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Portfólio de

Cursos

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1. Apresentação

Apresentamos o portfólio de cursos oferecidos pela ProEpi desde 2015 e breve relatório sobre os treinamentos
1 realizados nestes 3 anos de execução.

2. A ProEpi

A Associação Brasileira de Profissionais de Epidemiologia de Campo (ProEpi) é uma organização civil, de âmbito
nacional, pessoa jurídica de direito privado, com natureza e fins não lucrativos regida pelos princípios da
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência. Fundada em 25 de abril
de 2014, a ProEpi atua como instrumento facilitador para o fortalecimento das ações de prevenção e melhoria
da saúde pública, sejam governamentais ou não governamentais, visando a capacitação e aprimoramento das
estratégias de saúde pública e dos profissionais atuantes na área, de maneira a atuar como ator fomentador
de cooperação para as instituições e para a sociedade civil.

Por meio do órgão deliberativo da ProEpi, a saber, a Assembleia Geral Ordinária, as reuniões anuais deliberam
sobre a prestação de contas do exercício anterior e aprovação do orçamento do ano seguinte, as metas e
projetos específicos desenvolvidos ou, mudança de diretoria e outros assuntos específicos de interesse da
Rede.

Pelo seu Estatuto, a ProEpi aplica integralmente suas receitas, recursos e eventuais resultados operacionais na
execução, manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos institucionais, por meio dos instrumentos legais
pertinentes, que permitam o máximo de transparência para o controle dos eventuais doadores e dos
beneficiários.

Entre seus principais objetivos, estão os de:

• Estimular o desenvolvimento e aperfeiçoamento da capacidade técnica dos profissionais de saúde


pública e áreas afins;
• Promover a qualidade de vida da população, contribuindo de maneira gratuita, com a educação
continuada de seus associados e profissionais interessados por meio de cursos, treinamentos,
atualizações entre outros eventos científicos e acadêmicos;
• Promover e difundir conhecimentos produzidos no âmbito da epidemiologia de campo para todos os
interessados pelos meios pertinentes.

Para isso, atua com parceiros nacionais, internacionais e com Entidades Governamentais ou Não
Governamentais, em projetos que visem o bem-estar socioambiental, para proporcionar a redução de índices
de morbimortalidade na população, apoiando os gestores das três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde
com a qualificação e ampliação da capacidade de detecção, monitoramento e resposta aos Eventos de Saúde

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Pública de Importância Nacional (ESPIN) e Internacional (ESPII) de acordo com os preceitos estabelecidos no
Regulamento Sanitário Internacional.

3. Editorial
2

Esse portfólio tem o objetivo de apresentar as iniciativas de educação em saúde da ProEpi desde a sua fundação
e resultados exitosos de sua aplicação pelo Brasil, América do Sul e Países Africanos de Língua Portuguesa
(Palops).

4. Áreas de atuação

Desde a sua fundação em 2014, a ProEpi vem atuando principalmente nas áreas de capacitação e educação
profissional para a promoção da saúde pública em todo o Brasil, além do apoio técnico a atividades de vigilância
em saúde em estados e municípios do país e da América Latina, além de países africanos da língua portuguesa
como Angola, Moçambique e Guiné Bissau.

Além disso, atuou na mobilização de profissionais para atuação em projetos nacionais e internacionais de apoio
à saúde pública e desenvolvimento das capacidades técnicas de profissionais da vigilância em saúde, com foco
em epidemiologia, ferramentas para melhor execução do trabalho de rotina, aprimoramento das habilidades
para:

• Coleta e análise de dados de saúde pública;


• Comunicação de risco em saúde;
• Uso de novas tecnologias para a vigilância em saúde;
• Praticas para uma investigação de surto eficaz;
• Planejamento e gerenciamento de projetos de vigilância (2017)

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Cursos a Distância

1. Ensino a distância - Plataforma de educação a distância para profissionais de saúde


3 do Brasil e América do Sul, além de países africanos de língua portuguesa.

1.1. Módulo Básico de Epi Info™ 7 – Ementa do Curso

Justificativa
O Epi Info™ é um software livre, gratuito e simples, que permite a rápida criação de instrumentos para a coleta e
análise de dados, visualização e elaboração de relatórios usando métodos epidemiológicos. Visa ainda a atender às
necessidades de gerenciamento de bancos de informações individualizadas e em constante renovação, não
requerendo conhecimentos avançados de informática e programação do usuário.

Desenvolvido pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA com o objetivo de contribuir com a saúde
pública ao redor do mundo, desde o seu lançamento, o Epi Info™ vem sendo utilizado em mais de 180 países e
traduzido para mais de 13 idiomas, incluindo o português.

Conhecido entre os profissionais da área da saúde pública, seus recursos são muito utilizados em situações de surto,
rastreamento de contatos, análises de bancos de dados secundários, avaliação de sistemas de vigilância entre
outras atividades. O Epi Info™ possibilita ainda análises das medidas de frequência e dos diversos tipos de estudos
epidemiológicos, desde amostras simples às complexas.

Carga Horária
10 horas

Intencionalidade Educacional
Ao fim do módulo o aluno deverá ser capaz de 1) elaborar formulários; 2) aplicar os comandos do código de
verificação para aprimorar a entrada de dados; 3) registrar os dados e criar uma lista de registros; 4) analisar os
dados utilizando os comandos do painel visual.

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Conteúdo Abordado
1 – Introdução ao Epi Info™ 7
2 – Criação e desenho de formulários

4 3 – Regras para entrada dos dados usando o código de verificação


4 – Validação do questionário e entrada dos dados
5 – Análise dos dados usando o painel visual
6 – Investigação de surto utilizando o Epi Info™ 7 – Estudo de Caso (PRÁTICA)

Procedimentos Metodológicos (Recursos Didáticos)


O ensino será à distância (EAD), através da plataforma moodle, no qual estarão disponíveis videoaulas, caderno
contendo material didático e instrucional com detalhamento das atividades e arquivos que serão utilizados durante
os exercícios. O módulo será autoexplicativo. Será disponibilizada uma lista de dúvidas frequentes para auxiliar na
orientação do especializando, assim como um e-mail para o suporte relacionado aos problemas técnicos da
plataforma. Para acompanhar e participar da atividade, o especializando necessitará usar regularmente um
computador com acesso à internet.

Bibliografia Recomendada
• Caderno de Atividades do módulo 1 do Curso Básico de Epi Info™ 7.

• Centers for Disease Control and Prevention. http://wwwn.cdc.gov/epiinfo/7/index.htm

• Tutorial e Recursos educativos. Disponíveis em: http://wwwn.cdc.gov/epiInfo/html/tutorials.htm

• Epi Info™ Comunidade de usuários em phConnects: http://www.phconnect.org/group/epiinfo

• St. Jude Children’s Research Hospital. Cure4kids™.Epi Info™ basic course. Disponível em:
https://www.cure4kids.org/ums/home/courses/detail/content.php?courses_id=176

• Canal de Epi Info – YouTube. http://www.youtube.com/user/EpiInfoChannel?feature=watch

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1.2. Curso Introdutório ao Tabwin/Tabnet e Excel
– Ementa do Curso
Justificativa
5

O programa TABWIN/TABNET, elaborado pelo DATASUS, permite a realização de tabulações rápidas. Agrega
diversos Sistemas de Informações do Sistema Único de Saúde (SUS) e requer domínio por parte dos
profissionais que atuam em vigilância em saúde.
O Excel é um programa de planilha eletrônica, desenvolvido pela Microsoft, utilizado para calcular e armazenar
lista de dados, criar relatórios e gráficos. É recomendado para planejamento, análises estatísticas e financeiras,
simulações e manipulação numérica em geral.
A associação destes dois programas otimiza o cálculo de indicadores que permitem análise e monitoramento
da situação de saúde da população, subsidiando a tomada de decisão.
O curso introdutório ao TABWIN/TABNET e EXCEL tem como propósito a capacitação em organização e análise
de dados, contribuindo para identificar prioridades em saúde pública.

Carga Horária

12 horas.

Objetivos de Aprendizagem

Ao fim do curso o aluno deverá ser capaz de 1) realizar tabulações de dados junto ao sistema TABWIN/TABNET;
2) aplicar os recursos de transferência de dados tabulados de um sistema para outro e analisá-los; 3) organizar,
tabular e produzir gráficos no programa EXCEL; 4) elaborar uma análise de situação de saúde a partir da
tabulação de dados.

Conteúdo Abordado

Módulo 1 - TABWIN/TABNET
Aula 1:
• O programa TABWIN/TABNET e suas principais vantagens

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• Instalação do TABWIN/TABNET
• Preparação do programa para uso

Aula 2:
6 • Arquivos de trabalho do TABWIN/TABNET
• Componentes do programa
• Processo de Tabulação
Aula 3:
• Realização de cálculos no TABWIN
• Calcular indicadores no TABWIN
Aula 4:
• Baixar arquivos de mapa (*.MAP) para TABWIN
• Criar, editar e personalizar mapas no TABWIN
Aula 5:
• Funcionalidades e aplicabilidades do TABWIN/TABNET
• Processo de tabulação com TABWIN/TABNET

Módulo 2 – Excel 2016


Aula 1:
• Programa Excel e suas principais vantagens
Aula 2:
• Abrir e importar arquivos (XLS; DBF; TXT)
• Gerenciamento de pastas e arquivos de trabalho
Aula 3:
• Principais comandos básicos
• Fórmulas, funções e planilhas
Aula 4:
• Análise de bancos de dados utilizando tabela dinâmica, fórmula e funções
Aula 5:
• Produção de gráficos para análises epidemiológicas básicas

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Estudo Dirigido TABWIN/TABNET e Excel:
• Utilização de banco de dados de surto fictício de doença exantemática para realizar tabulações com
TABNET e TABWIN
• Elaboração de tabelas dinâmicas e gráficos no Excel para análise do banco de dados fictício
7

Bibliografia Recomendada

1 - Curso Introdutório ao TABWIN/TABNET e Excel (Apostilas do Curso).


2 - Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria Executiva. Departamento de
informática do SUS. TabNet 2.7: Aplicativo para realização de tabulações na Intranet/Internet. Disponível em:
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs Acesso em: 03/03/2016.

1.3. Módulo Básico de Geoprocessamento:

Utilização do software QGIS para elaboração de análises espaciais


aplicadas à Vigilância em Saúde

Justificativa

O QGIS é um software livre, gratuito e de simples uso, que te permite visualizar, editar, analisar dados,
gerir e criar mapas para impressão.

O QGIS começou a se desenvolver em 2002. Em 2007 se tornou um projeto da Open Source Geospatial
Foundation (OSGeo) que lançou sua primeira versão em 2009. Hoje esse software é utilizado em todo o mundo
e vem aos poucos sendo incorporado na área da saúde permitindo uma melhor percepção e tomada de decisão
do profissional.
Carga Horária

O curso básico de Geoprocessamento terá duração total 30 horas. Para os alunos que realizarem os quatro
estudos de caso disponíveis, a carga horária será de 40 horas.

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Intencionalidade Educacional

Ao fim do módulo o aluno deverá ser capaz de instalar o programa; conhecer as principais funções e
ferramentas do software; conhecer os sistemas geodésicos utilizados no Brasil; compatibilizar os sistemas de
8 referências cartográficos dos dados; compreender as diversas técnicas do geoprocessamento; fazer aquisição
de bases gráficas confiáveis; estruturar suas próprias bases tabulares; identificar quais os melhores indicadores
com maior sensibilidade para os diferentes agravos de saúde; estruturar mapas e ter uma visão crítica ao fazer
a análise dos dados espaciais, para priorização de ações e investimentos em saúde.

Conteúdo do Curso
1. Introdução ao QGIS
2. Cartografia Básica
3. Sistema de Informação Geográfica (SIG)
4. Utilização de Bases Gráficas
5. Estruturação de Dados Tabulares
6. Cálculo de Indicadores de Risco à Saúde
7. Estruturação de Mapa em Ambiente de SIG
8. Interpretação de Dados Espaciais
9. Estudo de Caso

Procedimentos Metodológicos (Recursos Didáticos)

O curso será a distância (EaD), através da plataforma moodle, no qual estarão disponíveis banco de dados
necessários para a realização das atividades práticas sempre que for necessário, vídeo aulas e apostila contendo
exercícios de fixação e o passo a passo para a realização das atividades práticas além de possuir um material
complementar ao final de cada apostila para aprofundamento do aluno interessado. Para acompanhar e
participar das atividades, o especializando necessitará usar regularmente um computador com acesso à
internet.

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Para os dois primeiros cursos, já foram cadastrados alunos de diversos estados do Brasil, como Aracaju, Brasília,
Curitiba, Goiânia, Palotina, São Luis, São Paulo, entre outras, além de outros países como Angola, Moçambique
e Paraguai.

Número de alunos alcançados em 2016


Curso de Epi Info 7 Curso de Excel/Tabwin
9 1.123 813

Alunos da plataforma por Estado


17
30 18
32
32
36 186
37

38
45 177

130
153

Bahia Pernambuco Ceará Maranhão


Sergipe Piauí Paraíba Alagoas
Goias Rio Grande do Norte São Paulo Paraná
Distrito Federal

O Curso de geoprocessamento acaba de ser lançado em 2017.

2. Cursos Presenciais

2.1. Capacitações em ferramentas tecnológicas para aprimoramento da


vigilância em saúde
a. Conteúdo:
• A tecnologia e a vigilância em saúde
• Construindo formulários de investigação utilizando o Epi Info 7
• Adicionando regras de entrada de dados aos formulários
• Projetando pesquisas para dispositivos móveis e Web Survey

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• Exercícios de simulação
• Usando formulários de Epi Info 7 para coleta de dados
• Análise de dados usando o painel visual
• Recursos de georreferenciamento disponíveis com o Epi Map
• Análisis de datos utilizando EWAV
10 • Introdução às novas tecnologias do EI7 - Web Enter, EWAV, EWAV Light

b. Carga Horária: 40 horas

2.2. Epidemiologia Aplicada


a. Conteúdo:

• Conceitos e princípios básicos de epidemiologia


• Tipos de variáveis
• Medidas de Frequência: Taxas, razões e proporções
• Medidas de Tendência Central e Dispersão
• Estudos descritivos
• Medidas de efeito e medidas de associação
• Tipos de estudos: Coorte
• Inferência estatística: Amostra e hipóteses em epidemiologia
• Inferência estatística: Teste de hipóteses
• Tipos de estudos: Caso-controle
• Inferência estatística: Intervalo de confiança
• Amostragem
• Probabilidade
• Critérios de causalidade
• Confundimento
• Qui-quadrado
• Noções de avaliação de sistema de vigilância
• Gerenciamento em Saúde Pública Internacional (gerenciamento tempo, gestão conflitos,
comunicação e liderança)

b. Carga Horária: 40 horas

2.3. Comunicação de risco para o gerenciamento de crise em situação de


surtos e emergências
a) Conteúdo:
o Introdução à Teoria da Comunicação e Semiótica
o Introdução à Comunicação de Crise

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o Gerenciamento de crise – organização interna
o Gerenciamento de crise – relação com a imprensa

b) b. Carga Horária: 40 horas

2.4. Gestão de surtos e emergências


11
a) conteúdo:
• Comunicação efetiva nas respostas a surtos
• Construção de questionário preliminar para investigações de surto
• Entrevistas de campo
• Organização de dados por Pessoa, Tempo e Lugar
• Construção de questionários-piloto, protocolo de casos, definições de casos e formulação de hipóteses
• Medidas de prevenção e controle (comunidade, profissionais, avaliação de risco, risco biológico,
epidemiológico)
• Entrevistas com casos sob pressão da mídia
• Segurança em campo e trabalhando em equipes multiculturais

b) Carga horária: 40 horas

Algumas experiências da ProEpi

a. Curso intermediário de Epidemiologia e Liderança para gestão de surtos e emergências em


Moçambique: Dois sócios ProEpi foram convidados para ministrar um treinamento para
médicos chefes em Maputo, no período de 11 a 22 de abril, destinado a médicos-chefes das 11
províncias de Moçambique. O objetivo principal do curso era capacitar estes profissionais que
desempenhavam papel chave na vigilância, detecção, investigação e resposta aos surtos de
emergências em níveis municipais e distritais. O curso teve duração de duas semanas e contou
com aulas teórico-práticas, exercícios e simulações individuais e em grupo. Foram tutores deste
curso os sócios Érika Rossetto e Márcio Garcia.

b. Treinamento Intermediário de Epi


Info TM 7 no Projeto SANAR –
doenças negligenciadas: O curso
contou com 29 participantes e foi
realizado em Recife, Pernambuco
durante os dias 20 e 21 de junho.
Foi uma iniciativa em parceria com
o Ministério de Saúde do Brasil

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para técnicos de saúde envolvidos no enfrentamento de doenças negligenciadas do Programa.
O foco foi capacitar profissionais que trabalham com doenças negligenciadas e vigilância, e
contou com atividades teórico-práticas, entre as atividades desenvolvidas estão a utilização de
Epi Info ™ 7 em dispositivos móveis, simulação de coleta e análise de dados a campo com uso
de tablet, utilizando Painel de Análise (Dashboard). O curso foi ministrado pelo sócio Jonas
Brant e tutora voluntária da ProEpi, Ingrid Nezu.
12

c. Curso Introdutório para a 3ª Cohort FETP do Paraguai: ocorreu entre julho e agosto de 2016
e contou com 6 profissionais. O curso começou com um treinamento intensivo introdutório de
4 semanas e 1 semana de
trabalho de campo,
desenvolvido pela equipe
nacional de
epidemiologistas e
graduados de coortes
anteriores. O treinamento
teve uma carga de trabalho
de 160 horas/aula e foi
apoiado pelos sócios Érika
Rossetto, Wildo Navegantes
e Elionardo Resende.

d. Curso básico de Geoprocessamento em Curitiba: Ocorreu entre os dias 01 a 03 de agosto. O


curso fez parte do projeto de fortalecimento das ações de monitoramento, controle e
construção de métodos de priorização de áreas de risco para Leptospirose na cidade. Além de
aulas expositivas o curso teve a prática de construção de mapas temáticos e banco de dados.
Aproximadamente 20 pessoas participaram do curso. As colaboradoras presentes eram Renata
Gracie, Ingrid Nezu, Jonas Brant e a Diretora Executiva, Sara Ferraz, além da participação de
duas especialistas do Centro de prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC-
EUA).

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e. Curso de Implementação do uso de novas tecnologias durante eventos de massa em


Moçambique: Ocorreu entre os dias 24 a 28 de agosto, dentro 9º Festival Nacional de Cultura
de Moçambique. O objetivo do curso era de realizar um treinamento de Epi Info e sua a
implementação e execução de vigilância ativa em eventos de massa. Além disso foi ministrada
aula sobre o Centro de Informações e Operações Conjunta da Saúde – CIOCS, para preparação
da estratégia de vigilância ativa em eventos de massa que seria aplicado em Sofala. O curso
contou com aproximadamente 30 servidores do Instituto Nacional de Saúde de Moçambique.
Os sócios presentes nessa ocasião eram Daniele Nunes e Jonas Brant.

f. Curso de Comunicação aplicada e de risco na gestão de surtos e emergências em


Moçambique: O curso se realizou entre os dias 19 e 23 de setembro, com o objetivo principal

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de capacitar profissionais do Instituto Nacional de Saúde (INS) e Ministério da Saúde (MINSA)
de Moçambique para a comunicação de risco em situações de emergência em saúde pública.
Foram feitas aulas expositivas além de exercícios individuais e em grupo e simulações de
eventos. Participou deste evento, a nossa sócia Érika Rossetto.

g. Treinamento Presencial de Epi Info TM 7 para o Projeto Latino-americano de Pertussis (LAPP


14
– Brasil)
1. Os treinamentos aconteceram em duas fases: virtual e presencial. A fase virtual
consiste no módulo básico de Epi Info, enquanto o presencial consistia no nível
intermédio da ferramenta. Os treinamentos tiveram por objetivo capacitar os
profissionais da vigilância de Coqueluche para aprimoramento no gerenciamento e
análise dos dados de Coqueluche do país.

i. O primeiro treinamento de 2016 foi realizado em


Brasília entre os dias 19 e 22 de setembro, onde
contou com 10 participantes. Ao final do
treinamento foram enviados formulários de
avaliação para os participantes avaliarem o
treinamento. Dentre alguns pontos, os alunos
relataram necessidade de mais dias de curso
devido à quantidade de conteúdo, sugeriram
encurtamento da duração do dia (finalizar antes)
e trabalhar mais análise de dados. Foram
destaques positivos nas avaliações a qualidade
das aulas e tutores.

ii. O segundo treinamento ocorreu em Belém em ter


os dias 29 de novembro e 01 de dezembro e
contou com 12 participantes. Por fim, os alunos
foram questionados se havia alguma sugestão
para melhoria do treinamento. Dentre as
sugestões estão o aumento do tempo de
treinamento e trabalho com diferentes bancos de
dados. Positivamente, 100% dos alunos avaliaram
que o treinamento correspondeu ao proposto.

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iii. O terceiro treinamento do ano ocorreu de 05 a 08
de dezembro em Recife e contou com 16
participantes. Dentre as sugestões dadas pelos
alunos para melhoria do curso, estão o
15 aprofundamento das análises estatísticas, fazer as
aulas diretamente no programa Epi Info,
reduzindo o tempo de aula teórica e aumentando
as aulas práticas. Os alunos elogiaram que
nenhum conteúdo ficou sem ser abordado.

c. Mobilização social de profissionais de saúde para resposta a surtos e


emergências de saúde pública
h. Resposta ao surto de Febre amarela em Angola: a TEPHINET, através do GOARN, coordenou o
envio de epidemiologistas de campo que ajudaram na implementação de uma campanha de
vacinação de emergência coordenada pelo Ministério da Saúde de Angola e pela Organização
Mundial da Saúde, além de auxiliarem na investigação da fonte do surto. A ProEpi, no âmbito
nacional, atuou em parceria como facilitadora da mobilização e levantamento de dados dos
interessados e cerca de 13 profissionais foram enviados para prestar auxílio.

d. Apoio e participação em Conferências Científicas de vigilância em saúde


i. 52º Congresso da sociedade Brasileira de Medicina Tropical (MEDTROP)
j. XVI Curso Internacional de Epidemiologia Molecular
k. 65ª Conferência Anual de EIS (Epidemic Intelligence Service)

2.5. Oficinas na 9ª Conferência Regional para as Américas da TEPHINET


Detalharemos aqui esta participação, pois foi a maior do ano. Ocorreu entre 12 a 16 de
dezembro na Ciudad del Este, Paraguai. Neste evento, a nossa Rede participou de 4 dos 9
workshops realizados e auxiliou na organização do Concurso de Fotografia da Conferência.
Os workshops nos quais a ProEpi atuou, foram:
• Comunicação de Risco e aplicada para gestão de surtos e emergências: contou com
30 participantes e teve como objetivo capacitar profissionais do Instituto Nacional de
Saúde (INS) e Ministério da Saúde (MINSA) de Moçambique para a comunicação de
risco em situações de emergência em saúde pública.
• Novas tecnologias para identificar possíveis casos de Zika: coleta de dados e análise
em tempo real: contou com 30 participantes e teve como objetivos apresentar o
programa Epi Info 7 e seu potencial uso na coleta, análise e elaboração de relatórios

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e desenvolver análise de painel de dados em tempo real para detectar casos
suspeitos de vírus Zika.
• Técnicas de análise espacial para identificar difusão espacial de Zika na América do
Sul: contou com 20 participantes e teve como objetivos conhecer o processo de
dinâmica e distribuição espacial da doença, sua importância para a vigilância da
saúde epidemiológica e pública e identificar e entender como usar técnicas mais
16
adequadas para o estudo da difusão espacial de análise espacial febre Zika.
• EpiCore: O quê? Quem? Quando? Onde? Por quê? Como?: contou com 20
participantes e teve como objetivos reconhecer a importância do portal EpiCore e
aprender sobre o uso de técnicas EpiCore e estratégias sobre métodos tradicionais e
inovadores de vigilância para a detecção e investigação de surtos de doenças.
Estes, inclusive, se tornaram treinamentos que iremos passar a ofertar às instituições. Além
disso, houve um treinamento intermediário de Epi Info, que contou com 22 profissionais de
saúde do MSPBS/Paraguai, e teve como objetivo construir um painel de análise para vigilância
de Malária utilizando o Epi Info.
Os voluntários ProEpi que atuaram durante a Conferência foram: Edlamara Oliveira Conti,
Elionardo Andrade Resende, Érika Valeska Rossetto, Jose Ueleres Braga, Priscilla Costa
Ciodaro de Souza e Rogerio Luiz Araujo Carminé.

3. Parceiros

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• TEPHINET: Rede profissional que atua em cerca de 90 países ao redor do
mundo e tem como visão geral melhorar a saúde das pessoas através de uma
rede global dedicada a formação de qualidade em epidemiologia aplicada e
prática de saúde pública. Com isso, já liderou a formação de 65 Programas de
Treinamento de Epidemiologia de Campo (FETPs), além de contribuir com
diversas ações e mobilizações ao redor do mundo voltados para saúde pública.
17
• REDSUR: A REDSUR é parceira da TEPHINET especificamente para a
América do Sul, auxiliando no suporte para o processo de desenvolvimento
dos programas de FETP na região; promover o intercâmbio de informação e
comunicação entre os países, seja em problemas ou oportunidades de
projetos regionais; desenvolver programas, recursos humanos, contribuir
para sustentabilidade e desenvolvimento dos FETPs, através de acordos com
os ministérios da saúde e das agências internacionais.

• OMS: A Organização Mundial de Saúde (OMS) é a autoridade de coordenação


em saúde internacional dentro do sistema das Nações Unidas. O seu objetivo
principal é o de construir um futuro melhor e mais saudável para as pessoas em
todo o mundo em parceria com os governos locais.

• GOARN: Criada em 2000, pela OMS e seus parceiros, o Alerta


Surto Global e Rede de Resposta (GOARN) é uma colaboração técnica
multidisciplinar de centenas de instituições técnicas e parceiros em
todo o mundo que fornece uma estrutura operacional global que
associa uma ampla gama de capacidades de saúde pública e
conhecimentos para manter a comunidade internacional em alerta para
a ameaça de surtos, e pronto para coordenar o apoio aos países e
efetivamente implantar equipes de resposta de emergência. A ProEpi é
membro da GOARN desde 2017 e conta com três pontos focais no Brasil.

• Hospital Sírio-Libanês/Instituto Sírio-Libanês de Ensino e


Pesquisa – IEP/HSL: Instituto fundado em 2013, tem como objetivo
contribuir para o desenvolvimento da qualidade assistencial, a
incorporação de novas tecnologias e a promoção e acesso à medicina
de ponta pela população. Nesse sentido, o IEP tem atuado como um
centro difusor do conhecimento relacionado às boas práticas e à gestão
na área da saúde, com os programas de residência, pós-graduações
lato e stricto sensu, cursos, congressos e outros eventos.

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Sede em BR020 KM 2,6 – Condomínio Recanto Real – Conj. 01 casa 02
Região dos Lagos, Sobradinho – Brasília, DF
CEP: 73.251-903
• Secretárias Estaduais e Municipais de Saúde: “A Constituição Federal de
1988 deu um importante passo na garantia do direito à saúde com a
criação do Sistema Único de Saúde, o SUS. Seus princípios apontam para a
democratização nos serviços de saúde, que deixam de ser restritos e
passam a ser universais. Da mesma forma, deixam de ser centralizados e
passam a ser norteados pela descentralização, com os estados e
18
municípios assumindo suas responsabilidades e prerrogativas diante do
SUS, bem como desenvolvendo ações que dêem prioridade à prevenção e
à promoção da saúde. ”1 A ProEpi vem atuando em parcerias com as
secretarias de alguns Estados e Municípios, como: Pará, Pernambuco,
Distrito Federal, Goiânia, São Paulo.

• Voluntários ProEpi: para realizar muitas de suas ações a ProEpi conta com voluntários dispostos a levar
conhecimento e dedicação de seu tempo para apoiar e espalhar a presença da Rede. No ano de 2016 foram
cerca de 1072 horas de trabalho voluntário exercidos por várias pessoas conforme anexo neste relatório.
Nosso agradecimento especial a: Daniele Monteiro Nunes, Edlamara Oliveira Conti, Elionardo Andrade
Resende, Érika Valeska Rossetto, Ingrid Hammermeister Nezu, Jonas Lotufo Brant de Carvalho, José Ueleres
Braga, Luis Humberto Vieira Leite, Marcio Garcia, Priscilla Costa Ciodaro de Souza, Renata de Saldanha da
Gama Gracie, Rogerio Luiz Araújo Carminé, Satiro Marcio Ignacio Junior, Verena Maria Mendes de Souza,
Veruska Maia da Costa, Wildo Navegantes de Araújo e Zênia Monteiro Guedes dos Santos
Obrigada pela grande parceria!

4. Equipe Diretiva

Após julho de 2017, com a reforma do Estatuto Social durante a Assembleia Geral, a estrutura da Diretoria foi
alterada. Houve ainda novas eleições durante a Assembleia e a nova equipe passou a ser composta por:

Conselho Diretivo

Presidente: Érika Rossetto

Vice-presidente: Jadher Pércio

Membros: David Soeiro Barbosa, Elizabeth David e Veruska Maia.

Conselho Fiscal

Membros: Maria Cristina Willemann, Matheus Cerroni e Michael Lise.

1
Retirado do portal do Ministério da Saúde. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-
ministerio/estrutura-e-competencias

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Secretaria Executiva

Diretora Executiva: Sara Ferraz

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5. Autoria

Documento construído com base nos protocolos dos cursos e Relatório de Gestão de 2016.

Sara Solange Alves Ferraz


CPF: 025.106.171-09
Secretária Executiva

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