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potássica de cobertura.
Manoel Felix da Silva Neto(2); Laís Tomaz Ferreira(3); João Everthon Ribeiro(4); Annie
Maia Batista Santos(5); Diego Alves Monteiro da Silva(6); Guilherme Silva de
Podestá(7)
(1)
Trabalho executado com recursos próprios.
(2) (3)
Graduando em Agronomia; Universidade Federal da Paraíba; Areia, Paraíba, mfelix.agro@gmail.com; Mestre em
(4) (5)
melhoramento genético de plantas; Pós-graduando em Agronomia; Universidade Federal da Paraíba; Graduanda
(6) (7)
em Agronomia; Universidade Federal da Paraíba; Graduando em Agronomia; Universidade Federal da Paraíba;
Professor; Universidade Federal da Paraíba.
INTRODUÇÃO
O milho (Zeamays L.) pertencente a família poaceae, e faz parte de um pequeno conjunto de plantas com
fins econômicos nativas das américas, há registros que datam seu cultivo pela primeira vez no século XV
(Filho,1992). Seu cultivo é realizado em todo país, destacando-se das outras culturas por justamente ser
plantada em todas as áreas, tem extrema importância na economia, gerando emprego e renda para muitas
famílias (Galvão, Miranda 2004). É uma das culturas de maior relevância em âmbito nacional. Levando em
consideração apenas a produção primária, ele corresponde por cerca de 37% da produção nacional de
grãos, sendo também de extrema importância como ingrediente básico na nutrição de aves e suínos,
(Pinazza, 2007)
1
A adubação do potássio em cobertura deve ser aplicada no máximo de 20 a 25 dias após a emergência,
pois a absorção do elemento pelo vegetal acontece principalmente nas fases iniciais de crescimento,
(Galvão & Miranda, 2004), como enfatiza (Lima et al. 2016 onde a adubação potássica de cobertura obteve
melhores resultados aos 35 dias após emergência da planta, assim entende-se que há maiores chances de
sucesso na adubação até o estádio v6 da planta. (Galvão,Miranda, 2004). O uso de cultivares com maiores
potenciais produtivos (Filho,1992) como também o uso tecnologias, e nutrição adequada, através de
adubação adequada, contribuirão para um crescimento da produtividade e consequente lucro do agricultor
(Bull, Cantarella 1992).
De acordo com (Filho, 1992) o K exerce função extremamente relevante na fotossíntese, entendida como
transformação da energia luminosa em energia química, dessa forma como as funções vitais da planta de
certa forma dependem da fotossíntese o potássio terá efeito significativos na planta. Deste modo o presente
trabalho visa avaliar a resposta do milho em relação ao modo de aplicação do potássio no estádio V5 da
planta, utilizando diferentes doses potássicas. Tais dosagens foram escolhidas justamente para verificar a
resposta do vegetalem função das doses mais elevadas e menos elevadas, uma vez que a recomendada
para a cultura do milho é de 50 a 80 kg/ha-1.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A aplicação de potássio na adubação no estádio V5 registrou resultados distintos no crescimento de plantas
de milho, indicando que o K influencia no desenvolvimento da cultura.
A altura das plantas não foi afetada pelas diferentes doses de K, porém, o número de folhas, diâmetro do
colmo e comprimento da folha do terço médio foram afetados pelas doses de K (Figura 1 A-D). Registraram-
se os maiores valores médios na dose potássica de 200 kg/ha para o número de folhas (Figura 1B). Esta
dosagem, consequentemente, apresentou valores médios expressivos para diâmetro do colmo e
comprimento da folha do terço médio (Figura 1C, D). Para o diâmetro do colmo a dose potássica de 50
kg/ha apresentou os maiores valores médios (Figura 1C). Já para o comprimento da folha do terço médio a
dose de 100 kg/há apresentou os maiores valores médios (Figura D).
Essas modificações no crescimento das plantas de milho em estádio V5, podem ser explicadas pelo fato da
taxa de absorção de potássio ser relativamente lenta até 30 dias após a germinação, aumentando
consideravelmente a partir desta data, mantendo uma taxa constante de crescimento por um período de 20
a 25 dias (GAMBOA, 1980). Neste período a absorção diária pode atingir a taxa de 7,3 kg ha/dia. FURLANI
et al. (1977) demonstraram que a taxa de absorção iônica varia com o material genético e com a população
de plantas. As maiores taxas de absorção foram obtidas no período compreendido entre 29 e 42 dias após a
germinação, isto é, do estádio de diferenciação floral ao estádio de diferenciação da espiga.
Figura 1: A. Altura de planta em função das diferentes doses de potássio; B. Número de folhas em função das
diferentes doses de potássio; C. Diâmetro do colmo em função das diferentes doses de potássio; D. Comprimento da
olha do terço médio em função das diferentes doses de potássio
CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS
BULL, Leonardo Theodoro; CANTARELLA, Heitor. Cultura do milho: Fatores que afetam a produtividade. 1 ed.
Piracicaba: [s.n.], 1993. 148 p.
FURLANI, P.R; HIROCE, R; BATAGLlA, O.C.; SILVA, W.J. Acúmu- 10 de macronutrientes, de silício e de matéria seca
por dois híbridos simples de milho. Bragantia, Campinas, 36(22):223-229. 1977.
GALVÃO, João Carlos Cardoso; MIRANDA, Glauco Vieira. Tecnologia de produção do milho: Economia, cultivarres,
biotecnologia, safrinha, adubação, quimigação, doenças, plantas daninhas e pragas. 1 ed. Viçosa: UFV, 2004. 13 p.
GAMBOA, A La fertilizacion dei maiz. Instituto Internacional de Ia potasa Berna, Boletin 11, p.5. 72p. 1980.
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