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Engenheiro Civil
Especialista em Gestão de Riscos
Conceito de Riscos
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4/9/2010
Conceituação de Riscos
O risco, ou o evento, contra o qual se está
elaborando um plano de prevenção ou de
eliminação de perdas deverá ser:
l futuro;
l incerto;
l possível;
l independente da vontade das partes, e
l conduzir a uma perda mensurável.
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Descarte de produtos
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Freqüência X Severidade
FXS=R
Denominam-se “Ferramentas” os
dispositivos, softwares ou métodos de
avaliação dos riscos, empregados com o
objetivo de obter a freqüência e a
severidade das perdas.
As “ferramentas” podem ser adaptadas a
cada uma das situações existentes.
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Série de Riscos
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Série de Riscos
Série de Riscos
Exercícios
Série de Eventos
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Série de Eventos
Exercícios
Check List
Check List
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Check List
Exercícios
Desvios
AÇÕES
SISTÊMIC AS
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Classificação da TIC
Incidentes = quase acidentes
Exemplos de TIC
Que tipo de acidente pode ocorrer com este
equipamento?
l Como?
l Em que circunstâncias?
l Qual foi o resultado?
l Como foi controlado?
l Houve uma extensão dos danos a outros
ambientes?
l Quanto tempo durou a paralisação?
l A recuperação das áreas foi imediata?
Exemplos de TIC
l Já ocorreu algum tipo de vazamento?
l De que ordem?
l Quanto tempo a unidade ficou parada?
l Houve parada de produção?
l Quantos acidentes ocorreram?
l Em que época?
l Com que freqüência?
l Quais foram os tipos de vazamentos verificados e de que ordem?
l Quantas horas a unidade ficou parada?
l Qual ou quais foram as razões dessas paralisações?
l Como se deu o reinicio das operações?
l Quais foram as medidas tomadas durante a paralisação e após o
reinicio das atividades?
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Exercícios
Técnica de Entrevistas
What ... If
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What If
What If - Aplicação
Separa-se sempre as causas das conseqüências.
Causas são fatos geradores (razões da deflagração do
evento).
Conseqüências são resultados.
Perguntas clássicas que podem ser feitas:
l E se de repente houver um vazamento?
l E se a caldeira vier a explodir?
l E se a drenagem não conter o produto?
O mais interessante da metodologia é que para cada
pergunta há várias respostas. Por meio dessas
identifica-se o problema e as prováveis soluções.
What ... If
Exercícios
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Exercícios
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Causa pode ser entendida como tudo aquilo que possibilite que o
evento indesejável venha a ocorrer ou se alastrar. Podem ser
causas de acidentes:
§ Piso escorregadio; § Inexistência de rotinas ou
§ Falta de uso de EPI; procedimentos;
§ Falta de proteção ambiente; § Falta de Treinamento;
§ Falta de sinalização; § Falta de instrumentos de
§ Falta de proteção ambiente; medição ou controle;
§ Falta de calibração de
§ Falta ou falha de
manutenção; instrumentos;
§ Falta de limpeza;
§ Falta de limpeza
§ Falta de supervisão.
§ Erro de medição ou de
avaliação.
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Probabilidade é a possibilidade da
ocorrência de um evento indesejável. A
probabilidade costuma estar relacionada
com a quantidade de vezes em que um
evento costuma ocorrer durante determinado
período, também dito tempo médio entre
falhas.
Um evento que pode ocorrer 10 vezes por
ano é, em princípio, bem pior do que outro
que ocorra 5 vezes por ano.
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Severidade ou gravidade do
acidente é a extensão da perda
sofrida. Quase sempre a severidade
está associada ao Dano Máximo
Provável. Um evento que causa
uma perda de 60% apresenta uma
severidade muito maior do que
outro que cause uma perda de 30%.
Falta de controle
Risco Defeito de material
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Problemas conhecidos:
Missão:
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Riscos principais:
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Subsistema : Grafite
RISCO CAUSA EFEITO CAT. RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS
Rasgo no papel Emprego de grafite Papel rasgado e III Empregar um grafite mais
muito duro desenho inutilizado macio ou um papel mais
resistente
Borrão no desenho Emprego de grafite Desenho borrado e III Empregar um grafite menos
muito macio papel manchado macio ou um papel mais liso
APR
Exercícios
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AMFE
FMEA
FMEA - UNIDADE DE CARBONATAÇÃO
Descrição Fase Função Modo de Causa Local Efeitos Sistema Método de Classe Medidas Compensa
Falha Próximo nível detecão de falha tórias
Operação Controla o Desligamen Vasamento de Atuação Desligamento Parada da Visual no painel de 2 Revisão dos
normal funciona to do painel corrente da do compressor unidade controle dispositivos de
mento do proteção proteção
compressor
de CO2
Falha Atuação Desligamen to Parada da Visual no painel de 2 Revisão dos
acidental da do compressor unidade controle dispositivos de
Painel de proteção proteção
alimentação
elétrica PUE 8 Desligamen Não há Parada da Parada da Supervisão, 3 Supervisão
to proposital fornecime unidade fábrica controle e
nto de manutenção
energia
Curto circui to Não há Parada da Parada da Revisão dos 3 Controle
fornecime unidade fábrica dispositivos de
n to de proteção
energia
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Análise de Procedimentos
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Gerenciamento de Riscos
O Gerenciamento de Riscos é um
contínuo processo de busca de
defeitos, ou de quase-defeitos, com
vistas à sua prevenção. Esses defeitos
são chamados riscos.
Avaliação de Riscos
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Conceitos de Riscos
Risco não é somente o que está para acontecer ou
o que temos receio de que aconteça em um
determinado momento:
l Hoje teremos o risco de um temporal; Levem os
seus casacos; Não cheguem tarde da noite;
l Há risco de vocês serem assaltados, portanto,
não cheguem tarde; Não andem por ruas escuras;
l Se vocês não estudarem correrão o risco de não
tirarem boas notas;
l Não tente consertar o chuveiro para não ter o
risco de levar um choque.
Conceitos de Riscos
Em cada exemplo o risco tem um significado
diferente. Não chegar junto com o temporal
apresenta o inconveniente, e não o "risco" da
pessoa molhar-se. No caso do assalto efetivamente
há um risco de perda monetária ou de danos à
própria vida ou à saúde. Nas provas a pessoa pode
ser reprovada. O único risco, que não é aquele
objeto de nossa análise é o da perda financeira de
ter que repetir o ano letivo ou ter o dissabor do
constrangimento pessoal. Finalmente, no caso do
chuveiro, o risco envolve a vida da própria pessoa.
Se essa estiver sobre um piso molhado poderá
sofrer um choque mortal.
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Risco
Risco
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Riscos Puros
Riscos Especulativos
Riscos Voluntários
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Riscos Voluntários
Riscos Acidentais
Risco
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Riscos Aleatórios
Risco
Risco
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Risco
Riscos Dinâmicos
Riscos Dinâmicos
Esses riscos não são sujeitos, normalmente, a
um processo de Gerenciamento de Riscos. Até
o podem ser. Dentre os fatores que impedem
uma avaliação mais criteriosa estão:
dependência de fatores externos ao processo,
como por exemplo conjunturas econômicas;
execução inadequada do projeto ou execução
do projeto por empresa ou pessoa que não
levou em consideração ou não foi
convenientemente informada de parâmetros
importantes.
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Riscos Estáticos
A efetivação do evento pode ou deve pressupor uma
perda ou uma redução do patrimônio humano ou
material da empresa. Um incêndio ou um alagamento
são riscos estáticos.
A determinação da magnitude ou da gravidade dos
riscos estáticos deve ser feita partindo-se dos seguintes
dados:
l aleatoriedade das ocorrências de perdas;
l freqüência das ocorrências;
l valores médios das perdas;
l valores acumulados de perdas previsíveis e esperadas;
l perda máxima possível, e outros dados estatísticos.
Confiabilidade
Confiabilidade (R) - probabilidade de um sistema ou
algum de seus componentes vir a desempenhar
satisfatoriamente as funções a ele atribuída em projeto,
dentro de condições normais de utilização e operação.
A não Confiabilidade, ou o insucesso é denominado de
probabilidade de falha. A probabilidade de Falha (Q)
representa o inverso da Confiabilidade, ou a não
Confiabilidade.
O conjunto de falhas ocorridas em um intervalo de
tempo é conhecido como taxa de falha.
Q=1-R Û R=1-Q
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Acidente Ambiental
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Limpeza de poluentes
Acidente Químico
Gestão de Riscos
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Diretrizes Internacionais
Prevenção Intervenção
Treinamento Recuperação
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Acidente
Prevenção Proteção
Gerenciamento
dos riscos
Acidentes ambientais
Infra-estrutura
w Recursos humanos:
- peritos;
- Treinamento.
w Recursos materiais:
- comunicação;
- equipamentos de proteção;
- equipos de combate a liberações.
w Manutenção do sistema.
Comunidade
Indústria Meio
ambiente
Defesa
Civil
Polícia Saúde
Bombeiros
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Como prevenir?
TRIVIAL
Não é requerida nenhuma ação e não é
necessário conservar registros documentados
TOLERÁVEL
Não são requeridos controles adicionais. Devem
ser feitas considerações sobre uma solução de
custo mais eficaz ou melhorias que não
imponham uma carga de custos adicionais. É
requerido monitoramento para assegurar que os
controles são mantidos
MODERADO
Devem ser feitos esforços para reduzir o risco,
mas os custos de prevenção devem ser
cuidadosamente medidos e limitados. As
medidas para a redução do risco devem ser
implementadas dentro de um período
definido.Quando o risco moderado está
associado a conseqüências altamente
prejudiciais, pode ser necessária uma avaliação
adicional para estabelecer mais precisamente a
probabilidade do dano, como base para
determinar a necessidade de melhores medidas
de controle.
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SUBSTANCIAL
O trabalho não deve ser iniciado até que o risco
tenha sido reduzido. Recursos consideráveis podem
ter que ser alocados para reduzir o risco. Se o risco
envolve trabalho em desenvolvimento, deve ser
tomada uma ação urgente
INTOLERÁVEL
O trabalho não deve ser iniciado ou continuado até
que o risco tenha sido reduzido. Se não é possível
reduzir o risco, mesmo com recursos ilimitados, o
trabalho tem que permanecer proibido
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