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Estratégia e
Planejamento de RH
2006
Estratégia e Planejamento de RH - Apostila - Prof. Roberto Pinto 1
SUMÁRIO
Pág.
Nota Introdutória........................................................................................ 2
1. Organização e Ambiente...................................................................... 3
1.1. Ambiente Organizacional e Missão................................................ 3
1.2. O Ambiente Geral........................................................................... 7
1.3. O Ambiente Operacional................................................................ 8
2. Administração Estratégica.................................................................... 9
2.1. Conceito de Estratégia................................................................... 9
2.2. As Escolas do Pensamento Estratégico........................................ 10
2.2.1. Escola do Design............................................................. 12
2.2.2. Escola de Planejamento.................................................. 16
2.2.3. Escola de Posicionamento............................................... 20
2.2.4. Escola Empreendedora.................................................... 26
2.2.5. Escola Cognitiva.............................................................. 28
2.2.6. Escola de Aprendizado.................................................... 34
2.2.7. Escola de Poder............................................................... 38
2.2.8. Escola Cultural................................................................. 44
2.2.9. Escola Ambiental.............................................................. 47
2.2.10. Escola de Configuração................................................... 54
3. Planejamento de Recursos Humanos................................................... 59
3.1. Conceituação.................................................................................. 59
3.2. Modelo............................................................................................ 62
3.3. Administração de Recursos Humanos: visão sistêmica................. 66
3.4. Planejando as Atividades de Recursos Humanos.......................... 67
3.4.1. Identificando Necessidades ................................................ 67
3.4.2. O Processo de Avaliação e Acompanhamento.................... 68
3.4.3. Planejando o Suprimento... ................................................. 69
3.4.4. Planejando a Capacitação................................................... 71
3.4.5. Planejando a Compensação................................................ 72
3.4.6. Planejando a Melhoria do Desempenho.............................. 73
4. Referências........................................................................................... 75
Estratégia e Planejamento de RH - Apostila - Prof. Roberto Pinto 2
NOTA INTRODUTÓRIA
1 ORGANIZAÇÃO E AMBIENTE
2 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Definição Autor
Avaliação e
escolha da
estratégia
Implementação
da estratégia
Planejamento Implementação
Premissas
e Revisão
Estudos de
Planejamento
Finalidade
Sócio-econômica
Fundamental Planejamento Programação Planejamento
Organizacional e Planos e Programas e Planos de
Estratégicos de Médio Curto Prazo
Prazo Organi-
zação
para Revisão e
Implemen- Avaliação
Valores dos de Planos
tação
Principais Executivos Missões da Metas de Planos
Empresa Subobjetivos Procedimentos
Objetivos a Planos Táticos
Longo Prazo Subpolíticas
Políticas e Planos
Estratégias Subestratégias Programados
Avaliação de
Oportunidades e
Problemas Externos
e Internos e Pontos
Fortes e Pontos
Fracos da Empresa Testes de
Viabilidade
Com muitos cálculos, pode-se vencer; com poucos, não. Tem muito menos
probabilidades de vitória aquele que não faz cálculo nenhum!
Assim como a água não tem forma constante, não há na guerra condições
constantes.
“... é preciso mais força de vontade para se tomar uma decisão importante em
estratégia do que em tática. Nesta última, a pessoa é levada pelas pressões do
momento... Em estratégia... há amplo espaço para apreensões, da pessoa e
dos outros; para objeções e protestos e, em conseqüência, arrependimento
prematuro. Numa situação tática, a pessoa consegue ver ao menos metade do
problema a olho nu, ao passo que na estratégia tudo tem de ser adivinhado e
presumido”. (apud Mintzberg et al, 2000. p. 73)
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Baixo $ X
Vaca Leiteira Cão
Alta Baixa
Participação de Mercado Atual do Negócio
Resultados Individuais
3. Essas informações (de acordo com a ala “objetiva” desta escola) fluem
através de todos os tipos de filtros deturpadores, antes de serem
decodificadas pelos mapas cognitivos, ou (de acordo com a ala “subjetiva”)
são meramente interpretações de um mundo que existe somente em termos
de como é percebido. Em outras palavras, o mundo visto pode ser
modelado, pode ser emoldurado e pode ser construído.
sem uma lógica que presida essa montagem. A esse processo, denominaram
“incrementalismo desarticulado”, o qual acreditavam funcionar como uma forma
de enfrentar um ambiente por demais vasto e complexo. Questiona-se se essa
teoria chegou a ser de formação de estratégia, porque deixou em aberto algumas
questões, tais como:
O seguinte texto de Siu (in Peters & Waterman, 1982: 108, apud
Mintzberg et al, 2000. p.135) é ilustrativo do incrementalismo desarticulado:
grandes e bem sucedidas, Quinn (apud Mintzberg et al, 2000. p. 137) chegou à
conclusão de que:
1
Lembrar Crozier, já citado.
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13. Jogo dos fofoqueiros – jogado por um grupo próximo ao poder (mas
não pertencente a ele), para substituir cultura, deslocar
conhecimento essencial ou substituir liderança.
Aspecto mais tangível abordado nesta escola diz respeito aos aspectos
materiais de recursos e produtos (bens e serviços), tratando de identificar como
uns e outros podem significar diferenciais competitivos. Dentro desta perspectiva,
se insere a chamada “cultura material”, que emerge quando “objetos feitos por
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2
Ver a menção aos paradigmas, no item 2.2.5
Estratégia e Planejamento de RH - Apostila - Prof. Roberto Pinto 55
TIPOS CARACTERÍSTICAS
1. Na maior parte das vezes, uma organização pode ser descrita em termos de
algum tipo de configuração estável de suas características: para um período
distinguível de tempo, ela adota uma determinada forma de estrutura
adequada a um determinado tipo de contexto, o que faz com que ela se
engaje em determinados comportamentos que dão origem a um
determinado conjunto de estratégias.
a. Os estágios da história
b. Os padrões:
Conceitual
Informal
Estratégia
Organização
Formal
Concreto
A primeira e principal crítica feita a esta escola diz que ela apresenta as
organizações de forma caricatural. São tipos ideais, que provêem um bom
vocabulário (máquinas, adhocracias etc.), mas que raramente existem no mundo
“real”. Deve-se dizer, entretanto, que advertência nesse sentido houvera sido feita
pelo próprio Mintzberg, como visto anteriormente. Além disso, este é o problema
geral dos modelos: são simplificações da realidade que, embora não a retratem
de maneira fiel, permitem melhor apreendê-la.
Por outro lado, pode-se dizer que a grande contribuição desta escola é
a solução (ou a tentativa de solução) do conflito entre “deliberacionistas” e
“emergentistas” e entre a descrição e a prescrição nas Escolas do Pensamento
Estratégico.
3.1 CONCEITUAÇÃO
os únicos que têm vontade, são os responsáveis pela escolha e utilização dos
futuro em realidade.
planejamento:
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serem atingidos;
ameaças externas;
3.2 MODELO
IDENTIDADE
Missão
ESTRATÉGICO
ESTRATÉGIAS
OBJETIVOS SETORIAIS
TÁTICO
DE RECURSOS HUMANOS
ACOMPANHAMENTO E
AVALIAÇÃO
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supri- capaci-
mento tação
planeja-
mento
desem- compen
penho -sação
a) Necessidades Quantitativas
b) Necessidades Qualitativas
a) Recrutamento
b) Seleção
c) Indução
c) Avaliação
4 REFERÊNCIAS
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