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b) Suponha que, por motivo de uma recessão generalizada nas economias dos
principais parceiros comerciais deste país, é previsível uma redução em 20%
das exportações desta economia. Qual o efeito deste facto sobre o nível de
rendimento de equilíbrio e os saldos orçamental e da balança corrente?
Justifique os resultados obtidos, acompanhando a sua resposta de uma
representação gráfica adequada.
1
bens e serviços ou uma descida da taxa de imposto. Discuta e quantifique as
medidas a adoptar, bem como o seu efeito sobre o saldo orçamental.
1.2. Considere uma economia cujo comportamento pode ser descrito pelas
seguintes equações:
C = 75 + 0,8 Yd M = 500 ; P = 1
G = 100 + 0,15 Y L = 250 + 0,4 Y – 10 i
I = 225 - 10 i
T = 0,25 Y
R = 62,5
2
b) Admita que o governo de A pretende expandir o rendimento em 1% sem
contudo reduzir o saldo da balança financeira não monetária (K).
b1) Diga, justificando, qual deverá ser a actuação do governo.
b2) Quantifique essa actuação, bem como os efeitos dela decorrentes.
Explique todas as transformações ocorridas na economia e represente-
as graficamente.
c) Analisando os resultados da política adoptada, o governo de A considera
excessivos os seus efeitos sobre a taxa de câmbio e pretende anulá-los,
mantendo, no entanto, uma estratégia de crescimento. Quantifique as
medidas de política económica a implementar e explique os seus efeitos
sobre o equilíbrio de A, representando-os graficamente.
d) Se na economia A vigorasse um regime de câmbios fixos, as medidas de
política económica seguidas em b) e c) gerariam maiores ou menores
variações do produto real? Quantifique e explique.
2. EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
3
5% no nível de produto da economia. Ao mesmo tempo, perante
compromissos assumidos internacionalmente, o governo gostaria de manter
equilibrado o saldo orçamental. Supondo a manutenção do valor das
transferências públicas para as famílias, serão estes dois objectivos
compatíveis? Que medidas deverá o governo adoptar? Quantifique e
justifique adequadamente.
e) O valor do saldo das contas públicas antes e depois das alterações ocorridas
em (d).
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2.3. Considere as seguintes equações, representativas do funcionamento da
economia do país P, que se encontra actualmente em equilíbrio com um nível
de produto real, Y, de 2000 unidades monetárias (u.m.) e uma taxa de juro, i,
igual a 20 (medida, como habitualmente, em pontos de percentagem).
C = 20 + 0,8 Yd M = 500 ;
G = 400 P =1
I = 500 - 10 i L = 100 + 0,3 Y – 10 i
T = 0,2 Y
O governo estabeleceu dois objectivos prioritários de política económica para o
próximo ano, no qual haverá eleições gerais:
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2.4. Mobilidade internacional de capitais financeiros perfeita
Considere uma pequena economia aberta cujo comportamento pode ser descrito
pelas seguintes relações funcionais:
C = 50 + 0,75 Yd M = 1000
I = 500 – 10 i P = Pf = 1
X = 550 – 10 e if = 10
T = 0,2 Y
Nota: vigora um regime de câmbios flexíveis e a taxa de câmbio nominal (e’) está
definida ao certo. Admita que Bal. Capital = 0.
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2.5. Mobilidade internacional de capitais financeiros imperfeita
2.5.1. Considere os seguintes elementos relativos a uma determinada economia:
I = 300 - 12i P =2
T = 0,25Y K= -350 + 10i
X = 474 + 30 (1/e) Q = 340 + 0,08Y - 12 (1/e)
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2.5.2. Imagine a Tuga-lândia, uma pequena economia aberta que adoptou um
regime de câmbios fixos, cujo funcionamento pode ser descrito pelas
seguintes relações:
P =4 Pf= 2
a) Determine o valor que foi fixado para o objectivo de taxa de câmbio nominal, bem
como os saldos da balança de bens e serviços e da balança financeira (op. não
monetárias) na situação actual.
b) Represente graficamente a situação actual da Tuga-lândia, explicando porque
razão ela não é sustentável.
c) Indique, justificando, que política as Autoridades da Tuga-lândia devem utilizar se
pretenderem que o ajustamento da economia para o equilíbrio global seja feito
em simultâneo com um aumento do produto face à situação actual. Quantifique
essa política e os seus efeitos.
d) Se, em contrapartida, a Tuga-lândia estivesse num regime de câmbios flexíveis,
qual seria a sua resposta à questão b)?
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3. EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO – AVALIAÇÃO DE ANOS ANTERIORES
3.1. 2º mini-teste 2008/09
1) Considere que a economia A pode ser descrita pelos seguintes elementos de um
modelo keynesiano simples:
C = 200 + 0,8 Yd
I = 160 + 0,1 Y
R = 100 – 0,2 Y
G = 100
T = 50 + 0,3 Y
2) Considere agora que a economia A pode ser melhor descrita por um modelo
IS/LM, através das equações comportamentais abaixo.
C = 200 + 0,8 Yd M = 700
I = 190 – 3 i + 0,1 Y P=2
R = 100 – 0,2 Y L = 200 + 0,2 Y – 5 i
G = 100
T = 50 + 0,3 Y
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3.2. 3º teste 2008/09
1) Considere que a economia A, actualmente em equilíbrio para Y = 5000 e i = 2, é
descrita pelo seguinte modelo IS/LM:
C = 660 + 0,8 Yd M = 7360
Ip = 950 - 10 i P=2
G = 2610 - 0,4 Y L = 380 + 0,7 Y – 100 i
T = 1500
Suponha que esta economia regista um choque negativo no investimento
autónomo no valor de 134 unidades.
a) Calcule os impactos deste choque sobre o rendimento de equilíbrio.
b) Admita agora, alternativamente, que os agentes económicos consideram que
a taxa de juro (i = 2) tem um valor extremamente baixo e, esperando uma
queda no preço dos activos financeiros, têm total preferência por moeda.
Nesta situação, calcule o impacto do mesmo choque sobre o rendimento de
equilíbrio e, justificando, compare-o com o impacto obtido na alínea anterior.
Faça uma representação gráfica que ilustre as duas situações.
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3.3. Exame época normal 2008/09
1) Considere que a economia A pode ser descrita pelos seguintes elementos de um
modelo keynesiano simples:
C = 750 + 0,6 Yd
I = 300 + 0,4G
G = 50 + 0,2 Y
T = 1500
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a) Imagine que se sabe que uma subida na taxa de juro internacional provocaria
um aumento no rendimento de equilíbrio. Qual o regime cambial adoptado
pelas autoridades da economia B? Justifique sem quantificar.
b) Suponha que vigora um regime de câmbios fixos nesta economia.
Imagine que as autoridades pretendem melhorar o saldo orçamental. Para
concretizar este objectivo podem seguir duas vias alternativas: i) alterar os
gastos públicos autónomos em 100 ou ii) alterar as transferências autónomas
em 100. Indique, justificando, qual a alternativa mais eficaz para atingir o
objectivo definido. Quantifique a actuação das autoridades de política e o
respectivo impacto sobre o saldo orçamental.
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2) No contexto do modelo IS-LM em economia aberta, a estrutura de uma grande
economia pode ser sintetizada pelas seguintes relações:
C = 280 + 0,7 Yd M = 3237
G = 500 + 0,1 Y P=2
I = 1250 - 15 i L = 150 + 0,3 Y - 15 i
T = 0,2 Y
R = 100
X = 1000 - 5 e K = - 50 + 30 i
Q = 300 + 0,15 Y + 5 e P f =1
Sabe-se também que na Balança Financeira não Monetária foram registados
apenas os seguintes lançamentos durante o período t.
Débito Crédito
Investimento directo 203
Outro investimento 100
Esta economia fixou a taxa de câmbio nominal em 10 e durante o período t o
rendimento foi de 5150.
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2)b)1) Quantifique os impactos deste choque sobre o stock nominal de
moeda e sobre o produto da economia.
2)b)2) O Governo deste país não pode deteriorar o saldo das contas
públicas. Por isso, argumentou que só há uma forma de eliminar os
efeitos nefastos deste choque sobre o produto e que o programa de
política económica em causa incluiria necessariamente a alteração
para um regime de câmbios flexíveis. Quantifique a política a que o
Governo se refere.
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2)a) Verifique se na economia B se verifica a igualdade S (poupança) = I
(investimento planeado).
2)b) Considere que as autoridades da economia B têm como objectivo eleitoral
aumentar o rendimento disponível, manipulando apenas os gastos
públicos. Partindo da situação de equilíbrio global, quantifique qual a
variação máxima no rendimento disponível que as autoridades poderão
prometer, sem deteriorarem as contas públicas em mais de 20 unidades.
X = 130 - 3 e if = 2
Q = 20 + 0,1 Y + 2 e dK/di = ∞
f
P=1
Ep = 5100
Ou seja, Y > Ep => acumulação involuntária de stocks por parte das empresas =>
redução do nível de produção e do nível de rendimento até que Y = Ep = E
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b) Em equilíbrio:
Y = C + c(Y − tY + R) + I + G + X − (Q + qY)
1
Y= * Ap
1 − c(1 − t) + q
1
∆Y = * ∆Ap
1 − c(1 − t) + q
1
∆Y = * ∆Ap
1 − 0,6 * (1 − 0,2) + 0,08
∆Y = 1,6(6) * ∆Ap
Para haver uma variação de 1 u.m. na despesa autónoma por via de uma elevação
dos gastos públicos, estes têm de crescer exactamente em 1 u.m. Já pela via das
transferências, estas terão de aumentar em 1/c u.m. (ou seja, 1,6(6) u.m.). Pelo que,
para se obter a mesma variação no nível de rendimento, será necessário um
aumento superior em R que em G; ou, de outra forma, um aumento de igual
montante em G ou em R provoca um impacto maior sobre o nível de rendimento no
caso de a intervenção ser pela via do acréscimo de G.
Y inicial = 5000
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Y final = 5000 + 5% * 5000 = 5250
Equilíbrio: Y = E
5250 = 480 + 0,6 * (5250 – t * 5250 + 200) + 1300 + G + 600 – 300 – 0,08 * 5250
0,4 G = 440
G = 1100
t = 0,2476
2.2.
a) Uma vez que não se conhece a totalidade das funções de despesa, vamos
utilizar directamente o dado referente a A , assumindo que apenas C e I têm
componente induzida:
1 1
IS: Y = Ep ⇔ Y = c(1-t)Y + A - b.i ⇔ i = A− Y ⇔ i = 1325 - 26 Y.
b bα
M 1M k
LM: = LD = kY − hi ⇔ i = − + Y ⇔ i = -250 + 0,55Y (nota: L = 0 ).
P h P h
Equilíbrio global: i (LM) = i (IS) ⇔ 1325 - 2,6Y = -250 + 0,55Y ⇔ Y=500; i=25.
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b) Multiplicador orçamental (por ex., de ∆G ). Calculando em termos de variações,
temos:
IS:
1 1 1 1
∆Y = ∆Ep ⇔ ∆i = ∆A − ∆Y ⇔ ∆i = ∆G − ∆Y ⇔ ∆i = 5∆G − 2,6∆Y
b bα b bα
M
LM: ∆ = ∆LD = k∆Y − h∆i ⇔ ∆i = 0,55∆Y , com ∆M = 0 .
P
Temos então,
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2.3.
a)
A: política orçamental expansionista: ∆+R ou ∆-t;
b)
Objectivo: ∆Y = 90 Y ′ = 2090
Restrição: como I/Y = 0,15 (valor no equilíbrio inicial), então I’/Y’ = 0,15 ⇔
500 − 10 i
⇔ = 0,15 ⇔ i = 0,1865 ∆i = −0,0135 .
2090
e ∆ M = 40,5).
c2) Como a opção B exige uma menor redução da taxa de imposto, espera-se que
esta resulte num Sg maior (ou num défice menor).
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d) A eficácia viria aumentada: o efeito multiplicador (via multiplicador Keynesiano)
viria aumentado em ambas as hipóteses A e B
b) Em equilíbrio, verifica-se:
• MBS: Y = Ep
Y=C+I+G+X–Q
i = 145 – 0,06 Y – 1,5 e [1]
• MM: M/P = L
i = -70 + 0,04 Y [2]
• Mcambial: BP = 0
i = if = 10 [3]
Substituindo [3] em [2], vem Y = 2000 e, usando [1], e = 10 => e’= 10, dado que
P=Pf=1.
• Sg = T – G = 0,2 * 2000 – 400 = 0
• Bal. Corrente = X – Q = 550 – 10 * 10 – (50 + 0,2 * 2000 + 5 * 10) = -50
• Bal. Financeira (op. não monetárias) = - Bal. Corrente = 50
20
(nominal e real) da moeda nacional, conduzindo ao aumento das exportações e à
diminuição das importações.
Quantificando:
• Objectivo: X – Q = 0
500 – 0,2 Y – 15 e = 0 [1]
• Equilíbrio no MBS: Y = Ep, com X - Q = 0
Y = 50 + 0,75 (Y – 0,2 Y) + 500 – 10 i + 400
i = 95 – 0,4 Y [2]
• Equilíbrio no MM: M/P = L
M/1 = 300 + 0,4 Y – 10 i [3]
• Equilíbrio no Mercado Cambial: BP = 0
i = if = 10 [4]
• Logo, i = 10; Y = 2125; e = 5 (e’ = 5); M = 1050
• O banco central deverá aumentar a oferta nominal de moeda em 50,
conduzindo a uma depreciação nominal (∆e’ = -5) e à expansão do produto
em 125.
Quantificando:
• Objectivo: X – Q = 0
500 – 0,2 Y – 15 e = 0
Neste caso, e’ = e = 10 => Y = 1750 [1]
• Equilíbrio no MBS: Y = Ep
Y = C + I + G + X – Q, com X - Q = 0
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Com Y = 1750 => G = 250 [2]
• Equilíbrio no MM: M/P = L
M/1 = 300 + 0,4 Y – 10 i
Com Y = 1750 e i = 10 => M = 900 [3]
• Equilíbrio no Mercado Cambial: BP = 0
i = if = 10 [4]
• Logo, i = 10; e’ = 10; Y = 1750; G = 250; M = 900
• O governo deverá reduzir os gastos públicos em 150, o que, associado à
descida da oferta nominal de moeda em 100 por motivo da necessidade de
manter a paridade, conduz a uma quebra de 250 no produto/rendimento
c3)
Alínea c1)
LM0(M=1000)
LM1(M=1050)
E0 E1
i =
E’1
IS1(e=5)
IS0(e=10)
1000 1125
22
i
Alínea c2) LM1(M=900)
LM0(M=1000)
E1 E0
i = 10
E’1
Note-se que, no novo equilíbrio, (1/e) = 6,143 => e = 0,1628, o que significa que ∆e
= -0,0372 (verificou-se uma depreciação real).
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b1) Num regime de câmbios fixos, apenas a política orçamental tem eficácia. Logo,
o governo implementará uma política orçamental expansionista, seleccionando
como instrumento ∆ G = 30 (note-se que, se existissem transferências públicas no
1
Assume-se que a mobilidade internacional de capitais é imperfeita mas muito elevada,
implicando que dK/di > dQ/dY.
24
LM0
LM1
BP=0
15,42 E0 E1
15
IS1
IS0
1800 1852,05 Y
2.5.2.
a) Sabendo que Yd = Y – 0,3Y + 250 = 3750 ⇔ Y = 5000 e que este é um ponto de
equilíbrio interno da economia (mercado de bens e serviços e mercado monetário):
MBS: Y = C + I + G + X - Q ⇔
⇔ 0,49Y = 2525 - 15i + 15(1/e).
Com Y = 5000, temos -75 = -15i + 15(1/e) ⇔ i = 5 + (1/e).
MM: M / P = L ⇔
⇔ 8000/4 = 650 + 0,3Y –15i ⇔ i = 10.
25
LM
BP=0
BP<0
10
E
IS
5000 Y
26
IS: 0,49 ∆Y = ∆G -15 ∆i ⇔ ∆Y = 1,2721 ∆ G (1)
LM: 0 = 0,3 ∆Y – 15 ∆i ∆i = 0,02 ∆Y (2)
Por outro lado, como na situação inicial BP=-200, então o estabelecimento de BP=0
=> ∆BP=200. Resulta daqui que:
∆BP = 200 ⇔ ∆X - ∆Q + ∆K = 200 ⇔ -0,18 ∆Y + 50 ∆i = 200 (3)
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2)b.1)
Em variações:
IS: ∆Y = – 6 ∆i ∆i = - 5
LM: ∆M/2 = 0,2 ∆Y – 5 ∆i ∆M = 62 => ∆SO = 0,5*∆Y = 15
∆Y = 30 ∆Y = 30
Mecanismo de transmissão:
+ − +
∆M ∆i ∆ Ls
+
∆I
+ +
∆Y ∆ SO
2)b.2)
Por um lado, a utilização da política monetária permite uma melhoria de apenas 15
unidades no SO. Por outro lado, uma política orçamental contraccionista melhoraria
o saldo orçamental no valor desejado, mas provocaria uma quebra no produto.
Assim sendo, será necessário um policy mix, combinando uma política monetária
expansionista com uma política orçamental contraccionista (por exemplo, redução
dos gastos públicos).
Em variações:
IS: ∆Y = 2 ∆G – 6∆i ∆i = - 8
LM: ∆M/2 = 0,2 ∆Y – 5 ∆i ∆M = 92
∆Y = 30 ∆Y = 30
∆SO = 0,5 ∆Y – ∆G = 24 ∆G = -9
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Representação gráfica:
Respostas alternativas:
∆t ou ∆r = 0,0087379 => ∆i = -7,4, ∆M = 86;
∆T = 9 ou ∆R = -9 => ∆i = -7,4, ∆M = 86.
1)b)
A situação descrita corresponde a uma armadilha de liquidez (LM horizontal) para
i = 2.
Face à ∆I = −134 , (1) vem:
0,6∆Y = – 134 – 10*0
0,6∆Y = – 134
∆Y = – 223,3(3)
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O impacto do choque negativo no investimento autónomo sobre o produto de
equilíbrio é maior na situação de armadilha de liquidez do que no caso da alínea a).
Isto porque, em armadilha de liquidez, os agentes económicos têm preferência total
por moeda, absorvendo qualquer excesso de liquidez. Na situação da alínea a) o
choque negativo no investimento autónomo conduz a um excesso de oferta de
moeda face à diminuição do produto e subsequente diminuição da procura de
moeda por motivos de transacção, exigindo-se uma redução da taxa de juro para a
reposição do equilíbrio. Esta redução atenua a diminuição do produto de equilíbrio
via investimento. Na armadilha de liquidez, como a moeda é imediatamente
absorvida sem que para tal seja necessário a taxa de juro baixar, o impacto
negativo sobre o produto é superior.
!## # !"
2)a)
Objectivo: ∆ (X – Q) = 50
Resposta alternativa:
∆T = 462,5 => ∆i =– 2, ∆Y = – 500
30
2)b)
Em câmbios flexíveis, para o mesmo objectivo, ∆ (X – Q) = 50 e para o mesmo
instrumento de política:
Resposta alternativa:
∆T = 301,79 => ∆i =– 2, ∆Y = – 285,71, ∆e = – 0,17
Mercado monetário:
M/P = 1400 > L = 1350 (EOM)
Como o mercado financeiro/títulos é simétrico do monetário, temos uma situação de
EPT.
2)b)
Objectivo de política:
Yd0 = (5000 - 0,21*5000) + 300 = 4250 => Yd1 = 1,02*4250 = 4335
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Em níveis:
IS: 0,605 Y = 3275 - 25 i i = 7,3962
LM: M/1 = 400 + 0,25 Y - 25 i M = 1491,994
Obj: (Y - 0,21 Y)+300 = 4335 Y = 5107,595
3)a)
Ajustamento em câmbios flexíveis a um choque na taxa de juro internacional:
Um aumento da taxa de juro internacional provoca um défice da Balança de
Pagamentos => pressão para a depreciação nominal (e real) da moeda nacional =>
efectiva depreciação => melhoria da balança corrente => aumento da procura
desejada => aumento do produto, em equilíbrio.
3)b)
A opção mais eficaz será reduzir as transferências autónomas porque o
multiplicador associado é inferior; logo, esta opção terá um menor impacto sobre a
redução do produto e, consequentemente, sobre os impostos. O saldo orçamental
melhorará mais via redução das transferências do que via redução dos gastos
públicos.
Objectivo de política:
Melhorar o saldo orçamental através de uma redução em 100 das transferências
autónomas.
32
Em variações:
IS: 0,705 ∆Y = - 0,5*100 - 25 ∆i – 5 ∆e ∆Y = -70,922
LM: ∆M/1 = 0,25 ∆Y – 25 ∆i ∆M = -17,73 ∆SO = 0,21*(-70,922) + 100 = 85,1064
LIF: ∆i = ∆if = 0 ∆i = 0
∆e = 0 ∆e = 0
2)a)
Para esta economia sabemos que Y = 5150 e que e’ = 10.
Logo, e’ = 10 e = (e’. P) / Pf = 20
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Logo, existe equilíbrio no mercado monetário.
2)b)1)
Em variações:
IS: 0,49 ∆Y = - 15∆i – 282,5 ∆i = - 2,5
LM: ∆M/2 = 0,3∆Y - 15∆i ∆M = - 225
BP=0: - 0,15∆Y + 30∆i = 0 ∆Y = - 500
2)b)2)
Uma vez que não é possível deteriorar o saldo das contas públicas, o programa de
política económica a seguir para eliminar os efeitos negativos do choque do
investimento autónomo sobre o produto vai consistir na adopção de uma política
monetária expansionista, no contexto de um regime de câmbios flexíveis.
Em variações:
IS: 0,49 ∆Y = - 15∆i – 282,5 - 10∆e ∆i = - 6,2778
LM: ∆M/2 = 0,3∆Y - 15∆i ∆M = -188,3(3)
BP=0: - 0,15∆Y + 30∆i - 10∆e = 0 ∆e = -18,83(3)
∆Y = 0 ∆Y = 0
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2)b)
Objectivo e instrumento de política:
∆Yd > 0 <= ∆G > 0.
Restrição de política:
(∆T - ∆G - ∆R) = - 20 (0,21∆Y - ∆G) = - 20.
Em variações:
IS: ∆Y = 0,5*(∆Y - 0,21 ∆Y) + ∆G - 25 ∆i ∆i = 0,31
LM: 0 = 0,25 ∆Y - 25 ∆i ∆G = 26,5
Restrição: 0,21∆Y - ∆G = - 20 ∆Y = 31
3)a)
Ajustamento em câmbios flexíveis a um choque nos gastos públicos:
Um aumento nos gastos públicos provoca um aumento do produto (1) e da taxa de
juro doméstica (2) => superavit da Balança de Pagamentos => pressão para a
apreciação nominal (e real) da moeda nacional => efectiva apreciação =>
deterioração da balança corrente => diminuição da procura desejada => redução do
produto e da taxa de juro, anulando, sob perfeita mobilidade de capitais, os efeitos
(1) e (2) devido ao efeito crowding-out externo total => a política orçamental não tem
eficácia em câmbios flexíveis com perfeita mobilidade de capitais.
3)b)
Em variações:
IS: ∆Y = 0,5*(∆Y - 0,21 ∆Y) - 25 ∆i - 3 ∆e - 0,1 ∆Y - 2 ∆e ∆e = 19,1
LM: 0 = 0,25 ∆Y – 25 ∆i ∆Y = - 100
LIF: ∆i = ∆if = - 1 ∆i = - 1
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