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REBOCO TRADICIONAL
EM PAREDES EXTERIORES
CASO PRÁTICO ZENITH TOWERS
Os edifícios caracterizam-se, no que se refere aos elementos mais relevantes para
a execução de revestimentos de reboco, por se tratar de uma construção de grande
dimensão com cerca de 60m de altura e cerca de 25m de largura...
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“O Engenho” é um Boletim de Conhecimento Técnico Mensal, os conteúdos não podem ser reproduzidos ou copiados sem a devida autorização dos autores.
Todos os direitos reservados. Grupo Casais © 2016 www.casais.pt | www.casaisnet.casais.pt
Boletim de Conhecimento Técnico Nº 20/2016
REBOCO TRADICIONAL
EM PAREDES EXTERIORES
CASO PRÁTICO ZENITH TOWERS
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Boletim de Conhecimento Técnico Nº 20/2016
O presente texto refere o parecer so- COMPOSIÇÃO DA ARGAMASSA cidade originou a redução de rigidez
bre as condições em que foi executa- O cimento, a areia e a água utilizadas da argamassa e consequentemente
do o revestimento de reboco exterior não apresentam questões específicas, minoraram o risco de fendilhação da
de paredes de fachada dos edifícios, tendo características que permitem mesma, nomeadamente por efeito da
Torres 1 e 2 de escritórios. a sua utilização em argamassas retração restringida que ocorre quan-
para reboco, sem grandes restrições, do a argamassa seca após aplicação
Os edifícios caracterizam-se, no que nomeadamente no que se refere à nas paredes; além disso, este tipo de
se refere aos elementos mais relevan- presença de sais nocivos ou de partí- materiais ajudaram à trabalhabilidade
tes para a execução de revestimen- culas finas em excesso. da argamassa fresca, e permitiram
tos de reboco, por se tratar de uma uma redução da quantidade de água
construção de grande dimensão com Assim, a solução encontrada e apro- de amassadura e um aumento da
cerca de 60m de altura e cerca de vada passou por uma composição capacidade de adesão da argamassa à
25m de largura; localizam-se numa cimento, areia e água, numa relação base de alvenaria e de betão.
zona caracterizada climaticamente por volumétrica de 1:3 (cimento:areia),
temperaturas elevadas (frequente- com uma dosagem de água que de- Inicialmente executou-se uma amas-
mente acima dos 30ºC) e por elevados verá ser ajustada às condições efetivas sadura experimental, para afinação
níveis de humidade, comuns a climas de trabalhabilidade da argamassa. das condições de fabrico da argamas-
tropicais e equatoriais. sa, nomeadamente para controlo da
Recorreu-se ao uso do adjuvante quantidade de água de amassadura,
Nestas condições, a confeção e Super Skalite e Sikalatex, utilizados na sua relação com a trabalhabilida-
execução de revestimentos de reboco de acordo com as especificações dos de e com a facilidade de aplicação;
apresentam algumas dificuldades respetivos fabricantes, ambos os ad- com essa amassadura experimental
específicas, às quais se soma o facto juvantes oriundos da mesma marca, executou-se um painel experimen-
de não virem a ser usadas argamassas no caso concreto produtos Sika, onde tal de reboco de argamassa, sobre
predoseadas e não estarem disponí- assegurámos assim a inexistência de o qual se efetuou a observação do
veis no mercado Angolano, generali- incompatibilidades, nomeadamente comportamento nos primeiros dias
zadamente alguns materiais como a de natureza química. e realizaram-se testes de aderência
cal aérea, cujo uso poderia ter inte- através de ensaios de pull-out; esse
resse neste caso; assim utilizaram-se A utilização dos adjuvantes permitiu painel experimental auferiu dimen-
rebocos de argamassa de cimento e a obtenção de funções hidrofugantes, sões de cerca de 2mx2m e foi execu-
areia, com adição de adjuvantes para melhorando o desempenho da arga- tado seguindo os procedimentos que
melhorar o desempenho das arga- massa, sobretudo no estado seco, no a seguir se indicam.
massas, compensando os problemas que se refere à relação com a absor-
específicos inerentes a argamassas de ção de água da chuva, e aumentaram Um fator muito importante foram as
cimento e areia. a elasticidade da argamassa resultante dosagens dos adjuvantes referidos
(após secagem), através da redução do que seguiram escrupulosamente as
respetivo módulo de elasticidade. prescrições dos fabricantes.
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ESQUARTELAMENTO
O esquartelamento dos rebocos é uma medida destinada a
reduzir os riscos de fendilhação dispersa e aleatória.
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DIVULGA…
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Normalmente, acontece de forma uniforme e lenta, sendo Os valores de desgaste variam conforme o estilo de con-
tal inevitável e até necessário. Isto porque as leis da física dução, se for normal, o desgaste é menos e o pneu pode
determinam que haverá uma derrapagem se houver uma fazer cerca de 40.000km. Se for um condutor “agressivo”, o
força transmitida contra a estrada, quer seja circunferencial desgaste será muito maior e o pneu não durará muito mais
(no caso de acelerações ou travagens), quer seja lateral (o do que 5.000km. No entanto, o nível de desgaste depende,
que ocorre ao curvar). essencialmente, da velocidade a que o veículo se move nor-
malmente, da qualidade do piso e da pressão dos pneus.
A derrapagem acontece no movimento relativo entre a
estrada e o pneu quando existe uma transmissão de força.
Derrapagem significa que a velocidade do veículo é maior
ou menor do que a velocidade circunferencial da roda. Por ››› DESGASTE PARCIAL
outras palavras, a distância que o veículo cobre é maior ou A causa do desgaste mais frequente tem a ver com o facto de
menos do que a circunferência de rolamento do pneu. a geometria do pneu não estar de acordo com a especificação.
Estes desvios acontecem ao longo do tempo e são o preço a
pagar pelos maus hábitos de condução, como, por exemplo,
subir passeios. Rebaixar um veículo com pneus de baixo perfil
também afeta negativamente o alinhamento. Esta modifica-
ção agrava a tendência do alinhamento ficar com um desvio.
O resultado traduz-se num desgaste não uniforme.
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››› DESGASTE NA SUPERFÍCIE CENTRAL Na área do pneu mais afetada pelo desgaste diagonal há
Este padrão de desgaste encontra-se, na maioria das vezes, certas partes da estrutura do pneu que estão em contacto
em pneus de automóveis de alta cilindrada. Hoje em dia, frequente. O facto de a pressão do pneu poder estar dema-
até os automóveis de média cilindrada gerem altos níveis de siado baixa ou de os amortecedores não estarem a funcionar
energia, capazes de produzir fortes derrapagens. devidamente, também pode agravar este tipo de desgaste.
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Estas condições de utilização podem ser: ››› DESGASTE DO PISO CAUSADO POR TRAVAGENS
Este tipo de desgaste resulta de travagens “a fundo” com
• Longos trajetos, sem grandes curvas, a uma os pneus bloqueados, deixando marcas na estrada. Mesmo
velocidade constante; em veículos equipados com ABS, as travagens conseguem
• Estilo de condução moderado; provocar um breve bloqueio do pneu, embora o desgaste
• Geometria de suspensão (alinhamento/camber). causado seja menor.
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ENGENHARIA
BETÃO COLORIDO
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ENGENHARIA
OBJETIVOS DO CLIENTE:
MODO DE PREPARAÇÃO:
COMPOSIÇÃO:
Quantidade
Designação
kg/m3 betão
total 2.391,20
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FASE III
FASE IV FASE V
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CARACTERÍSTICAS, PROPRIEDADES
E CUIDADOS A TER COM O PRODUTO: VANTAGENS:
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A EN ISO 12944 divide-se Como já descrito acima, na parte 2 – Classificação de Ambientes descreve-se o
em oito partes: tipo de ambiente a que as peças metálicas poderão estar sujeitas, em ambien-
tes atmosféricos e água e solo. Para a construção civil corrente têm especial
Parte 1 – Introdução Geral relevância compreender os tipos de ambientes atmosféricos.
Parte 8 – Desenvolvimento de
Especificações para Obras Novas e
Manutenção
Fig. 2 – Categorias de corrosividade atmosférica e exemplos de ambientes típicos
(in NP EN ISO 12944-2, 1999)
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• St 3 – Limpeza muito cuidada com Fig. 3 - Padrões fotográficos dos graus de preparação de superfície,
in CIN – Norma EN ISO 8501
ferramentas manuais e mecânicas;
• Sa 1 – Limpeza ligeira por projeção A parte 5 da EN ISO 12944 descreve No quadro A.1 da (NP) EN ISO 12944-5
de abrasivo (“Brushoff ”); os tipos de tintas e esquemas de estão descritos e enumerados vários es-
pintura e orienta a seleção de es- quemas de pintura, para durabilidades
• Sa 2 – Limpeza cuidada por proje- quemas de pintura disponíveis para (L – Baixa (2 a 5 anos), M – Média (5 a
ção de abrasivo (“Comercial”); os diferentes ambientes, define os 15 anos) e H – Alta (mais de 15 anos)).
graus de preparação e apresenta as
• Sa 2½ - Limpeza muito cuidada durabilidades esperadas. Atente-se que a durabilidade não é
por projeção de abrasivo (a metal um tempo de garantia, mas sim uma
quase branco); Existem tintas de base aquosa, de previsão do tempo que o esquema
base solvente e isentas de solvente, de pintura se demonstrará eficaz, ou
• Sa 3 – Limpeza a metal branco por para serem usadas em esquemas de seja, até atingir um grau de corrosão
projeção de abrasivo; pintura reversíveis ou irreversíveis. considerado admissível.
Os tipos de tintas mais usuais são as
• Fl – Limpeza à chama; tintas de combinações epoxídicas, Por exemplo, para a uma zona de
acrílicas, vinílicas e poliuretanos. corrosividade C2, pode-se usar um
• Be – Decapagem ácida esquema de pintura A1.03 (indicado
Os primários podem dividir-se em para C2 até durabilidade M e C3 até
dois tipos: durabilidade L):
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Fig.5 – Vigas Metálicas protegidas com placas de gesso, por paredes e com projeção de argamassa
(in Segurança contra incêndios, Lurdes Belgas)
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As tintas intumescentes são materiais A aplicação de intumescente e arga- O gráfico em baixo demonstra a
que em incêndio reagem quimica- massas é bastante usual e facilmen- importância de proteger um elemen-
mente entre os seus componentes te combinada com esquemas de to estrutural ao fogo, ao exemplifi-
e formam uma espuma carbonosa, proteção anticorrosiva em elementos car que uma secção não protegida
com aumento de volume na ordem metálicos. No entanto em caso de demora menos tempo a atingir uma
das 40 a 50 vezes o volume inicial. necessidade de acabamento estético, temperatura crítica (TC), ponto a
o recurso a tintas intumescentes é a partir do qual as secções perdem
única situação em que tal é possível. resistência (cerca de 50%).
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ENSAIOS DE SOLDADURA
As estruturas metálicas são construí- Ensaios de Soldadura – NDT verificação de fendas superficiais,
das na maior parte das vezes pela A resistência de uma peça ou ele- mas totalmente ineficaz para deteção
transformação de elementos em bru- mento estrutural depende muitas de possíveis fendas interiores. Não
to que implicam o corte e união de vezes da qualidade de uma solda- implica a paragem de produção.
diferentes peças e partes metálicas. dura, no que respeita à garantia da
Essa união é muita das vezes obtida uniformização da ligação, ao tipo de Os ensaios por ultrassons são ensaios
por soldadura. material acrescentado, concentração de grande qualidade e ao mesmo
de calor e método escolhido para a tempo baratos. Permitem através de
realização da soldadura. ultrassons verificar a existência de
Soldadura fendas e a sua extensão. É vantajoso,
Soldadura consiste então em es- Assim, é importante a verificação porque além de relativamente barato,
tabelecer uma união sólida entre destas ligações antes da aprovação não implica a paragem de produção.
dois materiais semelhantes com um das peças para uso em construção.
material de resistência e característi- Para verificação das soldaduras, Ainda é possível e usual recorrer a
cas idênticas. usualmente realizam-se testes e raios x para análise mais aprofun-
ensaios de soldadura não destrutivos, dada de ligações. No entanto é um
Habitualmente a soldadura obtém-se NDT (Non Destructive Test). método mais caro e perigoso, devido
por fusão do material que vai unir as Tipos de ensaios não destrutivos: às radiações emitidas. Além de caro,
duas peças. Ao arrefecer, essa união pode implicar a paragem do processo
ganha consistência e fica fixa. • Inspeção Visual; de produção. No entanto, em obras de
• Ensaios por Líquidos Penetrantes; importância e caráter mais complexo,
Para conseguir a fusão do material de • Ensaios por partículas Magnéticas; pode ser essencial. Estes ensaios são
adição é necessário recorrer, por exem- • Ensaios de Ultrassons; realizados por empresas especiali-
plo, a um laser, a ultrassons, a chama • Radiografia industrial (raios x) zadas, como por exemplo a Bureau
gerada por gás ou a um arco elétrico. • Gamagrafia industrial (raios gama) Veritas, o ISQ e a TUV Rheinland.
• Correntes Induzidas
• Medição de espessuras por ultrassons
Tipos de Soldadura • Emissão acústica
REFERÊNCIAS
Existem vários tipos de soldadura
usados em construção metálica: A inspeção visual permite de forma »» CIN, 2016 – Ação de Formação para Prescritores
»» Pereira, Elsa Vaz – LNEC 2006 – Proteção de Estruturas Metálicas
simples e com base no conhecimento »» NP EN ISO 12944:2008
»» EN ISO 8501:2007
• TIG: Tungsten Inert Gas do aspeto, fazer uma primeira verifi- »» Almeida, Óscar Coelho de – Universidade de Aveiro, Compa-
• MAG: Metal Ative Gas cação da qualidade da soldadura. »»
ração da proteção ao fogo: Perfis de secção aberta e fechada
L. M. R. Mesquita 1, P. A. G. Piloto 2, M. A. P. Vaz 3, P. M. M.
• MIG: Metal Inert Gas Vila Real 4 e F. Ramos, V Congresso de Construção Metálica
e Mista – Comportamento de Vigas em Aço Protegidas em
• SER: Soldadura por Elétrodos Os ensaios de líquidos penetrantes Tinta Intumescente
Revestidos permitem através da injeção de um »» Real, Paulo Vila – LNEC 2010 – Seminário Eurocódigos Estru-
turais – EC3 Estruturas de Aço – Regras Gerais – Verificação
• FF: Soldadura por Fios Fluxados Teste líquido ou vários líquidos, em que da Resistência ao Fogo
»» Belgas, Lurdes – Segurança Contra Incêndios Em Edifícios
um deles possui um revelador que »» http://elearning.isq.pt
permite a visualização de possíveis »» http://bureauveritas.pt
»» http://www.tuv.com/pt
fendas. É um bom método para
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impacto. Tem uma elevada resistência cado para fabrico de tubos e acessórios • O revestimento exterior TOPCOAT,
química, técnica e mecânica e oferece destinados a aplicações industriais es- composto por resina VINILESTER
uma incomparável estabilidade aos peciais exigindo resistências químicas com a incorporação de um absor-
raios solares e às intempéries, razão muito elevadas. vedor de ultravioletas, de baixa
por que substituem, em grande nú- absorção de água e boa resistên-
mero de casos, os materiais tradicio- O tubo é composto por três camadas cia química.
nais, atendendo às suas características distintas:
específicas, das quais destacamos: A gama normal de produção inclui o
fabrico de tubos e acessórios de PRFV
• Maior resistência química (resis- para classes de Pressão Nominal (PN)
tência química a cerca de 90% dos entre 1 e os 25 bar, classes de rigidez
agentes químicos conhecidos); (SN) entre os 630 e os 10000 N/m2 e
• Insensibilidade à corrosão eletro- diâmetros até DN2000 PN4, DN1100
química; PN16 ou DN700 PN25.
• Elevada resistência mecânica para
um peso específico baixo; Como modo de união desta tubagem,
Elevada resistência Ultravioleta; estão a ser efetuadas juntas soldadas
• Ausência de perigo de contamina- topo a topo, que são realizadas por
ção química ou bacteriológica, em aplicação de camadas sucessivas de
contacto permanente com produtos fibra de vidro impregnadas de resina,
alimentares; método especialmente indicado para
• Maior capacidade de isolamento tubagens industriais com fluidos
térmico; quimicamente agressivos, ou para
• Inferior perda de carga unitária; casos de condutas que exijam elevada
• Menor número de juntas de ligação; resistência ao esforço axial da pressão.
• Flexibilidade superior; • O revestimento interior denomi-
• Imunidade ao ataque bacteriológico; nado por GELCOAT é constituído
• Maior resistência a pressões de por resina VINILESTER reforçada
serviço. com duas camadas de manta de
superfície de densidade superior
O processo de fabrico da tubagem a 21 g/m2 e camadas da mesma
consiste em enrolamento filamentar resina reforçadas com MAT no
helicoidal automático e moldação por total de 900 m/m2. Este compos-
contacto, segundo as normas: EN 1796, to confere a resistência química
EN 14364, DIN 16965-2 e 4 (tubos do material;
tipo B e D) ou DIN 16965-1 e 5 (tubos
tipo A e E). É um processo que permite • O núcleo é um composto estratifi-
produzir com elevada rentabilidade, cado através de deposição suces-
tubos com boa resistência química e siva e automática de mechas de
características mecânicas otimizadas. fibras (roving) tipo E, impregnadas
A moldação por contacto é, por outro de resina, enroladas e cruzadas
lado, um processo especialmente indi- sob o mandril até à espessura final
determinada.
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PROCESSO DE EXECUÇÃO DE
JUNTA SOLDADA TOPO A TOPO
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PROCESSO DE ACELERAÇÃO
E CATALISAÇÃO DAS RESINAS
DE VINILESTER
Co 1% 0,5 2,0 5 20
NL 63/100 0,01 0,1 0,1 1
2. Utilização de catalisador
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domovea
O Domovea é uma solução para o comando e visualiza- É possível criar inúmeras páginas representativas da ins-
ção de uma instalação domótica KNX (standard mundial talação, que o utilizador usará para navegar até à zona ou
de controlo de edifícios; ver mais em www.knx.pt). função que deseja controlar ou visualizar. As páginas são
personalizáveis, sendo possível importar imagens.
Fruto de uma colaboração entre a Hager e a Micro-
soft, esta solução permite controlar todos os sistemas e
equipamentos elétricos de uma instalação residencial
ou terciária, através de um PC, touch panel, iPhone, iPad,
smartphone ou tablet Android. Toda a gestão da insta-
lação é possível realizar local e remotamente, através de
qualquer um dos equipamentos acima referidos.
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A componente de segurança também pode ser incluída. Programação astronómica: através da introdução das
É possível integrar um sistema de alarme de intrusão, coordenadas geográficas da instalação, o Domovea
onde a interação com a central de alarme só é possível consegue determinar, para cada dia, a hora exata do
através da introdução do código secreto via um teclado nascer e pôr do sol. Uma excelente função a usar para o
numérico virtual. Através da criação de sequências, é comando automático da iluminação exterior ou mesmo
possível definir o que deverá acontecer ao ser deteta- dos estores.
do um alarme (ex.: ligar toda a iluminação interior e
exterior, envio por email de mensagem de alarme com Sequências lógicas: o Domovea permite a criação de
imagens das câmaras vídeo, etc). macros, que podem ser despoletadas por qualquer um
dos equipamentos existentes na instalação, e segundo
uma lógica predefinida. Alguns exemplos:
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O Domovea também permite a visualização em tempo Outra função recentemente lançada no Domovea foi o Video-
real de câmaras de vídeo IP, local e remotamente. Podem porteiro. Integrando um videoporteiro IP, através do Domovea
ser gravados fotogramas, a serem enviados após determi- podemos ver e falar com quem está à porta, e abrir o portão
nados eventos. Por exemplo, o acionamento do detetor se o desejarmos. Caso não esteja ninguém em casa, o Domo-
de movimento do exterior provoca o envio, por email, da vea guarda uma notificação no ecrã principal. Esta notificação
imagem captada pela câmara IP exterior. contém informações sobre a hora e data do evento, assim
como a fotografia de quem tocou à campainha.
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Boletim de Conhecimento Técnico Nº 20/2016
SEGURANÇA EM 1º LUGAR
Utilização, manutenção
e requalificação
de equipamentos base madeira
Por Marco Bento
// Departamento de Prevenção e
Segurança Casais Angola
Sendo a madeira um
material naturalmente
resistente e relativamente
leve é frequentemente
utilizado para fins
estruturais e integrantes Não obstante a obrigação de uma segurança estrutural e ocupacional,
atuação racional e economicista que definem-se critérios internos a serem
dos projetos auxiliares as condições de mercado impõem, integrados e cumpridos no processo
para sustentação de importa garantir a integridade dos logística que intermedeia a aplica-
construções. meios em utilização nas frentes de ção, transporte e armazenamento de
obra, regrando a respetiva utilização, equipamentos de base madeira.
manutenção e requalificação. Neste
contexto, visando a integridade e
a garantia de condições intrínsecas
de segurança das soluções constru-
tivas - garantindo-se preceitos de
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SEGURANÇA EM 1º LUGAR
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SEGURANÇA EM 1º LUGAR
Só deverão ser objeto de despacho dos O procedimento de requalificação passará pelo cumprimento dos seguintes crité-
serviços centrais para as Obras, e entre rios de admissibilidade de danos:
obras, os equipamentos em estado de
conservação adequado a condições de
reutilização; deverão portanto ser cor-
rentemente, e antes das suas reaplica- Separação Banzo-Alma
ções, rastreados com base nos critérios
para seleção deste tipo de vigas.
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SEGURANÇA EM 1º LUGAR
BANZOS
Cortes Laterais:
Cortes de Serra:
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SEGURANÇA EM 1º LUGAR
Topo do Banzo:
Furação:
ALMAS
Danos na alma
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SEGURANÇA EM 1º LUGAR
CRITÉRIOS DE RECONDICIONAMENTO
DE VIGAS TIPO DOKA
As vigas cujo estado de degradação O recondicionamento de comprimentos das vigas, baseiam-se por princípio,
implique ser objeto de requalificação, nas dimensões homologadas pelo fornecedor (doka):
deverão ser devidamente organizadas
por lotes, amarradas por compri-
mentos e enviadas para os serviços
Viga Doka H20 top N/P 1,80m 9,50kg Para normalizar internamente os comprimentos das
centrais, para rastreio e requalificação. Viga Doka H20 top N/P 2,45m 12,8kg vigas tipo “doka”, subentende-se a sua diminuição,
Viga Doka H20 top N/P 2,65m 13,8kg para comprimentos homologados precedentes:
Viga Doka H20 top N/P 2,90m 15,0kg
No seguimento dos critérios de Viga Doka H20 top N/P 3,30m 17,0kg Viga Doka H20 top N/P 2,45m 12,8kg
danos que tornam não utilizáveis os Viga Doka H20 top N/P 3,60m 18,5kg Viga Doka H20 top N/P 2,90m 15,0kg
respetivos meios, importa por uma Viga Doka H20 top N/P 3,90m 20,0kg Viga Doka H20 top N/P 3,90m 20,0kg
Viga Doka H20 top N/P 4,50m 23,0kg Viga Doka H20 top N/P 4,90m 25,0kg
questão economicista e de interesse Viga Doka H20 top N/P 4,90m 25,0kg
de produção, garantir a requalificação Viga Doka H20 top N/P 5,90m 30,0kg
das peças redimensionando-as.
OPERAÇÕES DE REQUALIFICAÇÃO
↓ ↓ ↓
CORTE DAS VIGAS MARCAÇÃO DAS VIGAS OPERAÇÕES DE ATUALIZAÇÃO
REQUALIFICADAS DE STOCKS
As vigas a requalificar serão objeto de
corte perpendicular ao eixo da viga, a Todas as vigas objeto de requalificação Tendo em vista a permanente atuali-
executar por serra elétrica em oficina, serão devidamente identificadas, após zação das quantidades e comprimen-
de forma a retirar as extremidades requalificação, sendo para tal pinta- tos de vigas existentes, as operações
danificadas das vigas. O comprimento dos os topos das vigas, com tinta de de requalificação serão suportadas
final da viga requalificada será um dos esmalte na cor azul (CASAIS). pela elaboração de mapas de controlo.
comprimentos atrás indicados. O corte
a efetuar nos topos reconstituirá a
forma das vigas originais.
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SEGURANÇA EM 1º LUGAR
EMPILHAMENTO ARMAZENAMENTO
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CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
INSTRUMENTOS AMBIENTAIS
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CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
→→ Desenvolvimento do projeto/empreendimento;
→→ Planeamento;
→→ Conceção;
→→ Construção;
ECONÓMICA SOCIAL
→→ Operação;
→→ Desconstrução/Demolição.
→→ Escala global;
→→ Escala nacional;
CONSTRUÇÃO →→ Escala regional;
→→ Espaço urbano;
Fig. 1 - Triangulação da Sustentabilidade. →→ Escala do empreendimento;
→→ Escala do edifício;
→→ Escala do material.
Não se consegue ser sustentável se não se identificarem
os aspetos essenciais, e essa identificação é o fator chave
no apoio e avaliação da construção sustentável. As áreas Partindo do acima apresentado, os principais instrumentos
consideradas abrangem os domínios ambiental, social e ambientais para uma construção sustentável são:
económico, sendo que de um ponto de vista mais analíti-
co, as questões ambientais têm vindo a ser mais destaca- →→ Estudos de Avaliação Ambiental Estratégicos (AAE);
das, devido às emergentes preocupações ambientais. • No que respeita a planos.
→→ Estudos de Impacte Ambiental (EIA);
A identificação dos principais aspetos da sustentabilidade • No que respeita a conceção.
é fulcral para a avaliação da construção sustentável. Deste →→ Avaliação do ciclo de vida, materiais, soluções e edifícios.
modo será possível aplicá-los no desenvolvimento de • No que respeita aos materiais usados.
ferramentas para assegurar esses mesmos aspetos nos
empreendimentos, através da avaliação, reconhecimento e
certificação das práticas de construção sustentável. Existem
atualmente abordagens que identificam os seus aspetos-
-chave no edificado e infraestruturas que se diferenciam
consoante a fase de desenvolvimento do projeto/atividade.
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CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
Os estudos de AAE assentam numa lógica de definição da O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) é um instrumento na
estratégia em causa e das possibilidades de decisão, assu- Avaliação de Impactes Ambientais preventivo da política
mindo como base de análise a diferenciação dos efeitos de de ambiente e do ordenamento do território que permite
cada uma destas (em muitos casos, através de indicadores assegurar que as prováveis consequências sobre o ambiente
chave), de modo a avaliar os efeitos ambientais de cada (impactes ambientais) de um determinado projeto sejam
uma das alternativas (no sentido mais amplo, incluindo as analisadas e tomadas em consideração no seu processo de
consequências económicas e sociais). aprovação, através de medidas mitigadoras ou potenciando
os impactes ambientais positivos. Surge da necessidade legal
e controlo do desenvolvimento ou é utilizado como um ins-
trumento de autoavaliação, orientação e de suporte à decisão.
Fig. 2 - Área de abordagem na Avaliação Ambiental Estratégica (AAE). Fig. 3 – Fases/estrutura de um Estudo de Impacte Ambiental.
Com base nos efeitos ambientais estratégicos e na respe- As principais fases de um EIA são a caracterização do pro-
tiva compatibilidade com planos ou programas, é possí- jeto, a caracterização do ambiente sobre as suas múltiplas
vel contribuir para selecionar ou melhorar a alternativa vertentes, os impactes ambientais do projeto, a medidas mi-
estratégica proposta, através da consideração de medidas tigadoras e potenciadoras, planos de monitorização e gestão
específicas, bem como da definição de uma forma de me- ambiental, as lacunas técnicas do EIA e as conclusões finais.
dir o respetivo desempenho e os eventuais efeitos.
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CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
C | Avaliação do Ciclo de vida, materiais, soluções considerados. Em muitos casos, os custos dos serviços e
e edifícios (ACV) operações das construções, durante o seu ciclo de vida,
excedem os custos iniciais.
Definida pela SETAC (Society for Environmental Toxico-
logy and Chesmistry), a ACV é um “processo para avaliar Seguindo estes aspetos, é de todo o interesse que todos os
as implicações ambientais de um produto, processo ou agentes envolvidos no processo, fomentem um genuíno
atividade, através da identificação e quantificação dos usos interesse na procura de construções com reduzidos custos
de energia e matéria e das emissões ambientais; avaliar o de operação e manutenção, daí a grande importância na
impacte ambiental desses usos de energia e matéria e das análise de ciclo de vida, em especial das análises dos cus-
emissões; e identificar e avaliar oportunidades de realizar tos no ciclo de vida.
melhorias ambientais”.
NOTA:
De uma forma simplificada é a análise de todas a inte- Hoje em dia é legítimo afirmar que a incorporação de práticas
rações que um material, componente ou conjunto de ambientais e socias, no caso em questão, pelas construtoras, tem
componentes tem com o ambiente ao longo da sua vida, vários aspetos positivos, sendo os mais relevantes os seguintes:
por partir da premissa que todas as fases de vida de um
produto (desde a aquisição de matérias-primas até à •• Estabelecimento da sustentabilidade como valor estratégico
deposição final de todos os materiais) geram impacte am- da empresa;
biental e por isso devem ser analisados. •• Difusão dos conceitos de sustentabilidade nos diversos
níveis da organização, visando a motivação pessoal e profis-
sional dos diversos agentes;
•• Desenvolvimento de diretrizes de processos e produtos
comprometidos social e ambientalmente, criando diferen-
ciais competitivos a serem percebidos pelos seus clientes e
partes envolvidas;
•• Deteção de oportunidades de otimização dos processos e
redução de custos pela diminuição dos impactes ambientais
e sociais e pelo compromisso com o desenvolvimento do
capital humano e intelectual de seus colaboradores;
•• Desenvolvimento e seleção de fornecedores de materiais,
serviços e equipamentos que atendam às diretrizes ambien-
tais e critérios sociais;
•• Melhoria nas relações com as partes envolvidas (público
interno, consumidores e clientes, fornecedores, meio am-
biente, comunidade, sociedade, vizinhança de empreendi-
Figura 4 - Ciclo de Vida de materiais
mentos, sindicatos, entidades ambientais, etc.);
•• Padronização e controle do desempenho económico, ambien-
A análise tem sido entendida de forma a incluir os custos, tal e social da empresa e de seus processos e produtos;
já que a maior parte dos edifícios projetados e construídos •• Estruturação dos indicadores de monitorização do desem-
baseavam-se num critério simples, de ajustamento aos penho e emissão de relatórios sócio ambientais;
fins previstos e o correspondente custo de construção, em •• Melhoria da imagem corporativa da empresa pelas práticas
regra o mais baixo possível. Aspetos como a operação e sociais e ambientais aplicadas e comunicação desse diferen-
os custos de manutenção, bem como os impactes globais cial aos clientes e partes interessadas.
da construção, até há bem pouco tempo, têm sido menos
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D I R E I T O A FA L A R
ACIDENTE
AUTOMÓVEL?
Por Filipa Teixeira
// Departamento Jurídico
Um acidente na estrada, por mais pequeno
que seja, pode acontecer a qualquer um.
Estar preparado para atuar de forma correta
é bastante importante.
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D I R E I T O A FA L A R
3
Em caso de acidente com veículo
• Arranjar testemunhas no local que
tenham estado presentes no mo-
mento do acidente;
tomar conta da ocorrência e assistir
à elaboração da respetiva Participa-
ção de Acidente de Viação efetuada
sem seguro: por esta e solicitar que, no final de
• Contactar a polícia de imediato. tal documento, sejam, desde logo,
• Deve recolher todos os elementos indicadas as testemunhas, bem
de identificação, quer do condutor, • Caso consiga identificar a matrícula como, se tal ocorrer, mencionar,
quer do veículo. do responsável pelo acidente, po- por exemplo, que foi encontrado o
derá contactar o Fundo de Garantia animal/objeto causador do aciden-
• Nestes casos recomenda-se que Automóvel que tomará as diligên- te ou a deficiência na vedação.
chame a polícia para dar conta da cias necessárias pela identificação
ocorrência. Através dos dados reco- do mesmo. • Recolher testemunhas (nomes,
lhidos, nomeadamente da matrícula moradas e telefones) dos conduto-
da viatura poderá verificar junto do • É possível também através da res que eventualmente passem no
Instituto de Seguros de Portugal matrícula do automóvel saber se a local naquele momento.
(quer no sitio de internet do ISP, viatura tem ou não seguro e qual a
quer através do Serviço de Atendi- companhia. • Dentro do possível, enquanto se
mento ao Público), qual o segurador permanece no local, fotografar o lo-
e se existe ou não seguro válido.
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