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ASPAS .................................................. 18 Recursos de nominalização ................

25
DEFINIÇÃO............................................. 1
RETICÊNCIAS .................................... 18 CLASSIFICAÇÃO ..................................... 25
TEXTO LITERÁRIO E NÃO- Locução adjetiva ................................ 25
FONOLOGIA ........................................ 19
LITERÁRIO ....................................... 3 VARIAÇÃO EM GRAU ............................. 26
FONEMAS ........................................... 19 Grau comparativo .............................. 26
LINGUAGEM .......................................... 3
Classificação dos fonemas ................. 19 Grau superlativo ................................ 26
Texto verbal .......................................... 3 Vogais 19 Valor discursivo ................................. 26
Texto não verbal ................................... 3 Semivogais ..............................................19
Níveis de linguagens............................. 4 Consoantes ..............................................19 ARTIGO ................................................. 28
ENCONTROS VOCÁLICOS ............... 19 CLASSIFICAÇÃO ............................... 28
TIPOLOGIA ............................................ 5 Hiato .................................................. 19 Identificação ...................................... 28
Narração .............................................. 5 Ditongo .............................................. 19 Não confunda artigo com: ................. 28
Descrição ............................................. 5 Tritongo.............................................. 19 Artigo versus pronomes oblíquo átono... 28
Injunção................................................ 5 ENCONTROS CONSONANTAIS ....... 19
Diálogo................................................. 6 Dígrafo ....................................................19 PRONOME ............................................ 29
Dissertação .......................................... 6 SÍLABAS .............................................. 20 Identificação ...................................... 29
Dissertação informativa (expositiva) ........ 6 Acento Tônico .................................... 20 Classificação ...................................... 29
Dissertação argumentativa ........................ 7 Classificação ...................................... 20 Pronomes pessoais ................................. 29
Tópico frasal ........................................ 7 Divisão silábica.................................. 20 Emprego do pronome possessivo ....... 30
TIPOS DE ESTRATÉGIAS Separam-se..............................................20 Classificação e emprego do
ARGUMENTATIVAS .................... 8 Não se separam .......................................20 pronome indefinido ................... 30
Argumentação por autoridade ............. 8 ACENTUAÇÃO GRÁFICA ................. 21 Locuções pronominais indefinidos ......... 30
Argumentação por analogia ................. 8 Classificação e emprego do
Argumentação por apresentação de SINAIS DIACRÍTICOS........................ 21 pronome interrogativo............... 31
dados estatísticos ......................... 8 Acentos ............................................... 21
Argumentação por exemplos ................ 9 Sinais .................................................. 21 CONCORDÂNCIA VERBAL E
NOMINAL ........................................ 33
SEMÂNTICA DE NOMES........................... 10 REGRAS DE ACENTUAÇÃO ............ 21
Polissemia .......................................... 10 Monossílabas tônicas ......................... 21 CONCORDANCIA VERBAL.............. 33
Ambiguidade ...................................... 10 Proparoxítonas................................... 21 Concordancia verbal com o sujeito
Paroxítonas ........................................ 21 simples ....................................... 33
SEMÂNTICA ......................................... 11 Oxítonas ............................................. 21 Regras ................................................ 33
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS............. 11 Hiatos tônicos (I e U) ......................... 21 SILEPSE DE NÚMERO E DE
Sinônimos ........................................... 11 Ditongos abertos ................................ 21 PESSOA ........................................ 34
Antônimo ............................................ 11 SUBSTANTIVO ..................................... 22 Silepse de número .............................. 34
Homônimos ........................................ 11 Silepse de pessoa................................ 34
Parônimos .......................................... 11 C LASSIFICAÇÃO ..................................... 22 CONCORDANCIA NOMINAL
Polissemia .......................................... 11 Classificação em gênero .................... 22 COM ADJETIVO .......................... 34
Tipos 22
CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO ......... 12
Identificação....................................... 22 VERBO ................................................... 35
Sentido próprio................................... 12
Substantivação ................................... 22 Identificação ...................................... 35
Sentido figurado ................................. 12
Nomialização ..................................... 23 FLEXÃO DOS VERBOS ............................. 35
PONTUAÇÃO ........................................ 13 Derivação sufixal ....................................23
Modo .................................................. 35
Derivação regressiva ...............................23
VÍRGULA............................................. 13 Tempo................................................. 35
Locução substantiva................................23
Vírgula dentro do período composto .. 13 Número............................................... 35
Variação em número .......................... 23
PONTO E VÍRGULA ........................... 14 Singular e plural ..................................... 35
Mudança de sentido ........................... 23
Separar vários itens de uma Pessoa ................................................ 35
Regras dos compostos .............................23
enumeração ............................... 14 DESINÊNCIA VERBAIS ........................... 35
Variação em grau............................... 24
DOIS PONTOS ..................................... 15 Aumentativo ...........................................24 LOCUÇÃO VERBAL ................................. 36
PONTO ................................................. 15 Formas estilísticas ...................................24 Auxiliar e principal ............................ 36
PONTO DE INTERROGAÇÃO ........... 16
ADJETIVOS .......................................... 25 REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL .. 36
PONTO DE EXCLAMAÇÃO .............. 16
TRAVESSÃO ....................................... 17 IDENTIFICAÇÃO...................................... 25 CRASE.................................................... 37
PARENTESES ...................................... 17 ADJETIVAÇÃO ........................................ 25
DEFINIÇÃO
Interpretar é entender o que está escrito no texto, é
esclarecer, é produzir de outra forma o que já se foi
dito. A palavra texto é originada do latim
textum=entrelaçamento de ideias. Um texto é um
entrelaçamento de ideias, um texto não é apenas
uma enumeração de frases e orações, é sim um
conjunto de informações conectadas, entre si, que
estabelecem a coesão e a coerência textual.
Podemos considerar que o texto é qualquer forma
de comunicação oral ou escrita, verbal ou não
verbal sempre direcionado ao leitor.

Figura 1: O texto (A) apresenta uma placa de trânsito,


mostrando que é proibido a circulação de bicicleta e
mais ao fundo observamos uma outra placa que indica
quebra molas na pista; (B) O texto tem uma imagem que
indica a necessidade de silêncio no estabelecimento em
que ela foi fixada; (C) O texto é uma charge da Mafalda
que, ao caminhar por uma calçada, se surpreende ao
pisar num trecho alagado. Após constatar que a água
não vinha da chuva, ela contínua sua caminhada
tentando saber a causa, num momento ela se depara com
várias pessoas chorando, constatando que essa é a
causa da chuva.

Figura 2: O texto acima é conhecido como texto misto


por ser compostos simultaneamente por imagens e
escritas. No 1º quadrinho o fato de Galvim gritar pela mãe
é composto por um detalhe primordial que não podemos
deixar de observar. Ele está com os pés do lado de fora.
No 2º e 3º quadrinho, verificamos que Galvim reflete em
obedecer à ordem da mãe. Por fim, notamos que só é
possível depreender o significado de todo o texto
somando a parte escrita da fala de Galvim com a imagem
de desespero da mãe.

Interpretar também significa extrair o sentido. Numa


primeira leitura, observamos somente aquilo que é
superficial na mensagem transmitida pelo autor, o
significado puro das palavras. Ao adotarmos uma
postura interpretativa, passamos a questionar e
aprofundar nosso raciocínio em busca da
mensagem central do texto, aquilo que seu autor
queria realmente explorar.
TEXTO LITERÁRIO E NÃO-LITERÁRIO LINGUAGEM
O texto literário tem uma dimensão estética, Chamamos de linguagem toda e qualquer forma de
multissignificativa e dinâmica, que possibilita a comunicação capaz de transmitir uma mensagem
criação de muitas e novas relações de sentido. Com entre dois interlocutores. A linguagem apresenta
predomínio da função poética da linguagem, é um diferentes formas:
meio importante de reflexão sobre a realidade,  Linguagem oral;
envolvendo um processo de recriação dessa  Linguagem escrita;
realidade. A produção de um texto literário envolve:  Linguagem de sinais etc..
 Valorizar a forma: O uso literário da língua Em qualquer uma das situações, o interlocutor deve
caracteriza-se por um cuidado com a forma, estar apto a compreender a mensagem que o outro
visando à exploração de recursos que o sistema deseja transmitir-lhe. A linguagem também se
linguístico oferece, nos planos fônicos, manifesta através de textos, que podem ser
prosódicos, léxico, morfossintático e semântico. definidas como as estruturas linguísticas capazes de
Não é o tema, mas a maneira como ele é transmitir uma mensagem dotada de sentido
explorado formalmente que vai caracterizar um conforme a intenção de seu criador. Os textos
texto literário; podem ser verbais, quando são compostas por
 Reflexão sobre o real: No lugar de apenas palavras (livros, tabelas). Os textos podem ser não-
informar sobre o real, ou de produzi-las, a verbais, quando são compostos por imagens, sons
expansão literária é usada como um meio de ou outras espécies de sinais (músicas, doença,
refletir e recriar a realidade, reordenação. Isso dá expressão corporal), e mistos quando compostos
ao texto literário um caráter ficcional, ou seja, o tanto por palavra quanto por outros elementos
texto literário interpreta aspectos da realidade (charges, gráficas). Os textos verbais e mistos, por
efetiva, de forma indireta, recriando o real num sua vez, subdividem-se em textos escritos e textos
plano imaginário. orais.
 Reconstrução da linguagem: No texto literário o
uso estético da linguagem pressupõe criar novas Texto verbal
relações entre as palavras, combinando-se as de
O ser humano fala aproximadamente entre 3000 e
forma inusitada, singular, revelando novas
6000 línguas. Não existem dados precisos. As
formas de ver o mundo.
línguas naturais são os exemplos mais marcantes
 Multissignificação: No texto literário, faze que temos de linguagem. No entanto, ela também
igualmente um amplo uso de metáforas e pode se basear na observação visual e auditiva, ao
metonímias, com o objetivo de despertar no leitor invés de estímulos. Como exemplos de outros tipos
o prazer estético, isto é, o que define seu caráter de linguagem, temos as línguas de sinais e a
plurissignificativo. linguagem escrita. Os códigos e os outros tipos de
No texto não-literário, as relações são mais sistemas de comunicações construídos
restritas, tendo em vista, a necessidade de uma artificialmente, tais como aqueles usados para
informação mais objetiva e direta no processo de programação de computadores, também pode ser
documentação da realidade, com predomínio da chamadas de linguagem. Quando usado como um
função referencial da linguagem, e na interação conceito geral, a palavra linguagem refere-se a uma
entre os indivíduos, com predomínio de outras faculdade cognitiva que permite aos seres humanos
funções. aprender e usar sistemas de comunicações
complexas.

Texto não verbal


Níveis de linguagens
Representam as diferentes formas de uma pessoa
se expressar. Numa mesma língua, aparecem usos
diferentes, dependendo do meio em que vive.
 Nível padrão (culto ou formal): é a língua
oficial, usada na escrita, nela predomina a
observação de todas as regras gramaticais.

Eu assisti ao filme.
Eu não o vi ontem.
Cheguei a casa bem cedo.

 Nível coloquial (popular e informal): é a


língua do dia a dia, usada na fala, nela as
regras são mais frouxas:

Eu assisti o filme.
Eu não vi ele ontem.
Cheguei em casa bem cedo.
TIPOLOGIA Descrição
Quando falamos em tipo textual, nos referimos à Apresenta uma sequência de características de um
forma como o texto se organiza em relação à indivíduo, de um objeto, de um lugar etc. São ricos
informação que será apresentada, aos aspectos em adjetivos ou expressões qualitativas e têm como
sintáticos, aos tempos dos verbos, às relações objetivo a construção da imagem.
lógicas, etc. Os tipos textuais são classificados em
três formas: Trecho retirado do livro Madame Bovary
 Narrativa; A fachada de tijolos era perfeitamente alinhada à
 Descritiva; beirada da rua, ou melhor, da estrada. Atrás da
 Dissertativa. porta estava pendurada uma capa de gola curta, um
freio, um boné de oleado e, a um canto, no chão,
um par de polainas ainda cobertas de lama seca. À
Narração direita era a sala, isto é, o lugar onde comiam e
A construção de um texto narrativo indica a onde sempre ficavam. Um papel cor de canário,
existência de um narrador, que pode ser com cercadura de flores descoradas, tremia sobre o
apresentado de forma explícita. O narrador tem o pano em que estava colado; cortinas de chita
objetivo de relatar fator, que ocorreram em branca, orladas de galão vermelho, entrecruzavam-
determinado tempo e lugar que envolve passagens. se nas janelas e na estreita pedra do fogão
No texto narrativo há uma sequencia de ações que resplandecia um relógio com a cabeça de
ocorrem ao longo do tempo, mantendo a progressão Hipócrates entre dois castiçais de prata lavrada,
temporal e consequentemente a sequência lógica debaixo de redomas ovais. Do outro lado do
do texto. Há uma predominância de verbos de ação. corredor estava o gabinete de Carlos, pequena peça
de dois metros de largura, mais ou menos, com uma
Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram mesa, três cadeiras e uma poltrona.
fazer as pazes.
– Basta de guerra – disse a coruja. O mundo é tão
Injunção
grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a
comer os filhotes uma da outra. O autor tenta fazer com que o leitor tome atitude a
– Perfeitamente – respondeu a águia. – Também eu partir de uma sequência de comandos por
não quero outra coisa. convencimento; ele apresenta ordem, pedido,
– Nesse caso combinemos isto: de agora em diante conselho etc. e por isso há predominância de
não comerás nunca os meus filhotes. verbos no imperativo e ordenação seriada das
– Muito bem. Mas como posso distinguir os teus informações.
filhotes?
– Coisa fácil. Sempre que encontrares uns Receita de pizza
borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, 1. Peneire a farinha e o sal em uma tigela grande.
cheios de uma graça especial que não existe em Adicione o fermento e misture.
filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os 2. Faça um buraco no centro dos ingredientes
meus. secos. Despeje a água e o azeite e mexa até formar
– Está feito! – concluiu a águia. uma massa mole.
Dias depois, andando a caça, a águia encontrou um 3. Amasse a massa sobre uma superfície levemente
ninho com três monstrengos dentro, que piavam de enfarinhada, por mais ou menos 10 minutos, até
bico muito aberto. que ela fique lisa e elástica.
– Horríveis bichos! – disse ela. Vê-se logo que não 4. Coloque a massa em uma tigela untada e cubra
são os filhos da coruja. com plástico transparente. Deixe-a num local morno
E comeu-os. para crescer por mais ou menos uma hora, até que
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a ela tenha dobrado de tamanho.
triste mãe chorou amargamente o desastre e foi 5. Amasse novamente a massa. Coloque-a sobre
justar contas com a rainha das aves. uma base levemente enfarinhada e amasse por 2 a
– Quê? – disse esta, admirada. Eram teus filhos 3 minutos. Abra a massa como desejado e coloque-
aqueles monstrenguinhos? a em uma fôrma untada. A massa está pronta para
Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que a cobertura.
deles me fizeste…
Diálogo As descobertas foram publicadas na edição de 26
Podemos observar que o texto é constituído por no de maio da “Science Express”.
mínimo dois locutores, que estabelecem um A mesma equipe publicou um trabalho na “Nature”
intercâmbio verbal. Ele é organizado de forma a em 2008, descrevendo a primeira evidência da
reproduzir uma conversa validada, pois conferem presença de água nos cristais vulcânicos trazidos
realismo ao diálogo realizando pelos personagens pelas missões Apolo.
que participam do mesmo espaço e discutem sobre “O essencial é que em 2008 dissemos que o
o mesmo tema. conteúdo primitivo de água no magma lunar deveria
ser similar à água contida na lava proveniente da
– E que música prefere o senhor? drenagem do manto superior da Terra”, disse outro
– A música alemã, que é a que mais nos predispõe coautor do estudo, Alberto Saal. “Agora, provamos
ao devaneio. que este é o caso”, acrescentou.
– Conhece os italianos? Enquanto as descobertas corroboram a teoria
– Ainda não; mas tenciono frequentá-los no ano que longamente sustentada de que a Lua e a Terra têm
vem, quando for residir em Paris, para completar o origens comuns, também lançam dúvidas sobre a
meu curso de Direito. crença de que a Lua pode ter se formado após um
desprendimento da Terra, perdendo boa parte de
sua umidade neste processo de alta temperatura.
Dissertação
Segundo esta teoria, de “enorme impacto” nos anos
É elaborado a partir da apresentação de fatos, 1970, a Lua se formou depois que o nosso planeta
opiniões, pensamentos ou informações sobre colidiu com uma rocha espacial ou planeta, 4,5
determinados assuntos. Geralmente, as ideias bilhões de anos atrás.
apresentadas são encontradas usando-se a terceira “Esta nova pesquisa revela que aspectos desta
pessoa do singular, uma das formas de marcar a teoria devem ser reavaliados”, destacou o estudo.
impessoalidade. A dissertação pode ser expositiva As descobertas também levantam interrogações
ou argumentativa é dividida em introdução, sobre as teorias que afirmam que o gelo encontrado
desenvolvimento e conclusão. nas crateras dos polos lunares pode ser resultante
do impacto de meteoros, sugerindo que parte do
Dissertação informativa (expositiva) mesmo pode ter provindo da erupção de magmas
O autor não se propõe a convencer o leitor, fazendo lunares.
apenas explicações sobre o assunto apresentado, A NASA anunciou, em 2009, que duas naves
relatando dados e ideias. enviadas à Lua para colidir com a superfície do
satélite descobriram pela primeira vez água
Lua pode conter tanta água quanto a Terra, congelada, uma revelação considerada enorme
revela estudo. passo adiante na exploração espacial.
A Lua poderia ter muito mais água do que o
imaginado, talvez tanta quanto a Terra, uma
descoberta que lança dúvidas sobre a formação do
satélite, revela um estudo divulgado esta quinta-feira
nos EUA.
Durante muito tempo acreditou-se que a Lua fosse
um local seco e poeirento até que, há poucos anos,
descobriu-se água pela primeira vez.
Agora, cientistas das universidades Case Western
Reserve e Brown acreditam que no interior da Lua
haja cem vezes mais água do que se pensava
inicialmente.
As descobertas foram feitas com o uso de um
instrumento de precisão, chamado Nano SIMS 50L
um microanalisador de íons para examinar o magma
lunar ou pequenas quantidades de rocha derretida,
coletada pela Apolo 17, a última missão americana à
Lua, em 1972.
“Estas amostras são a melhor janela que temos para
[calcular] a quantidade de água no interior da Lua”,
disse James Van Orman, coautor do estudo e
professor de ciências geológicas do Case Western.
“O interior parece ser bastante similar no interior da
Terra, razão pela qual sabemos sobre a abundância
de água”, acrescentou.
Dissertação argumentativa Tópico frasal
O autor, além de tentar convencer o leitor a Quando lemos um texto, identificamos que em cada
respeito da ideia apresentada, emprega um parágrafo do desenvolvimento apresenta uma ideia
raciocínio lógico é coerente, usando como base de principal. Articulada diretamente com o assunto
argumentação prova que evidenciam suas ideias. central do texto. Ao lermos atentamente o primeiro
parágrafo do texto, iremos perceber que a primeira
Nos últimos anos, a discussão sobre o frase sintetiza toda a ideia presente. É essa frase
aquecimento global e suas consequências se tornou com informação central do parágrafo que se chama
onipresente entre governos, empresas e cidadãos. de tópico frasal. Em alguns casos o tópico pode ser
É louvável que todos queiram salvar o planeta, mas um período no meio do parágrafo, ou mesmo no
o debate sobre como fazê-lo chegou ao patamar da final. Não é obrigatório o tópico frasal ocorrer no
irracionalidade. Entre cientistas e ambientalistas, primeiro parágrafo.
estabeleceu-se uma espécie de fervor fanático e
doutrinário pelas conclusões pessimistas do Painel 1º parágrafo: O tópico frasal que o inicia apresenta
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas a ideia central (grande tese) do texto:
(IPCC), órgão da ONU. Segundo elas, ou se tomam
providências radicais para cortar as emissões de A discussão sobre o aquecimento global e suas
gases do efeito estufa decorrentes da atividade consequências se tornou onipresente entre
humana, ou o mundo chegará ao fim do século XXI governos, empresas e cidadãos.
à beira de uma catástrofe.
Nos últimos três meses, numa reviravolta Uma boa estratégia para identificar o tópico frasal é
espetacular, a doutrina do aquecimento global vem o tamanho do período; geralmente, o período do
se desmanchando na esteira de uma série de tópico frasal é menor do que os outros que o
escândalos. explicam. Nos períodos seguintes desse parágrafo,
Descobriu-se que muitas das pesquisas que dão notaremos que o autor direciona a sua discussão e o
sustentação aos relatórios emitidos pelo IPCC não seu posicionamento.
passam de especulação sem base científica. Pior 2º parágrafo e 3º parágrafo: As ideias principais
que isso: os cientistas que conduzem esses estudos que os abrem apresentam a informação central do
manipularam dados para amparar suas conclusões. próprio parágrafo que introduzem; a essa
A reputação do IPCC sofreu um abalo tectônico no informação chamamos de pequena tese:
início do ano quando se descobriu um erro grosseiro
numa das pesquisas que compõem seu último O escândalo relacionado às pesquisas
relatório, divulgado em 2007. O texto afirma que as desenvolvidas pelo IPCC.
geleiras do Himalaia podem desaparecer até 2035,
por causa do aquecimento global. O derretimento As outras frases do parágrafo aprofundam essa
traria consequências devastadoras para bilhões de visão geral, trazendo conhecimento objetivo
pessoas na Ásia, que dependem da água produzida acerca do assunto e o posicionamento do autor do
pelo degelo nas montanhas. Os próprios cientistas texto em relação ao tema.
que compõem o IPCC reconheceram que a previsão 4º parágrafo: A ideia principal que o inicia traz a
não tem o menor fundamento científico e foi aceitação de que os relatórios emitidos pelo IPCC
elaborada com base em uma especulação. O mais são fundamentais e que o problema é a forma
espantoso é que tal previsão tenha sido tratada como se lida com as informações contidas neles.
como verdade incontestável por três anos, desde a
publicação do documento.
Os relatórios do IPCC são elaborados por 3000
cientistas de todo o mundo e, por enquanto, formam
o melhor conjunto de informações disponível para
estudar os fenômenos climáticos. O erro está em
considerá-lo infalível e, o que é pior, transformar
suas conclusões em dogmas.
TIPOS DE ESTRATÉGIAS Argumentação por analogia
ARGUMENTATIVAS Acontece por meio de uma comparação:
Argumentação por autoridade “A vida agitada das grandes cidades aumenta os
É realizada por meio da demonstração de opiniões índices de doenças do coração. Imagine o leitor, por
de pessoas consideradas autoridades para a ideia e exemplo, um automóvel dirigido suavemente, com
observar isso num texto já usado em prova. trocas de marcha em tempo exato, sem freadas
bruscas ou curvas violentas. A vida desse veículo
Prova: Cespe / UnB / PF / Delegado (Questão 40 tende a prolongar-se bastante. Imagine agora o
do capítulo de questões comentadas) contrário: um automóvel cujo proprietário se compraz
em arrancadas de “cantar pneus (…)”.
Individualistas e comportados. E daí?
Cientistas sociais e filósofos de inúmeras correntes Observamos nitidamente que o autor do texto se
garantem: a geração de 90 é ambígua. Explica-se: utiliza de uma estratégia de comparação para
os adolescentes dessa época buscam o bem-estar conduzir o pensamento do leitor e, para isso,
individual, mas também consideram o conceito compara a forma como se “dirige” a vida com a
“viver dignamente” como um direito da humanidade. forma como se dirige um automóvel.
Só que eles não pretendem se fatigar nas lutas
sociais, nem se sentem atraídos por bandeiras
Argumentação por apresentação de dados
políticas ou cartilhas ideológicas. Em uma
pesquisa recente na França, o item “justiça social” estatísticos
foi classificado como um dos menos importantes por É feito por meio da apresentação de dados
moças e rapazes na faixa dos 14 aos 17 anos. estatístico e, assim como as outras estratégias,
Imediatamente, a geração que ouve Madonna, serve para provar aquilo que é dito no texto.
diverte-se com Steven Spielberg e devora Geralmente os dados usados são oriúndos de
sanduíches passou a ser chamada de “novos pesquisa de órgãos públicos habilitados para a
individualistas”. O filósofo e escritor francês divulgação de tais dados.
Laurent Joffrin, autor do livro Um toque de
Juventude, celebra com muito otimismo os O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança
“moralistas de blue jeans: “eles não são hoje o Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do
apáticos como se supõem. “Seus interesses vão Inep, feito a partir de dados do IBGE e do Censo
além do prazer imediato e da pura distração”, Educacional do Ministério da Educação, mostra o
explica Joffrin. Mais cético, seu colega Alain número de crianças de sete a catorze anos que
Finkelkraut acredita que os jovens dos anos 90 estão fora das escolas em cada estado. Segundo o
se apoiam em relacionamentos superficiais e mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % da
valores distorcidos. “Comportam-se como se a população nessa faixa etária (sete a catorze anos),
vida fosse um grande videoclipe…”, lamenta. para a qual o ensino é obrigatório, não frequentam
Enquanto os intelectuais batem boca, os ingleses as salas de aula. O pior índice é do Amazonas:
que cresceram ouvindo a balada conservadora de 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão
Margareth Thatcher hoje insistem que a vida fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com
comportada é muito melhor. Em uma pesquisa da apenas 2,3% (7200) de crianças excluídas, seguido
revista Look Now, moças e rapazes de 15 a 24 por Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São
anos confessam gostar de boas roupas, querem ser Paulo, com 3,2% (168,7 mil).
vistos como pessoas sensíveis e responsáveis,
pretendem ter uma carreira sólida e fazer fortuna.
Desnecessário dizer que a Dama de Ferro adorou
os resultados da pesquisa.

Observe que os trechos em negrito são todos


considerados argumentos de autoridade, pois o
autor tem como objetivo tornar o seu texto mais
convincente e para isso não se utiliza apenas das
falas de cada indivíduo citado no texto, mas também
das funções que lhe conferem esta autoridade, uma
vez que a pessoa citada no texto pode não ser
conhecida do leitor. Assim é possível constatar que
não é apenas o nome do indivíduo que caracteriza a
autoridade, e sim a importância que esse indivíduo
traz ao tema apresentado. Da mesma maneira isso
acontece com o uso de pesquisas que conferem
veracidade às informações apresentadas.
Argumentação por exemplos Num caso mais farisaico, tome-se o exemplo da
É realizado por meio de exemplos que elucidam ou legislação penal brasileira. Bem pensada, faz inveja
justificam a ideia apresentada na tese. Um bom a um advogado sueco. São muitos os doutores que
exemplo fundamenta a argumentação, pois pode fazem palestras pelo mundo descrevendo essa joia
relatar casos que sustentam a tese como de modernidade. Jamais um ministro da Justiça
verdadeira. contará que as maravilhas são parolas. O que vale
mesmo é a lei da massa. O bandido que entra na
O resultado do referendo fez um bem ao país. prisão passa a uma nova instância judicial, a de seus
Instaurou o império das cabeças desarrumadas, e o pares. Maltratou a mãe? Morre. Estupro? Se não
Brasil precisa delas. morrer, sofre o que fez. Respeito, só para os
Uma pessoa de cabeça desarrumada é assim: estelionatários.
defende a pena de morte e o ensino gratuito nas No Brasil das cabeças desarrumadas cada tema
universidades públicas. É a favor do aborto e se diz poderá ser discutido e avaliado isoladamente. Muitas
católico. Votou Lula em 2002 e José Serra em 2004. opiniões resultarão contraditórias, mas é esse
É contra as cotas nas universidades e milita numa exercício do juízo individual que enriquece o debate
ONG de defesa da Mata Atlântica. Por público.
desarrumada, essa cabeça pode pensar tudo ao Harmonia e nexo podem ser desejáveis, mas é
contrário e não faz a menor diferença. A preferível conviver com pessoas de cabeça
desarrumação determina e incentiva o debate. desarrumada cujas opiniões não formam um nexo
Opõe-se a um mundo de ideias ordenadas no qual a final do que aturar gente que tem muito nexo, mas
pessoa deve se preocupar em “pensar direito”, não se responsabiliza pelas opiniões que dá.
entendendo-se que sempre haverá alguém
explicando o que vem a ser “pensar direito”. Os trechos em negrito são argumentos
Houve uma época em que a expressão “raciocinar exemplificativos que têm como objetivo mostrar a
em bloco” designava, com alguma ironia, veracidade da tese apresentada no primeiro
inteligências ou culturas privilegiadas, sacerdotes do parágrafo (O resultado do referendo fez um bem
bem-pensar. Aceitando-se as virtudes do mestre, ao país. Instaurou o império das cabeças
esperava-se sua opinião e ia-se atrás. Essa atitude desarrumadas, e o Brasil precisa delas.),
tanto pode colocar uma pessoa na condição de comprovando o posicionamento do autor do texto.
discípulo de um grande pensador como pode
embalá-la na treva da ignorância. O segundo caso
ocorre com maior freqüência.
As cabeças arrumadas brasileiras, atraídas pela
construção de modelos intelectuais harmônicos, dão
pouca atenção ao funcionamento da sociedade.
Preferem evitar o assunto. Alguns exemplos.
O bem-pensar urbano do Rio de Janeiro legislou
que é proibido construir apartamentos com menos
de 30 metros quadrados. Coisa de gente muito bem
educada. Faltou dizer onde vai morar uma família
que não tem dinheiro para essa metragem. Na
favela, por certo. A discussão dessa lei de incentivo
à favelização está fora do debate urbano carioca.
O bem-pensar tributário estabeleceu que os
serviços de telefonia devem ser taxados com mão-
de-ferro, pois vai-se tomar dinheiro do andar de
cima para custear investimentos que atenderão ao
de baixo. Deu no seguinte: o patrão fala com Paris
de graça pelo Skype e a empregada paga R$ 5 por
um telefonema de dez minutos para Bangu. Um
imposto destinado a buscar justiça produz injustiça,
mas o tema está fora da agenda dos teletecas.
O bem-pensar diplomático levou Lula a propor uma
cruzada mundial contra a fome. Fez isso em
Genebra, Paris e Nova York. Passados dois anos,
contou que gostaria de arrumar recursos para
combater a desnutrição da África, aumentando as
taxas de embarque nos aeroportos brasileiros. Falta
dizer aos usuários do Galeão que eles pagam uma
das taxas mais altas do mundo, o dobro do que se
cobra no Aeroporto Kennedy.
Semântica de nomes
A classificação substantivo/adjetivo é estabelecida a
partir de critério semântico estruturado na
subdivisão em substantivo e adjetivos, sendo
aqueles os termos determinados, os determinantes
daqueles. Substantivos-determinados; adjetivos-
determinantes (dos substantivos).
 Bandeira (determinado) brasileira
(determinante).
 Simpática (determinado) pessoas
(determinados).

Adjetivo subjetivo ou com valor de qualidade:


Ocorre quando a qualificação expressa à opinião de
quem o usou, ou seja, possui nítido valor opinativo.
 Boa compra cerveja gostosa, bem valioso.

Adjetivo objetivo ou com valor de


características:
Ocorre quando o adjetivo não expõe a opinião de
quem o usou é uma qualidade inerente ao ser.
 Problemas gástricos, indicadores sociais,
povo brasileiro.

Polissemia
São vários significados que um vocábulo pode ter:
Quem casa (verbo casar) quer casa (LAR);
 Ele manga (debocha) quando come manga
(fruta) e suja a camisa até a manga (parte
da camisa).

Ambiguidade
Ocorre quando a frase permite dupla interpretação.
 O candidato que estuda frequentemente
passa.
Há aí a dúvida quanto ao atrelamento sintatico de
frequentemente passou ou se ele frequentemente
estuda.
 A convocação de Zagallo agradou a todos
Paira ai duvida quanto de Zagallo praticar ou sofrer
a ação Zagallo pode ter convocado ou pode ter sido
convocado.
SEMÂNTICA Polissemia
É a multiplicidade de sentido que uma palavra
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS pode apresentar, dependendo do contexto em que
Sinônimos está inserida:
São aquelas palavras que possuem significado ou  O menino quebrou o braço;
sentido semelhante, algumas palavras mantêm  O braço da cadeira é macio;
relação de significação entre si e representam  Península é um braço de terra que avança no
praticamente a mesma ideia. mar.
 Certas = corretas;
 Verdadeiras = exatas.
Sendo assim, sinônimos são palavras que possuêm
significados semelhantes. Também são quando
uma palavra tem semelhante significação com outra
em alguns contextos, sem alterar a significação
literal da sentença:
 Alegre = feliz;
 Diminuto = pequeno;
 Falar = dizer.

Antônimo
Cujo sentido é contrário ou incompatível com o de
outros:
 Grande = pequeno;
 Bonito = feio.

Homônimos
Vocábulos que possuem o mesmo som ou mesma
grafia, mas com sentidos diferentes, são divididos
em:
1. Homográficos = mesma grafia:
 Sede (lugar) ≠ sede (vontade de beber);
 Almoço (substantivo) ≠ almoço (1ª pessoa do
presente do indicativo do verbo almoçar);
 Selo (substantivo) ≠ selo (1ª pessoa do
presente do indicativo do verbo selar).
2. Homofônicos = mesmo som:
 Buxo (arbusto) ≠ bucho (estômago);
 Cassar (tornar nulo, sem efeito) ≠ acender
(seguir ou ≠procurar);
 Ascender (subir, elevar-se) ≠ acender (atear
fogo e inflamar).
3. Curiosidade: alguns homônimos são, ao
mesmo tempo, homofônicos e homográficos,
por isso recebem o nome de homônimos
perfeitos:
 Manga (fruta) ≠ manga (parte da roupa);
 Como (conjugação) ≠ como (1ª pessoa do
singular do presente do indicativo do verbo
comer).

Parônimos
Vocábulos que possuem som ou grafia parecido,
mas com sentidos diferentes:
 Flagrante (no ato) ≠ flagrante (que tem cheiro);
 Iminente (preste a ocorrer) ≠ eminente
(excelente);
 Infligir (aplicar) ≠ infringir (violar).
CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO
As palavras, expressões e enunciados da língua
atuam em dois planos diferentes:
 O conotativo (figurado);
 O denotativo (literal).
As palavras dentro de um contexto podem
assumir vários sentidos. Elas podem aparecer em
seu sentido real, ou em sentidos figurados.

Sentido próprio
É aquele, que pode ser interpretado como o
sentido mais usual ou básico da palavra ou
expressão. Este seria os sentidos literais da
palavra comum que costumamos dar a ela. Este,
por sua vez, não precisa de um contexto para ser
compreendida qual a palavra é usada com seu
sentido costumeiro, possui um valor denotativo.
Denotativa: predomina em textos com função
utilitária, ou seja, que tem como objetivo principal
informar argumentar e orientar. ex.:

Centro ritual neolítico


De 5000 a. C. em diante, as pessoas começaram
a erguer verticalmente as pedras para marcar a
passagem do sol. o grande monumento megalítico
de Stoneheuge, em Salisbury Plam, Inglaterra,
está perfeitamente alinhada com o nascer do sol
no solstício de verão.

Conotação: palavra usada em sentido figurado:


 Atanagildetina é uma rosa;
A palavra rosa assume vários significado figurado,
que dependem da imagem que o leitor faz da rosa,
macia, perfumada, cheiroso, delicada etc.
 João é carta fora do baralho.

Sentido figurado
É o sentido que uma palavra literal adquire com o
passar do tempo em situações particulares de seu
uso. Seu sentido é alterado ou ampliado, adquirindo
então um valor conotativo, fugindo de seu sentido
inicial. Em suma, é o sentido simbólico que damos a
uma palavra usual.
Ex: de acordo com o seu significado, podem ser
colocados em situações diferentes com sentidos
diferentes:
 A jararaca é uma cobra;
 Aquela sua vizinha é uma jararaca.
Em ambas as frases jararaca referem-se a uma
cobra, mas seus sentidos são diferentes.
 Entendemos que jararaca é uma cobra,
uma espécie de reptil com veneno;
 Sua amiga é um avião.
 O avião decolou esta manhã;
 Sua amiga e um avião.
Temos o sentido literal da palavra avião. Vemos a
palavra em seu sentido figurado simbolize uma
beleza extrema vindo da amiga, presente na frase.
PONTUAÇÃO Separa termos (objeto direto ou indireto,
normalmente) deslocados de sua posição normal
VÍRGULA na oração:
A vírgula não pode ser usada entre o sujeito e logo  As explicações sobre vírgula, o professor
após o seu verbo: procurou lhes dar?
 Todos os alunos daquele professor
entenderam a explicação. Separa (facultativamente) as expressões para
mim, para tu ou para si quando indicam beneficio
A vírgula não pode ser usada entre o verbo e logo próprio ou posse, independentemente de sua
após o seu complemento ou predicativo do sujeito: posição na frase.
 Os alunos entenderam, toda aquela explicação  Para mim (,) nada é melhor que acordar depois
do professor sobre a vírgula. do meio-dia e dormir depois da meia-noite.
 Os alunos precisam de uma explicação
detalhada sobre a vírgula; Separa termos repetidos
 Os alunos entenderam que precisam estudar  Aquele aluno era esforçado, esforçado.
bem a vírgula.
Separa os adjuntos adverbiais deslocados:
A vírgula é facultativa entre o complemento de um  A multidão foi, aos poucos, avançando para o
verbo e logo após um adjunto adverbial: palácio.
 Nossos alunos ficaram exercitando questões
de vírgula ontem à noite; Separam certas expressões explicativas
 Nossos alunos ficaram exercitando questões retificativas, exemplificativas, como:
de vírgula, ontem à noite.  Isto é, ou seja, a demais, a saber, melhor
dizendo, ou melhor, quer dizer, por exemplo,
A vírgula não pode ser usada entre um substantivo além disso, aliás, antes, com efeito, digo.
e seu complemento nominal ou adjunto adnominal:
 Todos os alunos, daquele professor Vírgula dentro do período composto
entenderam a explicação. Marca elipse de um verbo
 O decreto regulamenta os casos gerais, a
A vírgula não pode ser usada entre a locução
portaria, os particulares;
verbal de voz passiva e o agente da passiva:
 Em 1994, Romário ganhou a copa do mundo;
 Todos os alunos foram convidados, por aquele
em 2002, Ronaldo.
professor para a feira.
Separa orações coordenadas assindéticas
Vírgula dentro do período simples
- levantava-se de manhã, entrava no chuveiro,
Separa termos de mesma função sintática, numa e
organizava as ideias na cabeça.
numeração:
 A honestidade deveria ser ordem do dia, não
 Simplicidade, clareza, objetividade, concisão
poderia.
são qualidades a serem observados na relação
oficial;
Não separa as orações coordenadas sindéticas
 Devemos observar a simplicidade, a clareza, a aditivas ligadas por e ou nem.
objetividade e a concisão na redução oficial.
 Muitos policiais estão envolvidos em
recaptação e continuam a envolver-se;
Separa aposto explicativo
 Aqueles policiais não estão envolvidos em
 Aristóteles, o grande filósofo, foi o criador da
receptação nem procuram envolver-se.
lógica.
Separam as orações coordenados sindéticos
Separa vocativo
adversativos:
 Brasileiros, é chegada a hora de votar.
 O dono de um empresa demitiu 60% dos
empregados, mas se arrependeu dias depois.
Separa predicativos do sujeito deslocados:
 Sereno e tranquilo, o condenado esperava sua Separa as orações coordenadas sindéticas
morte; alternativas (ou... ou..., ora..., quer...,).
 O condenado, sereno e tranquilo, esperava  Ora ele procura resolver alguma situação com
sua morte. paciência, ora decida fazer justamente o
inverso.
Separa as orações coordenadas sindéticas PONTO E VÍRGULA
conclusivas. É usado para marcar uma pausa maior do que a
 Os atores fizeram um grande espetáculo, por da vírgula. Seu objetivo é colaborar com a clareza
isso toda a plateia os aplaudiu do texto. O ponto e vírgula servem para:
entusiasmadamente. Separar orações coordenadas assindéticas,
normalmente entre trechos já separados por
Separa as orações coordenadas sintéticas vírgula; marcando uma enumeração:
explicativas:  As leis, em qualquer caso, não podem ser
 Devo buscar mais informações, pois a vida me infligidas; mesmo em casos de dúvida,
exige isso. portanto, elas devem ser respeitadas.
 Em crianças, era um menino tímido mais
Separa as orações subordinadas substantivos inteligente; quando moço, era esperto e alegre;
deslocados: agora, como homem maduro, tornou-se um
 Que vocês estudam a língua portuguesa, todos tolo.
já sabemos.
Separar vários itens de uma enumeração
Separa as orações subordinadas adjetivos
explicativos: Art. 1º a república federativa do Brasil, formada pela
 O homem, que é razoável, saberá evitar uma união indissolúvel dos estados e municípios e de
terceira guerra. distrito federal, constitui-se em estado democrático
de direito e tem como fundamento.
Separa as orações subordinadas adverbiais I. A soberania;
II. A cidadania;
 Quando comprei o material, gostei muito;
III. A dignidade da pessoa humana;
 Alguns vilões, assim que aparecem nas
IV. Os valores sociais do trabalho e da livre
primeiras cenas;
iniciativa.
 Não irás temos quaisquer adversidade, se me Separa orações cujas conjunção ``implícita´ é
amas de verdade. facilmente percebida:
Comeu muito na festa, exageradamente; não
Separa as orações interferentes consegui vir à aula de hoje.
 O mercado financeiro, até ontem eu não estava
internado desses assuntos, deve beneficiar Separa orações coordenadas adversativas e
mais pobres este ano. conclusivas com conectivo deslocada.
Ficarei como está; não posso pagá-la à vista
Separa orações reduzidas de gerúndio, particípio ou porém.
infinitivo com valor de oração adverbial, de Finalmente vencemos, fiquemos; pois, felizes com
coordenada aditiva (gerúndio) ou de adjetiva nossa conquista!
explicativa:
 Chegando a carta, avise-me;
 Terminada a palestra, rompeu com risos e
aplausos;
 Ele, antes de ser homem, foi uma criança.
DOIS PONTOS PONTO
Marcam uma supressão de voz em frase ainda Emprega-se, para indicar o fim de uma frase,
não concluída. É usado para: declarativa de um período simples ou composto.
Induzir uma citação (discurso direto). Pode substituir a vírgula quando o auto quer
 Assim disse Voltaire: devemos julgar um relação, enfatizar o que vem após.
homem mais pelas suas perguntas do que  Posso ouvir assoprar com força.
pelas respostas. Derrubando tudo!

Introduzir um aposto explicativo, enumerativo, O ponto é usado em quase todas as abreviaturas:


distributivo ou uma oração subordinada fev.=fevereiro;
substantiva apositiva. hab.=habitante;
 Amanda tinha conseguido finalmente rod.=rodovia.
realizar seu maior propósito: seduzir
Pedro, que, por sua vez, amara três O ponto do etc. termina o período, logo não pode
pessoas: Magda, Luana e, principalmente, haver outro ponto..., feijão, arroz, etc... absurdo
a si mesmo. também é usar etc.
 Em nosso meio, há bons profissionais: Seguido de reticência... feijão, arroz, etc...
professores, jornalistas, médicos.

Introduzir uma explicação ou enumeração após


aas expressões por exemplo, isto é, ou seja, a
saber, como etc.
 Adquirimos vário saberes, como:
linguagem, filosofia, ciências...

Marcar uma pausa entre orações coordenadas.


Ele já leu muitos livros: pode se dizer que é um
homem considerado alto.
 Precisamos ousar na vida: devemos fazê-
lo com cautela.
 Marcar a invocação em correspondências
Prezados senhores:
PONTO DE INTERROGAÇÃO PONTO DE EXCLAMAÇÃO
Marca uma entoação ascendente com tom É usado para marcar o fim de qualquer frase com
questionador. Usa-se neste caso: entonação exclamativa, indicando altissonância,
exaltação de espírito.
Frase interrogativa direta Normalmente exprime admiração, surpresa,
 O que você faria se só lhe restasse um assombroso, indignação, ordem etc.
dia?  Coitada dessa menina!
 Que linda mulher!
Entre parênteses para indicar incerteza sobre o que  Saia daqui!
se disse Vem após as interjeições usualmente
 Eu disse a palavra pesemptório(?), mas  Nossa! Deus do céu! Como não vimos isto
acho que havia palavra melhor naquele antes? Oh! Isso é fantástico!
contexto.
É repetido quando a intenção é marcar uma ênfase,
Combinado com o ponto de exclamação para uma intensidade na voz.
denotar surpresa, admiração etc.  Neymar driblou um, driblou dois, ficou de
 Você não conseguiu chegar ao local de cara para o gol e perdeu!!! Inacreditável
prova?! futebol clube!

Em interrogação retórica
 E o que tenho eu com isso?
 Pessoas morrem de fome de 5 em 5
segundos no mundo. Jogaremos comida
fora à toa?
TRAVESSÃO PARENTESES
É um sinal usado na narração, na descrição, na São usados para:
dissertação e no diálogo, portanto, figura repetida Colocar em relevo certos termos, expressões ou
em qualquer prova; é um instrumento eficaz em orações; substitui nestes casos a vírgula ou os
uma redação. Pode vir em dupla, se vier intercalado travessões.
na frase.  Marlene pereira (sem ser artificial ou piegas)
lhe perdoou incondicionalmente.
Indica a mudança de interlocutor no diálogo  Os professores (amigos meus do curso
 -que gente é aquela, seu Alberto? carioca) vão fazer videoula.
 -são japoneses. Inclui dados informativos sobre bibliografia (autor,
 -japoneses? E ... é gente como nós? ano, de publicação.
 Maldoso câmara (1977:91) afirma que, as
Coloca em relevo certos termos, expressões ou vezes, os preceitos da gramática e os
orações, substitui nestes casos a vírgula, os dois registros dos dicionários são discutíveis:
pontos, os parênteses ou os colchetes. Consideram erro o que já poderia ser
Marlene pereira - sem ser artificial ou piegas- lhe admitido e aceitam o que poderia, de
perdoou incondicionalmente. preferência, ser posto de lado.

Indicar marcações numa peça de teatro.


 João – você vai onde?
 Pedro –devo ir à praia.
 João –vou com você. Tchau, mãe! (sai pela
esquerda)
ASPAS RETICÊNCIAS
São usadas comumente em citações, mas também São usadas para:
há outras funções. Atualmente o negrito e o itálico Assinalar interrupção do pensamento:
vêm substituindo frequentemente o uso das aspas.  O presidente da república está ciente...
São usadas em:  Uma parte, por favor...
 ...ciente do problema conceda a parte ao
Antes e depois de citações textuais nobre deputado.
 A vírgula é um calo no pé de todo mundo,
``afirma´´ editora de opinião do jornal correio Indicar partes que são suprimidas de um texto:
Braziliense e especialista em língua O primeiro e crucial problema de linguística geral
portuguesa dad squarisi; 64. que Saussure focaliza a natureza da linguagem.
Encarava-a como um sistema de signos...
Para assinalar estrangeirismo, neologismo, Considerava a linguística, portanto, com um aspecto
arcaísmo, gírias e expressões populares ou de uma ciência mais geral, a ciência dos signos.
vulgares conotativas.
 Chaves, com 58 anos, é uma figura doente e Para sugerir o prolongamento da fala
fugidia, que, que hoje representa o
establishment.
Não me venham com problemática, que tenho a
solucionática.
O homem, ledo de paixão, não teve a fortuna que
desejava.

Para realçar uma palavra ou expressão imprópria;


as vezes com objetivo irônico ou malicioso.
 Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um não
sonoro.
Veja como ele é ``educado´´ cuspiu no chão! Para indicar hesitação suspense ou expressão,
normalmente com malicia, ironia ou outro
Quanto se citam nomes de mídia, livros etc. sentimento.
 Ouvi a noticia no ``jornal nacional.´´  Ela é linda... Você sabe como...!
 ``Os lusíadas´´ foi escrito no século XVI
 Mouro: a letra U representa uma semivogal,
pois está apoiada numa mesma vogal, na
mesma sílaba.
 Mãe: a letra E representa uma semivogal,
pois tem o som de I e está apoiada numa
FONOLOGIA vogal, na mesma sílaba.
Estuda os sons da língua. A fonética é o estudo
dos sons da fala. Considera a palavra sob aspecto Consoantes
sonoro e trata dos fonemas: como se produzem, São fonemas produzidos com interferência de um
classificam e agrupam da pronúncia correta das ou mais órgãos da boca. Todas as demais letras do
palavras, da correta acentuação tônica das alfabeto representam os fonemas consonantais.
palavras, da figuração gráfica dos fonemas ou a
escrita das palavras.
ENCONTROS VOCÁLICOS
É o contato entre fonemas vocálicos. Há três tipos;
FONEMAS
Hiato, ditongo e tritongo.
É a menor unidade sonora da fala, exerce duas
funções: forma as palavras e distingui uma palavra
de outra. Articulados e combinados, os fonemas Hiato
formam as sílabas e a palavra, na comunicação Ocorre quando há encontro de duas vogais, que
oral. C+A+S+A=CASA tem quatro fonemas (sons) acabam ficando em sílabas separadas, porque só
se combinarem formará uma palavra. Se pode haver uma vogal por sílaba.
substituirmos o som S por P haverá uma nova Ex.: Sa-í-da, Ra-i-nha, Ba-ús, Ca-ís-te, cru-el, ju-í-
palavra CAPA. zo.
 F-r-u-t-a: tem cinco letras e cinco fonemas; Ditongo
 B-i-ch-o: tem cinco letras e quatro fonemas. Existem dois tipos: crescente ou decrescente:
 Crescente (SV+V, na mesma sílaba).
Classificação dos fonemas Ex.: magistério (oral), série (oral), várzea (oral),
Classificamos os fonemas da língua portuguesa em quota (oral), quatorze (oral).
 Vogais;  Decrescente: (V+SV, na mesma sílaba)
 Semivogais; Ex.: item (nasal) amam (nasal), sêmen (nasal),
 Consoantes. averiguou.
Na língua portuguesa a vogal é o elemento básico
e indispensável para a formação das sílabas. As Tritongo
consoantes só podem formar sílabas com o auxílio É o conjunto SV+V+SV, formando uma só sílaba:
das vogais. Oral: iguais, averiguei, averiguou, delinqüiu
Vogais Nasal: quão, saguão e saguões.
São fonemas produzidos livremente, sem
obstrução da passagem do ar. São mais tônicas, ENCONTROS CONSONANTAIS
têm a pronúncia mais forte que as semivogais, É a sequência de consoante numa palavra.
podem ser orais (timbre aberto ou fechado) ou Existem os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na
nasais (indicado por M e N). mesma sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois
 A: casa (oral), cama (nasal); não ficam na mesma sílaba).
 E: hélio (oral), estrada (oral, timbre fechado)  Perfeitos: cli-ma, flo-res, Du-plo, bra-do, re-
centro (nasal); pre-sa, e Le-tra.
 I: amigo (oral), índio (nasal).  Imperfeitos: ad-vento, ob-tuso, Ap-to, Pac-to,
 O: pode (oral), olho (oral, timbre fechado) suc-ção, naf-ta e Et-nico.
longe (nasal);
 U: saúde (oral) untar (nasal).
Dígrafo
Semivogais Constituem-se duas letras representando um
fonema. A segunda letra é diacrítica, existe para
Têm o som I e U (apoiado numa vogal, na mesma
ajudar numa determinada pronúncia. Ex.: se
sílaba) são menos tônicos (mais fracos na
dissermos CARO, o R terá um som diferente de RR,
pronúncia) que as vogais. São representados pela
em CARRO, este segundo R, em CARRO, é uma
letra I, U, E, O, M, N, W e Y.
letra diacrítica. Há dois tipos:
 Pai: a letra I representa uma semivogal, pois
 Os consonantais: Gu, Qu, Ch, Lh, Rr, Ss, Sc,
está apoiado numa mesma vogal, na mesma
Xc e Xs.
sílaba,
Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque,
arrastão, assado, descendente, crença, excitado,
exsudar.
 Os vocálicos ou nasais: A, E, I, O e U  Op-ção, ab-di-car, os-ci-pi-tal, fic-ção, Et-
seguidos de M ou N na mesma sílaba: ni-co.
Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível,  A ultima consoante dos prefixos (bis, dis,
caindo/ombro, onda/umbigo; sub, cis, trans, super) quando seguida de
SÍLABAS vogal se junta a ela:
Bi-sa-vo, di-sen-te-ri-a, su-bem-pre-go, ci-sal-pino,
É um grupo de fonemas centrados numa vogal.
tran-sa-tlân-tico, supe-res-pe-ci-al.
Toda sílaba é expressa numa só emissão de voz,
Dígrafos.
havendo intervalos entre as sílabas. A base da
 O x com valor fonéticos de /cs/ junta-se à
sílaba é a vogal, sem ela, não há sílaba.
vogal seguinte:
Na palavra azeite, há três sílabas:
Fi-xar, com-ple-xo, tó-xi-co, re-fle-xão, o-xi-gê-nio
 A-zei-te
Acento Tônico
Num vocábulo de duas ou mais sílabas, há Não se separam
sempre uma que se destaca por ser proferida com
 Ditongo e tritongo: a-rac-nói-de, cau-sa,
mais intensidade que as outras: é a sílaba tônica:
dói-do, e-fei-to, pleu-ra, bai-xa, cou-ro.
Ex.: caFEzinho, Indiazinha, Rapidamente.
As sílabas que não são tônicas nem subtônica  Dígrafos (Lh, Nh, Ch, Qu, Gu) ve-lho, ba-
chamam-se átonas (fracas). nhei-ra, mar-cha, quei-jo.
 MON-átona;  Encontros consonantais inseparáveis:
re-cla-mar, re-ple-to, pneu-moni-a.
 TA-tônica;
 NHA-átona.

Classificação
Quanto ao número de sílabas, as palavras são
classificadas em:
 Monossílabas: uma vogal e uma sílaba:
pó, luz, pão, pães, mau, reis;
 Dissílabas: duas vogais e duas sílabas:
man-ga, ca-fé, lei-te, ca-ixas;
 Trissílabas: três vogais e três sílabas:
man-guei-ra, jo-ga-dor, ca-be-ça, ou-vi-do;
 Polissílabas: mais de três vogais e mais
de três sílabas: man-guei-ren-se, ca-sa-
men-to, a-me-ri-ca-no.
Quanto à tonicidade, há sílabas tônicas (alta
intensidade na pronúncia e átonas (baixa
intensidade na pronúncia) sempre há uma sílaba
tônica por palavra. Quanto há posição da sílaba
tônica, as palavras podem ser:
Oxítonas: ultima sílaba é tônica:
 soFÁ, aXÉ, bonGO, vintÉM, caFÉ,
raPAZ, escriTOR, maracuJÁ, Condor.
Paroxítonas: penúltima sílaba Tônica:
 MEsa, LÁpis, MonTAnha, imensiDAde,
RuBRIca, silÊNcio, insenSÍvel,
meloDIa.
Proparoxítonas: antepenúltima sílaba Tônica:
 ÁRvore, quiLÕmetro, ÍNterim.

Divisão silábica
Separam-se
 Os hiatos: va-ri-a-do, car-ba-u-ba, Pa-ra-í-
so, Ru-í-na, cu-ri-o-so.
 Os dígrafos: (RR, SS, SC, SC, xc e xs):
car-re-i-ra, cas-sa-ção, nas-cer.
 Os encontros consonantais que não
iniciam imediatamente as palavras:
Oxítonas
Acentuam-se as terminadas em –a, -e, -o. –em
(ens).
 Ex.: soFÁ, aXÉ, bonGO, vintÉM, caFÉ,
raPAZ, escriTOR, maracuJÁ.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Trata da correta colocação de sinais gráficos nas Hiatos tônicos (I e U)
palavras; baseiam-se na posição da sílaba tônica, Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U
no timbre da vogal, nos padrões prosódicos tônicas, isoladas ou seguidas de S na mesma
menos comuns da língua, na compreensão dos sílaba, quando formam hiatos.
conceitos de encontros vocálicos.  Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-ter, fa-ís-
ca, ba-ú, a-ça-í.
SINAIS DIACRÍTICOS
Também chamados de notações léxicas, Ditongos abertos
servem para indicar, dentre outros aspectos, a Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÉU, ÓI
pronúncia correta das palavras. seguidos ou não de S.
 Ex.: céu, méis, Góis, coronéis, troféu,
heróis e destróier.
Acentos
Acento agudo: marca a posição da sílaba tônica
e o timbre aberto.
 Ex.: já cursei a faculdade de história.
Acento circunflexo: marca a posição da sílaba
tônica e o timbre fechado.
 Ex.: meu avô e meus tios ainda são vivos.
Acento grave: marca o fenômeno da crase.
 Ex.: sou leal à mulher da minha vida.

Sinais
Til: marca a nasalização das vogais a e o.
 Ex.: amanhã convidarei muitos anciões
para a reunião.
Cedilha: indica que o C tem o som de SS
 Ex.: toda ação implica uma reação.
Apóstrofo: indica a supressão de uma vogal.
 Ex.: devem-se limpar caixas d’água a cada
6 meses.

REGRAS DE ACENTUAÇÃO
Monossílabas tônicas
Acentuam-se as terminadas em –a, -e, -o.
 Ex.: má, trás, mês. só, pôs...

Proparoxítonas
Todas são acentuadas
 Ex.: álcool, réquiem, máscaras, zênite.
Álibi. Plêide, náufrago, seriíssimo.

Paroxítonas
Acentuam-se as terminadas em ditongos
crescentes ou decrescentes; ao, ã, tritongo e
qualquer outra terminação, exceto as terminadas
em –a, -o, -e, em (ens).
 Ex.: história, cáries, jóquei, órgão, órfã,
ímas, água, enxágüem, fácil, glúton, fórum,
caráter.
Abstrato: representa ações, estados, qualidades,
sentimentos, resultados de ações, propriedades e
concepções;
 Luz, Som, Eco, Chuva, DVD, Relógio, Rua,
Ilha, Aldeia, Fada, Deus.
Coletivo: representa um grupo de seres da
mesma espécie:
 Girândola, atlas, cancioneiro, pinacoteca,
SUBSTANTIVO réstia,varo.
É a palavra que nomeia tudo o que tem
substância, tudo o que existe tudo o que
imaginamos existir ou tudo o que tem um conceito Classificação em gênero
abstrato. O substantivo pode indicar ação, estado, Os substantivos podem apenas ser masculino ou
condição, qualidade, sentimento e acontecimento. feminino. Serão reconhecidos pela terminação
O substantivo é uma palavra que varia em (aluno/ aluna; gênero biforme) ou pela
gênero, número e grau: determinante ( o atleta/ a atleta, gênero uniforme).
 Ex.: garoto varia em gênero (garota) em A palavra criança é um substantivo feminino, pois
número (garotos) em grau (supergaroto). os determinantes que se ligam a ela indicam isso:
O substantivo é o núcleo dos termos sintáticos: João é uma criança linda.
 Sujeito;
 Objeto direto e indireto; Tipos
 Predicativo do sujeito e do objeto; Existe o substantivo uniforme (não muda de forma
 Complemento nominal; para indicar gêneros diferentes) e o biforme
 Agente da passiva; (muda de forma para indicar gênero diferente).
 Adjunto adnominal e adverbial; Masculinas
 Aposto e vocativo;  Filho, gato, lobo e menino;
Ex.: o discurso daquele aluno provocou grande Troca de terminação
alegria no professor.  -o/-a;
A palavra discurso Feminina
 Nomeia uma ação praticada discurso é um  Filha, gata, loba e menina;
manifesto oral;
 Pode variar de forma se a frase toda for Identificação
pluralizada; Qualquer vocábulo ou expressão pode tornar-se
 É o núcleo do sujeito; o que provocou um substantivo. Para reconhecermos o
grande alegria no professor. substantivo dentro da fase, precisamos perceber
se ele vem na posição de núcleo dos termos
Classificação sintáticos ou acompanhados de determinante
O substantivo pode ser classificado segundo sua (artigo, pronome, numeral, adjetivo ou locução
forma e a sua significação, quanto a forma os adjetiva).
substantivos podem ser primitivo, derivado, Tinha de uma cadela um cão fome canina.
simples e composto. É fácil identificar os substantivos de
Primitivo: não apresenta afixo. determinantes: (uma) cadela, (um) cão e fome
 Pedra, marte, agenda; (canina).
Derivado: apresenta afixos. A estrutura em que o substantivo vem
acompanhado de determinantes se chama
 Pedreiro, marciano, extra-agenda;
sintagma nominal: determinantes +
Simples: apresenta apenas um radical
substantivo=sintagma nominal. O sintagma
 Samba, enredo, caixa, água;
nominal é um grupo de vocábulo centrado em um
Compostos: apresenta mais de um radical
nome (substantivo); é uma expressão cujo núcleo
 Samba-enredo, caixa-d água. é um nome substantivo.
Quanto à significação, os substantivos podem
ser comuns, próprios, abstratos, concretos e
coletivos; Substantivação
Comum: representa todos os seres de uma É um tipo de nomilização, pois ocorre mudança
espécie; de muitas classes gramaticais, que se tornem
 Homem, cidade, bairro, instituição. substantivo desde que a palavra, expressão ou
Próprio: representa apenas um ser de apenas frase possa tornar-se um substantivo desde que
uma espécie: esteja acompanhada de algum determinante.
 Pedro, salvador, aeronáutico, sonrisal. Você tem uma aracnofobia? (radical)/ eu tenho
fobias (substantivo. O pronome indefinido muitos
atua como determinantes).
Sou muito pró-ativo (prefixo)/ esta questão só tem  Chão, vão, mão, Grão, órgão, sótão,
um pró (substantivo. O numeral um atua como benção e acórdão;
determinante. Terminação
Aquela blusa é preta? (adjetivo)/ preta, você me  -ão/-s (monossílabos e paroxítonas);
ama (substantivo. Percebe-se que a palavra virou Plural
um substantivo porque está nomeando o alguém  Chãos, vãos, mãos, grãos, órgãos, sótão,
no meio de um apelido?). bênçãos e acórdãos.
Singular
 Cristão, Cidadão, irmão, apagão, demão;
Nomialização Terminação
É normal, transformarmos uma estrutura verbal  -ão/-s (oxítonas)
numa estrutura nominal, ou seja, substituir um Plural
verbo por um substantivo de mesmo radical, a fim  Cristãos, cidadãos, irmãos, apagãos,
de evitar exagero no uso de verbos. Isso se dá por demãos;
meio de derivação regressiva: Singular
 Leão, sabão, caixão, canhão, folião,
Derivação sufixal estação, visão, razão, limão, nação;
Terminação
-ção/-são: fabricar>fabricação: ligar> ligação:
 -ão/-ões (oxítonas) –a
adaptar> adaptação: expressar> expressão:
Plural
cerder> cessão.
 Leões, sabões, caixões, foliões,
 Fabricar produtos sustentáveis está na
estações, visões, razões, limões,
moda (frase com dois verbos);
nações;
 A fabricação de produtos sustentáveis está
Singular
na moda (frase com um verbo);
 Anão, ancião, aldeão, corrimão,
 Ceder meus direitos autorais ao artista foi
cirurgigo, charlatão, ermitão, faisão,
difícil (frase com dois verbos);
guardião, refrão, sacristão, verão, violão,
 A cessão de meus direitos ao artista foi zangão;
difícil (frase com um verbo). Terminação
 -ão/-s, -es, -ões (toxinas) há mais de
Derivação regressiva uma forma no plural;
 Quem canta seus males espanta (frase Plural
com dois verbos);  Anãos/ões, anciãos/ões, aldeãos/ões,
 O canto espanta os males (frase com um artesão/ões, charlatãos/ões,
verbo); guardiões/ões, faisãos/ões, faisãos/ões,
 Ele causou o estardalhaço porque se guardiões/ões, sacristãos/ões.
revoltou com a postura dos políticos (frase
com dois verbos); Mudança de sentido
 A causa do estardalhaço foi sua revolta Dependendo do número do mesmo substantivo,
compostura dos políticos (frase com dois pode haver mudança de sentido.
verbos).
Singular: Ar (substancia atmosférica), Plural: Ares
Locução substantiva (condição climática, aparecia)
É um grupo de vocábulos que equivale a uma só Singular: Costa (litoral), Plural: costa (dorso).
palavra. Uma locução e substantiva quando
formada por um grupo de vocábulo, com valor de Regras dos compostos
substantivo: Os substantivos, os adjetivos, os numerais e os
 Anjo da guarda; pronomes que fazem parte do substantivos
 Dona de casa; compostos variam em número:
 Estrada de ferro.  Os tenentes-coronéis (subst+subst)
foram convidados para reunião;
Variação em número  Estes alunos-mestres (subst+subst)
O substantivo varia no plural, pelo acréscimo da desempenham bem o papel de
desinência de número (-s), a fim de indicar professor;
quantidade. Carros indicam mais de um carro;  Comprei dois cachorros-quentes
mistos-quentes indicam mais de um misto-quente. (subst+adj) bem saborosos naquela
A regra para os substantivos simples e, depois, barraca;
para os substantivos compostos.  Os capitães-mares (subst+adj) eram
autoridades que comandavam certas
Singular milícias;
 Ah, os arrozes-doces (subst+adj) da
mamãe! Quanta saudade!;
 Os baixos-relevos (adj+subst) são
bastante usados na decoração
arquitetônica.
As demais classes gramaticais não variam
em número (verbo, advérbio, conjugação,
preposição, interjeições).
 Aquela porta-bandeira (verb+subst)
sabem o que é sambar;
 Nunca se viram beija-flores (verb+subst)
tão garbosos como esses;
 Vamos lutar para os abaixo-assinados
(adj+adj) serem aceitos.

Variação em grau
Toda palavra variável que aceita o sufixo –inhos
e –ão, correspondentes a pequenas e grande.
Pertence à classe dos substantivo.
 Casa> casinha> casa pequena>; casarão>
casa grande.
O substantivo varia em grau quando exprime sua
dimensão aumentam ou diminuem o tamanho
normal que exprime um substantivo. A forma
sintética se dá, por meio do uso de sufixos. Nos
substantivo não se fala em flexão de grau, mas de
derivação, pois na gradação se unem afixo.

Aumentativo
Forma analítica (adjetiva)
 Celular grande, computador enorme,
espaço imenso, festa colossal.
Forma sintética (sufixo)
 Aço (a): barcaça, louraça, morenaço;
 Alho (a): muralha, gentalha, politicalha;
 Alhão: grandalhão, facalhão.
Diminutivo (adjetivo)
 Televisão pequena, cadeira pequenina,
sala minúscula;
Forma sintética (sufixo)
 Acho (a) riacho, fogacho;
 Ebre: casebre;
 Eco (a): jornaleco, soneca, padreco.

Formas estilísticas
De grau dos substantivos é os que fogem à idéia
normal de grau, acrescentando sentido extra a
eles. Os sufixos aumentativos (normalmente-ão) e
diminutivos (normalmente (z) inho) podem
apresentar outras idéias, além de grandeza e
pequenez:
 Carinho, afeto, admiração, ironia, desprezo
e vergonha;
 Ok, sabichão e sabichona, vocês nunca
erram (ironia)
 Aquele homem não passa de um padréco
(depreciação);
 Nossa! Que carrão! (admiração).
Adjetivação
Há dois conceitos de adjetivação:
Presença de muitos adjetivos num texto;
Transformação de um substantivo em adjetivo;
 acho minha namorada linda, sedosa,
cheirosa, gostosa, quente, etc.
o propósito do excesso de adjetivo é o realce, a
ênfase. O que é mais importante é saber, a
ADJETIVOS transformação de um substantivo em adjetivo:
 seu jeito moleque atrai as mulheres mais
É um caracterizador, um modificador de sentido.
novas;
Por exemplo, se queremos caracterizar a bandeira
do Brasil, dizemos que ela é amarela, verde e  esta blusa laranja lembra a da seleção
azul. O adjetivo exerce duas funções na frase: de futebol da Holanda;
adjunto adnominal quando vêm dentro do  é preferível ter um cachorro amigo a um
sintagma nominal, mas, quando têm função de amigo cachorro;
predicativo, vêm fora do sintagma nominal.  é muito verdade o que ele nos disse;
 Ex.: aquela casa amarela é suntuosa  David é muito homem.
Amarela funciona como adjunto adnominal, por Os termos destacados não são caracterizados
fazer parte do sintagma nominal (aquela casa (adjetivos) mas nomeadores (substantivo).
amarela) já suntuosa funciona como predicativo,
pois está fora do sintagma. Recursos de nominalização
As classes gramaticais modificadas por adjetivos Em caso dos adjetivos, a nominalização se dá
são os substantivo, o pronome, o numeral e até pela transformação de oração subordinadas
uma oração substantiva. adjetivos em meros adjetivos:
 Rocha lima e Celso cunha eram excelente;  O aluno que é inteligente passou na prova;
 Eles eram excelentes;  O aluno inteligente passou na prova;
 Os dois eram excelentes;  Comprei para minha fruta dois carros que
 Viver é excelente; estavam novíssimas.
 Acho excelente resolver exercícios de
português.
Classificação
Para entendermos todas as definições de
adjetivos, analisemos esta frase: Simples: apresenta um radical: visão social, visão
 Meus alunos conseguiram conquistar as econômica;
Composto: apresenta mais de um radical: visão
vagas concorridíssimas no ano passado.
A palavra concorridíssima: sócia econômico;
Primitivo: não apresenta afixos: sorriso amarelo.
 Caracteriza/modifica uma palavra:
Derivado: apresenta afixos: sorriso amarelo;
concorridíssima caracteriza vagas;
Restritivo: acrescenta um sentido: carro azul,
 Variou de forma (termino, plural,
homem feliz, leite quente não inerente ao ser.
superlativo) as vagas concorridíssimas.
Explicativo: apresenta um sentido inerente
impróprio: carro motorizado, homem mortal, do
Identificação ser.
É uma palavra caracterizadora que modifica um Pátrio/gentílico: refere-se a continente, países,
substantivo, por isso, diante de uma frase, cidades polaco, americano, regiões, raças e
devemos notar qual palavra está atribuindo uma povos, indicando afeição, mineiro, origem.
característica ao substantivo:
 O meu pai era paulista Locução adjetiva
 Meu avô, pernambucano É um grupo de vocábulos com valor de adjetivos
 O meu bisavô, mineiro formados por preposição locução prepositiva +
 Meu tataravô, baiano substantivos/ advérbio/ pronome/ verbo/ numeral.
 Meu maestro soberano. Tal expressão frequentemente se liga a um
Os adjetivos modificam, respectivamente, os substantivo:
substantivo pai, avô, bisavô e maestro.  Briguinha atoa, pizza a lenha, TV em
Somente dois adjetivos exercem função sintática cores, casa sobre rodas, homem sem
de adjunto adnominal, pois fazem parte dos coragem, vida com limites.
seguintes sintagmas nominais meu maestro Mas também pode, ligar-se a pronomes ou a um
soberano e um artista brasileiro. Os demais numeral:
objetivos estão fora do sintagma, por isso são  As (=aquelas) da sala 1, os (=aqueles) do
adjetivos com função do predicativo. Brasil, todo mundo do bairro, os dois sem
graça... eles sem caráter, o corpo era de
cristal, o menino ficou com fome este comparação é marcada pelas conjunções (ou
tempo todo? como) e que (ou do que).
Como se viu nos três últimos exemplos, a locução
adjetiva nem sempre vem dentro do sintagma Grau superlativo
nominal, pode vir de fora também, neste caso, terá
Há um engrandecimento, uma intensificação da
função de predicativo.
qualidade de um só ser: temos dois tipos de
Variação de gênero
superlativos.
Existe o adjetivo uniforme, e o biforme
Absoluto:
Masculino
Analítico: o adjetivo e modificado por um advérbio
 Lindo, saboroso, macio. de intensidade:
Troca a terminação João é muito inteligente e bastante humilde mas
 -o/-a. extremamente pobre.
Feminina Sintético: quando há o crescimo de um sufixo
 Linda, saborosa, macia. (issimo, (r)ima, (l)ima).
João é inteligentíssimo, mas é paupérrimo e
Masculina humílimo.
 Ateu, europeu, Galileu, sadureu.
Troca de terminação Relativo
 -eu/eia. Superiorizada: enaltecimento da qualidade de um
Feminina ser dentre outros seres, por meio da construção
 Ateia, européia, galileia, saduceia. o/a mais adjetivo + de/dentre.
João é o mais inteligente dentre todos da sala
Masculina Inferioridade: desvalorização/minimização da
 Lhéu, tabaréu. qualidade de um ser dentre outros seres, por meio
Troca de terminação da construção o/a menos + adjetivo + de/ dentre.
 -éu/-ao. Mário é a aluna menos inteligente do grupo
Feminina
 Ilhoa, taboroa. Valor discursivo
O adjetivo exerce um papel fundamental dentro do
Masculino discurso. Dependendo da posição do adjetivo,
 Mau, nu, francês, espanhol. pode haver mudança de sentido e até de classe
Troca a terminação gramatical.
 -u, -ês, -ol, oi/ a. Dependendo da escolha do adjetivo,
Feminina contextualmente a intenção do produtor de texto
 Má, nua, francesa, espanhola. pode ser revelada (modalização discursiva).
Respeitando a relação de concordância em
Variação em grau gênero e número com substantivo a relação de
O adjetivo terá algumas vezes seu valor concordância em gênero e número com o
intensificado, normalmente por advérbio ou por um substantivo, o adjetivo pode retomar termos,
sufixo. Existem duas situações em que o adjetivo dando coesão ao texto.
pode variar em grau: numa estrutura de Mudanças de posição do adjetivo pode implicar
comparação ou numa de superlativação. mudança de sentido ou de classe gramatical:
 Ele é um pobre homem (coitado; adjetivo)
 Ele é um homem pobre (sem recursos;
Grau comparativo
adjetivo)
Compara-se uma qualidade, ou qualificação,  Ele é um alto funcionário (posição;
entre dois seres ou duas qualidades de um adjetivo)
mesmo ser. Há três tipos, com construções  Ele é um funcionário alto
peculiares a ela: (comprimento;adjetivo)
 De igualdade: (tão... quanto/como)  Um belo dia fui visitá-la (indeterminada;
português é tão divertido quanto (ou como) adjetivo)
matemática;
 Ontem foi um dia belo (bonito;adjetivo)
 De superioridade: (mais (do) que) O adjetivo pode expressar um ponto de vista, um
português é mais divertido (do) que juízo de valor, uma avaliação por parte do locutor
matemática; do texto. Isso é modalização.
 De inferioridade (menos (do) que) O adjetivo é o modalizador, exprime uma opinião,
português é menos divertido (do) que logo pode ser retardado.
matemática. Ex.: e este programa é ótimo, adjetivo ótimo
O adjetivo destacado está sendo intensificado exprime meu julgamento não se trata de uma
pelos advérbios tão, mas e menus. A ideia de
verdade absoluta, logo poderemos contra-
argumentar.
Os adjetivos podem ser usadas como
instrumentos ou recursos coesivos dentro do
texto. Em outras palavras, fazem referência a
vocábulos dentro do texto para evitar a repetição e
manter o sentido dele.
 O homem e a mulher irromperam numa
discussão ferrenha sobre quem era mais
relevante no curso histórico. Derrotado
após o embate, chegamos a conclusão de
que a mulher ainda é a base de tudo!
Note que adjetivo derrotado, só pode se referir
ao homem. Logo, a palavra homem não precisou
ser repetida, coube ao adjetivo a função de
retomada, isso é coesão.
Identificação
O artigo, geralmente, vem antes do substantivo.
No entanto isso não quer dizer que ela vem
ARTIGO imediatamente do substantivo:
Semanticamente, o artigo não tem valores As grandes e frequentes crises econômicas vêm
embutidos em si, mas, quando se liga a um atrapalhando certos países.
substantivo num determinado contexto, passa a
desempenhar vários papeis discursivos: Sintagma nominal em que o artigo (AS) se
 Individualizar ou generalizar, indicar encontra: as grandes e frequentes crises
conhecimento ou desconhecimento, econômicas.
apreciação ou depreciação, determinação Grandes e frequentes se tornaram substantivos só
ou indeterminação, intimidade, porque o artigo veio antes? Não, pois grandes e
aproximação numérica, intensificação, frequentes são adjetivos que caracterizam o
proximidade, diferenciar o gênero com substantivo crises.
implicações semânticas. Há alguns casos em que o artigo vem antes de
Morfologicamente: o artigo é uma classe variável advérbios seguidos de adjetivos (grau superlativo
em gênero e número (o, a, os, as, um, uns, uma, relativo), antes de numeral (substituindo
umas). substantivo), antes de formas de tratamento
Sintaticamente: o artigo é um termo que funciona (senhor (a), senhorita), antes de pronome
sempre como adjunto adnominal. demonstrativo (mesmo), antes de pronome
possessivo (substituindo substantivo), antes de
 Os leitores desta gramática sabem que ela
pronome interrogativo (que), antes de pronome
não é um gramática... É a gramática.
indefinido (outro, demais), antes de pronome
O primeiro vocábulo individualiza o substantivo
indefinido, antes do pronome relativo e antes de
leitores, o segundo apresenta tom depreciativo o
conjunção comparativo:
substantivo leitores, o terceiro determina, com tom
apreciativo e qualificador o substantivo gramatical.  Ele é o mais divertido do programa;
Variam de forma, em gênero e número: os  Pai, mãe e filha corriam. Os três eram
leitores... uma gramática... a gramática. bastante humildes;
São adjuntos adnominais dentro dos respectivos  A senhora se tornará muito rica com tal
sintagmas nominais: os leitores... uma gramática... ideia;
a gramática.  Marlene passou na prova. O mesmo não
aconteceu com Arnaldo;
CLASSIFICAÇÃO
Não confunda artigo com:
Há dois tipos: definidos (o, a, os, as) e
indefinidos (um, uns, uma, umas). Os definidos Artigo versus pronomes oblíquo átono
se antepõem ao substantivo para indicar, que se Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as atuam
trata de um ser já conhecido. Pelo falante e pelo como complemento de verbo, logo acompanham
ouvinte, individualizando-o (a escola). um verbo, e não um substantivo.
As indefinidas se antepõem ao substantivo para  Não via meus amigos há muito tempo
indicar, que se trata de um ser desconhecido, o decidimos ligar para eles. Eu os convidei
indeterminado ou generalizado-o (uma escola). para um almoço, e depois ela as convidou
Os artigos se combinam e se constroem: para um jantar. Foi ótimo!
 A, de, em e por resultado em: ao/aos, O verbo convidar exige um complemento. O
do/dos, dum/duns, duma/dumas, no/nos, pronome os substitui, amigos e as substitui
na/nas, num/nuns, numa/numas, amigos. Não há a mínima chance de ser artigo,
pelo/pelos, pela/pelas. pois o artigo vem antes de substantivos,
Não se contrai preposição com qualquer artigo determinando-o, e não junto ao verbo.
antes do sujeito de verbo no infinitivo:
 Em alguns programas televisivos, já se fala
muito do futebol um dia ser suplantado
pelo MMA (inadequado).
 Em alguns programas televisivos, já se
falou muito de futebol um ser suplantado
pelo MMA (adequado).
PRONOME
Classificação
Semanticamente, o pronome pode apresentar
inúmeros sentidos, a depender do contexto: Pronomes pessoais
 Posse, identificação, questionamento, São os que designam as três pessoas do discurso
apontamento, aproximação, afetividade, no singular e no plural são sempre pronomes
ironia e depreciação. substantivos e se dividem em dois tipos: Os retos
Morfologicamente e discursivo, o pronome é porque exercem, função do sujeito, oblíquos
uma classe de palavra normalmente variável em porque exercem, função de complemento verbal
gênero e número e que se refere a elemento ou nominal.
dentro e fora do discurso. É um determinante Ex.: de pronomes retos:
quando acompanha o substantivo. Quando  1ª pessoa: eu (singular), nós (plural);
substitui o substantivo, é chamado de pronome  2ª pessoa: tu (singular), vós (plural);
substantivo, pois tem valor de substantivo.  3ª pessoa: ele/ela (singular), eles/elas
O pronome serve para identificar as pessoas do (plural).
discurso: 1º (falante), 2 º(ouvinte) e 3º(assunto).
 Ex.: eu não te falei que ele era gente? Os pronomes retos normalmente conjugam
O discurso é um processo comunicativo, verbos, por isso exercem função de sujeitos, mas
depende de um emissor (1ª pessoa), de um também podem exercer função de predicativo do
receptor (2ª pessoa) e de um referente (3ª sujeito, vocativo, aposto e, raramente, objeto
pessoa). No exemplo acima, quem fala é a 1ª direto.
pessoa (eu), quem ouve é a 2ª pessoa (te) e sobre
quem se fala é a 3ª pessoa (ele) do discurso. Ex.: EU
Sintaticamente, o pronome é um termo que Raul seixas já dizia: eu sou a mosca que pousou
funciona como adjunto adnominal quando em sua sopa (sujeito);
acompanha um substantivo, quando o substitui, Que rei sou eu? (sujeito);
tem função substantiva funciona como núcleo do Fernando pestana, eu mesmo, é uma pessoa
sujeito, predicativo do sujeito, objeto direto, muito inquieta (aposto).
indireto, complemento nominal, agente da passiva,
adjunto adverbial e vocativo. Ex.: TU
Para entendermos todas as definições de Viva pixiguinha tu és divina e graciosa, estátua
pronome, vamos analisar esta frase: majestosa (sujeito)
 Tu não sabias quem era aquela mulher a Teu filho se tornou tu, da cabeça aos pés
qual minha mãe certa vez me (predicativo do sujeito);
apresentou? Tu nunca será eu, e eu nunca serei tu.
Os vocábulos tu, quem, aquela, a qual, minha e (predicativo do sujeito)
certa, indicam uma ideia de pessoa (tu), uma Ó tu, campeão dos campeões, ganhe a
ideia de pessoa indefinida (quem) uma ideia de libertadores para nós este ano (vocativo)
referência a alguém (aquela e a qual) uma ideia
de posse (minha) e uma ideia indefinida (certa). Pronome oblíquo retos
Variam (só os quatro últimos pronomes) de  1ª pessoa: me (singular), nos (plural);
forma: aquela (mulher), a qual, minha (mãe),  2ª pessoa: te (singular), vos (plural);
certa (vez), tu (2ª pessoa, pronome substantivo),  3ª pessoa: se (singular ou plural), lhe,
quem (3ª pessoa; pronome substantivo), aquela lhes, o, a, os, as.
(3ª pessoa, pronome adjetivo), a qual (3ª pessoa,
pronome adjetivo). Os pronomes oblíquos, me, te, se, nos, vos,
Funcionam como adjunto adnominal o terceiro, o podem exercer função de sujeito, objeto direto,
quinto e o sexto, como sujeito (o primeiro) como objeto indireto, complemento nominal e adjunto
predicativo de sujeito (o segundo) e como objeto adnominal. Já LHE pode exercer função de objeto
direto (o quarto). indireto, sujeito, complemento nominal e adjunto
adnominal. Os pronomes átonos o, a, os, as só
Identificação exercem função de objeto direto ou sujeito.
Há dois tipos de pronomes: pronomes
substantivos e pronomes adjetivos. O pronome Ex.: TE
substantivo substitui um substantivo, para que um Você nunca fez (3ª pessoa) mal a ninguém, por
pronome seja considerado pronome substantivo, isso ou te (2ª pessoa) admira (inadequado);
basta que ele não esteja acompanhando Tu nunca fizeste (2ª pessoa) mal a ninguém, por
substantivo algum. Isso significará que ele isso eu te (2ª pessoa) admiro (adequado).
substitui um substantivo, e não que se refere a
ele, acompanhando-o.
2. Em algumas construções, os pronomes
pessoais obliquos assumem valor de
Ex.: NÓS possessivos:
 Dentro do discurso, nós pode cumprir os  Vou seguir-lhe os passos (vou seguir os
seguintes papéis: seus passos).
Designar um sujeito coletivo que se responsabiliza  Apertou-me as coxas (apertou as minhas
pelo que foi dito: coxas)
 Nós já nos demos conta de nossos erros e 3. Mudanças de posição podem gerar mudanças
corrigilos-emos tão logo. de sentido:
 Envio tuas fotos ainda hoje (foto tirado por
Incluir enunciador e leitor, para aproximá-los: mim)
 O Brasil ainda pode deixar de ser  Envio fotos tuas ainda hoje (fotos em que
conhecido como um país corrupto se nos estou presente)
unirmos e usarmos bem nossa arma  Minha mulher não anda com roupas
democrática mais preciosas, o voto. indecentes (só tem uma mulher)
 Mulher minha não anda com roupas
Ex.; LHE/LHES indecentes (qualquer mulher dele)
O pronome obliquo lhe pode ser substituído por a 4. O pronome possessivo seu (e variação) pode
ele (a/s), para ele (a/s) ou por qualquer pronome causar ambiguidade:
de tratamento após a preposição a para, em:  O PM prendeu o bandido em sua casa (na
 Agradecemos-lhes a ajuda sincera casa de quem?)
(agradecemos a eles)  João, Maria e seu filho saíram. (filho de
 A mãe lhe comprou uma boneca? quem?)
(comprou uma boneca para você).  Jose contou-me que rute perdeu seus
 Deus criou o homem e infundiu-lhe um documentos e ficou desesperado
espírito imortal (infundido no homem). (documento de quem)
5. O artigo definido é facultativo antes dos
Ex.: O, A, OS, AS pronomes adjetivos possessivos, mas dos
Os pronomes oblíquos da 3ª pessoa o(s), a(s), se pronomes substantivos possessivos, o artigo é
estiverem ligados a verbos terminados em –r,-s e obrigatório.
z viram -lo(s), -la (s). se estiverem ligados a  Gosto de meu trabalho/ gosto do meu
verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -- trabalho/ gosto de meu trabalho, mas não
ão, -ões) viram-nos (s), -na(s). do teu.
 Vou resolver uma questão: vou resolve-la.
 Fiz o concurso por que quis o emprego de Classificação e emprego do pronome
funcionário publico: fi-lo porque qui-lo;
indefinido
 Apagaram nossos arquivos: apagaram-
nos. Os pronomes indefinidos referem-se à 3ª pessoa
do discurso de forma vaga, imprecisa ou genérica.
Emprego do pronome possessivo Na escola
Os pronomes possessivos estabelecem relação Na escola de treinamento para homem-bomba,
de posse entre seres e conceitos e pessoas do todos os alunos estão reunidos, muito
discurso: concentrados na aula, quando o professor explica:
 1ª pessoa: meu, minha/nosso; - olha aqui, vocês prestem muita atenção, porque
 2ª pessoa: teu, tua/vosso; eu só vou fazer uma vez.
 3ª pessoa: seu, sua.
Eles variam em gênero e número com o Percebe que todos carrega consigo uma ideia de
substantivo que se ligam ou a que se referem. indefinição ou quantidade definida? Logo, é um
O pronome possessivo, como todo pronome, faz pronome indefinido.
referência as pessoas do discurso, mas concorda
em gênero e número com mulheres, o pronome Locuções pronominais indefinidos
substantivo possessivo meus refere-se à 1ª
Grupos de vocábulos com valor de pronome
pessoa do discurso, mas concorda em gênero e
substantivo indefinido.
número com seu referente:
 Cada qual, cada um, quem quer que, seja
1. Os pronomes de tratamento exigem os
quem for, seja qual for, tudo o mais, todo
possessivos na 3ª pessoa:
mundo, um ou outro, nem um nem outro,
 Vossa senhoria deve encaminhar suas
qualquer um, fosse quem fosse.
reivindicações ao diretor.
A mudança de posição de alguns indefinidos
poderá mudar ora sua classe, ora seu sentido.
 Qualquer mulher merece respeito. (sentido
generalizado, pronome indefinido) O(s), a(s), quando substituíveis por aquele (a/s),
 Ela não é uma mulher qualquer. (sentido aquilo, isso. É importante dizer que tal situação
pejorativo, pronome indefinido) ocorre em três casos normalmente:
 Algum amigo te traiu (sentido genérico,  Ante de pronome relativo;
impreciso, pronome indefinido)  Antes de preposição
Todo no singular e junto de artigo ou pronome  Junto ao verbo ser ou fazer
demonstrativo, significa inteiro, sem artigo, Normalmente este ultimo caso só de dá com o
significa qualquer. No plural, sempre indica (=isso).
fatalidade.  Somos o que somos (somos aquilo que
 Toda mulher é bonita (qualquer mulher) somos)
 Alessa mulher todo é bonita (e mulher  As que chegaram atrasadas perderam a
inteira) explicação (aquelas que chegaram
 Todos os prédios desta cidade têm cinco atrasada)
andares.  Estou fora de mim, alheio ao que pensem
Nenhum varia normalmente quando anteposto ao de mim... (alheio àquilo).
substantivo:
 Não havia nenhuma fruta na cesta. Pronomes demonstrativos
O pronome indefinido outro junto de artigo pode Marcam a posição temporal ou espacial de um ser
mudar de sentido. em relação a uma relação das três pessoas do
 Outro dia fui visita-o (tempo passado); discurso:
 Fui visitá-lo no outro dia (tempo futuro=no 1ª pessoa: este (a/s), isto;
dia-seguinte). 2ª pessoa: esse (a/s), isso;
O pronome cada pode ter valor discriminativo ou 3ª pessoa: aqieçe (a/s). aquilo.
intensivo:
 Em cada lugar, há diversidade de beleza; Pronome relativo
 Tu tens cada mania. É um elemtno conector de caráter anafórico,
O vocábulo um pode ser artigo indefinido, numeral refere-se a um termo antecendente explicíto,
ou pronome substantivo indefinido: (pronome substantivo, numeral substantivo,
 Nunca deixou de ser um bom homem advérbio, verbo no infinitivo ou oração reduzido),
(artigo indefinido) substituindo-o.
 Ele é só um, deixe-o em paz, covarde! O homem que veio aqui era o presidente;
(numeral) Ninguem que esteve no Brasil desapontou-se;
Ali, onde você mora, não é o melhor lugar do
mundo.
Classificação e emprego do pronome
interrogativo Uso
Os pronomes demonstrativos marcam a posição Que
temporal ou espacial de um ser em relação a uma Invariável. Refere-se as pessoas ou coisas. É
das três pessoas do discurso, fora do texto ou substituível pelo variavel qual.
dentro de um texto. As mulheres, que (=as quais) são geniosas por
 1ª pessoa: este (a/s), isto; natureza, permanecem ótimas;
 2ª pessoa: esse (a/s), isso; Para rimar, o mengão, que (=o qual) sempre será
 3ª pessoa: aquele (a/s). meu time de coração, é pentacampeão;
Os dois que (=os quais) você ajudou, já estão
Mesmo (a/s), próprio (a/s) com valor reforçativo recuperados.
ou junto de artigo, com sentido de igual, exato,
identico, em pessoa: Quem
Ela própria costura seus vestidos (=em pessoa); Refere-se a pessoas ou a algo personificado. A
A mesma mulher tem talento de sobra (=exata). preposição precederá o relativo quem, exceto se o
verbo ou um nome da oração subordinada adjetiva
Tal (s), semelhante (s), quando aparecem no exigi outra preposição.
lugar de este (a/s), isto, aquilo, aquele (a/s): A justiça a quem devo obediência é meu guia;
Tal absurdo eu não cometeria; Eis o homem a quem mais admiro;
Você precisa de teorias com bastante questões. A Conheci uma musa, por quem me apaxonei.
solução tal está em a gramática;
Nunca vi semelhante explicação, meu deus! Cujo
Pronome adjetivo que vem, entre dois nomes
Pode haver contração entre os demonstrativos e substantivos explicitos, entre o ser possuidor
as proposições a, de, em: (antecedente) e o ser possuido (consequente).
A+aquilo= àquilo, de+este=deste; em+nessa etc... Concorda em gênero e número com o nome
consequente. O qual geralmente difere do
antecedente. Nunca vem precedido ou seguido de
artigo, é por isso que não há crase antes dele.
Equivale à preposição de + antecedente se VERBO
invertida a ordem dos termos. Do ponto semântico, o verbo indica uma ação,
O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua mas pode indicar estado mudança de estado ou
alegrando; fenômeno natural. Pode indicar também a noção
O telefone, cuja inveção ajudou a sociedade, é de existência, volação (desejo), necessidade, etc.
útil; O aluno estuda muito. (estado/passado);
Vi o filme a cujas cenas você se referiu. a aluna está felix. (estado/presente);
a aluna virou professora. (mudança de
Quanto estado/passado).
Variável. Aparece após os pronomes tudo, todo e
tanto seguido ou não de substantivo ou pronome. Do ponto moforlogico, o verbo varia em modo,
Ele encontrou tudo quanto procurava; tempo, número e pessoa. As quatro primeias
Bebia toda a cerveja quanto lhe ofereciam; flexões combinadas formam o que se chama
Explico tantas vezes quantas se podem experar. conjugação verbal, ou seja, para atender às
necessidade dos falantes, o verbo muda de forma
Onde à medida que variam a ideia de modo, tempo,
Invariável. Aparece com antecedente locativo real número e pessoa.
ou virtual. Substituivel por em que, no qual. Pode
ser antecedido, pelas preposições a, de, por e Do ponto sintático, o verbo tem um papel dentro
para. Aglutina-se com a preposição a tornando-se da fase, sem ele não há orações na língua
aonde, e coma preposição de, tornando-se donde. portuguesa, pois o verbo é o núcleo do predicado.
A cidade onde (=em que/ a qual) moro é linda; Para entender todas as definições de verbos,
O sítio para onde voltei evocava várias analisemos esta frase:
lembranças; Toda vez qie ei penso em você, sinto uma coisa
O lugar donde retornei não era tão bom quanto diferente.
aqui.
Os vocábulos penso e sinto
Como Indicam uma ideia de ação e percepção;
É invariável. Precedido pelas palavras modo, Variam em modo, tempo, número, pessoa saindo
maneira, forma e jeito. Equivale a pela qual, de sua forma do singular do presente do
normalmente. indicativo;
Acertei o jeito como fazes as coisas; Funcionam como núcleo do predicado verbal,
Encontramos o modo como resolver a questão; como núcleo do predicado verbal, como núcleo
A maneira como você se comportou é elogiável. das orações.

Quando Identificação
Invariável. Retorna antecedente que exprime valor O verbo é uma palavra que termina em –ar
temporal equivale a em quem. (levantar), -er (beber), -ir(cair), e que pode ser
Ele erea do tempo quando se amarrava cachorro conjugada, por meio de pronomes pessoais. (eu
pelo rabo; levando, tu levantas, ele levanta, nós levantamos).
É chegada a hora quando (=em que) todos devem É possível identificar um verbo na numa frase,
se destacar. desde que conheça as terminações verbais, ou
desinências verbais.
Nos insistiremos nessa questão, porque cremos
em nosso ponto de vista. (re: desinencia modo-
temporal; mos; desinencia numero-pessoal;
ambos na voz ativa).
Conquistou o aluno e a aluna a tão sonhada vaga
de analista judiciário.

O verbo pode concordar com os dois núcleos do


sujeito composto:
Conquistaram o aluno e a aluna a tão sonhada
vaga de analista judiciário.

Concordancia verbal com o sujeito simples


Toda vez que quisermos saber se o verbo está
concordando em número e pessoa com sujeito,
busque o verbo da oração. Depois de encontrá-
los, procure o núcleo do sujeito, em regra geral, o
verbo concorda com o núcleo do sujeito.
CONCORDÂNCIA VERBAL E Os jogadores de futebol ganham um salário
exorbitante
NOMINAL Por que o verbo (ganham) está no plural? Por que
A concordância diz respeito à conformidade de o núcleo do sujeito simples (jogador) está no
palavras que mantém relação entre si. Ex.: as plural. Quem ganha um salário exorbitante? Os
palavras que acompanham um substantivo ou jogadores de futebol. Logo, eles ganham. Logo,
substituem-no ficam no mesmo gênero e no eles ganham.
mesmo número que ele.
Por exemplo, as palavras que acompanham um
substantivo ou substituem-no ficam no mesmo Regras
genero e no mesmo número que ele. O núcleo do sujeito é uma palavra de sentido
A concordância nominal trata da adequada coleivo. O verbo fica no singular:
variação em gênero e numerados determinantes A multidão gritou entusiasticamente o nome do
com substantivos, pois tais classes dependem jogador;
dele e relacionam-se com ele. O grupo, ontém, à noite, decidiu que iria ao
congresso.
Em certos cassos, o determinante pode concordar
só com o substantivo mais próximo dizemos que, O sujeito é o pronome relativo que neste caso, o
nesse caso, há uma concordãncia nominal verbo posterior ao pronome relativo concorda com
atrativa. o antecedemte do relativo.
O aluno e a aluna estudiosas consquistaram a tão Depois de participar da promoção, presentearam a
desejada vada de analista judiciário. mim, que nunca ganhaie um par ou ímpar;
O adjetivo poderia concordar com os dois Quais são os limiter do Brasil continental que se
substantivos situam mais proximos e mais distantes do
O aluno e aluna estudiosos conquistaram a tão meridiano?
desejadas vadas de analista judiciário.
O sujeito é o pornome indefinido quem por via de
regra, o verbo fica na 3ª pessoa do singular
CONCORDANCIA VERBAL concodando com quem:
O que ocorre nesse caso é a relação entre o verbo Fomos nos quem resolvel a questão.
e o sujeito ex.:
Na concordancia verbal, o conceito de O sujeito é um pronome interrogativo
concordancia se mantém. demonstrativo ou indefinido no plural + de nôs/de
Na concordancia verbal. O conceito de vós. O verbo pode concordar com o pronome no
concordancia se mantem. plural ou com nós/vós.
Há uma diferença sutil, nessa reescritura, o sujeito Quais de vós me ajudarão?/ Quais de vôs me
o conceito de concordancia está na 3ª pessoa do ajudarais?
singular, e o verbo mantêm esta na 3ª pessoa do Aqueles de nós se expressam bem/aqueles de
plural. Por isso não há com-cor-dân-cia, pois o nós nos expressamos bem;
verbo deve concordar com o sujeito, ficando na Alguns de nós resolvíamos essas questões./
mesma pessoa e no mesmo número. alguns de nós resolvíamos essas questões.
A concordancia verbal trata da adequada flexão,
em número e pessoa, de um verbo com seu O sujeito é formado de palavras pluralizadas,
sujeito ou seja: sujeito no singular=verbo no normalmente topônimos, como amazonas, alpes,
singular, sujeito na 3ª pessoa=verbo na 3ª pessoa. andes, alagoas, campinas, campos, buenos aires.
Em agluns casos, o verbo pode concordar com o Se o sujeito vier antecedido do artigo, o verbo
termo mais próximo do sujeito dizemos que, nesse ficará no singular:
caso, há uma concordância verbal atrativa.
Os estados unidos continuam sendo a maior As interveções médico-cirurgicas foram um
potencia mundial; sucesso!
Santos fica em são Paulo;
O Marrocos foi dominado pelos arabes no séc.18 Quando o adjetivo se referir a mais de um
substantivo concordará com todos os substantivos
ou com o mais próximo:
Os alunos e as alunas atentos entenderam tudo;
Os alunos e as alunas atenas entenderam tudo.

Se o adjetivo vier anter dos subtantivo, a


concordância será feita com o mais proximo:
Comprei as velhas gramáticas e manuais de que
precisava para uma pesquisa.

Silepse de gênero e de número


SILEPSE DE NÚMERO E DE PESSOA Silepse
De gênero
É uma figura de linguagem em que as regras Usa-se um vocabulo em genero diferente da
tradicionais da concordância sintática são palavra a que se refere para concordar com o
contrariadas, usando-se em seu lugar a sexo da pessoa ou com o nome da coisa a que
concordância de acordo com o sentido. nos referimos.
A silpese pode ser usada em situações de Vossa excelencia, deputada, está engando!
comunicação que não deixem dúvidas quanto à Vossa altesa sempre foi muito misericordiosa
capacidade do falante sobre o domínio da norma
(referencia a um principe);
culta, desde que sublinhe bem sua intenção Sua majestade está tão altiva ultimamente.
estilistica.

Silepse de número
Usando um vocábulo em números diferente da
palavra a que se refere para concordar com o
sentido que ela tem:flor tem vida muit curta, logo
murcham.
Toda aquela multidão veementemente se insurgiu
contra o governo. Estavam sedentos por justiça.

Silepse de pessoa
Aqui o autor da frase participa do processo verbal;
o verbo fica necessariamente na primeira pessoa
do plural, pois ele se inclui:
Os brasileiros, especialmente os cariócas quando
podemos usar de malandragens, usamos.
É os dois, ali no quarto, picamos em mil pedaços
as trezenas páginas do livro.

CONCORDANCIA NOMINAL COM


ADJETIVO
Os determinantes artigos, pronomes, numeral,
adjetivos concordam em gênero e número com o
substântivo. O substântivo é o cara neste tipo de
concordancia, assim como verbo o foi na verbal.
As minhas três belas casas vão ser vendidas
porque foi à falencia.
Adjetivo com função de adjunto adnominal quando
um só adjetivo se refere a um substantivo,
concorda com ele normalmente.
O aluno sempre foi muito atento, mas a aluna
nunca foi tão atenta quanto ele.

Quanto o adjetivo é composto, só o último termoa


variado com o substantivo. Está é a regra geral:
conjugadam normalmente por meio de pronomes
pessoais retos. (eu levanto, tu levantas, ele
levanta, nos levantamos, vós levantais).
Nós insistiremos nessa questão, porque cremos
em nosso ponto de vista.
Insistir e crer são verbos, pois, podem ser
conjugados.

Flexão dos verbos


Modo
É a maneira, a forma como o verbo se apresenta
na frase para indicar uma atitude da pessoa que
usou.
Ex.: se comermos um hambúrger e gosta,
exclamamos: como isso aqui está gostoso!
O verbo estar se encontra em um determinada
VERBO forma, indicando certeza a afirmação, convicção,
Normalmente indica uma ação ou um processo, constatação este é o modo indicativo.
mas pode indicar estado, mudança de estado ou Se estamos comendo com vontade dizemos:
fenomeno natural, sempre dentro de uma Espero que esteja gostoso mesmo
perspectiva temporal, pode indicar a noção de a forma, o modo, a maneira como o verbo se
exist~encia, volição (desejo), recendida, apresentar mudou em relaçãoa ao do indicativo
perpectiva temporal. para expressar outra ideia que o falante quer
O aluno estudou muito (ação/passado); passar, a saber: dúvidas, suposição, incerteza,
A aluna está feliz (estado/presente) possibilidade, este é modo subjuntivo.
A aluna virou professora (mudança de
estado/passado). Coma este ambúrger, você não vai quere outra
Nesta frase, o verbo pode indicar sugestão,
Morfologicamente, o verbo varia em modo, tempo, ordem, pedido, este verbo em contra no modo
número e pessoa, segundo a gramática imperativo, o modo de ordem, do pedido, da
tradicional. Normalmente, a voz e aspectos são sugestão, da exortação, da advert~encia, da
conceitos analisados separados. As quatro súplica.
primeiras flexões combinadas formam o que
chamamos de conjugação verbal para atender às
Tempo
necessidades dos falantes, o verbo para atender
às necessidades dos falantes, o verbo muda de O tempo indica o momento em que se dá o fato
forma à medida que variamos a ideia de modo, expresso pelo verbo. Existem três no modo
tempo, número e pessoa. indicativo (presente, passado e futuro), mas só o
Um verbo varia quando ele sai de sua forma passado e o futuro apresentam subdivisões:
nominal infinitiva terminar em –ar (amar), -er passado (pretérito perfeito, imperfeito e mais que
(vender), -ir (partir). perfeito), futuro ( do presente e do pretérito).
No subjuntivo, são três: presentes, pretérito
Sintáticamente, o verbo tem um papel importante imperfeito e futuro.
dentro da frase; sem ele não há orações na língua
portuguesa, pois o verbo é o núcleo do predicado. Número
Toda vez que eu penso em você, sinto uma coisa
Singular e plural
diferente.
Eu amo, mas nós amamos; tu amas, mas vós
Os vocábulos peso e sinto amais; ele ama, mas elas amam.
Indicam uma ideia de ação e percepção;
Variaram em modo, tempo, número, pessoa Pessoa
``saindo´´ de sua forma nominal; ambos os verbos 1ª pessoa (eu amei,; nos amamos); 2ª pessoa (tu
estão na primeira pessoa do singular do presente amaste, vós amastes); 3ª pessoa (ele amou, eles
do indicativo. amaram).
Funcionam como núcleo do predicado verbal,
como núcleo das orações.
Desinência verbais
Existem as desinências modo-temporais e as
Identificação desinencias número-pessoais. As desinencias
O verbo é uma palavra que termina em –ar modo-temporais marcam a flexão do verbo para
(levantar), -er(beber), -ir (cair) e que pode ser indicar as noções de certeza, feito (modo
indicativo) e incerteza, hipotese (modo-subjuntivo), Neste caso, o vebo ir rege um complemento
tempo passado (pretérito perfeito, imperfeito e iniciado pela preposição a. quem vai... vai a algum
mais-que-perfeito), presente e futuro (do presente lugar. A gramática tradicional considera tal
e do pretérito). complemento um adjunto adverbial, e é assim que
vem caindo em prova até então.
As desinencias números pessoais marcam a
flexão do verbo para indicar as noções de A regencia nominal ou verbal trata da relação de
quantidade (npumero) e emissor (1ª pessoa), dependecia entree termos dentro da oração, como
receptor (2ª pessoa) referente (3ª pessoa). atestamos.

Locução verbal Tenho noção de que preciso empenhar-me em


busca do melhor nome noção, que faz parte da
É um grupo de verbos que tem uma só unidade de oração principal, rege um complemento nominal
sentido, como se fosse um só verbo. Formada por
oracional. Afinal, quem tem noção... tem noção
verbo auxiliar + verbo principal, a locução verbal de,,,
representa uma só oração dentro da frase.

Para reconhecer uma locução verbal, note que os


verbos têm de se referir ao mesmo sujeito.

Vou estudar, quem vai? Eu. Quem estudará? Eu


logo, se ambos os verbos se referem ao mesmo
sujeito, estamos diante de uma locução verbal.

Auxiliar e principal
Um verbo é chamado de auxiliar porque ele
colabora (auxiliar/ajuda) com a formação de uma
locução verbal, concordar em número e pessoa
com sujeito, nunca variando os verbos auxiliares
carregam aspectos ou durações diversasa no
processo verbal ampliando o sentido do verbo
principal.

O verbo principal é aquele que carrega consigo o


significado principal da locução e a noção de
predicação verbal.

REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL


Regência é a relação de dependencia entre os
componente de uma oração ou entre orações.
Regencia é maneira como o nome ou verbo se
relacionam com seus complementos, com
preposição ou sem ela.
Quando um nome exige um complemento
proporcionando, dizemos que este nome é um
termo regente e que seu complemento é um termo
regido.
No caso do verbo, a relação mantida com seu
complemento pode ou não se dar por meio de
preposição. Como o nome, o verbo mantém uma
relação de dependencia sintática com seu
complemento, em que o verbo é o termo regente e
seu complemento, o termo regido.

Sempre senti ojeriza a qualquer atitute desonesta


Ojeriza é um substantivo. Quem sente ojeriza...
sente ojeriza, contra por algo ou algum. Portanto,
a qualquer atitude desonesta é um complemento
nominal de ojeriza.

Já fui a parques de todo mundo


a+(preposição) + aquele (s) aquele (s), aquela (s),
aquilo (pronome demonstrativos = aquele(s),
àquela (s), aquilo

casos obrigatorios
locuções adjetivos, adverbiais, conjuntivos e
prepositivos com núcleo feminino.
A crase ocorre porque a preposição a que inicia
tais locuções se funde. Com o artigo a que vem
antes do núcleo feminino. O acento grave é fixo.
Um policial à paisana trocou tiros com três
hoemns que tentavam roubar um banco.
Cheguei ás cincos horas mais seguro;
Einteins estava à frente de seu tempo.
CRASE Locução prepositiva implicita à mola de, maneira
Crase é a fusão de duas vogais identicos. A de devido à regra, o acento grave é
primeira vogal a é um artigo os pronomes obrigatoriamente usado nas locuções prepostivas
demonstrativos normalmente um verbo ou um com núcleo feminino iniciadas por ai.
nome exige a preposição a, que se funde com Os frangos eram feitos à moda da casa imperial.
outro a, tornando a crase à. As vezes, a locução, vem implicita antes de
substitantivos masculinos.
Existe quatro situações básicas: Comi uma caça à espanhola anteontem;
A (preposição)+a (s) (artigo)= à(s) Ontem jantei um bacalhau à Gomes de Sá;
É impossível resistir à lasanha da minha mãe Hoje comerei um filé à Osvaldo Aranha.

Quem nunca resiste... nunca resiste a + a Casos proibitivos


(lasanha)= à (lasanha). Mas como é que sabemos Antes de substantivos masculinos
que há um artigo feminino antes do substantivo Andou a cavalo pela cidadezinha, mas preferia ter
lasanha para a gente poder crasear o a? andado a pé.
Para, isso basta colocar o artigo antes do
substantivo e criar uma frase hipotética, Antes de substitantivo usado em sentido
colocando-o como sujeito da frase: generalizado
A lasanha da minha mãe é ótima? Depois do trauma, nunca mais foi a festa.
A ausencia do artigo tornaria a frase estranha; Não foi feita menção a melhor, nem a criança,
Lasanha da minha mãe é ótima? tampouco a homens.
O artigo serve para determinar, especificar a
palavra lasanha. Antes de artigo indefinido uma
Minha mãe deu à luz um bebê lindo em 1982 Iremos a uma reunião muito importante no
O verbo dar, como se sabe, é bitransitivo. Logo, domingo
um bebê lindo é objeto direto, e à luz, o objetivo
indireto. Antes de nomes de santa, nossa senhora e de
mulheres celebres.
A(preposição) +a (s) (pronome demonstrativos)= à Tenho devoção a santa maria madalena
(s) Muito devemos a Tereza de calcutá
Há dois casos em que o vocábulário a pode ser Dirigiu-se a santa rita em oração com fervor.
pronome demonstrativo, equivalendo ao pronome
aquela, antes de pronome relativo que antes de Antes de pronomes pessoais, pronomes
preposição de A (=aquela) que chegou era minha interrogativos, pronomes indefinidos, pronomes
filha/sua filha é linda, mas a (=aquela) dele é muito demonstrativos e pronomes relativos.
mais. Fizemos referencia a vossa excelenvia, não a ela;
Nós nos referimos à que foi 1 do concurso para A quem vocês se reportaram no plenário?
analista judiciário. Assisto a toda pela de teatro no RJ, afinal, sou um
Sempre procurou fazer alusão às lições do critico.
bechora do celso cunha
Antes de numerais não determinadas por artigos
No primeiro caso, que se refere, se refere a + a=à. O professor spo conseguiu explicar o assunto a
No segundo caso, que faz alusão, faz alusão a+ uma aluna, as três não quiseram esperar para tirar
a=às suas dúvidas.
O politico iniciou visita a duas nações europeias.

Antes de verbos no infinitivo


A partir de hoje serei um pai melhor, pois voltei a
trabalhar.

Depois de outra preposição qualquer


Fui para a itália.
A fundação casa é uma instituição que atua em
casos de extrema gravidade, mediante a
determinação judicial

Entre palavras repetidas que formam uma locução


Quero que você fique cara a cara e diga a verdade
Posso dia a dia nunca mais foi o mesmo após o
furacão.

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