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Módulo
A Importância das
Histórias Infantis para
o Desenvolvimento
da Criança
Caros(as) alunos(as),
Por meio desses tópicos, esperamos contribuir para que tenham algumas
dúvidas sanadas e que ampliem o conhecimento de vocês sobre as discussões
propostas.
Qualquer dúvida, contatem-nos através do quadro de avisos, ok?
Olá cursistas,
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NARRATIVA
Aspectos teóricos
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cargo do narrador. Por tudo isso, se bem feito, numa linguagem realmente
oral e adequada às características da personagem e à situação, o diálogo
dá um grande realismo à cena.
Muitos autores, conhecendo o valor do diálogo, usam até do
apelo ao leitor. Fazem-lhe perguntas, supõem respostas - técnica muito
interessante para a criança. O discurso indireto livre, pela economia e
relação com o direto, é de uso amplo e interessante.
As questões relativas às personagens são também muito importantes:
o número, o aparecimento, as oposições entre as personagens, suas
características, são pontos importantes a considerar, dentro do conjunto
da obra. Quanto à classificação, as personagens serão frequentemente
planas, sem grande complexidade.
O desenvolvimento de uma história para crianças será forçosamente
diferente do de uma narrativa para adultos. É claro que a criança vem
acostumando-se aos poucos aos processos narrativos da televisão e do
cinema, mas nestes a imagem e outros processos ajudam a criança a
perceber mais facilmente mudanças mais complexas de planos narrativos.
Por isso, vários processos usados num romance para adultos não podem ser
empregados numa obra infantil, sob pena de tornar a narrativa inacessível
à criança.
O texto que segue sobre a Narrativa para crianças e as Histórias
em quadrinhos foi retirado do livro Literatura Infantil: teoria e prática, de
Maria Antonieta Antunes Cunha
Assim, é importante a narrativa linear, com tempo cronológico
(e não psicológico), sem cortes e voltas ao passado (flash-back) ou a
cenas paralelas, sem “fluxos de consciência”. Os recursos narrativos mais
adequados à criança costumam formar o conto ou o romance de ação, nos
quais predomina a intenção de distrair, sem outro compromisso que o de
narrar uma história interessante.
Essa história interessante deve ter o desfecho feliz. Esse é um
requisito essencial sobretudo para as crianças mais novas. Se o adulto é
capaz de ler um livro ou ver um filme que acabe mal, sem deixar de apreciar
o livro ou o filme, pelo aspecto puramente artístico, ou pela realidade da
vida neles apresentada, tal não se pode esperar da criança. Normalmente
ela vive a história, identifica-se com a personagem simpática, e o final
desagradável a feriria inutilmente.
Essa necessidade do desenlace agradável parece ser um dado
cultural: sabe-se que na França não há grande preocupação com esse
aspecto, e muitas são as histórias que acabam mal. Pessoalmente, não
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As revistas em quadrinhos
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não sabemos até que ponto outra boa leitura lhes tem faltado.
A falta de motivação pode não ser culpa do aluno, e não pode
ser confundida com preguiça, como salientamos na Unidade 3.
2. As revistas não são mais violentas do que a televisão ou o
cinema. Há psicólogos que até defendem a violência das
histórias: elas fariam descarregar a agressividade dos leitores.
3. A falta de tipos nacionais nos parece um dado importante, uma
vez que todas as formas de arte sofrem de início uma influência
estrangeira, e nem sempre apresentam tipos nacionais o
cinema, a literatura mesmo, ou a televisão.
O texto que segue sobre a Poesia para crianças foi retirado do livro
Literatura Infantil: teoria e prática, de Maria Antonieta Antunes Cunha
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