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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

ROTINAS NA
EDUCAÇÃO INFANTIL

Berçários

CURITIBA — PARANÁ
2011
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
Luciano Ducci

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO


Liliane Casagrande Sabbag

SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA
Daniele Regina dos Santos

ASSESSORIA EXECUTIVA
João Batista dos Reis

DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA
Maria Cristina Brandalize

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E INFORMAÇÕES


Suely Fischer de Morais

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONAL


Raquel Rodrigues de Lima Simas

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL


Ida Regina Moro Milléo de Mendonça

DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL


Maria José Ripol Diniz Serenato

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA E DIFUSÃO EDUCACIONAL


Eloina de Fátima Gomes dos Santos

COORDENADORIA TÉCNICA –
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE ENSINO
Eliane de Souza Cubas Zaions

COORDENADORIA DE ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES ESPECIAIS


Iaskara Maria Abrão

UNIDADE GESTORA DO PROGRAMA COMUNIDADE ESCOLA


Luciano Martins de Oliveira
Curitiba. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da
Educação.
Rotinas na Educação Infantil : berçários / Secretaria
Municipal da Educação. − Curitiba : SME, 2010. − 46 p.
il. color.

1. Educação infantil. I. Título.


CDD-372.21

Bibliotecária responsável: Josiane Maria Voi Silva CRB – 9/484

Sem autorização prévia e formal do editor, esta publicação ou qualquer parte dela não
poderá ser gravada, fotocopiada, reproduzida por meios mecânicos e outros quaisquer. Exce-
tua-se a utilização de trechos ou imagens e citações para fins didáticos, desde que mencionada
a fonte.
APRESENTAÇÃO

Caros Profissionais da Educação Infantil,

Pensar sobre a organização do cotidiano infantil possibilita aos profissionais


a ressignificação constante das ações educativas de cuidado e das outras ações
educativas desenvolvidas nos CMEIs, CEIs Conveniados e Escolas que ofertam
Educação Infantil.
A rotina, como possibilidade de organização desse cotidiano, contribui
para o processo de aprendizagem e desenvolvimento integral da criança à
medida que permite a ela maior tranquilidade e autonomia, sendo pensada
desde o horário de chegada até a saída, ou seja, o período em que permanece
na instituição de educação infantil.
Quando bem planejada, a rotina garante as interações das crianças entre
si, com os adultos e com o ambiente físico e natural, considerando o tempo,
o espaço e o ritmo necessários ao respeito às diferenças das crianças em seu
processo de desenvolvimento.
Nesse sentido, este material traz uma referência para o planejamento
da rotina nas diferentes turmas, no sentido de possibilitar uma educação de
qualidade que recria as práticas educativas e valoriza os sujeitos envolvidos:
crianças, profissionais e familiares, caracterizando a educação infantil na Rede
Municipal de Ensino.

Desejamos um bom estudo a todos!

Liliane Casagrande Sabbag


Secretária Municipal da Educação
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................ 9
COTIDIANO E ROTINA ................................................................. 11
Planejamento ..................................................................... 14
Proposição de rotina ............................................................. 15
Proposição de rotina diária para berçário (I, II e único) .................... 17
Sugestão de rotina semanal de berçário (I, II e único) ...................... 38
Organização do cotidiano nos berçários ....................................... 42
REFERÊNCIAS........................................................................... 45
INTRODUÇÃO

REPENSANDO A ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

No ano de 2008, o Departamento de Educação Infantil, juntamente


com os Núcleos Regionais da Educação, realizou uma pesquisa sobre como se
configurava o tempo de realização das atividades distribuídas nas rotinas das
diferentes turmas dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). A pesquisa
abrangeu vinte e um CMEIs e teve por foco as turmas de berçário I e II e berçário
único, maternal I, II e III e pré. Foi observado e analisado como os educadores
se organizavam na realização das ações educativas de cuidado e demais ações
educativas e a transição entre essas ações, no que se refere à existência ou não
do tempo de espera pelas crianças.
No intuito de pensar e propor intervenções para a continuidade do trabalho
a partir dos dados coletados, no início de 2009, as equipes do Departamento
de Educação Infantil, Núcleos Regionais da Educação e representantes dos
CMEIs participaram de encontros para análise e redimensionamento das ações
relacionadas às rotinas das turmas.
Após essa discussão e análise, houve a validação desta proposta, que traz
uma reflexão sobre cotidiano e rotina, a proposição de um quadro de rotina que
orienta a organização de um dia de trabalho com as crianças, desde seu horário
de chegada até a saída da instituição, e a proposição de organização de uma
rotina semanal.
Esses materiais são uma referência comum na organização de rotinas com
as crianças das diferentes turmas, caracterizando o desenvolvimento de um
trabalho em rede, na educação infantil municipal.

9
COTIDIANO
E
ROTINA
A rotina e o cotidiano, embora compartilhem pontos de interseção e
convergência, possuem suas especificidades.
Cotidiano é um termo abrangente e se refere a um tempo e a um espaço
fundamentais para a vida humana (BARBOSA, 2006). Nele acontecem as atividades
rotineiras, repetitivas, de lazer e até mesmo as inesperadas. O cotidiano é “o
modo (único e possível) de o homem viver a vida e realizar as suas atividades”
(CRITELLI, apud BARBOSA, 2006, p. 38). Nessa perspectiva, a rotina é um dos
elementos que integram o cotidiano.
Rotina é uma categoria pedagógica essencial para o trabalho cotidiano
nas instituições de educação infantil, pois opera nestas como uma estrutura
organizadora dos espaços e tempos. Ela sintetiza o projeto pedagógico e qualifica
as propostas de ações educativas dos profissionais. Discutir a rotina é importante
para pensar e refletir sobre os elementos que a compõem na dinâmica das ações
de educar e cuidar em cada um dos níveis da educação infantil. É pensar como
está organizado o dia a dia das crianças em cada turma, desde o horário de
chegada até o de saída, considerando todos os aspectos para o desenvolvimento
de uma educação infantil de qualidade. Assim,

(...) é preciso refletir e planejar as atividades cotidianas, dar-se conta


do que há de educativo, de cuidados e de socialização nas atividades,
nas conversas, nos atos que são realizados com as crianças, ver e
escutar o que há de alegre, de imprevisto, de inusitado, de animado no
convívio cotidiano, saber um pouco mais sobre o que está realmente
fazendo quando se organiza o ambiente (...), quando se solicita
certa atividade, se demandam certos comportamentos e se oferece
determinado tipo de material. (BARBOSA, 2006, p. 203).

De acordo com Bassedas, Huguet e Solé (1999), a rotina proporciona à


criança bem-estar em uma série de cuidados que se centram nas atividades de
descanso, alimentação e higiene; ajuda a organizar pessoalmente as crianças e
a estabelecer uma boa relação com os objetos e as pessoas que as rodeiam.
Nesse sentido, enfatiza-se que é preciso ultrapassar a ideia de que a
rotina é algo negativo no cotidiano da criança, pois

a palavra “rotina” tem, no seu sentido habitual, um caráter pejorativo,


porque nos faz pensar em conduta mecânica. Entretanto, as atividades
rotineiras tratam de situações de interação, importantíssimas, entre a
pessoa adulta e a criança, em que a criança parte de uma dependência
total, evoluindo progressivamente a uma autonomia que lhe é muito
necessária. (BASSEDAS, E.; HUGGET, T.; SOLÉ, 1999, p.148).

13
Dessa forma, uma rotina bem planejada contribui para o processo de
aprendizagem e o desenvolvimento integral das crianças, na medida em que,

estável, clara e compreensível, permite que as crianças a incorporem,


podendo antecipar o que irá acontecer em seguida. Isso oferece uma
sensação de segurança a elas, o que, por sua vez, permitirá que elas
atuem com maior autonomia e tranquilidade. (KLICKEDUCAÇÃO,
2006).

Barbosa (2006) explica que as atividades organizadas no dia a dia, apesar


de se repetirem, não precisam necessariamente ocorrer da mesma maneira. A
autora ainda reforça que as rotinas impõem às atividades um ritmo, um tipo
de inter-relacionamento, um tempo de duração, modos de diversas atividades
conectarem-se umas às outras, modo de fazer uma transposição de uma situação
a outra. Nesse sentido, refletir sobre a rotina colabora:

● Para se pensar a respeito do trabalho que vem sendo desenvolvido.


● Para que sejam proporcionadas diferentes experiências que favoreçam
a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças.
● Para que educadores possam encontrar a melhor forma de organização
possível ao encaminhamento das ações de educar e cuidar.
● Para que se possa contribuir com uma referência ao desenvolvimento
das ações de educar e cuidar, na organização do cotidiano dos CMEIs da
Rede Municipal de Ensino (RME).

PLANEJAMENTO
Com a finalidade de auxiliar no planejamento diário e semanal da rotina e
das atividades desenvolvidas nos CMEIs, apresentam-se os quadros “Proposição
de Rotina Diária para Berçário (I, II e Único)” e “Sugestão de Rotina Semanal
para Berçário (I, II e Único)”.
O quadro “Proposição de Rotina Diária para Berçário (I, II e Único)” traz
uma referência de como podem ser pensadas as ações no planejamento de um
dia no CMEI, nos diferentes espaços e tempos.
O quadro “Sugestão de Rotina Semanal para Berçário (I, II e Único)” é
uma referência de como podem ser pensadas as ações no planejamento de uma
semana nas turmas de educação infantil, considerando as atividades permanentes

14
diárias e as demais ações educativas. É importante lembrar que as atividades
permanentes diárias devem ocorrer sempre no mesmo horário, permitindo que
as crianças, gradativamente, se localizem e se sintam seguras na rotina de sua
turma.
O educador/professor, ao planejar, precisa considerar:

● Os documentos orientadores da mantenedora (Diretrizes Curriculares


para a Educação Municipal de Curitiba; Objetivos de Aprendizagem:
uma discussão permanente; Parâmetros Municipais de Qualidade para
os CMEIs; Atuando em Berçários e Cadernos Pedagógicos) e a proposta
pedagógica da unidade.
● A articulação dos três eixos das Diretrizes Curriculares da Educação
Infantil (Infância: Tempo de Direitos, Espaços e Tempos Articulados e
Ação Compartilhada).
● A criança e seu desenvolvimento, propondo desafios que possibilitem
novas aprendizagens a partir dos objetivos que constam nas áreas de
formação humana: Identidade; Relações Sociais e Naturais; Linguagens
(Movimento, Oralidade, Linguagens Artísticas, Leitura e Escrita) e
Pensamento Lógico-Matemático.
● O planejamento como ato reflexivo e o currículo local.
● A alternância na utilização de espaços e tempos.
● A distribuição das experiências no tempo: diária, semanal, bimestral,
anual, prevendo atividades permanentes, sequências didáticas e
projetos1.
● O equilíbrio e a alternância das ações educativas diretas e indiretas,
bem como a proposição de diferentes experiências às crianças.

PROPOSIÇÃO DE ROTINA
Devido aos elementos constitutivos da rotina e às características dos CMEIs
de Curitiba diagnosticadas na pesquisa realizada no ano de 2008, verifica-se a
necessidade de ressignificar o trabalho com as crianças das turmas de berçário
a pré. Diante disso, elaborou-se uma proposição de rotina de referência para
as diferentes turmas, detalhada no quadro Proposição de Rotina Diária para
Berçário (I, II e Único), composto pelos seguintes elementos:

1
Para mais esclarecimentos, ver o documento: Parâmetros e Indicadores de Qualidade para os Centros
Municipais de Educação Infantil. 15
TEMPO

Refere-se à organização do tempo para a realização das ações educativas


previstas no planejamento.

AÇÕES

As ações educativas estão relacionadas às áreas de formação humana, na


perspectiva de que o cuidar e o educar são indissociáveis. Essas ações educativas
podem ser dirigidas de forma direta ou indireta pelo educador/professor.
As ações educativas dirigidas de forma direta pelo educador/professor
se referem às situações planejadas em que o educador dirige o desenvolvimento
das atividades, atraindo o interesse das crianças para um foco de atenção, propõe
espaços e materiais e orienta as ações de acordo com a intencionalidade, por
exemplo: leitura de livro pelo educador, roda de conversa, conhecimento de
novos procedimentos e materiais de expressão artística, circuito para práticas
de movimento, entre outros.
As ações educativas dirigidas de forma indireta se referem às situações
planejadas pelo educador em que o ambiente é organizado de forma a permitir
que a criança explore espaços e materiais, movimente-se e interaja com as
outras de modo independente. É o momento em que a criança reproduz ações
e comportamentos que vivenciou diante de determinada situação/objeto em
sua realidade imediata ou descobre novas formas de agir. Nessa perspectiva,
mais de uma proposta deve ser oferecida ao mesmo tempo. Durante as ações
educativas dirigidas indiretamente, o educador intervém organizando espaços,
disponibilizando materiais, acompanhando o desenvolvimento das atividades,
observando e ajudando as crianças, quando estas necessitam, para motivar a
continuidade das experiências, resolver conflitos entre elas, propor alternativas
de exploração, quando as propostas se esgotam. Com o objetivo de propor
intervenções posteriores, cabe ao educador estabelecer critérios para observar:
do que a criança se ocupa, do que gosta de brincar, que espaço prefere ou já
explora, se ainda precisa de ajuda para se locomover até objetos e espaços de
seu interesse, etc.
Na rotina, é importante prever um equilíbrio no planejamento das ações
educativas, alternando momentos em que o educador/professor está mais
envolvido diretamente nas atividades com momentos em que a criança atua de
modo mais independente.

16
ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES

Inclui os aspectos que contribuem para a elaboração do planejamento,


considerando as especificidades do currículo local.

ESPAÇO

Refere-se ao uso do espaço no encaminhamento do trabalho.


A escolha do espaço é de fundamental importância para a realização das
ações educativas. Há que se utilizar os diferentes espaços do CMEI no decorrer
do dia, considerando-se diferentes ações, relações e aprendizagens que neles
são estabelecidas.

EDUCADOR/PROFESSOR

Refere-se à articulação das ações dos profissionais da turma na realização


do trabalho.
A efetivação das ações somente é possível com a atuação conjunta
dos profissionais que trabalham diretamente com a criança. Para tanto, é
imprescindível que ocorra a comunicação e articulação das ações dos educadores
que atuam na turma, assim como da equipe pedagógico-administrativa e dos
funcionários da equipe de apoio, responsáveis pela limpeza e alimentação.

PROPOSIÇÃO DE ROTINA DIÁRIA PARA BERÇÁRIO


(I, II E ÚNICO)

Na organização da rotina diária, é fundamental considerar as


especificidades da faixa etária de cada turma (berçário I e II e berçário único)
e planejar ações nas áreas de formação humana: Identidade; Relações Sociais
e Naturais; Linguagens (Movimento, Oralidade, Linguagens Artísticas, Leitura e
Escrita) e Pensamento Lógico-Matemático. Na RME, toda criança que frequenta

17
o berçário terá acesso a diferentes experiências, previstas em planejamento,
como, por exemplo:

● Diariamente: vivenciar situações em que desenvolva a autoestima


(chamada com fotos, utilização do espelho, brincadeiras cantadas com
nome); oportunidade de realizar escolhas (brinquedos, livros, materiais
para exploração); práticas planejadas de movimento (exploração das
possibilidades oferecidas nos blocos espumados, cabanas, cama de gato
com elástico, andar com diferentes apoios, como bambolê, carrinhos,
etc.); leitura de histórias; rodas de conversa; desenvolvimento de
noções espaciais (exploração de objetos de diferentes cores, formas,
espessuras, tamanhos e pesos); desenvolvimento de atividades que
contemplem as diferentes linguagens artísticas: visual (diferentes
riscantes e suportes), teatral (manipulação de fantoches e outras
formas animadas), dança (acompanhar com o corpo diferentes ritmos),
música (exploração de objetos sonoros, reprodução de sons da voz, do
corpo, de objetos, etc.).
● Semanalmente: possibilitar a interação entre crianças de diferentes
idades (piquenique coletivo, brincadeiras, etc.); explorar elementos
da natureza (brincadeiras na água, na areia, na grama, etc.); contação
de histórias; rodas de apreciação e leitura de imagens (fotos, gravuras,
etc.).

Obs.: Para a ampliação das possibilidades de trabalho em cada uma das áreas de
formação humana, consultar as Diretrizes Curriculares Municipais, os Objetivos de
Aprendizagem e os Parâmetros e Indicadores de Qualidade para os Centros Municipais
de Educação Infantil.

18
TEMPO AÇÕES ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES ESPAÇO EDUCADOR/PROFESSOR

7h Ação educativa Organização dos espaços Sala e/ou outro Educador recebe os bebês e os
dirigida indireta/ (fotos 7 e 8)
com diferentes acomoda em um espaço seguro
Acolhimento (foto 1) propostas que favoreçam a a fim de brincarem com diferentes
aprendizagem e o brinquedos e materiais de
desenvolvimento infantil acordo com a faixa etária (fotos 11 e 12).
Obs.: É importante considerar as
necessidades apresentadas pelos bebês.

8h Ação educativa de Continuidade da Sala e/ou outro Educadores alimentam os bebês,


cuidado/desjejum proposta anterior sendo que aos maiores é possibilitada
(fotos 2 e 3) e a alimentação com maior independência.
ação educativa Os demais bebês brincam sob o olhar
dirigida indireta do educador.

8h30 Ação educativa de Encaminhamentos com as Sala e trocador Um educador propõe ação educativa
cuidado (fotos 4 a 6) áreas de Formação Humana dirigida direta, enquanto os demais
e ação educativa (fotos 9 e 10) e ações educadores realizam ações educativas
dirigida direta educativas de cuidado de cuidado.

9h15 Ação educativa de Disponibilização de Sala e/ou outro Dois educadores alimentam os bebês,
cuidado/colação diferentes materiais sendo que aos maiores é possibilitada
e ação educativa e brinquedos a alimentação com maior independência.
dirigida indireta Outro educador interage com os bebês
que não estão se alimentando.

continua

19
20
TEMPO AÇÕES ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES ESPAÇO EDUCADOR/PROFESSOR

9h35 Ação educativa Encaminhamento com as Solário Educadores propõem ações educativas
dirigida direta áreas de formação humana Área externa dirigidas diretas e/ou indiretas,
e/ou indireta Outro considerando o desenvolvimento
das crianças, podendo ocorrer
mais de uma proposta de atividade
ao mesmo tempo (fotos 23 e 24).

10h Ação educativa Encaminhamento com as Sala Educadores propõem ações educativas
dirigida direta áreas de formação humana Área externa dirigidas diretas.
(fotos 13 a 18) Pátio coberto
Outro

10h45 Ação educativa de Organização dos espaços Sala e/ou outro Dois educadores e a lactarista servem o
cuidado/almoço com diferentes propostas almoço para os bebês, sendo que aos
(fotos 19 e 20) que favoreçam a maiores é possibilitada a alimentação
e ação educativa aprendizagem e o com maior independência, sob o
dirigida direta desenvolvimento infantil olhar dos educadores. Outro
ou indireta educador interage com os bebês
que não estão almoçando.

11h30 Ação educativa de Preparo do ambiente Sala Dois educadores fazem a higiene das
cuidado/higiene e para o sono ou repouso e crianças, enquanto um educador prepara
preparo para o sono disponibilização o ambiente para o sono ou repouso.
ou repouso (foto 21) de alguns materiais e/ou Obs.: Preferencialmente, neste
Ação educativa de brinquedos para os bebês momento, fazer a higiene bucal.
cuidado/sono ou que não dormem Um educador permanece na sala
repouso e ação observando o sono dos bebês e
educativa dirigida interagindo com aqueles que não
indireta para os bebês dormem.
que não dormem
13h Ação educativa de Disponibilização de Sala À medida que os bebês vão
cuidado/despertar e diferentes materiais acordando, os educadores interagem
ação educativa dirigida e brinquedos com eles em ações educativas propostas.
indireta (foto 22)

13h30 Ação educativa de Continuidade da Sala e/ou outro À medida que os bebês vão acordando,
cuidado/lanche e ação proposta anterior um educador serve o lanche para os
educativa dirigida bebês, enquanto o outro educador
indireta (foto 25) interage com as crianças.

14h Ação educativa de Encaminhamentos com as Sala Educadores propõem ações educativas
cuidado e ação áreas de formação humana Área externa dirigidas diretas e indiretas.
dirigida direta (fotos 26 e 27) Pátio coberto
e indireta Outro

16h Ação educativa de Disponibilização de Sala e/ou outro Dois educadores e a lactarista servem o
cuidado/jantar diferentes materiais jantar para os bebês, sendo que aos
e ação educativa e brinquedos maiores é possibilitada a alimentação
dirigida indireta com maior independência. Outro
educador interage com os bebês que
não estão jantando.

16h30 Ação educativa de Encaminhamento com as Sala Um educador interage com os bebês e o
cuidado e ação áreas de formação humana Solário outro os prepara para a saída.
educativa dirigida (fotos 28 a 32)
indireta

17h às 18h Ação educativa Organização dos espaços Sala Educador interage com os bebês nas
dirigida indireta/ com diferentes propostas ações educativas propostas, enquanto
entrega dos bebês que favoreçam a aguardam a chegada dos responsáveis.
aos responsáveis aprendizagem e o
desenvolvimento infantil

21
22
ACOLHIMENTO

Foto 1

CMEI Rurbana ― NRE PN

Foto 2
DESJEJUM

CMEI Prof. Osny Dacol ― NRE CJ


Banho
Foto 3

CMEI Campo Alto ― NRE BV

Foto 4
AÇÃO EDUCATIVA DE CUIDADO

CMEI Palmeiras ― NRE PN

23
24
Servimento de água
Foto 5

CMEI Camponesa ― NRE SF

Foto 6
CMEI Vila Torres ― NRE MZ
ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS

Foto 7

CMEI Érico Veríssimo ― NRE BQ

Foto 8
CMEI Prof.ª Teruko Beltrão ― NRE CJ

25
ENCAMINHAMENTO COM
ÁREAS DE FORMAÇÃO HUMANA

CMEI Camponesa ― NRE SF


Foto 9

Identidade: nome

CMEI Xapinhal II ― NRE BN

Foto 10

Identidade: esconde-esconde

26
BRINQUEDOS E MATERIAIS DE ACORDO
COM A FAIXA ETÁRIA

CMEI Monteverdi ― NRE SF


Foto 11

Móbiles sonoros

CMEI Hortências ― NRE BQ

Foto 12

Pensamento lógico-matemático: encaixe

27
AÇÃO EDUCATIVA DIRIGIDA DIRETA

CMEI Camponesa ― NRE SF


Foto 13

Linguagem artística: teatro

CMEI Érico Veríssimo ― NRE BQ

Foto 14

Linguagem artística: teatro

28
CMEI Osternack ― NRE BN
Foto 15

Oralidade: roda de conversa

CMEI Monteverdi ― NRE SF

Foto 16

Linguagem artística: artes visuais

29
CMEI Uberaba ― NRE CJ
Foto 17

Linguagem artística: teatro

CMEI Porto Belo ― NRE CIC

Foto 18

Hora da leitura

30
Almoço
ALIMENTAÇÃO

Almoço
Foto 19

CMEI Vila Rigoni ― NRE PR

Foto 20
CMEI Vila Hauer ― NRE BQ

31
AÇÃO EDUCATIVA DE CUIDADO

CMEI Rurbana ― NRE PN


Foto 21

Sono

AÇÃO EDUCATIVA DIRIGIDA INDIRETA

CMEI Monteverdi ― NRE SF

Foto 22

Pensamento lógico-matemático

32
MAIS DE UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE
AO MESMO TEMPO

CMEI Monteverdi ― NRE SF


Foto 23

Linguagem movimento

CMEI Palmeiras ― NRE PN

Foto 24

Linguagem movimento

33
AÇÕES EDUCATIVAS DIRIGIDAS INDIRETAS

CMEI Pantanal ― NRE BQ


Foto 25

Canto da leitura

ENCAMINHAMENTO COM
ÁREAS DE FORMAÇÃO HUMANA

CMEI Monteverdi ― NRE SF

Foto 26

Linguagem movimento

34
CMEI Monteverdi ― NRE SF
Foto 27

Linguagem movimento

CMEI Prof. Osny Dacol ― NRE CJ

Foto 28

Linguagem artística: artes visuais

35
36
Linguagem artística: música

Linguagem artística: música


Foto 29

CMEI São João Baptista Fontana ― NRE PR

Foto 30
CMEI São João Baptista Fontana ― NRE PR
CMEI Jequitibá ― NRE BN
Foto 31

Relações sociais e naturais

CMEI Bairro Novo ― NRE BN

Foto 32

Relações sociais e naturais


37
SUGESTÃO DE ROTINA SEMANAL DE BERÇÁRIO
(I, II E ÚNICO)

A sugestão a seguir é para ilustrar como podem ser organizadas as ações


educativas no decorrer da semana.
O quadro semanal foi organizado em ações educativas, contemplando
atividades permanentes diárias (APD) e atividades permanentes semanais (APS).
Não contempla as outras modalidades organizativas do tempo didático, que na
organização do planejamento pedagógico podem ser contempladas. Salienta-
se que nas turmas de BI, BII e BU as modalidades organizativas previstas são:
atividades permanentes, sequências didáticas e atividades ocasionais.
Todo o planejamento pedagógico inicia-se pelos objetivos de aprendizagem
das áreas de formação humana, considerando a faixa etária, os interesses e
as necessidades dos bebês, assim como o perfil da turma. Em um dos dias da
semana, a rotina se mantém, porém o encaminhamento do trabalho é feito pela
equipe de permanência.

38
ROTINA SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

RECEPÇÃO - Chocalhos, jogos Cortina de objetos Tapete tátil, cabana Brinquedos de rolar, Lego grande,
AÇÃO de encaixe, livros, sonoros, cabana com fantoches e chocalhos, tenda cabana com caixa-
EDUCATIVA cabana com caixa- com bonecas e livros, móbiles nos com almofadas e surpresa, livros e
DIRIGIDA surpresa e móbiles carrinhos de berços (para os livros, tapetes com cortina com
INDIRETA nos berços (para borracha, livros e bebês que ainda móbiles (para os brinquedos sonoros,
Respeitar e os que ainda não tapetes com não sustentam a que ainda não como chocalhos e
atender às sustentam a móbiles (para os cabeça) sustentam a móbiles nos berços
cabeça) bebês que ainda cabeça) (para os que ainda
necessidades
não sustentam a não sustentam a
das crianças
cabeça) cabeça)
quanto ao sono
e à higiene

Conversar com os bebês, incentivando-os e apoiando-os na alimentação e higiene. Oportunizar ações para
DESJEJUM –
que todos os bebês adquiram maior independência, respeitando o desenvolvimento de cada um.
HIGIENE Bebês que aguardam o desjejum ou que já foram alimentados e já fizeram a higiene brincam sob o olhar atento do
educador.

(APD) Identidade: (APD) Identidade: (APD) Identidade: (APD) Identidade: (APD) Identidade:
AÇÃO trabalho com o chamada com fotos trabalho em frente chamada com exploração de
EDUCATIVA nome das crianças ao espelho fotos acessórios em
DIRIGIDA através de canções (APD) Oralidade: frente ao espelho
DIRETA roda de conversa (APD) Oralidade: (APD) Oralidade:
(APD) Oralidade: (disparador: fotos roda de conversa roda de conversa (APD) Oralidade:
roda de conversa das crianças em (disparador: objetos (disparador: fotos roda de conversa
(disparador: livros situações da rotina) usados no cotidiano das crianças em (disparador:
imagem de uma
de imagens) da criança) situações da rotina)
obra de arte)
(ADP) Leitura:
(APD) Leitura: realizada pelo (ADP) Leitura pelo (APD) Leitura: (APD) Leitura:
realizada pelo educador e educador: poesia e realizada pelo realizada pelo
educador e leitura de livros leitura de livros educador e educador e
leitura de livros pelas crianças pelas crianças leitura de livros leitura de livros
pelas crianças pelas crianças pelas crianças

39
continua
40
ROTINA SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

COLAÇÃO Incentivo à alimentação.


Apoio na alimentação dos pequenos.
Atenção aos que aguardam ou que já foram alimentados.

AÇÃO Solário: Pátio externo: Solário: Pátio externo: Solário:


EDUCATIVA disponibilizar baldes, pazinhas e brinquedos de puxar bolinha de sabão Jogos de encaixe,
DIRIGIDA bolas, brinquedos de caminhões ou empurrar, e aquaplay bola ao cesto e
INDIRETA empilhar e casinha e bonecas cubos de tecido
(EXTERNA) bichinhos de vinil (APS) Linguagem (APS) Linguagem
e AÇÃO (APS) Linguagem Artística: (APS) Linguagem Artística: (APS) Linguagem
EDUCATIVA Artística: música (seleção de Artística: Música Artística:
DIRIGIDA artes visuais cantigas folclóricas) artes visuais (bandinha rítmica) artes visuais
DIRETA (papel cartaz (giz de cera sobre (guache em papel
Estas ações e canetões) a lixa) kraft)
podem ocorrer
simultanea-
mente

ALMOÇO Conversar com os bebês, incentivando-os e apoiando-os na alimentação e higiene. Oportunizar ações para
que todos os bebês adquiram maior independência, respeitando o desenvolvimento de cada um.
Bebês que aguardam o almoço ou que já foram alimentados e já fizeram a higiene brincam sob o olhar atento do
educador.

SONO PARA Observação do sono dos bebês que dormem e interação com aqueles que não dormem.
OS QUE
DORMEM

DESPERTAR – Enquanto alguns bebês despertam, outros são alimentados e já fazem a higiene.
LANCHE e Interação com bebês, à medida que acordam, envolvendo-os em propostas educativas.
HIGIENE
AÇÃO (APD) Movimento: (APD) Movimento: (APD) Movimento: (APD) Movimento: (APD) Movimento:
EDUCATIVA práticas com bexigas circuito de “túneis” brincadeiras dança entrar e sair de
DIRIGIDA cantadas (cantigas de roda) caixas de papelão
DIRETA (APS) Pensamento (APS) Linguagens com imitação de
Lógico-Matemático: Artísticas: movimentos (APS) Relações (APS) Contação
construção com teatro Sociais Naturais: de histórias
blocos lógicos (história com (APS) Pensamento observação da luz
formas animadas) Lógico-Matemático: em brincadeiras
encaixe em com lanterna
formas vazadas

AÇÃO Pátio externo: Solário: Pátio externo: Solário: Solário:


EDUCATIVA minhocão e arcos motoquinhas, bolas, baldinhos brinquedos de rosca, motoquinhas,
DIRIGIDA cavalinhos, e pazinhas utensílios de casinha cavalinhos,
INDIRETA brinquedos sonoros e bonecas brinquedos de
(EXTERNA) e jogos de encaixe empilhar e carrinhos

JANTAR – Conversar com os bebês, incentivando-os e apoiando-os na alimentação e higiene. Oportunizar ações para
HIGIENE que todos os bebês adquiram maior independência, respeitando o desenvolvimento de cada um.
Bebês que aguardam o jantar ou que já foram alimentados e já fizeram a higiene brincam sob o olhar atento do
educador.

DESPEDIDA – Idem à proposta Idem à proposta Idem à proposta Idem à proposta Idem à proposta
AÇÃO de recepção, de recepção, de recepção, de recepção, de recepção,
EDUCATIVA com outros com outros com outros com outros com outros
DIRIGIDA brinquedos brinquedos brinquedos brinquedos brinquedos
INDIRETA e materiais e materiais e materiais e materiais e materiais

41
ORGANIZAÇÃO DO COTIDIANO NOS BERÇÁRIOS
Diante da pesquisa realizada nos berçários, os dados apontam para a
necessidade de se (re)pensarem alguns aspectos da rotina oportunizada, como:
o horário dos educadores em função das necessidades da criança; a frequência
das conversas com os bebês no seu dia a dia; o planejamento diário do educador
para prever diferentes desafios que proporcionem novas aprendizagens; o uso
de diferentes espaços e materiais no desenvolvimento das atividades; e o olhar
sensível aos diferentes ritmos e necessidades da criança quanto à higiene, à
alimentação e ao sono.
Nesse sentido, as ações de educar e cuidar se reafirmam como indissociáveis
e essenciais para o atendimento das necessidades físicas, cognitivas, sociais e
afetivas de cada criança.
Considerando que há crianças em fases distintas de desenvolvimento,
o espaço pode ser organizado para que mais de uma ação educativa possa ser
encaminhada ao mesmo tempo.
A partir da pesquisa, observou-se que alguns aspectos relevantes precisam
ser (re)incorporados à rotina dos berçários para o aprimoramento do trabalho
com os bebês. Nesse sentido, destacam-se as orientações que seguem:

1 - Organização dos horários dos educadores: considerando a faixa


etária dos bebês, as propostas que melhor favorecem o atendimento às
crianças são:

Proposta A Proposta B Proposta C

7h00 às 11h30 7h00 às 11h30 7h00 às 11h15


Educador 1
13h00 às 16h30 13h00 às 16h30 12h45 às 16h30

7h45 às 11h45 7h45 às 12h45 7h45 às 12h15


Educador 2
13h15 às 17h15 14h15 às 17h15 13h45 às 17h15

8h30 às 13h00 8h30 às 14h00 8h30 às 13h15


Educador 3
14h30 às 18h00 15h30 às 18h00 14h45 às 18h00

Obs.: É preciso considerar as especificidades de cada unidade em relação ao horário de


funcionamento.

42
2 - Conversa com os bebês: é fundamental e deve ser utilizada em
todos os momentos de interação configurando-se como um instrumento
indispensável para o desenvolvimento e a aprendizagem dos bebês.
Nos momentos de transição entre uma atividade e outra, é essencial a
utilização da fala orientadora em que o educador conversa com os bebês
sobre a rotina, sobre as ações que são desenvolvidas no decorrer do dia,
situando-os e ajudando-os a se sentir seguros.

3 - Uso do espaço externo pelos bebês: é indispensável, pois admite


maiores possibilidades de deslocamentos das crianças. Assim, os bebês
têm oportunidade de passear, tomar sol, desfrutar da grama e de outros
espaços da instituição, que são também usufruídos por crianças maiores
e possibilitam a convivência, a interação e a socialização.

4 - Higiene: a higiene do nariz, das mãos e a troca de fraldas nos bebês


devem acontecer sempre que necessárias. A higiene bucal deve acontecer,
no mínimo, uma vez ao dia, de preferência após o almoço. É importante
observar que a higiene dos bebês precisa acontecer também antes de
todos os momentos de alimentação. Com relação à higiene, o caderno
Atuando em Berçários traz os procedimentos indicados e que devem ser
seguidos.

5 - Alimentação: a oferta de alimentação à criança deve considerar o


seu desenvolvimento individual2. A alimentação no/do seio materno,
indispensável ao desenvolvimento saudável da criança, é proporcionada
pelo estímulo à adesão ao programa Mama Nenê3. Bebês que usam
mamadeiras devem ser amamentados no colo, com a inclinação adequada,
de modo que sejam acolhidos, recebam afeto, tenham atenção e cuidados
nesse momento de nutrição.

6 - Sono: é importante que cada bebê durma o quanto necessita. É preciso


observar ritmos e necessidades individuais, organizando atividades para
os que não dormem ou para aqueles que acordam antes dos demais,
possibilitando um despertar tranquilo para todos, mesmo para aqueles
que dormem por um tempo maior.

7 - Hidratação dos bebês: a água filtrada ou fervida deve ser oferecida,


no decorrer do dia, aos bebês que fazem uso de fórmula infantil e ainda
aos bebês que são amamentados exclusivamente com leite materno, a
partir dos seis meses.

2
O documento Atuando em Berçários, do ano de 2005, traz os procedimentos indicados, recomendáveis e
os contraindicados, que precisam ser levados em consideração no trabalho com crianças de berçários. 43
3
O programa Mama Nenê, da Prefeitura de Curitiba, garante o aleitamento materno nos CMEIs, permite e
incentiva que as mães amamentem seus filhos nas creches ou deixem lá o seu leite armazenado, para, em
copinho, ser oferecido à criança pelas educadoras.
Espera-se que este documento de referência contribua para a organização
do cotidiano infantil nos CMEIs. Salienta-se, finalmente, que as atividades de
rotina precisam ser ressignificadas constantemente nos espaços e tempos de
cada instituição de educação infantil.

44
REFERÊNCIAS

BARBOSA, M. C. S. Por amor e por força. São Paulo: Artmed, 2006.

BASSEDAS, E.; HUGGET, T.; SOLÉ, C. Aprender a ensinar na educação


infantil. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Diretrizes curriculares para a


educação municipal de Curitiba: educação infantil. v. 2, c. 3. 2006.

____.____. Atuando em berçários. Curitiba. 2005.

____.____. Objetivos de aprendizagem: uma discussão permanente. Educação


infantil. 2008.

____.____. Parâmetros e indicadores de qualidade para os centros


municipais de educação infantil. Curitiba. 2009.

Disponível em: <www.klickeducacao.com.br>. Acesso em: 20/03/2009, às 14h.

45
FICHA TÉCNICA
2010
Departamento de Educação Infantil
Ida Regina Moro Milléo de Mendonça

Gerência I
Vera Lúcia Grande Dal Molin

Gerência II
Elizabeth Helena Baptista Ramos

Departamento de Tecnologia e Difusão Educacional


Raquel Rodrigues de Lima Simas

Gerência de Apoio Gráfico


Dilma Protzek

Projeto Gráfico, Diagramação e Tratamento de Imagem


Gabriel Dissenha Ortolan

Capa
Gabriel Dissenha Ortolan

Revisão de Língua Portuguesa


Joseli Siqueira Giublin
Rita Spacki

2011
Departamento de Tecnologia e Difusão Educacional
Eloina de Fátima Gomes dos Santos

Gerência de Apoio Gráfico


Gilcelli Vidal

Revisão de Língua Portuguesa


Joseli Siqueira Giublin
Jucimari Stelmach
Rita Spacki

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