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Programa da disciplina
de Educação Artística
7º e 8º Ano
(3º Ciclo do E. B.)
Autores:
Celmira Veríssimo
Jair Pinto
Margarida Martins
Introdução ......................................................................................................................... 3
1- Natureza e papel da Educação Artística no currículo do Ensino Secundário........... 3
1.1 A Educação Artística em Cabo Verde ................................................................... 10
Com este ponto tentámos, de forma resumida, apresentar uma pequena descrição do
papel da Arte no currículo escolar, reforçada pela “Conferência Internacional sobre a
Educação Artística”, promovida pela UNESCO, realizada em Março de 2006 e pelo
“Congresso Ibero Americano de Educação Artística: Sentidos Transibéricos”, em
Maio de 2008, todos em Portugal; o objectivo é reflectir sobre a possibilidade de
desenvolver uma Educação Artística formal e informal para que o universo
emocional de cada indivíduo possa contribuir para o seu desenvolvimento intelectual.
1
Extracto das conclusões publicadas pelo “Congresso Ibero-americano de Educação Artística: Sentidos
Transibéricos” – realizou-se na Escola Superior de Educação de Beja/Portugal nos dias 22, 23, 24 de
Maio de 2008.
2
Herbert Read, no período da 2ª Guerra Mundial, publica em 1943 o livro “Education through art”,
promovendo a ideia de que a Arte transcende a política e o nacionalismo: “Educar pela Arte é Educar pela
Paz”; promove o entendimento entre os povos e, neste sentido, muito importante no desenvolvimento da
criança e adolescente, na qualidade de futuro adulto.
Este método de educação promove uma maior interacção do educando com a
comunidade educativa e a sociedade em geral; favorece a emancipação, liberdades e
responsabilidades individuais indispensáveis à construção educativa de qualquer
indivíduo. A Educação Artística trabalha directamente com a parte afectiva e, por
isso, pode ser concebida como um processo globalizante, em que o desenvolvimento
das capacidades de expressão e comunicação é encarado como meta de formação do
“homem completo”.
É através das suas ideias e pensamentos que o ser humano se relaciona com a
comunidade, na sua qualidade “única” em termos de expressão. Ele deverá ser
estimulado para tomar consciência das suas qualidades emocionais, das suas
experiências e será encorajado a exteriorizá-las através da utilização das várias
formas de expressão que a arte pode disponibilizar, nas suas diversas linguagens:
Plástica/Visual, Musical, Dramática/Corporal, Audiovisuais...
Em muitas sociedades a arte continua a ser, por tradição, parte integrante da vida do
3
Autores como Read (1940), Platão há cerca de 400 anos a.C., o Alemão Schiller no séc. XVIII e, a partir
dos finais do séc. XIX, W. Smith, F. Cisek, J. Dewey, M. Barkan, Arnheim, Eisner, na segunda metade
do séc. XX, Rachel Mason, e,actualmente, Ana Mae Barbosa, Anabela Moura, entre outros.
quotidiano e desempenha um papel fundamental na transmissão cultural e na
evolução da comunidade e dos indivíduos. A sua aplicabilidade no ensino constitui
um valor indispensável no processo educativo5 contribuindo, assim, ao
desenvolvimento de capacidades cognitivas e sociais que “estão subjacentes a
tolerância social e a celebração da diversidade”.
4
Conferência Internacional sobre Educação Artística, 2006, Portugal.
5
Muitos pesquisadores contemporâneos fundamentam as suas teses com base na doutrina formulada no
séc. IV a.C. pelo filósofo grego Platão, discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles: “A Arte deve ser a
base da Educação”.
6
Para o Brasil, a denominação educação artística corresponde a arte/educação.
Expressão musical
Neste programa destacam-se as ideias principais que nortearam a concepção da
disciplina de Expressão e Educação Musical, bem como as suas proposições
metodológicas e de funcionamento. Pretende-se que o programa sirva como uma
espécie de guia de referência aos professores de modo a que ele se sinta à vontade
na consecução das actividades proposta de forma criativa e autónoma.
Segundo Lopes Graça (1941) a necessidade de se definir algo só existe quando este
algo é desconhecido. Neste caso sendo a música tão universal, pois toda a gente a
conhece e toda a gente mais ou menos a sente e muitos a praticam pelo menos na
sua forma mais natural e espontânea que é o canto, ela transcende qualquer
definição.
Mas a sua história provavelmente tenha começado com há muitos e muitos séculos
com os nossos ancestrais.
Segundo Jacques Stehman (1964), primeiro a música era uma forma de linguagem
mágica de que o homem primitivo se servia para invocar os deuses.
Mais tarde com o aparecimento das diferentes civilizações, ela tornou-se ciência,
para se transformar em arte depois, ao ligar-se ao profano. E assim, « au fur et à
mesure des progrès de la civilisation, les anciennes croyances animistes firent
place à une conception plus « scientifique » dans laquelle la musique, les
mathématiques, la religion el l`astronomie étais étroitement liées » (Ardley et al,
1977, p.19).
O canto orfeónico ou orfeão vem do nome do semideus Orfeu, filho de Apolo que
segundo a lenda foi buscar a sua amada Eurídice às profundezas dos infernos,
fazendo adormecer com a sua música, Cerebelo, o cão de duas cabeças que
guardava as portas do inferno
Mas relativamente ao lado mais racional, aos gregos se deve a criação e a divisão
da escala diatónica em dois tetradorde, inspirado na lira tradicional de quatro
cordas. De acordo com Montanari (1988), a Pitágoras se deve o desenvolvimento
da lira de oito cordas e a descoberta da relação matemática dos harmónicos.
Foi graças à mnemónica inventada no século XI, pelo monge beneditino italiano
Guido d`Arezzo, que ainda hoje se utiliza o nome das notas musicais. De acordo
com Joly et al, (2007) ele foi o primeiro a se destacar pelas suas virtudes
pedagógicas.
Ainda segundo esses autores, o período do renascimento foi marcado pela criação
das escolas públicas e consequentemente isto levou a que a extensão dos benefícios
da cultura a um grande número de pessoas, proporcionasse novas estruturas no
domínio da educação musical.
Segundo Gainza apud Joly et al (2007), o representante de uma inquietude
pedagógica no campo musical, foi Rousseau no século XVIII, autor de inúmeras
composições infantis. Acrescenta ainda que um dos maiores objectivos de
Rousseau foi difundir e popularizar a educação musical.
Ainda segundo estes mesmos autores, foi em França que a pedagogia musical se
desenvolveu dando lugar ao surgimento de novas correntes racionalistas no
domínio da educação musical. Afirmam que no século XIX em oposição ao
intelectualismo que caracterizava o racionalismo, surgiram métodos activos como
por exemplo o método de Maria Montessori, baseado nos ideais iluministas e nas
pedagogias sensoriais iniciadas por Komenski e Rousseau e continuada por
Pestalozzi (da Didáctica Primária) e Froebel (o precursor da Didáctica da Pré-
primária).
Sobre este assunto, Sousa (2003) refere que as principais revoluções do século XIX
tinham como base a consciencialização de que todos os cidadãos têm direito à
“educação musical elementar, efectuada em instituições estatais ou religiosas”.
Ele era defensor da música como um património a que todos deveriam ter acesso.
Nos anos 70, a disciplina com orientação artística leccionada nas escolas era o
desenho, mas enfrentava vários problemas sobretudo a carência de professores
formados e de meios didácticos; passados alguns anos, depois do 25 de Abril de 1974
e a consequente mudança de regime criou-se uma outra disciplina “Trabalhos
Manuais”, que era voltada para a prática.
Durante algum tempo o desenho nas escolas era dividido em duas partes: o desenho
geométrico e o desenho livre: nalgumas partes do país, mais concretamente nas zonas
urbanas promovia-se pequenas actividades fora do ambiente escolar, incluindo
algumas visitas a determinados ambientes do quotidiano artístico e ou artesanal. Este
modelo prevaleceu durante muito tempo mas sempre acompanhado de inúmeras
dificuldades; de acordo com alguns testemunhos recolhidos, estes constrangimentos
eram minimizados com muito esforço dos próprios professores e educadores.
Perante tal situação e salvo alguns períodos, em que esta disciplina esteve mais
organizada, com programas nacionais ou regionais, nota-se que as fontes de consulta
até hoje limitam-se, na maior parte das vezes, aos manuais de outras realidades; estas
fontes correspondem a modelos de desenvolvimento baseados em experiências de
culturas diferentes e o grande problema verifica-se no momento de tentativa de
“transferência” destes conhecimentos e actividades para a nossa realidade; “sofrem
graves distorções, gerando verdadeiros descalabros, especialmente
7
educacionais” (devido a factores como enadequada formação do professor, falta de
coordenações regionais e nacionais, acções de formação em exercício...)
Portanto, em quase todas as escolas do país “os próprios professores é que ainda
7
Duarte JR. (2000), J.F., Porque Arte-Educação?, Brasil: Papirus Editora
fazem as suas autoformações… antigamente, cada um preparava um conteúdo que
mais simpatizava e apresentava aos colegas... desta forma iam-se partilhando
experiências e fazendo a autoformação… de acordo com o nível de interesse e dos
diversos recursos à disposição”8 (e esta é, ainda, a realidade que vivemos
actualmente, na maioria dos casos).
Com a entrada do regime democrático e pluralista, a partir dos anos 90, o ensino em
Cabo Verde, passa por uma reforma educativa, altura em que se pretendeu conceder à
Educação Artística uma nova vida, com as diversas linguagens expressivas:
Plástica/Visual, Dramática/Corporal, Musical, audiovisuais; este campo do
conhecimento entra com uma finalidade de proporcionar uma nova dinâmica ao
sistema de ensino caboverdiano:
“No processo de desenvolvimento curricular para a renovação dos planos de estudo
do Ensino Secundário, o Projecto de Reestruturação e Expansão do Sistema
Educativo (PRESE) … introduziu a disciplina de Educação Artística – EA para o 1º
ciclo (Tronco Comum).
Sendo uma nova disciplina nesse ciclo, toda a sua concepção tem sido abordada
numa perspectiva experimental e o presente instrumento de trabalho do professor,
precedido de duas propostas de programa (Educação Artística e Educação
Tecnológica) e de uma jornada de trabalho que contou com a participação de alguns
profissionais do sector da criação artística.”9
Esse modelo fracassou por causa, mais uma vez, das diversas razões mencionadas
anteriormente; mais uma vez optou-se por uma nova denominação: “EVT”,
Educação Visual e Tecnológica, resultante da fusão entre Educação Artística e
Educação Tecnológica; a partir deste período até a realidade que se verifica
actualmente, a EVT caracteriza-se pelo “elo mais fraco” do sistema, munida
unicamente de algumas orientações nacionais, que se resumem a uma simples
listagem de conteúdos programáticos.
Portanto, para elevar a qualidade das prestações desta disciplina, é preciso conceber
8
Citação retirada de um trabalho de pesquisa escolar, realizada em 2006, no âmbito da Formação de
Professores de Artes Visuais, no M_EIA: Educação Artística, Trabalho e Vida.
uma política de investigação e levantamento das especificidades da cultura nacional;
apostar na criação de condições para formação em exercício e inicial de professores,
em linguagens específicas (professores de plástica/visual, de dramática/corporal e de
educação musical), As autoridades competentes, por sua vez, devem criar condições
infraestruturais escolares de forma a promover a EA e estabelecer critérios que
permitam que seja leccionada dentro e fora da escola.
1-Orientações pedagógico-didácticas
O processo educativo, no âmbito desta disciplina, deve ser desenvolvido, ao longo do
primeiro ciclo, tendo sempre em conta os conhecimentos e vivências anteriores de
forma a possibilitar ao aluno uma visão clara da inter-relação existente entre os
conteúdos da disciplina e perceber também o seu carácter transversal e
interdisciplinar.
9
LOPES (1997), Leão, Educação Artística, Guia Auxiliar do Professor, Tronco Comum, Proposta, Cabo
Verde: PRESE
artística/cultural…
O aluno deve ser estimulado a explorar as novas linguagens das artes visuais,
resultantes dos avanços tecnológicos e transformações estéticas do século XX e XXI:
fotografia, moda, artes gráficas, cinema, televisão, vídeo, computação,
performance.... Mas, utilizando e explorando sempre as tradicionais (pintura,
escultura, desenho, gravura, cerâmica, cestaria…) de forma articulada e
complementar.
O professor deverá promover uma relação dialéctica entre Teoria e a Prática levando
o aluno a revelar e descobrir suas potencialidades individuais: sentimentos, gestos,
sons, imagens; enfim, descobrir e exteriorizar o seu mundo interior.
Expressão Musical
A integração da criança e do jovem no universo musical e a sua valorização como
elemento chave na formação da sensibilidade e do desenvolvimento da
expressividade e criatividade, deve constituir uma das principais prioridades de
qualquer currículo escolar. Para além das funções apontadas, a música ainda
contribui substancialmente para outras áreas do conhecimento.
Para que de facto se possa tirar proveito do grande valor educativo da música nos
domínios cognitivos, afectivos, social e motor, é necessário programar actividades
numa perspectiva global, visando sempre uma metodologia activa, de carácter
lúdico, partindo sempre da realidade e experiência dos alunos e alunas.
Para que a criança seja o verdadeiro autor em todo o seu processo de aprendizagem,
deve ser orientado de forma a poder entender aquilo que ouve, e a sentir-se
implicado no universo artístico sonoro através da interpretação, sensibilizando-a
assim para o acto criativo.
O uso das novas tecnologias, desde que haja condições para tal, deve ser
considerado, pois permitam o enriquecimento dos conhecimentos e do potencial
criativo dos alunos e das alunas.
2- As temáticas transversais
Expressão Musical
10
In, Parâmetros Curriculares Nacionais, Arte (1998), Ministério da Educação e do Desporto, Brasília:
Secretaria de Educação Fundamental
11
Idem
Sendo assim os temas transversais a abordar são:
Educação Ambiental,
Equidade de Género.
Todas essas produções devem estar relacionadas com cada um dos temas
específicos. Assim na Educação para a Saúde teremos produções referentes aos
hábitos saudáveis a nível da alimentação, da higiene e de se evitar comportamento
de riscos entre outros. Na Equidade de Géneros, produções referentes à igualdade
de oportunidade e a forma de evitar as discriminações com base nos géneros. Nos
DHCCP, produções sobre direitos humanos, valores éticos, a tolerância, o respeito
para com os outros, a fraternidade, a amizade, a cultura de não-violência entre
outros.
3- Avaliação
De acordo com a Pedagogia de Integração e abordagem por competências de Xavier
recomenda-se o seguinte:
Serão avaliadas:
CM 1 – Compreensão do que se pretende que o aluno realize, isto é se
compreendeu a essência do que lhe foi pedido;
Expressão Musical
O tipo de avaliação que se pretende, figura aqui como um processo que se leva a
cabo ao longo dos vários momentos da formação do aluno e da aluna, tendo assim
uma função formativa e outra sumativa. No entanto deve-se privilegiar a função
formativa. Este é o tipo de avaliação que mais se adapta a esta disciplina dado o seu
carácter prático e criativo. Este tipo de avaliação faz com que nos diferentes
momentos haja informações sobre a forma como determinados aspectos estão a
correr e aqueles em que é necessário fazer uma abordagem mais específica.
Competência de Base2 (CB2): No final do Patamar 2: O aluno deve ser capaz de produzir formas
8º ano o (a) aluno (a), individual ou em plásticas e visuais a partir de uma estrutura e aplicar a
grupo, deve ser capaz de realizar um cor de forma expressiva.
projecto plástico e visual aplicando os
elementos de comunicação visual a partir Patamar 1: O aluno deve ser capaz de criar um
da recolha e releitura de elementos culturais projecto aplicando elementos básicos da comunicação
cabo-verdianos e com materiais disponíveis Visual (ponto, linha e textura) e traçados geométricos
desenvolvendo uma atitude interventora na rigorosos.
sociedade.
CII: Expressão Musical- No final do 8º ano perante uma situação actual proposta, o aluno e a aluna,
devem ser capazes de: Utilizar diferentes elementos musicais de forma integrada na produção e
apresentação de um trabalho, construir e classificar instrumentos musicais de acordo com as
características tímbricas e forma de execução, identificar formas e géneros musicais em
manifestações artísticas e culturais do seu país e de outras cultura, situar a música no tempo e no
espaço, dominar conceitos e vocabulários musicais através da leitura, análise e escrita musical.
Competência de Base2 (CB2): O aluno deve ser capaz de dominar e aplicar os conceitos e a
linguagem musical na leitura, análise e na escrita de pequenos trabalhos.
Competência de Base 1(CB1): O aluno deve ser capaz de realizar e apresentar trabalhos práticos,
utilizando diferentes elementos musicais, construir e classificar instrumentos musicais de acordo com
as características tímbricas e forma de execução, identificar formas e géneros musicais em diferentes
manifestações artísticas e culturais do seu país e de outras culturas e situar a música no tempo e no
espaço.
Expressão Dramática Patamar 3: O (a) aluno (a) do 7º ano perante uma situação –
problema deve ser capaz de utilizar a Improvisação e a
Competência de Base (CB): O Dramatização através das linguagens dramáticas (corporal, vocal e
(a) aluno (a) do 7º ano deve ser gestual) em diferentes situações de jogos dramáticos e de grupo
capaz de realizar um projecto demonstrando uma atitude interventora na sociedade.
utilizando as linguagens
dramáticas (corporal, gestual e
vocal) de forma articulada, em
diferentes situações de jogos Patamar 2: O (a) aluno (a) do 7º ano perante uma situação –
dramáticos, de grupo e em problema deve ser capaz de utilizar as linguagens dramáticas
espaços cénicos demonstrando (corporal, gestual e vocal) de forma articulada, em diferentes
uma atitude interventora na situações de jogos dramáticos e de grupo demonstrando uma
sociedade atitude interventora na sociedade.
Patamar 1: O (a) aluno (a) do 7º ano perante uma situação –
problema deve ser capaz de utilizar as linguagens dramáticas
(corporal e gestual) de forma articulada, em diferentes situações
de jogos dramáticos e de grupo demonstrando uma atitude
interventora na sociedade.
7ºAno
Expressão Plástica
Expressão Plástica 7º ano
Competência de Base1 (CB1): No final do 7º ano o (a) aluno (a) deve ser capaz de realizar projectos plásticos e visuais
reconhecendo os elementos da Forma em manifestações artísticas e culturais de forma a desenvolver uma atitude crítica
perante a sociedade.
1-Quadro de recursos
1.1 Patamar 1: O aluno deve ser capaz de criar um projecto aplicando elementos básicos da comunicação Visual (ponto, linha e textura) e traçados
geométricos rigorosos.
SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES
Linguagem Visual * Analisar estereótipos visuais a partir da observação e análise de *Exercícios de observação e descrição de
Olhar e Ver situações do dia-a-dia, do envolvimento elementos constituintes de uma imagem
Mensagem visual * Explorar mensagens visuais na representação do real e do *Identificação gráfica de elementos visuais do
Observação e análise imaginário meio envolvente
Estereótipos visuais *Registos gráficos de memória e de observação
(da realidade e da imaginação)
*Explorar diferentes métodos de organização de trabalhos *Resolução de um problema a partir da
Metodologias de projecto *Reconhecer a aventura humana na sua relação com o meio observação e identificação de situações concretas
Métodos de trabalho *Caracterizar a evolução (técnica, intelectual e cultural) do do meio envolvente
O Projecto homem como fruto das suas próprias necessidades *Trabalhos de recolha, análise de dados e
*Aplicar o método de resolução de problemas no processo dos respectiva apresentação; Ex. Relação homem-
Elementos básicos da trabalhos práticos meio-modo de vida; as primeiras ferramentas
comunicação.
(Ponto, Linha, Forma, Cor,
Estrutura, Espaço, Textura, *Distinguir os elementos básicos da Comunicação Visual *Observação e recolha de diferentes tipos de
Volume, Movimento, Ritmo) formas naturais e artificiais
*Criação de formas em suportes bidimensionais
Forma *Utilizar diferentes tipos de pontos e linhas *Exercícios práticos de ponto e linha,
Variações da Forma *Relacionar ponto e linha com os outros elementos visuais da caracterizando partes de uma forma com
Pontuais, Lineares, forma diferentes expressões
Bidimensionais, * Relacionar a forma aparente dos objectos com a posição do *Exploração de materiais diversos, do meio
Tridimensionais observador; *Exercícios de configurações diversas de uma
Elementos e interacção da * Reconhecer a importância dos elementos e a sua interacção na mesma forma ou várias formas
forma - Contorno, definição das formas; * Realização de trabalhos individuais (desenho,
Figura/Fundo, Cor/Luz e *Utilizar expressivamente os elementos visuais numa composição pintura, modelagem, colagem) explorando a
Textura/Estrutura, Volume, livre (desenho, pintura, modelagem). relação linha de contorno, forma, fundo… o
Superfície. ponto e a linha
Linha e Expressão *Relacionar elementos de expressão do traço *Trabalhos gráficos e plásticos:
O traço e o ponto *Explorar materiais riscadores diversos na expressão de traços e - Interpretação de texturas de grandes espaços
Variações do traço quanto à sua pontos (naturais e artificiais), através de padrões de
forma, dimensão, valor e cor *Relacionar a posição e a forma do traço pontos e de linhas para criar uma visão pessoal
Textura *Utilizar materiais diversos na expressão da textura das da realidade (1.Observação e análise de grandes
Textura das superfícies superfícies espaços, reprodução gráfica; 2.Reprodução
Textura e sensação *Explorar sensações diversas transmitidas pela textura das formas pictórica;3. Sobreposição de padrões)
Textura e expressão gráfica *Representar padrões visuais de linhas e pontos - Interpretação de texturas de superfícies de
*Criar uma visão pessoal da realidade através da expressão pequenas formas, através de padrões de pontos e
gráfica e pictórica das texturas linhas.
SABER SER
A proporção da forma *Explorar as formas do rosto e as suas proporções *Exercícios de observação directa e/ou indirecta
Humana *Aplicar noções de dimensão e proporção do rosto humano
Cânone – o rosto *Desenho do rosto humano de acordo com o
Expressões do rosto *Estabelecer relações de proporção antropométricas cânone
*Utilizar as proporções e noções de antropometria, na *Exploração da expressividade do rosto
Relações de proporção representação da figura humana. * Trabalhos bi e tridimensionais, com base no
antropométricas – o cânone *Estabelecer relação entre a forma masculina e a forma feminina estudo do rosto humano
SABER- SER
*Identificar a linha de contorno como fronteira entre dois espaços *Desenhos de espaços positivos e negativos,
ESPAÇO *Compreender a noção do espaço (Interior/Exterior) utilizando o visor de observação
Percepção do espaço *Identificar tipos de espaço *Exercícios de figura/fundo com materiais
Bidimensionalidade diversos
Tridimensionalidade * Relacionar a forma com o espaço envolvente
* Identificar elementos culturais (materiais e imateriais) do meio *Trabalhos gráficos e plásticos com base na
Meio integrador * Relacionar formas de organização do espaço em diferentes exploração e reprodução de elementos
Identidade e diversidade sociedades identitários locais e nacionais
* Utilizar elementos identitários locais e nacionais em trabalhos *Dossier de elementos culturais do meio
de expressão gráfica e plástica
SABER- SER
2-Quadro de Recursos
2.1 Patamar 1: O aluno deve ser capaz de realizar composições livres ou geométricas utilizando as leis da composição num suporte de comunicação
visual.
SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES
Comunicação Visual *Utilizar diversas formas de comunicação visual *Trabalhos de imaginação e memória, partindo
*Explorar os meios de comunicação visual da observação, análise e síntese da realidade e
(Composição no plano) *Conhecer os signos visuais sua recriação
Banda Desenhada, fotografia, *Criar meios de comunicação visual *Análise de formas de comunicação visual
audiovisual, logótipos, marca, *Aplicar conhecimentos básicos de composição (observação de cartazes, desdobráveis…)
mascotes, Cartaz…) *Distinguir diferentes tipos de cartazes (cultural, comercial, *Exercício de descodificação dos signos visuais
Identidade Visual social…) *Execução de trabalhos de criação de meios de
comunicação visual
*Criação de marca e logótipos.
*Aplicação dos conhecimentos adquiridos sobre
as leis da composição
*Criação de cartazes publicitários
*Compreender o significado do ritmo na linguagem visual *Criação de composições com ritmo, utilizando
*Relacionar tipos de ritmo visual (uniforme, alternado, crescente,
o quadrado, o triângulo e a circunferência como
livre…) módulos-base
*Aplicar o ritmo numa composição *Reprodução de composições modulares
tridimensionais a partir de módulos
arquitectónicos
*Exploração e releitura de sensações estéticas de
equilíbrio-desequilíbrio, movimento e ritmo nas
*Distinguir variações de proporção do corpo humano por faixa composições abstractas (pintura e escultura)
etária
Proporções do corpo humano da *Explorar variações das proporções do corpo humano na
Infância à idade adulta escultura e pintura, representadas em diferentes civilizações e *Observação e análise de imagens de esculturas
O corpo humano na escultura e épocas e pinturas de diferentes épocas
pintura, ao longo dos tempos * Utilizar a proporção e desproporção como recursos expressivos *Reprodução e releitura de obras bi e
para acentuar certos elementos na comunicação e expressão da tridimensionais com materiais do meio
forma
SABER- SER
2.2 Patamar 2: O aluno deve ser capaz de produzir composições plásticas e visuais representando o movimento, aplicando estudos da Cor.
SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES
*Exploração de diferentes materiais e técnicas
Cor *Caracterizar o tom como a qualidade que determina as através de registos cromáticos
variações e a distinção de cada cor
Estrutura espacial *Aplicar variações cromáticas na leitura e interpretação do meio *Estudos de gradação da cor
Tom/Saturação envolvente, através de composições gráficas e pictóricas
Valor ou Luminosidade do tom *Criar volume com a cor *Exercícios de várias modelações de uma só cor
Peso Visual das cores *Explorar a variação aparente de cada cor no volume
Cor e volume das formas *Trabalhos plásticos a partir da escolha de um
A cor e luz no ambiente tema e variando as cores dos mesmos elementos,
conforme o gosto e sensações pessoais
Cor e Movimento *Aplicar contrastes de luminosidade em estudos de interacção de *Observação, análise e releitura ou reprodução
Noções de Movimento cores de quadros/obras plásticas de autores nacionais e
*Utilizar variações da forma e da cor em composições de internacionais, experimentando técnicas,
Cor e profundidade movimentos virtuais variações de cor e texturas mais adequadas aos
Cor e Movimento Virtual *Identificar elementos caracterizadores de movimentos virtuais respectivos meios e recursos
Contraste tímbrico em obras plásticas
Cor nas artes visuais *Explorar as características da cor na percepção de profundidade *Exercícios de observação, recolha,
*Relacionar a combinação de cores na criação da percepção de interpretação e elaboração de escalas cromáticas
movimento aparente
*Trabalhos de leitura e releitura de movimentos
virtuais, em obras nacionais e internacionais
Cor-Luz e Comunicação *Explorar misturas de cor-luz reconhecendo o seu carácter aditivo *Exercícios de experimentação do prisma de
Mistura aditiva *Reconhecer a influência da cor-luz na percepção da cor-matéria Newton
Cores-luz primárias e *Experimentar a adição das sete cores-luz na composição da luz *Exercícios com luz de diversas cores na
secundárias branca decomposição / composição da luz branca
Cor-luz e expressão *Distinguir formas expressivas da cor-luz na televisão, no teatro e *Análise de obras de arte (espectáculos de teatro
A televisão nas artes. musicais, exposições…)
O teatro
Cor-Luz e expressão dramática
SABER- SER
A forma / as Funções *Relacionar a forma com as respectivas funções *Levantamento e recolha de objectos e imagens
Prática, estética, simbólica * Explorar as diversas funções em trabalhos de expressão plástica para a construção de um dossier pedagógico de
e visual diferentes tipos de formas, com funções
diferentes
Antropometria/Ergonomia *Relacionar a forma humana com o espaço construído envolvente
Processo de Design *Relacionar a forma final dos objectos com o processo de design
Análise, concepção, *Caracterizar o processo de design como estrutura articulada de *Estudo de módulos, na produção em série;
experimentação - solução concepção de objectos trabalhos de pesquisa e registos
*Análise e interpretação de processos de
modulação, empilhamento e embalagens
* Análise, interpretação e releitura de objectos à
escolha do aluno
Espaço e forma *Organizar os elementos expressivos e as figuras num campo *Dossier e exploração, interpretação de obras
Bidimensionalidade bidimensional, para representar a profundidade com formas diferentes de representação da
Tridimensionalidade *Explorar a percepção visual do espaço profundidade
Transparência e Opacidade *Desenvolver modos rigorosos de representação do espaço
Representação do espaço: *Explorar diversos planos na representação de profundidade das *Registos diversos do espaço envolvente
Plano e profundidade coisas no espaço bidimensional *Desenho de observação de objectos diversos
Pontos de vista *Estudos rigorosos de objectos e espaços
Linha do horizonte diversos
Perspectiva (a mão levantada)
Projecção ortogonal e
axonométrica
O Espaço e Património * Identificar elementos culturais (materiais e imateriais) do meio *Análise de obras de artes de diferentes períodos
*Relacionar as diferentes manifestações artísticas/culturais no da história da arte
Representação do espaço na espaço e no tempo
Arte
SABER- SER
Elementos básicos de - Reconhecer a causa, origem e direcção dos sons - Identificação das diversas propriedades ou características do som:
acústica - Reconhecer e distinguir as propriedades do som Altura, Intensidade, Timbre e Duração.
- Reproduzir sons naturais - Realização de exercícios práticos sobre as diferentes propriedades
Vibrações sonoras - Explorar as qualidades físicas do som do som
Propagação do som
As propriedades do Som - Distinguir fontes sonoras directas de fontes - Discriminação de diferentes fontes sonoras através da audição.
sonoras indirectas
Fontes sonoras - Identificar sons espontâneos e sons provocados - Exercícios de respiração, retenção, expiração.
- Jogos de percepção sonora e melódicas
Expressão vocal e canto - Exercícios de exploração da respiração torácica e abdominal.
Aparelho fonador - Aplicar a respiração torácica
Classificação das vozes - Produzir efeitos sonoros com voz em trabalho - Exploração de instrumentos produzidos pelos alunos,
criativo instrumentos industrializados e efeitos sonoros
Sons vocais - Identificar os diferentes tipos de vozes
femininas e masculinas - Realização de exercícios de expressão verbal
- Utilizar a voz de forma expressiva tendo em
Harmonia elementar conta a posição, articulação, respiração e - Registo e reprodução de estruturas rítmicas de acordo com os seus
entoação elementos fundamentais
Formas musicais simples - Criação de efeitos sonoros com voz
Binária - Distinguir entre sons sucessivos e sons
Ternárias simultâneos - Audição e análise, interpretação de obras musicais de diferentes
Rondó - Executar harmonias com diferentes texturas estilos
Educação auditiva - Identificar entre dois temas a repetição ou - Vivência de jogos de discriminação sonora
contraste
Discriminação perceptiva - Identificar formas simples em canções - Criação de melodias a partir de ritmos propostos
Memória auditiva - Realizar cânones com três ou mais entradas - Adequação do movimento corporal a ritmos binários e ternários
- Executar Ostinatos rítmico/melódicos - Acompanhamento de canções com Ostinatos rítmicos corporais.
Expressão corporal e - Realizar formas AB, ABA, ABACAD - Execução de ritmos em Esquema corporal espacial
rítmica
- Discriminar sons de diferentes fontes sonoras - Audição, identificação, reprodução, criação e improvisação de
Movimento - Relacionar o som com a sua fonte sonora ritmos sobre uma base
Géstica - Reconhecer sons de ambientes diversos
Percussão corporal - Ilustração sonora de contos propostos e inventados pelos alunos
- Construção e utilização de instrumentos, a partir de materiais do
Jogos rítmicos com lenga- - Utilizar o corpo na expressão e criação de meio
lenga diversos ritmos - Classificação dos instrumentos musicais de acordo com as suas
- Utilizar os elementos fundamentais do ritmo características tímbricas, e forma de execução
Exploração de ritmos em - Reproduzir ritmos em compassos de diferentes - Exploração de instrumentos produzidos pelos alunos
Esquema corporal tempos - Realização de jogos de percepção e discriminação sonora através
espacial - Criar movimentos em sequências coreográficas dos instrumentos musicais
- Executar coreografias no acompanhamento de - Pesquisa sobre os compositores mais representativos da música
melodias e canções cabo-verdiana e as suas composições
- Pesquisa sobre os géneros musicais tradicionais, modernos e
- Vivenciar frases rítmicas com percussão eruditos de Cabo Verde
corporal - Análise e interpretação de obras cantadas e instrumentos de
Instrumentos musicais diferentes períodos da história
- Explorar, classificar e organizar os materiais
sonoros diversos - Estudos sobre a história da música e de formas musicais
- Construir e utilizar de instrumentos
rudimentares a partir de materiais do meio - Adaptação de tema a melodias já conhecidas
- Produzir efeitos sonoros com instrumentos
- Classificar os instrumentos de acordo com a
classificação universal de acordo com Sachs – - Criação de melodias para temas relacionados com:
Hornbostel HIV/SIDA, Equidade de Géneros, Educação Ambiental, Educação
Música no tempo e no - Relacionar instrumentos musicais com os para a Saúde e Cidadania
espaço géneros musicais
SABER-SER
- Adoptar uma atitude positiva para escutar atentamente
- Valorizar obras musicais como uma forma de manifestação artística
- Respeitar as diferentes linguagens e estilos musicais do seu país, de outras culturas e épocas diferentes
- Reconhecer a importância do património cultural e da sua preservação e valorização
- Adoptar uma atitude crítica perante a poluição sonora.
1.2 Competência de Base 2: O aluno deve ser capaz de dominar os conceitos e a linguagem musical e aplicá-los na leitura, análise e a
escrita de pequenos trabalhos
SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES
Notação Musical - Identificar o movimento das notas de uma
convencional melodia - Reprodução e registo: grafia espontânea, leitura;
- Ler notas musicais na pauta na clave de sol contacto com a grafia convencional e não
Altura/ Notas musicais - Identificar as notas da escala diatónica Maior convencional
Intervalos melódicos - Distinguir a escala Diatónica Maior da - Leitura e escrita de pequenas melodias com duas, três
Duração/ Ritmo Pentatónica maior e quatro notas musicais.
Escalas - Identificar Intervalos melódicos - Improvisação de melodias simples com base em
- Caracterizar intervalos melódicos escalas Diatónicas e Pentatónicas.
Sinais de Expressão - Identificar figuras musicais e os seus respectivos - Reconhecimento de intervalos melódicos
valores quantitativamente e qualitativamente
Compasso - Reconhecer as figuras de silêncio - Reconhecimento, leitura e escrita das notas na pauta.
Modos rítmicos - Representar símbolos de diferentes expressões Notas nos espaços e linhas da pauta, notas nos espaços
Ritmos em Esquema - Reconhecer os diferentes tipos de compasso. e linhas suplementares
corporal espacial - Representação de símbolos de dinâmica de mudança
- Representar os diferentes tipos de compasso brusca e mudança gradual
Formas musicais simples - Ler ritmos em compassos simples - Leitura e ditado de ritmos nos diferentes compassos
simples
- Estabelecer relações entre formas sonoras e os - Vivência de rimos em sincopa e contra tempo
seus registos - Registo e reprodução de estruturas rítmicas de acordo
com os seus elementos fundamentais
- Interpretar partituras através de símbolos da - Criação de efeitos sonoros com voz
Notação não notação gráfica não convencional - Exercícios de escrita de ritmos e pequenas canções.
convencional - Inventar símbolos para representar movimentos
melódicos - Exercícios de leitura de frases rítmicas.
Movimentos Melódicos - Representar os movimentos sonoros contínuos - Criação de melodias a partir de ritmos propostos
intermitentes, ascendentes, descendentes e - Representação de imagens, personagens e situações
permanentes através de efeitos sonoros, vocais e instrumentais
Musicograma - Exercícios de escrita de ritmos e pequenas canções.
- Utilizar os elementos fundamentais do ritmo - Exercícios de adaptação de canções.
Textura - Reproduzir ritmos em compassos de diferentes
tempos
- Interpretar musicogramas de pequenas
composições
- Elaborar pequenas musicogramas
Regência - Relacionar os elementos de regência com os
Códigos códigos criados
SABER-SER
- Entender o som e o silêncio como elementos fundamentais da música
- Respeitar a sua produção e as dos outros
- Manter comportamentos saudáveis e seguros durante o trabalho prático
BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA
Sousa A.B. (2003). Educação pela Arte e Artes na Educação. Instituto Piaget
Sitografia
1.1 Patamar 1: O (a) aluno (a) do 7º ano perante uma situação – problema deve ser capaz de utilizar as linguagens dramáticas (corporal e gestual) de
forma articulada, em diferentes situações de jogos dramáticos e de grupo demonstrando uma atitude interventora na sociedade.
1.2 Patamar 2: O (a) aluno (a) do 7º ano perante uma situação – problema deve ser capaz de utilizar as linguagens dramáticas (corporal, gestual e
vocal) de forma articulada, em diferentes situações de jogos dramáticos e de grupo demonstrando uma atitude interventora na sociedade.
1.3 Patamar 3: O (a) aluno (a) do 7º ano perante uma situação – problema deve ser capaz de utilizar a Improvisação e a Dramatização através das
linguagens dramáticas (corporal, vocal e gestual) em diferentes situações de jogos dramáticos e de grupo demonstrando uma atitude interventora na
sociedade.
SABERES SABER-FAZER ACTIVIDADES
1.Linguagem Corporal Dominar o corpo na expressão da sensibilidade -Jogos dramáticos
Compreender a plasticidade do corpo -Jogos de faz-de-conta
Utilizar o corpo como um instrumento de comunicação -Jogos de expressão e comunicação
Reforçar a socialização -Técnicas de dinâmica de grupo
Comunicar com os outros permitindo uma relação lúdica consigo -Actividades de discussão (atelier)
e com os outros -Jogos rítmicos: atenção, observação e
Reconhecer e realizar movimentos do corpo em diferentes concentração
posições de acordo com as possibilidades individuais -Jogos de expressão corporal-mimica
Organizar os movimentos corporais no espaço em diferentes -Danças tradicionais
formas -Andar, correr, saltar, galopar
-Jogos dramáticos, jogos de faz de conta,
exercícios de improvisações e dramatizações
-Jogos de movimento na exploração do espaço
envolvente
-Utilização de jogos tradicionais (corrida de
pau, dança das cadeiras…)
Exploração do Corpo Produzir movimentos com o corpo Movimentos livres e ordenados com o corpo
Identificar diferentes tipos de movimento com o corpo Deslocações no espaço em diferentes
Exploração do Espaço Orientar no espaço movimentos (andar na ponta do pé, pé-coxinho,
Deslocar no espaço de gatas, de cócoras…)
Representação de formas diversas com o corpo
Experimentação de diversos andamentos (linha
recta, zig-zag; linha sinuosa…)
Exercícios de orientação no espaço (andar
esquerda/ direita; para cima/baixo…)
2.Linguagem Vocal Utilizar a voz na produção de variações sonoras de forma -Jogos de produção sonora
expressiva -Exercícios de respiração
Movimentar livremente a partir de estímulos sonoros -Exercícios de dicção a partir de lengalengas e
Produzir sons orgânicos e inorgânicos trava- línguas
Recriar formas de comunicação -Jogos com sons das vogais
Produzir sons orgânicos e inorgânicos com a voz -Escutar e reproduzir sons orgânicos e
Experimentar diversas variedades de sons inorgânicos
Explorar a respiração torácica e abdominal - Exercícios de respiração
-Exercícios de projecção de voz
-Exercícios de dicção
-Exploração da voz imitando sons naturais
-Produção de sons inorgânicos
-Exploração de intensidades da voz
(forte/suave; grave/agudo…)