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Aula 01

Direito Tributário I – Parte geral e normas gerais de direito tributário. Semestre que vem
serão os tributos em espécie. Nesse semestre, conceitos fundamentais e parte
constitucional. CTN.

Avaliação. Metodologia de apresentações, mas devem ser complementares às aulas.


Focadas em questões polêmicas e com a ideia de se interessar por DT. Parte da avaliação
será trabalho, individual ou em grupo, com apresentação de 10 minutos. Uma
apresentação. Apresentações ao longo do semestre.

Provas = P1 + P2 = 8 (Final de outubro e final de dezembro) 26/10 e 21/12.


AP = 2

Vai cobrar nas provas o que falou em aula e o que foi falado nas apresentações. O
conteúdo das apresentações pode ser conteúdo das provas.

Bibliografia:

Luciano Amaro. Curso de Direito Tributário. Trata só da parte geral. Linguagem clara.

Hugo de Brito Machado. Curso de Direito Tributário. Trata da parte dos tributos em
espécie. Expõe as posições do autor, não traz entendimento jurisprudencial.

Leandro Paulsen. Direito Tributário Completo. Traz posição dos tribunais. Concurso.

Paulo de Barros Carvalho.

Sacha Calmon Navarro Coelho.

Aliomar Baleeiro.

Eduardo Sabbag.

Andrei Velloso. Constituição tributária interpretada.

Humberto Ávila. Sistema constitucional tributário. Tese de doutorado.

Tributação e direito tributário. Na próxima aula, parte constitucional.

A tributação é importante por quê? A principal fonte de financiamento do Estado são os


tributos. Por isso, se fala em Estado Fiscal em contraposição ao Estado patrimonial.
Considerando a principal fonte de recursos. Fiscal são os tributos. No patrimonialista,
seriam as receitas originárias. Os capitalistas não gostam de tributos, mas eles são a
fonte principal. Quanto mais capitalista, mas longe ficará da economia. Um Estado mais
socialista e intervencionista vai ter uma maior participação da economia, com
patrimônio maior, vivendo com mais recursos e receitas originárias.
No caso brasileiro, a linha política pode ser contra a privazação e estatização, mas
quanto maior a presença de empresas estatais, mais receitas originárias, e menos
tributos. Esse é o contexto. Os tributos servem para financiar o Estado.

O que é relevante para a formação acadêmica? É um ramo essencial para que se tenha
conceitos básicos, até para atuar em qualquer ramo do direito. Até uma partilha tem
repercussão em matéria tributária, podendo ter incidência maior de ITCD. Direito do
trabalho também envolve tributação, até mesmo com a cobrança de tributos na justiça
do trabalho. Se cobra no processo trabalhista no imposto de renda, até se formando
jurisprudência tributária. Há advogados trabalhistas que depois devem entrar com
ações na justiça federal questionando a incidência de imposto de renda sobre verbas
indenizatórias trabalhistas. Direito penal tributário e atividade criminosa com
repercussão tributária. Delação premiada, por exemplo, pode ter repercussão em
matéria tributária. Direito civil é objeto da incidência tributária, o principal objeto. Da
mesma forma do direito empresarial.

Todos pagamos tributos de forma direta ou indireta. Se não os conhecemos, podemos


pagar com incorreção. Por exemplo, aplicação do ICDB. Aplicação de um fundo em
outro. Posso estar me sujeitando a alíquotas diferentes.

Poder de tributar e dever fundamental de pagar tributos.

Todos nós pagamos tributos de uma forma ou outra e somos obrigados a pagá-los. De
onde vem esse poder do Estado de nos exigir pagamento de tributos? Qual o seu
fundamento? Há autores, como HBM, que defendem o fundamento tributário da
soberania. Na soberania estatal, no poder do Estado, as obrigações tributárias são
heterônomas, em contraposição às obrigações autônomas do direito civil. Vige o
princípio da autonomia privada e a fonte das obrigações no direito privado decorre da
vontade do indivíduo. A vontade é relevante até para a validade da obrigação jurídica.
Vícios de vontade e repercussão nos contratos. Isso porque essas obrigações são
autônomas. No direito tributário não é assim. A vontade é irrelevante, até porque
ninguém pagaria tributos. A obrigação tributária independe da vontade das pessoas e
se diz que são heterônomas porque não decorrem da autonomia. A lei obriga. Poder de
Império Estatal. Por consequência, HBM fundamenta o poder de tributar na soberania
estatal. Ver nome lá em cima.

Professor é contra essa concepção. O Estado é soberano nas relações com os demais
Estados, em direito público. O Estado não é soberano em relação aos cidadãos. Todo
poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos. Pelo nosso
esquema teórico da constituição, há o povo, que é a fonte do poder do Estado, que
cobrará tributos do povo. Essa noção de soberania remeterá à concepção absolutista de
soberano e vassalo. Estado e povo. Não parece que isso fecha com a noção
contemporânea de Estado moderno. Mas parece que fecha com a nossa prática, com a
oligarquia política. Estamos estudando a teoria, e não é assim que deve ser.
O povo constitui o Estado e o Estado cobra tributos do povo. Para o professor, o
fundamento do dever de tributar tem que vir do consentimento do povo, que o dá para
a formatação da tributação e até da própria conformação que se dá ao Estado por meio
da Constituição.

O fundamento de tributar seria a soberania popular no regime democrático. A


necessidade de que as minorias, nesse regime tributário, se submetam à vontade da
maioria, conforme a CF. Constituição dos órgãos e eleição dos representantes. Ideia de
autotributação. Somos nós que nos tributamos e somos nós que estabelecemos essa
carga tributária enorme. Estabelecemos uma CF que garante liberdades, direitos sociais
que são onerosos e hoje vemos que até nossos direitos políticos eleitorais são onerosos.
Nós estabelecemos o Estado Social de Direito e esse Estado tem um custo. Não deveria
custar tanto, mas o custo não pode ser tão reduzido. Há despesas cobertas por tributos
e, a conta não fechando, ou reduzirão despesas, ou aumentarão tributos.

Em tese, somos nós que estamos nos autotributando. O fundamento de tributar é a


soberania popular por meio da CF, que deve ser exercido rigorosamente nos termos da
CF.

Dever fundamental de pagar tributos. José Casalta Nabais. Professor português que
escreveu sua tese de doutorado entitulada dever fundamental de pagar impostos.
Podemos falar de forma mais ampla como pagar tributos. Em sua tese de doutorado,
sustenta em primeiro lugar que o dever de pagar tributos é fundamental. Trabalha com
a teoria dos deveres fundamentais. O dever de pagar tributos é fundamental porque os
tributos servem para financiar direitos individuais e sociais, assim como os
fundamentais. E pagar tributos deve ter o mesmo nível e status dos direitos que são
realizados com os recursos arrecadados. É um argumento interessante e que tornou
livro indicado para o mestrado da faculdade. Para o professor, parece um discurso mais
político do que jurídico. Paulsen seguido fala em dever fundamental de tributos.
Devemos saber bom o que estamos tratando. Em primeiro lugar, qual é a relevância de
dizer que esse dever é fundamental equiparada aos direitos fundamentais? Qual a
consequência jurídica disso? JCN não fala especificamente. Há uma consequência direta,
mas é claro que não há uma obrigação geral de dar dinheiro ao Estado,
independentemente da ocorrência de fato gerador. É um argumento retórico, para dizer
que essa obrigação de pagar tributos também é relevante, assim como o direito
fundamental dos contribuintes. Deve-se considerar que essa obrigação tributária
também é relevante. Tema do planejamento tributário. A tributação não funciona dessa
forma exposta.

Não temos uma obrigação jurídica de destinar recursos ao Estado, independentemente


da ocorrência de fato gerador. Para isso, a dinâmica da tributação basicamente é assim:
temos uma lei, que estabelece um fato gerador em abstrato, que a doutrina costuma
chamar de hipótese de incidência. Essa lei deve estar em conformidade com a CF. O
sujeito deve praticar os atos do fato gerador e, com o fato gerador concreto, nasce a
obrigação tributária. Não há obrigação de pagar tributos sem o fato gerador concreto e
não há obrigação de pagar tributos além do limite econômico. Por que critica essa
expressão de dever fundamental? Não há obrigação geral de reverter recursos ao
Estado. Tenho fatos geradores que só podem ser cobrados nos termos da lei. Posso me
esquivar da tributação ou diminuir optando por praticar, ou não, o fato gerador. Se não
tiver nenhum vício na operação, isso é perfeitamente legítimo. Não tenho obrigação de
pagar a maior quantia possível aos cofres público, bem como não devo pagar nada se
não causar o fato gerador.

Paga-se o ICMS? Não como contribuintes de direito, pois não praticamos o fato gerador.
Alguns vão pagar o ITBI, mas só porque auferem renda. Se não tem imóvel rural, não
pagará ITR.

No Brasil, temos uma federação de três níveis. Se houvesse uma obrigação de pagar
tributos para todas as esferas, o custo seria imenso. Os entes só têm fatias de poder de
tributar, que são estabelecidas pela CF. É a chamada competência tributária. A
competência pode ser entendida como poder de tributar e as normas gerais devem ser
definidas em lei complementar, pelo menos para os impostos. O CTN desempenha esse
papel. Deve haver lei específica, ainda, que não seja incompatível com a CF.

Se discute questão específica se o município pode cobrar ISS do netflix. A netflix tem
dever fundamental de pagar tributos? Para quem? Gravita em torno da competência.
Os municípios podem tributar serviços, mas deve verificar se há configuração de serviço.
Se não for considerado serviço, não pode ser tributado.

Se não tivermos bem presentes essa dinâmica da tributação, será difícil entender direito
tributário.

Conceito de direito tributário. Autonomia e relação com outras disciplinas.


Desenvolvimento histórico.

Quanto ao conceito, não há muito questionamento. Há conceitos mais focados em


tributos, outros relativos a meios e fins. Direito tributário é o ramo do direito que vai
regular as relações entre o fisco e os contribuintes. Relação e cobrança de tributos. Até
mesmo a pretensão do contribuinte à restituição e a questão do processo administrativo
tributário são reguladas em matéria tributária. Não diz somente respeito, então, à
cobrança imediata de tributos. Relativamente a sua autonomia, é um tema delicado.
Isso porque o processo de autonomia do direito tributário se deu com muita ênfase à
sua dimensão econômica e se esqueceu a interpretação rigorosamente jurídica, ou de
metodologia de aplicação das normas jurídicas. Vamos ver nos cursos de direito
tributário que todo autor trata do tema da autonomia com certa cautela.

Autonomia não quer dizer independência ou isolamento do ramo do direito. Há a figura


dos ramos de um tronco comum, que seria o sistema jurídico. Autonomia não quer dizer
uma radical mudança perante os demais ramos jurídicos, nem modificação apriorística
de ramos jurídicos. É a existência ou reconhecimento de um ramo do direito como ramo
próprio. Direito Financeiro é um ramo autônomo para fins didáticos na faculdade, assim
como presente no art. 24, I, da CF. Podemos falar em autonomia didática do direito
tributário, que é reconhecida pela doutrina.
Muitos falam que só existe autonomia didática no direito tributário. Luciano Amaro
enfrenta a questão, falando na autonomia didática, autonomia legislativa e também
parece claro que a CF fala em direito tributário. A competência é concorrente para
normas gerais em matéria tributária. Há capítulo específico para tributação, inclusive,
assim como existe o CTN. Não há como negar a autonomia legislativa. Há ainda a
autonomia científica. A autonomia científica é referente aos conceitos, institutos, regras
e princípios próprios. Não quer dizer que todos os conceitos do direito tributário tenham
conteúdo próprio, mas que há institutos específicos no direito tributário. Instituto do
lançamento tributário. Lançamento é algo próprio do direito tributário. Há institutos no
direito tributário que recebem conformação peculiar, como a decadência e a prescrição.

Vamos ver ao longo do semestre que a decadência no direito do trabalho se interrompe,


assim como o prazo decadencial tem período que sequer corre. A prescrição no direito
tributário extingue o direito de crédito.

Relação do direito tributário com as outras disciplinas.

Direito financeiro. Vimos semestre passado que o direito tributário a rigor é um ramo
específico do direito financeiro, o que leva até alguns autores a negarem a autonomia
do direito financeiro. Ele não tem princípios comuns etc. O direito financeiro é estudado
de forma separada. As regras tributárias ficam entre parênteses. A rigor, o direito
tributário é uma parte do direito financeiro, tratado de forma própria por ter institutos
próprios, assim como regras próprias. É muito mais judicializado do que o direito
financeiro.

Direito constitucional. O direito tributário em boa parte é constitucional. Se fala assim


como o direito constitucional econômico existe, há o direito constitucional tributário.
Há uma relação com a CF de justaposição parcial.

Direito administrativo. O direito tributário e o direito financeiro foram por muito tempo
estudados dentro do direito administrativo porque são estudados como direito da
administração pública. Regras de fiscalização tributária e autuação dos contribuintes.

Direito processual civil. O processo administrativo e o processo judicial existem para o


DT. Há ações específicas em matéria tributária. Uma ação cautelar de caução de bens
para fins de obtenção de certidão de regularidade fiscal. O próprio mandado de
segurança em matéria tributária tem especificidades.

Direito penal. Crimes tributários. Direito penal relacionado à matéria tributária.


Infrações tributárias que também são tipificadas no direito penal, e aí se fala no direito
tributário penal. Direito tributário sancionador: regras tributárias que se aplicam em
matéria de sanções e multas tributárias, que são sujeitas a princípios específicos.

Direito internacional. É difícil ver no direito internacional privado, mas no público tem
grande relação. Aplicação de acordos para evitar a retributação da renda dos
contribuintes. Tratados específicos. Esses acordos para trocas de informações
ensejaram a lei da repatriação.
Classificação do direito tributário.

Direito tributário substantivo ou material. Diz respeito ao nascimento da obrigação


tributária. É pertinente à dinâmica das competências tributárias e princípios tributários.
Lei complementar, lei ordinária, fato gerador.

Direito tributário formal ou administrativo. Regras que se aplicam à administração


tributária na fiscalização e lançamento tributário.

Direito tributário processual. Envolve a lide tributária. Seja no âmbito administrativo,


seja no âmbito judicial. Contribuinte autuado.

Direito tributário penal e sancionador.

Desenvolvimento histórico. Desde o Estado absolutista há a cobrança de tributos, de


uma forma ou outra. A tributação é necessária para o financiamento do Estado. Direito
tributário passou a se firmar no século XX. Marco muito importante para o direito
tributário é a RAO de 1919 – Ordenação tributária alemã. Código tributário alemão do
império. A RAO foi elaborada por Enno Becker. Buscava propiciar uma maior
arrecadação de tributos quando estava necessitando. País estava destruído e
necessitando de recursos. Princípios que evitassem a fuga do pagamento de tributos. §
9 da RAO: leis tributárias deveriam ser interpretadas de acordo com a sua finalidade e
seu significado econômico. Significado econômico está ligado ao que se chama de
interpretação econômica. O direito tributário como ramo autônomo nasceu ligado à
interpretação econômica. Se dizia que as leis tributárias eram peculiares por incidirem
sobre fatos econômicos e que o intérprete deveria atentar para isso. Problema da
autonomia: ligado à interpretação econômica, extremamente criticada hoje em
dia. Mas foi um marco importante para o direito tributário.

Itália. Escola de Pavia, que era capitaneada pelo Benvenutto Griziotti. Desenvolveu o
dirieto tributário se assentando na econômica política e numa visão jurídica, uma
interpretação jurídica. A tributação não deveria ser só jurídica. Havia quatro elementos
de análise de todas as leis tributárias e, ao tratar disso, falava sobre a causa da obrigação
tributária. A causa seria o poder de tributar e a capacidade contributiva. Aqui, se
analisando o desenvolvimento histórico, houve a lição da escola de pavia.

Reconhecimento do Brasil. Recepção das teorias, sobretudo das teorias da


interpretação econômica de Griziotti. Concepção que existia na Europa.

Crítica a essa posição. A interpretação econômica da Escola de Pavia. Essa crítica foi
influenciada por um tributarista gaúcho, Alfredo Augusto Becker. Defende uma análise
rigorosamente jurídica. Foi ignorado por alguns anos. AAB escreveu esse livro em 1963,
antes do CTN. Ficou desgostoso da não acolhida da sua posição, que foi ignorada. O
direito tributário era desenvolvido em São Paulo e Rio de Janeiro.
CTN – lei ordinária de 1966. Depois da reforma constitucional de 1965. É interessante
notar que o código é de 66, tem mais de 50 anos, e em quase nada foi alterado.

Linhas teóricas básicas.

Realismo econômico, ou interpretação econômica. Linha importante que se


desenvolveu. O que significa essa interpretação econômica e por que é tão criticada?
Porque acaba legitimando uma tributação por analogia. Direito tributário em relação ao
direito civil. Funciona como direito de superposição. Direito de superposição: o sistema
tributário é montado de forma que o constituinte percebe a renda, a propriedade e o
consumo como manifestações de riqueza. Se tributa esses elementos com muitas
nuances. Se quisermos reconduzir tudo, podemos pensar que há a tributação da renda
em momentos diferentes: em que é auferida, enquanto é poupada e no momento que
é estendida (tributação do consumo). O legislador vê manifestações de capacidade
contributiva. A tributação do consumo em sentido amplo: teremos a tributação de
mercadorias, de prestação de serviços e da industrialização. Se utiliza relações civis
como base de tributação. O direito tributário considera conceitos para sujeitar a
tributação.

Contrato de câmbio. Devo pagar IOF. Seguro do carro também. Financiamento.


Novamente, há o IOF. O direito tributário se utiliza dessas operações.

STF julgou caso de locação de bens móveis. Disse que o ISS incide sobre serviços até
mesmo no direito privado. Isto é a superposição. Tributarista não precisa só conhecer
as leis tributárias, mas sim conhecer os demais ramos do direito. Ir para o direito civil e
conhecer o que é serviço para saber que locação de bens não é propriamente serviço.
O que importa, na verdade, é saber se através da locação de bens móveis a pessoa
apresenta capacidade contributiva, para a partir daí poder incidir tributação. Tributação
por analogia no realismo econômico. STF acolhe isso em um primeiro momento.
Relevância econômica da operação. Depois, muda isso, e há inclusive Súmula Vinculante
dizendo que não se aplica ISS à locação de bens móveis.

Críticas à interpretação econômica justamente por permitir uma tributação por analogia
de forma camuflada. O que importa é o conteúdo econômico, o que é bastante criticado.

Desenvolve-se uma linha de positivismo jurídico como reação. O método, no direito


tributário, deve ser rigorosamente jurídico. Cabe ao cientista do direito e ao aplicador
do direito simplesmente descrever os significados possíveis. Corrente positivista ligada
à filosofia da linguagem e até mesmo a semiótica. A ciência do direito tributário deve
descrever os conceitos, os signos linguísticos, para definir a aplicação do direito
tributário. Linha iniciada por Alfredo Augusto Becker para tratar da incidência da norma.
Mas o maior expoente desta linha é Cláudio Bastos Carvalho, que fala da norma
fundamental, que seria pressuposto pela constituição. Separar, fazer teoria pura do
direito tributário separada da economia, o que é complicado para o professor.

Linha positivista predominante no direito tributário. Hoje esta linha teórica está sendo
contestada. Insuficiência da mera análise de normas para a aplicação do direito
tributário, considerando que também há fatos e não só normas que devem ser
considerados para a aplicação. Positivismo inclusivo, considerando fatos. No direito
tributário, os fins e os fatos com conteúdo econômico são relevantes. A grande
discussão atual é como desenvolver uma metodologia para isso.
Elementos extratextuais = Humberto Ávila. Teoria dos sistemas para considerar
finalidades, valores, teoria das normas, interpretação etc.

Sincretismo: é necessário um método que concilie o direito tributário como direito de


defesa dos contribuintes com seu caráter econômico sem ocorrer em sincretismo, que
é uma mistura de métodos. É a crítica ao Griziotti, que dizia que havia 4 elementos
considerados na interpretação: político, econômico, jurídico e técnico. Falta de
juridicidade da teoria, sincretismo metodológico, mistura de métodos. O perigo das
teorias que criticam o positivismo é recair no sincretismo metodológico.

JESUS CHEGA....... 7 PAGINAS. MORRI. TRIBUTÁRIO AFFFF. Mds velho é a morte qq eh


isso...........

POD MORRE AGORA OU DPS

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