito.

d) predicativo do sujeito.

e) objeto indireto.

16. (CRM – MT/ AOCP/ 2012) Em “...é preciso tomar atitudes ainda jovem”, a
oração destacada exerce, no período, função de

a) sujeito.

b) objeto direto.

c) complemento nominal.

d) predicado.

e) aposto.

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17. (CISMEPAR-PR/ AOCP/ 2011/Adaptada) “Alguns acham que ele ainda está vivo.
Outros, que o terrorista havia morrido há muito tempo.”

No fragmento acima, a vírgula empregada após a expressão “outros” ocorre para


marcar a mudança de sujeito, que não é o mesmo nas duas orações.

18. (CISMEPAR-PR/ AOCP/ 2011/Adaptada) “Alguns acham que ele ainda está vivo.
Outros, que o terrorista havia morrido há muito tempo.”

No fragmento acima, a vírgula empregada após a expressão “outros” ocorre para


marcar a zeugma, ou seja, a omissão de um termo já mencionado anteriormente.

19. (HU-UFTM/IADES/2013/Adaptada) A respeito da construção do primeiro


parágrafo e à luz da gramática normativa da língua portuguesa, é correto afirmar que
o vocábulo “que” (linha 5) tem valor de pronome relativo e desempenha função de
sujeito.

Texto 1 (Fragmento)

Inclusão social de pessoas com transtornos mentais: a construção de redes sociais na vida
cotidiana.

O suporte oferecido pelas redes sociais é um aspecto fundamental para a inclusão social de
pessoas com transtornos mentais. Em um contexto onde elas frequentemente encontram
dificuldades para participar do mercado de trabalho, outros caminhos que promovam a
inclusão social são ainda mais valorizados.

GABARITO

1.b; 8. c; 15. c;

2. b; 9. Afirmativa incorreta; 16. a;

3. a; 10. Afirmativa correta; 17. Afirmativa incorreta;

4. a; 11. a; 18. Afirmativa correta;

5. Afirmativa correta; 12. Afirmativa incorreta; 19. Afirmativa correta.

6. a; 13. b;

7. e; 14. Afirmativa incorreta;

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