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Mineração de dados educacionais: construindo o ensino baseado em perfis.

Fábio O. Torres, Marcela A. Souza, Marcelo S. Camacho, Osmar Tharlles xxx


Instituto de Tecnologia - Universidade Federal do Pará
Av. Augusto Corrêa, 01, Guamá
Belém/PA, Brasil, 66075-970
{fabio.torres, marcela.alves, marcelo, osmar.tharlles} @unifesspa.edu.br

Resumo – Este trabalho apresenta um estudo sobre a dos alunos pelas IFES e a consequente transparência
mineração de dados educacionais no âmbito da Universidade destas ações.
Federal do Sul e Sudeste do Pará, com vistas ao Verificamos em [17] que a Universidade Federal do Sul
fornecimentos de insumos, que proporcionem aos integrantes
e Sudeste do Pará – Unifesspa, ofertou ao SiSU no ano de
desta Instituição Federal de Ensino Superior - IFES,
2015, 990 vagas. Entretanto, ocorreram 5 (cinco)
respostas adequadas sobre a problemática da inserção de
chamadas, no período entre 04 de fevereiro e 26 de março,
cursos superiores em seus campi fora de sede, pois existe o
oferecimento de cursos em outras localidades, diferentes de afim de que houvesse preenchimento das vagas
Marabá, mas a procura ainda está sendo baixa, verificando remanescentes.
esta afirmação pela quantidade de processos seletivos Uma série de fatores pode ocasionar esta dificuldade no
realizados no ano de 2015. Com informações que serão preenchimento das vagas, no entanto, para entender este
extraídas da base de dados oriunda do Sistema Unificado de fato necessita-se conhecer melhor os perfis dos candidatos
Seleção pode-se conhecer os perfis dos candidatos a alunos da
que pretendem ingressar na instituição. Esta etapa do
instituição e consequentemente adequar o oferecimento de
processo de seleção poderia ser melhor executada baseado-
cursos em campi aos quais esta procura esta sedando de
se nas conclusões retiradas a partir da mineração de dados
forma expressiva em relação aos outros.
feita na base que é passada pelo SiSU à Unifesspa visando
I. INTRODUÇÃO a segunda etapa do processo de seleção.

No cenário atual constata-se um modelo diferente no Portanto, técnicas para a obtenção do conhecimento

que tange ao ingresso de estudantes em Instituições através da mineração de dados como classificação com

Federais de Ensino Superior – IFES, pois ao invés de Naive Bayes, agrupamento usando o algoritmo K-means,

serem realizadas provas específicas em cada uma destas, associação e predição usando o modelo de árvore com o

há a possibilidade de uso de uma outra forma de ingresso, algoritmo Predictapriori foram exploradas a fim de que os

o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM em conjunto perfis de candidatos pudessem ser levados em

com o Sistema de Seleção Unificada – SiSU. O apoio dado consideração nos momentos de construção do

pelo Governo Federal a esta opção, não somente existe planejamento da distribuição dos cursos pelos campi da

pelo fato de que ele pudesse acompanhar o desempenho Unifesspa.

dos alunos egressos do ensino médio, sejam eles oriundos


II. TRABALHOS RELACIONADOS
de escolas públicas ou particulares, mas também pela
Nos últimos 10 anos tem crescido o número de
possibilidade de ter uma melhor visão do modo de seleção
pesquisas em relação a área de mineração de dados
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educacionais no intuito de subsidiar as decisões no ensino superior. Usando a metodologia experimental de


âmbito de políticas de ensino das instituições, entretanto, levantamento de dados CUM [7].
no Brasil esses estudos ainda passam por um processo de
amadurecimento. Abaixo é apresentada uma lista de Marcelo Damasceno, apresenta a ferramenta Weka
referências que foram analisadas e utilizadas para a (Waikato Enviroment for Knowledge Analysis) como uma
construção deste artigo. opção poderosa para mineração de dados a empresas,
setores governamentais e instituições de ensino que não
R. Kabra e R.S. Bichkar publicam em seu artigo a previsão detém vultuoso financiamento para aplicar nesta atividade.
de desempenho de estudantes de engenharia utilizando [8]
árvore de decisão com o algoritmo C4.5 [1].
Evandro Costa, Ryan S.J.d. Baker, Lucas Amorim,
V. Ramesh, P. Parkavi e K. Ramar, demonstram Jonathas Magalhães, Tarsis Marinho, eles aproximam, de
o uso da estatística na predição em mineração de dados, forma apurada, os benefícios que a mineração de dados
fazendo uso de uma base de alunos com 29 diferentes educacionais podem causar no processo de oferecimento
parâmetros [2]. de subsídios para a melhoria das políticas e práticas em
educação a distância ou presencial, além de ser uma
Vasile Paul Bretfelean mostra em seu artigo a análise e importante ferramenta para viabilizar a sua personalização
previsão do comportamento dos alunos usando árvores de [9].
decisão em ambiente Weka [3]
III. MOTIVAÇÃO

M. Ramaswamy e R. Bhaskaran usam o modelo de Devido ao grande número de chamadas feitas pelo
previsão CHAID para analisar a inter-relação entre SiSU[17] e adequação do oferecimento de cursos pelos
variáveis que são utilizadas na predição do resultado do campi fora de sede, haja vista que o preenchimento das
desempenho no ensino superior, tomando como base dados vagas nestes, em um primeiro momento foi insatisfatória,
do ensino secundário [4]. usou-se a base de dados repassadas pelo SiSU para auxiliar
na construção de políticas de ensino da instituição, ou seja,
Surjeet Kumar Yadav e Saurabh Pal aplicaram os procura-se relacionar por meio de modelos matemáticos e
algoritmos C4.5, ID3 e árvores de decisão CART em bases estatísticos quais são os cursos com maiores
com estudantes de engenharia para prever seus probabilidades de serem preenchidas as vagas se forem
desempenhos e suas melhorias[5]. ofertados em campi do interior.

Ana Carolina LE Senechal realizou pré-processamento de


dados educacionais em ambiente virtual de aprendizagem Desta forma na secção IV abordaremos o estudo do
[6]. domínio preencher com as partes do artigo.

IV. O PROCESSO DE DESCOBERTA DO


Jaimin N. Undavia, Prashant M. Dolia, Nikhil P. Shah
CONHECIMENTO.
investigam em bases de dados educacionais, parâmetros
que tendem a influenciar o desempenho de alunos no Na grande maioria dos sistemas educacionais, existe
uma imensa quantidade de dados, obtida por meio dos
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alunos, professores, recursos e etc. A mineração de dados identificar os dados relevantes para o mesmo e certificar-se
para a educação é usada a fim de descobrir padrões nestes de que as variáveis relevantes para o projeto não são
dados, pois desta forma, há um melhor e mais apurado interdependentes.
auxílio, as IFES na tomada de decisão em relação ao 3 – Preparação dos dados: Tendo em vista a possibilidade
ensino, o qual elas promovem. Existem dois tipos de dos dados serem oriundo de diversos locais, existe a
sistemas educacionais:[1] possibilidade dos mesmos não estarem preparados para
a) Sistema de Educação Tradicional: Neste sistema, que os métodos de mineração sejam aplicados diretamente.
há o contato direto entre os alunos e o professor. O Algumas ações podem ser executadas para introduzir
Registro dos alunos, incluindo a informação, tais como qualidade nesses dados.
atendimento, as notas, entre outros, podem ser mantidas 4 – Modelagem: neste momento, técnicas e algoritmos de
manualmente ou digitalmente. mineração estarão sendo aplicados.
b) Sistema de aprendizagem baseado na Web: é 5 – Avaliação: nesta etapa, será necessário o
também conhecido com e-learning. Este sistema acompanhamento por especialistas, conhecedores do
proporciona o estudo, pelos alunos, de qualquer local onde negócio, tendo em vista que a confiabilidade do modelo
estejam sem qualquer restrição de tempo. Em um sistema será julgada. Devem ser executadas várias formas de testes
Web, vários dados sobre os alunos são coletados e validações, por exemplo: cross validation, suplied test
automaticamete por meio de logs. set, use tranning set e indicadores para auxiliar na análise
Os resultados da extração de dados de ensino, a dos resultados obtidos como matriz de confusão, estatística
partir de qualquer um dos tipos de sistemas educacionais kappa, erro médio absoluto, entre outros.
supracitados, podem ser usados por diferentes membros do 6 – Distribuição: neste momento se faz a divulgação
sistema de ensino [1], [2]. dos resultados aos envolvidos no processo.
Almejando um direcionamento a seguir, escolhemos
para esta pesquisa o modelo de processo de mineração de
dados CRISP-DM (Cross-Industry Standard Processo of
Data Mining), por atualmente ser considerado um padrão
de grande aceitação [13]. Ele delineia as fases de um
projeto, suas respectivas tarefas e os relacionamentos entre
elas. O modelo consiste em seis fases organizadas de
maneira cíclica, conforme mostra a figura 1, no entanto,
mesmo composto por fases, o fluxo não é unidirecional,
desta forma, podemos exercer tanto a ação de seguir,
quanto a de regressar entre as fases. Assim, nossa pesquisa
segue as etapas/fases previstas no modelo, que são:
1 – Entendimento dos negócios: tem como principal meta
o entendimento do objetivo que se deseja alcançar;
2 – Entendimento dos dados: os dados podem vir de Fig. 1 - Figura representando o processo CRISP [14]
diversos locais e possuírem diversos formatos, por isso há
a necessidade de entender de forma clara o problema,
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Tomando sua simplicidade e clareza de uso, este modelo deve manifestar o interesse no prazo especificado no
delineia os principais procedimentos desta pesquisa. cronograma. [11]
Essa lista, consiste de uma tabela, com uma
V. CONHECIMENTO DO DOMÍNIO.
quantidade expressiva de atributos, que ao contexto do
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi processo de seleção SiSU, são extremamente necessários,
criado no ano de 1998 e tem como principal objetivo a entretanto, ao nosso objetivo não iriam nos apresentar uma
avaliação do desempenho do estudante no final do ensino quantidade significativa de informações, pois muitas delas
médio, almejando contribuir para o aumento da qualidade são de cunho pessoal, como nome, CPF, número de
desse nível de escolaridade. inscrição, entre outros. Por isso, neste momento, iniciamos
No ano de 2009 passou também a ser usado como nossa fase se análise dos dados, a fim de que pudéssemos
forma de seleção para o ingresso nas universidades. ter uma noção de quais tipos de dados estaríamos
Mudanças foram feitas na prova com intuito de contribuir trabalhando, ou seja, se eram dados quantitativos ou
para a democratização das oportunidades de acesso às qualitativos, discreto ou contínuos, tendo em vista, a
vagas [10]. ligação direta que há entre estas atividades e a escolha
A posteriori, através do SiSU (Sistema de Seleção adequado dos métodos que deverão ser aplicados a estes
Unificada) o uso dos resultados do exame pôde ser dados, realizando assim o processo de redução
aplicado para o acesso ao ensino superior por meio de uma dimensional.
fase única de seleção que combina com os próprios Obtendo neste momento do processo, uma visão
métodos das IFES. sobre os dados, nos faltava explorá-los. Assim, partimos
O SiSU é um sistema informatizado, no qual o para a fase de verificação da existência de alguns valores
Ministério da Educação (MEC) realiza gerência. É através que poderiam causar a perda de qualidade do nosso futuro
dele que IFES podem oferecer vagas para candidatos modelo, tratando valores nulos ou em branco, valores
participantes do Exame Nacional de Ensino Médio duplicados, etc.
(Enem). De maneira resumida, o processo para a inscrição
VI. A BASE DE DADOS
e concorrência as vagas apresentadas ao SiSU pelas IFES,
se dá da seguinte maneira: No final da etapa de inscrição, O processo de preparação, na maioria dos projetos de
o sistema seleciona automaticamente os candidatos mais mineração, compreende até 50% de todo o processo [15].
bem classificados em cada curso, de acordo com suas Para outros autores , esta etapa pode compreender até
notas no ENEM e eventuais ponderações. Serão 80% [16]. Sendo assim, executamos algumas das
considerados selecionados somente os candidatos principais atividades apresentadas por pesquisadores [17],
classificados dentro do número de vagas ofertadas pelo dando grande importância a esta fase, para que ao final
SiSU em cada curso, por modalidade de concorrência. [11] pudéssemos ter um modelo confiável, testado e validado.
Após as chamadas regulares do processo seletivo, o Na realização das principais tarefas de pré-
SiSU disponibilizará às instituições participantes uma processamento, obtivemos uma tabela com 954 amostras
Lista de espera a ser utilizada prioritariamente para com 14 atributos.
preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas. Na Tabela 1 descrevemos os atributos da base de
Para participar da Lista de Espera do Sisu, o candidato dados utilizada:
Tabela 1: Atributos e seus domínios
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Ordem Name Possíveis valores  NOTA_CN - Nota do ENEM para o tópico Ciências
1 NOME_CAMPUS {M, RP, SF, X, SA} Naturais e suas tecnologias.
2 NOME_CURSO {E_COMP, DIR, PED, E_CIV,  NOTA_M - Nota do ENEM para o tópico Matemática
QUIM, C_ECON, HIST, S_INF, e suas tecnologias.
C_SOC, ADM, GEO, L_ING,
 NOTA_R - Nota do ENEM para o tópico Redação.
E_MIN, A_VIS, S_COL,
 ST_OPCAO – Prioridade de escolha da Unifesspa no
ENG_QUIM, E_MEC, E_ELET,
E_MAT, L_PORT, CONTA, SiSU.
AGRO, C_BIO, MAT, FISICA}  N_MODALIDADE – Algumas políticas
3 AREA_CURSOS {TECNO, HUM_2, HUM_1,
S_BIO}
4 TURNO {INT, NOT, VESP, MATU}
5 IDADE (14-52)
6 SEXO {M,F}
7 UF_INSCRITO {PA, TO, MA, CE, AM, BA,
MG, PE, DF, RJ, GO, PI, SP,
RN, RS, RR, AP, PR, MS}
8 NOTA_L (404.2-707)
9 NOTA_CH (502.4 – 756.6)
10 NOTA_CN (409.2 - 771)
11 NOTA_M (366.5 – 874.7)
12 NOTA_R (400 - 980)
13 ST_OPCAO {1-2}
14 N_MODALIDADE {EMM, PRETOS, RBINFSAL}

Abaixo apresentamos as definições de cada um dos


atributos utilizados:
 NOME_CAMPUS – Nome dos campi da Unifesspa.
 NOME_CURSO – Nomes dos cursos oferecidos por
Fig. 2 – Áreas dos cursos [17]
todos os campi da Unifesspa.
afirmativas.
 AREA_CURSOS – Área dos cursos.
 TURNO – Turno de aplicação dos cursos. VII. MINERAÇÃO DOS DADOS DA BASE
 IDADE – Idade dos candidatos. Os métodos utilizados para a mineração dos dados da
 SEXO – Gênero dos candidatos. base escolhida buscou adquirir algum conhecimento que
 UF_INSCRITO – Estado de origem do candidato. nos permitisse conhecer o perfil dos candidatos que
 NOTA_L – Nota do ENEM para o tópico Linguagens pleitearam os cursos de graduação na Instituição.
e suas tecnologias.
 NOTA_CH - Nota do ENEM para o tópico Ciências
Humanas e suas tecnologias.
Tabela 1 – Naive Bayes 6 de 8

Utilizamos algoritmos de classificação, clusterização,


associação e predição nesse processo nos quais são
descritos a seguir concomitantemente com as análises de
seus resultados.
 Da
Dada a figura abaixo e a partir da análise dos
dados observamos que:

Fig. 3 - Árvore de decisão

→ concentração muito grande dos cursos na sede da


universidade (Unifesspa, campus marabá)
→ as notas de matemática (N1 < 611 ≤ N2) influencia na tem influência nessa escolha. Aparece o atributo sexo
escolha das áreas dos cursos relacionado a escolha do curso, isto é, os candidatos de
→ a quantidade pequena da frequência de candidatos que determinados gêneros escolhem áreas de cursos
pleiteou vagas nos campi fora de não nos mostra muito específicos.
conhecimento sobre os perfis dos candidatos para estes → candidatos que tem nota na faixa 549-588 possuem
campi. preferência por cursos de humanística 1.
→ a rede de dependência da árvore de decisão mostra que → 588-632 tem preferência pela área tecnológica
a escolha dos cursos depende da nota de matemática (no → nota > 632 preferem área tecnológica
ENEM e onde se dá este curso. → nota < 502 preferem área humanística 2
 Da classificação por Naive Bayes Candidatos que tem nota na faixa (para matemática):
As Tabela 1 foi gerada a partir do algoritmo de Naive → 569 – 640 → escolhem tecnologias
Bayes na planilha do Excel para produzir as seguintes → 503 – 570 → escolhem saúde biológica
análises: → 640 – 711 → escolhem tecnologia
→ a escolha da área dos cursos na rede de dependências → nota < 503 → a maioria escolhe humanística 2
mostra que ela depende das notas tiradas em CN e → nota > 711 → escolhem tecnologia
Matemática e que o campus onde se dá o curso também
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Temos ainda que, dependendo do tipo de área de curso, 6. NO_MUNICIPIO=MARABA 339 ==>
NOME_CAMPUS=MARABA UF_INSCRITO=PA 326 conf:(0.96)
os sexos masculino e feminino se inclinam naturalmente
7. AREA_CURSOS=HUMANISTICA_2 405 ==> UF_INSCRITO=PA
Tabela 2 – Exemplo de inclinação dos gêneros masculino e 381 conf:(0.94)
feminino em relação as áreas TECNOLOGIA e 8. NOME_CAMPUS=MARABA AREA_CURSOS=HUMANISTICA_2
SAUDE_BIOLOGICAS.
326 ==> UF_INSCRITO=PA 305 conf:(0.94)
9. NO_MODALIDADE_CONCORRENCIA=PRETOS 393 ==>
UF_INSCRITO=PA 363 conf:(0.92)
10. NOME_CAMPUS=MARABA SEXO=F 316 ==>
UF_INSCRITO=PA 291 conf:(0.92)
PredictiveApriori no WEKA com 10 regras:
1. AREA_CURSOS=TECNOLOGICA TURNO=INTEGRAL
UF_INSCRITO=PA 245 ==> NOME_CAMPUS=MARABA 245 acc:

para determinadas áreas de afinidade. No entanto esta (0.99412)


2. NO_MUNICIPIO=MARABA
regra não é geral, apenas se apresentou constante no
NO_MODALIDADE_CONCORRENCIA=EMM 244 ==>
decorrer do processo dos dados em questão (Tabela 2). UF_INSCRITO=PA 244 acc:(0.99411)
3. SEXO=M NO_MUNICIPIO=MARABA 195 ==>

 Da clusterização pelo algoritmo K-means UF_INSCRITO=PA 195 acc:(0.99345)


4. NO_MUNICIPIO=MARABA ST_OPCAO='(1.9-inf)' 190 ==>
 Da associação e predição pelos algoritmos
UF_INSCRITO=PA 190 acc:(0.99335)
Apriori e o PredictiveApriori 5. TURNO=INTEGRAL NO_MUNICIPIO=MARABA 178 ==>
Para esta etapa utilizamos a ferramenta WEKA 3.6 para UF_INSCRITO=PA 178 acc:(0.9931)
6. AREA_CURSOS=HUMANISTICA_2 NO_MUNICIPIO=MARABA
tentar adquirir conhecimentos a partir da associação de
161 ==> UF_INSCRITO=PA 161 acc:(0.99266)
atributos e em seguida utilizar as regras obtidas para
7. AREA_CURSOS=TECNOLOGICA TURNO=INTEGRAL
descrever e predizer os possíveis perfis dos candidatos aos ST_OPCAO='(-inf-1.1]' 160 ==> NOME_CAMPUS=MARABA 160
cursos oferecidos. acc:(0.99263)
8. NO_MUNICIPIO=MARABA ST_OPCAO='(-inf-1.1]' 149 ==>
Antes de iniciarmos o uso do algoritmo em si foi preciso
UF_INSCRITO=PA 149 acc:(0.99227)
discretizar os valores dos atributos NOTA_L, NOTA_CH,
9. NO_MUNICIPIO=BELEM 147 ==> UF_INSCRITO=PA 147 acc:
NOTA_CN, NOTA_M e NOTA_R. Feito isto, passamos ao (0.99219)
algoritmo Apriori e PredictApriori e geramos algumas regras (10 10. AREA_CURSOS=TECNOLOGICA TURNO=INTEGRAL
no total). IDADE='(17.8-21.6]' 146 ==> NOME_CAMPUS=MARABA 146 acc:
(0.99216)

Apriori no WEKA com 10 regras:


1. NO_MUNICIPIO=MARABA 339 ==> UF_INSCRITO=PA 339
conf:(1)
III. CONCLUSÃO
2. NOME_CAMPUS=MARABA NO_MUNICIPIO=MARABA 326
==> UF_INSCRITO=PA 326 conf:(1) A CONCLUSÃO, como a INTRODUÇÃO, devem ser
3. AREA_CURSOS=TECNOLOGICA TURNO=INTEGRAL 301 ==>
escritas em uma só seção sem subseção. Nesta seção é
NOME_CAMPUS=MARABA 301 conf:(1)
4. NO_MUNICIPIO=MARABA 339 ==> realizada uma apreciação do trabalho onde são abordados
NOME_CAMPUS=MARABA 326 conf:(0.96) os aspectos principais do trabalho, realçando a sua
5. UF_INSCRITO=PA NO_MUNICIPIO=MARABA 339 ==>
contribuição à disciplina. A CONCLUSÃO deve fazer
NOME_CAMPUS=MARABA 326 conf:(0.96)
sentido para quem não leu todo o trabalho ou para quem
8 de 8

leu, no máximo a INTRODUÇÃO. Deve-se, entretanto, evitar [8] Marcelo Damasceno - “Introdução a mineração de dados

a repetição. utilizando o Weka”. V Congresso de Pesquisa e Inovação da


Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica (0258-4286),
REFERÊNCIAS Julho 2011.

[1] R. R. Kabra e R. S. Cichkar – “Performance Prediction of


[9] Evandro Costa, Ryan S.J.d. Baker, Lucas Amorim, Jonathas
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Magalhães, Tarsis Marinho - “Mineração de Dados Educacionais:
of Computer Applications(0975-8887), Vol. 36 – Nº. 11,
Conceitos, Técnicas, Ferramentas e Aplicações”. Jornada de
Dezembro 2011.
Atualização em Informática na Educação - JAIE 2012.

[2] V. Ramesh, P. Parkavi, K. Ramar – “Predicting Student


[10] Natalya Moacyra Bittencourt Queiroz. “O novo ENEM e as
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práticas pedagógicas dos professores de física na cidade de
International Journal of Computer Applications (0975-8887),
Maceió”.[dissertação]. Maceió: Universidade Federal de
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[4] M.Ramaswami, R.Bhaskaran, “A CHAID Based
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Jornal Internacional de Ciência da Computação Vol. 7, Nº. 1,
Tecnologias Futuras para os negócios (FUBUTEC 2008) pg. 5-
Janeiro 2010.
12, Porto, Portugal, Abril, 2008, EUROSIS, ISBN 978-9077381-
39-7.
[5] Surjeet Kumar Yadav, Saurabh Pal – “Data Mining: A
Prediction for Performance Improvements of Engineering
[13] Peter Chapman, Julian Clinton, Randy Kerber, Thomas
Students using Classification”, Jornal Mundos da Ciência da
Khabaza, Thomas Reinartz, Colin Shearer e Rüdiger Wirth.
Computação e Informação (2221-0741), Vol. 2, Nº. 2,51-56,
“CRISP-DM 1.0. Step-by-step data mining guide. CRISP-DM
2012.
consortium, 2000.

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[14] Daniel T. Larose. “Discovering Knowledge in Data: An
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Introduction to Data Mining”. John Wiley and Sons, Inc, 2005.
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[15] David L. Olson e Durson Delen. “Advanced Data Mining


[7] Jaimin N. Undavia, Prashant M. Dolia, Ph.D, Nikhil P. Shah -
Techniques”. Springer, 2008.
“Prediction of Graduate Students for Master Degree based on
Their Past Performance using Decision Tree in Weka
[16] Colleen McCue. “Data Mining and Predictive Analysis -
Environment”. Jornal Internacional de aplicações computacionais
(0975 – 8887) Volume 74, Julho 2013. Intelligence Gathering and Crime Analysis”.1nd ed . USA:
Elsevier, 2007.

[17] https://www.unifesspa.edu.br/index.php/sisu-unifesspa

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