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FACULDADE DE TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
BRASÍLIA
FEVEREIRO, 2018.
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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHERIA CIVIL E AMBIENTAL
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SUMÁRIO
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1.1 - Composição granulométrica da argamassa ....................................................... 7
Tabela 1.2 - Determinação do Parâmetro E ......................................................................... 16
Tabela 1.3 - Determinação do Parâmetro E - correção........................................................ 18
Tabela 1.4 - Identificação nas Embalagens ......................................................................... 20
Tabela 1.5 – Descrição dos corpos de prova ensaiados ....................................................... 20
Tabela 1.6 – Resultados de força, carga de ruptura e módulo de resistência à flexão dos
corpos de prova.................................................................................................................... 22
Tabela 1.7 – Dados dos revestimentos cerâmicos ............................................................... 23
Tabela 1.8 - Grupos de Absorção de Água ......................................................................... 24
Tabela 1.9 - Resultados de absorção de água das placas cerâmicas ensaiadas ................... 24
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1 - Argamassa utilizada nos ensaio 6
Figura 1.2 – Peneirador e peneiras utilizadas no ensaio 7
Figura 1.3 - Distribuição granulométrica da argamassa 8
Figura 1.4- Detalhes da amostra dentro do Frasco Le Chatelier 9
Figura 1.5 - Determinação do teor de material pulverulento 11
Figura 1.6 – Determinação do índice de consistência da argamassa 12
Figura 1.7 - Ensaio de Penetração do Cone 13
Figura 1.8 – Ensaio Vane Teste 14
Figura 9 – Materiais usados na dosagem 17
Figura 1.10 - Parâmetro E x Cal/Cimento 17
Figura 1.11 - Parâmetro E x a/c 18
Figura 1.12 - Parâmetro E x Cal/Cimento - corrigido 18
Figura 1.13 - Parâmetro E x a/c – corrigido 19
Figura 1.14 – Ensaio para determinar a carga de ruptura da placa cerâmica 21
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1 ENSAIOS REALIZADOS EM LABORATÓRIO
A prática realizada no laboratório segue as instruções fixadas por normas para o material
em avaliação.
Para a realização dos ensaios foi utilizado a argamassa 5201 MATRIX Múltiplo Uso, é
uma argamassa de uso geral que pode ser utilizada para o assentamento de elementos de
alvenaria de vedação como blocos de concreto, blocos cerâmicos, blocos silico-calcário e
tijolos comuns. Também é indicada para o revestimento de paredes em áreas internas e
externas. Classificação: P5, M4, R3, C4, D4, U2, A3.
6
seguiram os procedimentos da ABNT NBR NM 248:2003 (Agregados – Determinação da
composição granulométrica).
Foram utilizados as peneiras: 6,30 mm; 4,75 mm; 2,36 mm; 1,18 mm; 0,60 mm; 0,30 mm;
0,15 mm. Em relação aos equipamentos empregados no ensaio foi utilizado um peneirador
mecânico. A Figura 1.2 ilustra o equipamento e as peneiras utilizadas para o ensaio.
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Dimensão Máxima 1,2
Curva Granulométrica
100.0
Porcentagem Retida Acumulada
90.0
80.0
70.0
60.0
62
50.0
(%)
40.0
30.0 35
20.0 18
10.0 0 0 0 0
0.0
6.3 4.75 2.36 1.18 0.60 0.30 0.15
Abertura da Peneira (mm)
8
Líquido (ex.:querosene) + material (60g).
9
Execução de 3 camadas de argamassa, sendo cada camada compactada com 25 golpes
(sem bater no fundo).
Volume recipiente: 2,765 dm³
Tara recipiente: 2,411 kg
Material + recipiente: 7,06 kg
m 7,06 − 2,411 Kg g
ρ= → ρ= = 1,68 3
= 1,68 ³
V 2,765 dm cm
Esse resultado supera em 0,07 g/cm3 ao valor mínimo dado para a argamassa A12,
referenciado no trabalho de FILHO (2013).
1.2.4 Determinação do material fino que passa através da peneira 0,075 mm, por
lavagem – teor de material pulverulento
Os ensaios para determinação do material fino que passa através da peneira 0,075 mm
foram realizados conforme procedimento da Norma ABNT NM 46:2003. O excesso deste
material prejudica a aderência entre a pasta de cimento e a argamassa, aumenta o consumo
de água devido à alta superfície específica, acarretando retração e diminuição da
resistência de concretos e argamassas. A Figura 1.5 apresenta detalhes da execução do
ensaio para determinação do teor de material pulverulento.
10
Figura 1.5 - Determinação do teor de material pulverulento
Calcular a quantidade de material que passa pela peneira 75 µm por lavagem como segue:
mi − mf 100 − 79,10
m=( ) . 100 → m = = 20,9%
mi 100
11
a) Preparação da Argamassa b) Ensaio para determinação do índice de
consistência
Figura 1.6 – Determinação do índice de consistência da argamassa
12
Figura 1.7 - Ensaio de Penetração do Cone
Amostra 1: 42 mm
Amostra 2: 39 mm
13
A consistência pode ser considerada a partir do parâmetro tensão limite de escoamento. O
escoamento ocorre após ultrapassar uma tensão e uma deformação limite no fluido. Desta
forma, o ensaio Vane busca determinar essa tensão, a partir da qual ocorre o fluxo
(cisalhamento). A qual, por analogia, pode ser relacionada ou entendida como limite de
consistência (Bauer et al. 2005 – Avaliação da consistência das argamassas industrializadas
utilizando o método Vane).
O torque máximo ou ruptura fornece o valor da tensão limite de escoamento, onde esta
grandeza esta associada diretamente à consistência do material.
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1.3.4 Densidade de Massa no Estado Fresco e Teor de Ar Incorporado
kg
dmédia = 1683,78 = 1,68g/cm³
cm3
1,68
A = 100 ∙ (1 − ) = 26,32%
2,28
Com o valor da densidade de massa de uma argamassa, pode-se ter uma indicação do teor de ar
existente na mistura e da facilidade de aplicação que a argamassa apresenta, uma vez que
quanto menor a densidade de massa, essa se apresentará mais propicia a fornecer um menor
esforço para sua aplicação (MACIEL, 1997; ALVES, 2002).
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1.4 DOSAGEM - DETERMINAÇÃO DO PARÂMETRO E
agregado + cal
E=
cimento
↓ “E” ↑ Cimento
Esse parâmetro foi definido por Selmo (1989). O método de dosagem consiste em dosar o
teor ótimo de material plastificante, ou seja, os finos (cal - saibro - fillers). Este método
experimental consiste em se montar curvas de correlação entre os teores de areia +
plastificante versus cimento (SELMO, 1989).
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Figura 9 – Materiais usados na dosagem
"E" x Cal/Cimento
2.000
1.748
1.600
Cal/Cimento
1.200
0.800
0.724
0.707
0.400
0.423
0.237
0.000
5.24 7.42 9.70 11.72 14.75
E
17
"E" x a/c
3.50
3.00 3.03
2.50
2.00 2.39
2.10
a/c
1.50
1.68
1.00
1.08
0.50
0.00
5.24 7.42 9.70 11.72 14.75
E
A Tabela 1.3 apresenta novos dados de água e cal, que foram adicionados para correção do
parâmetro.
Tabela 1.3 - Determinação do Parâmetro E - correção
Areia Cimento Água Cal Cone
ETEORICO E a/c cal/cimento
(g) (g) (ml) (g) (mm)
5 1500 300 325 71,2 53 5,24 1,08 0,237
7 1500 214,3 347 107,8 51 7,50 1,62 0,503
9 1500 166,7 355 131,78 54 9,79 2,13 0,791
11 1500 136,4 353 147,5 54 12,08 2,59 1,081
13 1500 115,4 360 160,7 51 14,39 3,12 1,393
"E" x Cal/Cimento
1.600
1.393
1.200
1.081
Cal/Cimento
0.800 0.791
0.400 0.503
0.237
0.000
5.24 7.50 9.79 12.08 14.39
E
18
"E" x a/c
3.50
3.00 3.12
2.50
2.59
2.00 2.13
a/c
1.50
1.62
1.00
1.08
0.50
0.00
5.24 7.50 9.79 12.08 14.39
E
A partir das normas associadas à ABNT NBR 13279:2005 foram inseridas varias
avaliações envolvendo os prismas de argamassa, em espeífico: resistência à tração na
flexão, resistência à compressão.
Cal: 98,82 g
Água: 326 ml
Cimento: 136,4 g
Areia: 1500 g
Penetração Cone: 54 mm
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Tabela 1.4 - Identificação nas Embalagens
Contém (C) ou não contém
Local Identificação (NC)
Pierini Cecrisa Tecnogress
Lembretes importantes, por exemplo, instale em
Parte de Cima juntas, confira das tonalidades, usa todas as C C C
caixas com a mesma marcação...
Nome do produto: C C C
Código do produto: C C C
Qualidade: C C C
Testeira Tonalidade: NC C C
Colocar os Classe da abrasão: NC C C
carimbos Calibra NC C C
Dia/Turno de fabricação: C C NC
Responsável: NC NC NC
Fabricante C C C
Telefone, fax, endereço ou e-mail: C C C
Mencionar a NBR 13818 e ISSO 13006: NC C C
GL ou UGL: NC C C
Lateral Dimensão de fabricação: C C C
Quantidade de peças por caixa: C C C
Massa líquida/bruta: NC C C
Grupo de absorção: NC C C
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6 - - 110,55 - - 7,47
7 - - 108,45 - - 7,33
8 - - 110,50 - - 6,84
9 - - 112,33 - - 7,39
10 - - 109,08 - - 7,36
Inicial os corpos de prova foram posicionados sobre os apoios, logo em seguida, a barra
cilíndrica foi posicionada na posição central do corpo de prova, logo após se deu início ao
ensaio. Sendo aplicada força gradativa, até levar a sua ruptura. Obtida a força de ruptura de
cada corpo de prova, utilizou-se as equações apresentadas a seguir para determinar a carga
de ruptura e o módulo de resistência à flexão. A Figura 1.14 apresenta detalhes do ensaio
para determinar a carga de ruptura dos corpos de prova.
F∙L
CR =
b
Para o cálculo do Módulo de Resistência a flexão da placa cerâmica utilizou-se a equação
abaixo:
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3∙F∙L
MRF =
2 ∙ b ∙ 𝑒2
Tabela 1.6 – Resultados de força, carga de ruptura e módulo de resistência à flexão dos
corpos de prova
Corpo Força Carga de Ruptura Módulo de Resistência à Flexão
de prova (N) (N) (MPa)
Pierini Cecrisa Tecnogres Pierini Cecrisa Tecnogres Pierini Cecrisa Tecnogres
1 570 110 650 541,01 137,46 572,25 21,25 16,36 16,93
2 660 120 580 637,49 151,98 524,65 24,02 17,30 14,22
3 - - 490 - - 432,66 - - 12,80
4 - - 730 - - 656,69 - - 18,38
5 - - 660 - - 591,45 - - 16,16
6 - - 500 - - 439,41 - - 11,81
7 - - 730 - - 653,94 - - 18,26
8 - - 700 - - 615,43 - - 19,73
9 - - 690 - - 596,76 - - 16,39
10 - - 550 - - 489,87 - - 13,56
Média 22,63 16,83 15,82
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1.6.2 Absorção de Água
Inicialmente determinou-se a massa seca, por meio de pesagem da placa cerâmica, após a
realização dos ensaios, obteve-se a massa úmida. Para o cálculo da absorção de água
utilizou-se a equação abaixo, conforme prescreve a norma:
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ensaiadas. Na Tabela 1.9 apresentam-se as respectivas massas secas e úmidas, e os
resultados de absorsão de água das placas cerâmicas ensaidas.
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Além disso, a absorção de água está ligada a expansão por umidade, ou seja, ao aumento
da peça cerâmica devido a absorção de água. Esse efeito é irreversível e pode acarretar a
descolagem da peça da argamassa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13276: Argamassa
para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Preparo da mistura e
determinação do índice de consistência, 2016.
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