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Visto do Ajudante Geral
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COMANDANTE-GERAL DO CBMMG
CEL BM LUIZ HENRIQUE GUALBERTO MOREIRA

CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO CBMMG


CEL BM HÉLDER ÂNGELO E SILVA

SUBCHEFE DO ESTADO-MAIOR DO CBMMG


CEL BM EDSON ALVES FRANCO

ELABORAÇÃO
CAP BM PETERSON JOSÉ PAIVA MONTEIRO
1º TEN BM ALEXANDRE CARDOSO BARBOSA
1º TEN BM CRISTIANO ANTÔNIO SOARES
1º TEN BM WILKER TADEU ALVES DA SILVA
1º TEN BM ANDRÉA COUTINHO MARTINS
SUB TEN BM SIDNEI BRETAS SANTIAGO
2º SGT BM EDMAR CARVALHO DE JESUS
2º SGT BM CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA
2º SGT BM BRUNO ALVES BICALHO

REVISÃO
TERCEIRA SEÇÃO DO ESTADO MAIOR DO CBMMG

REVISÃO TÉCNICA
BRENO TEIXEIRA DAMASCENO – CRBIO N.º 57629/04-D
GERALDO ELENO SILVEIRA ALVES – Prof. Escola de Veterinária da UFMG
LEONARDO BÔSCOLI LARA – Prof. Escola de Veterinária da UFMG
RENATO CÉSAR SACHETTO TÔRRES - Prof. Escola de Veterinária da UFMG

COLABORAÇÃO
MAJ BM EDSON COTA RAMOS
CAP BM MAURO MARTINS DA SILVA
2º SGT BM ANA PAULA DA SILVA CUNHA
SD BM DANIEL LUIZ DE PAULA MENDES
HERLANDES TINOCO - Médico Veterinário da Fundação Zoobotânica de BH

MINAS GERAIS
2016
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BBM – Batalhão de Bombeiro Militar


CBMMG – Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
CCZ – Centro de Controle de Zoonoses
CETAS – Centro de Triagem de Animais Silvestres
CINDS – Centro Integrado de Defesa Social
COBOM – Centro de Operações de Bombeiros
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IEF – Instituto Estadual de Florestas
ITO – Instrução Técnica Operacional
OBM – Organização de Bombeiro Militar
PMAmb – Polícia Militar do Meio Ambiente
SEMAD – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
SOF – Sala de Operações da Fração
SOU – Sala de Operações da Unidade
SUS – Serviço Único de Saúde
UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais
UFPel – Universidade Federal de Pelotas
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SUMÁRIO
PÁGINA
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ ..... ....666

2. FINALIDADE ............................................................................................................................................................................ 7

3. OBJETIVOS ............................................................................................................................................................................. 8

4. ASPECTOS LEGAIS ................................................................................................................................................................ 8

5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................ 10

5.1. Animais Domésticos ............................................................................................................................................................... 10

5.2. Animais Silvestres .................................................................................................................................................................. 10

5.3. Animais Selvagens ................................................................................................................................................................. 10

5.4. Animais Exóticos .................................................................................................................................................................... 10

5.5. Animais Soltos em Via Pública ............................................................................................................................................... 11

5.6. Animais em Risco .................................................................................................................................................................. 11

5.7. Animal Oferecendo Perigo ..................................................................................................................................................... 11

5.8. Animais Peçonhentos ............................................................................................................................................................. 11

5.9. Apicultor e Meliponicultor ....................................................................................................................................................... 11

5.10.Canil ou Curral Municipal ...................................................................................................................................................... 11

5.11.Centro de Controle de Zoonoses (CCZ)................................................................................................................................ 11

5.12.Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) .............................................................................................................. 12

5.13.Contenção Química .............................................................................................................................................................. 12

5.14.Contenção Física .................................................................................................................................................................. 12

5.15.Distância Crítica ................................................................................................................................................................... 12

5.16.Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) ........................................................... 12

5.17.Instituto Estadual de Florestas (IEF) ..................................................................................................................................... 13

5.18.Jardim Zoológico .................................................................................................................................................................. 13

5.19.Médico Veterinário ................................................................................................................................................................ 13

5.20.Polícia Militar de Meio Ambiente (PMAmb) ........................................................................................................................... 13

5.21.Zoonoses.............................................................................................................................................................................. 13

6. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS ANIMAIS MAIS SUJEITOS À CAPTURA .............................................. 14

6.1. INVERTEBRADOS................................................................................................................................................................. 14

6.2. VERTEBRADOS .................................................................................................................................................................... 15

7. CONTENÇÃO ........................................................................................................................................................................ 17

7.1. Contenção Química................................................................................................................................................................ 17

7.2. Contenção Física ................................................................................................................................................................... 18

7.3. Preparativos ........................................................................................................................................................................... 19

7.4. Procedimentos Operacionais.................................................................................................................................................. 20


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7.4.1.Invertebrados (Abelhas, Marimbondos, Aranhas e Escorpiões) ........................................................................................... 20

7.4.2.Vertebrados ......................................................................................................................................................................... 22

I – Aves .........................................................................................................................................................................................22

II – Serpentes ............................................................................................................................................................................... 23

III – Répteis .................................................................................................................................................................................. 25

III – 1 Jacarés ............................................................................................................................................................................... 25

IV – Mamíferos Domésticos .......................................................................................................................................................... 27

IV – 1 Cães (Canídeos): ............................................................................................................................................................... 27

IV – 2 Gatos (Felinos)................................................................................................................................................................... 30

IV – 3 Equídeos e Bovídeos ......................................................................................................................................................... 32

V – Animais Selvagens ................................................................................................................................................................. 36

V – 1 Roedores ............................................................................................................................................................................ 37

V – 2 Primatas (Macaco) ............................................................................................................................................................. 39

V – 3 Felídeos ............................................................................................................................................................................. 40

V – 4 Canídeos Selvagens ........................................................................................................................................................... 42

V – 5 Tamanduás ......................................................................................................................................................................... 43

8. PROCEDIMENTOS EM CASO DA ORGANIZAÇÃO DOS ANIMAIS EM GRUPOS ............................................................... 44

9. TRANSPORTE DE ANIMAIS CAPTURADOS ........................................................................................................................ 45

10. DESTINAÇÃO DOS ANIMAIS CAPTURADOS ...................................................................................................................... 46

10.1.Óbices à Destinação dos Animais......................................................................................................................................... 47

10.2.Animais Soltos em Rodovias ................................................................................................................................................ 48

11. O SACRIFÍCIO ANIMAL (EUTANÁSIA).................................................................................................................................. 49

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................................................... 49

13. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................................................... 49

14. BIBLIOGRAFIA DE FIGURAS ................................................................................................................................................ 51

APÊNDICE I - KIT PARA CAPTURA E CONTENÇÃO DE ANIMAIS ............................................................................................ 54

APÊNDICE II - DESINFECÇÃO ................................................................................................................................................... 60

APÊNDICE III - CAPTURA DE ABELHAS .................................................................................................................................. 622


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1. INTRODUÇÃO

A captura de animais de maneira ordinária, no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), é dividida
em dois grupos: animais em perigo ou situação de risco e soltos oferecendo risco à população.

Devido ao avanço gradativo das áreas urbanas em direção às áreas consideradas rurais em todo o Estado, os
animais distribuídos nos diversos biomas estão sendo obrigados a dividir espaço com pessoas e buscar
alimentos e abrigos nas áreas urbanizadas; além da grande quantidade de animais abandonados ou em fuga,
que acabam oferecendo risco à população.

Conforme descrito no quadro abaixo, o número de ocorrências envolvendo a captura de animais em todo o
Estado é crescente, apesar de oscilar anualmente. Esses dados demonstram a necessidade de preparação para
atender esses tipos de ocorrência, com o uso adequado das técnicas, para que não sejamos vítimas e nem
causemos sofrimento ou ferimentos nos animais.

Número de ocorrências envolvendo a captura de animais no Estado de Minas Gerais,


exceto Captura de Insetos, de 2005 a 2015

ANO 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Número de
2.784 3.866 5.199 5.258 4.889 5.105 6.443 6.822 6.033 6.071 7.198
ocorrências
Fonte: CINDS/BM (Anuário Estatístico de Ocorrências)

Segundo o Professor Antônio Pereira de Novaes, desde seus primórdios o homem procurou adaptar os métodos
de contenção às suas necessidades com o propósito de obter comodidade e segurança na lida com os animais.
Dentre esses princípios, ao se lidar com animais domésticos ou silvestres, deve-se reduzir as possibilidades de
acidentes, utilizando-se métodos de contenção seguros.

É importante destacarmos que os equipamentos para a captura e contenção de animais nada mais são do que
uma extensão da própria mão do ser humano, que, de uma forma ou de outra, possibilitam que se alcance e se
manipule o animal sem que haja um contato direto.

Os animais são protegidos por Leis Federais e Estaduais, além de terem direitos assegurados pela Declaração
Universal dos Direitos dos Animais, proclamada na UNESCO em 1978:

Art. 1º - Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Art. 2º - 1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever
de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais.
3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.
Art. 3º - 1. Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis.
2. Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe
angústia.
Art. 4º - 1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural,
terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.
2. Toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.
Art. 5º - 1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de
viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
2. Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a
este direito.
Art. 6º - 1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua
longevidade natural.
2. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.
Art. 7º - Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma
alimentação reparadora e ao repouso.
Art. 8º - 1. A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal,
quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.
2. As técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas.
Art. 9º - Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que
disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.
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Art. 10º - 1. Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.
2. As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
Art. 11º - Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é, um crime contra a vida.
Art. 12º - 1. Todo o ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime
contra a espécie.
2. A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
Art. 13º - 1. O animal morto deve de ser tratado com respeito.
2. As cenas de violência de que os animais são vítimas devem ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem
por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.
Art. 14º - 1. Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar presentados a nível governamental.
2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

Diante do exposto, fica evidenciado que toda captura de animal deve ser repleta de cuidados, de modo a não
causar sofrimento ou ferimentos; todavia, a integridade física dos bombeiros e/ou pessoas jamais pode ser
ameaçada ou colocada em segundo plano.

2. FINALIDADE

A presente Instrução Técnica Operacional (ITO) tem por finalidade orientar as ações das Guarnições Bombeiro
Militar distribuídas em todo o Estado empenhadas neste tipo de ocorrência e padronizar o uso dos equipamentos
de captura.

É importante salientar que não se trata de uma Instrução taxativa, pois cada ocorrência evolui de uma maneira e,
por mais que se assemelhem, o comportamento do animal pode variar devido a seu porte, peso, estado de
saúde e/ou ambiente.

3. OBJETIVOS

a) Melhorar a qualidade nos atendimentos de ocorrências;


b) Preservar a integridade física do bombeiro militar e do animal;
c) Assegurar os Direitos Universais dos Animais;
d) Demonstrar a responsabilidade social do bombeiro militar em alguns tipos de ocorrência envolvendo
animais;
e) Assegurar a destinação correta dos animais capturados;
f) Despertar nas Unidades BM a importância de manter contatos estreitos com órgãos competentes para
recebimento de animais;
g) Descrever as principais doenças às quais os militares estão expostos ao manipularem os animais;
h) Definir e diferenciar alguns conceitos básicos que podem gerar dúvidas nas guarnições;
i) Descrever as competências de cada órgão ambiental ou semelhante dentro de suas respectivas esferas
de governo;
j) Classificar os animais e suas espécies;
k) Alertar os bombeiros quanto aos mecanismos de defesa de algumas espécies animais;
l) Alertar as guarnições quanto aos casos de necessidade de sacrifício do animal;
m) Orientar as GU BM quanto à necessidade de desinfecção dos equipamentos/veículos utilizados na
captura;
n) Facilitar a triagem das chamadas recebidas pelo COBOM/SOU/SOF.
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4. ASPECTOS LEGAIS

Diversas Leis e Decretos protegem e respaldam a atuação do CBMMG na captura/contenção de animais, dentre
elas citamos:

a) Constituição Federal de 1988 – Art. 225 – Inciso VII.


b) Constituição Estadual de 1989 – Art. 214 - Inciso V.
c) Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
d) Lei Estadual nº 16.301, de 7 de agosto de 2006, que disciplina a criação de cães das raças que especifica, e
dá outras providências.
e) Decreto nº 44.417, de 6 de dezembro de 2006, que regulamenta a Lei nº 16.301, de 7 de agosto de 2006, que
disciplina a criação de cães das raças que especifica.
f) Lei nº 21.159, de 17 de janeiro de 2014, que proíbe, no território do Estado, a apresentação, a manutenção e
a utilização de animais silvestres ou domésticos, nativos ou exóticos, em espetáculos circenses.
g) Instrução Normativa n.º 7/2015 – IBAMA – Define os Centros de Triagem e Centros de Reabilitação de fauna
silvestre como únicas categorias de uso e manejo de fauna com permissão legal para receber animais silvestres
provenientes de ações de fiscalização, resgate ou entrega voluntária.

Os bombeiros militares, por serem agentes públicos, representantes legais do Estado e investidos de autoridade
para agir em seu nome, devem sempre trabalhar alinhados com as leis, para que sejam legítimas as ações de
captura dos animais em risco ou perigo, mesmo que para isso tenha que utilizar de força física e meios para
realizar uma captura bem-sucedida, minimizando os riscos para a integridade física de qualquer pessoa.

O Código Penal, em seu Art. 23, prevê as excludentes de ilicitude: o estrito cumprimento do dever legal, o
exercício regular de direito, a legítima defesa e o estado de necessidade; no entanto, o(s) militar(es)
responderá(ão) por eventuais excessos.

O estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular do direito ocorrem quando o bombeiro, para cumprir
uma de suas missões constitucionais, tem como ÚNICO CAMINHO agir de forma contrária ao tipificado na Lei e
sacrificar o direito alheio.

Por sua vez, em linhas gerais, a legítima defesa e o estado de necessidade ocorrem quando a ação do agente é
defensiva e é realizada para evitar mal maior à sua integridade física ou à de terceiros, devido a um perigo
iminente ou impossibilidade de agir de outra forma.

A própria Constituição Federal, em seu Art. 144, prevê que a segurança pública é dever do Estado e constitui os
Corpos de Bombeiros Militares como um dos órgãos responsáveis para preservação da ordem pública e da
incolumidade (proteção/segurança desejável) das pessoas.

Já a Constituição Estadual, em seu Art. 142, prevê as competências do Corpo de Bombeiros Militar:
(...)
II – ao Corpo de Bombeiros Militar, a coordenação e a execução de ações de
defesa civil, a prevenção e combate a incêndio, perícias de incêndio, busca e
salvamento e estabelecimento de normas relativas à segurança das pessoas e
de seus bens contra incêndio ou qualquer tipo de catástrofe.

Tais Constituições trazem bem definidas a função do Corpo de Bombeiros Militar perante a sociedade; por isso
capturar animais oferecendo risco, utilizando meios e força necessários para contê-los, é totalmente legítimo, já
que esta ação busca trazer a proteção/segurança desejável para as pessoas. A captura de animais em perigo se
caracteriza, por analogia, como um salvamento, evitando, assim, o sofrimento animal, previsto no Art. 2º da
Declaração Universal dos Direitos dos Animais.
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Um ponto que deve ser destacado é que a Constituição Estadual, em seu Art. 171, alínea “c”, prevê que os
municípios devem legislar sobre animais nocivos (fonte de perigo, transmissores ou causadores de doenças) em
logradouros públicos, portanto compete às prefeituras municipais capturarem animais soltos em via pública,
geralmente através de seus respectivos Centros de Controle de Zoonose (CCZ).

5. CONCEITOS E DEFINIÇÕES

5.1. Animais Domésticos

São as espécies que, por meio de processos tradicionais de manejo e melhoramento zootécnico, tornaram-se
domésticas, possuindo características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem,
podendo, inclusive, apresentar aparência diferente da espécie silvestre que os originou.

Exemplos: gato, cachorro, cavalo, vaca, búfalo, porco, galinha, pato, marreco, peru, avestruz, codorna-chinesa,
canário-belga, periquito-australiano, calopsita e abelha-europeia, dentre outros. A portaria n.º 93/1998 do IBAMA,
em seu anexo 1, lista uma série de animais domésticos para fins de operacionalização.

5.2. Animais Silvestres

São aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que
tenham a vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do território brasileiro e suas águas.

Exemplos: mico, morcego, quati, onça, tamanduá, ema, papagaio, arara, tico-tico, galo-da-campina, jiboia,
jacaré, jabuti, abelha-sem-ferrão, vespa, borboleta, aranha e outros. O acesso, o uso e o comércio de animais
silvestres são controlados pelo IBAMA e IEF em Minas Gerais.

A Lei Complementar n.º 140/2011 estabelece que o controle de empreendimentos que utilizam fauna é
compartilhado entre IBAMA e Estados.

5.3. Animais Selvagens

São chamados selvagens animais não domesticados que vivem nos seus habitats naturais, como florestas,
desertos ou oceanos. Referem-se, em teoria, aos animais isolados de contato humano. Podem ser também
chamados de animais silvestres. É dito em teoria, pois restam poucos locais no planeta ainda não ocupados pela
civilização humana.

5.4. Animais Exóticos

São aqueles cuja distribuição geográfica não inclui o território brasileiro. Outras espécies consideradas exóticas
são aquelas que tenham sido introduzidas fora das fronteiras brasileiras e suas águas e que tenham entrado
espontaneamente em território brasileiro.

Exemplos: leão, zebra, elefante, urso, javali, naja, tartaruga-de-orelha-vermelha e cacatua, dentre outros.

5.5. Animais Soltos em Via Pública

São aqueles que vagam à procura de alimento/abrigo ou deslocam-se de um ponto ao outro em local público,
sem a presença de um dono ou responsável.

5.6. Animais em Risco

Todo e qualquer animal que esteja em situação que o impossibilite de se locomover ou sair de determinado local,
desde que haja ameaças iminentes à saúde ou à vida. O risco pode estar associado à ação humana ou do
próprio ambiente.
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5.7. Animal Oferecendo Perigo

Situação na qual há risco imediato, portanto, caso não haja intervenção, o quadro poderá evoluir de forma a
causar danos à integridade física de alguém.

5.8. Animais Peçonhentos

Segundo o Ministério da Saúde, animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas produtoras de
veneno ou substâncias tóxicas, além de aparelho especializado (dentes ocos, ferrões, aguilhões ou cerdas), por
onde o veneno é inoculado. Os animais peçonhentos de importância para a saúde pública no Brasil são
serpentes, aranhas, escorpiões, lagartas, abelhas e outros.

5.9. Apicultor e Meliponicultor

Apicultores são indivíduos que praticam a apicultura, ou seja, criam abelhas do gênero Apis para a obtenção de
um ou mais dos seguintes produtos: mel, cera, pólen, geleia real, própolis ou veneno.

Meliponicultores são também criadores de abelhas para obtenção dos mesmos produtos almejados pelos
apicultores, porém a partir de meliponídeos, ou seja, abelhas nativas (indígenas) e sem ferrão.

5.10. Canil ou Curral Municipal

São estruturas criadas nos municípios, geralmente os que não possuem CETAS, e que tem a finalidade de
receber, alojar, e tratar animais domésticos e silvestres capturados, bem como destiná-los aos seus donos,
quando for o caso. Visa o controle da população animal, prevenção e controle de zoonoses e proteção animal.

5.11. Centro de Controle de Zoonoses (CCZ)

São unidades de saúde pública que têm como atribuição fundamental prevenir e controlar as zoonoses (como
raiva/hidrofobia e a leishmaniose visceral, além da dengue e doença de Chagas), desenvolvendo sistemas de
vigilância sanitária e epidemiológica. Desempenham suas funções por meio do controle de populações de
animais domésticos (cães, gatos e animais de grande porte) e controle de populações de animais sinantrópicos
(morcegos, pombos, ratos, mosquitos e abelhas, dentre outros) que se adaptam a viver junto ao homem, a
despeito da vontade deste.

Além de funções previstas, cabe ao CCZ planejar, normatizar, coordenar, acompanhar, avaliar, executar as
ações de controle de zoonoses, integrar os sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS) para
manutenção de banco de dados, produção e difusão de informações e criar, construir e equipar os núcleos de
controle de zoonoses. Não é função do CCZ funcionar como canil, concentrando animais que não sejam de
interesse de saúde pública.

5.12. Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS)

É todo empreendimento autorizado pelo IBAMA, somente de pessoa jurídica, que tem por finalidade receber,
identificar, marcar, triar, avaliar, recuperar, reabilitar e destinar animais silvestres provenientes da ação de
fiscalização, resgates ou entrega voluntária de particulares.

5.13. Contenção Química

Contenção química refere-se ao estado induzido por medicamento, que produz modificação favorável do
comportamento, sedação, analgesia e/ou relaxamento muscular, com objetivo de alcançar o estado de
mobilidade que permita a realização de um procedimento médico ou de manejo mais prolongado, minimizando
assim o estresse e oferecendo segurança para o animal e a equipe.
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5.14. Contenção Física

É caracterizada como sendo a cessação mecânica dos movimentos, de modo que o animal permaneça contido
para permitir a intervenção dos procedimentos necessários, como, por exemplo, efetuar exames clínicos, coleta
de material para exames laboratoriais e vacinação ou a captura propriamente dita.

5.15. Distância Crítica

É aquela que o animal mantém do seu “inimigo” antes de apresentar comportamento agonístico (de luta ou fuga).
Se ela for ultrapassada o animal ataca ou foge. Almejando efetuar contenção química, o Médico Veterinário
deverá manter distância suficiente para que não seja atingido o ponto de fuga do animal, o qual é variável entre
as espécies. Esta distância pode variar entre animais da mesma espécie.

5.16. Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

O IBAMA, criado pela Lei nº 7.735/89, é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. É
responsável pela execução da Política Nacional do Meio Ambiente no que toca à presença e conservação do
patrimônio natural, exercendo o controle e a fiscalização sobre o uso dos recursos naturais (água, flora, fauna,
solo, etc.). O acesso, o uso e o comércio de animais silvestres são controlados por ele.

5.17. Instituto Estadual de Florestas (IEF)

Vincula-se à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD e tem por
finalidade executar a política florestal do Estado e promover a preservação e a conservação da fauna e da flora,
o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais renováveis e da pesca, bem como a realização de
pesquisas em biomassa e biodiversidade. Com a Lei nº 140/2011, o IEF passa a ser responsável pela gestão da
fauna no Estado de Minas Gerais e compartilha essa responsabilidade com o IBAMA.

5.18. Jardim Zoológico

Também chamado de zoológico ou simplesmente zoo, é um local específico para manter animais selvagens e
domesticados que podem ser exibidos ao público. Nele existem profissionais especializados, como veterinários,
biólogos e zootecnistas, que cuidam da alimentação, das jaulas, da saúde mental e física dos animais, dentre
muitas outras atividades.

Os zoológicos possuem vários objetivos, dentre os quais estão a pesquisa, a preservação e a educação, sendo
que a diversão é o menos relevante. Assim, os zoológicos têm o papel de proteger os animais, em vez de
explorá-los. Têm como grande função a pesquisa, como, por exemplo, tratamento de doenças, inseminação
artificial e rastreamento de animais na natureza.

5.19. Médico Veterinário

O médico veterinário tem por atribuição prestar assistência clínica e cirúrgica a animais domésticos e silvestres,
além de cuidar da saúde, da alimentação e da reprodução de rebanhos. Outra de suas funções,
complementando sua atenção na saúde animal e na saúde pública, é inspecionar a produção de alimentos de
origem animal. O médico veterinário é, também, o profissional capacitado/responsável para a utilização de
técnicas de contenções farmacológicas.

5.20. Polícia Militar de Meio Ambiente (PMAmb)

A Polícia Ambiental é uma das subdivisões da Polícia Militar que tem por funções fiscalizar as exportações
florestais, o transporte de produtos e subprodutos florestais, o transporte e o comércio de pescados, o transporte
e o comércio de plantas vivas procedentes de florestas, os desmatamentos e queimadas, os criadouros de
animais silvestres e as atividades de pisciculturas, além de coibir as atividades poluidoras do meio ambiente, e
outras relacionadas.
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5.21. Zoonoses

Entende-se por zoonoses as infecções ou doenças infecciosas transmissíveis por animais ao homem e as que
são comuns ao homem e aos animais. O exemplo clássico é a raiva. A leishmaniose visceral tem sido, nos dias
atuais, uma importante zoonose, porém não é transmitida ao homem pelo contato direto com o cão. Ela precisa
do vetor, que é um mosquito.

6. CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS ANIMAIS MAIS SUJEITOS À CAPTURA

Classificar significa agrupar os seres seguindo características comuns. Esses caracteres podem ser anatômicos,
fisiológicos, genéticos e evolutivos. Taxonomia é a ciência que se incumbe de classificar os seres vivos.

De acordo com o sistema de classificação criado por um cientista chamado Carolus Linnaeus (traduzido para o
Português: Lineu), os seres vivos podem ser classificados em Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e
Espécie, podendo haver subdivisões desses grupos (táxons). Esse método leva em consideração apenas
semelhanças anatômicas e fisiológicas, não observando similaridades evolutivas. Sendo assim, existe outra
forma de agrupar os organismos vivos seguindo parentescos evolutivos: a Sistemática Filogenética ou
Cladística.

Os animais são organismos vivos multicelulares que pertencem ao reino Metazoa (reino dos animais). Para este
trabalho, iremos inicialmente dividir os animais em vertebrados e invertebrados e citaremos apenas os grupos
que possuem importância em relação à atividade do Bombeiro Militar. Em caso de acidentes, as ações de APH
seguirão ao disposto na ITO 23 - Protocolo de APH.

6.1. INVERTEBRADOS

São os animais que não apresentam coluna vertebral. Exemplos: minhocas, insetos, aracnídeos, moluscos
(lesmas e caramujos) e crustáceos. Destacaremos, em seguida, os invertebrados que frequentemente oferecem
riscos aos humanos ou outros animais, sendo mais recorrentes nos chamados junto ao CBMMG:

I- Abelhas: Os grupos de abelhas que oferecem maior risco de ataque pertencem ao gênero Apis, pois
possui um aparelho capaz de inocular veneno: a apitoxina. Pessoas que sofrerem múltiplos ataques podem
desenvolver insuficiência renal aguda (IRA) em até 72 horas.

Algumas espécies de abelhas nativas não devem ser alvo de extermínio por parte do CBMMG, pois tal
ação pode contribuir para a extinção dessas espécies, que são muito importantes na polinização de plantas
brasileiras: Jataí, Arapuá, Uruçu Amarela, Guarupu, Mandaçaia-do-Chão, Mirim-Guaçu, dentre outras.

II- Marimbondos: Diferem das abelhas por apresentarem um estreitamento entre o tórax e o abdômen,
formando uma cintura. Constroem seus ninhos com lama, geralmente em telhados e forros das casas. São
atraídas por perfumes e substâncias doces. Tornam-se agressivas quando molestadas por pessoas ou animais.

Possuem ferrão e toxina. A composição do veneno ainda é pouco conhecida, porém existe diferença
entre os venenos das abelhas e dos marimbondos. Constitui-se, também, de mistura de substâncias (proteínas e
aminas). O quadro clínico é parecido com o de acidente causado por abelhas do gênero Apis, podendo até
desenvolver reações de hipersensibilidade, entretanto, no caso dos marimbondos, não há presença do ferrão no
local da picada.

III- Aranhas: possuem o corpo articulado, quatro pares de pernas e o corpo dividido em cefalotórax e
abdômen. Quase todas as espécies descritas no mundo possuem glândula de veneno, entretanto, no Brasil,
apenas 3 gêneros podem causar envenenamento grave em humanos: Armadeira, Marrom e Viúva-Negra.

De maneira geral, os acidentes envolvendo aranhas podem causar dor (de discreta a severa) no membro
afetado, priapismo, náuseas, vômitos, dor abdominal, sialorreia (salivação abundante), sudorese, hipertensão
arterial e taquicardia. Além disso, pode ocorrer necrose e insuficiência renal em caso de acidentes com aranhas
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marrons. Raramente os acidentes com aranhas são fatais. Em envenenamentos graves, pode ocorrer estado de
choque e edema pulmonar. Os sinais e sintomas irão depender da espécie que causou o envenenamento.

IV- Escorpiões: O veneno do escorpião provoca quadro local e sistêmico, que varia muito, dependendo
da espécie do animal, quantidade de veneno inoculado e da idade do paciente (mais grave nos extremos etários
- crianças e idosos). No local da picada, geralmente ocorre dor, que pode irradiar para todo o membro, seguido
de edema. Dentre as manifestações sistêmicas, podemos citar: náusea, vômito, arritmia cardíaca, insuficiência
cardíaca congestiva, estado de choque, sudorese, agitação e dispneia. Nos casos graves, pode ocorrer parada
cardiorrespiratória.

6.2. VERTEBRADOS

São os animais que apresentam coluna vertebral.


Exemplos: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Destacaremos, em seguida, os vertebrados que frequentemente oferecem riscos aos humanos ou outros
animais, sendo mais recorrentes nos chamados junto ao CBMMG:

I – Répteis: Os répteis são animais pecilotérmicos (a temperatura corporal varia conforme a do


ambiente), possuem a pele seca e coberta por escamas ou estruturas rígidas (carapaças). Exemplos bem
conhecidos são ofídios ou cobras. Em relação aos ofídios, muitos são venenosos, porém não são peçonhentos,
pois não são capazes de inocular seu veneno. Algumas serpentes não possuem glândulas de veneno, mas
podem causar acidentes através de sua mordedura e secundariamente causar infecções. Podem também matar
suas presas por constrição.

De maneira geral, as vítimas de serpentes peçonhentas podem apresentar os seguintes quadros clínicos: dor,
necrose de membros, formação de bolhas, hemorragias, ptose palpebral, face miastênica, diplopia, hematúria,
distúrbios de coagulação sanguínea, insuficiência renal, dispneia, insuficiência respiratória aguda, podendo,
inclusive, haver episódios fatais.

No Brasil existem quatro grupos de serpentes peçonhentas: Bothrops (grupo das jararacas), Crotalus (grupo das
Cascavéis), Lachesis (grupo da surucucu pico-de-jaca) e Micrurus (grupo das Corais Verdadeiras).

A característica principal das serpentes peçonhentas do Brasil é a presença de fosseta loreal. Essa estrutura é
um órgão responsável pela percepção de calor nas serpentes que a possuem. O único grupo de serpentes
peçonhentas que não possui fosseta loreal é o das Corais Verdadeiras. Somado à fosseta loreal, podemos
também observar as caudas dos animais. As cascavéis possuem chocalho ou guiso em suas caudas. As do
gênero Bothrops possuem as escamas da cauda lisa no mesmo padrão do corpo. A surucucu pico-de-jaca
possui as escamas eriçadas. Veja a fig. 02.

B
C D

Fig.02 – fosseta loreal em A; cauda típica de Bothrops em B; Cauda típica de Cascavel em C;


cauda típica de Surucucu Pico-de-Jaca em D.
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II – Aves: com características típicas que dispensam descrições, é importante frisar apenas que pássaro
não é sinônimo de ave. Os pássaros são da ordem passeriformes, já as águias, falcões, carcarás e
assemelhados são da ordem falconiformes. Apesar das diferenças, ambos estão inclusos na classe das aves.

As aves têm como defesa: bicos e garras. Os ferimentos causados por ambos podem ser muito graves, podendo
causar mutilação de partes do corpo e/ou até mesmo cegueira.

Podem causar ao ser humano várias doenças por meio de aerossóis, secreções e excreções.

III – Mamíferos: constituem uma classe de animais vertebrados caracterizados pela presença de
glândulas mamárias que, nas fêmeas, produzem leite para alimentação dos filhotes, presença de pelos ou
cabelos, com exceção dos golfinhos e de algumas baleias, os quais somente na fase embrionária possuem
pelos.Destacaremos, em seguida, os mamíferos que frequentemente oferecem riscos aos humanos ou outros
animais, sendo mais recorrentes nos chamados junto ao CBMMG:
 Gambá: tem como defesa os dentes. O gambá brasileiro não exala odor desagradável, característica
essa peculiar ao gambá norte americano.
 Tamanduás: têm como defesa as patas dianteiras (unhas) e o “abraço”, momento este que os
animais ficam num tripé formado por pernas traseiras, cauda e patas dianteiras.
 Capivara: Não possui dentes caninos, mas possuem molares que trituram alimentos e dentes
incisivos (da frente) bem desenvolvidos. Os dentes são seus principais mecanismos de defesa.
 Morcego: possui como defesa os dentes. É grande transmissor de doenças, principalmente pelas
fezes.
 Equídeos: tem como defesa a cabeça, coice e esporadicamente os dentes.
 Bovídeos: tem como defesa a cabeça e coice.
 Javali: tem com defesa cabeça e dentes.
 Macaco: possui grande força nos membros superiores e tem com defesa socos, mordidas e unhas.
 Cães, Lobos, Gatos e Onças: possuem como defesa dentes e garras. Dependendo da espécie
apresentam muita agressividade.

Obs.: Todos os mamíferos possuem o potencial de transmitir a raiva por meio de mordidas, arranhões e
lambeduras.

7. CONTENÇÃO

Conter um animal significa limitar seus movimentos ou até mesmo imobilizá-lo completamente. Os métodos de
contenção podem ser divididos em físicos (mecânicos) e químicos (farmacológicos).

A escolha do método de contenção, mecânica ou farmacológica, depende da espécie e do caso em questão, o


que envolve conhecimento da biologia da espécie, como o porte do animal e como ele responde durante um
período de estresse, ou seja, se o animal irá adotar uma postura de ataque, defesa ou fuga e com quais meios
irá atacar e defender-se.

Qualquer que seja o meio empregado é de fundamental importância que o método selecionado permita plena
segurança para o animal e para a equipe envolvida. Para isso, é essencial uma equipe bem treinada e
entrosada.

7.1. Contenção Química

Consiste na utilização de drogas em um animal, a fim de levá-lo a um estado de letargia ou sonolência e de


mobilidade para que possa ser manuseado.
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As drogas podem ser administradas por diversas vias, mas é dada ampla preferência à via intramuscular, em
função de oferecer maior praticidade e menores riscos.

A injeção intramuscular pode ser feita de maneira direta, estando, o paciente, contido por meios físicos ou
podem ser empregados métodos de injeção à distância, como no caso de bastões aplicadores, zarabatanas ou
até mesmo o uso de rifles e pistolas.

Nos casos em que a agressividade, o porte do animal e/ou o espaço físico impedirem a ação do bombeiro,
poderá ser realizada a contenção química.

Para isso, de acordo com a Lei Federal nº 5.517, de 23 de outubro de 1968, haverá necessidade do
acionamento de um veterinário, pois somente esse profissional tem legalmente autorização de emprego de
armas com drogas em animais.

Dessa forma, somente um profissional devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária
poderá preparar o fármaco para eventuais empregos, mesmo que quem venha disparar a arma seja um
bombeiro militar.

7.2. Contenção Física

A contenção mecânica ou física de um animal é considerada quando utilizamos as mãos ou algum equipamento
para isso. Trata-se de um ato extremamente estressante para o animal, sendo que a intensidade e o
prolongamento desse estímulo podem resultar em graves sequelas e até mesmo levá-lo à morte.

A atuação do CBMMG na contenção de animais se restringirá às ocorrências em que o animal estiver em uma
situação que coloque em risco sua integridade física ou sua vida ou que coloque em risco pessoas ou outros
animais, devendo, então, ser imobilizado para transporte para uma instituição, soltura em seu habitat natural ou
devolução ao seu proprietário.

O recolhimento de animais doentes ou soltos em via pública não é responsabilidade do CBMMG,


devendo ser acionado o Centro de Controle de Zoonose do município; no entanto, na impossibilidade do
comparecimento do CCZ para capturar os animais soltos nas vias, o CBMMG pode fazer a captura, pois
esses animais, além de estarem em risco/perigo, podem colocar em risco a integridade física de
pedestres e motoristas.

A responsabilidade sobre qualquer falha ou acidente é do coordenador da operação, que deve tomar a frente e
descartar procedimentos errôneos. As possibilidades de acidentes devem ser reduzidas, utilizando-se métodos
de contenção seguros.

O ambiente em que o animal se encontra deve ser minuciosamente estudado, assim como locais de possível
abrigo e meios de fuga, tanto para o animal como para o operador.

Antes de conter qualquer animal, devemos conhecer seu comportamento de defesa, para que ele possa ser
imobilizado, primeiramente, na parte do corpo com que tentará se defender.

O respeito ao animal nunca deve ser negligenciado. Mesmo quando o sacrifício for necessário, deve-se
minimizar a dor e o sofrimento.

7.3. Preparativos

a) Os chefes de Guarnição devem, ao assumirem o turno de serviço, verificar a existência dos materiais
listados nesta Instrução Técnica Operacional e solicitá-los ao Setor de Meios/Almoxarifado da Unidade, caso
necessário;
b) Antes de conter um animal, todos os equipamentos e materiais necessários para o procedimento
deverão estar prontos e disponíveis;
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c) Utilizar sempre equipamentos de proteção e não subestimar o animal que será contido, visto que até
mesmo animais de pequeno porte podem causar ferimentos graves;
d) Respeitar a distância crítica, ou seja, manter uma distância mínima que respeite a individualidade do
animal, a qual, se violada, pode levar o animal a atacar ou fugir;
e) As roupas a serem utilizadas pelo bombeiro devem ser de cores discretas (preto, branco, cinza, marrom,
caque) ou camufladas, além de permitirem movimentos livres;
f) Odores podem ser utilizados para diminuir o estresse e atrair o animal. Quando da captura de animais
livres, o odor tem importância ainda maior, sendo que frutas e flores de época da região podem ser esfregadas
nas vestes e calçados;
g) A fim de minimizar o cheiro humano, cosméticos, xampus, perfumes e repelentes de inseto têm uso não
recomendado;
h) O som pode ser utilizado para atrair muitas espécies de animais, estando normalmente relacionado à
alimentação ou à reprodução, porém pode ser utilizado para afugentar, também, como é o caso de bombas;
i) O fogo causa medo nos animais e serve para deter o ataque ou ajudar na transferência de locais
(recintos);
j) Duchas de água podem ajudar a repelir ou atrair o animal, de acordo com a espécie. Deve-se ter
cuidado de não molhar o pavilhão auditivo para não predispor às infecções. Caso o pavilhão auditivo seja
molhado, deve-se secar, fazendo-o com segurança;
k) O alimento pode atrair e acalmar o animal e pode ser utilizado em armadilhas;
l) Evitar segurar os animais apenas por uma pata, asa, bico ou braço. Lembrar sempre que algumas
espécies possuem membros delicados, como aves e saguis, sendo assim, fraturas podem acontecer facilmente.
Fluxograma de atendimento:

Fonte: O Autor
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7.4. Procedimentos Operacionais

7.4.1. Invertebrados (Abelhas, Marimbondos, Aranhas e Escorpiões)

a) Mecanismos de Defesa:

 Ferrão e veneno (toxinas);


 Picadas (com ou sem toxinas);
 Irritação por liberação de cerdas.

b) EPI:

 Luvas de raspa ou vaqueta;


 Óculos;
 Capacete;
 Macacão de apicultor;
 Botas.

c) Equipamentos para Captura:

 Panos e toalhas;
 Sacolas plásticas;
 Puçá ou redes de malha fina;
 Recipiente de transporte e/ou captura;
 Fumigador;
 Chamas se for necessário e possível.

d) Métodos de Captura/Controle de Fauna:

 Para a captura podem ser usados panos, toalhas, puçás ou redes de malha fina, de acordo com as
características de cada espécie;
 Nos casos em que houver risco iminente à população, ou seja, oferecer risco direto à integridade
física do ser humano, poderá ser realizada a eliminação direta da espécie (insetos e aracnídeos),
devidamente fundamentada com detalhamento pelo chefe da guarnição em documento oficial de registro
de ocorrência;
 É desejável que os insetos sejam eliminados o mais rápido possível, diminuindo-se, assim, o sofrimento
deles. Existem muitas técnicas que podem ser empregadas para se eliminar insetos diretamente, dentre elas o
uso de álcool 70% ou absoluto, gases tóxicos (inseticidas) e fogo (maçarico/ tocha);
 Para se capturar aranhas ou escorpiões pode ser usado um frasco de “boca” larga, sendo colocado sobre
o animal com cuidado para não esmagá-lo com a beirada do frasco. Depois coloca-se um papel embaixo, de
preferência grosso, e vira-se o frasco para cima, tampando-o para maior segurança;

Fig. 03 – Captura Aranha/Escorpião.


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 O manuseio, captura ou extermínio de abelhas ou marimbondos deve ser executado preferencialmente


no período noturno; período no qual esses animais diminuem suas atividades e aglomeram-se nos ninhos;
 No caso de abelhas ou marimbondos alvoroçados em locais públicos, atacando pessoas e/ou animais, o
uso de jatos d‟água pulverizados pode ser usado com a finalidade de espantá-los.

7.4.2. Vertebrados

I – Aves

a) Mecanismos de Defesa:

 Bico;
 Garras,
 Vômito (urubus).

b) EPI:

 Luvas de raspa ou vaqueta;


 Óculos,
 Capacete,
 Jaqueta (capa de combate a incêndio).

c) Equipamentos para Captura:

 Panos e toalhas;
 Puçá ou redes de malha fina
 Caixa de transporte e/ou captura,
 Sacos.

d) Métodos de Captura:

 Procura-se uma aproximação de forma pouco perceptível pelo animal e faz-se a captura repentina com o
lançamento de um pano, toalha, rede ou puçá;
 Com o animal capturado ainda envolvido, fixa-se a cabeça por trás, segurando com o dedo indicador na
região dorsal da cabeça e com o dedão e o dedo médio nas laterais da cabeça; o restante da palma da mão
serve como apoio para o corpo ou pescoço da ave, dependendo de seu tamanho;
 Após conter a cabeça, fixam-se os membros pélvicos de tal forma que um dos dedos esteja entre as
articulações dos membros da ave, evitando-se, assim, que sejam comprimidas;

Fig. 04 – Captura de pássaro.


Sempre usar luvas!!!
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 No caso de aves como: falcão, águia, coruja e gavião, deve-se focar primeiramente nas garras e depois no
bico, imobilizando-se, por fim, os pés, acima das garras, para evitar acidentes.

Fig. 05 – Captura de ave de rapina.

e) Cuidados:

 Deve-se ter cuidado para não comprimir o corpo das aves e, dessa maneira, impedir os movimentos
respiratórios delas, tendo em vista não possuírem diafragma, o que pode levar à morte desses animais;
 Sempre que possível, vendar os olhos da ave a fim de possibilitar a tranquilização;
 A retirada de qualquer material que esteja preso ou enroscado no animal, como linha de pipa, deverá ser
realizada com cautela;
 Quanto aos urubus, eles também se defendem lançando vômito que contém ácidos fortes e muitas
bactérias, o que pode representar perigo quando em contato com as mucosas das pessoas.

II – Serpentes

Havendo dúvidas, toda serpente deverá ser tratada como peçonhenta para captura pelo Corpo de Bombeiros.

a) Mecanismos de Defesa:

 Mordida ou picada;
 Veneno;
 Contrição (algumas serpentes de grande porte).

b) EPI:

 Bota cano longo ou perneira até altura do joelho;


 Luvas de raspa ou vaqueta;
 Óculos,
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 Capacete.

c) Equipamentos para Captura:

 Gancho (entre 1,00m e 1,20m);


 Pinça;
 Cambão,
 Tubos (PVC, se possível transparente);
 Caixa de transporte e/ou captura,
 Laço de Lutz (pau de couro ou cambão).

Fig. 06 – Laço de Lutz.

d) Métodos de Captura:

 Respeitar à distância crítica dos répteis, devendo-se ter como base a extensão do equipamento utilizado
para captura;
 Quando for necessária a utilização das mãos para a captura do animal, ela deverá ser feita conjugada com
equipamentos auxiliares (gancho, cambão e etc.);
 Com o uso do gancho, do cambão ou laço de Lutz, faz-se uma leve pressão na base da cabeça da
serpente, para contê-la, segurando firmemente com os dedos. Com a outra mão, segura-se a cauda, não
podendo, o animal, ser seguro apenas pela cabeça;

Fig. 07 – Captura de serpente.


Sempre usar luvas e óculos!!!
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 Ao colocar o animal no solo ou na caixa de transporte, deverá ser usado o equipamento para imobilizar
novamente a base da cabeça, antes de soltá-lo. Mantém-se a pressão atrás da cabeça, retira-se a mão e afasta-
se;
 Com o uso dos mesmos equipamentos, poderemos, ainda, levantar a serpente em sua parte medial, sem
a utilização da mão atrás da cabeça, para colocação na caixa para transporte;
 O fechamento da caixa e abertura deverá ser realizado com o uso do gancho, para evitar acidentes.

Fig. 08 – Captura com gancho.


Sempre usar EPI

e) Cuidados:

 Tomar precaução quando for revirar troncos, pilhas de lenha, folhagens, pedras e etc.;
 Levar sempre em conta o comportamento das serpentes, em especial a distância que podem atingir no bote,
que varia com os gêneros e espécies, sendo, entretanto, cerca de 1/3 do comprimento corporal;
 Em caso de acidentes, deverá ser prestado o socorro imediato com o transporte para hospital para aplicação
do soro antiofídico, devendo, sempre que possível, ser capturado ou identificado o animal agressor;
 Um dos fatores que influenciam a agressividade das serpentes é a temperatura, ou seja, quanto maior a
temperatura mais agressiva e quanto mais frio maior sua sonolência;
 Em atendimentos envolvendo serpentes exóticas, os bombeiros devem redobrar a atenção, devido à
ausência de soros antiofídicos apropriados.

III – Répteis

III – 1 Jacarés

a) Mecanismos de Defesa:

 Mordida;
 Cauda;
 Unhas ou Garras.

b) EPI:

 Bota cano longo ou perneira até altura do joelho;


 Luvas de raspa ou vaqueta;
 Óculos;
 Capacete.
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c) Equipamentos para Captura:

 Cambão ou enforcador;
 Laço;
 Fitas adesivas resistentes ou tira de câmara de ar para fechamento da boca;
 Pano para tapar os olhos do animal (umedecidos);
 Redes (malha de 2,5 a 5 cm);
 Cordas;
 Gaiola de transporte e/ou captura.

d) Métodos de Captura:

 No caso de jacarés, pode-se utilizar o cambão, envolvendo o pescoço e um dos membros torácicos,
tomando cuidado com a cauda, que possui grande força muscular. Segurar firmemente, pois tais animais
possuem o hábito de girar sobre seu próprio eixo, com grande força;
 O giro do animal pode arrancar o cambão das mãos de um homem e jogá-lo no chão;
 Após o animal ter sido laçado pelo pescoço, sua boca deverá ser também, imobilizada. No entanto, ao
envolver a boca com fita ou câmara de ar, deve-se tomar cuidado para não tapar suas narinas, já que
isso pode levar o animal à morte;

Fig. 09 – Imobilização de Jacaré com 2 cambões.

 Utiliza-se o laço com uma vara longa, para envolver a boca do animal, assim se permite que ele gire
livremente, mantendo-se tensa a corda até que ele canse e pare;
 Joga-se uma toalha molhada sobre os olhos, para que não consiga fixar o olhar num alvo (diminui a
agressividade), sendo que, então, a boca é amarrada, as pernas traseiras são, também, amarradas junto ao
corpo, e, por fim, as pernas dianteiras;

Fig. 10 e 11 – Imobilização de um Jacaré: cordas e fita


adesiva.
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 Também, pode-se encurralar o animal, deixando uma rota de fuga, onde é armado um dispositivo de
captura (gaiola ou rede).

e) Cuidados:

 Esses animais geralmente possuem unhas afiadas e cortantes, podendo ferir o manipulador,
principalmente com os membros pélvicos;
 Nunca devemos segurar o animal apenas pela cauda, pois a maior parte dos lagartos pode desprendê-
las como mecanismo de defesa.

IV – Mamíferos Domésticos

IV – 1 Cães (Canídeos):

Família de mamíferos carnívoros que possuem 4 ou 5 dedos nas patas anteriores e posteriores, providas
de garras não retráteis adaptadas para tração em corridas.

a) Mecanismos de Defesa:

 Dentes;
 Garras.

b) EPI:

 Luvas de raspa ou vaqueta;


 Óculos;
 Capacete;
 Botas;
 Em alguns casos pode-se utilizar o roupão de aproximação de combate a incêndio, que, devido à sua
espessura, pode dificultar a mordida do animal.

c) Equipamentos para Captura:

 Cambão ou Enforcador;
 Cordas;
 Rede;
 Puçá;
 Caixa de transporte e/ou captura e sacos.

d) Métodos de Captura:

 Antes de iniciar qualquer procedimento, deve-se isolar o local da captura, a fim de evitar o aumento do
estresse animal devido à presença e agitação do público;
 Prever uma rota de fuga para o animal, desde que com armadilha montada;
 Planejar rota de fuga para a equipe;
 O trabalho com o cambão/enforcador deverá ser realizado com, no mínimo, uma dupla de bombeiros,
ambos com o equipamento, porém em lados opostos. Um dos bombeiros chama a atenção do animal, enquanto
que o outro faz a captura;
 Após o primeiro envolver o animal com o cambão/enforcador, o outro bombeiro também deverá fazê-lo;
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Fig. 12 – Imobilização com cambão

 Não apertar o laço com muita força, pois poderá matar o animal por enforcamento ou causar traumatismo,
como fraturas dentais e lesões na traqueia;
 É aconselhável envolver a extremidade do cabo, onde forma o laço, com um pedaço de câmara de ar ou
de mangueira, a fim de evitar a quebra dos dentes do animal;
 Utilização da técnica do “Chicletes” ou “Isca”: Abre-se o laço do enforcador (1) e, por dentro da alça,
coloca-se a ponta de outro enforcador (2). Quando o animal mordê-lo, envolve-se seu pescoço com o laço que
está aberto, fechando-o rapidamente;

Fig. 13 – Técnica do Chiclete/Isca.

 Rede de arrasto: O uso pode ocorrer encurralando o animal ou em sua rota de fuga;
 Rede de arremesso: Utilizada em áreas abertas, a rede (tarrafa) é arremessada sobre o animal (estático
ou em movimento);

Fig. 14 – Utilização de Rede.


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 O puçá poderá ser utilizado para a captura de cães de pequeno porte, tomando-se o cuidado devido ao
diâmetro da malha, que poderá causar lesões no animal;
 A gaiola ou jaula é utilizada para o transporte dos animais, porém pode ser utilizada como um dispositivo
do tipo armadilha tomahawk ou sherman, colocando-se em seu interior uma isca para atrair o animal. Consiste
em uma armadilha do tipo “espera”. Ela é armada em situações onde a captura do animal pode ser dificultada
pelas características do ambiente, que proporciona várias rotas de fuga com risco ao operador e ao animal;

Fig. 15 – Gaiola/Jaula.

 Após capturado, o animal deve ser colocado rapidamente na gaiola/jaula de transporte, mantendo-se a
ventilação. Para acalmar o animal, é aconselhável cobrir a gaiola/jaula com um pano escuro, mantendo-se
sempre uma boa ventilação.

e) Cuidados

 Realizar desinfecção dos equipamentos após utilização;


 Observar se alguma pessoa foi mordida ou arranhada pelo animal a ser capturado, devido ao risco de
transmissão de doença;
 Evitar misturar mais de um animal na jaula, principalmente se forem de espécies diferentes.

IV – 2 Gatos (Felinos)

Família de mamíferos carnívoros que possuem dedos com almofadas e garras retráteis ou semi retráteis.

a) Mecanismos de Defesa:

 Dentes e mordidas;
 Unhas e arranhões, com travamento das garras;
 Os felinos conseguem dar um giro de 180º com o corpo, quando mal contidos.

b) EPI:

 Luvas de raspa ou vaqueta;


 Óculos;
 Capacete;
 Em alguns casos pode-se utilizar o roupão de aproximação de combate a incêndio, que, devido à sua
espessura, pode dificultar os arranhões do animal.

c) Equipamentos para Captura:

 Panos e toalhas;
 Puçá ou redes de malha fina;
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Visto do Ajudante Geral

 Gaiolas de transporte e/ou captura e sacos.

d) Métodos de Captura:

 O cuidado deve ser em relação ao comportamento arisco do felino;


 Contido pelos equipamentos de captura, segura-se firme no dorso do animal, na região entre as
escápulas, pressionando-o contra o chão ou parede, a fim de imobilizá-lo;

Fig. 16 – Contenção de Gato com mãos e toalha.

 Outra forma de imobilizar o gato é segurando firme a pele no dorso do animal, na região entre as
escápulas, levantando-o;
 A imobilização das patas é de suma importância, podendo ser feita envolvendo o corpo do animal em um
pano;

Fig. 17 – Pano nas Patas.

 animal poderá ser encurralado com a rede, montando-a na rota de fuga ou arremessando-a sobre o
animal;
 Em geral, os felinos domesticados são dóceis, sendo que os ataques geralmente estão relacionados à
tentativa de pegá-los ou acariciá-los;
 É aconselhável, sempre que possível, o bombeiro, no momento da captura, usar o recurso de “iscas”, que
podem ser alimentos e ou até mesmo objetos com que o animal esteja familiarizado, para atraí-lo e ganhar sua
confiança, realizando a captura fácil, sem descuidar, em momento algum, da segurança pessoal e de terceiros.
 Para acalmar o animal, é aconselhável cobrir a gaiola/jaula com um pano escuro, mantendo-se sempre
uma boa ventilação.

e) Cuidados:

 Deve-se observar se alguma pessoa foi mordida ou arranhada pelo animal a ser capturado, devido ao
risco de transmissão de doenças;
 Evitar apertar o animal com muita força, a fim de evitar lesões e até mesmo a morte durante ou após sua
captura;
 Cuidado especial ao utilizar redes para captura de felinos, pois essa técnica deixa-os muito agressivos, e,
na tentativa de fugir, eles acabam se enroscando nas redes, sendo que na maioria das vezes é necessário cortá-
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Visto do Ajudante Geral

las para liberação dos animais. Há, ainda, o risco de lesões graves nos animais devido ao tamanho da malha e
ao diâmetro do cordim. Redes de pesca devem ser evitadas.

f) Situações Especiais (gatos em cima de árvores):

É normal os gatos subirem em lugares altos, seguindo seus instintos naturais de caça e curiosidade,
sendo, seus músculos, adaptados para essas atividades.

A atuação do bombeiro deverá ser realizada após avaliação criteriosa e somente haverá
intervenção caso haja a confirmação de que o animal encontra-se em situação de risco, tais como presos
em linhas, galhos e fios.

Avaliados os riscos e tomadas todas as medidas de segurança pela equipe poderão ser adotados os
seguintes procedimentos:
 Acessar o animal utilizando escadas e ou lança elevatória;
 Utilizar o Puçá ou Cambão para a captura;
 Em galhos de árvores muito finos, a guarnição poderá optar por cortar o galho utilizando a técnica do
“Balancinho” (queda guiada), improvisando um apara quedas para proteger o animal de uma queda direta no
solo;
 Animais dóceis poderão ser capturados com as mãos, protegidas por luvas, sendo utilizadas bolsas ou
mochilas amarradas e guiadas por cordas para descê-los;
 Não é recomendado descer segurando o animal, devido aos riscos de acidentes com o bombeiro.

IV – 3 Equídeos e Bovídeos

Mamíferos Artiodáctilos ou Perissodáctilos que possuem 1 ou 2 dedos em cada pata, protegido por
cascos.

a) Mecanismos de Defesa:

 Equinos: pisões, coices (com os pés), manotadas (com as mãos), atropelamentos (quando em fuga),
mordidas, cabeçadas e esmagamentos;
 Bovinos: pisões, cabeçadas, chifradas, atropelamentos (quando em fuga), coices e esmagamentos.

b) EPI:

 Luvas de raspa ou vaqueta;


 Óculos;
 Capacete.
No caso de animal caído em poço:
 Roupão Sanitário;
 Baudrier;
 Equipamento de Proteção Respiratória – EPR (caso seja necessário e possível).

c) Equipamentos para Captura:

 Cordas;
 Laços;
 Cabrestos;
 Cinta de poliéster “Polifitema” (1.0m de comprimento, 50mm de largura, 1.0t de resistência), na
impossibilidade pode-se substituir por cabo solteiro (nó fiel) ou anel de fita;
 Sistemas de redução de força (polias, moitões, talha tirfor);
 Lingas;
 Tripé, aparelho de poço;
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 Escadas;
 Guincho elétrico (caso haja).

d) Métodos de Captura (animal atolado em brejo ou caído em poço):

 Com o uso de cordas, o bovino pode ser amarrado pelas patas dianteiras e os equinos entre o boleto e o
casco, conhecido como machinho;

C
Fig. 18 - A - Cinta de poliéster “Polifitema”
B e C - Peia para elevação de bovinos e equinos
adultos construída a partir de A.

 A ancoragem pode ser realizada passando-se uma fita de carga de espessura considerável (mangueira)
sob o tronco do animal e, se possível, outra pelas ancas, tendo o cuidado para não estrangular a genitália, pois
isso pode matá-lo ou deixá-lo agressivo;

Fig. 18.1– Amarração.


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B
C

Fig. 18.2 A - Laçadas conjugando 2 cordas de


10m (polipropileno trançado com 18mm) para
içar animais de grande porte;
B-Cruzamento da corda entre os membros
anteriores; C-Cruzamento da corda entre os
membros posteriores

 Para a elevação do animal deverá ser confeccionado um cabresto na cabeça, com nó que não se ajuste
na altura do pescoço, travando-se a boca, para que ele não morda;

Fig. 19 – Cabresto improvisado. Fig. 20 – Cachimbo.


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 A remoção do animal deve ser realizada com o uso de tripé e/ou um sistema de redução de forças;
 Uma venda ou pano pode ser colocado sobre os olhos do animal, para diminuir o estresse;

Fig. 21 – Vedação dos olhos com pano úmido.

 A atuação deve ser, preferencialmente, na presença do proprietário do animal, devido ao grande risco de
morte por estresse em virtude da situação.

e) Cuidados:

 Animais dentro de poços podem esmagar o bombeiro durante as amarrações, devendo a atenção ser
redobrada;
 Antes do resgate de bovinos e equinos vivos atolados é indispensável ter certeza que os mesmos estejam
respirando. Isso para evitar asfixia e agonia (se debaterem violentamente) com maiores riscos de acidentes e
morte;
 O uso de laço no pescoço isolado ou associado à focinheira deve ser praticado de modo a não enforcar
nem obstruir as narinas;
 Sempre que possível, o bovino e o equino adultos devem ser elevados em posição horizontal em relação à
coluna vertebral, com os membros para cima ou para baixo. Quando só for possível a elevação em posição
vertical, essa deve ser feita pelos membros anteriores, estando a cabeça amarrada (sem enforcar e tampar as
narinas) próximo dos cascos. Elevar bovinos e equinos adultos pelos membros posteriores (de cabeça para
baixo) induz compressão no diafragma pelos órgãos pesados do abdome, com risco de asfixia;
 Quando, ao invés de elevação, a necessidade é de arrastar o bovino ou equino adulto pode-se utilizar a
força de arrasto pelos membros posteriores e anteriores juntos com a cabeça, garantindo ausência de
enforcamento e de oclusão das narinas;
 Sempre que possível, deve-se evitar a elevação de bovino e equino adultos vivos por um só membro.
Como também não se devem utilizar dois membros,
sendo um anterior junto a outro posterior, do mesmo lado ou cruzados. Tais práticas
facilitam a ocorrência de lesões graves, podendo o animal não se recuperar. A elevação através dos quatro
membros pode ser feita. Lembrando que acarreta hipertensão abdominal com risco de asfixia e aborto em
fêmeas em final de gestação;
 Durante a retirada do animal, ele pode usar de mecanismos de defesa, como, por exemplo, coices, sendo
assim, suas patas devem ser amarradas, para evitar acidentes;
 A cabeça do animal deve ser amarrada e guiada durante todo o içamento, pois o peso do pescoço,
dependendo da posição, pode vir a quebrar a coluna do animal e levá-lo a óbito;
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Cabeça solta sem guia.

Fig. 22 – Sem amarração da cabeça.

 Ainda dentro de poços, ao se amarrarem as patas dos animais, deve-se ter cuidado com mordidas de
equinos e com cabeçadas de bovinos, devendo-se, além disso, redobrar esses cuidados com relação aos chifres
desses animais;
 No caso de fossas, o socorrista deve estar equipado, também, com o roupão sanitário, para evitar
contaminação, devendo, todo material utilizado, ser descontaminado, ao final dos trabalhos;
 No caso de animais machucados e na ausência do proprietário, o município deverá ser acionado, pois é o
órgão responsável, nesses casos;
 Deve-se observar se o bombeiro teve algum tipo de contato com secreções do animal, devido ao
risco de transmissão de doenças.

f) 10 Condições que geralmente facilitam ou dificultam a interação, captura e contenção física de


bovinos e equinos

CONDIÇÕES FACILITA DIFICULTA


1. Estresse +
2. Barulho +
3. Silêncio +
4. Ambiente estranho +
5. Habitat natural +
6. Animal isolado +
7. Animal acompanhado (mesma espécie) +
8. Operador que transmite segurança ao animal +
9. Comunicação verbal e corporal adequadas +
10. Desconforto e Dor +
Fonte: Escola de Veterinária da UFMG

V – Animais Selvagens

Devido ao pouco contato com o homem, tendem a apresentar sinais visíveis de estresse no momento da
captura, tais como, por exemplo, pelos eriçados, liberação de feromônios, urina e etc.
Os de maior porte não permitem uma aproximação prévia, devendo ser sedados para uma posterior
imobilização. Somente um médico veterinário pode preparar o fármaco a ser aplicado nestes animais. Sendo
assim, o CBMMG deverá acionar um profissional detentor de tal título e habilitado para captura, que possua
equipamentos adequados, como: zarabatanas e/ou espingardas, dentre outros.
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O lançamento do dardo tranquilizante no animal poderá ficar a cargo do bombeiro mais capacitado, porém a
supervisão será a todo instante do profissional supracitado, que detém a responsabilidade técnica na captura.

Mesmo após a sedação, as partes mais perigosas são a boca e as unhas, as quais devem ser protegidas.

V – 1 Roedores

a) Mecanismos de Defesa:

 Mordida (dentes incisivos).

b) EPI:

 Luvas de raspa ou vaqueta;


 Óculos;
 Capacete.

c) Equipamentos para Captura:

 Panos, toalhas;
 Puçá ou redes de malha fina;
 Cambão/enforcador;
 Caixa de transporte e/ou captura.

d) Métodos de Captura:

 Para a captura de roedores de pequeno porte podem ser usados panos, toalhas, puçá ou rede de malha
fina;
 A contenção de um roedor de pequeno porte deve ser feita com as duas mãos, uma segurando a cabeça
e os membros torácicos, com o indicador e o dedo médio em volta do pescoço, pois, se o animal virar a cabeça,
ele poderá morder. A outra mão segura os membros pélvicos juntos;

Fig. 23 – Pequeno roedor.


 Pacas e cutias poderão ser capturadas utilizando-se puçás ou redes;
 Para roedores grandes, como a capivara, o uso de cambão para contenção é recomendado. Após
capturar, nunca colocar o macho dominante de capivara no mesmo recinto com outra capivara;
 O ouriço-cacheiro é um roedor que, além de morder, apresenta o corpo coberto por espinhos, os quais
nunca são lançados voluntariamente pelo animal, mas, caso alguém venha encostar na ponta deles, esses
espinhos ficarão espetados e soltar-se-ão do corpo do animal;
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Fig. 24 – Espinho no corpo do cão após


tentativa de mordida.

O transporte de ouriço cacheiro de um lugar próximo a outro poderá ser feito pela ponta da cauda

Fig. 25 – Transporte de Ouriço


Cacheiro

e) Cuidados:

Caso alguém tenha sido mordido pelo animal a ser capturado, deverá ser socorrido imediatamente e
levado a um hospital, sendo repassadas as seguintes informações aos médicos: hora do ataque, espécie do
animal e procedimentos adotados com relação à vítima.

V – 2 Primatas (Macaco)

a) Mecanismos de Defesa:

 Mordida;
 Arranhões;
 Socos e compressões (gorila e chimpanzé).
Obs.: os primatas podem arremessar objetos.
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b) EPI:

 Luvas de raspa ou vaqueta;


 Óculos;
 Capacete;
 Roupão de aproximação de combate a incêndio.

c) Equipamentos para Captura:

 Panos e toalhas;
 Puçá ou redes de malha fina;
 Cambão/enforcador;
 Caixa de transporte e/ou captura;
 Gaiolas armadilhas.

d) Métodos de Captura:

 Para a captura de primatas de pequeno porte podem ser usados panos, toalhas, puçá ou rede de malha
fina e gaiolas (armadilhas), devendo, esta última, ter dispositivo mecânico de travamento nas portas;
 A contenção de animais pequenos, como os saguis, deve ser feita segurando-os com uma mão atrás da
cabeça, firmando as mandíbulas com o dedo indicador e o polegar, e, com a outra mão, segurando os membros
pélvicos;

Fig. 26 – Contenção de Primata (pequeno porte)

 Primatas de médio porte, como o macaco-prego, poderão ser capturados com o uso de puçá, devendo ser
analisada previamente a necessidade de sedar o animal antes da contenção;
 A contenção deve ser iniciada juntando-se os membros torácicos e puxando-os para trás, e, com a outra
mão, os membros pélvicos são contidos;
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Fig. 27 – Contenção Primata (médio porte)

 Primatas de grande porte devem ser sedados por médico veterinário para a captura e contenção ou serem
utilizadas as armadilhas (gaiola ou jaula).

e) Cuidados:

Deve-se observar se alguma pessoa foi mordida pelo animal a ser capturado, devido ao risco de
transmissão de doença. Deve-se, também, cobrir a gaiola ou jaula de transporte para ajudar a minimizar o
estresse da captura.

O tórax do animal é muito sensível e alta temperatura podem colocá-lo em risco.

V – 3 Felídeos

a) Mecanismos de Defesa:

 Mordida com grande potência;


 Garras afiadas.

b) EPI:

 Luvas de raspa ou vaqueta;


 Óculos;
 Roupão de Combate a Incêndio;
 Capacete.
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c) Equipamentos para Captura:

 Panos, toalhas;
 Puçá ou redes;
 Cambão/enforcador;
 Caixa de transporte e/ou captura;
 Gaiolas, caixas e jaulas armadilhas, com dispositivos de fechamento da porta acionados pelo peso do
animal ou isca.

d) Métodos de Captura:

 Para a captura de animais de pequeno porte ou filhotes, os procedimentos são semelhantes aos usados
para cães e gatos, levando-se em consideração o fato de serem animais selvagens que são mais ariscos e
possuem risco maior de morte por estresse;
 Animais de grande porte, sempre que possível devem ser sedados (médico veterinário) para captura e
contenção;

Fig. 28 – Contenção Felino (Química)

 Colocar a armadilha em um local de acesso do animal, tomando-se o cuidado de confundir o odor humano
esfregando o alimento ou folhas nativas na gaiola ou jaula (armadilha);
 Cobrir as jaulas e/ou gaiolas com galhos ou até mesmo mantê-las escuras, cobrindo-as com pano, o que
poderá facilitar a entrada do animal, que, instintivamente, para fugir, poderá tentar abrigar-se em locais escuros.

f) Cuidados:

 Deve-se observar se alguma pessoa foi mordida pelo animal a ser capturado, devido ao risco de
transmissão de doenças, sendo-lhe prestado socorro imediato;
 Procurar ficar sempre abrigado e a uma distância de segurança, para evitar que qualquer pessoa fique
ferida.

V – 4 Canídeos Selvagens

São mais conhecidos como raposas, lobos e chacais. São essencialmente carnívoros, sendo que o Lobo
Guará tem nas frutas um importante alimento.
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a) Mecanismos de Defesa:

 Dentes;
 Garras.

b) EPI:

 Luvas de raspas ou vaquetas;


 Óculos;
 Capacete;
 Botas;
 Em alguns casos pode-se utilizar o roupão de aproximação de combate a incêndio, pois devido à sua
espessura, pode dificultar a mordida.
c) Equipamentos para Captura:

 Cambão ou enforcador;
 Cordas;
 Redes;
 Puça;
 Caixa de transporte e/ou captura;
 Sacos.

d) Métodos de Captura:

 Isolar o local de captura a fim de evitar o aumento do estresse animal devido à presença e agitação do
público;
 Deixar uma rota de fuga para o animal (em caso de armadilha preparada) e para a guarnição;
 Trabalhar em dupla em caso de se usar o cambão/enforcador. Um militar chama à atenção do animal e o
outro, do lado oposto, realiza a captura;
 Após envolver o animal com o cambão/enforcador, o segundo militar também deverá fazê-lo;
 Não apertar o laço com muita força, evitando-se traumatismos ou a morte do animal por asfixia;
 Pode-se utilizar a técnica do “chicletes” ou isca. Abre-se o laço de um cambão/enforcador e por dentro do
laço coloca-se a ponta do outro cambão/enforcador. Quando o animal morder a alça do primeiro, passa-se o laço
do segundo até o pescoço, fechando rapidamente;
 Uma vez estando o animal encurralado, pode-se utilizar rede de arrasto ou esta pode ser montada na rota
de fuga;
 Em locais abertos a rede arremesso é a mais indicada, estando o animal parado ou em movimento;
 O puçá pode ser utilizado na captura de animais de menor porte, tomando-se o cuidado em relação ao
diâmetro da malha, pois quando muito grande poderá causar lesões;
 Gaiolas ou jaulas podem ser utilizadas para captura tipo armadilha de espera, colocando-se em seu
interior uma isca. São indicadas em situações onde a captura pode ser dificultada pela presença de várias rotas
e fuga e quando houver risco para o operador e para o animal;
 Uma vez capturado, o animal deverá ser colocado na gaiola de transporte, cobrindo-a com pano escuro e
mantendo boas condições de ventilação.

e) Cuidados:
 Fazer desinfecção dos equipamentos após utilização;
 Verificar se alguma pessoa foi arranhada ou mordida;
 Não colocar mais de um animal na gaiola, principalmente de espécies diferentes.
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V – 5 Tamanduás

a) Mecanismos de Defesa:

 Patas;
 Garras afiadas e resistentes usadas como alavancas.
b) EPI:

 Luvas de raspa ou vaqueta;


 Óculos;
 Roupão de Combate a Incêndio;
 Capacete.

c) Equipamentos para Captura:

 Puçá ou redes de malha fina;


 Cambão/enforcador;
 Caixa de transporte e/ou captura.

d) Métodos de Captura:

 Para a captura podem ser usados puçás e cambões, pegando o pescoço e por baixo de uma das patas
para evitar estrangulamento;

Fig. 29 – Tamanduá Mirim

 A contenção visa, também, nesses animais, a fechar a alavanca das unhas dobradas, passando fita
adesiva em volta delas, para não se engancharem.

Fig. 30 – Medição das Unhas


de um Tamanduá
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e) Cuidados:

 Deve-se observar se alguma pessoa foi ferida por dentes ou unhas do animal a ser capturado, devido ao
risco de transmissão de doenças;
 Não tentar pegá-los com as mãos sem o emprego de equipamentos, pois suas garras/unhas afiadas
podem provocar ferimentos profundos, seguidos de sangramentos intensos, o que naturalmente pode levar à
morte em pouco tempo.

8. PROCEDIMENTOS EM CASO DA ORGANIZAÇÃO DOS ANIMAIS EM GRUPOS

Alguns animais selvagens vivem em grupos, outros só se agrupam na época de reprodução. De qualquer forma,
precisamos conhecer alguns métodos comportamentais dos animais para facilitar eventuais capturas.

Os grupos têm um líder, denominado alfa, normalmente macho, que é a referência. Geralmente é de fácil
identificação, pois ele é o mais forte, agressivo, vocaliza mais, fica à frente, defende o bando e tende a ser o
primeiro a atacar.

Já nos primatas, o macho alfa pode se diferenciar dos demais pela pelagem diferenciada e por estar vocalizando
mais no momento da captura.

Identificar e capturar o macho alfa é a principal meta, pois essa ação pode desestabilizar o grupo e facilitar as
demais capturas. É importante ressaltar que não há dispersão do grupo com a captura de seu líder. Por isso,
uma alternativa boa é manter o líder preso em local próximo do grupo e ir pegando um por um.

Outro ponto a ser observado é se o grupo só está de passagem ou está alimentando, pois pode estar ocorrendo
respectivamente um processo migratório ou busca por alimentos. Nesse caso é só monitorar à distância o grupo
e verificar se não está havendo ameaça à integridade física das pessoas.

Oferecer alimentos é uma prática comum e que se mostra muito eficaz no caso de animais em grupos. O
alimento deve ser colocado dentro de uma armadilha (caixa de captura). Quando parte do grupo estiver dentro
desse cercado, o portão deve ser fechado. Isso é válido para animais, como capivaras, por exemplo. Lembre-se,
no caso das capivaras o macho alfa deve ser separado dos demais.

Existe uma grande incidência de ocorrências de captura de cachorros, animais tipicamente domésticos e
acostumados a conviver com o homem; porém existem algumas raças de cães que tendem a ser mais
agressivas por natureza, dentre as quais podemos destacar: pit bull, dobermann e rottweiler.

Por analogia, podemos dizer que os cachorros em grupos estabelecem uma hierarquia própria, elegendo um
macho alfa dominante.

São exemplos de animais que vivem em grupos: macacos (primatas), cachorros-do-mato-vinagre e capivaras.
São exemplos de animais que não vivem em grupos: lobo-guará, tamanduás e raposas-do-campo.

9. TRANSPORTE DE ANIMAIS CAPTURADOS

Quando são capturados mais de um animal na mesma operação, principalmente de espécies diferentes, o
transporte deles deve ser realizado em compartimentos/caixas/gaiolas diferentes, pois, se colocados juntos, um
desfecho negativo pode ocorrer, principalmente ocasionado por brigas.

Outro ponto que deve ser observado é quanto ao correto fechamento dos compartimentos/caixas/gaiolas após a
captura e principalmente durante o transporte, com vistas a evitar a fuga dos animais ora capturados, com a
viatura em deslocamento. Cobrir a jaula e/ou gaiola para evitar o estresse do animal também é uma técnica
recomendada.

Tais procedimentos parecem simples, mas podem fazer toda a diferença no desfecho final de uma operação.
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10. DESTINAÇÃO DOS ANIMAIS CAPTURADOS

A Instrução Normativa do IBAMA nº 179, de 25 de junho de 2008, define as diretrizes e procedimentos para
destinação dos animais da fauna silvestre nativa e exótica.

Os animais silvestres sadios capturados só podem ser destinados ao CETAS. Os feridos podem ser
encaminhados para hospitais e clínicas veterinárias especializadas, desde que o CETAS esteja ciente deste
procedimento. O hospital ou clínica que recebeu o animal silvestre ferido deve encaminhá-lo ao CETAS assim
que se recupere.

Um ponto a ser destacado está no fato de soltar animais silvestres fora de sua área original. Essa ação, por mais
inofensiva que pareça, pode causar problemas ambientais e sanitários, causando um desequilíbrio da população
(riscos para outros animais) e/ou ocorrer a transmissão de agentes patogênicos. Exceção feita se o animal for
recém capturado, houver comprovação do ambiente em que vivia e se sua espécie ocorrer naturalmente naquele
local.

A título de exemplificação, para ilustrar o desequilíbrio de biomas por uma simples ação do homem, está no fato
de peixes exóticos serem soltos na natureza (rios/lagos) aleatoriamente. Eles podem não se adaptar àquele
bioma ou passarem a dominar o ambiente, eliminando predadores naturais e estimulando o cruzamento de
espécies que, em condições normais, nunca se encontrariam.

O ideal, ao capturar um animal silvestre, é encaminhá-lo a um órgão ambiental.

Como a captura de animais pode ocorrer a qualquer hora, é importante que as OBM possuam os contatos,
periodicamente revisados, de órgãos públicos ou sociedade civis que recebem animais.

O COBOM/SOU/SOF devem possuir os telefones, endereços e nomes dos responsáveis pelo recebimento,
horários de funcionamento, tipo e porte de animas capturados que podem ser recebidos. Tal determinação visa a
evitar que os animais fiquem sob a responsabilidade do CBMMG por um tempo além do necessário.

A seguir, segue uma tabela que se refere apenas ao município de Belo Horizonte, que deve ser mantida
atualizada, servindo como modelo para as demais unidades:

Órgão Telefones Endereço Funcionamento Tipos de Animais


- Segunda à Sexta de 08:00h às
17:00h para captura, exceto
(31) 3277-7413 / Rua Edna de Quintel, 173 – - Cães, Gatos,
Centro de Zoonoses feriados.
7802/9546 São Bernardo – Belo Cavalos, Morcegos,
(CCZ)
Horizonte/MG Porcos.
- Para o recebimento de animais de
Belo Horizonte 24h.
- Mortos em via
- Segunda à Sábado
(31) 3277- pública.
9343/55/46 Rua Tenente Garro, 118 - (pequeno e grande
Sistema de Limpeza - 156: Segunda à Sexta (horário
Santa Efigênia - Belo porte)
Urbana (SLU) comercial).
156 (Geral para Horizonte/MG
Solicitação) - Não faz contenção
Ambos exceto feriados.
de animal.
- Aves da fauna
silvestre, sem
Rua Jequitinhonha, 700 –
Polícia de Meio ferimentos.
(31) 2123-1600/14 Vera Cruz - Belo 24 horas todos os dias da semana.
Ambiente (PMAmb) Recebem somente
Horizonte/MG
em casos
excepcionais.
- Denúncia de maus
IBAMA (Linha Segunda a Sexta de 08:00h às
0800-618080 Brasília/DF tratos aos animais
Verde): Ouvidoria 18:00h, exceto feriados.
silvestres.
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Centro de Triagem - Segunda à Sexta de 08:00h ás


(31) 3555-6179/ Av. do Contorno, 8121 –
de Animais 11:30h e de 14:00h ás 16:30h, - Silvestres.
00/32 Lourdes – Belo Horizonte
Silvestres (CETAS) exceto feriados.
Cães e Amigos Rua Padre Silveira Lobo,
Segunda à Sexta de 08:30h ás
(Parceria com (31) 3441-5656 487 - São Luiz - Belo - Silvestres.
18:00h, exceto feriados.
CETAS) Horizonte/MG
- Silvestres de
- 24 horas todos os dias da semana.
pequeno porte
Obs.: não recebem
Clínica Veterinária Av. Portugal, 3871 – Itapuã - - Animal ferido de 08:00h às 17:00h,
(31) 3441-0511 animais de médio a
Animal Center Belo Horizonte/MG todos os dias inclusive feriados e
grande porte, como:
finais de semana.
lobo guará e
capivara.

Av. Afonso Pena, 4000 - 6º


Secretaria Municipal (31) 3277-5260 Segunda a Sexta de 08:00h às
andar – Mangabeiras - Belo #
de Meio Ambiente /5270 18:00h, exceto feriados.
Horizonte/MG
Divisão
- Denúncias
Especializada de Rua Piratininga, 105 – Segunda à Sexta de 08:30h às
(31) 3212-1043 diversas contra
Proteção ao Meio Carlos Prates – Belo 12:00h e de 14:00 às 18:30h, exceto
/1356 maus tratos a
Ambiente Horizonte/MG feriados.
animais.
(DEMA/PCMG)
Segunda à Sexta de 08:00h às
Universidade Av. Antônio Carlos 6627 – - Qualquer porte,
(31) 3409-2000 21:00h
Federal de Minas Pampulha – Belo preferencialmente
/2276 Sábado e Domingo de 08:00h às
Gerais (Veterinária) Horizonte/MG domésticos.
18:00h

Quadro - relação de endereços, telefones, horário de funcionamento e recebimento de animais de órgãos de BH.

10.1. Óbices à Destinação dos Animais

As secretarias municipais de meio ambiente são órgãos dos poderes públicos municipais que emanam as
diretrizes sobre a captura e destinação dos animais nocivos e/ou soltos em via pública, portanto, são parceiros
importantes.

Visando a necessidade de implementar uma política pública que consiga resolver por completo os problemas e
desafios enfrentados nas cidades, frente aos animais soltos, é importantíssimo que cada OBM mantenha contato
estreito com a secretaria de seu município para discutir e apontar as dificuldades enfrentadas, para que, juntos,
possam chegar a uma solução.
Em Belo Horizonte/MG, por exemplo, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, por meio da Coordenadoria de
Defesa dos Animais está em fase de implementação de parcerias com agentes privados, mediante remuneração,
para que possam capturar, receber e tratar animais encontrados transitando em via pública.

A Divisão Especializada de Proteção ao Meio Ambiente é a delegacia responsável no Estado pela investigação
dos danos ao meio ambiente e também pelos maus tratos a animais. Qualquer cidadão que queira denunciar
deve procurá-la pessoalmente. No interior do Estado, devem ser procuradas as delegacias locais, que se
encarregarão de tomar as medidas pertinentes, geralmente em conjunto com a supracitada divisão.

A Polícia de Meio Ambiente (PMAmb) não tem por competência realizar a captura de animais nem recebê-los em
situações ordinárias, mas apenas realizar repreensão, prevenção dos crimes e infrações administrativas
ambientais.

O Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) também está presente nos municípios de Juiz de Fora/MG
e Montes Claros/MG, tendo vínculo direto com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (SEMAD). Possui estrutura para receber, tratar e reintroduzir os animais silvestres em seu habitat
natural.

Já o Centro de Controle de Zoonose (CCZ) tem como missão verificar se o animal capturado em via pública ou
levado até o Centro encontra-se doente. Caso esteja doente, será tratado ou, em último caso, será realizada
eutanásia, visando a minimizar o sofrimento do animal. Um ponto que deve ser observado é o fato de que os
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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 614
Visto do Ajudante Geral

CCZ só recebem animais ou capturam aqueles que pertençam ao município de sua sede. Devido à estrutura e
capacidade, nem todas as espécies de animais podem ser recebidas, o que pode dificultar a destinação dos
animais capturados pelo CBMMG.

A Escola de Veterinária da UFMG recebe animais capturados pelo CBMMG. Possui estrutura para recebimento e
tratamento de animais domésticos, porém, tem limitações para o recebimento de animais silvestres,
notadamente os de maior porte.

Já algumas clínicas veterinárias e assemelhadas, devidamente credenciadas pelo IBAMA e/ou secretarias
municipais de meio ambiente, recebem certos tipos de animais, dentro de suas limitações físicas. Elas estão
presentes em diversos municípios e são parceiras essenciais para a destinação dos animais.
Independente da destinação dada aos animais capturados, é imprescindível que a entrega deles a terceiros, seja
órgão público ou não, venha acompanhada do número da ocorrência e, posteriormente, no menor espaço de
tempo possível, que haja a entrega do documento físico de registro de ocorrência ao destinatário, para que o
animal tenha registrada sua procedência, diminuindo-se, com isso, as chances de comércio ou tráfico ilegal de
animais.

10.2. Animais Soltos em Rodovias

O Código Nacional de Trânsito é omisso com relação a animais soltos em estradas, sejam elas Estaduais ou
Federais. O que não há dúvida é o fato de que o proprietário é o responsável pelos danos causados pelo animal
de sua propriedade a terceiros ou ao bem público.

No caso de um animal solto em rodovia Estadual, a responsabilidade por recolhê-lo recai sobre o Departamento
de Estradas de Rodagem (DER). Já nas rodovias Federais, recai sobre o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT). Caso a rodovia seja cedida, a responsabilidade recai sobre a
concessionária, sob supervisão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Nos casos em que houver a solicitação por outro órgão ou agência de apoio em ocorrências dessa natureza, o
CBU ou militar mais antigo da unidade deve avaliar as circunstâncias para autorizar o apoio, ponderando sobre
os riscos potenciais e a necessidade de uso de técnicas e equipamentos específicos.

11. O SACRIFÍCIO ANIMAL (EUTANÁSIA)

As ações letais (eutanásia) contra os animais serão empregadas em situações extremas, onde o bombeiro,
utilizando-se dos meios ao seu alcance, defende a própria vida ou a de terceiros de um eventual ataque. Tais
ações devem ser feitas de forma rápida, evitando-se o sofrimento prolongado do animal.

12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nunca devemos nos esquecer de que a captura de animais em algumas situações tem um cunho social. Um
resgate mal feito ou uma contenção inadequada podem levar o animal a óbito. A princípio, pode não ter um
significado imediato para os militares que participarem da captura/resgate, pois eventualidades podem ocorrer,
porém, para o proprietário, aquele animal pode ser responsável pela fonte de renda de sua família. Tal exemplo
aumenta ainda mais responsabilidade dos bombeiros durante o empenho nessas ocorrências.

Os assuntos tratados nesta ITO abordam apenas os casos mais comuns com os quais o CBMMG se depara em
seu dia a dia. Por isso, é aconselhável aprofundar os conhecimentos, fazendo pesquisas e consultando
bibliografia especializada, para que se possa conhecer variações nas técnicas apresentadas, novas técnicas,
bem como o modo de contenção física de outros animais não abordados neste trabalho.

Os casos omissos serão resolvidos pelo Chefe do EMBM.


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Visto do Ajudante Geral

Quartel em Belo Horizonte, 19 de setembro de 2016.

(a) HELDER ÂNGELO E SILVA, CORONEL BM


CHEFE DO ESTADO-MAIOR

13. BIBLIOGRAFIA

BOCHNER, Rosany; STRCHINER, Cláudio José. Acidentes por animais peçonhentos e sistemas nacionais de
informação. Cadernos de Saúde Pública Rio de Janeiro, n., p.19-33, 05 jun.2002.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Brasília: Senado Federal.
BRASIL. Decreto Lei 2848, de 07 de dezembro de 1940. Institui o Código de Penal Brasileiro. Diário Oficial da
União, Brasília, 31 Dez. de 1940.
BRASIL. Decreto Lei 3688, de 03 de outubro de 1941. Institui a Lei de Contravenções Penais. Diário Oficial da
União, Brasília, 03 Out de 1941.
BRASIL. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. ABC da Agricultura familiar: Criação de
abelhas (apicultura). Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2007.
BRASIL. Manual de controle de escorpiões. Ministério da Saúde. Brasília, 2009.
BRUSCA, Richard C. Invertebrados. 2ª ed.
FUNED. Cartilha sobre animais peçonhentos.3ª ed. Belo Horizonte, 2009 .
Disponível em: <http://www.discoverlife.org/mp/20q?search=Exomalopsis>

FILHO, Adebal de Andrade; CAMPOLINA, Délio; DIAS, Mariana Borges. Toxicologia na Prática Clínica. 2ª ed.
Belo Horizonte, 2013
Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte. Disponível em: http://portalpbh.pbh.gov.br/. 2015
JUNIOR, J.L.R. Técnicas de Captura e Contenção Físico-química. In: CUBAS, Z. S.; SILVA, J. C. R.; CATÃO
DIAS, J. L. Tratado de Animais Selvagens. Editora Roca, São Paulo, 2006, p.992-1039.
LANGE, R. R. Clínica de Animais Silvestres e de Zoológico. Apostila, Curitiba, 2004, 98p.
LICHTENSTEIN, L. M. Alergia a picadas de insetos in: Goldman, L.; Bennett, J. C. Cecil – Tratado de Medicina
Interna, 21°ed. Guanabara Koogan. RJ, 2001: 1618-1620.
MINAS GERAIS. Constituição Estadual de Minas Gerais, 1989. Belo Horizonte: Assembleia Legislativa do
Estado de Minas Gerais, 2014.
MINAS GERAIS. Lei 16301, DE 07 de agosto de 2006. Disciplina a criação de cães das raças que especifica e
dá outras providências.
Manual de prevenção de acidentes com animais peçonhentos. FUNDACENTRO, 2001.
NOVAES, Antônio Pereira. Contenção Mecânica e Farmacológica de Animais. Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária – EMBRAPA. UEAPE de São Carlos- São Paulo, 1990.
PACHALY, J. R. Medicina de Animais Selvagens. Apostila, Umuarama 2002, 290p.

PORTARIA CFBio Nº 148/2012. “Regulamenta os procedimentos de captura, contenção, marcação e coleta de


animais vertebrados previstos nosArtigos, 4º, 5º, 6º e 8º da Resolução. CFBio nº 301/2012”. Conselho Federal de
Biologia. Brasília/DF, 8 de dezembro de 2012. 11 páginas.
POUGH, F. Harvey; JANIS, Chistine M; HEISER, Jonh B. A Vida dos Vertebrados. 4ª ed.
RIO DE JANEIRO. Procedimento Operacional Padrão: Captura e Combate a Inseto- CBMRJ. 1ª Versão –
Boletim nº 143 de 02 de agosto. Rio de Janeiro, 2000.
SÃO PAULO. Manual de Salvamento Terrestre. Coletânea de Manuais Técnicos de Bombeiros. MTB 3 –
Salvamento Terrestre. PMESP.2º ed. São Paulo, 2006
SAMPAIO, S.A.P.; RIVITI, E. A. Dermatoses por toxinas e venenos animais in: SAMPAIO, S.A.P.;RIVITI, E. A.
Dermatologia. 2° ed, ARTES MÉDICAS, São Paulo, 2001:593-601.
SILVEIRA, Fernando A; MELO, Gabriel A.R; ALMEIDA, Eduardo A.B. Abelhas Brasileiras. Sistemática e
Identificação. 1ª ed. Belo Horizonte, 2002.
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Visto do Ajudante Geral

VIANNA, Leonardo Rocha. A arte da Contenção: Métodos de Contenção Física e Farmacológica dos Animais
Domésticos e Silvestres. PMMG.
VANDERLINDE, Rodrigo. Padronização e Peculiaridades no Manejo de Abelhas e Vespas no âmbito do
CBMSC. 2012 . Monografia apresentada para Conclusão do Curso de Formação de Oficiais Bombeiros de Santa
Catarina – Academia de Bombeiros Militar .Florianópolis : CEBM, 2012
UNESCO. Declaração Universal dos Direitos dos Animais.Bruxelas - Bélgica, em 27 de Janeiro de 1978.
WERTHER, K. Semiologia de Animais Silvestres. In: FEITOSA, F. L. F. Semiologia Veterinária. 1 ed, Editora
Roca, São Paulo, 2004, p.774-791.
ZANUSSO, Jerri. Manual Básico de Apicultura. Ano 2014, Pelotas, Rio Grande do Sul.
Disponível em: <http://www.cerratinga.org.br/abelhas-nativas/>
Disponível em: <http://www.saudeanimal.com.br/serpentes.htm>
Disponível em: <http://www.cobrasbrasileiras.com.br/veneno-peconha.html>
Disponível em: <http://biologiaeterna.blogspot.com/>
Disponível em:< http://www.encoppragas.com.br/controledepragas_120.html>
Disponível em:< http://ambientes.ambientebrasil.com.br/natural/artigos/ duvidas_mais_freqüentes_-_ibama.html>
Disponível em:< http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/145/artigo362458-3.asp>

14. BIBLIOGRAFIA DE FIGURAS

01 - Extraída do site: http://www.portaldoservidor.go.gov.br/post/ver/181607/animais-em-extincao-sao-


monitorados-na-apa-do-encantado (Foto da Capa)
02 - Extraída do site: http://mspiritoselvagem.blogspot.com.br/2010/11/fosseta-loreal-resposta-da-enquete.html e
http://www.brasilescola.com/biologia/serpentes.htm
03 - Extraída do site: http://aquabiotech2.tripod.com/id22.html
04 - Extraída do site: http://www.assimsefaz.com.br/sabercomo/como-pegar-um-passarinho
05 – Extraída do acervo do CBMMG, fonte: RAMOS, Edson Cota.
06 - Extraída do site: http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/2011/11/cobras-serpentes-laco-de-cobra-lutz.html
07 - Extraída do site: http://www.saudeanimal.com.br/manejo_serpentes.htm
08 - Extraída do site: http://www.patosagora.net/noticias/?n=0H6L4TyMXg
09 - Extraída do site: http://www.anda.jor.br/17/08/2015/jacare-resgatado-iguatama-mg-solto-rio-sao-francisco
10 - Extraída do site: http://eltonvaletavares.blogspot.com.br/2014/10/egua-moleque-tu-e-doido-jacare-de-
cinco.html
11 - Extraída do site: http://entretenimento.r7.com/bichos/noticias/cirurgia-salva-jacare-baleado-no-pescoco-
20110123.html
12 - Extraída do site: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/12/26/interna_gerais,339514/cao-da-raca-
pitbull-e-capturado-por-bombeiros-em-montes-claros.shtml
13 - Extraída do site: http://revistadk.com.br/pet-lovers/seis-dicas-de-como-agir-quando-o-seu-cachorro-morde-
as-visitas/
14 – Extraída do site: Acervo CBMMG, fonte não localizada
15 - Extraída do site: http://www.viewbeforebuying.com/s/feral-cat-traps
16 - Extraída do site:
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/61993/1/PROCIDoc11APNFolheto30.pdf
17 - Extraída do site:
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/61993/1/PROCIDoc11APNFolheto30.pdf
18 - Fonte: Escola de Veterinária da UFMG
18.1 - Extraída do site: http://www.bombeiros.pb.gov.br/bombeiros-resgatam-animais-de-buracos-no-sertao/
18.2 - Fonte: Escola de Veterinária da UFMG
19 - Extraída do site:
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/61993/1/PROCIDoc11APNFolheto30.pdf
20 - Extraída do site:
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/61993/1/PROCIDoc11APNFolheto30.pdf

21 - Extraída do site:
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/61993/1/PROCIDoc11APNFolheto30.pdf
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Visto do Ajudante Geral

22 - Extraída do site:
https://www.google.com.br/search?q=captura+cachorro+bombeiros&espv=2&biw=1920&bih=979&source=lnms&t
bm=isch&sa=X&ved=0CAcQ_AUoAmoVChMI7PvO3OvayAIVzAyQCh2B2Asd#tbm=isch&q=bombeiros+sp+boi+
&imgrc=FMc-mZcMfyjDeM%3A
23 - Extraída do site:
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/61993/1/PROCIDoc11APNFolheto30.pdf
24 - Extraída do site: http://www.caliandradocerrado.com.br/2009/11/ourico-cacheiro.html
25 - Extraída do site:
https://www.google.com.br/search?hl=pt&tbm=isch&q=captura+ouri%C3%A7o+&oq=&gs_l=#hl=pt&tbm=isch&q=
ouri%C3%A7o+bombeiros&imgrc=u_n1z0HlX5xRTM%3A
26 - Extraída do site: http://photos1.blogger.com/blogger/5547/3624/1600/DSC01596.1.jpg
27 - Extraída do acervo do CBMMG, fonte: RAMOS, Edson Cota.
28 - Extraída do site: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2013/02/apos-8h-onca-parda-que-invadiu-
loja-de-carros-e-capturada-em-tambau-sp.html
29 - Extraído do site: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/11/05/tamandua-mirim-e-
capturado-em-varanda-de-casa-em-ms.htm e http://www.istoaqui.com.br/2012/01/captura-de-um-tamandua-
mirim/
30 - Extraída do site: Fonte não localizada
31 - Extraída do site: http://www.soropet.com.br/sorocaba/detalhes.asp?categoria=21&subcategoria=54&id=844
32 - Extraída do site: http://www.igapoo.com.br/produtos.php
33 - Extraída do site: Fonte não localizada
34 - Extraída do site: http://www.sossul.com.br/sossul/produtos/detalhes/cod/8042
35 - Extraída do site: Fonte não localizada
36 - Extraída do site: http://www.rosaminas.com.br/produtos02.asp?cpg=3&cp=11
37 - Extraída do site: http://www.viewbeforebuying.com/s/feral-cat-traps
38 - Extraída do site: http://www.minamel.com/produto/24/materiais-apicolas
39 - Extraída do site: Fonte não localizada
40 - Extraída do site: http://www.campolandia.com.br/index.asp?idproduto=286902
41 – Extraída do acervo do CBMMG. Fonte: 1ºBBM
42 - Extraída do acervo do CBMMG. Fonte: 1ºBBM
43 - Extraída do acervo do CBMMG. Fonte: 1ºBBM
44 - Extraída do acervo do CBMMG. Fonte: 1ºBBM
45 - Extraída do acervo do CBMMG. Fonte: 1ºBBM
46 - Extraída do acervo do CBMMG. Fonte: 1ºBBM
47 - Extraída do acervo do CBMMG. Fonte: 1ºBBM
48 - Extraída do acervo do CBMMG. Fonte: 1ºBBM
49 - Extraída do acervo do CBMMG. Fonte: 1ºBBM
50 - Extraída do site:
https://www.google.com.br/search?q=roupa+apicultor+abelhas&espv=2&biw=1920&bih=935&source=lnms&tbm=
isch&sa=X&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMIkcbIyff0yAIVDIaQCh14mAbS&dpr=1#imgrc=tg7d6ZJlapSSFM%3A
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APÊNDICE I - KIT PARA CAPTURA E CONTENÇÃO DE ANIMAIS

Qtd EQUIPAMENTO DESCRIÇÃO


Enforcador (Fig.31) Equipamento utilizado para a captura e a contenção de
várias espécies, principalmente os mamíferos e alguns
02 répteis, como lagartos mais agressivos e jacarés de
porte pequeno a médio. Existem vários modelos e
todos utilizam o princípio do laço ao redor do pescoço
e de um dos membros torácicos para a captura, onde
um cabo de madeira ou outro material serve de guia
para um laço feito com tira de couro ou corda de
material sintético que pode ser manejado pela outra
extremidade do equipamento para apertar ou afrouxar
o laço. Deve ser manejado por pessoas experientes, a
fim de evitar traumatismos ao animal, como fraturas
dentais, enforcamento, trauma de traqueia e luxações
atlanto occipitais, nos répteis.
Tamanho: mínimo de 120 cm.
Material: Tubo de ferro ou alumínio resistente, corda
ou cabo de aço revestido (8 ou 10mm).

Ganchos p/ Serpentes (Fig.32) Empregado para a contenção de serpentes. É


02 composto de um cabo de madeira ou ferro e em uma
de suas extremidades possui uma haste de ferro na
forma de “L” ou de “C”, para dar sustentação ao corpo
do animal ou mesmo para conter a cabeça da serpente
para posterior contenção com as mãos ou com um
tubo de PVC.
Tamanho: de 115 a 140 cm.
Material: Alumínio ou ferro.

Laço (Fig.33) De couro trançado ou fibra sintética, podem ajudar na


02 contenção da maioria das espécies. Quando se
utilizam cordas, deve-se estar atento à espessura e
resistência delas. Deve-se ter cuidado com cordas
fracas, nós frouxos, nós muito apertados, cordas finas
e uso de fios metálicos para contenção
(desaconselhável). Asfixia e traumatismos são
acidentes comuns no uso de cordas e laços.
Tamanho: 10 ou 15 metros.
Material: Couro trançado ou fibra sintética e olhal de
ferro ou aço.
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Visto do Ajudante Geral

Puçá com Alça (Fig.34) Utilizado para a captura e contenção de várias


espécies de aves, mamíferos e até alguns répteis,
01 principalmente para animais que impossibilitam a
aproximação do manipulador e que são
potencialmente pouco agressivos. É composto de um
cabo de madeira ou ferro, possuindo em uma de suas
extremidades um aro de metal que pode ser quadrado,
redondo ou triangular e que sustenta uma rede de
corda ou um saco de pano fechado, onde o animal
ficará contido. O diâmetro do aro de metal, bem como
a rede, poderão ser de tamanhos diferentes, podendo
ser aplicados a diferentes espécies.

Rede de Arrastro ou Arremesso Geralmente confeccionadas em cordas de fibras


(Fig.35) naturais ou sintéticas, podendo ser empregadas de
diferentes formas na contenção e captura de uma
01 grande variedade de espécies de aves e mamíferos.
Tamanhos: 250 cm x 250 cm.
Malha: 50 mm.
Fio de nylon: 3,5 cm.

Caixa de Transporte para Repteis Uma caixa para serpente deve reunir uma série de
(Fig.36) condições gerais, tais como, por exemplo, o tipo e o
01 tamanho da serpente. Características referentes à sua
„confiabilidade‟, no sentido de ter uma construção
sólida, em material resistente (inclusive a eventuais
quedas), com acesso amplo, sistema de fechamento
fácil e vedação total, além de um travamento seguro. A
caixa deve, dentro do possível, possuir um visor para
permitir uma fácil e rápida vistoria diária, além de se
observar o posicionamento e atitudes da serpente
antes de sua abertura para atividades de rotina e
manuseio.
Material: Madeira, fibra de vidro e polipropileno.
Tamanho: 50 x 35 x 16 cm, aproximadamente.

Gaiola Armadilha (Fig.37)


Equipamentos de tela galvanizada ou chapas
01 metálicas, com dispositivos de fechamento acionados
pelo peso do animal ou “isca”, de tamanhos variados,
para fins de captura do tipo “espera” de animais de
pequeno, médio e grande portes.
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Visto do Ajudante Geral

Fumigador (Fig.38) De forma cilíndrica, com um fole, tampa com bico,


grelha e bico de pato, utilizado para produzir fumaça.
01 Deve ser preferencialmente de tamanho grande, para
que haja fumaça por mais tempo.

Conjunto Roupão de Apicultor (Fig.39)


A indumentária é o equipamento de proteção individual
(EPI) do apicultor. É composta de macacão branco,
máscara, luvas (preferencialmente de couro), botas e
03 chapéu de palha, devendo ser usado todo o conjunto
para que o apicultor esteja protegido, o que,
consequentemente, diminuirá riscos de ferroadas.
Deve ser confeccionada na cor branca e mantida
sempre limpa, pois o cheiro de suor irrita as abelhas. A
máscara deve ser de tecido resistente, de cor clara,
com tela fina e escura no visor, de forma a permitir
melhor visualização.

Caixa de Captura de Abelhas ou Ninho Confeccionada em madeira com dimensões


(Fig.40) aproximadas (milímetro): 465x370x240.
Fundo 555x410, tampa 545x440, vareta superior do
quadro 481x25x20, acabamento da vareta nas pontas
01 25x15x12, peças laterais do quadro 233x35 e 25x10,
vareta inferior do quadro 450x15x12.
Deve possuir de 5 a 10 quadros aramados (será a
nova colmeia das abelhas que foram capturadas), tela
de transporte (colocada sobre o ninho para transportá-
lo) e espuma para vedar o alvado do ninho (entrada da
caixa).
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Visto do Ajudante Geral

Carretinha reboque c/ duas jaulas Utilizada para transporte de duas jaulas construídas de
armadilha para transporte ou captura chapas de ferro, com medidas variadas, porta de
de médios e grandes animais. (Fig. 41) correr no sentido vertical, podendo ser utilizado
dispositivo de armadilha para fechamento da porta. As
01 caixas metálicas podem ser adaptadas com
dispositivos de gatilho que disparam acionados pelo
peso do animal, liberando a porta de correr vertical,
ocasionando o fechamento e realizando a captura do
tipo “espera”.
Como “isca” para o animal, poderão ser utilizados
alimentos ou até mesmo essência que simula o “cio”
do animal a ser capturado.
A “isca” deverá ser colocada após a plataforma de
acionamento do gatilho e de preferência ser amarrada.
Quando se utilizam armadilhas do tipo “espera”, é
aconselhável disfarçar o cheiro humano esfregando
alimento ou folhas na armadilha.

(Fig. 42)

Porta de Correr

Alça de Transporte

Tela para
Ventilação e
Monitoramento

Fig. 43)

(Fig. 44)
01 – Plataforma de acionamento
02 – Dobradiças da plataforma
03 – Cabo de acionamento da
plataforma
04 – Haste do gatilho
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Visto do Ajudante Geral

(Fig. 44) (Fig. 45)

8
8
8

05- Gatilho (argola e ponta da haste de ferro)

06-Alça de armar

07- Guia do Cabo de içamento da porta

08- Cabo de içamento da porta

09- Guia da Haste do Gatilho

ARMANDO O DISPOSITIVO
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Visto do Ajudante Geral

(Fig 46) (Fig 47)

(Fig 48) (Fig 49)

APÊNDICE II - DESINFECÇÃO

Realizar a desinfecção correta de jaulas, caixas de transporte e equipamentos é muito importante antes e após a
captura de animais. Uma assepsia ineficiente expõe o homem e outros animais a doenças devido à possível
presença de agentes patogênicos: bactérias, vírus, protozoários, fungos e helmintos.

Lavar as mãos em água corrente, com sabonete e escovas de mão, assim como realizar a devida secagem das
mãos após a captura de animais é uma postura desejável e que elimina o risco de contaminação. Evitar levar as
mãos à boca, olhos e a eventuais feridas na pele são medidas simples, mas que podem evitar um
desdobramento indesejável à integridade física.

Sendo assim, os bombeiros militares devem adotar práticas sanitárias nesse tipo de ocorrência, impedido que
uma simples captura, muitas vezes bem sucedida, possa ter consequências negativas para a saúde,
inimagináveis e silenciosas, tanto para o homem quanto para os animais.

Conceitos:

 Biossegurança: Conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos


inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços,
visando à saúde do homem, dos animais, à preservação do meio ambiente e à qualidade dos resultados.
 Condições Higiênico-Sanitárias: São condições relacionadas à higiene, tanto pessoal quanto ambiental,
bem como sanitária, no que se refere à sobrevivência e multiplicação de perigos biológicos. O controle higiênico
sanitário são orientações e medidas profiláticas tendo como finalidade assegurar a qualidade do processo sob o
ponto de vista da saúde pública.
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Visto do Ajudante Geral

 Descontaminação: Processo de eliminação total ou parcial da carga microbiana de artigos e superfícies,


tornando-os aptos para o manuseio seguro. Esse processo pode ser aplicado através de limpeza, desinfecção e
esterilização.
 Desinfecção: É o processo de eliminação de agente infecciosos em forma vegetativa, sendo classificado
como potencialmente patogênicos, usando-se meios físicos e químicos.
 Esterilização: Processo de destruição de todos os microrganismos, inclusive os esporulados, a tal ponto
que não seja mais possível detectá-los através de testes microbiológicos padrão.
 Limpeza: Processo mecânico de retirada de sujidades, mediante o uso de água, sabão e detergente
neutro ou detergente enzimático, para manter em estado de asseio os artigos e superfícies.

Desinfecção de Materiais/Equipamentos:

Durante o processo de higienização dos equipamentos é importante, também, seguir duas etapas: a da limpeza
e a da sanitização. A limpeza consiste na remoção de resíduos macroscópicos de alimentos, sujidades ou outro
material portador de agentes contaminantes. Essa remoção é realizada através de uma simples pré-lavagem,
seguida da lavagem.

 Pré-lavagem: Consiste na retirada de resíduos mais grosseiros. Nesse processo são usados raspadores,
escovas, e/ou água pura e pode haver remoção de até 90% de resíduos solúveis em água.
 Lavagem: É realizada com detergentes adequados e em concentrações apropriadas. As superfícies que
ainda apresentem resíduos aderentes devem ser escovadas e enxaguadas.

Os materiais empregados na lavagem devem ser esponjas de metal e outros materiais abrasivos.

O próximo passo é a sanitização. Nessa segunda etapa, retira-se a sujeira que não se consegue ver. A
sanitização consiste na eliminação ou redução de microrganismos indesejáveis, por processos químicos e/ou
físicos adequados e não prejudiciais ao produto. É importante considerar que a sanitização não corrige falhas do
processo de limpeza. Os resíduos remanescentes nos alimentos ou utensílios protegerão os microrganismos da
ação dos agentes sanitizantes.

PROCEDIMENTOS PARA LIMEPEZA E DESINFECÇÃO DE EQUIPAMENTOS


EQUIPAMENTO PROCEDIMENTO
Cambão  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Passar hipoclorito de sódio 1% nos locais onde existir
sangue e secreções, deixando atuar por dez minutos;
 Secar o material.
Ganchos para Serpentes  Lavagem mecânica com água e sabão, álcool 70%;
 Secar o material.
Laços  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secar no varal.
Puçá  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secar no varal.
Rede de Arrastro ou Arremesso  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secar no varal.
Caixa de Transporte para  Lavagem mecânica com água e sabão;
Répteis  Passar hipoclorito de sódio 1% nos locais onde existir
sangue e secreções, deixando atuar por dez minutos;
 Secar ao sol.
Gaiola Armadilha  Lavagem mecânica com água e sabão;
 Passar hipoclorito de sódio 1% nos locais onde existir
sangue e secreções, deixando atuar por dez minutos;
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Visto do Ajudante Geral

 Secar ao sol.
Fumigador  Passar pano úmido.
Carretinha Reboque  Passar hipoclorito de sódio 1% nos locais onde existir
sangue e secreções, deixando atuar por dez minutos;
 Lavagem mecânica com água e sabão;
 Secar ao sol.
Viatura  Seguir o previsto na ITO 16.
Fonte: O Autor

APÊNDICE III - CAPTURA DE ABELHAS

Ocorrências envolvendo abelhas, onde há necessidade da intervenção do CBMMG, estendem-se ao longo do


ano, porém o período mais crítico é o segundo semestre.

O período de maior incidência está entre os meses de setembro a dezembro, devido à primavera, onde ocorre
uma floração intensa na natureza e são construídas novas colmeias. O segundo período de maior incidência é
no período de queimadas, que praticamente coincide com a primavera, pois as abelhas são “expulsas” das
matas e buscam abrigo nas cidades.

No ano de 2013, o CBMMG atendeu em todo Estado 4.484 ocorrências de enxame de insetos; no ano de 2014,
foram 4.994 ocorrências.

As abelhas são os mais importantes agentes polinizadores da natureza, fundamentais para a existência de
milhares de espécies vegetais, desde que em estejam em seus ambientes naturais.

Segundo a ONU, está sendo observado nas últimas décadas o desaparecimento gradativo das abelhas, o que é
um fator preocupante, pois a vida humana e de espécies animais é diretamente dependente das abelhas, que
são responsáveis pela polinização de 80% dos cultivos existentes, ou seja, boa parte dos alimentos consumidos
pelo homem (frutos e sementes) é diretamente dependente do papel das abelhas na natureza.

Feita essas considerações, serão abordados, mais detalhadamente, o comportamento das abelhas, o método de
captura mais adequado, as ações a serem desenvolvidas nesse tipo de ocorrência e os cuidados que devem ser
tomados durante a captura, complementando, assim, o item 7.4.1 desta ITO.

Organização Social

As abelhas são organizadas em castas, com funções previamente definidas, tendo a seguinte formação/função:
rainha (reprodução e harmonia dos trabalhos na colmeia), zangão (somente fecunda a rainha) e operárias
(garantir principalmente a alimentação da rainha e secundariamente do zangão, além de construir, defender a
colmeia e captam néctar, água, pólen e resinas). Em cada colmeia existem cerca de 60 mil abelhas, e cada
colônia é constituída por uma única rainha e até 400 zangões.

Formação Anatômica e Reações

O corpo se divide em: cabeça, tórax e abdômen.


Na cabeça estão os olhos que, além de orientar seu vôo, distinguem as cores das flores. As antenas (sensores)
também estão nessa parte do corpo, conseguindo diferenciar o cheiro de abelhas, flores e “inimigos”. Por isso o
uso de perfumes ou cosméticos pode deixar as abelhas mais agressivas.O que é popularmente conhecido como
ataque é, na verdade, um comportamento defensivo do animal. Dificilmente ocorrerá uma ferroada em um animal
ou humano se as abelhas e/ou suas colônias não forem ameaçadas e perturbadas.

No abdômen (extremidade) fica o ferrão, que nada mais é que um mecanismo de defesa da rainha e
principalmente das operárias. Após a picada (liberação de toxina), o ferrão da operária fica no homem/animal e
pode levar a vítima à morte, principalmente se a quantidade de picadas for grande.
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Visto do Ajudante Geral

É importante deixar claro que uma única picada pode levar a vítima à morte (em minutos ou horas), caso ela seja
alérgica a tal toxina. Por isso é fundamental que a vítima seja encaminhada a um médico ao primeiro sinal de
reação alérgica severa (choque anafilático), conforme listado abaixo:

 Pele avermelhada, com coceira ou queimação;


 Edema de face e língua;
 Respiração ruidosa e difícil;
 Hipotensão arterial;
 Pulso fraco;
 Tontura;
 Palidez e cianose;
 Coma.

A vítima de picada que não possui reação alérgica severa geralmente apresenta no local inchaço, vermelhidão,
coceira moderada e dor.

Em caso de picada é preciso fazer a limpeza do local com água e sabão neutro. A aplicação de gelo ou
compressa fria no local é suficiente para melhorar os sinais e sintomas, principalmente a dor.

Não perfurar qualquer bolha que possa surgir no local da picada; não é, além disso, recomendado retirar o
ferrão do local, para evitar que se rompa a bolsa de veneno e ocorra maior inoculação do veneno. Não se
esqueça de perguntar ao paciente se ele é alérgico a picadas de abelhas.

Na dúvida, desloque imediatamente com a vítima para um hospital.

Orientação das Abelhas

As abelhas têm uma boa memória geográfica e orientam-se pelo sol em busca de alimento e retorno para sua
colmeia, por isso o melhor momento de capturá-las é no período noturno. Se as abelhas estiverem muito
agitadas, a captura deve ocorrer naquele momento, para evitar um agravamento da situação.

O recomendado é que a guarnição visualize a colmeia durante o dia, planeje a captura, oriente os moradores
(inclusive da vizinhança) a deixarem o perímetro de trabalho ou isolarem-se dentro de suas residências (inclusive
animais), faça contatos com outros órgãos, caso seja necessário, como, por exemplo, a CEMIG, e providencie os
materiais necessários para a operação, visando a não expor os militares aos riscos mencionados anteriormente,
e, por fim, realize o trabalho de forma eficiente.

Equipamentos e EPI

Todos os EPI utilizados pelos bombeiros devem ser de cor branca, pois as abelhas são sensíveis às
tonalidades escuras, especialmente ao preto e ao marrom. As abelhas enxergam o branco de forma difusa,
servindo assim como uma camuflagem.

O Equipamento de Proteção Individual – EPI é composto:

 Macacão com máscara (visor de tela plástica ou metálica pintada com tinta preta fosca na frente,
possibilitando melhor visibilidade);
 Par de luvas (preferência de couro fino para facilitar o manejo. As luvas de borracha geralmente não
protegem de ferroadas);
 Par de botas de cano longo;
 Chapéu de palha (evitar que as abelhar piquem o bombeiro no rosto e na cabeça). Dar preferência
para um modelo com chapéu redondo, pois deixará a tela da máscara afastada de todas as partes do rosto.
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Fig. 50 – Macacão Apicultor

A roupa para apicultura, além das características acima, deve ser larga, e o tecido deve ser resistente para
proteger o corpo de ferroadas. As extremidades do macacão (mangas e pernas) devem ser arrematadas em
elástico, para impedir a entrada de abelhas na vestimenta. O tecido de brim é bastante utilizado e oferece uma
boa proteção. O nylon grosso é o que oferece melhor proteção, pois as abelhas têm dificuldades de grudarem-se
no macacão para então curvar o abdômen e cravar seu ferrão. Entretanto, o nylon caso venha a tocar um objeto
quente (como o fumigador), pode derreter.

O fumigador é indispensável, pois ele diminui a agressividade das abelhas. Ao primeiro sinal de fumaça, as
abelhas têm a impressão de que está havendo um incêndio na colmeia, enchem os papos de mel e fogem. Com
isso mantemos elas ocupadas, desorganizando a defesa do enxame. Por estarem carregadas de mel, o voo fica
mais lento e têm dificuldade em ferroar, pois não possuem a amplitude completa do abdômen.

Um sinal de que as abelhas estão tentando atacar é quando elas se chocam contra a máscara. Neste caso o
manejo deve ser feito com cautela e em menor tempo possível.

Geralmente as abelhas dispersam quando é feito um manejo brusco, com sacudidas e pancadas no local onde
estão instaladas. Da mesma forma, deve-se evitar ir para uma captura sem fumigador. Complementarmente,
pode-se utilizar um borrifador de água, que produza gotículas finas, que ao molhar as asas das abelhas, estas
ficam temporariamente incapacitadas de voar.

O importante é que a fumaça (usada aos poucos e em pequenas quantidades) não seja jamais produzida por
materiais que possam irritar ou molestar as abelhas, como óleo de qualquer natureza: querosene, gasolina e
produtos que desprendam odor forte ou mau cheiro. A fumaça deve ser fria e limpa, feita pela queima de
serragem grossa, capim seco e palhas.

Questões que Envolvem a Captura

Conforme o Inciso IV do Art. 37 da Lei nº 9605, de 12 de fevereiro de 1998, c/c Arts. 2º, 5º e 8º da Instrução
Normativa do IBAMA nº 141, de 19 de dezembro de 2006, as espécies sinantrópicas nocivas passíveis de
controle, dentre elas as abelhas, cupins, formigas, pulgas, piolhos, mosquitos, pombos, ratos, moscas e demais
espécies nocivas comuns ao ambiente antrópico, que impliquem em transtornos sociais ambientais e
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Visto do Ajudante Geral

econômicos significativos, observada a legislação vigente, especialmente no que se refere a maus tratos,
1
translocação e utilização de produtos químicos, poderão ser manejados ou sofrer o controle da fauna pelo
Corpo de Bombeiros Militar, sempre que representarem risco iminente à população.

A eliminação direta de indivíduos das espécies deve ser efetuada somente quando tiverem sido esgotadas as
medidas de manejo ambiental, pois o extermínio, quando não se enquadrar nos casos supracitados, é CRIME
AMBIENTAL, conforme prevê o Art. 29 da Lei nº 9605, de 12 de fevereiro de 1998.

Sendo assim, o CBMMG somente atuará em ocorrências onde vidas (humanas e animais) estejam sendo
2
colocadas em risco iminente devido ao ataque de abelhas e marimbondos. Fora dessa situação, a princípio não
nos compete mais realizar o serviço de captura, já que existem profissionais, apicultores, com competência para
tal.

O apicultor maneja de forma racional, dentro de técnicas, abelhas e seus produtos. Eles são encontrados
facilmente na internet e catálogos telefônicos, todavia, por exercerem atividade remunerada, a população
geralmente liga para a central de atendimento telefônico do CBMMG.

Caso fique constatado pelo tele atendente do 193 que se trata de uma solicitação para captura de
abelhas/marimbondos que não está colocando vidas em risco iminente, ele deverá orientar o solicitante a
procurar um apicultor e a tomas as seguintes precauções:

 não se aproximar do enxame;


 não aplicar fumaça, veneno, álcool ou fogo;
 não tentar matar o inseto que se aproximar, já que ele libera feromônio de alerta, o que atrai outras
abelhas, as quais poderão vir a atacar;
 proteger-se de eventuais ataques, pois esses insetos liberam substâncias tóxicas ao ser humano,
quando atacam.
Enxames itinerantes devem ser observados de longe, pois tendem a não atacar qualquer pessoa ou animal.
Sendo assim, os procedimentos acima devem ser repetidos.

Enxames em postes são de competência da concessionária responsável. Caso a empresa julgue necessário,
essa deve contatar o CBMMG para eventuais apoios.

Quanto há enxames que estejam fixos, localizados entre a laje e o telhado da residência ou entre muros, é
preciso saber se habitam há muitos anos esse local, pois, nesse caso, só irão atacar se forem provocados.
Dessa forma, não há risco iminente.

As abelhas-sem-ferrão não oferecem risco, o que isenta a Corporação de atuação.

Técnicas de Captura

Como o extermínio de abelhas e marimbondos deve ser exceção, alguns procedimentos devem ser tomados
antes, durante e depois da captura:
 Verificar in loco se as abelhas são de espécies passíveis de captura;
 Nunca se esquecer da segurança da guarnição, antes de qualquer coisa;

1
Conforme Instrução Normativa nº 141/2006 – Ibama, Art. 2º: (...) captura de espécimes animais seguida de soltura, com intervenções de
marcação, esterilização ou administração farmacológica; captura seguida de remoção; captura seguida de eliminação; ou eliminação direta
de espécimes animais.
2
Segundo Ferreira, 1993 apud Vanderlinde, 2012. O significado das palavras risco e iminente, significam, respectivamente “[...] perigo ou
possibilidade de perigo” e “que ameaça acontecer em breve”.
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Visto do Ajudante Geral

 Verificar se a captura deve ser imediata (geralmente só em enxames itinerantes) ou pode ocorrer à
noite;
 Separar os EPI e materiais necessários antes de iniciar a captura;
 Isolar a área de trabalho, variando o perímetro de acordo com o porte da colmeia/ninho;
 Solicitar que todos os vizinhos fechem as portas e janelas de suas casas/lojas e guardem em local
seguro seus animais;
 Solicita à vizinhança que apaguem as luzes ou usem apenas as essenciais, principalmente as
localizadas na parte externa da edificação, pois as abelhas terão a tendência de fugir para locais iluminados;
 Contatar a CEMIG previamente se a colmeia estiver próximo à fiação;
 Posicionar-se, preferencialmente, na parte de trás ou nas laterais da colmeia/ninho, nunca na frente,
evitando a linha de voo das abelhas (entrada e saída da colmeia);
 Caso utilize escada, a mesma deve ser amarrada antes do bombeiro subir;
 Não trabalhar com abelhas/marimbondos quando estiver com excesso de suor ou cheiro forte e,
menos ainda, com cheiro de álcool, pois isso pode agitá-las;
 Evitar trabalhar em dia chuvoso, pois o risco de acidente é grande;
 Tentar não passar mais de 5 minutos trabalhando numa colmeia/ninho;
 Fazer o mínimo de barulho possível, para não irritá-las;
 Sempre trabalhar em duplas, principalmente quando estiver operando o fumigador;
 As colmeias/ninhos capturados devem ser ensacadas em sacos plásticos grandes;
 Liberar as abelhas/marimbondos em mata no mínimo 2.500 metros de onde foram capturadas, para
evitar que elas retornem para o local onde estavam estabelecidas;
 Fazer o registro da ocorrência com o maior grau de detalhe possível.

Em caso de extermínio:
 O ideal é utilizar extintor de CO2 para congelar a colmeia/ninho;
 Caso seja utilizado fogo, em extrema necessidade, todo cuidado é necessário para não ocorrer
um incêndio ou o bombeiro se acidentar. Mantenha o fogo distante do corpo;
 Trabalhe com calma e pense nas suas ações antes de agir;
 Mantenha meio de extinção próximo ao operador do fogo, para combater princípios de incêndio;
 Se o fogo for colocado em tochas, as mesmas devem ser confeccionadas em material resistente e de
preferência incombustível. Um chumaço de estopa ou pano deve ser amarrado na extremidade da haste da
tocha de forma firme, de preferência com arame, para evitar que o mesmo se solte durante a queima;
 Cuidado com a rede elétrica e com as copas de árvores;
 Verifique se não há concentração de gases inflamáveis ou outras fontes de combustível próximas,
como: GLP, madeira e gasolina;
 No máximo mais um bombeiro deve ficar próximo de quem está operando a tocha;
 Certifique-se que toda colmeia/ninho foi extinta.
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RESOLUÇÃO Nº 690 , DE 15 DE SETEMBRO DE 2016.


Finalidade, competências e estrutura da Academia de Bombeiros
Militar (ABM).

O CORONEL BM COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS


GERAIS, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pelo art. 6º e § 1º do art. 12, ambos da Lei
Complementar nº 54, de 13 de dezembro de 1999 e considerando ainda o contido no Decreto 44.924, de 17 de
outubro de 2008, RESOLVE:

TÍTULO I
FINALIDADE

Art. 1º - Esta Resolução tem por finalidade estabelecer as competências e estrutura da Academia de
Bombeiros Militar, bem como o funcionamento de suas Divisões, Adjuntorias e Seções, e ainda, estabelecer
diretrizes gerais de assessoramento ao Comando-Geral e Chefe do Estado-Maior nas questões do ensino e
treinamento no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).

TÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS

CAPÍTULO I
Da ABM

Art. 2º - A ABM é Unidade de Direção Intermediária, responsável pelo planejamento, execução e


supervisão dos cursos de especialização, formação, habilitação, aperfeiçoamento, qualificação e atualização
profissional do Bombeiro Militar, além da gestão e execução dos Exames de Aptidão Profissional, Estágio de
Adaptação de Oficiais de Saúde, Concursos Públicos e Processos Seletivos.

Art. 3º - Compete a Academia de Bombeiros Militar, através de suas Divisões, Adjuntorias e Seções:
I - avaliar periodicamente a malha curricular dos cursos da Instituição com vistas ao seu
aperfeiçoamento, propondo atualização ao Comando-Geral;
II - desdobrar diretrizes, planos e ordens do Comando-Geral para operacionalização das políticas
voltadas ao desenvolvimento e planejamento do ensino, treinamento, concursos e processos seletivos;
III - assessorar a elaboração do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), mediante prioridades
da área de ensino, treinamento, concursos e processos seletivos, definidas pelo Comando-Geral;
IV - submeter à aprovação da Chefia do Estado-Maior as propostas de intercâmbio com outras
Instituições de ensino;
V - propor à Chefia do Estado-Maior, melhorias e operacionalização de sistemas informatizados e
tecnologias relativas ao ensino, treinamento, concursos públicos e processos seletivos no CBMMG;
VI - assessorar a Chefia do Estado-Maior quando do planejamento de ensino, concursos e processos
seletivos no CBMMG;
VII - criar e manter atualizado o cadastro de militares formados, habilitados, especializados, qualificados
que frequentaram treinamento complementar no próprio CBMMG ou em outra instituição civil ou militar;
VIII - emitir pareceres e atos relativos ao ensino, ao treinamento e aos processos seletivos;
IX - expedir Instruções Técnicas de Ensino (ITE);
X - consolidar os dados relativos ao Sistema Informatizado de Gerenciamento e Planejamento
(SIGPLAN) das Unidades que executam o Treinamento Profissional, observando Resolução específica;
XI - realizar supervisões conforme calendário de coordenação e controle;
XII - gerenciar, coordenar, planejar, fiscalizar, desenvolver e executar concursos e processos seletivos
para atender às diversas necessidades de recursos humanos do CBMMG,
XIII - expedir editais de concursos e processos seletivos e seus respectivos atos e submeter à
homologação ao Chefe do Estado Maior ou Comandante-Geral, daqueles que a legislação especifica assim o
exigirem;
XIV - executar os cursos de formação, aperfeiçoamento, habilitação, qualificação, extensão, ensino a
distância, Exames de Aptidão Profissional e Estágio de Preparação para Oficiais Saúde;
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Visto do Ajudante Geral

XV - assessorar o EMBM na emissão de doutrina.

CAPÍTULO II
Do Comandante da ABM

Art. 4º - Compete ao Comandante da ABM:


I - expedir atas finais dos cursos de especialização, formação, habilitação e Estágio de Adaptação de
Oficiais, frequentados por militares do CBMMG, fazendo publicar em BGBM;
II - apresentar à Chefia do Estado-Maior as necessidades orçamentárias relativas ao ensino,
treinamento, concursos e processos seletivos;
III - exercer as funções de Gerência da Ação conforme normas específicas;
IV - decidir sobre reconhecimento de cursos, expedindo os atos referentes;
V - homologar o calendário de férias dos oficiais e praças da ABM;
VI - expedir Instruções Técnicas de Ensino;
VII - desdobrar diretrizes, planos e ordens emitidas pelo Comando-Geral, visando à execução das
políticas de ensino no CBMMG;
VIII - apresentar à Chefia do Estado-Maior o planejamento de ensino, programas de matérias e
currículos a serem executados pelas Unidades no CBMMG;
IX - propor à Chefia do Estado-Maior medidas que visem:
a) aprimorar o sistema de ensino, através de direcionamentos aos núcleos de pesquisa, e assessoria
específica;
b) estabelecer padrões para a avaliação de desempenho do corpo docente e discente.
X - propor ao Comando-Geral os nomes dos paraninfos e patronos dos cursos realizados no CBMMG;
XI - aprovar as linhas de pesquisa, temas e objetos de estudos dos TCC,
XII - submeter à homologação da Chefia do Estado-Maior:
a) ato de designação de orientadores e bancas avaliadoras dos TCC;
b) designação do corpo docente aos cursos da Corporação;
c) designação de comissão de elaboração de provas para os processos seletivos;
d) designação de comissão para correção de provas dos processos seletivos;
e) designação de comissão para aplicação de provas de processos seletivos;
f) editais de concursos e processos seletivos;
g) designação de comissões relativas a concursos;
XIII - expedir os certificados e diplomas de cursos e estágios realizados na ABM;
XIV - contratar professores civis no limite da sua competência;
XV - convocar Colegiado Escolar;
XVI - decidir sobre as questões escolares dos discentes e docentes;
XVII - designar comissões internas para estudar assuntos de interesse da ABM.

CAPÍTULO III
Do Subcomandante da ABM

Art. 5º - Compete ao Subcomandante da ABM:


I - orientar, coordenar, controlar e fiscalizar todas as atividades didáticas e pedagógicas do
estabelecimento de ensino;
II - promover a realização de conferências, seminários e palestras sobre assuntos gerais ou profissionais
de interesse do ensino;
III - analisar, avaliar e emitir parecer, em primeira instância, sobre pedidos, requerimentos e solicitações;
IV - acompanhar e coordenar o Curso de Gestão Estratégica e Políticas Públicas (CGEPP) e o Curso de
Especialização em Gestão e Defesa Civil (CEGDEC) ou equivalentes;
V - desdobrar diretrizes, planos e ordens baixadas pelo Comandante da ABM, visando à execução da
política para a educação profissional de segurança pública;
VI - dirigir, orientar, coordenar, supervisionar e controlar os trabalhos das Divisões da ABM;
VII - coordenar e supervisionar a execução dos planos, instruções e ordens emitidas pelo Comandante
da ABM;
VIII - promover reuniões de coordenação, estudo e orientação das Divisões da ABM;
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Visto do Ajudante Geral

IX - exercer o controle dos empenhos dos Oficiais da ABM;


X - presidir as comissões de Avaliação Técnico Profissional e do Teste de Aptidão Física da ABM.
XI - substituir o Comandante da ABM em seus impedimentos legais e exercer as atribuições que lhe
forem delegadas;
XII - exercer a função de Supervisor de Ensino da ABM;
XIII - exercer as funções de Subgerência da Ação, desempenhando as funções inerentes ao encargo em
conformidade com as normas que regulam o assunto;
XIV - outras que o Comandante da ABM determinar.

CAPÍTULO IV
Da Biblioteca

Art. 6º - Compete a Biblioteca:


I - elaborar e manter atualizado as normas gerais de ação (NGA) de funcionamento para a biblioteca;
II - desenvolver técnicas de organização e gerenciamento de informação;
III - criar uma padronização para o desenvolvimento de coleções;
IV - definir os critérios e as diretrizes para a seleção e aquisição de materiais em todas as suas formas
(compra, doação e permuta);
V - listar o material necessário para compor o acervo informacional da biblioteca;
VI - atualizar o acervo, de acordo com o conteúdo programático das disciplinas;
VII - fazer a previsão orçamentária da biblioteca;
VIII - administrar, processar e disseminar a informação contida na biblioteca;
IX - tratar tecnicamente e desenvolver recursos informacionais;
X - automatizar o acervo da biblioteca;
XI - catalogar, classificar, registrar e organizar o material informacional como livros, periódicos, jornais,
artigos, monografias, documentos, fotos, filmes e vídeos nos softwares da biblioteca disponíveis;
XII - confeccionar manuais de serviço e uso da biblioteca, guia de usuário, relatórios de uso do espaço e
do acervo, entre outros;
XIII - preservar os suportes (mídias) para que resistam ao tempo e ao uso;
XIV - desenvolver estratégias que venham a facilitar o uso do acervo, inclusive no modo Ensino à
Distância (EaD);
XV - disponibilizar a informação ao público vinculado à biblioteca, seja interno ou externo;
XVI - realizar visitas orientadas sobre o uso e os serviços oferecidos pela biblioteca;
XVII - planejar, implementar e gerenciar sistemas de informação;
XVIII - elaborar programas para facilitar o acesso do usuário ao acervo da biblioteca, disponibilizando a
busca, recuperação e disseminação do material;
XIX - criar, desenvolver e disseminar a Biblioteca Digital do CBMMG;
XX - desenvolver e executar planos de conservação, restauração e proteção do patrimônio da biblioteca;
XXI - assessorar pesquisas, sendo um mediador entre a informação e o usuário;
XXII - incentivar a busca por informações em fontes fidedignas;
XXIII - realizar difusão cultural, promovendo e auxiliando em atividades de fomento a leitura;
XXIV - propagar ações educativas, de forma a apoiar a educação presencial e a distância, promovida
pelo CBMMG;
XXV - treinar o usuário na busca por informações através das várias bases de dados existentes,
nacionais e internacionais, possibilitando desde a busca até a recuperação dos documentos de interesse;
XXVI - buscar parceria com outras bibliotecas, a fim de oportunizar o acesso do usuário a diversas fontes
de informações;
XXVII - divulgar e otimizar os serviços oferecidos pela biblioteca, demonstrando sua importância na
produção do conhecimento;
XXVIII - assessorar projetos junto aos setores pedagógicos e administrativos da ABM;
XXIX - aprimorar e atualizar os serviços oferecidos pela biblioteca as tendências contemporâneas;
XXX - implementar ações de marketing da biblioteca;
XXXI - capacitar auxiliares para o trabalho na biblioteca;
XXXII - demonstrar ao corpo discente e docente o potencial dos serviços oferecidos pela biblioteca;
XXXIII - responsabilizar-se por todo planejamento, direção e controle das atividades da biblioteca;
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Visto do Ajudante Geral

XXXIV - avaliar o acervo existente, identificando os documentos que devem ser descartados;
XXXV - revisar o ementário de trabalhos de conclusão de curso, quando do depósito de monografias e
artigos na biblioteca;
XXXVI - participar das revistas científicas da ABM;
XXXVII - outras que o Comandante da ABM determinar.

CAPITULO V
Da Seção de Orientação Pedagógica

Art. 7º - Compete à Seção de Orientação Pedagógica – SOP:


I - implantar, coordenar e avaliar Projeto Pedagógico de educação junto à ABM;
II - avaliar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico para cada curso;
III - assessorar técnico-pedagogicamente no planejamento, desenvolvimento, avaliação e
aperfeiçoamento de atividades educacionais;
IV - promover o treinamento em tecnologia educacional;
V - coordenar reuniões pedagógicas com o corpo docente, podendo convidar profissionais de outros
segmentos;
VI - auxiliar na orientação pedagógica do acadêmico e executar tarefas específicas na orientação,
relacionamento e integração de acadêmicos com a Corporação;
VII - elaborar e orientar a utilização de materiais instrucionais;
VIII - prestar atendimento individual e/ou grupal com vista à orientação pedagógica;
IX - executar atividades administrativas em sua área de atuação;
X - elaborar relatórios e laudos técnicos em sua área de especialidade;
XI - participar, conforme a política interna da Instituição, de projetos, cursos, eventos, convênios e
programas de ensino, pesquisa e extensão;
XII - participar de programa de treinamento, quando convocado;
XIII - executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função;
XIV - orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos referentes
à avaliação processual e dos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação
e avaliação especial;
XV - acompanhar o processo de avaliação Institucional da ABM;
XVI - acompanhar e orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo de
professores e instrutores;
XVII - acompanhar junto aos docentes e a ABM a revisão e atualização das ementas e matrizes
curriculares dos cursos;
XVIII - participar da organização pedagógica da biblioteca, sugerindo a aquisição de livros, revistas,
periódicos, e materiais de pesquisa;
XIX - acompanhar sempre que solicitado às atividades extracurriculares e de campo;
XX - analisar projetos de natureza pedagógica a serem implantados na ABM.
XXI - avaliar atuação didática do docente, propondo a sua substituição quando necessário;
XXII - colaborar com todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, através de
conhecimentos pedagógicos no desempenho das atribuições funcionais;
XXIII - realizar pesquisas voltadas para atividades de ensino e para avaliação de docentes e discentes;
XXIV - manter constante atualização da legislação e de temas voltados à educação;
XXV - promover o apoio didático pedagógico ao trabalho docente mediante observação da aula e
orientações aos professores;
XXVI - apresentar ao Subcomandante da ABM, no final de cada período letivo, uma avaliação sobre a
atuação do corpo docente;
XXVII - assistir, aleatoriamente ou sob demanda, às seções de aulas ou instruções para observar e
registrar fatos relativos ao processo ensino-aprendizagem;
XXVIII - manter em arquivo próprio cópia dos Planos de Disciplina das matérias ministradas dos diversos
cursos e dos Projetos Políticos Pedagógicos da Academia;
XXIX - outras que o Comandante da ABM determinar.

CAPÍTULO VI
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Visto do Ajudante Geral

Do Centro de Formação de Condutores

Art. 8º - Compete ao Centro de Formação de Condutores (CFC), além das atribuições normativas
vinculadas ao DETRAN/MG:
I - realizar a formação de condutores de veículos automotores de interesse da Corporação;
II - executar a reciclagem periódica de condutores de viaturas, de acordo com a demanda;
III - manter sistema atualizado de estatística de acidentes de viaturas e controle de pontuação e
irregularidades das CNH dos motoristas das OBM;
IV - confeccionar e atualizar a NGA específica do setor, com quadro específico de profissionais,
atividades e funcionamento, na matéria afeta ao DETRAN/MG, a ser aprovada pelo Comandante da Unidade;
V - outras que o Comandante da ABM determinar.

CAPÍTULO VII
Da Secretaria

Art. 9º - São atividades relacionadas à Secretaria:


I - registrar a entrada e saída de todos os documentos da ABM, bem como assessorar o Comandante e
o Subcomandante no que tange à tramitação interna dos documentos destinados às demais seções;
II - controlar prazos, confeccionar ofícios e cumprir outras ordens emanadas;
III - responder pela carga de materiais do Gabinete do Comandante e Subcomandante;
IV - elaborar as atas de reunião dos Oficiais nos termos da legislação em vigor;
V - confeccionar ofícios de apresentação;
VI - expedir certidões diversas;
VII - outras atividades conforme necessidades do Comando da Unidade.

CAPÍTULO VIII
Da Seção de Orçamento e Projetos

Art. 10 - Compete à Seção de Orçamento e Projetos:


I - planejar os investimentos anuais, coordenando a elaboração do Plano Anual, visando à incorporação
e melhoria do patrimônio de Ensino;
II - realizar projetos objetivando a captação de recursos para a aplicação na atividade logística do
Ensino;
III - fiscalizar a execução das atividades logísticas e orçamentárias da ABM;
IV - acompanhar e assessorar a programação físico-orçamentária correlata à atividade de ensino;
V - preparar, conforme norma específica, as programações orçamentárias para análise da Chefia do
Estado-Maior em assessoramento ao Comandante da ABM;
VI - acompanhar e avaliar a execução orçamentária afeta à gerência do Comandante da ABM;
VII - participar das reuniões da Administração Financeira, Contábil e Auditoria do CBMMG (AFCABM);
VIII - elaborar as informações referentes ao Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), para
análise do Comandante da ABM e posterior envio à Chefia do Estado-Maior;
IX - realizar a descentralização de cotas orçamentárias às Unidades Executoras, conforme programação;
X - subsidiar informação às outras seções da ABM no que se refere ao planejamento orçamentário das
atividades de ensino;
XI - operar o Sistema Integrado de Convênios relativos à gerência do Comandante da ABM;
XII - elaborar o planejamento e proceder o acompanhamento de projetos especiais na área de
competência da ABM, procedendo as suas testagens e avaliações;
XIII - controlar todas as atividades referentes à elaboração de projetos inovadores e singulares;
XIV - elaborar relatórios sistemáticos ou mediante ordem, da situação dos projetos em andamento;
XV - outras que o Comandante da ABM determinar.

CAPÍTULO IX
Do Núcleo de Assistência Integrado a Saúde

Art. 11 - O Núcleo de Assistência Integrado a Saúde (NAIS), devido às suas especificidades, têm suas
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Visto do Ajudante Geral

atribuições reguladas em Resolução própria conjuntamente com a PMMG/IPSM.

CAPÍTULO X
Do Cartório

Art. 12 - Compete ao Cartório:


I - repassar mensalmente ao Subcomandante da ABM resumo de todas as portarias instauradas e
soluções de processos administrativos;
II - controlar a condução e recondução de membros para o CEDMU conforme legislação vigente;
III - analisar os procedimentos antes do encaminhamento ao CEDMU, verificando-se a existência de
vícios materiais e formais, impedimento ou suspeição;
IV - manter rigoroso registro e controle das entradas, saídas e o trâmite de toda documentação
disciplinar e de polícia judiciária no âmbito da Unidade;
V - elaborar as soluções dos processos para assinatura do Comandante e envio aos órgãos
competentes;
VI - preparar relatório mensal a ser encaminhado à Corregedoria sobre a abertura e solução de todos os
processos e procedimentos da Unidade;
VII - assessorar diretamente o comando em todos os assuntos pertinentes à justiça, disciplina e
contencioso de pessoal, polícia judiciária e respectivos processos e procedimentos;
VIII - analisar toda a documentação disciplinar e de polícia judiciária, bem como a referente à
reconstituição de autos e recompensa com o respectivo assessoramento à autoridade das medidas a serem
adotadas;
IX - confeccionar portarias, soluções, despachos e todos os demais documentos disciplinares e de
polícia judiciária de competência do Comandante da Unidade, bem como lançá-los e publicá-los;
X - conhecer, atualizar-se e cumprir as normas emanadas pela Corregedoria, relativos a processos
administrativos e polícia judiciária militar;
XI - elaborar e encaminhar a relação dos militares em condição de compor os Conselhos Permanentes e
Especiais de Justiça;
XII - encaminhar o Extrato de Registro Funcional (ERF) dos envolvidos junto com os
processos/procedimentos, quando da entrega aos encarregados;
XIII - confeccionar e atualizar a ficha de alterações dos militares da ABM;
XIV - outras que o Comandante da ABM determinar.

CAPÍTULO XI
Da Seção de Inteligência

Art. 13 - Compete à Seção de Inteligência:


I - buscar dados e produzir conhecimentos específicos de ensino e instrução no CBMMG, para atender a
possíveis demandas da Agência Central (AC);
II - coletar, armazenar e apresentar, quando necessário, dados sobre as atividades de inteligência
desenvolvidas pela ABM;
III - relacionar os fatos e situações de relevância na área de ensino e instrução correlacionados com a
atividade de inteligência, visando manter o Comando da ABM permanentemente informado;
IV - acompanhar conferências, reuniões, convenções, seminários, palestras e outros eventos que
interessem às atividades de Inteligência da ABM;
V - apoiar a AC no cadastro de instituições que prestam serviços com características semelhantes aos
prestados pela ABM;
VI - manter atualizado o cadastro de Instituições de Ensino e Instrução colaboradoras do CBMMG no
Estado e no Brasil;
VII - dar o devido tratamento aos documentos de inteligência no âmbito da ABM;
VIII - elaborar Plano de Segurança Orgânico das instalações da ABM;
IX - estabelecer contatos interagências de ensino, visando intercâmbio de informações e procedimentos
decorrentes da atividade de inteligência;
X - realizar levantamentos de antecedentes (análise de vida pregressa) sobre os candidatos para
ingresso no CBMMG, em conjuntos com as demais agências;
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Visto do Ajudante Geral

XI - acompanhar e controlar os desvios e as correções de atitudes da tropa e discentes da ABM;


XII - buscar dados e produzir conhecimentos sobre desvios de conduta e correção de atitudes de
discentes em cursos descentralizados e externos;
XIII - apoiar a AC nas demandas relativas aos excluídos, exonerados e civis;
XIV - acompanhar os discentes em estágios operacionais e empregos diversos, mediante demanda do
Comando da ABM ou AC.
XV - outras que o Comandante da ABM determinar.

CAPÍTULO XII
Da Divisão de Ensino

Art. 14 - Compete à Divisão de Ensino:


I - assistir o Comandante da ABM nas atividades de execução, coordenação, controle e avaliação do
ensino, da aprendizagem;
II - emitir parecer sobre a eficácia e adequabilidade dos currículos dos cursos e estágios;
III - a execução das diretrizes de ensino, treinamento e pesquisas emanadas pelo Comando da ABM;
IV - controlar o funcionamento dos cursos e treinamentos na Corporação;
V - arquivar toda a documentação relativa a execução dos cursos, treinamentos e exames realizados,
através das seções subordinadas;
VI - coordenar os trabalhos das adjuntorias e seções que lhe são subordinadas;
VII - coordenar a execução dos cursos e estágios;
VIII - propor a realização de palestras, conferências ou curso de reforço para professores e alunos;
IX - organizar e orientar as atividades extraordinárias da ABM relativas ao ensino;
X - promover reuniões de professores em conjunto com a SOP;
XI - acompanhar e controlar o rendimento das atividades escolares, adotando mecanismos pedagógicos
adequados à melhoria do processo ensino-aprendizagem em conjunto com a SOP;
XII - levar ao conhecimento do Comandante da ABM todas as ocorrências disciplinares em que se
envolverem os integrantes do corpo discente e docente;
XIII - relatar ao Comandante da ABM a necessidade de designação de professores / instrutores, bem
como seus substitutos;
XIV - remeter ao Comandante da ABM, a planilha mensal de honorários-aula dos professores militares e
civis, concursos e processos seletivos devidamente conferida e assinada, remetendo-a à DRH no prazo
regulamentar;
XV - elaborar parecer sobre os pedidos de revisão de provas ou outros assuntos relacionados com a
avaliação, da competência do Comandante da ABM;
XVI - propor a aquisição de materiais e livros didáticos, em conjunto com a biblioteca;
XVII - supervisionar, diretamente ou por intermédio dos Chefes de seções subordinadas, o andamento
das aulas, especialmente quanto ao cumprimento dos horários, dos conteúdos programáticos e da presença de
professores e instrutores;
XVIII - supervisionar a execução do calendário acadêmico pelos Corpos de Alunos;
XIX - supervisionar a confecção das ordens de serviços confeccionadas pelos corpos de alunos, levando
ao Comandante da ABM para homologação;
XX - supervisionar as atividades curriculares e extracurriculares;
XXI - coordenar as apresentações dos Trabalhos de Conclusão dos Cursos – TCC;
XXII - contratar professores civis.
XXIII - outras que o Comandante da ABM determinar.

SEÇÃO I
Da Adjuntoria Técnica de Ensino

Art. 15 - Compete à Adjuntoria Técnica de Ensino:


I - assessorar o Chefe da Divisão de Ensino nas atividades de coordenação e controle do ensino e da
aprendizagem;
II - conferir e assinar a planilha mensal de honorários-aula dos cursos em andamento na Academia;
III - propor pesquisas pedagógicas de resultado de avaliação, após análise dos resultados das
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Visto do Ajudante Geral

avaliações;
IV - apreciar as propostas de verificações quanto à observância das normas técnicas para organização,
reprodução, aplicação e correção;
V - registrar aulas ministradas aos diversos cursos;
VI - elaborar atas de resultado final dos cursos;
VII - preparar atos administrativos dos assuntos referentes a execução do ensino;
VIII - arquivar e fornecer documentação de ensino sob sua competência;
IX - registrar as atividades curriculares desenvolvidas pelos cursos;
X - responsabilizar-se pelo sigilo das propostas de avaliação e outros documentos em trânsito na Seção;
XI - reprodução de provas.
XII - estabelecer rotinas de trabalho para o pessoal da Seção;
XIII - analisar os processos de avaliações aplicados pelos professores, de acordo com as disposições
exaradas pelo Regulamento vigente e outras deliberações da Divisão de Ensino;
XIV - fiscalizar as atribuições das Subseções sob sua responsabilidade;
XV - coletar, tabular os dados estatísticos oriundos das avaliações dos cursos e treinamentos, visando
assessorar na orientação do ensino e na solução dos problemas a ele relativos;
XVI - receber a relação de notas no final das disciplinas, e ao final dos cursos e repassar à Secretaria de
Registro Acadêmico para cálculos das médias e classificação dos alunos, depois de tramitado todos os recursos;
XVII - manter controle sobre a frequência dos alunos nas disciplinas dos diversos cursos;
XVIII - acompanhar o trâmite dos recursos;
XIX - confeccionar os atos referentes a contratação de professores;
XX - confeccionar os atos para designação de militares para docência;
XXI - outras que o Comandante da ABM determinar.

SEÇÃO II
Da Seção de Ensino à Distância

Art. 16 - Compete à Seção de Ensino à Distância – EaD:


I - assessorar o Chefe da Divisão de Ensino nas ações correlatas aos cursos de formação, qualificação,
capacitação, atualização e aperfeiçoamento realizados na modalidade à distância;
II - assessorar o Chefe da Divisão de Ensino nas atividades de coordenação e execução dos cursos de
formação, qualificação, capacitação e aperfeiçoamento realizados na modalidade à distância;
III - gerir e organizar, bem como executar e acompanhar os diversos cursos à distância no Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA);
IV - disseminar as competências básicas necessárias à implementação dos cursos na modalidade à
distância, quando de sua execução de forma descentralizada;
V - analisar e apresentar propostas para ampliação do acesso aos cursos realizados na modalidade à
distância;
VI - assessorar o Chefe da Divisão de Ensino quanto à necessidade de incorporar novas tecnologias
para desenvolvimento do EaD nos cursos da Corporação;
VII - analisar e emitir parecer quanto a viabilidade de expansão da tecnologia EaD para cursos
originariamente realizados na modalidade presencial;
VIII - realizar as demais atribuições determinadas pelo Comandante da ABM relativas ao EaD;
IX - outras que o Comandante da ABM determinar.

SEÇÃO III
Da Secretaria de Registro Acadêmico

Art. 17 - Compete à Secretaria de Registro Acadêmico – SRA:


I - arquivar as notas e frequência de todos os cursos e turmas, em pastas individuais;
II - confeccionar diplomas, certificados, histórico escolar, certidões e atestados, decorrentes dos cursos
realizados;
III - controlar os documentos relativos ao histórico Escolar;
IV - confeccionar os documentos referentes às condecorações por aproveitamento em cursos
coordenados pela ABM;
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Visto do Ajudante Geral

V - expedir histórico escolar e documentos;


VI - expedir declaração e certificados;
VII - controlar a documentação expedida e recebida;
VIII - controlar o arquivo morto;
IX - realizar pesquisas no arquivo morto, quando necessário;
X - controlar o registro de diplomas e certificados dos cursos;
XI - fazer controle de notas;
XII - receber a relação de notas no final das disciplinas, e ao final dos cursos e proceder aos cálculos das
médias e classificação dos alunos para repasse à Adjuntoria Técnica de Ensino;
XIII - confeccionar a relação com a classificação geral dos alunos ao final dos cursos, para fins de
elaboração da ata final de conclusão do curso;
XIV - outras que o Comandante da ABM determinar.

SEÇÃO IV
Dos Corpos de Alunos I e II

Art. 18 - Compete aos Corpos de Alunos – CA:


I - executar o ensino, através de acompanhamento de programas recebidos da Divisão de Ensino;
II - realizar visitas às salas de aula;
III - realizar contatos com professores civis e militares;
IV - indicar oficiais e praças do Corpo de Alunos para o desempenho de funções subordinadas e missões
que lhe forem atribuídas;
V - acompanhar e conferir a elaboração das ordens de serviço das atividades extracurriculares,
submetendo a aprovação da Divisão de Ensino;
VI - solicitar acomodação, transporte e atendimento médico para os Alunos, quando esse for empenhado
em situações que exijam este procedimento;
VII - executar atividades curriculares e extracurriculares conforme planejamento prévio da Divisão de
Desenvolvimento;
VIII - zelar pela conservação das instalações, equipamentos e materiais distribuídos aos alunos,
providenciando a sua manutenção e substituição necessária;
XI - cuidar para que a formação do discente seja realizada em observância aos princípios que norteiam a
Corporação, objetivando o seu preparo para a função de militar do Corpo de Bombeiros;
X - promover reuniões periódicas com o objetivo de padronização de comportamento e de doutrina, no
que se refere ao discente;
XI - orientar a elaboração de documentos solicitados pelos discentes;
XII - fazer cumprir as normas estabelecidas pela ABM;
XIII - fiscalizar os professores/instrutores quanto à assiduidade e pontualidade às aulas, anunciando as
alterações ao Chefe da Divisão de Ensino para que sejam adotadas medidas disciplinares, se for o caso;
XIV - cientificar o Chefe da Divisão de Ensino de todas as ocorrências relevantes que envolverem o corpo
discente e docente;
XV - assessorar o Chefe da Divisão de Ensino, emitindo parecer sobre pedidos e requerimentos, em
primeira instância;
XVI - coordenar a execução das operações curriculares ou extracurriculares que envolvam os discentes;
XVII - acompanhar o desenvolvimento dos alunos durante as atividades de estágios;
XVIII - responsabilizar-se pelo contato com as Unidades para levantamento de dados relativos ao
empenho de alunos nas diversas escalas de reforço operacional;
XIX - elaborar o Quadro de Trabalho Mensal (QTM) ou Quadro de Trabalho Semanal (QTS), referentes
aos cursos sob sua responsabilidade;
XX - coordenar e fiscalizar o empenho de discentes em atividades diversas ao ensino;
XXI - coordenar e monitorar o acompanhamento de discentes junto aos orientadores de TCC, antecipando
possíveis substituições de orientador.
XXII - registrar as atividades extracurriculares desenvolvidas pelos cursos;
XXIII - outras que o Comandante da ABM determinar.
CAPÍTULO XIII
Da Divisão Administrativa
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Visto do Ajudante Geral

Art. 19 - Compete ao Chefe da Divisão Administrativa:


I - propor e executar as diretrizes de pessoal, logística e patrimônio aprovadas pelo Comandante da
ABM ou emanadas pelas autoridades / órgãos competentes;
II - planejar, administrar e controlar o exercício financeiro e o patrimônio, através das ações
desenvolvidas pelas suas Adjuntorias e Seções;
III - elaborar o planejamento logístico anual, definindo os objetivos da ABM;
IV - adquirir, distribuir, armazenar, realizar a manutenção de bens e a contratação de obras e serviços,
efetivar o controle patrimonial, dentre outras atividades próprias da área de Logística, através de seus
segmentos, para atendimento de todo o Ensino na ABM;
V - elaborar os documentos para publicação no Boletim Reservado de Material Permanente, bélicos e
semoventes, destinados ao controle patrimonial da Corporação;
VI - ordenar as despesas da ABM;
VII - controlar e fiscalizar as ações das Adjuntorias e Seções subordinadas;
VIII - fiscalizar os contratos e convênios firmados pela ABM, ou sob execução desta;
IX - outras que o Comandante da ABM determinar.

SEÇÃO I
Da Seção de Recursos Humanos

Art. 20 - Compete à Seção de Recursos Humanos – SRH:


I - cumprir o contido na Instrução Técnica de Recursos Humanos (ITRH) nº 260, de 30 de junho de 2016
ou norma que há substituir;
II - elaborar e publicar Normas Gerais de Ação (NGA) relativas às atividades e atribuições de cada militar
empregado na Seção de Recursos Humanos, conforme preconiza a ITRH nº 260 ou norma que há substituir;
III - outras que o Comandante da ABM determinar.

SUBSEÇÃO I
Da Guarda do Quartel

Art. 21 - A guarda da ABM será regulada em instrumento próprio.

SUBSEÇÃO II
Da Assessoria Jurídica

Art. 22 - Compete ao Assessor Jurídico:


I - prestar informações inerentes às atividades de Assessoria Jurídica ao Comandante da Unidade,
quando solicitado;
II - atender ao expediente administrativo, conforme jornada de trabalho estabelecida;
III - declarar-se, fundamentadamente, suspeito ou impedido, nos termos da legislação em vigor;
IV - emitir parecer a respeito de processos administrativos da Unidade, manifestando-se quanto à forma
e mérito;
V - examinar e estudar questões jurídicas ou documentos relativos a direitos e obrigações de que se
relacione ao ensino do CBMMG;
VI - emitir parecer em editais de licitação, convênios, contratos e instrumentos congêneres, prestando,
ainda, assessoria jurídica à Comissão de Licitação da Unidade;
VII - analisar previamente os atos pelos quais se reconhecem a inexigibilidade ou se decide pela
dispensa no processo de licitação;
VIII - analisar recursos interpostos por licitantes e de propostas apresentadas por participantes em
processos licitatórios, quando necessária análise jurídica.
IX - preparar informações, memórias e pareceres jurídicos determinados pelo Comandante da ABM;
X - prestar assessoramento jurídico aos oficiais e praças no desenvolvimento de atividades inerentes ao
serviço da ABM;
XI - prestar informações em ações judiciais impetradas contra atos da autoridade ligada ao ensino,
comunicando ao EMBM e à Advocacia-Geral do Estado, por intermédio da ABM;
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Visto do Ajudante Geral

XII - elaborar estudos referentes a situações contenciosas, administrativas e disciplinares;


XIII - auxiliar na implantação e no acompanhamento de atividades programadas;
XIV - proceder a análise técnica de Inquéritos Policiais Militares e de processos e procedimentos
administrativos;
XV - prestar informações em ações ajuizadas contra o Estado em questões de Ensino, Concursos e
Processos Seletivos, encaminhando subsídios à Advocacia Geral do Estado;
XVI - prestar informações em requerimentos administrativos dirigidos ao Comandante da ABM;
XVII - outras conforme legislação interna própria;
XVIII - outras que o Comandante da ABM determinar.

SEÇÃO II
Da Adjuntoria de Coordenação e Controle

Art. 23 - Compete ao Agente de Coordenação e Controle:


I - assessorar o Chefe da Divisão Administrativa em consonância às diretrizes emanadas pelo
Comandante da ABM nas atividades de coordenação e controle logístico conforme normas específicas do
CBMMG;
II - atuar como responsável técnico junto à área logística, operando os sistemas correspondentes;
III - supervisionar os trabalhos da SOFI, repassando diretrizes e auditando os processos de despesa
realizados;
IV - supervisionar e estabelecer diretrizes para os trabalhos do almoxarifado;
V - supervisionar e estabelecer diretrizes para os trabalhos da Seção de transporte, informática e
comunicações;
VI - supervisionar e estabelecer diretrizes para os trabalhos da Seção de Licitação;
VII - coordenar as reuniões mensais de avaliação da área logística;
VIII - auditar todos os processos de compra da Unidade;
IX - propor ao Ordenador de Despesa a designação de agentes de atividade, comissões permanentes de
licitação, recebimento de material, de inventário, dívida flutuante, bem como quaisquer outras afetas à área
logística;
X - fiscalizar junto aos agentes de atividade, os contratos em vigor;
XI - propor ao Chefe da Divisão Administrativa as prioridades e utilização de créditos orçamentários a
serem utilizados na Unidade, bem como controlar seu uso adequado pelos agentes de atividade;
XII - controlar os convênios e contratos em vigor na Unidade em conjunto com os agentes de atividade;
XIII - assessorar o Comando da Unidade em quaisquer outros assuntos relacionados à área logística ou
seções subordinadas;
XIV - assessorar ao Ordenador de Despesas e ao Comandante da ABM respondendo a todos os
questionamentos advindos do EMBM e Diretorias do CBMMG e ainda realizar o Procedimento Administrativo
Punitivo das empresas que pactuarem contratualmente com o CBMMG após procedimento licitatório;
XV - o agente de coordenação e controle acumulará o encargo de Responsável Técnico para atuação
junto ao SIAFI/MG.

SUBSEÇÃO I
Da Seção de Licitação

Art. 24 - Compete à Seção de Licitação:


I - receber as especificações dos materiais dos Agentes de Ações, no que diz respeito à definição do
objeto;
II - produzir todos os orçamentos necessários, para a aquisição de todos os materiais e serviços no
âmbito da ABM;
III - elaborar o termo de referência em conjunto dos Agentes de Ações;
IV - elaborar todos os editais de compra / licitação no âmbito da ABM com posterior envio a Assessoria
Jurídica da ABM;
V - montar os processos para auditagem do fiscal administrativo / Agente de Coordenação e Controle;
VI - enviar os processos para auditagem do fiscal administrativo.
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Visto do Ajudante Geral

VII - confeccionar a solicitação / pedido / processo de compra (proceder às várias etapas no Portal),
conforme passo-a-passo da DAL;
VIII - enviar os Extratos para Publicações dos Editais à Aj.Geral;
IX - nomear os pregoeiros;
X - nomear a equipe de apoio;
XI - gerar o pregão eletrônico no Portal Compras e determinar a data do pregão.
XII - receber das empresas as documentações originais após a finalização do pregão substituindo as
copias das documentações no processo para habilitação pelo pregoeiro;
XIII - enviar os Processos de Compras para arquivo junto à Seção de Coordenação e Controle, após a
conclusão dos mesmos;
XIV - elaborar os processos de compra / prestação de serviço, em todas as modalidades previstas na
legislação;
XV - outras que o Comandante da ABM determinar.

SUBSEÇÃO II
Da Seção de Orçamento e Finanças

Art. 25 - Compete à Seção de Orçamento e Finanças – SOFI :


I - assessorar o Ordenador de Despesas, atuando como elemento técnico nas atividades orçamentárias;
II - receber e controlar os créditos orçamentários e das liberações escriturais de responsabilidade da
ABM e a execução de toda movimentação, na forma da legislação vigente;
III - proceder aos pagamentos e recolhimentos obrigatórios, na forma da legislação vigente;
IV - elaborar documentos de registro e de informação da movimentação financeira da UE, consoante
normas e instruções específicas;
V - conferir e autenticar, antes da submissão à consideração do Agente de Coordenação e Controle e do
Ordenador de Despesas, todos os papéis e documentos que importem em alteração da situação financeira da
UE;
VI - guardar os valores que forem creditados ou repassados a Seção para qualquer fim;
VII - quitar todas as importâncias e valores que forem entregues a Seção para qualquer fim;
VIII - montar e organizar os processos de despesas, de adiantamentos e de prestação de contas da
ABM;
IX - solucionar as irregularidades ou alterações que porventura possam ocorrer, buscando orientações
junto aos órgãos competentes;
X - executar as fases de empenho, liquidação e pagamento das despesas, reunindo os comprovantes de
entrega do material ou da prestação do serviço e demais documentos pertinentes, formalizando o processo de
despesas;
XI - validar quaisquer reajustes de valores financeiros apresentados pelas empresas contratadas e/ou
particulares, na estruturação dos diversos termos aditivos, antes que sejam assinados pelo ordenador de
despesas;
XII - outras que o Comandante da ABM determinar.

SUBSEÇÃO III
Do Almoxarifado

Art. 26 - Compete ao Almoxarifado:


I - responsabilizar-se pela carga, escrituração, guarda, distribuição e controle de estoque de material
permanente e de consumo;
II - manter o controle e a guarda sobre a utilização dos armamentos, munições e equipamentos bélicos
de carga da ABM;
III - responsabilizar-se pela atualização do material administrativo, através da realização da
especificação e compra de materiais para utilização da ABM, devendo ser tratada com a antecipação necessária
a fim de suprir a necessidade da ABM;
IV - coordenar a atividade financeira relativa à suas atribuições, realizando as aquisições de materiais
permanentes e de consumo a fim de suprir as demandas administrativas;
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Visto do Ajudante Geral

V - verificar juntamente com os Chefes de Seções a atualização e conferência constante dos respectivos
mapas-carga;
VI - acompanhar a execução dos contratos afetos a sua área;
VII - enviar trimestralmente à Seção de Coordenação e Controle, relatório de regularidade de toda a
carga da ABM, em relação à previsão de materiais (mapa carga equiparando o previsto e o existente);
VIII - incluir notas fiscais no Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços (SIAD) e no
Portal de Compras de Minas Gerais;
IX - receber previamente os materiais;
X - inclusão dos materiais no sistema SIAD;
XI - transferir material permanente;
XII - controlar o material de escritório/consumo e distribuição;
XIII - especificar o material a ser comprado pela atividade do almoxarifado;
XIV - confeccionar e controlar os materiais permanentes e das movimentações;
XV - gerir a movimentação externa de materiais (aceite – transferência);
XVI - dar baixa de material (Processo de descarga);
XVII - conferir a carga trimestralmente;
XVIII - solicitar placas de patrimônio;
XIX - produzir Relatórios;
XX - montar prestação de conta;
XXI - especificar empenho relativo à atividade do almoxarifado.
XXII - controlar estoque.
XXIII - dar baixa de materiais vencidos;
XXIV - receber todos os serviços advindos de contratos, convênios e demais ajustes no âmbito da ABM;
XXV - exercer as atribuições de Oficial de tiro da Unidade;
XXVI - outras que o Comandante da ABM determinar.

SUBSEÇÃO IV
Seção de Apoio Logístico

Art. 27 - Compete à Seção de Apoio Logístico – SAL:


I - fazer a especificação de materiais e equipamentos afetos ao seu controle a serem adquiridos pela
Seção de Licitação;
II - gerenciar, fiscalizar, organizar e manter o bom funcionamento da Seção, primando pelo controle e
acondicionamento dos materiais, bem como a reparação e manutenção dos mesmos;
III - responsabilizar-se pela atualização do material de ensino, através da realização da especificação
para utilização durante os cursos, devendo ser tratada com a antecipação necessária, a fim de suprir a
necessidade da SAL;
IV - realizar pequenos reparos em equipamentos e afiar as ferramentas existentes, mantendo todo
material e equipamento em perfeitas condições de uso;
V - fazer registro em livro próprio de toda entrada e saída do material e equipamento;
VI - colher recibo de todos os materiais e equipamentos emprestados ou pagos para as aulas;
VII - testar ou determinar que seja testado todo material ou equipamento após as operações;
VIII - relatar ao Chefe da Divisão Administrativa, por escrito, toda alteração verificada nos materiais e / ou
equipamentos, quando do recolhimento à Seção de Apoio Logístico (SAL);
IX - fazer testes periodicamente nos equipamentos, conforme instrução do fabricante;
X - zelar pela limpeza dos materiais e do seu setor de trabalho;
XI - providenciar a recarga com ar dos diversos cilindros utilizados nas instruções;
XII - estar presente às instruções em que forem usados equipamentos da SAL, sempre que possível;
XIII - proibir a permanência de pessoas estranhas ao serviço dentro da SAL;
XIV - organizar a escala de plantonistas da SAL para que sempre permaneça um militar na Seção e
Subseções (se houver), sempre alerta e pronto para o atendimento e suporte às diversas instruções, inclusive
quando estas ocorrerem fora do expediente ou em finais de semana e feriados;
XV - outras que o Comandante da ABM determinar.
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Visto do Ajudante Geral

SUBSEÇÃO V
Da Seção de Informática, Comunicações e Transporte

Art. 28 - Compete à Seção de Informática, Comunicações e Transporte – SICT:


I - executar, coordenar e controlar os serviços técnicos relativos à informática, telefonia, manutenção de
viaturas, reprografia, meios auxiliares de instrução e material de comunicação e eletrônica, de forma a assegurar
o apoio prioritário ao ensino;
II - responder pelo gerenciamento da sala de informática, como local destinado às aulas práticas;
III - providenciar as especificações e orçamentos para as diversas aquisições e contratação de serviços
de interesse da Academia;
IV - proceder ao remanejamento dos materiais sob sua responsabilidade, visando o bom andamento do
ensino;
V - gerenciar a reprodução de cópias de documentação afetas à ABM;
VI - coordenar a atividade financeira relativa à suas atribuições;
VII - fiscalizar a instrução relativa ao funcionamento e manutenção orgânica das viaturas da ABM;
VIII - realizar inspeções para determinar as condições das viaturas e assegurar a manutenção
preventiva;
IX - manter o controle sobre o material motorizado e suprimentos correspondentes;
X - antecipar-se às necessidades de manutenção e manter-se informado dos recursos para as
reparações orgânicas e suprimentos de peças de viaturas;
XI - sugerir ao Chefe da Divisão Administrativa medidas com relação a problemas com materiais e
viaturas;
XII - estar familiarizado com suprimento de combustíveis e peças, funcionamento e manutenção das
diversas viaturas;
XIII - controlar a movimentação das viaturas;
XIV - controlar, coordenar e fiscalizar o lançamento de dados no sistema SIAD/Frota;
XV - fiscalizar o correto preenchimento da ficha de movimentação de viaturas;
XVI - cuidar para que os veículos utilizados pela ABM estejam sempre limpos;
XVII - agendar e programar revisões periódicas nas viaturas;
XVIII - manter atualizada a relação dos motoristas credenciados, bem como providenciar o
credenciamento de militares;
XIX - manter em arquivo próprio as sindicâncias referentes a acidentes com viaturas e se informar
quanto ao trâmite e situação das sindicâncias em apuração;
XX - coordenar a atividade financeira relativa à sua área de atuação;
XXI - manter controle e cadastro das vagas destinadas aos veículos particulares dos militares da ABM,
nos Campus I e II. Observando além das determinações do Comando da ABM e dos aspectos legais pertinentes,
a antiguidade dos usuários, no que diz respeito à preferência de escolha das vagas;
XXII - assessorar as atividades letivas através do fornecimento de equipamento audiovisual, sonorização
de eventos e filmagens;
XXIII - outras que o Comandante da ABM determinar.

SEÇÃO III
Da Seção de Comunicação Organizacional

Art. 29 - Compete à Seção de Comunicação Organizacional:


I - promover a valorização do público interno, militares, professores e funcionários civis, incentivando a
integração, participação e envolvimento para com os objetivos e missões da ABM;
II - planejar, coordenar e executar as solenidades, comemorações e outros eventos da Academia;
III - apoiar os discentes dos diversos cursos em eventos envolvendo atividade de comunicação
organizacional que estiverem sob responsabilidade dos mesmos;
IV - organizar e coordenar os eventos internos da Unidade, voltados para confraternizações e
congraçamentos diversos;
V - realizar levantamento de demanda logística para a Seção e repassar às seções responsáveis pelos
processos de aquisição;
VI - supervisionar e orientar os discentes responsáveis pelos grêmios recreativos com apresentações
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Visto do Ajudante Geral

culturais envolvendo os alunos dos cursos em questão;


VII - supervisionar e orientar os discentes responsáveis pelas solenidades matinais;
VIII - empenhar a Banda de Musica para os treinamentos de hinos e canções planejados pelos Corpos
de Alunos;
IX - zelar para os aspectos de identidade visual, atentando-se para as especificidades de uma Unidade
de Ensino, visando construir mecanismos que identifique os valores e objetivos desse educandário;
X - coordenar agenda e empenho da Banda de Música;
XI - controlar e acompanhar a participação dos militares da ABM no Programa de Preparação para a
Reserva (PPR);
XII - manter controle do registro de entrega de medalhas em solenidade executadas pela ABM;
XIII - apoiar os Corpos de Alunos na orientação às comissões de formatura quanto a convites, listas de
autoridades, e demais informações que se fizerem necessárias;
XIV - administrar a página do facebook da Academia de Bombeiros Militar sempre divulgando e
informando assuntos pertinentes tanto para o público interno como também para o público externo;
XV - estabelecer a forma de participação da Academia de Bombeiros Militar em ações de interesse
comunitário;
XVI - desenvolver e manter canais de comunicação com o público externo, assegurando-lhe informações
idôneas sobre Segurança Pública e a Academia de Bombeiros Militar;
XVII - promover integração entre a Academia de Bombeiros Militar e a imprensa;
XVIII - receber, controlar e definir juntamente com o Comandante da ABM e o Corpo de Alunos de
Oficiais a participação dos cadetes em solicitações de valsa de debutantes;
XIX - divulgar no efetivo da ABM solicitações de doação de sangue e manter controle;
XX - planejar juntamente com a Divisão de Ensino campanhas solidárias;
XXI - realizar planejamento orçamentário para aquisição dos bens e serviços, relacionados à atividade
de promoção social;
XXII - postar matéria na Intranet BM, treinando um militar de cada uma das outras seções para poder
fazer a mesma ação, dividindo a tarefa, porém, ficando o controle da senha da Intranet na sua responsabilidade
por ser esta a responsável em zelar pela identidade visual da ABM;
XXIII - outras que o Comandante da ABM determinar.

SUBSEÇÃO I
Da Banda de Música

Art. 30 - A Banda de Música, devido às suas especificidades, têm suas atribuições reguladas em norma
própria.

CAPÍTULO VII
DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO

Art. 31 - Compete à Divisão de Desenvolvimento:


I - encaminhar ao o Comandante da ABM propostas de alterações nas Malhas Curriculares e ementas
das disciplinas dos cursos da Instituição;
II - zelar para que o ensino acompanhe o desenvolvimento técnico-científico e o aperfeiçoamento dos
processos pedagógicos, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases para a Educação;
III - avaliar os planos das publicações periódicas e avulsas, de iniciativa dos professores ou alunos;
IV - aprovar e emitir relatórios de ensino e/ou treinamento;
V - promover estudos e levantamentos de dados estatísticos, bem como ações de controle, objetivando
alcançar maior sucesso das atividades executadas na ABM;
VI - organizar e manter atualizada a biblioteca técnica de assuntos ligados às atividades sob sua
responsabilidade;
VII - estabelecer anualmente os objetivos para o ensino, treinamento e pesquisa, alinhados aos objetivos
institucionais relacionados às competências essenciais requeridas para a qualificação da prestação dos serviços
do bombeiro militar e pelos indicativos apresentados nas avaliações sobre o ensino;
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Visto do Ajudante Geral

VIII - planejar e fiscalizar as atividades de ensino, de formação, especialização e aperfeiçoamento de


Oficiais e Praças, assim como as atividades de treinamento e pesquisa, com base nas Diretrizes do Comando-
Geral;
IX - propor o calendário anual de previsão de Cursos e Treinamentos na Corporação;
X - promover pesquisas e estudos com vistas ao aprimoramento do ensino e do aprendizado;
XI - sistematizar o ensino, estabelecendo unidade de doutrina que assegure o funcionamento
coordenado de Cursos e Treinamentos;
XII - coordenar as atividades próprias da supervisão escolar;
XIII - fomentar a pesquisa e iniciação científica precoce dos discentes da Instituição;
XIV - estabelecer contato com os estabelecimentos de ensino, buscando subsídios para aprimorar o
processo de Ensino;
XV - confeccionar planejamento estratégico de ensino na Instituição;
XVI - outras que o Comandante da ABM determinar.

SEÇÃO I
Adjuntoria de Planejamento de Ensino

Art. 32 - Compete à Adjuntoria de Planejamento de Ensino:


I - supervisionar e planejar o ensino;
II - estudar e propor modificações dos currículos dos cursos;
III - emitir parecer sobre planos de ensino;
IV - elaborar o planejamento de auditorias e avaliação dos Programas Anuais de Treinamento das
Unidades, estabelecendo indicadores de resultados;
V - elaborar as Normas de Planejamento de Ensino e Treinamento da Corporação;
VI - elaborar as normas para o planejamento, a conduta do ensino, de cursos a serem realizados na
Corporação;
VII - elaborar documentos de ensino e administrativos;
VIII - propor os Planos de Curso com adequação às normas de ensino;
IX - elaborar, mediante determinação, novo currículo de cursos;
X - arquivar a documentação relativa aos projetos e aos currículos dos cursos;
XI - elaborar dados estatísticos e relatórios;
XII - elaborar Regimento Interno para o ensino militar;
XIII - avaliar as propostas de alterações dos currículos de cursos recebidas pela ABM;
XIV - elaborar normas, com a finalidade de regular as atividades ligadas ao ensino;
XV - elaborar projetos de cursos, considerando os aspectos legais e administrativos do Ensino na
Corporação;
XVI - analisar e emitir parecer sobre os documentos de Ensino;
XVII - analisar documentos e realizar inspeções nos estabelecimentos de ensino;
XVIII - arquivar os planejamentos de Ensino, que possibilite imediata consulta;
XIX - elaborar pasta de normas de Ensino;
XX - arquivar os documentos que regulam o funcionamento e constituem a legislação do ensino;
XXI - elaborar medidas atinentes à atualização da legislação referente ao Ensino.
XXII - elaborar o Quadro de Distribuição da Carga Horária (QDCH) para cursos de formação;
XXIII - outras que o Comandante da ABM determinar.

SEÇÃO II
Adjuntoria de Pesquisa e Especialização

Art. 33 - Compete à Adjuntoria de Pesquisa e Especialização:


I - assessorar, gerenciar, fiscalizar todas as atividades de pesquisa e especialização;
II - realizar estudos sobre as necessidades de cursos de especialização, segundo demandas da
Instituição com a previsão e destinação de vagas específicas;
III - elaborar normas, estatísticas e instruções, relativas a assuntos técnicos, didáticos, pedagógicos e
científicos referentes aos cursos de especialização;
IV - emitir pareceres a respeito de assuntos e requerimentos relativos a cursos de especialização;
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Visto do Ajudante Geral

V - assessorar, controlar, pesquisar e elaborar estudos relativos às atividades de especialização;


VI - diligenciar e controlar os expedientes necessários relativos a avaliação e a aprovação de trabalhos
técnicos profissionais;
VII - elaborar projetos de pesquisa relativos a fatores relevantes que não foram suficientemente
abordados nas pesquisas e nos treinamentos já realizados, ou que não se constituíram em objeto dos mesmos;
VIII - analisar e aprovar material didático elaborado na instituição;
IX - propor ao Comandante da ABM sugestões de linhas de pesquisa e grupos de estudo para os
discentes dos cursos de formação de nível superior;
X - avaliar os temas das pesquisas apresentados por militares do CBMMG;
XI - confeccionar os atos relativos aos Trabalhos de Conclusão dos Cursos – TCC;
XII - acompanhar a execução dos TCC;
XIII - acompanhar o uso da Biblioteca e acesso às bases de dados de trabalhos acadêmicos por parte
dos discentes;
XIV - auditar as fichas de orientação;
XV - manter arquivo digital dos TCC produzidos;
XVI - alimentar o ementário com objetos de estudo aprovados em BGBM;
XVII - emitir parecer sobre os trabalhos técnicos produzidos na Instituição;
XVIII - assessorar o Comandante da ABM na emissão de doutrinas para a Corporação;
XIX - acompanhar os veículos de divulgação científica da Corporação;
XX - gerir e propor núcleos de pesquisa com fins à construção do conhecimento no âmbito do CBMMG;
XXI - outras que o Comandante da ABM determinar.

SEÇÃO III
Da Seção de Qualificação Profissional

Art. 34 - Compete à Seção de Qualificação Profissional:


I - assessorar nas atividades de coordenação e controle do ensino no que se refere aos cursos de
qualificação, requalificação, capacitação, atualização e treinamentos diversos e ainda, em eventos
extemporâneos;
II - assistir às seções de aulas ou instruções para observar e registrar fatos relativos à situação dos
docentes nos cursos de qualificação, atualização e requalificação, quando na modalidade presencial;
III - participar da elaboração de documentos básicos de ensino;
IV - realizar estudos sobre as necessidades de cursos de qualificação, segundo demandas da Instituição,
com a previsão e destinação de vagas específicas;
V - emitir parecer nos recursos de avaliação afetos à sua área;
VI - indicar os professores militares e civis para ministrarem aulas para os cursos de qualificação
realizados na ABM, para aprovação das autoridades competentes;
VII - elaborar o Quadro de Distribuição da Carga Horária (QDCH) e o Planejamento Específico de Curso
(PEC), referentes aos cursos sob sua responsabilidade;
VIII - assessorar o Comandante da ABM nas atividades de coordenação e controle do ensino no que se
refere aos cursos de qualificação, atualização, requalificação, capacitação e treinamentos diversos e ainda,
eventos extemporâneos realizados pelo CBMMG.
IX - acompanhar a evolução dos cursos de qualificação, aprimoramento de técnicas, processos de
ensino, bem como modernizando sua administração;
X - realizar levantamento quanto a existência de cursos em outras corporações, mantendo-se
atualizados dos calendários e propondo o envio de militares, a fim de promover o intercâmbio;
XI - assessorar o Subcomandante na produção dos expedientes necessários para nomeação de
comissões responsáveis pelo TAF e ATP no âmbito da ABM;
XII - manter cadastro dos militares qualificados e requalificados da Instituição;
XIII - outras que o Comandante da ABM determinar.

CAPÍTULO VIII
Da Divisão de Concursos e Seleção
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Visto do Ajudante Geral

Art. 35 - Compete ao chefe da Divisão de Concursos e Seleção as atividades relativas aos concursos
realizados pelo CBMMG, compreendendo:
I - concursos externos: concursos públicos destinados ao provimento de vagas destinadas ao ingresso
no CBMMG, nos termos do Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais;
II - processos seletivos internos: processos seletivos destinados ao preenchimento de vagas em cursos
de formação, habilitação e especialização, bem como nos diversos cursos destinados a administração do
CBMMG. Compreende também o Exame de Aptidão Profissional (EAP);
III - elaborar os calendários para os exames de ingresso nos cursos e treinamentos;
IV - assessorar, planejar, coordenar, gerenciar e executar atividades de seleção, através dos diversos
concursos externos e internos a serem executados pelo CBMMG e estabelecidos pelo Comandante-Geral;
V - dar publicidade aos concursos programados pelo CBMMG, bem como aos seus resultados;
VI - coordenar, controlar, supervisionar e acompanhar as atividades relacionadas aos concursos e ao
EAP descentralizados às Unidades;
VII - praticar atos administrativos relativos aos concursos em observância às normas em vigor;
VIII - planejar e executar os concursos previstos no CBMMG segundo diretrizes do Comandante-Geral;
IX - manter dados estatísticos sobre concursos realizados no CBMMG;
X - assessorar, planejar, coordenar, gerenciar e executar outras atividades relacionadas à realização dos
concursos no âmbito do CBMMG, segundo diretrizes do Comando-Geral;
XI - elaborar editais para os concursos, submetendo-os à aprovação do Comandante-Geral e do Chefe
do Estado-Maior;
XII - computar os honorários relativos aos concursos e reenviá-los à Divisão de Ensino;
XIII - outras que o Comandante da ABM determinar.

Seção I
Da Adjuntoria de Concursos Externos

Art. 36 - Compete à Adjuntoria de Concursos Externos:


I - elaborar os editais para a realização de concursos externos;
II - planejar, coordenar, executar e controlar as atividades de divulgação dos concursos;
III - planejar, coordenar e controlar todas as fazes dos concursos externos;
IV - subsidiar com informações e pareceres as respostas administrativas nas ações judiciais e Mandados
de Segurança impetrados contra o CBMMG, quando relacionados às atividades de sua competência;
V - acompanhar o processo de credenciamento das clinicas de psicologia;
VI - produzir os atos relativos aos concursos externos;
VII - outras que o Comandante da ABM determinar.

Seção II
Da Seção de Processos Seletivos Internos

Art. 37 - Compete à Seção de Processos Seletivos Internos:


I - elaborar os editais para a realização de concursos internos;
II - elaborar os editais para a realização de seleção de docentes para os cursos da ABM;
III - planejar, coordenar, executar e controlar as atividades de divulgação de concursos;
IV - planejar, coordenar e controlar todas as fases dos concursos internos e gerenciar o sistema
informatizado destinado ao controle dos processos seletivos internos para subsidiar a alimentação de dados dos
sistemas informatizados de recursos humanos;
V - subsidiar com informações e pareceres para resposta administrativa nas ações judiciais e Mandados
de Segurança impetrados contra o CBMMG, quando relacionados às atividades de sua competência;
VI - produzir os atos relativos aos processos seletivos internos;
VII - outras que o Comandante da ABM determinar.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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Visto do Ajudante Geral

Art. 38 - As atribuições das subseções serão definidas pelo Chefe da Divisão a que estiverem
subordinadas.

Art. 39 - As atribuições e competências da Diretoria de Recursos Humanos previstas na Resolução nº


245, de 16 de abril de 2007, que dispõe sobre o reconhecimento de Trabalho Técnico-Profissional na
Corporação, serão de competência da Academia de Bombeiros Militar.

Art. 40 - Até a publicação de Resolução específica, as atribuições previstas no Art. 27; no § 2º do Art.
31; nos Art. 32; 33; 34; 35; 45; 48 e § 2º do Art. 51; todos da Resolução nº 255, de 02 de julho de 2007, que
dispõe sobre Treinamento Profissional no CBMMG, serão de competência da Academia de Bombeiros Militar.

Art. 41 - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as versões atualizadas da resolução


nº 521, de 30 de agosto de 2013, e da Resolução nº 540, de 16 de dezembro de 2013.

Art. 40 - Os casos omissos decorrentes da aplicação da presente Resolução serão dirimidos pelo Chefe
do Estado-Maior.

Art. 41 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

CG em Belo Horizonte, 15 de setembro de 2016.

(a) LUIZ HENRIQUE GUALBERTO MOREIRA, CORONEL BM


COMANDANTE-GERAL
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Visto do Ajudante Geral

RESOLUÇÃO Nº 692, DE 20 DE SETEMBRO DE 2016.


Aprova o Manual de Gerenciamento da Frota do Corpo de Bombeiros
Militar de Minas Gerais.

O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de


suas atribuições legais que lhe são conferidas pelo §1º do art. 12 da Lei Complementar nº 54, de 13/12/1999,

RESOLVE:

Art. 1º - Aprovar o Manual de Gerenciamento da Frota do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais,
ano 2016, contido no anexo desta Resolução.

Art. 2º - Ficam revogadas as Resoluções nº 008 de 18 de fevereiro de 2000, nº 144 de 26 de outubro de


2004, nº 272 de 28 de novembro de 2007 e a Resolução nº 481 de 04 de outubro de 2012.

Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

(a) LUIZ HENRIQUE GUALBERTO MOREIRA, CORONEL BM


COMANDANTE-GERAL
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Visto do Ajudante Geral

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS

MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA

BELO HORIZONTE - MG
2016
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Visto do Ajudante Geral

COMANDANTE-GERAL
Coronel BM Luiz Henrique Gualberto Moreira

CHEFE DO ESTADO-MAIOR
Coronel BM Hélder Ângelo e Silva

DIRETOR DE APOIO LOGÍSTICO


Coronel BM Luiz Antônio Alves de Matos

COMISSÃO TÉCNICA
Tenente-Coronel BM Gerard Lopes La Falce Júnior
Capitão BM Bruno Goulart Magalhães
1º Tenente BM Diogo Braga Chelini Pereira
1º Tenente BM Otávio Rebuitti dos Santos
2º Tenente BM Wilsa Maira do Nascimento Rosa
2º Tenente BM Neliana Chaves Soares
Subtenente BM Adalton José de Paula
3º Sargento BM Adriane de Freitas Rocha

“A tomada de decisões é a atividade específica do gerente. A tomada de decisões


eficazes envolve um processo disciplinado, e decisões eficazes possuem
características específicas.”

Peter Drucker
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Visto do Ajudante Geral

LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES

ABS Auto Bomba Salvamento

ABSR Auto Bomba Salvamento Resgate

ABT Auto Bomba Tanque

ABTF Auto Bomba Tanque Florestal

ABTS Auto Bomba Tanque Salvamento

ACA Auto Comando de Área

ACE Auto Caçamba Elevatória

AE Autoescola

AEM Auto Escada Mecânica

AGE Advocacia-Geral do Estado

AJ Auto Jamanta

AMA Ambulância Administrativa

AR Auto Reboque

APE Auto Plataforma Escada

APF Auto Prevenção e Fiscalização

APP Auto Produtos Perigosos

ASF Auto Salvamento Florestal

ASL Auto Salvamento Leve

ASM Auto Salvamento Médio

ASP Auto Salvamento Pesado

ATB Auto Tanque Bomba

BI Boletim Interno
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Visto do Ajudante Geral

BGBM Boletim Geral do Corpo de Bombeiros Militar

BO Boletim de Ocorrência

CBMMG Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais

CBO Classificação Brasileira de Ocupações

CBU Comandante de Bombeiro da Unidade

Cia Ind Companhia Independente

CNH Carteira Nacional de Habilitação

COB Comando Operacional de Bombeiros

COBOM Centro de Operações de Bombeiros Militar

CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito

CPARM Comissão Permanente de Recebimento de Materiais

CRLV Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos

CRV Certificado de Registro de Veículo

CSM Centro de Suprimento e Manutenção

CTB Código de Trânsito Brasileiro

DAE Documento de Arrecadação Estadual

DAL Diretoria de Apoio Logístico

DCAL Diretoria Central de Administração Logística

DER Departamento de Estradas de Rodagem

DETRAN Departamento Estadual de Trânsito

DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DRH Diretoria de Recursos Humanos

DSP Diligência de Serviço Público

EMBM Estado-Maior Bombeiro Militar


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Visto do Ajudante Geral

GCG Gabinete do Comando-Geral

GPM Galões Por Minuto

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

IPM Inquérito Policial Militar

IPVA Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor

MAPPA Manual de Processos e Procedimentos Administrativos

MB Motocicleta de Bombeiro

MO Motocicleta Operacional

NBR Norma Brasileira

PBT Peso Bruto Total

PCMG Polícia Civil de Minas Gerais

PIV Procedimento de Inclusão de Viatura

PMMG Polícia Militar de Minas Gerais

RAV Relatório de Acidente de Viatura

REDS Registro de Evento de Defesa Social

RIP Relatório de Investigação Preliminar

RMBH Região Metropolitana de Belo Horizonte

SAD Sindicância Administrativa Disciplinar

SEPLAG Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão

SIAD Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços

SIB Sistema de Inteligência de Bombeiro

SICORBOM Sistema de Inteligência do Corpo de Bombeiros

SOFI Subseção de Orçamento e Finanças

SSMNT Subseção de Manutenção e Transportes


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Visto do Ajudante Geral

TAN Transporte de Animais

TC Transporte de Carga

TCA Transporte de Combustível de Aviação

TCE Transporte de Coordenação Estratégica

TIC Tecnologia da Informação e Comunicação

TLA Taxa de Licenciamento Anual

TLP Transporte Leve de Pessoal

TPP Transporte Pesado de Pessoal

TR Transporte de Representação

UE Unidade(s) Executora(s)

UR Unidade de Resgate

VA Viaturas de Apoio

VOB Viaturas Operacionais de Bombeiros

VRM Veículo de Rota de Manutenção

VTP Viaturas de Transporte de Pessoal


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Visto do Ajudante Geral

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE

Art. 1º - O Manual de Gerenciamento da Frota do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG)
tem como finalidade:
I - orientar e padronizar procedimentos reguladores da frota do CBMMG, em conformidade com as
legislações vigentes.
II - apresentar aos Diretores, Comandantes e Chefes, as informações necessárias ao correto
gerenciamento da frota do CBMMG.
III - assegurar mecanismos de controle do gerenciamento da frota e das medidas que possibilitem o
correto emprego das viaturas.

CAPÍTULO II
DAS VIATURAS

Seção I
Da Definição, Classificação e Cadastramento
Subseção I
Da Definição

Art. 2º - A Frota do CBMMG é composta por todas as viaturas terrestres, motorizadas, de dois ou mais
eixos, da categoria de veículos oficiais do Estado de Minas Gerais, sendo dividida da seguinte forma:
I - viatura de representação será aquela distribuída ao Comandante-Geral, em função do cargo
representativo de governo, na cor preta, conforme normas estaduais vigentes;
II - viatura de serviço será aquela destinada ao emprego nos diversos serviços do CBMMG, abrangendo:
a) execução da atividade bombeiro militar, destinada ao emprego em unidades de bombeiro militar e de
inteligência;
b) execução das atividades administrativas, destinadas ao emprego pelo Gabinete do Comando-Geral
(GCG), Estado-Maior Bombeiro Militar (EMBM), Ajudância-Geral, Diretorias, Centros e Unidades de apoio
administrativo.

Parágrafo único - Não são consideradas viaturas do CBMMG os reboques e semirreboques, por não
serem veículos oficiais do Estado, conforme legislação vigente. Entretanto, serão aplicadas a eles as disposições
deste Manual no que couber, uma vez que são classificados, pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), como
veículos não motorizados.

Subseção II
Da Classificação

Art. 3º - Quanto à classe, as viaturas do CBMMG classificam-se em:


I - Viaturas de Transporte de Pessoal (VTP): classe de viatura que se destina a congregar os veículos
utilizados no transporte exclusivo de pessoas, tanto na atividade fim quanto na administrativa;
II - Viaturas de Apoio (VA): classe de viatura que utiliza veículos adaptados ou de série, para a
realização de serviços específicos ou diversos, tanto das atividades operacionais quanto das administrativas;
III - Viaturas Operacionais de Bombeiro (VOB): classe de viatura que utiliza veículos adaptados ou
customizados, para o atendimento às ocorrências típicas de bombeiros.

Art. 4º - As classes definidas no art. 3º conterão as seguintes subclasses:


I - VTP:
a) Transporte Leve de Pessoal (TLP): veículo convencional, preferencialmente de quatro portas,
categoria “B” (Peso Bruto Total (PBT) até 3500 kg e lotação até oito passageiros excluindo o motorista), para
condução de pessoal administrativo em diligências de serviço público (DSP), viagens, representações,
participação em eventos, congressos e feiras e apoio a atividades operacionais na condução de reforço;
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b) Transporte Pesado de Pessoal (TPP): veículo convencional tipo van, micro-ônibus e ônibus, categoria
“D” (lotação acima de oito passageiros, excluindo o motorista), para condução de pessoal em viagens ou
diligência de serviço público (DSP), para a realização de serviço de caráter operacional ou administrativo;
c) Transporte de Representação (TR): veículo convencional de quatro portas, na cor preta, devendo
possuir condições de conforto para os passageiros independentemente do tempo e temperatura externos,
sistema de sirene e alerta para deslocamentos em emergências. Este veículo é destinado ao transporte
exclusivo do Comandante-Geral;
II - VA:
a) Ambulância Administrativa (AMA): veículo adaptado ou customizado especificamente para serviços de
transportes de doentes, caracterizado como ambulância tipo simples remoção. Restringe-se ao atendimento a
militares estaduais da ativa, inativos e seus dependentes que estejam impossibilitados de locomoverem-se em
veículos convencionais. O deslocamento pode ocorrer em situações de transporte de doentes hospitalizados, de
um hospital para outro, de um hospital para casa ou de casa para um hospital;
b) Autoescola (AE): veículos adaptados para os serviços de autoescola. Os veículos desta subclasse
deverão ser os mesmos em uso no CBMMG, com as adaptações previstas para instrução/aprendizado de
motoristas, reciclagem e formação de condutores e operadores de veículos do Corpo de Bombeiros, conforme
legislação específica;
c) Auto Reboque (AR): veículo adaptado especificamente para serviços de reboque. Poderá ser do tipo
prancha ou asa delta. Visa promover a remoção de veículos orgânicos que se encontrem impossibilitados de
locomoverem-se;
d) Motocicleta de Bombeiro (MB): motocicleta convencional, podendo conter adaptações de baús e
bolsas para emprego administrativo;
e) Sistema de Inteligência de Bombeiro (SIB): veículo convencional, sem nenhuma caracterização,
empregado exclusivamente na área de inteligência, para levantamento de informações. São preferencialmente
carros básicos, sem nenhum atrativo de luxo, acessórios ou equipamentos que possam chamar a atenção.
Poderá possuir somente rádio de comunicação com todas as frequências em uso no CBMMG;
f) Transporte de Carga (TC): todo e qualquer veículo convencional de carga, podendo ser caminhão com
carroceria aberta, caminhão baú, caminhão basculante, caminhonete com caçamba aberta, furgão, etc. Destina-
se ao transporte de materiais diversos para o apoio operacional e administrativo;
g) Transporte de Combustível de Aviação (TCA): veículo tanque adaptado especificamente para
condução de combustível de aviação, para prestar serviços de abastecimento das aeronaves fora da base;
h) Transporte de Coordenação Estratégica (TCE): veículo adaptado especificamente para servir de posto
de comando, com instalação para computadores, equipamentos de multimídia, sistema de som e televisão, mesa
de reuniões, impressoras e demais equipamentos que viabilizem o comando das operações. Sua finalidade se
restringe à coordenação estratégica das operações de bombeiro, sendo empregado sempre que houver atuação
conjunta de várias instituições simultaneamente, o emprego de mais de uma Unidade do CBMMG e nas
ocorrências de alta complexidade.
i) Veículo de Rota de Manutenção (VRM): veículo adaptado especificamente para serviços de
manutenção de viaturas, equipamentos e serviços de comunicações. Tem por finalidade efetuar reparos de
veículos, equipamentos de tecnologia da informação e comunicação (TIC), bomba de incêndio e equipamentos
motomecanizados em qualquer lugar onde se fizer necessário o seu reparo para retorno às operações e/ou
deslocamento a uma oficina de maior capacidade;
III - VOB:
a) Auto Comando de Área (ACA): veículo adaptado ou customizado, cabine dupla, com materiais e
equipamentos suficientes para a primeira resposta e agilidade no deslocamento, devendo ser montado em
caminhonete 4X4 e possuir engate para reboque. Sua função específica restringe-se à coordenação e controle
do serviço operacional desenvolvido pelos comandantes de unidades operacionais até o nível de Companhia
Independente (Cia Ind.), bem como coordenação e controle do serviço operacional realizado pelo Comandante
de Bombeiros da Unidade (CBU);
b) Auto Plataforma Escada (APE): veículo customizado, fabricado especificamente para serviços de
resgate de vítimas em altura, podendo ser empregado em apoio ao combate a incêndio urbano. Constituído por
um chassi motorizado, cabine de condução, snorkel hidráulico, cesto de trabalho, escada acoplada ao snorkel,
podendo possuir bomba de incêndio e pequena reserva d‟água. Trata-se de um veículo exclusivamente urbano,
não devendo ser empregado em estradas de terra ou na zona rural;
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c) Auto Escada Mecânica (AEM): veículo adaptado para serviços de salvamento em altura, podendo ser
empregado em apoio ao combate a incêndio urbano. Constituído por chassi motorizado, cabine de condução e
escada metálica. Trata-se de um veículo exclusivamente urbano, não devendo ser empregado em estradas de
terra ou na zona rural;
d) Auto Caçamba Elevatória (ACE): veículo adaptado para serviços de corte de árvore ou outras
atividades que se adequarem às características técnicas da viatura. Constituído por um chassi motorizado,
cabine simples, cesto aéreo de acionamento hidráulico com giro infinito com altura vertical mínima de treze
metros, alcance horizontal mínimo de quatro metros e guincho elétrico;
e) Auto Bomba Tanque (ABT): veículo especial, chassi dezessete toneladas, customizado ou adaptado,
que possui uma bomba de no mínimo 750 GPM instalada sobre o chassi. Deverá possuir cabine dupla para o
mínimo de cinco ocupantes. Conduz mangueiras, mangotes, divisores e esguichos, além de materiais
apropriados ao combate a incêndio. O tanque d‟água deve ter capacidade mínima de 4000 litros e máxima de
6000 litros. Destina-se a atuação em ocorrências de prevenção e combate a incêndios quando o principal meio
de extinção é a água. Veículo desenvolvido para combate a incêndio urbano, mas que pode ser empregado em
incêndios florestais, próximo a rodovias, em área rural, incêndio em lotes vagos e outros em que a situação exigir
seu emprego, desde que exista acesso por estradas que permitam a circulação de caminhões carregados;
f) Auto Bomba Tanque Salvamento (ABTS): veículo especial, chassi dezessete toneladas, customizado
ou adaptado, cabine dupla, provido de carroceria própria para transporte de equipamentos de combate a
incêndio, de salvamento e apoio. Possui um reservatório d‟água com capacidade de 4.000 a 6.000 litros e bomba
de incêndio de no mínimo 750 GPM. Destina-se a atuação em ocorrências de prevenção, combate a incêndios e
salvamento. Veículo desenvolvido para combate a incêndio e salvamento em áreas urbanas, mas que pode ser
empregado em incêndios florestais e ocorrências de salvamento próximo a rodovias, em área rural, incêndio em
lotes vagos e outros em que a situação exigir seu emprego, desde que exista acesso por estradas que permitam
a circulação de caminhões carregados;
g) Auto Bomba Salvamento (ABS): veículo especial, chassi nove a dez toneladas, customizado ou
adaptado, cabine dupla, provido de carroceria própria para transporte de equipamentos de salvamento, combate
a incêndio e apoio. Possui um reservatório d‟água com capacidade de 1.500 litros e uma bomba de incêndio de
no mínimo 250 GPM, acionada por tomada de força. Empregada em operações de busca e salvamento e
combate a princípios de incêndio (não sendo adequada para operações de combate à incêndio com uso
ininterrupto do corpo de bomba por mais de duas horas). Veículo desenvolvido para combate a incêndio e
salvamento em áreas urbanas, mas que pode ser empregado em incêndios florestais e ocorrências de
salvamento próximo a rodovias, em área rural, incêndio em lotes vagos e outros em que a situação exigir seu
emprego, desde que exista acesso por estradas que permitam a circulação de caminhões carregados;
h) Auto Bomba Salvamento Resgate (ABSR): veículo especial, chassi nove a dez toneladas,
customizado ou adaptado, provido de carroceria própria para transporte de equipamentos de salvamento,
combate a incêndio e compartimento de atendimento pré-hospitalar. Possui um reservatório d‟água com
capacidade de 1.000 litros e uma bomba de incêndio veicular, centrífuga, com acionamento central. Empregado
em operações de atendimento pré-hospitalar, busca e salvamento e combate a princípios de incêndio. Veículo
desenvolvido para operação em áreas urbanas, mas que pode ser empregado em área rural, desde que exista
acesso por estradas que permitam a circulação de caminhões carregados;
i) Auto Tanque Bomba (ATB): veículo especial, customizado ou adaptado, chassi com PBT mínimo de
dezessete toneladas, cabine simples, deverá possuir bomba de incêndio com capacidade de vazão mínima de
500 GPM, a qual será utilizada para transbordo da carga ou autoabastecimento. Conduz apenas o material
básico de abastecimento d‟água. O tanque d‟água deverá ter capacidade mínima de 7.000 litros. Construído,
prioritariamente, para abastecer as ABT ou ABTS no teatro de operações;
j) Auto Salvamento Leve (ASL): veículo adaptado ou customizado, devendo ser montado em
caminhonete 4X4, cabine dupla, possui engate para reboque, capota reforçada e plataforma deslizante para
acondicionamento de materiais. Destina-se ao atendimento dos diversos tipos de ocorrências de bombeiros que
necessitam do emprego de pessoal especializado e materiais específicos para as atividades de salvamento
terrestre, salvamento em altura, salvamento aquático, mergulho e incêndio florestal. Devido à restrição de
capacidade de carga e espaço, seu layout deve ser adaptável, permitindo que ela seja equipada com os
equipamentos adequados para cada tipo de ocorrência. Pode ser empregada em áreas urbana e rurais;
k) Auto Salvamento Médio (ASM): veículo adaptado ou customizado, chassi com PBT entre cinco a sete
toneladas, cabine dupla, provido de carroceria própria para transporte de equipamentos de salvamento e possui
engate para reboque. Destina-se ao atendimento dos diversos tipos de ocorrências de bombeiros que
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Visto do Ajudante Geral

necessitam do emprego de pessoal especializado e materiais específicos para as atividades terrestres, em


alturas ou aquáticas. Pode ser empregado em áreas urbanas e rurais;
l) Auto Salvamento Pesado (ASP): veículo adaptado ou customizado, chassi com PBT entre dez a
dezessete toneladas, cabine dupla, provido de carroceria própria para transporte de equipamentos utilizados nos
serviços de salvamento e possui engate para reboque. Destina-se ao atendimento dos diversos tipos de
ocorrências de bombeiros que necessitam do emprego de pessoal especializado e materiais específicos para as
atividades de salvamento terrestre, em alturas ou aquático;
m) Auto Jamanta (AJ): conjunto cavalo mecânico e semirreboque, customizado ou adaptado, que possui
bomba de incêndio de funcionamento independente utilizada para transbordo da carga ou autoabastecimento.
Conduz apenas o material básico de abastecimento d‟água. O tanque d‟água deverá ter capacidade mínima de
20.000 litros. Construído para transportar água, para fins de abastecer as ABT ou ABTS no teatro de operações;
n) Auto Bomba Tanque Florestal (ABTF): veículo especial, customizado ou adaptado, montado em
chassi de tração 4X4 ou 6X4, PBT mínimo de dezessete toneladas, dotado de bomba de incêndio,
compartimento para transporte de equipamentos e reservatório d‟água com capacidade de 4.000 a 8.000 litros.
Empregado nos serviços de combate a incêndio florestal e urbano;
o) Auto Salvamento Florestal (ASF): veículo adaptado ou customizado, montado em caminhonete 4X4,
PBT até seis toneladas, cabine dupla ou simples, possui engate para reboque, pode levar água ou outro sistema
de combate a incêndio adequado para incêndio florestal. Destina-se ao atendimento de ocorrências de combate
a incêndio florestal;
p) Auto Prevenção e Fiscalização (APF): veículo convencional de passeio, preferencialmente de quatro
portas, podendo ser 4X4 para o deslocamento em locais de difícil acesso e em estradas não pavimentadas,
levando-se em consideração a localidade em que o veículo será empregado. É utilizado especificamente para
serviços de prevenção e proteção da atividade Defesa Civil, tais como vistoria de orientação em áreas de risco,
levantamento/mapeamento, blitz educativas diversas, fiscalização em áreas de risco relativas aos incêndios
urbanos, edificações a serem liberadas para utilização e realização de eventos, fiscalizações rotineiras de
edificações já liberadas ou em uso e outras atividades operacionais que se adequarem às características
técnicas do veículo;
q) Auto Produtos Perigosos (APP): veículo adaptado ou customizado que serve para atendimento a
ocorrências envolvendo produtos perigosos. Chassi nove a dezessete toneladas, cabine simples ou dupla. Pode
possuir pequeno reservatório de água. Destina-se especificamente a serviços de neutralização, transbordo e
contenção de agentes químicos e biológicos agressivos;
r) Motocicleta Operacional (MO): motocicleta convencional com adaptações, de baús, bolsas, sinalizador
sonoro e visual de alerta e emergência para emprego nas atividades de bombeiros. Deverá conduzir um extintor
ABC de 2,5 kg e material de resgate básico. Será empregada operacionalmente como moto da patrulha de
fiscalização, moto de primeiro atendimento pré-hospitalar ou em princípio de incêndio;
s) Unidade de Resgate (UR): veículo adaptado ou customizado, fabricado especificamente para
transporte de pessoas acidentadas. Possui em seu interior equipamentos básicos de suporte de vida e
atendimento pré-hospitalar. Destina-se ao atendimento a vítimas e ao transporte de acidentados;
t) Transporte de Animais (TAN): veículo adaptado ou customizado, montado preferencialmente em
caminhonete 4x4, cabine dupla, possui engate para reboque e fabricado para transporte de animais pertencentes
à carga da Corporação.

Subseção III
Do Cadastramento

Art. 5º - As viaturas do Corpo de Bombeiros serão cadastradas pela Diretoria de Apoio Logístico (DAL),
no módulo Frota do Sistema Integrado de Administração de Materiais e Serviços (Frota/SIAD) conforme os
seguintes critérios:
I - quantidade geral existente;
II - ano de fabricação;
III - marca;
IV - modelo;
V - classe;
VI - subclasse.
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Visto do Ajudante Geral

Parágrafo único - Outros critérios poderão complementar o cadastro, conforme


orientação/determinação emitida pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG).

Art. 6º - O fornecimento de número geral de ordem para cadastramento, denominado registro geral (ou
prefixo), será gerado pela DAL, através de lançamento no módulo Frota do SIAD, de forma sequencial, composto
pela sigla CBMG e por até cinco dígitos.

Art. 7º - A alteração na classificação das viaturas será de competência da DAL.

Parágrafo único - Os pedidos para alteração de classificação de viatura deverão ser encaminhados à
DAL, devidamente justificados.

Seção II
Da Identificação e Registro da Frota

Subseção I
Da Identificação

Art. 8º - As viaturas do CBMMG terão a cor vermelho “monte carlo PU”.

Art. 9º - As viaturas destinadas ao Sistema de Inteligência do Corpo de Bombeiros (SICORBOM) terão a


cor de produção e usarão placas particulares (de segurança), conforme as normas vigentes da Administração
Estadual.

Art. 10 - As viaturas do CBMMG deverão conter, nas laterais e no teto, o número do prefixo para sua
identificação pelo público externo, público interno e pilotos de aeronaves, da seguinte forma: 1234.

§ 1º - As inscrições nas viaturas destinadas às funções de bombeiro serão amarelas.

§ 2º - Apenas as viaturas longas (AJ, ônibus e micro-ônibus) conterão nas laterais a inscrição
“BOMBEIROS”.

Art. 11 - As viaturas de duas rodas, tipo motocicleta e similares, serão identificadas pela placa,
logomarcas no tanque e logomarcas na parte traseira do baú.

Art. 12 - Os reboques e semirreboques serão identificados pela placa traseira.

Parágrafo único - Quando se tratar de trailer, serão afixadas também as logomarcas centralizadas nas
laterais e na traseira.

Art. 13 - As viaturas de representação e do SICORBOM não conterão nenhuma inscrição, sendo


identificadas pelas placas.

Art. 14 - As viaturas cedidas ou doadas em parceria poderão conter inscrições que identifiquem o
parceiro, desde que as suas dimensões não ultrapassem o tamanho da logomarca do CBMMG e seja aposta em
local diferente daqueles usados para a caracterização da viatura bombeiro militar, mediante prévia autorização
da DAL.

Art. 15 - A inscrição de quaisquer outros dizeres, em viaturas do CBMMG, que não esteja de acordo com
as orientações deste Manual, dependerá de prévia autorização do Chefe do EMBM, com parecer técnico da
Diretoria de Apoio Logístico.

Art. 16 - Os tamanhos, as proporções, bem como a colocação dos dizeres e emblemas, obedecerão às
orientações contidas no Anexo "A" deste Manual.
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Visto do Ajudante Geral

Subseção II
Do Registro da Frota

Art. 17 - As viaturas do CBMMG receberão Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV)


emitido pelo Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), por meio da Secretaria de Estado de Planejamento
e Gestão (SEPLAG), e serão, obrigatoriamente, emplacadas segundo as normas do CTB.

Art. 18 - Qualquer alteração de característica ou regravação do número de chassi de viaturas do


CBMMG dependerá de prévia autorização da Diretoria de Apoio Logístico e suceder-se-á às medidas de
regularização perante o registro no DETRAN.

Art. 19 - Nos casos em que a viatura sofrer alteração ou regravação de chassi, conversão de motor para
outro tipo de combustível, alteração de cor, substituição completa ou parcial do motor ou de qualquer outra
característica, a Unidade responsável pela viatura deverá levá-la para vistoria no DETRAN e encaminhar o laudo
de vistoria para a DAL em até trinta dias corridos após a execução do serviço.

§1º - Para conversão de motor para outro tipo de combustível, a Unidade deverá, também, contratar
empresa certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) para emitir laudo
informando a mudança, que será encaminhado, juntamente com o veículo, para vistoria no DETRAN.

§2º - As alterações a que se refere o caput serão precedidas de autorização da DAL, sob pena de
responsabilização do diretor, comandante ou chefe.

§3º - A DAL providenciará, junto à SEPLAG, a emissão de CRLV atualizado, bem como o necessário
acerto no sistema informatizado.

CAPÍTULO III
DA DISTRIBUIÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO DE VIATURAS

Seção I
Da Distribuição

Art. 20 - Distribuição é a primeira movimentação do veículo recém-incluído na carga patrimonial do


CBMMG.

Art. 21 - A distribuição de viaturas será objeto de ato publicado em Boletim Geral do Corpo de
Bombeiros Militar (BGBM), de competência do Comandante-Geral, fazendo constar, além dos dados normais de
identificação do veículo, o seu registro geral (prefixo) e número patrimonial.

Parágrafo único - A distribuição será feita diretamente à unidade/fração a que se destinar o emprego da
viatura.

Seção II
Da Redistribuição

Art. 22 - A redistribuição de viaturas no CBMMG será objeto de ato publicado em BGBM ou Boletim
Interno (BI) de competência:
I - do Chefe do EMBM, quando envolver diferentes Comandos, Diretorias ou Unidades;
II - do respectivo Comando Operacional de Bombeiro ou Diretor, quando envolver Unidades diferentes,
mas subordinadas ao seu comando;
III - do Comandante de Batalhão ou Cia Ind., no âmbito da Unidade e frações subordinadas.

Parágrafo único - A redistribuição de viaturas somente ocorrerá após um ano da distribuição ou, antes
disso, mediante autorização do Chefe do EMBM.
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Visto do Ajudante Geral

Art. 23 - Para a redistribuição de viaturas, será observada a existência ou não de cláusulas restritivas
quanto à movimentação constantes em convênios, termos de comodato, de cessão de uso ou de doações.

Art. 24 - Após a publicação do Ato de Redistribuição, a Unidade detentora do patrimônio disponibilizará a


viatura para a nova Unidade/Fração em no máximo cinco dias úteis.

Parágrafo único - A guia de transferência será emitida no sistema SIAD e a Unidade de destino
confirmará a guia (aceite) e receberá a viatura com toda a documentação e os equipamentos obrigatórios em até
dois dias úteis.

Art. 25 - A viatura redistribuída será disponibilizada juntamente com todos os equipamentos


originalmente adquiridos com ela, tais como: macas, cilindros de oxigênio, mangotes, escadas, cones de
sinalização, calços, rádios transceptores, caixa de ferramentas, etc.

Art. 26 - Quando a viatura possuir impedimentos como pendência no sistema de abastecimento,


pendência de lançamentos de acidentes, pendências junto aos órgãos de fiscalização (DETRAN, DER, DNIT, e
outros), sua redistribuição somente poderá ser concretizada após serem sanadas todas as irregularidades pela
Unidade detentora do patrimônio.

Parágrafo único - A unidade de origem informará as pendências à autoridade responsável pelo ato de
distribuição/redistribuição no prazo máximo de dois dias úteis após a publicação.

Art. 27 - Quando ocorrer redistribuição de viaturas descaracterizadas para utilização em funções


distintas do SICORBOM, a Unidade de destino deverá caracterizá-la, retirar a placa de segurança (se houver) e
providenciar junto ao DETRAN de seu município a vistoria para a regularização do documento.

Art. 28 - No ato de redistribuição das viaturas destinadas ao sistema de Inteligência não poderá ser
publicada a placa de segurança, preservando assim sua operacionalidade.

CAPÍTULO IV
DAS CONDIÇÕES GERAIS DE USO, CONDUÇÃO E CIRCULAÇÃO DAS VIATURAS

Seção I
Das Condições para Uso

Art. 29 - Nenhuma viatura do Corpo de Bombeiros transitará em via pública sem que apresente perfeitas
condições de funcionamento, segurança e com a devida identidade visual da Corporação.

Parágrafo único - O eventual prejuízo decorrente da utilização de viatura que não atenda às exigências
do caput será imputado à autoridade que a autorizar.

Art. 30 - Quanto à utilização, as viaturas do CBMMG poderão encontrar-se nas seguintes situações:
I - disponível: quando estiver em perfeito estado de funcionamento e de segurança, podendo ser
empregada na atividade a que se destinar no CBMMG;
II - indisponível:
a) quando a viatura estiver baixada a oficinas para manutenção ou reparos, podendo encontrar-se nas
seguintes situações:
1. baixa para manutenção preventiva;
2. baixa para reparo, sempre que a viatura apresentar defeitos ou deficiência no funcionamento, para
que se evitem desgastes e atenda as condições ideais de segurança de tráfego;
3. quando a viatura sofrer danos em acidente, para os reparos necessários;
b) quando a viatura estiver em processo de descarga: a partir do momento em que for feita a solicitação
de descarga, por motivo de inutilidade ou extravio, a situação da viatura será alterada até a efetiva descarga, que
será autorizada pela Diretoria de Apoio Logístico.
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Visto do Ajudante Geral

Parágrafo único - As alterações da situação da viatura serão realizadas pelas respectivas unidades
detentoras das viaturas, para todos os casos de disponibilidade e indisponibilidade.

Art. 31 - O emprego das viaturas do CBMMG será realizado de forma planejada e racional, priorizando a
manutenção preventiva, para se evitar prejuízos à conservação dos veículos.

Art. 32 - O veículo oficial será, preferencialmente, guardado em garagem de propriedade do Estado.

Parágrafo único - Na localidade em que o órgão ou entidade não possuir garagem, o responsável pelo
veículo oficial deverá guardá-lo em local apropriado e seguro.

Art. 33 - As viaturas do CBMMG, em qualquer situação, não poderão ser emprestadas ou cedidas para
atender a interesses particulares, sob pena de responsabilidade a quem o autorizar.

Art. 34 - Nas unidades do CBMMG, nos locais destinados ao estacionamento de viaturas, não será
admitida a ocupação das vagas por veículos particulares.

Art. 35 - Veículos particulares, em hipótese alguma, poderão ser reformados, reparados ou abastecidos
utilizando-se recursos materiais e humanos do Corpo de Bombeiros Militar.

Art. 36 - Os veículos particulares não poderão ser higienizados (lavados) em estacionamentos ou áreas
destinadas às viaturas, bem como é vedada a utilização de recursos humanos e materiais (água, energia
elétrica, equipamentos, produtos de limpeza etc.) da Corporação.

Seção II
Da Condução e Circulação das Viaturas

Subseção I
Da Condução

Art. 37 - A condução de viaturas militares está listada na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)
como atribuição inerente à profissão Policial/Bombeiro militar.

§1º - Poderão conduzir viaturas do CBMMG os militares credenciados e os funcionários civis contratados
para esse fim, que deverão estar habilitados na forma da lei.

§2º O funcionário civil, contratado como motorista, somente será empenhado na condução de viatura
descaracterizada.

Art. 38 - Para a condução e operação de viatura de bombeiro, o militar deverá preencher os requisitos
legais, conforme o CTB e seu regulamento.

Art. 39 - O militar, quando na direção de viatura do CBMMG, deverá estar devidamente fardado, exceto
os que estiverem executando atividades de inteligência ou na condução de viatura descaracterizada, a critério do
Comandante.

Parágrafo único - Aos demais ocupantes de viatura caracterizada, em situações especiais ou


extraordinárias, será admitido traje civil, desde que em ato de serviço e em atendimento ao interesse
institucional, devidamente autorizado pelo Comandante.

Art. 40 - A direção da viatura, sob responsabilidade direta de motorista credenciado, não será cedida a
terceiros, ainda que habilitados.
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Visto do Ajudante Geral

Parágrafo único - Em caso extraordinário, a condução por outro motorista será admitida na hipótese de
acometimento de doença ou vitimação em acidente, momento em que deverá ser observada, ainda, a condição
de habilitação do eventual substituto.

Art. 41 - O uso do cinto de segurança pelos ocupantes da viatura é obrigatório, bem como o
cumprimento de todas as normas previstas no CTB e sua regulamentação.

Art. 42 - O condutor de viatura do CBMMG é responsável pelas infrações previstas no CTB e em seu
regulamento decorrentes de atos praticados na direção do veículo.

Art. 43 - A DAL expedirá instruções complementares sobre os procedimentos a serem adotados em


relação às autuações e multas imputadas a condutor de viatura do CBMMG.

Subseção II
Da Circulação

Art. 44 - As viaturas do CBMMG não serão empenhadas sem os equipamentos obrigatórios e sem
observação das condições gerais de segurança previstas pelo Código de Trânsito Brasileiro.

Art. 45 - Nenhuma viatura do CBMMG circulará sem:


I - os documentos originais da viatura (CRLV) atualizados;
II - o devido lançamento do atendimento da viatura no módulo Frota/SIAD;
III - os faróis baixos acesos durante o dia, inclusive no perímetro urbano.

§1º - A viatura só poderá ser conduzida pelo(s) motorista(s) credenciado(s) devidamente lançado(s) no
atendimento da viatura no módulo Frota/SIAD.

§2º - Caso a direção da viatura seja cedida, durante o atendimento, a condutor credenciado que não
esteja lançado no atendimento da viatura no módulo Frota/SIAD, esse deverá ser encerrado e novo atendimento
deverá ser aberto.

Art. 46 - Os sinais luminosos e sonoros de que dispõem as viaturas da Corporação são apenas
dispositivos de “Solicitação de Prioridade”.

Art. 47 - O lançamento de saída de viatura no módulo de atendimento do Frota/SIAD destina-se a


controlar e a registrar o empenho e o desempenho da viatura, bem como a responsabilidade pelo seu uso.

Parágrafo único - A placa do reboque/semirreboque deverá ser lançada no campo “Observações”,


quando houver deslocamento juntamente com a viatura.
Art. 48 - Todas as Unidades deverão regulamentar os procedimentos e os responsáveis pelos
lançamentos de solicitação e atendimento de viaturas no Frota/SIAD, para os casos de deslocamentos
operacionais e administrativos.

Art. 49 - O lançamento de saída das viaturas no módulo de atendimento do Frota/SIAD será realizado
antes do efetivo deslocamento da viatura.

Parágrafo único - Somente será permitido o lançamento posterior nos casos de problemas com
conexão de internet ou falha no SIAD, situação em que o lançamento será realizado no máximo em vinte e
quatro horas após a normalização da situação.

Art. 50 - Os casos de pendências no sistema de abastecimento que impeçam o lançamento de novos


atendimentos serão informados à DAL.

Art. 51 - O condutor estará impedido de conduzir viatura do CBMMG, ou seja, o lançamento do


atendimento não será aceito pelo Frota/SIAD, nos casos em que este:
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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 666
Visto do Ajudante Geral

I - estiver de férias no sistema de pessoal;


II - estiver com a CNH vencida ou suspensa.

CAPÍTULO V
FORMAS DE ENTRADA DE VIATURAS NA CARGA PATRIMONIAL

Seção I
Do Controle Patrimonial

Art. 52 - O controle patrimonial visa regular a entrada e baixa de veículos pelo CBMMG.
Art. 53 - Consideram-se modalidades de entrada de viaturas, no CBMMG:
I - adjudicação;
II - cessão de uso;
III - compra;
IV - dação em pagamento;
V - doação;
VI - empréstimo por comodato;
VII - incorporação (situações excepcionais);
VIII - locação;
IX - recuperação de veículo extraviado;
X - restituição por meio de seguradora;
XI - transferências entre órgãos.

Art. 54 - A entrada de viaturas na carga patrimonial do CBMMG prevista no artigo anterior será
precedida da montagem de um Procedimento de Inclusão de Viatura (PIV), confeccionado pelas Unidades,
contendo os documentos abaixo:
I - autorização da DAL para iniciar o PIV;
II - relatório contendo as características, finalidade, proposta para a distribuição da viatura (a Unidade e o
Município), origem da cessão, doação ou transferência direta e suas razões e, no mínimo quatro fotografias
(frontal, laterais e traseira) do veículo. As fotografias são dispensadas para veículos novos;
III - cópia da lei que autorizou a doação ou termo de convênio, no caso de ser feita pela União ou por
Prefeitura Municipal;
IV - uma via do Termo de Comodato, de Cessão de Uso ou de Doação preenchido e assinado por, no
mínimo, duas testemunhas, podendo conter cláusula definindo a lotação da viatura, sem restringir o seu eventual
deslocamento para atendimento de ocorrências fora da localidade onde estará lotada;
V - uma via da nota fiscal do veículo e decalque do chassi, quando se tratar de veículo novo;
VI - Laudo de Vistoria emitido pelo DETRAN/MG no caso de transferência de propriedade para o
CBMMG;
VII - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos, com o devido imposto quitado ou isenção e
Certidão do "Nada Consta" atualizado, extraído no site do Órgão de Trânsito, no caso de veículo usado;
VIII - Certificado de Registro de Veículo (CRV), em caso de doação, devidamente preenchido e com
reconhecimento de firma do doador. No caso de doação por pessoa jurídica, deverá ser apresentada cópia do
contrato social;
IX - no caso de veículos novos, destinados à cessão temporária por comodato ou cessão de uso, será
necessária a fotocópia do CRLV em nome do comodante ou cedente;
X - Termo de Recebimento da viatura, assinado pelo Almoxarife da Unidade, conforme modelo constante
do Anexo “B” a este manual para inclusão patrimonial no CBMMG;
XI - Termo de Avaliação da Comissão Permanente de Recebimento de Materiais (CPARM), conforme
modelo constante do Anexo “G” a este manual. O presente termo somente poderá ser dispensado nos casos de
inclusão de veículos novos.

§1º - O disposto no caput não se aplica para as modalidades de compra e locação.

§2º - Oficializada a cessão temporária ou a doação, serão adotadas as medidas quanto à regularização
patrimonial pela Unidade beneficiária.
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Visto do Ajudante Geral

§3º - A aquisição de veículos para a carga do CBMMG ou o recebimento por qualquer modalidade,
inclusive locação, será preferencialmente realizada para veículos com motorização diesel ou flex
(gasolina/álcool).

§4º - Tratando-se de veículo emprestado por comodato, competirá ao proprietário do veículo


providenciar junto à Secretaria de Estado da Fazenda a isenção do pagamento do Imposto de Propriedade de
Veículo Automotor (IPVA), sendo possível o pedido de isenção pelo CBMMG, por meio de procuração.

§5º - Competirá à DAL diligenciar junto ao DETRAN para a isenção da taxa de licenciamento anual, na
forma da lei.

§6º - A viatura que for incluída na carga do CBMMG só poderá ser utilizada no serviço depois de estar
completamente regularizada junto ao sistema de controle patrimonial (Frota/SIAD) e controle operacional da
frota.

§7º - Fica vedada a utilização de veículos para qualquer finalidade de serviço quando não incluídos na
carga patrimonial do CBMMG.

§8º - Em qualquer dos casos, se for necessário o estabelecimento de Convênio para permitir a entrega
da viatura, será elaborado o termo, conforme modelo constante do Anexo “C”.

§9º - A inclusão de veículo em carga por qualquer modalidade, exceto compra, será precedida de
autorização do Diretor de Apoio Logístico, provocada por solicitação escrita do Comandante da Unidade, na qual
detalhará todos os pormenores da inclusão.

§10º - Para inclusão em carga de veículos usados, a autorização da DAL será homologada pelo Chefe
do Estado-Maior.

§11º - Para a autorização, a DAL analisará a inclusão com base na idade, estado de conservação e
conveniência de emprego do veículo, obedecidas as normas pertinentes do Estado.

§12º - Para os casos em que se configurar apenas o empréstimo da viatura, por comodato (empréstimo
por particular) ou cessão de uso (empréstimo por ente da Administração Pública), serão lavrados os respectivos
termos, conforme os modelos constantes dos Anexos “D” e “E” a este Manual.

Seção II
Da Inclusão em Carga por Adjudicação

Art. 55 - A adjudicação consiste na entrada de veículo na carga patrimonial do Estado através de


decisão judicial ou administrativa, desde que atenda aos interesses da Instituição, mediante autorização do
Comandante-Geral.

Parágrafo único - De posse da sentença judicial ou decisão administrativa, competirá à DAL, com a
participação da SEPLAG/MG, providenciar a expedição do CRLV em nome do Corpo de Bombeiros Militar de
Minas Gerais.

Seção III
Da Inclusão em Carga por Cessão de Uso

Art. 56 - Ocorrendo a cessão de uso entre Órgãos da Administração Pública Estadual Direta e Indireta,
será feita a transferência no Frota/SIAD, via rotina própria e demais formalidades.

§1º - Ocorrendo a cessão de uso por Órgãos da Administração Pública Federal e Municipal, será feita a
inclusão no SIAD na modalidade “Cessão de Uso”.
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Visto do Ajudante Geral

§2º - Nos casos de cessão de uso, não serão admitidas cláusulas que obriguem o Corpo de Bombeiros
Militar a devolver a viatura em perfeito estado de conservação, tendo em vista a natural ocorrência de desgastes
decorrentes do uso normal e que inviabilizarão o cumprimento dessa condição, se imposta.

§3º - O CBMMG não se responsabilizará por infrações cometidas antes ou após o término da cessão. No
caso de infrações cometidas durante o contrato com o cedente, o CBMMG realizará apuração, visando identificar
o condutor responsável.

§4º - O cedente deverá ser informado de que a viatura será utilizada preferencialmente na área indicada
no Termo de Cessão de Uso, vedando-se a exclusividade em seu emprego, quer seja em relação a local, horário
ou pessoas beneficiadas, pois a sua utilização atenderá a comunidade de forma geral.

§5º - Em todos os casos de cessão de uso de viatura ao Corpo de Bombeiros Militar, o Comandante de
Unidade será o responsável pelo respectivo ato e será o seu recebedor direto.

Seção IV
Da Inclusão em Carga por Compra

Art. 57 - A inclusão de viatura adquirida por compra será assim procedida:


I - recebimento da viatura pelo Centro de Suprimento e Manutenção (CSM) ou outra Unidade indicada
pela DAL, para entrega às Unidades;
II - registro patrimonial no SIAD;
III - emplacamento da viatura, com envolvimento da SEPLAG;
IV - confecção do ato de distribuição e publicação em BGBM pelo Comando- Geral.

Art. 58 - São documentos necessários à regularização da propriedade de viatura adquirida por compra:
I - nota fiscal relativa à aquisição e decalque do chassi;
II - recebimento pela CPARM.

§1º - Com base nestes documentos, será providenciado pela DAL, por meio da SEPLAG, o Certificado
de Registro e Licenciamento do Veículos, emitido pelo DETRAN/MG, seu emplacamento, registro patrimonial e
prefixo.

§2º - Viaturas do SICORBOM poderão receber o emplacamento no município de seu emprego, mediante
autorização do EMBM/2.

Seção V
Da Inclusão em Carga por Dação em Pagamento

Art. 59 - A inclusão em carga por dação em pagamento ocorrerá quando houver a transferência
definitiva de veículos pelo devedor ao Erário para o pagamento de débito financeiro, mediante anuência da DAL.

§1º - Toda a documentação do veículo a ser dado em pagamento ao Estado/CBMMG deve ser enviada à
DAL, com parecer do assessor jurídico da Unidade e avaliação da CPARM, contendo manifestação do Comando
da Unidade sobre a conveniência de recebimento do veículo oferecido, no ofício de remessa da documentação.

§2º - Somente serão aceitos como pagamento veículos novos, mediante autorização da DAL e que
tenha características semelhantes aos utilizados pelo CBMMG, devendo estar em perfeitas condições de
funcionamento.

§3º - O veículo a ser dado em pagamento ao Estado não poderá ser de valor inferior ao da dívida do
responsável pela dação.

Art. 60 - A DAL formalizará consulta quanto à situação do veículo, junto a Advocacia-Geral do Estado
(AGE), em todos os casos de dação em pagamento decorrente de acidente ou dano em viatura.
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Visto do Ajudante Geral

Seção VI
Da Inclusão em Carga por Doação

Art. 61 - A doação é a transferência voluntária da propriedade de veículo ao CBMMG.

§1º - Para recebimento de veículo doado, a Unidade deverá obedecer aos critérios previstos neste
capítulo, no que for pertinente.

§2º - O veículo doado passará a fazer parte do patrimônio do CBMMG para os fins de controle e
demonstração de regularidade administrativa e será registrado no SIAD, pelo tipo de entrada correspondente no
sistema no ato da autorização para o recebimento e inclusão em carga.

§3º - Em todos os casos de doação de viatura ao Corpo de Bombeiros Militar, o Ordenador de Despesas
responsável pelo respectivo ato será o seu recebedor direto.

§4º - O veículo deverá estar com a sua documentação regularizada, com o pagamento dos impostos em
dia e ter emitida a certidão de “nada consta” junto ao DETRAN e Receita Estadual, além de estar livre de
qualquer embaraço judicial.

§5º - Para os casos de doação, será lavrado o Termo de Doação, conforme modelo constante do Anexo
“F” a este Manual.

§6º - Em todos os casos de doação, a Unidade responsável realizará a transferência de propriedade no


DETRAN.

Seção VII
Da Inclusão em Carga por Comodato

Art. 62 - O CBMMG poderá utilizar, através de Termo de Comodato, veículo que pertença a particular,
devendo ao término do contrato diligenciar para sua renovação, se houver o interesse das partes, ou devolver o
bem ao seu proprietário.

Art. 63 - Considera-se comodato o empréstimo de coisas não fungíveis, ou seja, os bens móveis que
não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade, quantidade.

§1º - O comodato será realizado quando um particular ou ente privado colocar veículo à disposição do
CBMMG, devendo este bem, ao final do empréstimo, ser devolvido ao proprietário.

§2º - Nos casos de comodato, não serão admitidas cláusulas que obriguem ao Corpo de Bombeiros
Militar a devolver a viatura em perfeito estado de conservação, tendo em vista a natural ocorrência de desgastes
decorrentes do uso normal e que inviabilizarão o cumprimento dessa condição, se imposta.

§3º - O CBMMG se responsabilizará por infrações cometidas no período em que estiver de posse do
veículo.

§4º - No caso de infrações cometidas durante a posse do veículo pelo CBMMG, será procedida a
apuração, visando identificar o condutor responsável.

§5º - O comodante deverá ser informado que a viatura será utilizada preferencialmente na área indicada
no Termo de Comodato, vedando-se a exclusividade em seu uso, quer seja em relação ao local, horário ou
pessoas beneficiadas, pois o seu emprego atenderá a comunidade de forma geral, sendo o Comandante de
Unidade o responsável pelo respectivo ato de Comodato.

§6º - As viaturas de comodato não poderão ser usadas no SICORBOM, exceto com a autorização da
DAL e EMBM/2, haja vista a impossibilidade de gerar a placa de segurança.
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Visto do Ajudante Geral

Seção VIII
Da Inclusão em Carga por Incorporação

Art. 64 - A incorporação é a inclusão e identificação de veículo no acervo patrimonial do CBMMG.

§1º - Ocorrerá em casos excepcionais, para corrigir alguma inclusão efetuada, incorretamente, em casos
semelhantes aos de abandono decorrentes de apreensão por medida administrativa aplicada pelos órgãos de
fiscalização fazendários ou por medida judicial, quando deixado em poder do CBMMG e não encontrado o
proprietário.

§2º - Esta modalidade de inclusão será realizada atribuindo um valor para o bem incorporado, de acordo
com a legislação vigente.

Seção IX
Da Inclusão em Carga por Locação

Art. 65 - A locação de veículos fica condicionada a autorização da DAL mediante solicitação da Unidade
interessada.

§1º - Recebida a solicitação da Unidade interessada, a DAL solicitará junto à Diretoria Central de
Administração Logística (DCAL) da SEPLAG parecer técnico para contratação do serviço.

§2º - Deve ser realizado o cadastro dos veículos locados por meio de um tipo de documento (contrato)
próprio para fins de gerenciamento da frota.

§3º - No caso de infrações cometidas durante a posse do veículo pelo CBMMG, será procedida a
apuração, visando identificar o condutor responsável.

Seção X
Da Inclusão em Carga por Recuperação de Veículo Extraviado

Art. 66 - Ocorrerá quando uma viatura for furtada, roubada ou extraviada e, após sua descarga, for
encontrada.

§1º - A viatura será novamente incluída em carga pela Unidade que tinha sua posse quando do extravio,
após autorização da DAL.

§2º - Deverá ser encaminhado à DAL o procedimento contendo o processo que autorizou a descarga da
viatura, instruído com o Boletim de Ocorrência/Registro de Evento de Defesa Social (BO/REDS) de localização
do veículo, bem como solicitação para reinclusão, através de novo número patrimonial.
§3º - Antes da reinclusão em carga, o veículo encontrado será avaliado pela CPARM para fins de
verificação do seu aproveitamento, juntando a documentação da recuperação do veículo (Boletim de
Ocorrência/REDS, procedimentos apuratórios, etc.).

Seção XI
Da Inclusão em Carga por Transferência entre Órgãos

Art. 67 - A transferência direta de viaturas entre órgãos da Administração Direta do Poder Executivo do
Estado de Minas Gerais ocorrerá por meio de guia de transferência, via SIAD, pela Unidade responsável pelo
patrimônio.

§1º - Após autorização da DAL, a guia de movimentação será assinada no CBMMG pelo Almoxarife da
Unidade e, no órgão envolvido, pelo detentor da carga.
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Visto do Ajudante Geral

§2º - O recebimento de viatura no SIAD, por meio de senha pessoal e intransferível, substitui a
assinatura em guia impressa e a torna dispensável.

§3º - A movimentação de veículos entre órgãos do Estado será precedida de autorização da SEPLAG e
será realizada por meio do SIAD.

§4º - Em todos os casos de transferência entre Órgãos, a Unidade responsável realizará a transferência
de propriedade no DETRAN.

CAPÍTULO VI
DA DESCARGA DE VIATURAS

Art. 68 - A descarga de viaturas no CBMMG dar-se-á pelos seguintes motivos:


I - transferência para outros órgãos da Administração Direta;
II - devolução a comodante/cedente;
III - extravio de qualquer natureza;
IV - alienação.

Art. 69 - A descarga de viatura do CBMMG, por qualquer motivo, será formalizada pela CPARM da
Unidade através do Processo de Descarga de Viatura, conforme rotina abaixo:
I - a solicitação de autorização para a descarga à DAL conterá o arrazoado de motivação como
justificativa do procedimento, conforme modelo constante no Anexo “F” a este Manual;
II - elaboração do Termo de Exame e Avaliação da Viatura, conforme Anexo “G”, fazendo o registro de
observações sobre o estado geral da viatura, principalmente se é susceptível de recuperação, as causas
prováveis dos estragos, danos, inutilização e apontando, ainda, o prejuízo causado ao Estado;
III - juntar dois orçamentos que demostrem os custos para a recuperação da viatura, sendo que pelo
menos um deles será elaborado por firma particular;
IV - juntar e encaminhar por e-mail, para a DAL, fotos que demonstrem o estado geral de conservação e
os principais problemas que ocasionaram a descarga;
V - nos casos em que o motivo for acidente, serão juntadas cópias da solução e do relatório da
Sindicância e/ou Inquérito Policial Militar (IPM), só podendo a viatura ser recolhida à SEPLAG após solução do
processo pela autoridade delegante;
VI - o prazo para conclusão dos trabalhos da Comissão é de 10 (dez) dias úteis, podendo ser
prorrogado, uma única vez, por igual período, pela autoridade que a designou, mediante solicitação justificada do
respectivo presidente;
VII - no caso de comprovada necessidade de descarga decorrente de acidente, em Sindicância ou IPM,
os trabalhos da comissão serão iniciados após a conclusão do respectivo processo;
VIII - o Agente de Coordenação e Controle ou equivalente deverá conferir todos os atos realizados pelo
Almoxarife, Chefe da Subseção de Manutenção e Transportes (SSMNT) e CPARM, antes do envio do processo
de descarga para a DAL. A conferência será atestada através da homologação do processo pelo Agente de
Coordenação e Controle ou equivalente;
IX - o Processo de Descarga de Viatura será confeccionado em duas vias, sendo uma destinada à DAL e
a outra ao Processo de Prestação de Contas Patrimonial da Unidade, após ato homologatório do Comandante;
X - após a autorização da DAL, todos os atos de formalização da descarga de viatura serão atribuições
do Almoxarife, que cuidará da emissão do parecer ou da guia no SIAD, conforme for o caso;
XI - os documentos produzidos relativamente à descarga de viatura integrarão o Processo de Prestação
de Contas Patrimonial respectivo;
XII - o ato de descarga será publicado em BI, contendo, sempre, os seguintes dados: Registro Geral
(prefixo), n.º patrimonial, n.º do chassi da viatura e a localidade onde ela se encontra.

Art. 70 - Após a análise do Processo de Descarga de Viatura, se a DAL verificar viabilidade técnica de
recuperação, recomendará o recolhimento ao CSM para a realização dos serviços e posterior redistribuição,
conforme exigir a prioridade de atendimento a outras Unidades.
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Visto do Ajudante Geral

Art. 71 - Em todos os casos de descarga, a DAL verificará a exatidão dos dados cadastrais da viatura,
para evitar erros procedimentais.

Art. 72 - A Unidade, antes de entregar a viatura para descarga, providenciará a descaracterização dos
sinais, marcas e logotipos que a distinguem como veículo do CBMMG.

Art. 73 - São documentos necessários para a descarga de viatura e que comporão o respectivo
Processo de Prestação de Contas Patrimonial da Unidade, conforme os seguintes casos:
I - transferência para outros órgãos da Administração Direta:
a) processo de descarga de viatura;
b) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
c) guia de movimentação no SIAD;
II - devolução a comodante/cedente:
a) Processo de Descarga de Viatura;
b) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
c) cópia do Temo de Comodato ou de Cessão de Uso, conforme for o caso;
d) Termo de Restituição ao Comodante ou Cedente;
e) Parecer de Descarga e Termo de Devolução em Convênio (informatizados);
III - extravio de qualquer natureza:
a) processo de descarga de viatura;
b) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
c) cópias do Relatório e da Homologação (ou avocação) do IPM;
d) parecer de descarga (neste caso, não se fará o Termo de Destruição do patrimônio, tendo-se em vista
possibilidade de sua recuperação no futuro);
IV - leilão:
a) processo de descarga de viatura;
b) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
c) guia de movimentação no SIAD para a Unidade de leilão da SEPLAG;
d) parecer de descarga e Termo de Entrega ao Estado (informatizados);
V - doação:
a) processo de descarga de viatura;
b) autorização do Diretor de Apoio Logístico;
c) parecer de descarga e Termo de Entrega ao Estado (informatizados).

Seção I
Da transferência para outros órgãos da Administração Direta

Art. 74 - A transferência para outros órgãos ocorrerá entre o CBMMG e outros órgãos da Administração
Direta e será feita com autorização da DAL e anuência da SEPLAG, por meio de guia de transferência no SIAD.

Art. 75 - A DAL analisará os aspectos de conveniência técnica e legal relativos à transferência do bem.

Art. 76 - Decidindo-se pela transferência do bem ao órgão, a DAL autorizará a sua movimentação no
SIAD e emitirá as orientações necessárias à regularização da propriedade do veículo no DETRAN.

Seção II
Devolução a Comodante/Cedente

Art. 77 - A devolução a Comodante/Cedente ocorrerá nos seguintes casos:


I - vencimento do prazo;
II - inutilidade;
III - solicitação do Comodante/Cedente;
IV - por conveniência da Administração.
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Visto do Ajudante Geral

Parágrafo único - Em todos os casos, serão observadas as disposições específicas do Termo de


Cessão de Uso/Comodato.

Seção III
Extravio de qualquer natureza

Art. 78 - Verificado extravio de viatura, de qualquer natureza, será instaurado Inquérito e adotados os
procedimentos para imputação de responsabilidade e recomposição ao Erário, nos termos da legislação
processual penal vigente.

Art. 79 - A DAL analisará as circunstâncias do extravio, a partir de cópias do Relatório e Ato


Homologatório do Inquérito e, consideradas satisfeitas as exigências de mérito e conteúdo da imputação,
autorizará a elaboração do Processo de Descarga de viatura, recomendando-se a publicação da descarga em
Boletim Interno da Unidade.

Art. 80 - Não satisfeitas as exigências de mérito e conteúdo da imputação, a DAL provocará a


complementação das diligências necessárias, para depois autorizar a elaboração do Processo de Descarga de
Viatura, nos moldes do artigo anterior.
Art. 81 - Comprovado o extravio, a Unidade elaborará o Processo de Descarga de Viatura e o
encaminhará à DAL. Caso esta venha a ser recuperada, será reincluída no SIAD com novo número patrimonial.

Seção IV
Da Alienação

Art. 82 - A alienação é a transferência de direito de propriedade da viatura para pessoa física ou jurídica,
precedida de avaliação pela DAL, e subordina-se sempre a existência de interesse público, devidamente
justificado, sendo realizado através de doação ou leilão.

Art. 83 - A viatura será alienada somente se for considerada inutilizável (inservível, antieconômica ou
irrecuperável):
I - a viatura inservível é aquela que não pode mais ser utilizada para o fim a que se destina em virtude da
perda de suas características ou de sua obsolescência devido à modernização tecnológica;
II - a viatura antieconômica é aquela que possui manutenção onerosa ou rendimento precário, em virtude
de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsolescência;
III - a viatura irrecuperável é aquela que apresenta defeito e que não pode ser utilizada para o fim a que
se destina em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação. Será considerada desta forma quando a
sua recuperação implicar despesa superior a 40% (quarenta por cento) do valor de sua cotação no mercado,
incluindo o valor relativo ao encarroçamento, sendo vedada a recuperação com recursos do Estado:
a) para o cálculo do valor de 40% (quarenta por cento) serão consideradas todas as manutenções
realizadas nos últimos doze meses;
b) a recuperação poderá ultrapassar o limite de 40% (quarenta por cento), mediante aprovação pela DAL
e anuência da SEPLAG.

Subseção I
Do Leilão

Art. 84 - Para alienação de viaturas através de leilão, a DAL analisará as circunstâncias e condições da
inutilidade apontadas pela Unidade, com base no Processo de Descarga de Viatura e, verificada a definitiva
inviabilidade de recuperação da viatura, autorizará a sua descarga, recomendando-se a publicação do ato em
Boletim Interno.

Art. 85 - Nos casos de descarga de viatura pertencente ao patrimônio do Estado, por inutilidade, o
Diretor de Apoio Logístico poderá recomendar o prévio recolhimento ao CSM para o aproveitamento de peças,
subconjuntos ou conjunto delas, se a análise técnica assim o exigir e mediante registros para controle de retirada
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Visto do Ajudante Geral

e destinação do material, em fichas próprias, devendo, no entanto, obter a prévia autorização do setor próprio da
SEPLAG.

Parágrafo único - No caso de peças numeradas, como motor, a troca será precedida de autorização da
DAL e anuência da SEPLAG, devendo, após a troca, ser realizada a vistoria no DETRAN para regularização.

Art. 86 - A viatura será vendida através de leilão realizado pela SEPLAG, que fará o recolhimento do
valor apurado à conta do Tesouro Estadual.

Art. 87 - No caso de leilão realizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a viatura será
recolhida ao pátio da SEPLAG, com a devida movimentação no SIAD, a guarda provisória e a gestão do veículo,
sem efetuar a transferência de propriedade no DETRAN, até sua alienação.

Art. 88 - No caso de leilão realizado no interior, a viatura será avaliada por comissão e movimentada
para Unidade designada no SIAD, sem, necessariamente, ocorrer a transferência física da viatura e sem efetuar
a transferência de propriedade, até sua alienação.

§1º - A viatura será avaliada por comissão de avaliação específica designada na Unidade ou no CSM.

§2º - Os procedimentos de avaliação dos veículos e preparo da documentação para inclusão da viatura
no leilão descentralizado devem obedecer ao disposto em manual próprio da SEPLAG.
§3º - A comissão fará registro fotográfico dos veículos (pelo menos frente com capô aberto e lateral) e
preencher os Anexos “I” (para carros) e “J” (para motos), além do Anexo “K” (lista preliminar de lotes), sendo
necessário preencher todos os campos, inclusive Decalque do Motor e do chassi.

§4º - A comissão providenciará o laudo de vistoria do DETRAN para fins de leilão das viaturas que
participarão do certame.

Subseção II
Doação

Art. 89 - A DAL analisará os aspectos de conveniência técnica e legal relativos à doação do bem.

Art. 90 - Decidindo-se pela doação do bem ao órgão, autorizará a sua descarga patrimonial e emitirá as
orientações necessárias à regularização da situação perante o controle central da SEPLAG, juntamente com as
orientações necessárias à regularização da propriedade do veículo no DETRAN.

Art. 91 - A doação para autarquias e fundações será feita com autorização da DAL e anuência da
SEPLAG, por meio de guia de transferência no SIAD, devendo ser confeccionado, também, o termo de doação.

CAPÍTULO VII
DO SISTEMA DE MANUTENÇÃO

Art. 92 - A manutenção de viaturas do CBMMG será regida por este Manual e obedecerá classificação
quanto à sua natureza e quanto ao escalão.

Art. 93 - A responsabilidade pela conservação das viaturas será de todos os envolvidos na condução,
utilização, emprego, fiscalização e controle, em qualquer nível.

Art. 94 - Os Diretores, Comandantes e Chefes das Unidades são responsáveis pela gerência, utilização,
fiscalização e conservação da frota sob sua administração:
I - até o nível de Posto Avançado de Bombeiros, quando a Unidade/Fração não dispuser de Chefe da
SSMNT, será designado um militar responsável pelas atribuições relativas às viaturas;
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Visto do Ajudante Geral

II - todos os militares designados para assumir a chefia da Subseção de Manutenção e Transportes ou


equivalente, nas Unidades até o nível de Companhia Independente, realizarão treinamento na DAL/CSM antes
de assumir a função;
III - o oficial designado como Chefe da Subseção de Manutenção e Transportes permanecerá no mínimo
dezoito meses na função, por tratar-se de função eminentemente técnica e estratégica para a Corporação,
ressalvados eventuais atos de transferência de oficial emanados pelo Comando-Geral. Nos demais casos, a
substituição deste oficial antes do citado período será autorizada pela DAL.

Art. 95 - O descumprimento das disposições deste Manual quanto ao correto emprego, manutenção e
conservação das viaturas pode gerar responsabilização administrativa, civil e penal.

Art. 96 - É competência da DAL o gerenciamento, a coordenação, a fiscalização e o controle da


manutenção realizada nas viaturas do CBMMG.

Parágrafo único - Cabe à DAL definir os sistemas de controle e gerenciamento das manutenções
realizadas nas viaturas da Corporação.

Art. 97 - É dever das Subseções de Manutenção e Transporte ou equivalente lançar, conforme definição
da DAL, os dados relativos a todas as manutenções realizadas na frota sob sua responsabilidade.

Seção I
Da natureza e dos escalões de manutenção

Art. 98 - Quanto à natureza, a manutenção será preventiva ou corretiva.

§1º - Manutenção preventiva é o método de manutenção utilizado de forma a reduzir ou evitar a falha ou
queda no desempenho dos equipamentos, obedecendo a um plano previamente elaborado, baseado em
intervalos definidos de tempo.

§ 2º - Manutenção corretiva é o método de manutenção utilizado após a ocorrência da falha ou quando


há um desempenho do equipamento menor do que o esperado. É dividida em corretiva planejada (correção do
desempenho menor do que o esperado) e corretiva não planejada (correção da falha após a sua ocorrência).

Art. 99 - Quanto aos escalões, será observada a seguinte classificação:


I - majoritariamente preventiva - primeiro escalão;
II - preventiva ou corretiva - segundo e terceiro escalões;
III - corretiva - quarto e quinto escalões.

Art. 100 - A manutenção de primeiro escalão ou manutenção de operação é a manutenção primária que
tem por objetivo proporcionar o bom desempenho da viatura, sendo obrigatória e de responsabilidade do
motorista. Compreende manutenção de primeiro escalão:
I - a condução cuidadosa da viatura;
II - conhecimento do manual de uso, manutenção do veículo e do implemento;
III - a verificação constante dos instrumentos e indicadores da viatura;
IV - a verificação dos níveis de óleo, líquido de arrefecimento, fluido da direção hidráulica, fluido de freio
e outros conforme o manual do veículo, completando-os se necessário;
V - a calibragem de pneus;
VI - a limpeza da viatura;
VII - parar e estacionar a viatura em local seguro e adequado;
VIII - reapertos gerais que não impliquem em regulagens;
IX - reabastecimento da viatura;
X - procedimentos diários previstos no manual da viatura, no plano de manutenção preventiva e nos
checklists de condução e operação;
XI - a inspeção constante da viatura, recorrendo à oficina quando qualquer irregularidade for constatada;
XII - outros procedimentos, conforme determinação da DAL/CSM.
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§1º - A manutenção preventiva de primeiro escalão será feita de acordo com os itens constantes nos
incisos, antes, durante e depois do emprego da viatura.

§2º - Caberá ao motorista relatar por escrito, ao chefe direto ou ao comando da fração, toda e qualquer
anormalidade verificada durante a condução e/ou manutenção de primeiro escalão.

Art. 101 - Entende-se por manutenção de segundo escalão a manutenção de caráter preventivo e/ou
corretivo, realizada por pessoal qualificado, sem o emprego de ferramental especializado, consistindo em
pequenos reparos, ajustes, substituições de peças isoladas e pequenos conjuntos.

Art. 102 - Considera-se manutenção de segundo escalão:


I - reparos e regulagens no sistema de freios;
II - reparos no sistema de embreagem;
III - reparos no sistema de ignição;
IV - reparos no sistema de alimentação;
V - substituição de peças isoladas ou pequenos conjuntos;
VI - regulagens diversas;
VII - lubrificação;
VIII - reparos no sistema elétrico.

Parágrafo único - Serviços como regulagem de freio, lubrificação, entre outros, poderão ser realizados
por condutor, desde que possua qualificação técnica suficiente e seja autorizado pela SSMNT ou equivalente.

Art. 103 - Entende-se por manutenção de terceiro escalão a manutenção de caráter preventivo e/ou
corretivo, cuja execução dependa de pessoal e ferramental especializado.

Art. 104 - Considera-se manutenção de terceiro escalão:


I - alinhamento e balanceamento;
II - lanternagem;
III - pintura;
IV - serviços elétricos;
V - serviços de suspensão.

Art. 105 - Entende-se por manutenção de quarto escalão a manutenção de alto grau de especialização,
que exija para sua execução ferramental com elevado índice de precisão e treinamento específico, tais como:
I - troca de conjuntos ou subconjuntos;
II - abertura de motores, caixas de engrenagens e bombas injetoras;
III - manutenções em sistema de injeção eletrônica e regulagens de bombas injetoras;
IV - manutenção em sistemas hidráulicos de escadas, plataformas e cestos aéreos.

Art. 106 - Manutenção de quinto escalão é a manutenção que requer alto grau de especialização,
normalmente executada por firmas especializadas, tais como:
I - retífica de motores;
II - alinhamento de chassis, desempeno de carroçarias e monoblocos;
III - recuperação de caixa de marcha;
IV - serviços especializados em escadas, plataformas e cestos aéreos.

Art. 107- Todas as manutenções realizadas em viaturas do CBMMG deverão compreender,


obrigatoriamente, as seguintes etapas:
I - delineamento do serviço, por intermédio de inspeção preliminar;
II - execução;
III - inspeção final.
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§1º - Essas etapas serão executadas, preferencialmente, por equipes distintas e de acordo com a
sequência estabelecida nas rotinas de manutenção e orientações contidas no manual do fabricante do
veículo/implemento.

§2º - As etapas previstas nos Incisos I e III serão realizadas pela SSMNT ou equivalente, mesmo no
caso de manutenção realizada através de serviços terceirizados.

§3º - As manutenções constantes nos planos de manutenção preventiva, manuais do fabricante e


implementador são obrigatórias para todas as viaturas em uso no CBMMG, independentemente de sua situação
ou estado de conservação.

§4º - Os planos de manutenção preventiva obedecerão à seguinte hierarquia, seguindo do mais


específico para o mais genérico:
I - plano de manutenção elaborado pela SSMNT;
II - plano de manutenção elaborado pela DAL/CSM;
III - manual do fabricante/implementador.

§5º - As manutenções preventivas obedecerão às tolerâncias previstas nos planos de manutenção,


quanto à quilometragem e tempo.

Art. 108 - Deverá sempre ser priorizada a realização de manutenção preventiva, deixando para realizar a
manutenção corretiva somente nos casos em que as ações preventivas não existam, sejam muito caras ou não
seja possível prever a falha.

Art. 109 - Cabe à DAL/CSM definir rotinas de manutenção preventiva para servirem de referência às
Unidades do CBMMG.
Art. 110 - Todas as viaturas da frota do CBMMG devem passar por uma inspeção rigorosa, pelo menos
uma vez a cada semestre, a cargo da SSMNT ou do CSM, para verificação minuciosa de estado geral de
conservação e segurança.

Parágrafo único - Deverá ser elaborado um relatório referente à inspeção do caput, que será arquivado
na pasta da viatura, e todas as manutenções constatadas nessa inspeção serão realizadas.

Seção II
Da execução da manutenção

Art. 111 - A manutenção de viaturas será executada:


I - nas Unidades, até terceiro escalão, segundo a capacidade técnica;
II - no CSM, todos os escalões.

§1º - As viaturas distribuídas às Unidades/Frações interiorizadas farão manutenção no CSM, SSMNT ou


em oficinas terceirizadas.

§2º - A SSMNT é responsável pela gerência e execução da manutenção dos reboques, semirreboques e
implementos, podendo os serviços serem realizados por meio de oficinas terceirizadas.

Art. 112 - Qualquer Unidade poderá executar manutenção de viaturas por contratação de serviços de
terceiros, desde que exista disponibilidade orçamentária e autorização da DAL.

Parágrafo único - A condução de viatura por motorista de empresa prestadora de serviço de


manutenção é permitida exclusivamente para realização de testes, desde que seja colocada a placa de
experiência (placa verde), e seja afixada nas portas faixas magnéticas com a inscrição “EM MANUTENÇÃO”.

Art. 113 - Quando for viável, a aquisição de peças e acessórios será feita de forma centralizada pelo
CSM e a distribuição obedecerá a plano elaborado pela DAL.
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Art. 114 - As Unidades estão autorizadas a manter pequeno estoque de peças de grande rotatividade
para atender as suas necessidades de reposição imediata, rigorosamente organizado e controlado pelo SIAD,
sob orientações do Almoxarife.

Art. 115 - A manutenção de viatura pertencente à determinada Unidade poderá ser executada em
qualquer oficina do CBMMG ou por serviços de terceiros, de acordo com a disponibilidade de crédito para a
contratação.
CAPÍTULO VIII
SUPRIMENTOS DE MOTOMECANIZAÇÃO

Art.116 - Compete à DAL o gerenciamento, a fiscalização e o controle da contratação dos serviços de


transportes, dos combustíveis, dos lubrificantes, dos fluidos e dos pneus.

Art. 117 - O Estado-Maior somente será acionado para providências em suprimento de transportes
depois de esgotada a capacidade orgânica da Unidade interessada e da DAL.

Art. 118 - As Unidades prestarão anúncios periódicos de pneus, lubrificantes e combustíveis na forma
estabelecida pela DAL.

Art. 119 - As solicitações de crédito orçamentário, visando o suprimento em transportes, serão


encaminhadas à DAL, que analisará os aspectos de conveniência e de viabilidade para a descentralização.

Art. 120 - O Chefe da SSMNT ou equivalente é o responsável pelo cumprimento dos prazos previstos
neste capítulo.

Seção I
Da contratação de serviço de transporte

Art. 121 - A contratação de serviços de transportes, bem como locação de veículos, fica condicionada a
autorização da DAL, mediante solicitação da Unidade interessada.

Art. 122 - Recebida a solicitação da Unidade interessada, a DAL solicitará, junto à DCAL/SEPLAG,
parecer técnico para contratação do serviço.

Seção II
Dos combustíveis

Art. 123 - A DAL fixará anualmente as cotas de combustíveis para as Unidades.

Art. 124 - As Unidades poderão aceitar doação de combustíveis, feitas por terceiros, para uso nas via-
turas como suplementação de cota ou para emprego em viatura específica, que atender a situação especial.

Art. 125 - Todo combustível doado, bem como todo abastecimento realizado fora da rede de postos
orgânicos do Estado, será lançado no módulo Frota/SIAD através da placa da viatura, no prazo máximo de 10
(dez) dias.

Art. 126 - O abastecimento de veículos oficiais do CBMMG será feito na rede de postos próprios
(CBMMG, Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e Departamento de
Estradas de Rodagem (DER)), nos municípios em que houver. Nos demais municípios e nos casos de viaturas
em diligências, o abastecimento poderá ocorrer em postos particulares contratados pelo CBMMG, por meio de
convênio com as prefeituras ou por meio de cartão de abastecimento.

Art. 127 - A Unidade que dispuser de posto orgânico que não esteja integrado ao sistema de gestão
informatizado prestará anúncio do quantitativo físico em estoque ao CSM e à DAL, às segundas e quintas-feiras,
ou no primeiro dia útil subsequente.
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Art. 128 - Os equipamentos (motosserra, gerador de energia, cortador de grama, etc.) que utilizam
combustíveis para funcionamento não poderão ser abastecidos nos postos orgânicos, por se enquadrarem em
combustíveis para equipamentos e não em combustíveis para veículos automotores.

Art. 129 - O almoxarifado de cada Unidade será o responsável pela aquisição do combustível para
equipamento.

Art. 130 - Somente os veículos cadastrados no SIAD realizarão abastecimento na rede de postos
orgânicos.

Art. 131 - Para realizar o abastecimento de viaturas, na rede orgânica, serão observados os seguintes
critérios:
I - veículos “em uso” no módulo Frota/SIAD;
II - condutor ativo e com senha cadastrada no módulo Frota/SIAD;
III - veículo com atendimento aberto no módulo Frota/SIAD (movimentação de viatura).

Parágrafo único - A DAL poderá estabelecer outros critérios atinentes ao sistema de abastecimento em
uso na Corporação.

Seção III
Lubrificantes, fluidos e pneus

Art. 132 - A aquisição de pneus e fluidos para utilização em toda a frota do CBMMG ocorrerá de forma
centralizada no CSM ou por meio de registro de preço conforme programação da DAL.

Art. 133 - A DAL poderá autorizar a aquisição de pneus e lubrificantes para atendimento a demandas
específicas ou excepcionais.

Art. 134 - As Unidades manterão rígido controle de pneus e fluidos no Sistema Integrado de
Administração de Materiais e Serviços, observando as normas atinentes em vigor.

Parágrafo único - A DAL poderá estabelecer outros critérios atinentes ao suprimento de lubrificantes e
pneus.

CAPÍTULO IX
DOS ACIDENTES E DAS AVARIAS

Seção I
Dos acidentes

Art. 135 - Acidente de trânsito é “todo evento não premeditado de que resulte dano em veículo ou na sua
carga e/ou lesões em pessoas e/ou animais, em que pelo menos uma das partes está em movimento nas vias
terrestres ou áreas abertas ao público. Pode originar-se, terminar ou envolver veículo parcialmente na via
pública” (NBR 10697,1989).

Art. 136 - Tipos de acidentes, conforme NBR 10697,1999:


I - atropelamento: acidente em que o(s) pedestre(s) ou animal(s) sofre(m) o impacto de um veículo,
estando pelo menos uma das partes em movimento;
II - capotamento: acidente em que o veículo gira sobre si, em qualquer sentido, chegando a ficar com as
rodas para cima, imobilizando-se em qualquer posição;
III - choque: acidente em há impacto de um veículo contra qualquer objeto fixo ou móvel, mas sem
movimento;
IV - colisão: acidente em que um veículo em movimento sofre o impacto de outro veículo, também em
movimento;
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V - colisão frontal: colisão que ocorre frente a frente, quando os veículos transitam na mesma direção, no
mesmo sentido ou em sentidos opostos;
VI - colisão lateral: colisão que ocorre lateralmente, quando os veículos transitam na mesma direção,
podendo ser no mesmo sentido ou em sentidos opostos;
VII - colisão transversal: ocorre transversalmente, quando os veículos transitam em direções que se
cruzam, ortogonal ou obliquamente;
VIII - colisão traseira: ocorre frente contra traseira ou traseira contra traseira, quando os veículos
transitam no mesmo sentido ou em sentidos contrários, podendo pelo menos um deles estar em marcha-a-ré;
IX - engavetamento: acidente em que há impacto entre três ou mais veículos, em um mesmo sentido de
circulação;
X - queda: acidente em que há impacto em razão de queda livre do veículo, ou queda de pessoas ou
cargas por ele transportadas;
XI - tombamento: acidente em que o veículo sai de sua posição normal, imobilizando-se sobre uma de
suas laterais, sua frente ou sua traseira;
XII - outros acidentes de trânsito: qualquer acidente que não se enquadre nas definições do inciso I ao
XI.

Subseção I
Das providências em caso de acidente de trânsito

Art. 137 - Em caso de acidente envolvendo viatura do Corpo de Bombeiros Militar, as seguintes medidas
administrativas serão adotadas:
I - pelo chefe da guarnição, ou na impossibilidade desse, pelo militar mais antigo da guarnição, motorista
ou outro militar designado pela Unidade:
a) prestar socorro à(s) vítima(s), se for o caso;
b) sinalizar e preservar o local do acidente, inclusive com demarcação da posição final dos veículos, na
medida do possível;
c) providenciar o registro fotográfico do acidente;
d) comunicar, imediatamente, o acidente ocorrido à Unidade a qual pertence, solicitando o
comparecimento do oficial de serviço ou correspondente;
e) preencher o Relatório de Acidente de Viatura (RAV), constante do Anexo “L” deste Manual;
f) arrolar envolvidos e testemunhas presenciais, de preferência não envolvidas diretamente com o
acidente;
g) acionar via Centro de Operações de Bombeiros (COBOM) ou Sala de Operações da Fração, uma
guarnição policial para registro do sinistro - BO/REDS - e adoção das demais providências legais;
h) abster-se de assinar qualquer acordo, limitando-se a fazer constar no boletim o ocorrido;
II - pelo Oficial de serviço ou correspondente:
a) comparecer ao local do acidente e responsabilizar-se pela orientação de todas as providências
necessárias à correta condução da ocorrência;
b) garantir a preservação do local do acidente, providenciando o registro fotográfico, se ainda não tiver
sido providenciado;
c) acionar reboque para viatura acidentada, se necessário;
d) acionar a Polícia para a lavratura do BO/REDS, se ainda não tiver sido acionado;
e) solicitar, junto à Polícia Civil, o comparecimento da perícia técnica ao local do acidente quando houver
vítima(s);
f) acompanhar os trabalhos da perícia técnica no local do acidente;
g) realizar o preenchimento do RAV ou designar outro militar para fazê-lo, quando o condutor da viatura
estiver impossibilitado de executar essa atribuição;
h) elaborar, nos casos de acordo no local, o Termo de Compromisso, conforme modelo constante no
Anexo "M" deste Manual, colhendo as assinaturas das partes e testemunhas;
i) providenciar, de imediato, as medidas necessárias à recuperação da viatura no caso de ser manifesto,
pelas partes envolvidas, o interesse em consertá-la;
j) elaborar relatório circunstanciado sobre o acidente ao Subcomandante, logo após o encerramento da
ocorrência, anexando todos os documentos produzidos a respeito;
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k) impedir acordos formais com proprietários, nos casos de envolvimento de veículo particular com
seguro total, uma vez que o representante da seguradora deve estar presente;
III - pelo Chefe da Subseção de Manutenção e Transportes:
a) comparecer, sempre que possível, ao local do acidente ocorrido nas localidades sedes das Unidades,
para avaliação dos danos de forma a assessorar o Oficial de serviço ou correspondente sobre a adoção das
medidas previstas;
b) providenciar todas as medidas que permitam acelerar a recuperação da viatura, já a partir da notícia
do acidente;
c) lançar nos sistemas informatizados estabelecidos pela DAL, até o primeiro dia útil após o acidente, os
dados disponíveis sobre os fatos e a viatura envolvida, completando, oportunamente, o lançamento dos demais
dados;
d) providenciar orçamentos para a recuperação da viatura acidentada em duas oficinas particulares, de
capacidade técnica reconhecida;
e) arquivar na pasta da viatura na SSMNT fotocópia da portaria, relatório e solução das apurações, bem
como dos comprovantes de gastos realizados com o reparo;
f) não permitir o aproveitamento ou retirada de peças dos veículos que estejam acidentados e
aguardando a definição de responsabilidade pelos danos.

Art. 138 - Nas Frações, o Comandante comparecerá ao local do acidente para adoção das providências
decorrentes. Em caso de impossibilidade, designará outro militar.

Art. 139 - Somente haverá acordo quando o(s) motorista(s), patrão(ões) ou outro(s) interessado(s) se
dispuser(em) a ressarcir os danos ocorridos na viatura do CBMMG.

Art. 140 - A critério do CBU ou correspondente, nos acidentes em que não resultar(em) vítima(s),
havendo impossibilidade de comparecimento da Polícia no local do sinistro para registro da ocorrência, os
veículos envolvidos serão conduzidos, no mesmo dia, para uma unidade policial responsável pela região ou para
o Departamento da Polícia Civil mais próximo.

Parágrafo único - O deslocamento para registro de ocorrência só poderá ser efetuado após colhidos
todos os dados de identificação do(s) veículo(s) envolvido(s), de seu(s) condutor(es), da(s) testemunha(s), se
houver, seus respectivos endereços e registro fotográfico.

Seção II
Das avarias

Art. 141 - Consideram-se avarias os danos não decorrentes de acidentes de trânsito provocados nas
viaturas.

Art. 142 - Na hipótese da viatura sofrer avarias por dolo, imperícia, negligência ou imprudência do
condutor ou de terceiro identificado ou não, será providenciado o registro do fato por meio do Relatório de
Acidente de Viatura, observando-se as seguintes diretrizes:
a) o condutor deixará o veículo da mesma maneira que o encontrou e solicitará o comparecimento do
Oficial de Serviço ou correspondente;
b) o condutor ou comandante da viatura providenciará o registro fotográfico do local e das avarias
provocadas na viatura;
c) o Oficial de Serviço ou correspondente fará relatório circunstanciado, constando o nome do motorista
anterior e daquele que tenha localizado a avaria, se for o caso, se há indícios de crime militar, possíveis
testemunhas e demais informações pertinentes;
d) se houver suspeita de que as avarias foram provocadas dolosamente por civis, será confeccionado o
BO/REDS, sendo este encaminhado ao Delegado de Polícia competente;
e) caso não ocorra a reparação das avarias pelo responsável, será aberto procedimento administrativo.

Art. 143 - Nos casos de avarias em que o autor seja desconhecido, será instaurado um RIP.
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Seção III
Da apuração de responsabilidade

Art. 144 - Acidentes com viaturas, em quaisquer circunstâncias, importam na necessidade de se verificar
a responsabilidade cível, visando ao ressarcimento dos danos materiais, bem como a existência de infrações
administrativas ou atos de improbidade.

Art. 145 - O Comandante da Unidade, de posse da documentação (RAV, BO/REDS, etc...) sobre
acidente envolvendo viatura da Unidade, adotará as medidas disciplinares cabíveis, previstas no Manual de
Processos e Procedimentos Administrativos (MAPPA).

§1º - Caso a documentação não ofereça subsídios necessários (autoria e materialidade) para a
instauração de Sindicância Administrativa Disciplinar (SAD) ou fique caracterizada a responsabilidade exclusiva
de terceiros, será instaurado preliminarmente o RIP.

§2º - Havendo vítimas em decorrência do acidente (militares e/ou civis), o fato será apurado também por
meio de IPM.

§3º - Não será necessária a instauração de IPM quando somente o condutor da viatura lesionar-se.
Nesse caso, será instaurada uma SAD para apurar a responsabilidade civil e disciplinar pelos danos causados à
viatura.

§4º - A critério do Comandante da Unidade, a instauração de procedimento apuratório poderá ser


dispensada, por meio de Despacho Administrativo, conforme modelo do Anexo “N”, mediante o compromisso
formal de ressarcimento ao Erário por civil ou militar, desde que não haja, por parte do último, indícios de
cometimento de transgressão disciplinar e os danos causados à viatura sejam denominados como de pequena
monta, conforme resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) que estabelece a classificação de
danos decorrentes de acidentes.

§5º - No caso de dispensa de procedimento apuratório, todos os documentos produzidos serão


anexados ao Despacho Administrativo, ficando a documentação original arquivada no Almoxarifado e cópia do
Despacho Administrativo arquivado na pasta do militar, após a devida publicação em BI.

§6º - A qualquer momento, havendo empecilho para o cumprimento do compromisso formal de


ressarcimento ao Erário pelo responsável, será instaurado procedimento apuratório.

Art. 146 - Quando, no local da ocorrência, houver indícios de crime comum praticado pelo civil causador
do acidente ou de danos provocados dolosamente à viatura, será lavrado BO/REDS dirigido à autoridade de
polícia judiciária, condição a ser formalmente indicada nos autos do procedimento apuratório.

Art. 147 - Comprovando-se que a culpa pelo acidente do qual resultou dano à viatura do CBMMG recaiu
sobre a outra parte ou se houver acordo formalizado admitindo-se esta culpabilidade, o Comandante da Unidade
envidará todos os esforços necessários para a indenização dos prejuízos ao Erário.

Art. 148 - Quando restar indícios da prática de crime comum ou militar, os autos serão remetidos ao
Ministério Público ou à Justiça Militar, respectivamente.

Parágrafo único - Em ambos os casos, havendo necessidade de ressarcimento ao Erário, cópia dos
autos será remetida à DAL.

Art. 149 - No relatório do procedimento apuratório e na solução, estará expresso o nome de quem deve
ser responsabilizado pelos danos causados nos veículos e o valor a ser indenizado, objetivando instruir ações e
contestações do Estado em demandas civis provenientes do acidente.
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Visto do Ajudante Geral

Art. 150 - Na conclusão do relatório, além de constar as hipóteses de arquivamento ou de instauração


de processo/procedimento regular, será esclarecido quanto ao ressarcimento ou não do prejuízo causado ao
bem público ou sobre o soerguimento do veículo/reparação do dano, por exemplo, acordo firmado, conserto
realizado e demais informações pertinentes.

Art. 151 - Cópias dos procedimentos apuratórios e relatórios de inquéritos, bem como as respectivas
soluções e homologações, serão arquivadas no Almoxarifado.

Parágrafo único - A regra definida no caput refere-se aos casos relativos a acidentes com possibilidade
de acionamento judicial do Estado, ou seja, que resultem danos em viatura imputados ao condutor ou a terceiros
que não os tenham assumido, bem como os casos que envolvam veículos com seguros totais ou parciais e
acidentes com danos em veículo particular.

Art. 152 - Para os danos em viatura imputados ao condutor ou a terceiros, que não os tenham assumido
e cujo reparo venha a ser feito às expensas do Estado, serão remetidos à DAL todos os documentos
comprobatórios dos gastos realizados, a exemplo de nota fiscal, fatura, nota de empenho, recibo e outros, bem
como as respectivas cópias autenticadas arquivadas no Almoxarifado.

Art. 153 - Nos casos de danos em viatura que resultem descarga, uma via do Termo de Exame e
Avaliação de Viatura de que trata o inciso II, do art. 67 será, necessariamente, juntada aos autos de apuração do
acidente e outra via arquivada no Almoxarifado.

Art. 154 - Na solução do procedimento apuratório e na homologação de inquérito, deverá ser expresso
se a viatura acidentada será recuperada ou se será objeto de descarga por inservibilidade e, se for recuperada,
quem assumiu os respectivos custos.

Art. 155 - Quando o militar ou servidor civil for considerado responsável pelos danos causados em
viatura, sua responsabilidade civil será acionada na forma da lei, não podendo ser isentado da responsabilização
na esfera administrativa.

Art. 156 - No caso de danos imputados ao condutor ou a terceiros que não os tenham assumido e cujo
reparo venha a ser feito à custa do Estado, o procedimento apuratório estará instruído com os documentos que
comprovem os gastos, tais como notas fiscais, notas de empenho, liquidação, ordem de pagamento, recibos,
entre outros.

Art. 157 - Ao término da apuração, o encarregado do procedimento constará no relatório quais


comprovantes de despesa foram juntados aos autos.

Parágrafo único - Caso a apuração seja finalizada e a viatura ainda não esteja soerguida, competirá ao
Agente de Coordenação e Controle da Unidade ou correspondente determinar que se juntem aos autos tais
comprovantes.

Art. 158 - Nas situações de falecimento de pessoa responsável por indenizar os danos na viatura, o
encarregado juntará aos autos o Atestado de Óbito.

Seção IV
Da indenização
Art. 159 - A indenização de danos causados em viatura do CBMMG, por motivo de acidente, será feita
por uma das seguintes formas:
I - com o reparo da viatura, realizado em oficina particular de capacidade técnica reconhecida, sob a
supervisão do Chefe da Subseção de Manutenção e Transportes ou militar designado pelo comandante da
Unidade, observando-se os parâmetros sequentes:
a) terminados os reparos, a viatura será vistoriada pela Subseção de Manutenção e Transportes da
Unidade ou pelo CSM, que atestará formalmente a regularidade e satisfatoriedade do serviço executado, para os
fins de aceitação da recuperação como indenização, conforme modelo do Anexo “O”, deste Manual;
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Visto do Ajudante Geral

b) após atestar que os reparos foram executados de forma satisfatória e caso tenha sido instaurado
algum processo para a apuração do acidente, serão juntados aos autos os documentos que demonstram a
completa indenização dos danos;
II - recolhimento aos cofres do Estado do valor referente ao reparo da viatura, devendo ser apresentado
o comprovante original do pagamento do Documento de Arrecadação Estadual (DAE);
III - com a entrega das peças necessárias na Unidade a que pertença a viatura danificada, juntamente
com a nota fiscal respectiva, para a realização do reparo e mediante avaliação prévia da CPARM que atestará a
qualidade das peças, e sendo ainda obrigatório o recolhimento, aos cofres públicos, do valor correspondente à
mão-de-obra, por meio de procedimento idêntico ao previsto no item II, quando os reparos forem realizados em
oficina orgânica.

Art. 160 - Para o reparo executado em oficina do CBMMG, o valor da hora trabalhada será igual à média
dos valores praticados pelas oficinas autorizadas da localidade.

Art. 161 - Nos casos previstos nos itens I e III do art. 159, para aquisição de peça, a negociação com o
fornecedor do serviço ou material será feita diretamente pela parte responsabilizada, ficando o Corpo de
Bombeiros Militar apenas como beneficiário e fiscalizador do serviço e material, não se envolvendo com
garantias, cobranças ou qualquer outro expediente.

Art. 162 - Nas situações mencionadas nos incisos II e III do art. 159, se tiver sido instaurado processo
administrativo para apurar o acidente, será juntado aos autos o comprovante de pagamento do Documento de
Arrecadação Estadual, a nota fiscal ou correspondente e o documento de entrega das peças na Unidade.

Art. 163 - Caso seja inviável a recuperação da viatura, o valor da indenização será determinado pelo
preço de cotação do veículo no mercado, incluído o implemento, se houver, deduzindo-se o valor apurado em
leilão.

Art. 164 - O militar ou servidor civil responsável pela indenização poderá autorizar o desconto em folha
de vencimentos/proventos, conforme normas em vigor, regulamentadas pela Diretoria de Recursos Humanos
(DRH).

Art. 165 - A manifestação do desejo de realizar a indenização, por quaisquer das formas mencionadas
anteriormente, será formalizada em Termo de Compromisso, conforme modelo constante do Anexo “M” deste
Manual.

Art. 166 - O acordo poderá, ainda, ser formalizado a qualquer tempo, mesmo após instauração e
conclusão do procedimento apuratório, desde que os autos não tenham sido encaminhados aos setores ou
órgãos competentes para acionamento judicial da parte que deu causa ao acidente.

Art. 167 - O recolhimento de valores aos cofres públicos decorrentes de emissão de DAE deve ser
supervisionado pelo Chefe da Subseção de Orçamento e Finanças (SOFI) ou correspondente da Unidade
envolvida, com vistas a identificar, individualmente, a origem dos recursos que financiaram a aquisição dos
veículos.

Parágrafo único - Fotocópia da solução do procedimento administrativo será encaminhada à SOFI da


Unidade para realização das cobranças devidas.

Art. 168 - Apurado o valor dos danos a serem ressarcidos pelo militar ou servidor civil, o Comandante da
Unidade fará publicar, em Boletim Interno, o montante pecuniário que lhe foi imputado, procedendo da seguinte
forma:
I - encerrado o inquérito ou procedimento apuratório, será providenciada, pelo Chefe da SOFI ou
correspondente, declaração do militar ou servidor civil, para que se manifeste formalmente sobre a sua
disposição de realizar o ressarcimento na esfera administrativa, conforme disposto no art. 159;
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Visto do Ajudante Geral

II - caso o militar concorde com o desconto em seus vencimentos/proventos, o valor mensal e a


quantidade de parcelas serão calculados conforme normas estabelecidas pela DRH, que constarão na
declaração autorizativa do desconto;
III - a declaração autorizativa do desconto será assinada pelo responsável pelo dano e duas
testemunhas, sendo uma via juntada aos autos da apuração e outra arquivada em pasta própria na SOFI;
IV - caso o militar ou servidor civil não concorde em realizar indenização na esfera administrativa, serão
tomadas suas declarações, cujo termo também será assinado por duas testemunhas, sendo uma via juntada aos
autos e outra arquivada no Almoxarifado;
V - a determinação de desconto nos vencimentos/proventos do militar ou servidor civil somente será
efetivada se houver consentimento formal. Na hipótese contrária, tratando-se de procedimento apuratório, os
autos serão encaminhados à DAL, que remeterá aos setores ou órgãos competentes para fins de ressarcimento
ao Erário;
VI - na apuração realizada por inquérito, caberá ao juízo competente a manifestação quanto à
indenização de danos ao Erário, isso não ocorrendo, cópia da sentença será encaminhada, pela DAL, para
análise dos setores ou órgãos competentes;
VII - as importâncias descontadas nos termos do inciso II serão consideradas como receitas e recolhidas
ao caixa único do Estado, sob a responsabilidade da Unidade que operacionalizar o desconto.

Art. 169 - Não havendo acordo entre as partes e esgotadas as negociações para a indenização do dano,
os autos do procedimento apuratório serão encaminhados à DAL, para análise e remessa aos setores e órgãos
competentes para fins de ressarcimento ao Erário.

§1º - O processo a ser encaminhado pela DAL será instruído pelo RAV, previsto no Anexo “L” deste
Manual, e pelos seguintes documentos:
I - autorização para Saída de Veículo gerada pelo módulo Frota/SIAD ou documento equivalente;
II - dois orçamentos emitidos por empresas ou oficinas especializadas, para avaliação dos danos,
cabendo tal providência ao responsável pelo setor de transportes;
III - ocorrência policial;
IV - laudo pericial, se houver;
V - nota de liquidação da despesa com a recuperação do veículo acidentado, se for o caso;
VI - notas fiscais referentes ao conserto do veículo, se for o caso;
VII - cópia da Carteira Nacional de Habilitação do condutor (CNH) e do CRLV.

§2º - Os autos a serem encaminhados pela DAL não poderão conter quaisquer pendências que possam
dificultar o acionamento do responsável pelo prejuízo ao Erário.

Art. 170 - No caso de acidente de trânsito em que ficar constatada a culpa concorrente ou recíproca, os
prejuízos poderão ser atribuídos proporcionalmente a cada parte.

CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 171 - Deverá existir nas SSMNT pasta para cada viatura contendo todas as informações relativas a
ela, como fichas de baixa, orçamentos, cópias das notas fiscais, checklist, controle de abastecimentos,
informações de alterações e outros que sejam atinentes ao histórico da viatura.

Art. 172 - Compete à DAL adotar os mecanismos necessários para controle e gestão da frota do
CBMMG, quando for o caso.

Art. 173 - Cabe à DAL definir regras complementares às disposições deste manual.

Art. 174 - O registro de danos em viaturas, decorrentes ou não de acidentes de trânsito, será feito em
Relatório de Acidente de Viatura Informatizado, por meio do ambiente virtual do sistema BO/REDS.
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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 686
Visto do Ajudante Geral

Parágrafo único - A DAL expedirá Instrução Logística com orientações sobre o preenchimento dessa
nova rotina, tão logo o ambiente virtual do sistema BO/REDS esteja disponível.

(a) LUIZ HENRIQUE GUALBERTO MOREIRA, CORONEL BM


COMANDANTE-GERAL
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Visto do Ajudante Geral

ANEXO “A” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


INSTRUÇÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DA FROTA

1. As Motocicletas terão a logomarca inscrita apenas nas laterais do tanque e na parte traseira do baú.

2. Os Reboques e semirreboques serão pintados na cor vermelha, serão identificados pela placa e terão o para-
choque traseiro “zebrado”.

3. Os ônibus, micro-ônibus e similares terão a logomarca inscrita nas laterais, nos locais correspondentes às
portas frontais, em ambos os lados, e a inscrição “BOMBEIROS” nas laterais.

4. As viaturas de Auto Escola (AE) terão, ainda, faixas amarelas pintadas nas laterais, abaixo das faixas
reflexivas, e, sempre que possível, também na parte traseira, sobre as quais serão pintados, na cor preta, os
dizeres "AUTO ESCOLA".

5. As inscrições na parte traseira das viaturas poderão ser feitas na tampa ou no painel traseiro, de acordo com o
modelo da viatura.

6. O tamanho, a forma e a disposição dos dizeres nas viaturas obedecerão às orientações e modelos
determinados em legislação própria, sob a responsabilidade de assessoria e criação da BM5.

ANEXO "B" - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


MODELO DE TERMO DE RECEBIMENTO DE VIATURA

TERMO DE RECEBIMENTO DE VIATURA

Aos_______________________dias do mês de _____________________ do ano de


___________________________________, na cidade de _____________________,
Eu __________________________________________________, Almoxarife do(a)
____________________________, RECEBI o veículo marca ____________________________, modelo
______________, ano de fabricação _________________, movido a ____________________ (combustível),
chassi nº _________________________________, no valor de R$ _____________________
(________________________________________________), que foi entregue pelo Sr(a)
_______________________________________________________, (doador/comodante/cedente/etc), a título
de ____________________________ ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, do que, para constar,
lavro este Termo, em 4 (quatro) vias de igual teor e para um só efeito, que assino juntamente com as
testemunhas abaixo nomeadas.

_______________________________________
ALMOXARIFE

TESTEMUNHAS:
Nome: _________________________________________________________________
CPF: _____________________________ RG: _____________________
Assinatura: _________________________________________________

Nome: _________________________________________________________________
CPF: _____________________________ RG: _____________________
Assinatura: _________________________________________________
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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 688
Visto do Ajudante Geral

ANEXO "C" - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


MODELO DE TERMO DE CONVÊNIO

TERMO DE CONVÊNIO Nº ___________

CONVÊNIO QUE ENTRE SI CELEBRAM O CORPO DE BOMBEIROS


MILITAR DE MINAS GERAIS, ATRAVÉS DO(A)
_____________________________) E A(O)
_________________________.

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, através do (a)____________________ (unidade), neste ato
representado (a) pelo seu Comandante,_________________________________________, CPF nº
________________, CI nº_______________________, e matrícula n° ____________________, nos termos
da Resolução nº______, de __________________, com amparo do Decreto nº ________, de _________,
doravante denominado (a) CBMMG e o(a) ________________________________, neste ato representado pelo
Sr(a). _____________________________________________, CPF nº___________________ e CI
nº_________________,______________(função/cargo), nos termos ______________________________
(normas vigentes), doravante denominado
_____________________________________resolvem, de comum acordo, celebrar o presente convênio,
mediante as seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA
Do Objeto

O presente convênio tem por objeto o estabelecimento de condições de cooperação mútua entre os
convenentes, visando à execução do serviço de bombeiros ostensivo para a tranquilidade pública
no___________________________________.

CLÁUSULA SEGUNDA
Das Obrigações

2.1 São obrigações do CBMMG:


2.1.1 planejar, supervisionar, coordenar, fiscalizar e executar o serviço de bombeiros, de acordo com a
legislação vigente;
2.1.2 discutir e implementar soluções para os problemas relativos à segurança pública, apresentados pelo
interveniente;
2.1.3 elaborar e submeter à apreciação do interveniente, para o exercício seguinte, as necessidades
operacionais do serviço;
2.1.4 aplicar os recursos materiais recebidos exclusivamente em prol dos serviços de segurança pública na área
destinada;
2.1.5 apurar a responsabilidade por dano, extravio, má conservação ou aplicações inadequadas dos recursos
materiais ou serviços entregues à respectiva Unidade do CBMMG, através do presente instrumento de convênio;
2.1.6 providenciar a publicação deste convênio no órgão oficial do Estado de Minas Gerais.
2.2 São obrigações do _________________________________________(convenente):
2.2.1 consignar, anualmente, em seu orçamento, dotações para cobertura das despesas decorrentes deste
convênio;
2.2.2 estabelecer os contatos necessários à execução ou rescisão deste instrumento, através do preposto do
CBMMG, Comandante do (a) ______________________________;
2.2.3 doar (ou ceder em regime de Cessão de Uso) o veículo marca________________, modelo
_____________________, ano de fabricação __________, movido à _______________(combustível), chassi nº
____________________________de propriedade do_________________________(ou que será adquirido para
esta finalidade), ao CBMMG, em perfeitas condições de uso, para ser caracterizado com as cores, logotipos,
inscrições e equipamentos próprios (ou em condições de) para utilização no serviço de bombeiros.
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SEPARATA Nº 38
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Visto do Ajudante Geral

CLÁUSULA TERCEIRA
Da Dotação Orçamentária

As despesas decorrentes deste convênio serão custeadas através das seguintes dotações orçamentárias:
3.1 CONVENENTE:_______________________________________________
3.2 CBMMG: ____________________________________________________

CLÁUSULA QUARTA
Do Valor

O valor estimado deste convênio é de R$ _________________________(calcular pelo valor estimado dos


gastos do Convenente + despesas do CBMMG).

CLÁUSULA QUINTA
Do Prazo

Este convênio terá vigência de ________________________________ anos a partir da data de sua assinatura,
podendo ser aditado de comum acordo entre os partícipes.

CLÁUSULA SEXTA
Da Denúncia

Este convênio poderá ser denunciado a qualquer tempo, por qualquer dos partícipes, mediante comunicação
escrita com antecedência mínima de 90 (noventa) dias.

CLÁUSULA SÉTIMA
Do Regime

O presente Contrato de Comodato será regido pela Lei Federal nº 8.666, de 21 junho de 1993, e posteriores
modificações, e, no que couber a legislação Estadual pertinente.

CLÁUSULA OITAVA
Do Foro

Fica eleito o Foro da Comarca de Belo Horizonte para dirimir questões oriundas deste ajuste, renunciando-se a
qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
Os partícipes, por estarem assim ajustados, assinam o presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor e
forma, para um só efeito, juntamente com as testemunhas abaixo identificadas.

Belo Horizonte, ____ de _________________________ de __________.

______________________________________________
COMANDANTE DO(A) ______________

______________________________________________
CONVENENTE
TESTEMUNHAS:
Nome: _________________________________________________________
CPF: ______________________________ RG: ________________________
Assinatura: _____________________________________________________

Nome: _________________________________________________________
CPF: ______________________________ RG: ________________________
Assinatura: _____________________________________________________
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SEPARATA Nº 38
DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 690
Visto do Ajudante Geral

ANEXO "D" - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


MODELO DE TERMO DE COMODATO

TERMO DE COMODATO Nº ___________

CONTRATO DE COMODATO, QUE ENTRE SI CELEBRAM O CORPO


DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, ATRAVÉS DO(A)
_________________________________ E A
____________________________________________ .
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, através do(a)
___________________________________________________________, neste ato representada pelo seu
Comandante, ________________________________________, nos termos do Manual de Gerenciamento da
Frota aprovado pela ______________________, com o amparo do Decreto Estadual nº _______, de
_________, doravante denominada COMODATÁRIA e o(a)
______________________________________________, neste ato representado pelo(a) Sr(a)
____________________________________________________,
______________(função/cargo)_____________ doravante denominado COMODANTE, ajustam entre si o
presente Comodato, mediante as seguintes cláusulas e condições:
CLÁUSULA PRIMEIRA
Do Objeto

O presente Contrato de Comodato tem por objeto o empréstimo gratuito do veículo marca
___________________, modelo ______________________, ano _________, movido
a___________________(combustível), chassis nº _______________________, no valor de
R$_____________________ (________________________________________________),
de propriedade da COMODANTE, ao uso da CESSIONÁRIA NO SERVIÇO DE BOMBEIROS da cidade de
_________________________. (ou outra localidade ou lugar)
CLÁUSULA SEGUNDA
Do Prazo
O prazo de vigência do presente comodato é de ______________ meses, com termo inicial de vigência a partir
de sua assinatura, podendo ser prorrogado, mediante aditamento, por acordo entre as partes.

CLÁUSULA TERCEIRA
Da Rescisão
Este comodato poderá ser rescindido ou alterado, a qualquer tempo, por qualquer das partes, mediante
comunicação escrita com antecedência mínima de 90 (noventa) dias.

CLÁUSULA QUARTA
Do Valor
Para a completa execução deste Termo é atribuído o valor de R$ _____________________
(_____________________________________________).

CLÁUSULA QUINTA
Da Dotação Orçamentária

As despesas decorrentes do presente comodato serão custeadas através da


seguinte dotação orçamentária da COMODATÁRIA: ______________________________.

CLÁUSULA SEXTA
Das Obrigações

6.1 Obrigações da COMODANTE: (listar conforme for pactuado):


6.1.1 Aceitação, pelo doador, comodante ou cedente, das restrições contidas nas normas do Corpo de
Bombeiros Militar;
6.1.2 Entregar o veículo ao CBMMG com o IPVA, Seguro Obrigatório e Taxa de Licenciamento anual quitados;
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SEPARATA Nº 38
DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 691
Visto do Ajudante Geral

6.1.3 Solicitar a isenção do IPVA junto a Secretaria de Estado da Fazenda anualmente;


6.1.4 (...)
6.1.5 (...)
6.2 Obrigações da COMODATÁRIA: (listar conforme for pactuado)
6.2.1 Fazer gestão junto ao DETRAN para obter a isenção da Taxa de Licenciamento de Veículo;
6.2.2 (...)
6.2.3 (...)
CLÁUSULA SÉTIMA
Do Regime

O presente Contrato de Comodato será regido pela Lei Federal nº 8.666, de 21 junho de 1993, e posteriores
modificações, e, no que couber a legislação Estadual pertinente.

CLÁUSULA OITAVA
Do Foro

Fica eleito o Foro da Comarca de Belo Horizonte para dirimir questões oriundas deste ajuste, renunciando-se a
qualquer outro, por mais privilegiado que seja. As partes, por estarem assim ajustadas, assinam o presente
instrumento em 2 (duas) vias de igual teor e forma, para um só efeito, juntamente com as testemunhas abaixo
identificadas.

Belo Horizonte, _____ de ________________________ de ________.

_______________________________________
COMODANTE

_______________________________________
COMODATÁRIO

TESTEMUNHAS:
Nome: _______________________________________________________
CPF: _______________________________ RG: _____________________
Assinatura: _____________________________________

Nome: _______________________________________________________
CPF: _______________________________ RG: _____________________
Assinatura: _____________________________________
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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 692
Visto do Ajudante Geral

ANEXO "E" - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


MODELO DE TERMO DE CESSÃO DE USO

TERMO DE CESSÃO DE USO Nº ____________

CONTRATO DE CESSÃO DE USO, QUE ENTRE SI CELEBRAM O


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, ATRAVÉS
DO(A) ____________________ _________E A
___________________________________ .

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, através do(a)


_______________________________________________, neste ato representada pelo seu Comandante,
__________________________________________, nos termos do Manual de Gerenciamento da Frota,
aprovado pela Resolução ______________________, com o amparo do Decreto nº __________, de ______ de
__________, doravante denominada CESSIONÁRIA e o ____________________________________, neste ato
representado pelo Sr(a). _____________________________________________, doravante denominado
CEDENTE, ajustam entre si a presente Cessão de Uso, mediante as seguintes cláusulas e condições:
CLÁUSULA PRIMEIRA
Do Objeto

O objeto do presente instrumento é a cessão do veículo marca_________________, tipo _______________, ano


________________, movido a_____________________, chassi nº _______________________________,
Valor: R$ ____________________________ (_________________________________________), de
propriedade da CEDENTE, ao uso da CESSIONÁRIA NO SERVIÇO DE BOMBEIROS da cidade de
_____________________.
CLÁUSULA SEGUNDA
Do Prazo

O prazo de vigência da presente Cessão de Uso é de ___________ meses, com termo inicial de vigência a partir
de sua assinatura, podendo ser prorrogado, mediante Termo Aditivo.
CLÁUSULA TERCEIRA
Da Rescisão

O presente Termo poderá ser rescindido ou alterado, a qualquer tempo, por qualquer das partes, mediante
comunicação escrita, com antecedência mínima de 90 (noventa) dias.
CLÁUSULA QUARTA
Do Valor

Para a completa execução deste Termo é atribuído o valor de R$ _____________________


(_____________________________________________).

CLÁUSULA QUINTA
Da Dotação Orçamentária

As despesas decorrentes da presente Cessão de Uso serão custeadas através da seguinte dotação
orçamentária:
5.1 CEDENTE: ________________________________________________
5.2 CESSIONÁRIA: _____________________________________________

CLÁUSULA SEXTA
Das Obrigações

6.1 Obrigações da CEDENTE: (listar conforme for pactuado)


6.1.1 Aceitação, pelo cedente, das restrições contidas nas normas do Corpo de Bombeiros Militar;
6.1.2 Entregar o veículo ao CBMMG licenciado;
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SEPARATA Nº 38
DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 693
Visto do Ajudante Geral

6.1.3 Solicitar a isenção do IPVA junto a Secretaria de Estado da Fazenda anualmente;


6.1.4 (...)
6.1.5 (…)

6.2 Obrigações da CESSIONÁRIA: (listar conforme for pactuado)


6.2.1 Fazer gestão junto ao DETRAN para obter a isenção da Taxa de Licenciamento de Veículo;
6.2.2 (...)
6.2.3 (...)
CLÁUSULA SÉTIMA
Do Regime

O presente Contrato de Comodato será regido pela Lei Federal nº 8.666, de 21 junho de 1993, e posteriores
modificações, e, no que couber a legislação Estadual pertinente.

CLÁUSULA OITAVA
Do Foro

Fica eleito o Foro da Comarca de Belo Horizonte para dirimir questões oriundas deste ajuste, renunciando-se a
qualquer outro, por mais privilegiado que seja. As partes, por estarem assim ajustadas, assinam o presente
instrumento em 2 (duas) vias de igual teor e forma, para um só efeito, juntamente com as testemunhas abaixo
identificadas.

Belo Horizonte, _____ de _____________ de _____.

___________________________________________
CEDENTE
___________________________________________
CESSIONÁRIO

TESTEMUNHAS:
Nome: ___________________________________________________
CPF: __________________________ RG: ______________________
Assinatura: _________________________________

Nome: ___________________________________________________
CPF: __________________________ RG: ______________________
Assinatura: _________________________________
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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 694
Visto do Ajudante Geral

ANEXO "F" - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


MODELOS DE TERMO DE DOAÇÃO

TERMO DE DOAÇÃO DE VIATURA


(por Entidade Pública)

Aos _____________ dias do mês de _______________ do ano de__________, nesta cidade de


_____________________________________________, eu,
______________________________________________, (dirigente do órgão/entidade),
__________________________________________ (nome do órgão/entidade), com amparo
___________________________ (normas vigentes), faço a entrega, a título de DOAÇÃO, do veículo abaixo
especificado, de propriedade da doadora (ou adquirido para esta finalidade) ao Corpo de Bombeiros Militar de
Minas Gerais, neste ato representada pelo
_________________________________________________________, Comandante do(a)
__________________________________, do que, para constar, lavro este Termo de Doação, em 2 (duas) vias
de igual teor e para um só efeito, que assino juntamente com as testemunhas abaixo nomeadas.

Veículo marca: ______________________________________________;


Modelo: ______________________________ Ano __________________;
Movido a: ___________________(combustível);
Chassi nº __________________________ Placa ___________________;
Valor: R$ _______________ (___________________________________).

_______________________________________
DOADOR

TESTEMUNHAS:
Nome: ___________________________________________________
CPF: ____________________________ RG: ____________________
Assinatura: ____________________________________

Nome: ___________________________________________________
CPF: ____________________________ RG: ____________________
Assinatura: ____________________________________
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SEPARATA Nº 38
DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 695
Visto do Ajudante Geral

TERMO DE DOAÇÃO DE VIATURA


(por particular)

Aos ___________________________ dias do mês de _______________ do ano de


_______________________, nesta cidade de ______________________________,
eu,____________________________________________________, portador da Cédula de identidade
nº_______________________ e CPF nº ___________________________, representando a Empresa
__________________________________________, com CNPJ nº _________________________, faço a
entrega, a título de DOAÇÃO, do veículo abaixo especificado, de propriedade da mesma Empresa (ou adquirido
para esta finalidade) ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, neste ato representado pelo(a)
Posto/Graduação ______________, Nome ______________________________________,
nº ____________________, do que, para constar, lavro este Termo de Doação, em 2 (duas) vias de igual teor e
para um só efeito, que assino juntamente com as testemunhas abaixo nomeadas.

Veículo marca: ______________________________________________;


Modelo: ____________________________ Ano __________________;
Movido a: ___________________(combustível);
Chassis nº ______________________ Placa ___________________;
Valor: R$ _________ (_______________________________________).

_______________________________________
DOADOR

TESTEMUNHAS:
Nome: _____________________________________________
CPF: __________________________ RG: _______________
Assinatura: _______________________________

Nome: _____________________________________________
CPF: __________________________ RG: _______________
Assinatura: _______________________________
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SEPARATA Nº 38
DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 696
Visto do Ajudante Geral

ANEXO "G" - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


MODELO DE TERMO DE AVALIAÇÃO DE VIATURA

TERMO DE AVALIAÇÃO DE VIATURA

1 UNIDADE: _______________________________________________________________
2 COMISSÃO
2.1 Presidente:
Nome __________________________________________ Função: _______________
2.1 Membros:
Nome __________________________________________ Função: _______________
Nome __________________________________________ Função: _______________
3 MOTIVO DO EXAME:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
_____________________________.
4 DADOS DA VIATURA:
Marca: ______________________, Modelo: _______________, Ano de Fabricação/Modelo: ______/______,
Tipo: ______________, Número Patrimônio: ________________________, Prefixo:__________, Placa:
_______________, Classe: __________, Subclasse: ________, Chassi: ________________________,
Comb: ______________, Odômetro: ____________.
Valor Estimado: R$ __________________ (______________________________________).
5 EXAME
5.1 Estado geral: ______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
______________________________________________________________________
5.2 Defeitos encontrados:
______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
______________________________________________________________________
6 AVALIAÇÃO
6.1 Possibilidades de recuperação ou aproveitamento em outra finalidade:
______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
______________________________________________________________________
6.2 Custos estimados com a recuperação:
6.2.1 R$ ______________________ (___________________________________________)
Motivo:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
______________________________________________________________________
6.2.2 R$ ______________________ (___________________________________________)
Motivo:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
______________________________________________________________________
6.2.3 R$ ______________________ (___________________________________________)
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SEPARATA Nº 38
DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 697
Visto do Ajudante Geral

Motivo: ______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
______________________________________________________________________
6.2.4 R$ ______________________ (___________________________________________)
Motivo: ______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
______________________________________________________________________
6.2.5 R$ ______________________ (___________________________________________)
Motivo: ______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
______________________________________________________________________
6.3 Escalão de Manutenção para recuperação: ___________________________________.
6.4 Causas aparentes dos danos:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
______________________________________________________________________
6.5 Materiais ou componentes aproveitáveis:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
______________________________________________________________________
6.6 Informações complementares:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
______________________________________________________________________
7 CONCLUSÃO E PARECER
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________

__________________, ____ de ______________ de ________.

________________________________________
PRESIDENTE

________________________________________
1º MEMBRO

________________________________________
2º MEMBRO
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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 698
Visto do Ajudante Geral

ANEXO “H” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


MODELO DE SOLICITAÇÃO DE DESCARGA DE VIATURA

(Unidade)

Ofício n.º _________/______

________________, de ___________ de 20__.

Ao Senhor Coronel BM Diretor de Apoio Logístico


Assunto: Descarga de viatura.
Anexos: ________________________________
Referências: ____________________________

De acordo com o CAPÍTULO VI do Manual de Gerenciamento da Frota do


CBMMG, solicitamos autorização para efetivar a descarga da viatura abaixo discriminada, pelas razões expostas
abaixo:

1 motivo:
( ) transferência para outro órgão da Administração Direta;
( ) devolução a Comodante/Cedente;
( ) extravio;
( ) leilão (inservível, antieconômica ou irrecuperável).
( ) doação;

2 Dados da viatura:
2.1 prefixo: CBMMG - ____________;
2.2 n.º patrimonial: _____________________________;
2.3 classe: ________________ subclasse: _________________;
2.4 marca: __________________, tipo: ________________, ano de fabricação: _________;
2.5 chassi: ______________________, combustível : ___________, odômetro: _____________.
2.6 distribuição atual: fração: ___________________, Município: _____________________.

3 . Justificativas do Comandante/Chefe:

__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
____________________

___________________________________
COMANDANTE
Página
SEPARATA Nº 38
DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 699
Visto do Ajudante Geral

ANEXO “I” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


MODELO DE FORMULÁRIO PARA LEILÃO DE CARROS
Página
SEPARATA Nº 38
DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 700
Visto do Ajudante Geral

ANEXO “J” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


MODELO DE FORMULÁRIO PARA LEILÃO DE MOTOS
Página
SEPARATA Nº 38
DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 701
Visto do Ajudante Geral

ANEXO “K” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


MODELO DE LISTA PRELIMINAR DE LOTES DO LEILÃO

LOTE PLACA MARCA/MODELO COR ANO FAB ANO MOD CHASSI MOTOR EST CONSERV LANCE INICIAL
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
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SEPARATA Nº 38
DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 702
Visto do Ajudante Geral

ANEXO “L” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


RELATÓRIO DE ACIDENTE DE VIATURA – (RAV)

1. ORIENTAÇÕES AO CHEFE DA GUARNIÇÃO / MILITAR MAIS ANTIGO / MOTORISTA / MILITAR


DESIGNADO
1.1 Sinalizar e preservar o local do acidente, inclusive com demarcação da posição final dos veículos, na medida
do possível;
1.2 prestar socorro à(s) vítima(s), se for o caso;
1.3 providenciar o registro fotográfico do acidente;
1.4 comunicar, imediatamente, o acidente ocorrido à Unidade a qual pertence, solicitando o comparecimento do
oficial de serviço ou correspondente;
1.5 preencher o presente Relatório de Acidente de Viatura;
1.6 anotar envolvidos e testemunhas presenciais, de preferência, não envolvidas diretamente com o acidente;
1.7 acionar, via COBOM ou Sala de Operações da Fração, uma guarnição policial militar para registro do sinistro
(BO/REDS), e adoção das demais providências legais.

2. ORIENTAÇÕES AO CBU OU CORRESPONDENTE


2.1 Comparecer ao local do acidente e responsabilizar-se pela orientação de todas as providências necessárias
à correta condução da ocorrência;
2.2 garantir a preservação do local do acidente, quando possível, providenciando o registro fotográfico;
2.3 acionar reboque para viatura acidentada, se necessário;
2.4 acionar a PM para a lavratura do BO/REDS, se ainda não tiver sido acionado;
2.5 solicitar, junto à PC, o comparecimento da perícia técnica ao local do acidente, quando houver vítima(s);
2.6 acompanhar os trabalhos da perícia técnica no local do acidente;
2.7 realizar o preenchimento do presente Relatório de Acidente de Viatura ou designar outro militar, quando o
condutor da viatura estiver impossibilitado de fazê-lo;
2.8 elaborar o Termo de Compromisso, nos casos de acordo, no local, colhendo as assinaturas das partes e
testemunhas - somente haverá acordo quando o(s) motorista(s), patrão(ões) ou outro(s) interessado(s) se
dispuser(em) a ressarcir(em) os danos havidos na viatura do CBMMG;
2.9 agilizar, de imediato, as medidas necessárias à recuperação da viatura, no caso de ser manifesto o
interesse, pelas partes envolvidas, em fazê-lo;

2.10 elaborar relatório circunstanciado sobre o acidente ao Subcomandante, logo após o encerramento da
ocorrência, anexando todos os documentos produzidos a respeito;
2.11 impedir acordos formais com proprietários, nos casos de envolvimento de veículo particular com seguro
total, uma vez que o representante da seguradora deve estar presente.

3. DADOS SOBRE OS VEÍCULOS ENVOLVIDOS E SEUS CONDUTORES


3.1 Do condutor e da primeira viatura BM envolvida:

Condutor: Nº BM:
RG CPF Posto/Grad.:
Unidade/Fração:
CNH: Categoria: Data da habilitação: ___/___/___
Nº credenciamento: Nº BI: Data: ___/___/___
Prefixo da vtr: Marca/Modelo:
Tipo: Ano: Placa: Odômetro:

3.2 Do condutor e da segunda viatura BM envolvida:

Condutor: Nº BM:
RG CPF Posto/Grad.:
Unidade/Fração:
CNH: Categoria: Data da habilitação: ___/___/___
Nº credenciamento: Nº BI: Data: ___/___/___
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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 703
Visto do Ajudante Geral

Prefixo da vtr: Marca/Modelo:


Tipo: Ano: Placa: Odômetro:

3.3 Do condutor e do primeiro veículo particular envolvido:

Condutor: CNH:
Categoria: RG: CPF:
Endereço (Rua/Av./etc.):
Nº Bairro: Fone(s):
Cidade: UF: CEP:
Marca/Modelo: Tipo:
Ano de fabricação: Placa:
Proprietário do veículo:
Seguradora:
Contato da seguradora:

3.4 Do condutor e do segundo veículo particular envolvido:

Condutor: CNH:
Categoria: RG: CPF:
Endereço (Rua/Av./etc.):
Nº Bairro: Fone(s):
Cidade: UF: CEP:
Marca/Modelo: Tipo:
Ano de fabricação: Placa:
Proprietário do veículo:
Seguradora:
Contato da seguradora:

4. ORIENTAÇÕES GERAIS

Foi preenchida a autorização de Se NÃO, por quê?


__sim
saída de veículo no SIAD?
__não
Houve vítimas no acidente? __sim
__não
Foi prestado socorro as vítimas? __sim Se NÃO, por quê?
__não
Foi acionado o Oficial de serviço Se NÃO, por quê?
__sim
ou correspondente, no local?
__não
Foi acionada a Perícia Técnica? __sim Se NÃO, por quê?
__não
A viatura foi recolhida à Unidade, Se NÃO, por quê?
__sim
após a sua liberação no local?
__não
Foi confeccionado o relatório Se NÃO, por quê?
complementar de serviço à Seção __sim
de Manutenção e Transportes ou __não
equivalente?
Foram retiradas fotografias do Se NÃO, por quê?
__sim
local?
__não
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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 704
Visto do Ajudante Geral

Foi acionado reboque para a __sim Se NÃO, por quê?


viatura? __não
O acidente ocorreu em garagem Registrar/ Providenciar REDS/BO
ou estacionamento por
__sim
negligência, imprudência ou
__não
imperícia do condutor ou terceiro
identificado ou não?
Foi acionada VTR Policial para Se NÃO, por quê?
__sim
registro do REDS/BO?
__não
A viatura Policial compareceu ao __sim Se NÃO, por quê? Registrar em qual Unidade da Polícia
local para registro do REDS/BO? __não Militar, Polícia Federal ou PC a ocorrência foi registrada.
Foi realizado acordo no local? __sim Se NÃO, por quê?
__não
Foi preenchido o Termo de __sim Se NÃO, por quê?
Compromisso? __não
Foram juntadas cópias das CNH __sim Se NÃO, por quê?
dos envolvidos? __não
O acidente envolve animais na __sim
Se SIM, procurar identificar o proprietário.
via? __não
(Outras informações pertinentes):

5. DADOS GERAIS SOBRE O ACIDENTE

5.1 Número do BO/REDS:


______________________________________________________________________

5.2 Tipo

( ) Abalroamento ( ) Colisão ( ) Choque ( ) Tombamento ( ) Atropelamento


( ) Capotamento ( ) Outro
_____________________________________________________________________

5.3 Histórico do fato:


__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
______________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________

5.4 Local: ______________________________________________________________________


__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
______________________________

Data: ___/___/___ Hora: ____h____min


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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 705
Visto do Ajudante Geral

5.5 Vítimas
Autolesão? __sim __não Lesão a terceiros? __sim __não
Instaurado o IPM? __sim __não Se NÃO, por quê?

5.5.1 Primeira vítima


Nome: RG: Data Nasc.:___/___/___
Endereço (Rua/Av./etc.): Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF:

5.5.2 Segunda vítima


Nome: RG: Data Nasc.:___/___/___
Endereço (Rua/Av./etc.): Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF:

5.5.3 Terceira vítima


Nome: RG: Data Nasc.:___/___/___
Endereço (Rua/Av./etc.): Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF:

5.5.4 Quarta vítima


Nome: RG: Data Nasc.:___/___/___
Endereço (Rua/Av./etc.): Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF:

6. DADOS COMPLEMENTARES (Anexar fotos, filmagens)

6.1 Danos estimados na(s) viatura(s) militar(es):


______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
6.2 Danos estimados no(s) veículo(s) particular(es)
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________

7. CROQUI DO ACIDENTE

Desenhe no espaço abaixo a(s) posição(ões) do(s) veículo(s) após o acidente, indicando ruas,
avenidas, cruzamentos sinais, etc.
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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 706
Visto do Ajudante Geral

8. PERITO DE TRÂNSITO

Nome: Viatura:
Código: Masp:

__________________, _____ de ______________ de 20____.


_________________________________________
RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO

Sr Subcomandante,
Recebi a presente ficha em ____/____/____
( ) Foram feitos os lançamentos no sistema informatizado (SIAD FROTA), referentes à comunicação.
( ) Foi acionada a Seguradora (quando houver vítima, que não o motorista).
( ) Foram anexados cópias dos orçamentos para reparo dos danos.
( ) Foram juntadas cópias do(s) Boletim(ns) de publicação do(s) credenciado(s).
( ) Número de empenho do SIAD_____________________________.

VALOR DOS ORÇAMENTOS


Nome Empresa: CNPJ:
Endereço: Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF: Valor:

Nome Empresa: CNPJ:


Endereço: Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF: Valor:

Nome Empresa: CNPJ:


Endereço: Fone:
Nº: Bairro: CEP:
Cidade: UF: Valor:

Parecer:
Em ___/___/20__

__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________
_________________________________
Chefe SSMNT

Em _______/_______/_______

( ) Junte-se aos autos de ________________________________________ (procedimento apuratório ou


Inquérito)
( ) Junte-se aos documentos em arquivo na ____________________________________
( ) _____________________________________________________________________

_________________________________
SUBCOMANDANTE
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Visto do Ajudante Geral

ANEXO “M” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


TERMO DE COMPROMISSO DE RESSARCIMENTO PELOS DANOS

TERMO DE COMPROMISSO

Pelo presente instrumento particular de acordo amigável, eu (nome)


________________________________________________, (nacionalidade) ____________, (estado civil)
_________________, nascido aos ____/____/_______, portador da Cédula de identidade n.º
__________________, expedida por _____________, em ____/____/______, e CPF n.º
____________________________________, residente e domiciliado à rua
_____________________________________________, Bairro: ______________________ na Cidade de
_____________________________, Estado ___________, comprometo-me, de livre e espontânea vontade, em
fazer o ressarcimento, em dinheiro, em material ou serviços contratados, dos danos causados à viatura de
prefixo n.º __________, do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, decorrentes do acidente automobilístico
ocorrido no dia ____/____/______, na cidade de ______________________________________________
Estado ___________, envolvendo o veículo particular, marca ________________________, tipo ____________,
ano ________, placa ___________, chassi _____________________, de propriedade de
__________________________________________________________, residente à rua
______________________________________ n.º ________, Bairro __________________ na Cidade de
________________________, Estado _____________, telefone: ______________________.

Fica estabelecido que o valor ou peças e/ou serviços a serem entregues será definido pelo orçamento de
menor valor, dentre dois elaborados por oficinas de capacidade técnica reconhecida.
Assim ajustados, assinam este termo em duas vias de igual teor e para o mesmo efeito, juntamente com
as testemunhas abaixo identificadas.

_________________________, ____ de _____________ de 20___.

__________________________________________
COMPROMITENTE
REPRESENTANTE DO CBMMG - CBU OU CORRESPONDENTE

Posto/Graduação: _____________ N.º BM _____________________

Nome: __________________________________________________________________

__________________________________________
REPRESENTANTE DO CBMMG

TESTEMUNHAS DO COMPROMISSO
Nome:
RG: CPF:
Endereço: Nº:
Bairro: CEP:
Cidade: UF:
Assinatura:

Nome:
RG: CPF:
Endereço: Nº:
Bairro: CEP:
Cidade: UF:
Assinatura:
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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 708
Visto do Ajudante Geral

Nome:
RG: CPF:
Endereço: Nº:
Bairro: CEP:
Cidade: UF:
Assinatura:

ANEXO “N” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA


CERTIDÃO DE SATISFATORIEDADE DE SERVIÇOS REALIZADOS EM VIATURA

Através deste, em atendimento ao previsto na alínea “a”, do item I, do Art. 159, do Manual de
Gerenciamento da Frota, CERTIFICO que os serviços realizados na viatura de prefixo _______________, placa
____________, pertencente ao _____________(Unidade/Fração), acidentada em _____/_____/_______,
manutenida pela empresa ____________________________________________________, conforme Nota
Fiscal de nº _______________________, no valor de R$ ___________________, foram satisfatórios, estando a
viatura em plenas condições de ser empregada nos serviços do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.

__________________________, _____ de ________________ de __________.

____________________________________________________
Chefe da SSMNT

Obs.: Este documento é obrigatório quando o serviço for realizado em oficina particular.
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Visto do Ajudante Geral

ANEXO “O” - MANUAL DE GERENCIAMENTO DA FROTA

DESPACHO ADMINISTRATIVO
(DISPENSA A INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO APURATÓRIO)

O _________ BM (Posto) ________________________ (Comandante/Chefe/Diretor) do(a)


__________________________________ (Unidade), no uso das atribuições previstas no artigo 45 da Lei
Estadual nº 14.310/2002, que contém o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais c/c
o artigo 276 do Manual de Processos e Procedimentos Administrativos das Instituições Militares do Estado de
Minas Gerais, aprovado pela Resolução Conjunta nº 4220, de 28 de junho de 2012, e o disposto no § 4º do
artigo 145 do Manual de Gerenciamento da Frota do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, aprovado pela
Resolução nº_________, de ______ de __________________ de ___________, após análise da documentação
constante do anexo ______________________________________________________ (listar documentação), e
CONSIDERANDO QUE:

1. A documentação anexa trata de dano provocado na viatura de prefixo __________ placa


_________________, ocorrido em _______/______/______, na (Rua/Avenida/Alameda/etc.)
_________________________________________, município de ____________________ - ______ (UF),
ocasião em que era conduzida pelo militar de matrícula nº_____________ BM
________________________________________________________;

2. O acidente ocorreu, conforme provas constantes dos autos, por negligência do condutor do veículo particular,
placa_______________, marca/modelo ___________________ conduzida pelo(a) Sr.(a)
______________________________________________________, que realizou manobra/ultrapassagem
perigosa/em local não permitido, vindo a colidir contra a viatura (ou por imprudência do condutor militar, etc.);

3. Os danos foram soerguidos pela (por) _________________________________________, conforme


documentação apensa, ficando a recuperação da viatura no valor de
R$__________________________________(____________________________________);
4. O responsável pelo dano efetuou pagamento diretamente à empresa responsável pelo soerguimento do
veículo, conforme cópia de recibo anexo (ou efetuou o pagamento por meio de Documento de Arrecadação
Estadual, por meio de desconto em folha, etc.);

5. Não há indícios de transgressão disciplinar;

6. O disposto no art. ______________________ do c/c o item ________________________ do Manual de


Gerenciamento da Frota, bem como os princípios da eficiência e razoabilidade;

7. Os danos causados à viatura enquadram-se na classificação de pequena monta, conforme Formulário Para
Classificação de Danos em Veículos Sinistrados, anexo.

8. A viatura foi submetida a vistoria pela SSMNT da Unidade, sendo expedida a Atestado de Satisfatoriedade,
fl.______, ficando o veículo em condição de ser utilizado nas atividades rotineiras;

9. Citar outra situação relevante.

RESOLVE:

a) Imputar a responsabilidade dos danos provocados à viatura de prefixo __________, placa_____________, ao


Sr. _____________________________________________
_______________________________________________, no valor de R$ _________
(____________________________________________);
b) Deixar de instaurar procedimento apuratório, uma vez que os danos foram reparados e não houve prejuízo ao
Estado;
c) Determinar a publicação em BI do presente Ato;
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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 710
Visto do Ajudante Geral

d) Determinar que seja cientificado o militar envolvido;


e) Determinar o arquivamento de cópia do Ato e toda a documentação motivadora na pasta funcional do militar e
na pasta da viatura;
f) [...] Outras medidas que o caso requeira.

__________________________, _____ de ________________ de _________.

______________________________________________________________
COMANDANTE/CHEFE/DIRETOR

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:2002. Informação e documentação –


Referências – Elaboração. Disponível em: <http://www.usjt.br/arq.urb/arquivos/abntnbr6023.pdf>. Acesso em: 11
jul. 2016.

BRASIL. Lei Complementar n. 95, de 26 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração
e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece
normas para a consolidação dos atos normativos que menciona. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp95.htm>. Acesso em 13 jul. 2016.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Memorando n. 4053, de 04 de setembro de 2014.


Autuações e multas em veículos da Instituição.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Memorando n. 4054, de ___ de setembro de 2014.
Segurança na condução de viaturas.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Resolução n. 8, de 18 de fevereiro de 2000. Aprova o


Manual de Gerenciamento da Frota do CBMMG e dá outras providências. Belo Horizonte. Separata do BGBM n.
6, 18 fev. 2000. p.28.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Resolução n. 144, de 26 de outubro de 2004. Altera o
Manual de Gerenciamento da Frota do CBMMG, aprovado pela Resolução n. 8, de fevereiro de 2000. Belo
Horizonte. BGBM n. 46, 11 nov. 2004. p.827.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Resolução n. 272, de 28 de novembro de 2007. Dispõe
sobre as viaturas e guarnições previstas para as Unidades do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Belo
Horizonte. BGBM n. 52, 27 dez. 2007.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. Resolução n. 481, de 04 de outubro de 2012. Altera o
Manual de Gerenciamento da Frota do CBMMG, aprovado pela Resolução n. 8, de 18 de fevereiro de 2000. Belo
Horizonte. BGBM n. 40, 04 out. 2012. p.1165.

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Viaturas Operacionais. Disponível em:
<http://www.crd.defesacivil.rj.gov.br/index.php/o-cbmerj/galeria-de-fotos/276-viaturas-operacionais>. Acesso em
9 mar. 2016.

FILHO, Gil Branco. A Organização, o Planejamento e o Controle da Manutenção. Editora Ciência Moderna,
2008. 280 p.
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SEPARATA Nº 38
DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 711
Visto do Ajudante Geral

MINAS GERAIS. Decreto n. 44.710-30 jan. 2008. Dispõe sobre a administração da frota de veículos pertencente
à administração pública direta, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes que recebem recursos
do tesouro estadual. Minas Gerais,
Belo Horizonte, 30 jan. 2008. p.1.

MINAS GERAIS. Decreto n. 45.242-11 dez. 2009. Regulamenta a gestão de material, no âmbito da
administração pública direta, autárquica e fundacional do poder executivo. Minas Gerais, Belo Horizonte, 12 dez.
2009. p.1.

MINAS GERAIS. Decreto n. 45.786-30 nov. 2011. Consolida a regulamentação da lei complementar n. 78, de 9
de julho de 2004, que dispõe sobre a elaboração, a redação e a consolidação das leis do estado. Minas Gerais,
Belo Horizonte, 01 dez. 2011. p.1.

MINAS GERAIS. Decreto n. 45.966-21 mai. 2012. Delega competências à Secretaria de Estado de Planejamento
e Gestão para a prática dos atos que menciona. Minas Gerais,
Belo Horizonte, 22 mai. 2012. p.1.

MINAS GERAIS. Lei Complementar n. 54, de 13 de dezembro de 1999. Dispõe sobre a organização básica do
Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. Disponível em:
<http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=LCP&num=54&comp=&ano=1999&ab
a=js_textoAtualizado#texto>. Acesso em 01 ago. 2016.

MINAS GERAIS. Lei Complementar n. 78, de 09 de julho de 2004. Dispõe sobre a elaboração, a alteração e a
consolidação das leis do Estado, conforme o previsto no parágrafo único do art. 63 da Constituição do Estado.
Disponível em:
<http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=LCP&num=78&comp=&ano=2004&ab
a=js_textoAtualizado#texto>. Acesso em 14 jul. 2016.
MINAS GERAIS. Manual de Redação Oficial do Governo do Estado de Minas Gerais. 2012. Disponível em:
<https://mg.gov.br/governomg/portal/c/governomg/516363-manual-de-redacao-oficial/0/5315?termo=>. Acesso
em 11 jul. 2016.

MINAS GERAIS. Resolução Conjunta SEPLAG/PMMG/CBMMG/PCMG/DER n. 9064, de 7 de fevereiro de 2014.


Dispõe sobre o processo de gestão total dos abastecimentos dos veículos oficiais, no âmbito da Administração
Pública Estadual e dá outras providências. Disponível em: <planejamento.mg.gov.br/legislacao/resolucoes-
conjuntas/category/267-2014> Acesso em 14 mar. 2016.
1
MINAS GERAIS. Resolução Conjunta SEPLAG/PMMG/CBMMG/PCMG/DER n. 9283, de 31 de dezembro de
2014. Altera a Resolução Conjunta SEPLAG/PMMG/CBMMG/PCMG/DER n. 9.064, de 07 de fevereiro de 2014,
que dispõe sobre o processo de Gestão Total dos Abastecimentos dos veículos oficiais, no âmbito da
Administração Pública Estadual. Disponível em: <planejamento.mg.gov.br/legislacao/resolucoes-
conjuntas/category/267-2014> Acesso em 24 mar. 2016.

MITREN Caminhão de Bombeiros. Auto Bomba de Salvamento – ABS ou Auto Bomba Tanque e Resgate - ABT.
Disponível em: < http://www.mitren.com.br/produtos/1/2>. Acesso em 9 mar. 2016.

MITREN Caminhão de Bombeiros. Mitren entrega novos ABTS aos Bombeiros de Minas Gerais. 2016.
Disponível em: <https://mitrenbombeiro.wordpress.com/tag/auto-bomba-tanque-e-salvamento/>. Acesso em 9
mar. 2016.

MITREN Caminhão de Bombeiros. Viaturas ABTF para o Corpo de Bombeiros do Acre. 2014. Disponível em: <
http://www.mitren.com.br/noticias/286>. Acesso em 9 mar. 2016.

POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS. Manual de Gerenciamento da Frota. Belo Horizonte. Separata do BGPM
n. 50, 05 jul. 2012. p. 1-132. Disponível em:
Página
SEPARATA Nº 38
DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 712
Visto do Ajudante Geral

<https://onedrive.live.com/?authkey=%21AAlEiMBUHmNDruM&cid=98E553F3BC367189&id=98E553F3BC3671
89%21159&parId=root&o=OneUp>. Acesso em 15 fev. 2016.

SÃO PAULO (cidade). Decreto n. 39.335, de 26 de abril de 2000. Dispõe sobre o procedimento a ser adotado
nos casos de acidente de trafego ou em ocorrências que, envolvendo veículos, maquinas e equipamentos de
propriedade da Prefeitura, causem danos ao Município, e da outras providencias. Disponível em:
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/seguranca_urbana/Decreto%20No%2039335.pdf>.
Acesso: 15 fev.2016.

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO FEDERAL. Instrução Normativa n. 183, de 08 de setembro de 1986.


Disciplina os procedimentos de apuração de responsabilidades no caso de acidente com veículo oficial.
Disponível em: <http://www.comprasgovernamentais.gov.br/paginas/instrucoes-normativas/instrucao-normativa-
ndeg-183-de-8-de-setembro-de-1986>. Acesso em 15 fev. 2016.

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO. Manual do Usuário. Frota de Veículos. Sistema


Integrado de Administração de Materiais e Serviços – SIAD. 2ª versão. 2007. Disponível em:
<http://www.compras.mg.gov.br/images/stories/Manuais/manualmodulofrota.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2016.

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO. Resolução n. 57, de 05 de novembro de 2008.


Dispões sobre procedimentos administrativos referentes à gestão da frota de veículos oficiais pertencentes à
Administração Direta, Autarquias e Fundações criadas ou mantidas pelo Estado e Empresas Estatais
dependentes que recebem recursos do Tesouro Estadual. Disponível em: <planejamento.
mg.gov.br/legislacao/resolucoes/category/8-2008> Acesso em 14 mar. 2016.

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO. Resolução n. 82, de 17 de novembro de 2010.


Dispõe sobre a adesivação da frota de veículos utilizada pelos órgãos e entidades da Administração Direta,
Autárquica e Fundacional do Poder Executivo e empresas estatais dependentes de recursos do Tesouro
Estadual para divulgação de programas e projetos do governo de interesse social. Disponível em:
<planejamento.mg.gov.br/legislacao/resolucoes/category/10-2010> Acesso em 15 mar. 2016.

SECRETARIA DE ESTADO DE RECURSOS HUMANOS E ADMINSTRAÇÃO. Resolução n.70, de 14 de


outubro de 2002. Dispõe sobre procedimentos administrativos referentes à administração da frota de veículos
oficiais pertencentes à Administração Direta, Autarquias e Fundações criadas ou mantidas pelo Estado.

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO. Superintendência Central de Recursos


Logísticos e Patrimônio. Diretoria Central de Administração Logística. Ofício Circular SCRLP/DCAL n. 112, de 10
de abril de 2014. Alienação e remanejamento de veículos oficiais.

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO. Superintendência Central de Recursos


Logísticos e Patrimônio. Diretoria Central de Administração Logística. Ofício Circular SCRLP/DCAL n. 574, de 10
de outubro de 2014. Contratos decorrentes do RP Planejamento 35A/2010, por meio do modelo de Posto
Avançado Coletivo – POC.

VALENTE, Amir Mattar; NOVAES, Antônio Galvão; PASSAGLIA, Eunice; VIEIRA, Heitor. Gerenciamento de
Transportes e Frotas. 1ª ed. Editora Cengage CTP, 2008. 352 p. ISBN-10: 8522106134. ISBN-13: 978-
8522106134.

(a) LUIZ HENRIQUE GUALBERTO MOREIRA, CORONEL BM


COMANDANTE-GERAL
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DE 22 DE SETEMBRO DE 2016 713
Visto do Ajudante Geral

HELDER ÂNGELO E SILVA – CEL BM


CHEFE DO ESTADO-MAIOR
Confere com o Original,

ALBERTO SALAZAR RODRIGUES DA SILVA – TEN CEL BM


AJUDANTE-GERAL

3º Sgt BM Stéfany
Boletinista

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