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Aula 05
Partida Estrela-Triangulo (Y-Δ)
Partida Y-Δ
• Consiste em partir o motor na configuração estrela (Y),
reduzindo a tensão aplicada nas bobinas e consequentemente
a corrente de partida
• Quando o motor chega a uma rotação próxima à nominal (em
torno de 90%), se comuta para a configuração Δ (tensão
nominal) e o motor passa a operar em regime.
1000 250
800 200
600 Tm D
150
Im D
400 100
Consegue-se a redução do pico de corrente Tcarga
Tm Y
200 50
Im Y
100
% nS
comutação
antes deste ponto
3
Partida Y-Δ
• Caso a troca de Y para ∆ seja feita antes de o motor adquirir
rotação 90% da nominal:
%In %Tn
1000 250
800 200
Tcarga
Tm D
600 150
Im D
Não se consegue a redução do pico de corrente
400 100
Tm Y
200 50
Im Y
100
comutação % nS
antes deste ponto 4
Partida Y-Δ
• A partida estrela-triângulo proporciona uma redução de 33%
da corrente nominal de partida;
• Deve ser utilizada em aplicações que tenham conjugado
resistente (conjugado de carga) de até um terço do conjugado
de partida;
• Utilizada na maioria das vezes em partidas de máquinas a
vazio:
– Exemplo: Ventiladores, Serras de fita, máquinas de
perfuração, picador de madeira, esteiras (partida à vazio) e
esmeris.
• Sendo o conjugado de partida proporcional ao quadrado da
tensão de alimentação, teremos um conjugado de 20 a 50%
do conjugado nominal:
5
Partida Y-Δ
• Observa-se que quando o L1 L2 L3
motor estiver ligado a
contatora K1 estará acionada
F1,2,3
• Em Y
– K1 acionada
– K2 desacionada
– K3 acionada
K1 K2 K3
• Em ∆
– K1 acionada
– K2 acionada
– K3 desacionada FT1
3 6
• Observa-se que em nenhum
2 4
instante pode-se acionar K2 e M
K3 simultaneamente ~ 3
1 5
6
Partida Y-Δ Observe que
KT1∆ ≠ KT1Y
L
FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3
K1 K3 K1 KT1 K2
S1
K1 K2 K3
KT1 K3
FT1
Y
K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
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Partida Y-Δ
L
FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3
K1 K3 K1 KT1 K2
S1
K1 K2 K3
KT1 K3
FT1
Y
K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
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Partida Y-Δ
L
FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3
K1 K3 K1 KT1 K2
S1
K1 K2 K3
KT1 K3
FT1
Y
K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
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Partida Y-Δ
L
FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3
K1 K3 K1 KT1 K2
S1
K1 K2 K3
KT1 K3
FT1
Y
K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
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Partida Y-Δ
L
FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3
K1 K3 K1 KT1 K2
S1
K1 K2 K3
KT1 K3
FT1
Y
K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
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Partida Y-Δ
L
FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3
K1 K3 K1 KT1 K2
S1
K1 K2 K3
KT1 K3
FT1
Y
K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
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Partida Y-Δ
L
FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3
K1 K3 K1 KT1 K2
S1
K1 K2 K3
KT1 K3
FT1
Y
K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
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Partida Y-Δ
L
FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3
K1 K3 K1 KT1 K2
S1
K1 K2 K3
KT1 K3
FT1
Y
K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
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Partida Y-Δ
• Observa-se que na partida Y-Δ, a tensão
nominal (de linha) do motor deve ser quando
operando em Δ.
– Quando conectado em Y, a tensão da rede
é a mesma, porém, essa tensão da rede
deve ser 1,73 (√3) vezes maior do que a
tensão nominal em Y.
• Exemplo:
– Para uma partida Y-Δ, se a rede local
possui uma tensão de linha de 380V, quais
devem ser as tensões de placa do motor a
ser utilizado (em Δ e em Y) 15
Partida Y-Δ
• O neutro não é necessário nas chaves Y-D, ele
somente pode ser utilizado para alimentação
das bobinas das contatoras, caso elas não
sejam na tensão de linha da rede.
• Então:
– Se a tensão da rede elétrica for 220/380V
(220V = tensão de fase e 380V = tensão de
linha) então a plaqueta do motor deverá
especificar as seguintes tensões, 380/660V.
• Desvantagens:
– Se o motor não atingir pelo menos 90% de sua rotação
nominal, na comutação para a ligação triângulo, o pico de
corrente é quase o mesmo da partida direta.
– O motor deve ter pelo menos 6 terminais acessíveis para
ligações.
– O valor de tensão da rede deve coincidir com o valor de
tensão da ligação triângulo do motor.
17
Partida Y-Δ
• Determinação das correntes na chave de partida direta:
18
Partida Y-Δ
• Determinação das correntes da chave estrela-triângulo:
19
Partida Y-Δ
• Determinação das correntes da chave estrela-triângulo:
20
Partida Y-Δ
• Determinação das correntes da chave estrela-triângulo:
21
Partida Y-Δ
• Determinação das correntes da chave estrela-triângulo:
22
Partida Y-Δ
• Determinação das correntes da chave estrela-triângulo:
23
Partida Y-Δ
• Exemplo de dimensionamento:
– Dimensionar uma chave de partida estrela-triângulo para
um motor de 100cv, II pólos, 380V/660V - 60Hz, com
comando em 220V, Tp = 10s.
L 1,2,3
Dados do Catálogo de Motores WEG:
F 1,2,3
In (380V) = 134,44A
K1 K2 K3
Ip
8,2
FT1 In
M
~ 3
24
Partida Y-Δ
K3 CWM 50.11.220.60
25
Partida Y-Δ
O relé a ser escolhido deve possuir uma faixa de ajuste que inclua a
corrente que passa pelo contator K1, ou seja, 0,58 x In
Ie 0,58 x In Ie 78A
RTW .03.220.Y
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Partida Y-Δ
Dimensionando os Fusíveis:
Na partida Y- , a corrente de partida reduz-se a 0,33 x Ip, portanto:
I 0,33 x Ip I 363,8A
I 0,33 x (Ip/In) x In
Tp
Levando em consideração esta corrente e o
80A 100A
tempo de partida, tem-se:
10s
Portanto, o fusível encontrado é IF = 100A
27
• Partida Y-Δ Usando temporizador na energização
28
Partida Y-Δ
• Com temporizador Y-Δ
29
Partida Y-Δ c/ Reversão
30
Partida Y-Δ
• Exercício:
– Dimensionar uma chave de partida estrela-triângulo para
um motor de 30cv, 8 pólos, 220V/380V - 60Hz, com
comando em 220V, Tp = 15s.
L 1,2,3
Dados do Catálogo de Motores WEG:
F 1,2,3
In (220V) = 77,1A
K1 K2 K3
Ip
8
FT1 In
M
~ 3
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