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FENAÇÃO
• Disponibilidade e qualidade
ALTERNATIVAS
• Conservação de forragem
• Concentrado
Fenação
• É a conservação do VN da forragem
através da desidratação rápida e
parcial, uma vez que a atividade
respiratória das plantas, bem como a
dos microrganismos é paralisada.
Vantagens:
- Fatores climáticos
- Fatores de manejo
Fatores climáticos
- radiação solar
- temperatura
- umidade do ar
- velocidade do vento
- potencial de evapotranspiração
Umidade de equilíbrio dos fenos em função da umidade relativa do ar.
Umidade Relativa do Ar (%) Conteúdo de Umidade do Feno (%)
95 35,0
90 30,0
80 21,5
77 20,0
70 16,0
60 12,5
Fonte: RAYMOND et al., 1991.
Fatores inerentes à planta
• conteúdo de umidade inicial da planta
• características físicas da forragem
- razão de peso de folha
- relação folha/caule
- comprimento e espessura do caule
- espessura da cutícula
- densidade de estômatos
MAcDONALD e CLARK, 1987
Foto de Cynodon
Plantas recomendadas
Plantas recomendadas
Fatores de manejo
Segadeira convencional
Segadeira condicionadora
Segadeira condicionadora
Segadeira condicionadora
Utilização de produtos
dissecantes
• produtos químicos que alteram a
estrutura da epiderme (carbonato de K
ou de Na, dos herbicidas dissecantes
dinoseb, endothal e diquat) podem
resultar em maior taxa de secagem de
plantas forrageiras, uma vez que
promovem redução na resistência
cuticular e à perda de água.
(MEREDITH e WARBOYS, 1993).
Fatores de manejo
Ancinho X Fase de secagem
Fatores que interferem no
valor nutritivo do feno
• Perdas no campo
• Perdas no armazenamento
Perdas de matéria seca em relação ao conteúdo de
umidade. HOGLUND, 1964
Perdas mecânicas
Perdas no recolhimento
MUCK e SHINNERS (2001)
Perdas no processo de secagem
• Respiração celular
• Fermentação
• Oxidação de vitaminas
• Decomposição de compostos nitrogenados
• Lixiviação
Perdas no armazenamento
Fatores que interferem no valor
nutritivo do feno
Perdas no campo
Perdas no armazenamento
Sistemas de armazenamento
Perdas no armazenamento
• Respiração celular
• Atividade de microrganismo
• Elevação da temperatura
População de fungos em fenos de gramíneas enfardados
com alta umidade (44%).
Dias de armazenamento
Grupos de Fungos 0 2 5 7 12 19
Aspergillus O -- D D D D
Pennicillium O -- D D D D
Scopulariopsis O -- -- -- -- --
Fusarium D D -- -- -- --
Cladosporium D D D D D --
D- Dominante, O-Ocorrência freqüente
Fonte: HLODVERSSON e KASPERSSON, 1986.
Atividade de microrganismo
Perdas no armazenamento
•alterações na composição química;
•toxinas produzidas por fungos
patogênicos como Aspergillus glaucus e
Aspergillus fumigatus
MOSER, 1995; REIS e RODRIGUES, 1998; MEISSER, 2001
Temperatura
x
Reação de Maillard
Formação de produtos de Maillard em forragem em função do
aquecimento
Tratamentos
Composição
LL HL HM HH
MS 83,1 87,4 86,8 85,5
FDN 43,7 49,1 48,2 52,8
FDA 33,2 36,1 37,0 38,2
Micotoxinas - ve - ve - ve - ve
Glucosamina 1,5 1,7 3,2 4,3
Consumo (Kg/dia) 1,8 1,4 1,1 0,6
LL – Baixa fibra e baixo fungo, HL – Alta fibra e baixo fungo, HM – Alta fibra e médio
fungo, HH – Alta fibra e alto fungo.
WITENBERGER et al., 1996.
Composição química, consumo e digestibilidade de fenos de alfafa
fornecido a novilhos angus
80
60 Listeria sp.
40 Listeria
monocytogenes
20
0
campo abertura 15 dias 30 dias
% de ocorrência 80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
0 5 10 0 5 10 0 5 10 0 5 10
0 2 4 6
% PCP / Tempo (dias)
Coan, 2004
100,0
90,0
80,0
70,0
% de ocorrência
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
0 5 10 0 5 10 0 5 10 0 5 10
0 2 4 6
% PCP / Tempo (dias)
Coan, 2004
Weiberg et al. (2006) avaliaram a sobrevivência de Escherichia coli (106
UFC/g) adicionada a fenos de ervilha, trevo e trigo armazenados com
baixa e alta umidade e, observaram que as bactérias desapareceram
rapidamente das forragens, contudo em alguns casos estas
sobreviveram e podem sobreviver em condições favoráveis.
Microbiologia de silagens e
fenos
QUALIDADE
Qualidade Sanitária Valor Gastronômico Valor Nutricional
Bacteriológica Sabor Composição Química
Química Odor
Microbiologia do leite
➢ Importância para a saúde pública
➢ Veículo de várias doenças (Homens e
Animais brucelose, toxoplasmose, febre
aftosa, tuberculose e toxinfecções
alimentares).
Microbiologia do leite
➢ Principais fontes de contaminação:
– Fezes, poeira, higiene na ordenha (animais e
equipamentos)
• Clostridium sporogenes
• PB produção de aminas
Microbiologia da silagem
Quadro 2- Teor de matéria seca, pH, esporos de clostrideos na silagem e no leite de vacas
Esporos na MS (%) pH Ordenha Higiene Higiene
Silagem Sem higiene com ducha Ducha + papel
81.000 esp/g 19,5 4,8 11.200 esp/L 8.100 esp/L 4.500 esp/L
4.000 esp/g 15,9 4,3 1.700 esp/L 900 esp/L 500 esp/L
Adptado de Murphy & Palmer (1993)
Aditivos para preservação de
fenos
• Alteração do pH
• Características desejáveis:
- Baixa toxicidade para os mamíferos;
- Efeito sobre fungos, actinomicetos e bactérias;
- Distribuição uniforme nos fardos;
- Baixos níveis de perdas por volatilização;
- Não ser excessivamente absorvido pelo feno;
- Manuseio fácil e seguro;
- Amplo espectro de ação;
- Solúvel em água.
BARON e GREER (1988) ; LACEY et al. (1981)
Ácido propiônico parcialmente
neutralizado com a amônia é o
mais utilizado.
LACEY et al. (1981); BARON e GREER (1988)
• MEISSER (2001) observou que o uso de
propionato de amônio (equivalente a 64% de
ácido propiônico) foi efetivo em preservar a
qualidade de fenos. A aplicação de ácido
propiônico promoveu adequada conservação
de fenos com 23% de umidade, porém não foi
eficiente quando aplicado em fenos
armazenados com 29% de umidade.
Uso da amônia anidra
• Alteração do pH
• Alteração da síntese de DNA
• Alteração na síntese de proteína
Desenvolvimento de fungos em fenos de gramíneas tratados com
amônia anidra.
Umidade (%) NH3 (% MS) Nº de colônias /g de MS
0,0 1,1 x 106 9,5 x 105
20,0 a 25,0%
1,5 5,5 x 101 6,7 x 101
Fonte: 1.BONJARDIM et al., 1992; 2. REIS et al., 1993.
UTILIZAÇÃO DA URÉIA
Hidrólise pela ação da urease
O urease
NH2 C NH2 CO2 + 2NH3
H2O
Ghate e Bilanski, 1979; Ghate et al., 1981, Alhadhrami et al., 1989
População de microrganismos (No/g de amostra) do feno de capim green
panic enfardado com alta umidade (40%) e tratado com uréia (3,5% da MS).
Dias de armazenamento pH Fungos Leveduras
0 6,5 1,1 x 1010 2,5 x 1011
4 9,8 --- ---
20 7,8 1,5 x 101 5,5 x 108
Fonte: SILANIKOVE et al., 1988.
Ocorrência de Aspergillus em fenos de Cynodon dactylon
não tratado (umidade 12-15%) ou amonizados (umidade 20-
25%) avaliados em três períodos de pós tratamento.
Ocorrência de Penicillium em fenos de Cynodon dactylon não
tratado (umidade 12-15%) ou amonizados (umidade 20-25%)
avaliados em três períodos de pós tratamento.
• ROSA et al. (1998) observaram
diminuição na incidência de
Aspergillus no feno de braquiária
decumbens, enfardado com alta
umidade e tratado com amônia
anidra (1,0% na MS) ou com uréia
(0,9; 1,8% na MS).
• FREITAS et al. (1997) observaram
em fenos de alfafa com alta umidade:
15 gêneros de fungos (controle), 11
(amônia) e 12 (uréia).
• O gênero Paecilomyces foi o de
maior ocorrência em todos os fenos.
• Os tratamentos com amônia ou com
uréia foram eficientes em controlar
os gêneros Aspergillus e Penicillium.
Considerações finais
Considerações finais
Coeficientes de regressão linear simples entre a perda de água das
plantas e características morfológicas de gramíneas tropicais.
Idade em semanas
8 12 8-12
Razão de peso de folhas (g/g) 0,983 0,972 0,948
Comprimento dos caules (cm) -0,988 -0,839 -0,780
Diâmetro dos caules (mm) 0,172 0,659 0,433
Comprimento das folhas (cm) 0,889 0,836 0,751
Largura das folhas (cm) -0,051 0,003 -0,056
Área de folhas (cm2/folha) 0,638 0,604 0,611
Área de folha (cm2/perfilho) 0,559 0,604 0,379
Área específica de folhas (dm2/g) -0,338 -0,425 -0,403
Fonte: COSTA e GOMIDE, 1991.