Professional Documents
Culture Documents
Aspectos Históricos
Aspectos Históricos
O sistema de treinamento em circuito - circuit training, de acordo com a NASM (2008), é constituído
de uma série de exercícios que um indivíduo realiza um após o outro, com um mínimo de repouso .As
variáveis para elaborar um programa de treinamento em circuito incluem de uma a três séries de 8 a
15 repetições com 15 a 60 segundos de descanso entre os exercícios.
Autor& Estações& Repe/ções& Tempo& Intervalo&
Holey&&&Franks&(2008)& 08&–&12& 10&–&15& 30"&–&1min&
Griffin&(2006)& 10&I&15& 30s& 15"&–&1:1&
NASM&&(2008)& 08&–&15& 08&I&15& 15"&–&1min&
Santana***&(2015)& 3&(2&exercícios)& 10&
ACE&(2010)&*Força&& 10&–&12&& 90s& 10"&
La&Forge&(1992)&**Aeróbio& 04&–&04& 3min& 15"&
*"Circuito"com"equipamentos""de"musculação"
**"Circuito"com"equipamentos"cardio"
***"Circuito"biplex"(2"exercícios"em"cada"estação)"
Pesquisa
De acordo com estudos realizados por Gettman e Pollock (1981), o treinamento em
circuito com peso produziu um aumento de 5% a 11% na capacidade aeróbica,
comparando com um aumento de 15% a 20% com os outros métodos de treinamento
aeróbio. Os autores concluíram que o treinamento em circuito, que prioriza o
desenvolvimento da força resistência muscular localizada, não deveria ser utilizado
para desenvolver a capacidade aeróbica. A sua utilização pode ser mais apropriada
durante o estágio de manutenção, em um programa condicionamento físico, com
objetivos relacionados à capacidade aeróbia (GETTMAN e POLLOCK, 1981)
Pesquisa
Pesquisa
Varias pesquisas que tem comparado, os efeitos do circuit training com pesos com modalidades
tradicionais de exercícios cardiorrespiratórios (esteira, cross-country skiing, jogging e bicicleta), em
relação ao gasto calórico, à força muscular e ao aumento da condição física, encontraram os
seguintes resultados (KAIKKONEN et al., 2000; WELTMAN et al., 1992):
O circuito training mostrou resultados no aumento da taxa metabólica pós exercícios (EPOC) e nos
níveis de força. (KAIKKONEN et al., 2000; BURLESON et al.,1998)
Pesquisa
ORIGINAL ARTICLE
• Como esperado, o grupo PHA mostrou melhores resultados para o aumento da força muscular nos músculos
dos membros superiores e inferiores do que o grupo HIIT (PIRAS et al, 2015)
Received: 25 July 2014 / Accepted: 17 November 2014
© Springer-Verlag Berlin Heidelberg 2014
• Piras et al (2015)sugere que os resultados encontrados podem ser mais benéficos para a prevenção e controle
da síndrome metabólica, obesidade, sarcopenia e osteoporose
Abstract beneficial effects of this particular resistance exercise train-
Purpose The present study evaluated the effects of ing, considering also that the increase in muscular strength
• Nas 12 semanas de treinamento, o treinamento PHA produziu mudanças significativas na redução da pressão
peripheral heart action training compared with high inten- is inversely associated with all-cause mortality and the
arterial sistólica
sity interval training-onresultado
changes inmelhor
autonomicdoregulation
que o HIITprevalence of metabolic syndrome, independent of cardi-
and physical fitness. orespiratory fitness levels.
Methods
• Piras et alEighteen
(2015)young adults que
propões (9 women, 9 men) (age PHA deve ser considerado como uma opção viável para pessoas
o treinamento
2
24 ± 3 years, BMI of 22.67
com pressão arterial elevada kg/m , V′O
ou2max
com32.89 ml/kg/
patologias Keywords
clínicas queHeart não
rate variability
permitem · Baroreflex sensitivity ·de alta intensidade
o treinamento
min) were randomly assigned to either a high intensity Resistance exercise · PHA peripheral heart action ·
interval training group (n = 8) or a peripheral heart action HIIT high intensity interval training
• HITT + PHA = grande benefícios para reduzir a pressão arterial em indivíduos com hipertensão
training (PHA) group (n = 10). Before and after training,
maximal whole-body muscular strength, time series of Abbreviations
*
*60-80% da f.c.máxima durante o pré-teste
Programa de Treinamento HIIT
• 5 minutos de aquecimento na bicicleta ergométrica
• 2 minutos de recuperação
• 5 minutos de esfriamento
Circuito MultiFuncional
Método de treinamento, que se caracteriza pela organização de
estações de exercício - isolados e em cadeia cinética, com o peso
do corpo, acessórios e máquinas, praticados em uma ou mais
voltas - circuito, para o desenvolvimento de capacidades
biomotoras e aperfeiçoamento de habilidades motoras
(GUISELINI, 2016)
Circuito MultiFuncional
Circuito MultiFuncional
Determinantes e Complementares
Controle de duas variáveis
Circuito
MultiFuncional
Peso do Corpo
Habilidades Motoras
Acessórios MultiFuncionais
Máquinas
Sessão de Treino
Organização
1a. Fase 2a. Fase 4a. Fase
3a. Fase
Alongamento Miofascial
Alongamento Dinâmico
Aquecimento
Duração Locomoção
6 a 10 minutos
Aquecimento
Sob o termo aquecimento se entendem todas as medidas que servem
como preparação para o esporte (seja para o treinamento ou para as
compe7ções). O aquecimento visa a obtenção de um estado ideal
psíquico e >sico, a preparação cinestésica e coordena7va e a prevenção
de lesões. (WEINECK,1999).
1. Isquiotibial
1. Ombros
2. Quadríceps 2. Glúteos
3. Banda Iliotibial 3. Tríceps Sural
4. Adutores do quadril
5. Latíssimo do dorso
6. Mobilidade da coluna torácica
7. Músculos “uper back”
Ativação NeuroMuscular
Os exercícios isolados e em cadeia cinética são aplicados para estimular o
desenvolvimento das capacidades biomotoras:
Consciência Corporal
Capacidades
Biomotoras
Complementares
Equilíbrio/Estabilidade
Mobilidade/Flexibilidade*
Mobilidade/Flexibilidade*
Consciência Corporal
Capacidades
Biomotoras
Equilíbrio/Estabilidade Complementares
Mobilidade/Flexibilidade*
8 Habilidades Motoras
2a. Fase
CORE
Peso do Corpo
Acessórios
Circuito - Estações Máquinas
Duração
6 - 9 - 12 Estações
12 a 24
minutos
Sessão de Treino Organização
Objetivos Específicos
Técnicas de alongamento
ativo, passivo - estático
Exercícios Respiratórios
Esfriamento
Duração
Liberação Miofascial
6 a 10 minutos
Exemplos de Circuito MultiFuncional
Com Acessórios
Circuito MultiFuncional Hight Intensity
Prof. Drd. Mauro Guiselini
Prof. Ft. Rafael Guiselini
1.a Fase; Aquecimento 10 minutos 3a. Fase; Esfriamento 10 minutos
2a. Fase; Foco 30 minutos
1. Liberação Miofascial 1. Alongamento global estático
1. Estações: 10
2. Ativação Neuromuscular 2. Alongamento isolado estático
2. Duraçã: 1 minuto
3. Alongamento global dinâmico 3. Exercícios respiratórios e de
3. Intervalo: 30 “- aeróbico
4. Locomoção descontração
E
S HABILIDADES)MOTORAS)
T
A Correr))
Ç Passo)Cruzado)
A
O' Passo)une)lateral)(galope))
1' Deslizar)
Combinações)e)variações)
CORE%
E HABILIDADES)MOTORAS)
S
T Ponte)
A
Ç Prancha)dorsal/ventral)
A Flexão/extensão)
O'
2' Rotação)
Combinações)e)variações)
AVANÇAR&
E
S
T HABILIDADES)MOTORAS)
A Avanço)anterior/posterior))
Ç
A Avanço)em)progressão)
O'
Combinações)e)variações)
3'
EMPURRAR'
E
S
T HABILIDADES)MOTORAS)
A Empurrar)ver5cal)
Ç
A Empurrar)horizontal)
O'
Lançar/arremessar)
4'
Combinações)e)variações)
E
S HABILIDADES)MOTORAS)
T
A Agachamento))
Ç
A Agachamento)unilateral)
O' Afundo))
5' Combinações)e)variações)
PUXAR&
E
S HABILIDADES)MOTORAS)
T Puxar)ver5cal)
A
Ç Puxar)horizontal)
A
O' Combinações)e)variações)
6'
!
FLEXIONAR!
E
S
T HABILIDADES)MOTORAS)
A
Ç Flexão))do)tronco/quadril*)
A Extensão)tronco/quadril*)
O'
7'
Combinações)e)variações)
SALTAR&
E
S
T
A HABILIDADES)MOTORAS)
Ç
A Saltar)
O'
Sal2tar)
8'
Combinações)e)variações)
ROTAR%
E HABILIDADES)MOTORAS)
S
T Rotação)deitado)
A
Ç Rotação)ajoelhado)
A
O' Rotação)em)pé)
9' Combinações)e)variações)
E E E
S S S
T T T
A A A
Ç Ç Ç
A A A
O' O' O'
1' 2' 3'
E E E
S S S
T Correr T Core T Avançar
A A A
Ç Ç Ç
A A A
O' O' O'
6' 5' 4'
E E E
Puxar S S S
T Agachar T Empurrar T
A A A
Ç Ç Ç
A A A
O' O' O'
7' 8' 9'
www.mauroguiselini.com.br
Area de aluno
WhatsApp 43999350890
#MAUROGUISELINI
www.avaliacaomultifuncional.com.br
mauro@institutomauroguiselini.com.br
www.mauroguiselini.com.br
www.ctmultifuncional.com.br
youtube mauro guiselini
Referências Bibliográficas
AMERICAN COUNCIL ON EXERCISE. Personal trainer manual: the resource for fitness instructor. San Diego,
CA, 1992. Barbanti, W. Formação do Esportista. Ed. Manole: São Paulo, 2005.
Barbanti, W. Treinamento Esportivo: as capacidades motoras dos esportistas. Ed. Manole: São Paulo, 2010.
BClark, M. et al. NASM essential of Personal Fitness Training. 3a. ed. Lippincot Willians & Wilkins. Phyladelphia,
2008.
Clark MA, Lucett S, Corn R, et al.. Optimum Performance Training for the Health and Fitness Professional. 2nd ed.
Calabasas (CA): National Academy of Sports Medicine. 2004. 201 6. Boyle M. Functional Training for
Sports. Champaing, IL: Human Kinetics, 2004.
Boyle, M. ADVANCES in Functional Training. On Target Publications: Santa Cruz, Califónia, 2010
Brooks, D. Manual do Personal Trainer: Um guia para o condicionamento físico complete. ARTMED Editora: Porto
Alegre, 2000.
Check, P. Scientific Core Conditioning. Check Institute: Vista (CA), 2005. Elliot DL, Goldberg L, Kuehl KS. Effects of
resistance training on excess post-exercise O2consumption. J Appl Sports Sci Res. 1992; 6: 77–81.
Gambetta, V. ATHLETIC DEVELOPMENT: The Art & Science of Functional Sports Conditioning. Human Kinect:
Champaing, IL, 2007.
Referências Bibliográficas
Garber CE, Blissmer B, Deschenes MR, et al.. Quantity and quality of exercise for developing and
maintaining cardiorespiratory, musculoskeletal, and neuromotor fitness in apparently healthy adults:
guidance for prescribing exercise. Med Sci Sports Exerc. 2011; 43 (7): 1334–59.11.
M.A. Aptidão Física, Saúde & Bem-Estar: fundamentos teóricos e exercícios práticos. 2ª. Ed. São
Paulo: Phorte Editora, 2006.
Gibala MJ, Little JP. Just HIT it! A time-efficient exercise strategy to improve muscle insulin
sensitivity. J Physiol. 2010; 588 (18): 3341–2.
Gibala MJ, Little JP, Essen MV, et al.. Short-term sprint interval versus traditional endurance training:
similar initial adaptations in human skeletal muscle and exercise performance. J Physiol. 2006; 575
(3): 901–11.
Guiselini, M. Aquecimento MultiFuncional. EBOOK. Instituto Mauro Guiselini: São Paulo, 2014.
Haltom R, Kraemer RR, Sloan RA, Frank K, Tryniecki JL. Circuit weight training and its effects on
excess postexercise oxygen consumption. Med Sci Sports Exerc. 1999; 31: 1202–7.
Heden L, Lox C, Rose P, Reid S, Kirk EP. One set resistance training elevates energy expenditure for 72 hours similar to
three sets. Eur J Appl Physiol. 2011; 111 (3): 477–84.
Howley ET, Don Franks B. Manual de Condicionamento Físico. 5ª. Ed. PoJarmey, C. Músculos: uma abordagem
concisa. Editora Manole. São Paulo, 2008.
Jarmey, C. Músculos: uma abordagem concisa. Editora Manole. São Paulo, 2008.
Klika, B. et al. Hight Intensity Circuit Training Using Body Weight: maximum results with minimal investment. ACSM'S
Health & Fitness Journal:May/June 2013 - Volume 17 - Issue 3 - p 8–13.
Kravitz L. The fitness professional’s complete guide to circuits and intervals. IDEA Today. 1996;14(1):32–43.19. Lippert,
L.S. Cinesiologia Clínica e Anatomia. 4ª. Ed. Editora Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2006.ARTMED, 2007.
Laforgia J, Withers RT, Gore CJ. Effects of exercise intensity and duration on the excess post-exercise oxygen
consumption. J Sports Sci. 2006;24(12):1247–64.
Little JP, Safdar A, Wilkin GP, Ranopolsky MA, Gibala MJ. A practical model of low-volume high-intensity interval
training induces mitochondrial biogenesis in human skeletal muscle: potential mechanisms. J Physiol. 2010;588:1011–
22.
Moller N, Schmitz O, Porksen N, Moller J, Jorgenson JO. Dose-response studies on the metabolic effects of a growth
hormone pulse in humans. Metabolism. 1992;41(2):172–5.20. Platonov, V.N. Tratamento Geral de Treinamento
Desportivo. Editora Phorte: São Paulo, 2008. Murphy E, Schwarzkopf R. Effects of standard set and circuit weight
training on excess post-exercise oxygen consumption. J Strength Cond Res. 1992;6(2):66–124.
Perry C, Heigenhauser G, Bonen A, Spriet L. High-intensity aerobic interval training increases fat and
carbohydrate metabolic capacities in human skeletal muscle. Appl Physiol Nutr Metab. 2008;33(6):1112–23.
Richards JC, Johsnon TK, Kuzma JN, Lonac MC, Schweder MM, Voyles WF, Bell C. J Physiol.
2010;588:2961–72.21. POWERS, S. K. & HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao
condicionamento físico e ao desempenho. 3a ed. São Paulo: Manole, 2000.
Scott CB, Leighton BH, Ahearn KJ, McManus JJ. Aerobic, anaerobic, and excess postexercise oxygen
consumption energy expenditure of muscular endurance and strength: 1-set of bench press to muscular
fatigue. J Strength Cond Res. 2011;25(4):903–8.
Tabata I, Nishimura K, Kouzaki M, et al. Effects of moderate-intensity endurance and high-intensity
intermittent training on anaerobic capacity and VO2max. Med Sci Sports Exerc. 996;28(10):1327–30.
The Cooper Institute. Personal Trainer Education-II Course Manual. Dallas, 2009.
Trapp EG, Chisholm DJ, Fruend J, Bouthcher SH. The effects of high-intensity intermittent exercise training
on fat loss and fasting insulin levels of young women. Int J Obes. 2008;32(4):684–91.
Wernbom M, Augustsson J, Thomee R. The influence of frequency, intensity, volume and mode of strength
training on whole muscle cross-sectional area in humans. Sports Med. 2007;37(3):225–64.
Zakharov, A. & Gomes, A. C. Ciência do Treinamento Esportivo. 2ª. Ed. Editora Grupo Palestra: Rio de
Janeiro, 2003.