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PORTUGAL: O ESTADO NOVO

DIFICULDADES DA PRIMEIRA REPÚBLICA

Instabilidade Política Descontentamento Social Crise Económica

GOLPE MILITAR DE 28 DE MAIO 1926 / QUEDA DA PRIMEIRA REPÚBLICA

DITADURA MILITAR
Mantém-se a instabilidade política e a situação económica agrava-se

SALAZAR, MINISTRO DAS FINANÇAS


Equilíbrio Financeiro

Salazar, Presidente do Conselho de Ministros

ESTADO NOVO
(ditadura salazarista)

Construção de obras públicas (estradas, Limitação das Liberdades (perseguição à


pontes, bibliotecas, hospitais, barragens) oposição, censura) e Guerra Colonial

SUPORTES DO ESTADO NOVO


PORTUGAL: O ESTADO NOVO
Esquema Conceptual

Golpe Militar de 28 de Maio de 1926 Crise Política e Financeira Salazar sobe ao poder Inspirado no Modelo Fascista Italiano

ESTADO NOVO
Instituido em 1933

INSTITUIÇÕES ECONOMIA PROJETO CULTURAL DO REGIME

 União Nacional (Partido Nacional); OBJETIVOS: PROJETO CULTURAL DO REGIME


 Ato Colonial;  Garantir a Autossuficiência do país;
 Estatuto Nacional do Trabalho;  Afirmar o nacionalismo económico.
 Constituição de 1933. Criação Artística e Literária

ATRAVÉS:
 Equilíbrio Financeiro
CONDICIONADA PELOS INTERESSES DO REGIME:

IDEOLOGIA
 Impostos; 1º. Evitar excessos intelectuais que punham
 Tarifas Alfandegárias; em causa a coesão nacional.
 Neutralidade na II Guerra Mundial.
 Autoritário;
 Conservador; 2º. Dinamizar uma produção cultural de
 Nacionalista; propaganda de exaltação à grandeza
 Corporativista;  Fomento da Agricultura; nacional. Através: “Política de Espírito”
 Repressivo.  Controlo da Indústria;
 Obras Públicas;
 Fomento Colonial. Secretariado de Propaganda Nacional
dirigido por António Ferro.
Ação: Manifestações de Caráter Cultural;
Objetivo: Mostrar a grandeza do regime
HISTÓRIA A

Escola Secundária Dr. Ginestal Machado 12º


Tema: Agudizar das Tensões a Partir dos Anos 30 – Unidade 2.5 Ano Letivo: 2017/2018

Como estudado, a 28 de Maio de 1926, o golpe de Estado promovido por militares, pôs fim à Primeira Républica
Portuguesa. Este pronunciamento, que não encontrou oposição significativa, marcou a integração de Portugal
na esfera dos regimes ditatoriais. E, por uma conjugação especial de fatores, a democracia só regressou ao
nosso país decorridos quase 50 anos.

DITADURA MILITAR Esta ditadura tinha como propósitos “regenerar a pátria” e devolver-lhe
(1926 - 1933) a estabilidade, mas também esta fracassou.

fracassou devido:

Sucessivas Mudanças de Chefes Executivos, desde o comandante Mendes


Cabeçadas aos generais Gomes da Costa e Óscár Carmona

A impreparação técnica dos Chefes da Ditadura resultou no agravamento


do défice orçamental

Assim, a adesão entusiástica dos primeiros tempos, acabou por esmorecer

1928

NOVO ALENTO

Entra para o Governo um professor de Economia da Universidade de


Coimbra: António de Oliveira Salazar (ministro das Finanças)

Com Salazar nas Finanças, Portugal apresentou, pela primeira vez, num
período de 15 anos, saldo positivo no Orçamento

SUCESSO FINANCEIRO
“Milagre”
Este sucesso financeiro, logo qualificado de “milagre”, conferiu um enorme prestígio ao novo estadista, o que
explica a sua nomeação, em julho de 1932, para a chefia do Governo.

1932

SALAZAR, CHEFE DE GOVERNO

Salazar, não escondendo o seu propósito de instaurar uma nova ordem


política, empenhou-se na criação das estruturas institucionais necessárias.

Bases Orgânicas da Promulgou o Ato Estatuto Nacional do Publicação da


União Nacional (1930) Colonial (1930) Trabalho (1933) Constituição (1933)

Estava, assim, consagrado um sistema governativo conhecido por Estado Novo, tutelado por Salazar, do qual
sobressaíram o forte autoristarismo e o condicionamento das liberdades individuais aos interesses da Nação.

ESTADO NOVO O Estado Novo repudiou o liberalismo, a democracia e o parlamentarismo,


(1933 - 1945) e proclamou o caráter autoritário, corporativo, conservador e nacionalista

contou com o apoio:

Salazar contou com o apoio de todos os que haviam hostilizado a Primeira


República Portuguesa e desacreditado na sua ação

 Hierarquia religiosa e os devotos católicos – anticlericalismo;


 Grandes proprietários agrícolas – defesa da ruralidade;
 Alta burguesia, ligada ao comércio colonial e externo;
 Média e pequena burguesia, já que tinham sido pauperizadas;
 Monárquicos;
 Simpatizantes do ideário fascista.
CONSERVADORISMO E TRADIÇÃO

António de Oliveira Salazar foi uma personalidade extremamente conservadora, fruto do percurso académico
no Centro Académico da Democracia Cristã e, mais tarde, no Centro Católico.

Essa faceta de Salazar, repercurtiu-se no sistema político que liderou. Na verdade, o Estado Novo distinguiu-
se, entre os demais fascismos, pelo seu caráter profundamente conservador e tradicionalista.

VALORES TRADICIONAIS E CONSERVADORES

DEUS AUTORIDADE FAMÍLIA PÁTRIA

PAZ SOCIAL HIERARQUIA MORALIDADE

AUSTERIDADE

CARÁTER NACIONALISTA

O Estado Novo perfilhou um nacionalismo exacerbado. Com o slogan “Tudo pela Nação, nada contra a Nação”,
Salazar deu a conhecer o desígnio da sua atuação: o bem da Nação.

De acordo com o Estado Novo, os Portugueses eram um povo de heróis, dotado de capacidades civilizacionais
ímpares, daí a superioridade do seu passado histórico, enquanto povo colonizador.

Apesar disto, para Salazar o povo português não primava apenas pelo seu passado, mas pela diferença que
imprimiam às suas instituições. Salazar gostava, por isso, de se demarcar do cariz agressivo e violento das
experiências totalitárias europeias, e pugnava-lhe, em particular, a sobranceria sobre-humana que rodeava os
seus chefes e as mifestações de massas, pois via isso como demonstrações de paganismo que iam contra a sua
ideologia e moral cristã.
RECUSA DO LIBERALISMO, DA DEMOCRACIA E DO PARLAMENTARISMO

À semelhança dos outros fascismos, o Estado Novo afirmou-se antiliberal, antidemocrático e antiparlamentar.
Assim, recusou a liberdade individual e a soberania popular, enquanto fundamentos da sua legitimidade.

ANTILIBERAL ANTIDEMOCRÁTICO ANTIPARLAMENTAR NAÇÃO COMO UM TODO ORGÂNICO

Consequências:

Os Partidos Políticos eram um elemento Os interesses da Nação


desagregador, enfraquecendo o poder do Estado sobrepõe-se aos individuos

Salazar valorizava o poder


executivo

CONSTITUIÇÃO DE 1933

Reconheceu a autoridade do Presidente da República como a primeira dentro do


poder do Estado, completamente independente do Parlamento.
PRESIDENTE BICÉFALO
Partilha de Poderes entre Atribuiu competências ao Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro):
as presidências da ▪ Legislar através de decretos de lei;
República e do Conselho ▪ Nomear e dissolver o Governo

A Assembleia Nacional apenas discutia as propostas de lei que o Governo lhe enviava
para aprovação.

Subalternizado o poder legislativo, quem mais sobressaía era Salazar, que


encarnou na perfeição a figura de chefe providencial

CULTO AO CHEFE
CORPORATIVISMO

Da mesma forma que o fascismo italiano se empenhou na unidade da Nação e no fortalecimento do Estado, o
Estado-Novo propôs o corporativismo, como modelo de organização económica, social e política, negando,
assim, o divisionismo fomentado pela luta de classes.

Apesar do corporativismo englobar variadíssimas corporações, na prática só as de cariz económico funcionavam


e compreendiam: a agricultura, a indústria, o comércio, os transportes, o turismo, a banca, os seguros, a pesca
e as conservas.
A longevidade do Estado Novo pode explicar-se pelo conjunto de instituições e processos que, de forma mais
ou menos eficaz, conseguiram enquadrar as massas e obter a sua adesão ao projeto do regime.

Para além disto, e à semelhança dos restantes regimes ditatoriais, o Estado Novo rodeou-se de um aparelho
repressivo que amparava e perpetuava a sua ação.

SUPORTES DO ESTADO NOVO

POLÍCIA MOCIDADE LEGIÃO UNIÃO


CENSURA
POLÍTICA PORTUGUESA PORTUGUESA NACIONAL

SECRETARIADO Criado em 1933 e dirigido por António Ferro, desempenhava um papel ativo na divulgação
DE PROPAGANDA do ideário do regime e na padronização da cultura e das artes.
NACIONAL

Organização não partidária, segundo Salazar, criada em 1930, para congregar todos os
UNIÃO NACIONAL
portugueses de boa vontade e apoiar as atividades políticas do Governo.

Destinava-se a defender o “património espiritual da Nação”, o Estado corporativo e a conter


LEGIÃO
a ameaça bolchevista. A sua filiação teve um caráter obrigatório para certos empregos
PORTUGUESA públicos. Uso de uniformes e saudação romana

Destinava-se a ideologizar a juventude, incutindo-lhe os valores nacionalistas e patrióticos


MOCIDADE
do Estado Novo. Era obrigatória para os jovens dos 7 aos 14 anos. Uso de uniformes e
PORTUGUESA saudação romana.

Feita através do “lápis azul”, cabendo-lhe a proibição da difusão de palavras e imagens


CENSURA
“subversivas” para a ideologia do Estado Novo.

A Polícia Política – Polícia de Vigilância e de Defesa do Estado (PVDE), designada de Polícia


POLÍCIA POLÍTICA Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) – distingiu-se por prender, torturar e matar
opositores ao Regime.
ECONOMIA SUBMETIDA AOS IMPERATIVOS POLÍTICOS
Esquema Conceptual

Defesa da Ruralidade Política de Obras Públicas

- Ideologia conservadora que beneficiou o mundo rural - Impulso significativo com a Lei de Reconst. Econ. de
em deteorimento do industrial; 1930;
- Várias medidas direcionadas para o mundo rural, de - Construção de estradas, pontes, caminhos de ferro,
entre as quais: “Companhia do Trigo”, mas terá portos, barragens, redes telegráfica e telefónica;
esgotado os solos rapidamente. - Dinãmico Ministro das Obras Púb: Duarte Pacheco

Estabilidade Financeira
- Equilíbrio orçamental sob o lema do aumento das
receitas e diminuição das despesas;
- Diminuição da dependência externa com o aumento das
taxas alfandegárias sobre as importações;
- A propaganda enalteceu a política financeira, mas
muitos criticaram as receitas extraordinárias a que
recorreu.

MODELO ECONÓMICO INTERVENCIONISTA E AUTÁRCICO


Art 31º da Constituição de 1933: “O Estado tem o direito e a obrigação
de coordenar a vida económica e social”

Corporativização dos Sindicatos


- Publicação em 1933 do Estatuto do Trabalho Nacional,
no qual assentou o corporativismo em termos
económicos;
- Os trabalhadores dos setores industrial, comercial e dos
serviços, deveriam reunir-se em Sindicatos Nacionais, e
os patrões em Grémios, entidades que negociavam todos
os aspetos inerentes às relações laborais (salários,
contratos, etc) sob a arbitragem do Estado.

Condicionamento Industrial Política Colonial


- Política estabelecida nos anos 30 que previa que - O Ato Colonial consolidou a “missão histórica” dos
qualquer ação na área industrial estava obrigada a ter portugueses nos territórios ultramarinos;
aprovação prévia por parte do Estado; - As colónias, cujas populações eram vistas como
- Levantou obstáculos à modernização do país, que inferiores, tinham a função de fornecer matérias-primas
manteve processos rudimentares; para a indústria metrolopitana e consumir os produtos
- Fomentou a formação de empresas monopolistas ao transformados – Pacto Colonial.
limitar a concorrência.
ESTABILIDADE FINANCEIRA

A estabilidade financeira foi prioridade para Salazar e para o Estado Novo. Sob o lema de diminuir as despesas
e aumentar receitas, Salazar conseguiu, nos anos seguintes, o tão desejado e necessário equilíbrio orçamental.

Apesar deste “feito milagroso” não faltaram as censuras aos extremos sacrifícios pedidos, à elevada carga de
impostos, à suspensão das liberdades e até o critério duvidoso de incluir nas receitas extraordinárias os
empréstimos contraídos.

FAVORÁVEL AUMENTO TARIFAS NEUTRALIDADE DO


CRIAÇÃO DE
ADMINISTRAÇÃO DOS ALFANDEGÁRIAS SOBRE PAÍS NA II GUERRA
DINHEIROS PÚBLICOS NOVOS IMPOSTOS AS IMPORTAÇÕES MUNDIAL

Imposto Profissional Relacionou-se com a redução das


dependências externas, ditada
Imposto de Salvação Pública pelo regime de autarcia

Taxa de Salvação Nacional

Imposto Complementar Sobre o


Rendimento Favorável à manutenção do equilíbrio
financeiro:
- Poupou nas despesas com armamento.
- Receitas com exportações (volfrâmio)
DEFESA DA RURALIDADE

Nos anos 30, Portugal viveu um exacerbado ruralismo, uma vez que o ideário conservador do Estado Novo
hostilizava a cidade industrial, considerando-a a fonte de todos os males da sociedade. Assim, o mundo rural
centrava em si o que de melhor tinha o povo português.

Este carinho pela ruralidade, que satisfez os interesses dos grandes proprietários, traduziu-se num conjunto de
medidas promotoras da “lavoura nacional”.

MEDIDAS PROMOTORAS DA “LAVOURA NACIONAL”

FOMENTO À FOMENTO À PRODUÇÃO FIXAÇÃO DA POPULAÇÃO POLITICA DE


PRODUÇÃO VINÍCOLA DE OUTRAS CULTURAS NO INTERIOR ARBORIZAÇÃO

VERBAS À CONSTRUÇÃO
DE BARRAGENS

PORTUGAL, AUTOSSUFICIÊNTE PAPEL DA CAMPANHA DO TRIGO


EM TRIGO
OBRAS PÚBLICAS

Com a publicação da Lei de Reconstituição Económica, em 1930, a política de obras públicas recebu um novo
impulso. Para além de combater o desemprego originado pela depressão, procurou dotar o país das
infraestruturas necessárias ao desenvolvimento económico. Neste aspeto, retomou o projeto fontista.

POLÍTICA DE OBRAS PÚBLICAS

REDE TELEGRÁFICA EDIFICAÇÃO DE CAMINHOS CONSTRUÇÃO PORTOS E


E TELEFÓNICA PONTES DE FERRO DE BARRAGENS AEROPORTOS

CONSTRUÇÃO E EXPANSÃO DA
REPARAÇÃO DE ESTRADAS ELETRIFICAÇÃO

CONDICIONAMENTO INDUSTRIAL

Num país de exacerbado ruralismo, como foi Portugal, a indústria não constituiu a prioridade do Estado. Assim,
o débil crescimento verificado explica-se pela política de condicionamento industrial, concretizada entre 1931
a 1937. No I Congresso da Indústria Portuguesa, Salazar estipulou que qualquer industria necessitava de prévia
autorização do estado para se instalar, reabrir, ampliar, mudar de local, ser vendida ou até comprar máquinas.
Suspendeu-se ainda a concessão de patentes de novas indústrias ou de novos processos produtivos.

O condicionamento industrial, que reflete o dirigismo económico do estado novo, começou por revestir um
carácter transitório. Tratava se de uma política conjuntural anticrise destinada a garantir o controlo da
indústria por nacionais e a regulação da atividade produtiva e da concorrência, evitando a superprodução, a
queda dos preços, o desemprego e a agitação social. Contudo, o condicionamento industrial acabou por se
converter em definitivo.

POLÍTICA DE CONDICIONAMENTO INDUSTRIAL

OBSTÁCULOS À MODERNIZAÇÃO CONCENTRAÇÕES E MONOPÓLIOS


CORPORATIVIZAÇÃO DE SINDICATOS

No I Congresso da Indústria Portuguesa, em 1933, Salazar referiu que as iniciativas dependiam de um conjunto
de condições fornecidas pelo Estado, de entre as quais citou a organização dos trabalhadores, que viria a
resulta num enquadramento corporativo.

POLÍTICA COLONIAL

Como já sabemos, em 1930, durante a interinidade de Salazar na pasta das Colónias, foi publicado o Ato
Colonial, que imprimiu um cunho indelével à política colonial do Estado Novo.
O PROJETO CULTURAL DO REGIME
Esquema Conceptual

Censura Estado Mecenas


- Toda a atividade cultural estava sujeita a censura, o que - Apoio aos modernistas, procurando o bom gosto na
limitou a produção cultural em Portugal, em especial dos estética moderna, conseguindo assim a colaboração
artistas que não eram adeptos do regime. netre conservadorismo e vanguarda.
- A adesão de escritores à política do regime foi ao escassa, - Estímulo à adoção de uma iconografia, decoração e
ao ponto de, em 1947, SPN ter elaborado uma lista de estética, adaptadas e moldadas ao padrão do “viver
obras essenciais à literatura (não ia além dos romances). português”.

Propaganda
- O SPN, criado em 1933, procurou, através de diversas
manifestações culturais que elevassem o espírito,
propagandar a ideologia do Estado Novo.
- António Ferro, admirador de Salazar e Mussolini,
considerava fundamental a produção cultural,
enquanto meio para o regime dar a conhecer massas os
seus princípios.

“POLÍTICA DE ESPÍRITO”
Implementada por António Ferro, que dirigiu o Secretariado de
Propaganda Nacional com a devida mestria.

Exposição do Mundo Português


- Em 1940, enquanto a Europa estava mergulhada na II
GM, realizou, no âmbito das comemorações dos
centenários, uma grande exposição na Praça do
Império, Lisboa, como símbolo do período aúreo do
regime e de propaganda ao mesmo.

Evocação das Grandezas da Nação


- Encenação da política de fomento harmonioso e equilibrado,
através das inaugurações de hospitais, bairros populares, etc.
- Valorização da grandeza perdida do Império, reencontrada pelo
regime, que reconstruiu a história da Nação e equiparou salazar aos
Heróis do passado (D. Afonso Henriques, Nuno Alvares Pereira e D.
João IV)
Bem cedo o Estado Novo compreendeu a necessidade de uma produção cultural submetida ao regime. Neste
sentido, concedeu um projeto totalizante, denominado “política de espírito”, que pretendia elevar a mente
dos portugueses e alimentar a sua alma. Assim, ao SNP, dirigido por António Ferro, coube a missão de meditizar
e florificar o regime.

SUBORDINAÇÃO IDEOLÓGICA DA CULTURA

Objetivos da “Política de Espírito”:


- Elevar a mente dos portugueses;
- Valorizar o espírito nacional e a cultura popular;
-
-
SUBORDINAÇÃO
Promover o regime IDEOLÓGICA DA CULTURA
União entre conservadorismo e vanguarda;
- Estética Moderna; Formas de
- Povo, amor à pátria, culto dos heróis, virtudes familiares e confiança no progresso. Ação:

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