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Contra reforma
Durante o século XVI ocorreram profundas transformações na sociedade
européia. Surgia uma nova classe social, a burguesia, que não se encaixava
nas limitações impostas pela Igreja da época. O Renascimento havia
difundido um novo pensamento à população e a burguesia dava um novo
fôlego ao comércio através do qual acumulava seu lucro que a Igreja
condenava como sendo um pecado mortal, renegando as mudanças que
vinham ocorrendo e se atendo aos antigos costumes feudais. Mas, a verdade
é que a Igreja havia se tornado muito poderosa até então e se afastado de
seus dogmas de pobreza, humildade e sofrimento deixando a sociedade
ainda mais descontente. A Igreja se tornara uma ostentação do luxo. Dona de
muitas terras em diversos países (principalmente na Alemanha), a Igreja
começou a se valer de diversos subterfúgios com o intuito de acumular ainda
mais riquezas, como a venda de indulgências e de cargos eclesiásticos. Tudo
isso levou à chamada Reforma, deflagrada por Martinho Lutero (Luteranismo)
na Alemanha. A ele se seguiram João Calvino (Calvinismo) e Henrique VIII
(Anglicanismo) que faria eclodir a última revolta do período das Revoltas
Protestantes.
A esta altura a Igreja já havia perdido o domínio sobre a Inglaterra, metade
da Alemanha e parte de diversos países da Europa. Desta forma, a Igreja se
viu obrigada a tomar medidas drásticas para frear a onda protestante que se
alastrava pela Europa. Assim, foi reaberto antigo Tribunal da Santa
Inquisição. Além disso, a Igreja publicou em 1564 o “Index Libro rum
Prohibitorum”, onde listava todos os livros considerados hereges por pregar
contra os dogmas da Igreja.
Então, em 1545 realizou-se o Concílio de Trento, que duraria até 1563 e pelo
qual a Igreja conseguiu provar que ainda era bastante poderosa para deter as
reformas que haviam se alastrado pela Europa. Dentre uma série de medidas
tomadas no Concílio podemos destacar o fortalecimento da autoridade do
Papa e o surgimento de novas ordens religiosas (como a Companhia de
Jesus). O Concílio decidiu também, criar regras para o clero, os padres
deveriam estudar em seminários, estudando o catolicismo a fundo, coisa que
não acontecia anteriormente, e estabeleceu-se um limite mínimo de idade
para a ordenação: 25 anos para padre e 30 para bispo. Foi estabelecido
também, que a Bíblia só poderia ser interpretada pela Igreja e foram mantidos
os cultos das imagens e da Virgem Maria.
Após a Contra-Reforma ou Reforma Católica o papado havia se fortificado e
a Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola em 1543, tornou-se a
escola dos filhos da nobreza o que ajudou a fortalecer ainda mais a Igreja.
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O período conhecido como Barroco, ou Seiscentismo, é constituído pelas
primeiras manifestações literárias genuinamente brasileiras ocorridas no
Brasil Colônia, embora diretamente influenciadas pelo barroco europeu, isto
é, vindo das Metrópoles. O termo denomina genericamente todas as
manifestações artísticas dos anos 1600 e início dos anos 1700. Além da
literatura, estende-se à música, pintura, escultura e arquitetura da época.
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salvação de forma angustiada. Os sentimentos se exaltam, as paixões não
são mais controladas pela razão, e o desejo de exprimir esses estados de
alma vai se realizar por meio de antíteses, paradoxos e interrogações. Essa
oscilação que leva o homem do céu ao inferno, que mostra sua dimensão
carnal e espiritual, é uma das principais características da literatura barroca.
Os escritores barrocos abusam do jogo de palavras (cultismo) e do jogo de
ideias ou conceitos (conceptismo).
Arte Barroca
A arte barroca procurou captar a realidade em pleno movimento. Mais do
que estrutura, porém, o que se buscava era o embelezamento de portas e
janelas e da ornamentação de interiores. As colunas, altares e púlpitos eram
recobertos com espirais, flores e anjos – revestidos de ouro –, numa
integração da pintura, escultura e arquitetura, exercendo sobre o espectador
uma grande atração visual. No Brasil, a exploração do ouro e de pedras
preciosas na região de Minas Gerais impulsionou a produção da arte barroca.
Basílica de Nossa Senhora do Carmo em Recife (PE), uma das glórias do barroco brasileiro.
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Última Ceia (1795-1796), do escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho
Afresco da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto (MG), por Manuel da Costa Athayde
Barroco no Brasil
O Barroco foi introduzido no Brasil por intermédio dos jesuítas. Inicialmente, no
final do século XVI, tratava-se de um movimento apenas destinado à catequização.
A partir do século XVII, o Barroco passa a se expandir para os centros de produção
açucareira, especialmente na Bahia, por meio das igrejas. Assim, a função da igreja
era ensinar o caminho da religiosidade e da moral a uma população que vivia
desregradamente.
Nos séculos XVII e XVIII não havia ainda condições para a formação de uma
consciência literária brasileira. A vida social no país era organizada em função de
pequenos núcleos econômicos, não existindo efetivamente um público leitor para as
obras literárias, o que só viria a ocorrer no século XIX. Por esse motivo, fala-se
apenas em autores brasileiros com características barrocas, influenciados por fontes
estrangeiras (portuguesa e espanhola), mas que não chegaram a constituir um
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movimento propriamente dito. Nesse contexto, merecem destaque a poesia de
Gregório de Matos Guerra e a prosa do padre Antônio Vieira representada pelos
seus sermões.
Didaticamente, o Barroco brasileiro tem seu marco inicial em 1601, com a
publicação do poema épico Prosopopeia, de Bento Teixeira.
Conheça a seguir os trechos selecionados:
Prosopopeia
II
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Gregório de Matos firmou-se como o primeiro poeta brasileiro: cultivou a poesia
lírica, satírica, erótica e religiosa. O que se conhece de sua obra é fruto de
inúmeras pesquisas, pois Gregório não publicou seus poemas em vida. Por essa
razão, há dúvidas quanto à autenticidade de muitos textos que lhe são atribuídos.
O poeta religioso
A preocupação religiosa do escritor revela-se no grande número de textos que
tratam do tema da salvação espiritual do homem. No soneto a seguir, o poeta
ajoelha-se diante de Deus, com um forte sentimento de culpa por haver pecado, e
promete redimir-se. Observe:
Soneto a Nosso Senhor
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido;
Porque quanto mais tenho delinquido
Vos tem a perdoar mais empenhado.
O poeta satírico
Gregório de Matos é amplamente conhecido por suas críticas à situação econômica
da Bahia, especialmente de Salvador, graças à expansão econômica chegando a
fazer, inclusive, uma crítica ao então governador da Bahia Antonio Luis da Camara
Coutinho. Além disso, suas críticas à Igreja e a religiosidade presente naquele
momento. Essa atitude de subversão por meio das palavras rendeu-lhe o apelido de
"Boca do Inferno", por satirizar seus desafetos
Triste Bahia
Triste Bahia!
ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi abundante.
O poeta lírico
Em sua produção lírica, Gregório de Matos se mostra um poeta angustiado em face
à vida, à religião e ao amor. Na poesia lírico-amorosa, o poeta revela sua amada,
uma mulher bela que é constantemente comparada aos elementos da natureza.
Além disso, ao mesmo tempo que o amor desperta os desejos corporais, o poeta é
assaltado pela culpa e pela angústia do pecado.
À mesma d. Ângela
Anjo no nome, Angélica na cara!
Isso é ser flor, e Anjo juntamente:
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Ser Angélica flor, e Anjo florente,
Em quem, senão em vós, se uniformara:
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Com o desenvolvimento do mercado marítimo, Portugal vivenciou um período de
ascenção e grandeza. Porém, com o declínio do comércio no Oriente, Portugal viveu
uma crise econômica e dinástica. Como consequência, o então rei de Portugal D.
Sebastião resolve colocar em prática seu plano de organizar uma cruzada em
Marrocos e levando à batalha de Alcacer-Quibir em 1578.
A derrota na batalha e seu dedesaparecimento (provável morte em batalha), gerou
especulações acerca de seus paradeiro. A partir de então, originou-se a crença de
que o rei retornaria para transformar Portugal novamente em uma grande potência
econômica. Padre Antônio Vieira era um dos que acreditavam no Sebastianismo e,
mais adiante, Antônio Conselheiro anunciava o retorno de D. Sebastião nos
episódios da Guerra de Canudos.
Os sermões
Escreveu cerca de duzentos sermões em estilo conceptista, isto é, que privilegia a
retórica e o encadeamento lógico de ideias e conceitos. Estão formalmente divididos
em três partes:
Intróito ou Exórdio: a apresentação, introdução do assunto.
Desenvolvimento ou argumento: defesa de uma ideia com base na
argumentação.
Peroração: parte final, conclusão.
Seus sermões mais mais famosos são:
Sermão da Sexágésima (1655):
O sermão, dividido em dez partes, é conhecido por tratar da arte de pregar. Nele,
Padre Antônio Vieira condena aqueles que apenas pregam a palavra de Deus de
maneira vazia. Para ele, a palavra de Deus era como uma semente, que deveria ser
semeada pelo pregador. Por fim, o padre chega à conclusão de que, se a palavra de
Deus não dá frutos no plano terrreno a culpa é única e exclusivamente dos
pregadores que não cumprem direito a sua função. Leia um trecho do sermão:
Ecce exiit qui seminat, seminare. Diz Cristo que "saiu o pregador evangélico a semear" a palavra divina.
Bem parece este texto dos livros de Deus ão só faz menção do semear, mas também faz caso do sair: Exiit,
porque no dia da messe hão-nos de medir a semeadura e hão-nos de contar os passos. (...) Entre os
semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem a
semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair, são os que se
contentam com pregar na Pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a seara em
casa, pagar-lhes-ão a semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão-lhes de medir a semeadura e
hão-lhes de contar os passos. Ah Dia do Juízo! Ah pregadores! Os de cá, achar-vos-eis com mais paço; os
de lá, com mais passos: Exiit seminare. (...) Ora, suposto que a conversão das almas por meio da pregação
depende destes três concursos: de Deus, do pregador e do ouvinte, por qual deles devemos entender a
falta? Por parte do ouvinte, ou por parte do pregador, ou por parte de Deus? (...)
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orava em todos aqueles cem anos, nunca houve remédio para que se aplacasse vossa ira. Romperam-se
enfim as cataratas do céu, cresceu o mar até os cumes dos montes, alagou-se o mundo todo: já estaria
satisfeita vossa justiça, senão quando ao terceiro dia começaram a boiar os corpos mortos, e a surgir e
aparecer em multidão infinita aquelas figuras pálidas, e então se representou sobre as ondas a mais triste e
funesta tragédia que nunca viram os anjos, que homens que a vissem, não os havia.
RESUMO
CONTEXTO HISTÓRICO
- Contrarreforma;
- Renascimento.
CARACTERÍSTICAS
- Passagem do tempo;
- Cultismo e conceptismo;
- Figuras de linguagem.
PRINCIPAIS AUTORES
- Bento Teixeira;
Barroco – Características
O estilo barroco nasceu em decorrência da crise do Renascimento, ocasionada,
principalmente, pelas fortes divergências religiosas e imposições do catolicismo e pelas
dificuldades econômicas decorrentes do declínio do comércio com o Oriente.
Todo o rebuscamento presente na arte e literatura barroca é reflexo dos conflitos
dualistas entre o terreno e o celestial, o homem (antropocentrismo) e Deus
(teocentrismo), o pecado e o perdão, a religiosidade medieval e o paganismo presente no
período renascentista.
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1) A arte da contrarreforma
A ideologia do Barroco é fornecida pela Contrarreforma. Em nenhuma outra época se
produziu tamanha quantidade de igrejas, capelas, estátuas de santos e monumentos
sepulcrais. As obras de arte deviam falar aos fiéis com a maior eficácia possível, mas em
momento algum descer até eles. A arte barroca tinha que convencer, conquistar e impor
admiração.
2) Conflito entre corpo e alma
O Renascimento definiu-se pela valorização do profano, pondo em voga o gosto pelas
satisfações mundanas. Os intelectuais barrocos, no entanto, não alcançam tranquilidade
agindo de acordo com essa filosofia. A influência da Contrarreforma fez com que houvesse
oposição entre os ideais de vida eterna em contraposição com a vida terrena e do espírito
em contraposição à carne. Na visão barroca, não há possibilidade de conciliar essas
antíteses: ou se vive a vida sensualmente, ou se foge dos gozos humanos e se alcança a
eternidade. A tensão de elementos contrários causa no artista uma profunda angústia:
após arrojar-se nos prazeres mais radicais, ele se sente culpado e busca o perdão divino.
Assim, ora ajoelha-se diante de Deus, ora celebra as delícias da vida.
3) O tema da passagem do tempo
O homem barroco assume consciência integral no que se refere à fugacidade da vida
humana (efemeridade): o tempo, veloz e avassalador, tudo destrói em sua passagem. Por
outro lado, diante das coisas transitórias (instabilidade), surge a contradição: vivê-las,
antes que terminem, ou renunciar ao passageiro e entregar-se à eternidade?
4) Forma tumultuosa
O estilo barroco apresenta forma conturbada, decorrente da tensão causada pela oposição
entre os princípios renascentistas e a ética cristã. Daí a frequente utilização de antíteses,
paradoxos e inversões, estabelecendo uma forma contraditória, dilemática. Além disso, a
utilização de interrogações revela as incertezas do homem barroco frente ao seu período e
a inversão de frases a sua tentativa na conciliação dos elementos opostos.
5) Cultismo e conceptismo
O cultismo caracteriza-se pelo uso de linguagem rebuscada, culta, extravagante, repleta
de jogos de palavras e do emprego abusivo de figuras de estilo, como a metáfora e a
hipérbole. Veja um exemplo de poesia cultista:
Ao braço do Menino Jesus de Nossa Senhora das Maravilhas, A quem infiéis despedaçaram
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As figuras de estilo mais comuns nos textos barrocos reforçam a tentativa de
apreender a realidade por meio dos sentidos. Observe:
Metáfora: é uma comparação implícita. Tem-se como exemplo o trecho a seguir,
escrito por Gregório de Matos:
Se és fogo, como passas brandamente?
Se és neve, como queimas com porfia?
Essa libertação foi marcada principalmente pela Reforma Protestante que atingiu
diretamente a igreja.
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O espírito contraditório da época que se dividiu entre as influências do
Renascimento e da religiosidade foi registrado pela arte barroca.
Contexto histórico
O século XVII foi marcado pelos reflexos das crises religiosas, essas ocorreram no
século anterior, dentre as quais se destacam a Reforma Protestante e a Contra-
Reforma.
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A linguagem barroca:
Buscando a Cristo
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Que, para receber-me, estais abertos,
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Chamado de a arte da contra-reforma era simultaneamente uma reação ao
materialismo renascentista e às idéias reformistas de Lutero e Calvino e um
retorno à tradição cristã. Os dramaturgos espanhóis do século XVII tinham
profundas raízes na tradição popular, falando mais ao povo, e desprezando as
imposições eruditas de muitos dramaturgos da renascença. Em 1609, Lope de
Vega (dramaturgo e poeta) publicou a obra 'Arte Nuevo de Hacer Comedias"
apontando os elementos básicos da produção teatral da época:
- Composição em verso.
Os adros das igrejas eram entretanto substituídos por novos "palcos", mais
profanos, mais concorridos e com públicos mais diversificados: da estalagem às
praças, das feiras aos salões reais. Aparecem as companhias, os géneros, os
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guarda-roupas e cenários, e até lucro com os bilhetes das peças, por via de
investimentos importantes, mecenato ou atores particulares (reis, famílias...). Os
grandes autores deste teatro renascentista foram, para além de Shakespeare,
Lope de Vega e Marlowe, Beaumont, Fletcher ou Ben Jonson, entre outros.
Na segunda metade do século XVIII, com Voltaire, o teatro adapta-se à sua época,
simplificando-se cenicamente, em relação à ópera, principalmente. Se o
repertório é ainda o do século XVII, de Racine, Shakespeare, Molière, dos
espanhóis, os espaços são já diferentes, mais apropriados e dignificados
cenicamente, tanto em teatros como em palácios ou abadias imperiais (como
Einsiedeln, dos Esterházy). Entretanto, o século XVIII verá nascer dois novos
géneros, a comédia sentimental, com o irlandês Steele, e a tragédia doméstica,
com o inglês Lillo.
Arte Barroca
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propagou para todos os centros culturais da Europa e do Novo Mundo. Como
movimento, perdurou até cerca de 1756, quando foi sucedido pelo Classicismo. O
termo barroco significa detalhe, saliência ou imperfeição. Originou-se da frase
portuguesa "perola barroca (irregular)", usado para indicar uma pérola de forma
irregular, de textura áspera e cheia de imperfeições ou desprovida da esférica, .
Isto não quer dizer que a arte barroca pudesse admitir imperfeições, mas tão
somente uma alusão à sua riqueza de detalhes. Sabe-se, todavia, que nesse
período estilístico riquíssimo da História Ocidental, o termo barroco nem era
utilizado ou conhecido por aqueles que fizeram o movimento. Tudo indica que
essa denominação seja uma inserção posterior que, de início, tinha uma
conotação pejorativa, devido ao abuso dos detalhes, ao excessivo apelo
dramático/emocional, ao emprego de elementos estéticos rebuscados, contrários
a racionalidade e sobriedade do Renascimento.
Embora na origem, o barroco tenha surgido para elevar o fervor religioso, logo
atraiu a atenção da nobreza e da aristocracia, que viam no estilo possibilidades de
autopromoção e engrandecimento. Assim surgiram temas heróicos, míticos e
mitológicos com forte apelo ao respeito pela hierarquia e cultivo das virtudes.
O Barroco na Pintura
Essa reviravolta em direção a um conceito popular nas funções das artes sacras,
ao contrário da abordagem acadêmica e elitista do Renascimento, está na origem
do esforço dos pintores italianos, exatamente aqueles que estavam mais
próximos ao centro de influência da Igreja, Roma. As inovações de Caravaggio
(1571-1610) e dos irmãos Carracci são consideradas as primeiras manifestações
dessa tendência nas artes visuais. Caravaggio utilizava um plano escuro, por vezes
completamente negro, e iluminava os elementos principais do tema com um
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impressionante jogo de luz. Essa disposição conferia realismo e dramaticidade à
sua pintura, trazendo os elementos retratados para o primeiro plano e levando o
expectador, com toda a emoção possível, para dentro da cena.
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estilo. As igrejas e capelas, com suas fachadas relativamente simples, guardavam
em seus interiores toda a grandiosidade nos adornos, capitéis, nas colunas, nos
altares e nichos laterais que finalmente conduziam ao altar principal, num
crescente grandeur, como que preparando o visitante numa seqüência de
surpresas, que o levasse à experiência emocional, à reverência e ao afloramento
ou fortalecimento da fé.
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disfarçavam o que estava disposto nas áreas internas, com pórticos
monumentais, ante-salas e recepções impressionantes que levavam a outras
ante-salas e finalmente à sala principal, onde escadarias majestosas impunham
reverência e poder.
Música Barroca
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dominando com desenvoltura a arte da polifonia e do contraponto. Aos 20 anos
de idade, sua primeira ópera, Almira, foi apresentada com grande sucesso. Em
1706, viajou à Itália, numa jornada que durou três anos. Entrou em contato com
a música e os mestres italianos, recebendo forte influência de Alessandro
Scarlatti. As suas obras foram apresentadas em Florença, Roma, Nápoles e
Veneza, sempre com enorme repercussão, obtendo reconhecimento e prestígio.
Ao retornar da Itàlia em 1710, Haendel se estabelece em Hannover como diretor
da orquestra da corte. No ano seguinte viaja à Londres, onde apresenta sua ópera
Rinaldo. Diante do sucesso obtido, é convidado a permanecer na Inglaterra, com a
missão de criar um teatro real de ópera que ficou conhecido como a Royal
Academy of Music. Entre 1720 e 1728, Haendel escreveu 14 óperas para essa
academia, o lhe valeu grande popularidade em toda a Europa. Dedicou-se com
igual paixão à composição de óperas e oratórios, estes, entretanto, ocupam lugar
central em sua obra. Compôs 32 oratórios, magníficas peças corais, os quais eram
apresentados em ocasiões solenes por coros grandiosos de várias dezenas de
cantores. Entre seus principais oratórios destacam-se Esther (1718), Athalia
(1733), Saul (1739), Israel no Egito (1739), Messias (1742), Sansão (1743), Judas
Maccabaeus (1747), Solomão (1748) e Jephtha (1752). Suas óperas (compôs cerca
de 40), apesar de contarem com produções esmeradas nos palcos dos teatros,
especialmente na Royal Academy of Music, não tinham a mesma força dramática
de seus oratórios. Podemos destacar as óperas Agripina (1709), Rodelinda (1725),
Ottone e Teofano (1723), Tamerlano (1724), Orlando (1732), Ézio (1733). Júlio
César (1724) é considerada sua obra-prima no gênero. Embora tenha se dedicado
à composição de obras vocais, a produção instrumental de Haendel é
considerável: 110 cantatas, 20 concertos, 39 sonatas, fugas, suítes, obras sacras
para missas e obras orquestrais. Haendel teve na fé luterana uma motivação
profunda para sua música religiosa e, assim como Bach, deu maiores dimensões à
polifonia vocal, com base na polifonia instrumental da música para órgão, pois
eram ambos grandes virtuoses desse instrumento.
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sociedade versus as do indivíduo. A prosa e a poesia tinham como característica
principal a ênfase na originalidade, com bastante uso de elementos estilísticos
tais como as figuras de linguagem, notadamente metáforas, hipérboles e
antíteses. O objetivo principal era, como sempre, evocar emoções e permitir o
afloramento de religiosidade e virtudes elevadas bem ao espírito da época, tendo
como plano de fundo a natureza, a história e os dramas e sentimentos individuais.
Os escritores e poetas alcançaram popularidade como nunca havia acontecido. A
Literatura estava na vida do povo, mas nisso ela não se fez sozinha. Tornou-se
aliada inseparável de uma manifestação artística poderosa, o Teatro.
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Miguel de Cervantes (1547-1616) novelista e dramaturgo espanhol cuja obra
mais conhecida é Dom Quixote.
John Fletcher (1579 – 1625) foi um dos mais prolíficos e influentes dramaturgos
de seu tempo. Obteve reconhecimento e sucesso ainda em vida e os críticos de
então, consideravam-no (juntamente com Ben Johnson) como superior ao próprio
Shakespeare.
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da monarquia inglesa (1660) após o período de guerra civil que assolou a
Inglaterra, Escócia e Irlanda.
Jean-Baptiste Lully (1637-82) músico e compositor italiano, que viveu sua vida
artística na França, onde se dedicou a composição e produção de óperas durante
três décadas.
*As imagens dos trabalhos dos mestres pintores apresentadas neste artigo, são
disseminadas livremente na internet, seja em sites comerciais, educativo-
acadêmicos, de organizações não governamentais ou em blogs e sites pessoais.
Caravaggio - Santa Catarina de Alexandria - www.aug.edu
Annibale Carracci - A zombaria de Cristo - www.pintoresfamosos.cl
Ludovico Carracci - Rinaldo e Armida - www.valsesiascuole.it
Murillo - Duas moças na janela - www.artchive.com
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Meninos comendo frutas - wiikipediia.net
Trompe l'oeil - www.trompe-l-oeil-art.com
Vivaldi - Gloria ( Domine, Fili unigenite ) - www.botproductions.com
Haendel - Messiah ( Overture ) - www.botproductions.com
Bach - Invention nº 06 - www.bachcentral.com
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maquiavelistas, fantasiados de romanos antigos. Em Racine o Jesuitismo é
substituído pela psicologia religiosa do Jansenismo e a política romana pelo
erotismo grego. Ao mesmo tempo Molière, inspirado de inicio na Commedia
dell'Arte italiana e nas recordações escolares de Terêncio, cria a fina
comédia de sociedade, psicológica e satírica. Racine e Molière são tão
perfeitos, dentro do estilo dramático escolhido, que não será possível
continuá-los. Toda continuação seria imitação e repetição.
Teatro clássico
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A Poética de Aristóteles, cuja exegese crítica se verificara na Itália, na segunda
metade do séc. XVI, vai ser o grande fundamento em que se alicerça o
classicismo.
(...)
O séc. XVII francês se estende, para o crítico e para o historiador, desde 1610
(morte de Henrique IV), a 1715 (morte de Lula XIV). É o século do Rei Sol e da
monarquia absoluta, quando se desenvolvem a literatura clássica, protegida pelo
soberano, e as academias. No âmbito das letras, sobressai o teatro trágico de
Corneille e de Racine, ao lado das comédias de Molière; Boileau elabora a teoria
da arte clássica; La Fontaine produz suas fábulas; La Bruyère dedica-se à crítica e
La Rochefoucauld às máximas, ao lado da oratória sagrada de Bossuet. No campo
das idéias, a preciosidade porfia com os libertinos, a filosofia de Descartes se
contrapõe ao jansenismo de Pascal e, para culminar, eclode a Querela dos Antigos
e dos Modernos, a respeito de ideais e modelos para a arte.
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foram logo superadas para agradar ao gosto de seu público culto, sofisticado e
disciplinado por rígidas normas de comportamento da sociedade: La Cour et la
Ville, a Corte de Versailhes e a cidade de Paris.
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retardada pelo gênio de Marivaux e pela habilidade de Voltaire. Racine, o trágico,
não tinha cultivado muito talento pela comicidade (Les Plaideurs); Molière, o
cômico, foi pela rigidez das regras impedido de cultivar a tragédia (Le
Misanthofe). Mas Marivaux introduziu na fina comédia de costumes a psicologia
erótica de Racine e criou um novo gênero. Voltaire estendeu as fronteiras do
estilo trágico francês pela escolha dos enredos orientais e medievais, pela maior
preocupação com detalhes arqueológicos e geográficos, e pela tendência
filosófico-política; o que lhe falta é a verdadeira tragicidade.
Drama Burguês
Surge nessa época o Drama Burguês que, em seu auge, é um gênero teatral que
aparece com a burguesia. Diderot é o teórico do Drama Burguês, que não dá
muito certo. É a burguesia inventando um teatro onde seus valores estão
imbuídos de forma indireta, pelo drama.
- A moral, segundo seu tempo. Ele acha que o teatro tem de ser transformador.
Entende-se por transformador: esclarecer os homens, racionalizá-los; ensiná-los a
amar a virtude e a odiar o vício.
(Virtude= disposição para seguir aquilo que é considerado regra, moral admitida
numa época por um conjunto de homens em seu momento histórico).
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- Outro aspecto, além da moral, por o presente em cena, de forma secundária,
afinal, seu interesse é moralizar.
Pois, como é possível transformar o espectador? Para Diderot, você tem de agitar
o público, transtorná-lo, levá-lo às lágrimas. Teatro ali não é a palavra, são as
expressões faciais, os gritos, o corpo. Esse é um teatro ilusionista, é levar a platéia
a crer que aquilo que está acontecendo ali é o que acontece no mundo, é o real.
- A Tragédia Doméstica
- A Comédia Séria
Neste ponto ele democratiza o teatro, afinal não são mais os reis e rainhas que
figuram como personagem, é também a burguesia, o trabalhador. É a natureza
humana, a sentimentalidade sua estratégia teórica, que tem a ver com interesses
específicos. Ele vai mudando quem é objeto sério e quem é objeto de riso.
Diderot é o teórico do realismo, mas para ele realismo tem a ver com produzir
um efeito do real.
Lembrem que: teatro não é isso, isto é um teatro. Diderot não separa conteúdo e
forma. O drama ali é um teatro fechado para a relação interpessoal, a imagem do
homem liberto das coerções externas. O centro do drama é a decisão do homem
à partir de sua ação e vontade naquele momento.
Nota: nada mais interessante pro capitalismo que o homem seja senhor de seu
destino, assim ele pode competir livremente, sem culpas ou moralismos, ele pode
determinar o seu futuro sozinho e por qualquer meio.
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O drama burguês, portanto, fala do homem que é livre e que só através do
diálogo ele realiza suas vontades. Não há prólogo, prefácio ou posfácio, só existe
o momento.Neste drama não há futuro previsto, ele sempre é aberto para o
novo. Só existe situação, personagem e diálogo. Situação, personagem e diálogo.
Situação, personagem e diálogo. As palavras são só aquelas que saem da boca do
personagem. O autor e a narrativa, no sentido figurado, desaparecem. A
profundidade está no indivíduo e na privatização, não há mundo externo, não há
influência externa, só existe a família. Nesse ínterim, o espectador é um
espectador passivo, que se constitui numa identificação pelo irracional. Se eu me
identifico com o personagem, eu compro a dramaticidade, eu aceito para mim
sua sensação e não penso ou discuto sobre ela.
O Barroco é detalhista…
Em resumo, o Barroco é aquela arte cheia de detalhes, cores fortes, uma enorme
religiosidade e um grande contraste entre o sagrado e o profano. Então repare a
quantidade de detalhes nessa estátua da Alemanha…
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Elias Räntz: Markgrafenbrunnen (ou “Fonte do Marquês”) em Bayreuth, Alemanha
… e o Clássico é racional
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Francisco de Goya y Lucientes: O Guarda-sol
Tem uma folha no chão; se ela fosse barroca, ela estaria cheia de curvas, rebarbas
e detalhes. Olhe o bosque no fundo, todo borrado: onde estão as folhas das
árvores? Mas o que é mais importante no quadro está em grande destaque, é a
senhorita à frente, seu sorriso e seu cachorro; o restante não tem tanta
importância. E a sombrinha verde está na mesma direção do muro, compondo
uma simetria com a árvore vergada pelo vento. Agora ouça o início do
Divertimento K.136 de Mozart:
A melodia tem todo o destaque, o resto não tem importância alguma. Tente
cantar junto a linha dos baixos, e você irá notar que ela tem uma nota só, a
mesma nota repetida muitas vezes e só de quando em quando muda. Quando
aparece uma viola para cantar algo diferente, que nada, ela também fica
repetindo sempre a mesma nota. O classicismo passa essa impressão de
“simplicidade”, o que não significa que ele seja mais simples que o barroco. Sua
complexidade reside na estrutura da obra, a forma que dá ordem à música e põe
as melodias nos seus devidos lugares. Quem quiser mais informações pode
consultar nosso post sobre forma-sonata (que é a forma do divertimento logo
acima) e o tema com variações.
É uma música lenta, mas repare como tanto a melodia quanto o baixo são cheios
de ornamentos – e por ornamentos entenda, são aquelas notinhas “extras” de
enfeite, um trinado aqui (laiaiaiaiai), um mordente acolá (pariram, tirarim),
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algumas apogiaturas (piram, tarim), etc. A melodia nunca é “lisa”; se pudéssemos
desenhá-la, ela teria tantas curvas quanto a porta da foto ao lado.
… e o Clássico é enxuto
O Barroco é contrastante…
Você ouve: forte e fraco (não tem meio termo); ou toda a orquestra ou só o
violino solo (não tem meio termo); ou lento ou rápido. Não tem trechos com o
ritmo acelerando ou volume crescendo – ou pelo menos, não há nada escrito
sobre isso na partitura. Se você ouvir qualquer gravação barroca com crescendos
e acelerandos, saiba que isto é uma liberdade do músico executante (liberdade
esta bem aceita hoje em dia).
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Belvedere, em Charlottenburg (foto de Marcus Horn)
…e o Clássico é simétrico
BARROCO
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Na literatura, as características principais são:
AUTOR IMPORTANTE
CLASSICISMO
Pode, ainda, ser dividida por três estilos literários: Classicismo, Barroco e
Arcadismo.
Características
• Idealização amorosa, neoplatonismo;
• Predomínio da razão;
• Paganismo;
• Antropocentrismo;
• Universalismo;
• Nacionalismo.
AUTOR IMPORTANTE
Renascimento e o Barroco
O renascimento (século XV e XVI) um estilo frio e estático, teve como berço Itália,
baseou-se no classicismo (antiguidade clássica), sem o copiar, reinterpretando-o
numa compreensão humanista, racionalista e naturalista.
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Deus deixou de ser o centro do universo. Valorizava-se o antropocentrismo,
uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do
entendimento dos humanos, isto é, o universo deve ser avaliado de acordo com a
sua relação com o Homem - "o Homem no centro das atenções".
Para o renascentista o que importava era o detalhe, não tanto o todo, para o
barroco, o mais importante era a harmonia do conjunto.
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Santa ceia - Tintoretto (Barroco)
O Classicismo francês
Molière
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Século XVIII: dramas burgueses e tragédias político-históricas
Neste século surge o drama burguês. Esse teatro exprimia anseios romântico-
emocionais, mas acaba insistindo nas convenções herdadas do classicismo. Sem
compreender a verdadeira diferença entre tragédia e tristeza, o público preferia
sempre um desenlace satisfatório. Os principais nomes do drama burguês – Lilo,
Diderot e Lessing – escreveram peças em que o indivíduo era condicionado pela
realidade do cotidiano. Ao mesmo tempo, na corte de Weimar (Alemanha),
Schiller e Goethe desenvolviam o classicismo alemão, criando dramas e tragédias
político-históricas movidos por intenções idealistas.
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