Professional Documents
Culture Documents
ANEXO I
NORMA TÉCNICA SLU/PBH - Nº 001/2000
1 - OBJETIVOS
Esta norma técnica fixa a padronização de contenedores para o acondicionamento e
procedimentos para o armazenamento de
resíduo sólido comum orgânico e resíduo sólido de serviços de saúde - infectante e comum
-, no município de Belo Horizonte.
2 - DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Na aplicação desta norma técnica é recomendável consultar:
- ABNT - NBR - 12.810, de janeiro de 1993 - Coleta de resíduo de serviço de saúde -
Procedimento.
- Portaria SMSA/SUS -BH nº 017/99, de 03/03/99 - Aprova Norma Técnica Especial nº
001/99 - Fiscalização de
Laboratórios Clínicos.
- Portaria SMSA/SUS -BH nº 024, de 24/03/99 - Aprova Norma Técnica Especial nº 002/99
- Fiscalização e Vigilância
Sanitária dos Estabelecimentos de Assistência à Saúde.
- Portaria SMSA/SUS -BH nº 038/99, de 06/07/99 - Aprova Norma Técnica Especial nº
005/99, visando a fiscalização dos
laboratórios de Citopatologia, Histopatologia, Anatomia Patológica e congêneres.
- Portaria SMSA/SUS -BH nº 054/99 - Dispõe sobre a inspeção fiscal sanitária em
transportadoras de medicamentos,
correlatos e insumos farmacêuticos.
- Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde de Belo Horizonte -
Publicação COPAGRESS, 1999.
- Legislação Municipal de Limpeza Urbana - Lei nº 2.968, de 03/08/78 ou a que vier a
substituí-la e sua regulamentação.
- Decreto nº 10.064, de 16/11/99 - Altera normas de procedimentos gerais e de rotina para
aprovação de projetos de
edificações.
3 - DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS
As definições e terminologias tiveram como referência a NBR- 12.807, de janeiro de 1993,
da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
4 - CONDIÇÕES GERAIS
4.1 - Especificações do contenedor:
a) ser basculável por sistema hidráulico acoplado no veículo coletor;
b) ser construído em polietileno de alta densidade, aditivado contra ação destrutiva dos
raios solares ultravioleta, ser lavável e
impermeável de forma a não permitir vazamento de líquido, e com cantos internos
arredondados;
c) possuir tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, permitindo fechamento
adequado sem prejuízo para seu
esvaziamento;
d) ter capacidade mínima de 120 (cento e vinte) litros e máxima de 1.000 (mil) litros,
adaptáveis ao sistema de basculamento
dos veículos apropriados, observando-se os limites de carga máxima estabelecidos pelo
fabricante;
e) ter 2 (duas) rodas revestidas em borracha, que permita o fácil deslocamento, nos
contenedores com capacidade inferior a
500 (quinhentos) litros ou ter 4 (quatro) rodízios revestidos em borracha ou sistema similar,
com ângulo de giro 360º (trezentos
e sessenta graus), sendo 2 (dois) com freio de estacionamento e ser provido de dispositivo
para drenagem com sistema de
fechamento nos contenedores com capacidade igual ou superior a 500 (quinhentos) litros;
f) deve ser de cor verde para o resíduo sólido infectante ou biológico de serviços de saúde,
ostentando em lugar visível o
símbolo de resíduo infectante na cor preta, conforme NBR - 7.500;
g) deve ser de cor alaranjada para resíduo sólido comum de serviço de saúde;
h) deve ser de cor azul escuro para resíduo comum orgânico.
5 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 - Os estabelecimentos de serviços de saúde e congêneres, cuja geração diária de
resíduos for inferior ou igual a 100 (cem)
litros, a critério da SLU, podem:
I - ser desobrigados do uso de abrigo externo de armazenamento final, desde que os
resíduos estejam devidamente
acondicionados, estocados em contenedor padronizado e armazenados em locais com
características de localização
semelhantes a do abrigo externo de armazenamento final, conforme legislação pertinente e
normas técnicas da SLU; ou
II - ser desobrigados do uso de contenedor padronizado para os resíduos acondicionados,
desde que sejam estocados em
abrigos externos de armazenamento final, sendo um de uso exclusivo para resíduo
infectante ou biológico e outro para resíduo
comum, conforme legislação pertinente e norma técnica da SLU.
5.2 - Os estabelecimentos geradores de resíduos de serviços de saúde e de resíduos comuns
orgânicos estarão sujeitos a
inspeções periódicas da SLU para verificação do cumprimento das disposições desta norma
e legislação específica de limpeza
urbana.
6 - DISPOSIÇÕES FINAIS
6.1 - Constatado o não cumprimento desta norma, os estabelecimentos geradores dos
resíduos sólidos estarão sujeitos às
penalidades previstas na lei 2.968, de 03/08/78, ou na lei e regulamentação que vierem a
substituí-la.
6.2 - Os fatos que vierem a surgir, não contemplados nesta Norma Técnica, deverão ser
apresentados a esta Superintendência
de Limpeza Urbana - SLU, para avaliação e definição.