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CED de D.

Nuno Álvares Pereira

-- TESTE DE AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA --

Educando: Ano / Acção: N.º:


Avaliação:

A professora: O Enc. de Educ.:

Grupo I – Estrutura Formal

Amo-te muito, meu amor, e tanto Responde às seguintes questões:


que, ao ter-te, amo-te mais, e mais ainda
depois de ter-te, meu amor. Não finda 1. Explica o que é:
com o próprio amor o amor do teu encanto.
a) um verso
Que encanto é o teu? Se continua enquanto ________________________________________
sofro a traição dos que, viscosos, prendem, ____________________________________
por uma paz da guerra a que se vendem, ______________________________________
a pura liberdade do meu canto,
b) uma estrofe
um cântico da terra e do seu povo, ________________________________________
nesta invenção da humanidade inteira ________________________________________
que a cada instante há que inventar de novo, __________________________________

tão quase é coisa ou sucessão que passa... c) a rima


Que encanto é o teu? Deitado à tua beira, ________________________________________
sei que se rasga, eterno, o véu da Graça. ________________________________________
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Jorge de Sena (1919-1978)

2. Quantas estrofes tem este poema? ________________________________________________

3. Classifica as estrofes, tendo em conta o número de versos. _____________________________


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4. Faz o esquema rimático e identifica os tipos de rima directamente no texto.

5. Qual é a métrica dos três primeiros versos? Transcreve os versos, divide as sílabas métricas e
classifica-os quanto ao número de sílabas.
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Grupo II – Compreensão Textual

O AMOR E OTEMPO
Responde às seguintes questões:
Pela montanha alcantilada
Todos quatro em alegre companhia, 1. Qual é o tema deste poema? Explica por palavras
O Amor, o Tempo, a minha Amada tuas. ____________________________
E eu subíamos um dia. __________________________________________
__________________________________________
Da minha Amada no gentil semblante ____________________________________
Já se viam indícios de cansaço;
O Amor passava-nos adiante 2. Com quem vai o sujeito poético?
E o Tempo acelerava o passo. __________________________________________
__________________________________________
− «Amor! Amor! mais devagar! ____________________________________
Não corras tanto assim, que tão ligeira
Não pode com certeza caminhar 3. Irão felizes? Justifica com um exemplo do texto.
A minha doce companheira!» __________________________________
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− Súbito, o Amor e o Tempo, combinados,
Abrem as asas trémulas ao vento... 4. Pelo caminho, há uns que adiantam. Quem?
— «Porque voais assim tão apressados? __________________________________________
Onde vos dirigis?» − Nesse momento, ______________________________________

Volta-se o Amor e diz com azedume: 5. Há uns que se atrasam. Quem?


− «Tende paciência, amigos meus! __________________________________________
Eu sempre tive este costume ______________________________________
De fugir com o Tempo... Adeus! Adeus!»
6. E por que motivo se atrasam?
António Feijó (1859-1917)

6. Explica o significado das últimas palavras do Amor.


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7. Faz a correspondência das figuras de estilo aos exemplos dados.

a) Enumeração Não corras tanto assim (…) / Não pode com certeza (…)
b) Comparação E o Tempo acelerava o passo.
c) Aliteração O Tempo odiava e o Amor amava.
d) Personificação O Amor, o Tempo, a minha Amada / E eu (…)
f) Anáfora O Amor correu tanto como o tempo.
g) Antítese — «Porque voais assim tão apressados?
Grupo III – Textos analisados em aula

LOAS À CHUVA E AO VENTO 1. No início das duas primeiras estrofes existem perguntas. Quem
faz essas perguntas e a quem? _______________________
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2. Que pedidos são feitos ao vento e à chuva? _______________


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3. Na terceira estrofe, o sujeito poético interpela a chuva. Explica


por palavras tuas o que lhe pede. __________________________
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4. Na quarta estrofe existe uma preocupação. Qual? __________


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5. Faz o levantamento das onomatopeias presentes no poema.


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6. As onomatopeias são mais frequentes no início ou no final do


poema? Explica essa distribuição. __________________________
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7. No início do poema, já verificaste que existem alguns pedidos.


Esses pedidos foram atendidos? Justifica a tua resposta (repara na
frequência das onomatopeias). _________________________
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8. Na sexta e na sétima estrofes, o sujeito poético refere o canto da


água e do canto do vento. Faz a caracterização de cada canto.
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9. Explica, por palavras tuas, a mensagem contida na última estrofe


do poema. ______________________________________
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10.Com a ajuda da nota final, explica o título deste poema.


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Chuva, porque cais?
Vento, aonde vais?
Pingue... Pingue... Pingue...
Vu... Vu... Vu...

Chuva, porque cais?


Vento, aonde vais?
Pingue... Pingue... Pingue...

Vu... Vu... Vu...


Ó vento que vais,
Vai devagarinho.
Ó chuva que cais,
Mas cai de mansinho.
Pingue... Pingue...
Vu... Vu...

Muito de mansinho
Em meu coração.
Já não tenho lenha,
Nem tenho carvão
Pingue... Pingue...
Vu... Vu...

Que canto tão frio,


Que canto tão terno,
O canto da água,
O canto do Inverno...
Pingue...

Que triste lamento,


Embora tão terno,
O canto do vento,
O canto do Inverno...
Vu...

E os pássaros cantam
E as nuvens levantam!
Matilde Rosa Araújo

Loa, s. f. Ant. Prólogo de uma composição dramática. Fig. Elogios. Cantar loas a alguém, louvá-lo com fins interesseiros.
(in Lello Popular, Lello e Irmão Editores, 1978, p.854)

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