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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DE ILHA SOLTEIRA
FACULDADE DE ILHA SOLTEIRA – FAISA

MIRIAN CRISTINA VERONEZ SANTOS


A ANÁLISE DO NÍVEL DE MOTIVAÇÃO DOS
FUNCIONÁRIOS DO SETOR DE LICITAÇÕES DA
PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHA SOLTEIRA: ESTUDO DE
CASO

ILHA SOLTEIRA
2008
MIRIAN CRISTINA VERONEZ SANTOS
A ANÁLISE DO NÍVEL DE MOTIVAÇÃO DOS
FUNCIONÁRIOS DO SETOR DE LICITAÇÕES DA
PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHA SOLTEIRA: ESTUDO DE
CASO

Monografia apresentada à Faculdade de Ilha


Solteira – FAISA com exigência parcial para
obtenção do título de Bacharel em
Administração com habilitação em Gestão de
Negócios
Orientador: Prof. Esp. Ricardo Luis Aroni

ILHA SOLTEIRA - SP
NOVEMBRO/2008
MIRIAN CRISTINA VERONEZ SANTOS
A ANÁLISE DO NÍVEL DE MOTIVAÇÃO DOS
FUNCIONÁRIOS DO SETOR DE LICITAÇÕES DA
PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHA SOLTEIRA: ESTUDO DE
CASO

Monografia apresentada à Faculdade de Ilha


Solteira – FAISA com exigência parcial para
obtenção do título de Bacharel em
Administração com habilitação em Gestão de
Negócios

Aprovada em ____ de _____________________de 2008

Banca Examinadora
_____________________________________
Professor (a)
Faculdade de Ilha Solteira

_____________________________________
Professor (a)
Faculdade de Ilha Solteira

_____________________________________
Professor (a)
Faculdade de Ilha Solteira
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à Deus, a minha
mãe, meu namorado, que estiveram
sempre presente ao meu lado, ao Profº
Ricardo Luis Aroni e a todos que torceram
por mim.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço à Deus por ter me dado forças, coragem e


paciência para lutar e chegar até aqui.
Agradeço também a minha mãe, meu namorado, a minha grande
amiga Edyjane, que me ajudou muito, que me incentivou, me deu forças, ao profº
Valdecir Cahoni, a todos os professores que me deram o apoio, e incentivaram,
para alcançar os meus objetivos.
Obrigado a Todos!
EPIGRAFE

Sempre que os seus esforços forem vistos com indiferença, não desanime: o sol ao
nascer, dá um espetáculo maravilhoso, e a maioria da platéia continua dormindo.
Seja persistente! O amanhã trará as emoções de um novo dia.
Autor desconhecido
RESUMO

SANTOS. Mirian Cristina Veronez, A Análise do nível de motivação dos funcionários


do setor de licitações da Prefeitura Municipal de Ilha Solteira: Estudo de Caso.
Faculdade de Ilha Solteira - FAISA. Professor Orientador: Esp. Ricardo Luis Aroni.
Dezembro de 2008

A motivação é considerada um fator de extrema necessidade, importância na vida pessoal,


nas organizações, independente de pertencerem ao setor público, privado ou não. As
organizações estão sempre buscando ferramentas, formas de manter seus colaboradores
motivados, satisfeitos. O objetivo desta pesquisa é mostrar a realidade do setor público o
porquê do fator desmotivação dos funcionários, identificarem quais as ferramentas, fatores,
formas de levar a motivação para seus colaboradores, como e qual maneira de aumentá-la
através da análise realizada na organização e de teorias motivacionais. A metodologia a ser
utilizada quanto aos procedimentos técnicos é uma pesquisa predominante bibliográfica,
apesar de constar de métodos de estudo de caso. O resultado é apresentado de forma clara
e objetiva a traçar melhorias no serviço público, com a implementação motivacional na
repartição onde fora o foco deste trabalho.

Palavras chaves: Motivação, serviço público, administração pública, colaboradores.


ABSTRACT

SANTOS. Mirian Cristina Veronez, The Analysis of the level of the employees of the
section of auctions of the Prefeitura Municipal de Ilha Solteira. Faculdade de Ilha
Solteira - FAISA. Guiding teacher: Esp. Ricardo Luis Aroni. December 2008

The motivation is considered a factor of extreme need, importance in the personal life, in the
organizations, independent of they belong to the section public, private or not. The
organizations are always looking for tools, forms of maintaining their motivated collaborators,
satisfied. The objective of this research is to show the reality of the public section the reason
of the factor of the lack of the employees' motivation, they identify which the tools, factors,
forms of taking the motivation for their collaborators, as and which sorts things out of
increasing her/it through the analysis accomplished in the organization and of motivation
theories. The methodology to be used as for the technical procedures it is a bibliographical
predominant research, in spite of consisting of methods of case study. The result is
presented from a clear and objective way to draw improvements in the public service, with
the implementation of the motivation in the partition where had been the focus of this work.

Key words: Motivation, Public Service, Administration Public, Collaborating


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................12
1.1 Caracterização do tema da pesquisa..........................................................................12
1.2 Caracterização do Tema da Pesquisa.........................................................................12
1.3 Problema da Pesquisa.................................................................................................13
1.4 Caracterização da Prefeitura Municipal de Ilha Solteira..............................................13
1.5 Hipótese da Pesquisa..................................................................................................13
1.6 Objetivos da Pesquisa.................................................................................................14
1.6.1 Objetivo Geral.......................................................................................................14
1.6.2 Objetivos Específicos............................................................................................14
1.6.3 Justificativa...........................................................................................................15
2 METODOLOGIA DA PESQUISA.......................................................................................16
2.1 Pesquisa......................................................................................................................16
2.1.1 Pesquisa exploratória............................................................................................16
2.2 Pesquisa bibliográfica..................................................................................................17
2.3 Estudo de caso............................................................................................................18
2.4 Pesquisa qualitativa.....................................................................................................19
3 REVISÃO DA LITERATURA.............................................................................................20
3.1 Características do Serviço Público..............................................................................20
3.1.1 Tipos de Servidores Públicos................................................................................21
3.1.2 Responsabilidade dos Servidores Públicos .........................................................22
3.2 O Estado e os Cidadãos..............................................................................................22
3.3 Administração Pública.................................................................................................23
3.3.1 Os desafios da Administração Pública..................................................................23
3.3.2 Princípios Norteadores da Administração Pública.................................................24
4 MOTIVAÇÃO.....................................................................................................................27
4.1 Teoria da Motivação: Uma visão geral........................................................................28
4.1.1 As Primeiras visões sobre motivação....................................................................29
4.1.2 As Teorias de Motivação relacionadas com as necessidades humanas...............29
4.2 Teoria dos dois fatores de Herzberg............................................................................34
4.2.1 Teoria dos dois fatores..........................................................................................34
4.3 Teoria ERC..................................................................................................................35
5 ANÁLISE DE DADOS ......................................................................................................36
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................38
7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................39
8 APÊNDICE A.....................................................................................................................40
ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1: As Necessidades Oferecidas pela Organização.............................................36


Gráfico 2: Relação de Satisfação e Insatisfação..............................................................37
ÍNDICE DE FIGURA

Figura 1: A hierarquia das necessidades de Maslow.......................................................31


Figura 2: Hierarquia das Necessidades Humanas...........................................................33
12

1 INTRODUÇÃO

1.1 Caracterização do tema da pesquisa

A Prefeitura Municipal de Ilha Solteira, órgão público apresenta


falhas, especialmente no quesito motivação. Dado ao engessamento das instituições
públicas, ela como outras não busca incentivar, motivar seus funcionários e quando
busca por esses fatores, não sabe como aplica. Assim as ferramentas utilizáveis são
desprezadas, fazendo com que os servidores realizem suas atividades de forma
insatisfatória, verdadeiramente desmotivados. Há vários fatores que levam a ocorrer
esse tipo de problema, que acaba afetando de certa maneira a organização toda, a
produtividade, o desempenho e muitas vezes gerando conflitos, e que abordaremos
neste.
O fator motivação deve existir em qualquer lugar, organização,
independente de seu porte, setor a qual pertence, dentre outros, ela é de extrema
necessidade, importância para que se possa chegar ao seu objetivo, ou seja,
conquista - lo.
O órgão público precisa adotar o fator motivação, envergar e passar
para todos os tamanhos da sua importância, mostrar o quanto é importante para a
inovação da determinada organização, precisam aprender quais são as variáveis a
serem aplicadas, valorizar o potencial e o potencial e o conhecimento de seus
colaboradores.

1.2 Caracterização do Tema da Pesquisa

O fator motivação hoje é considerado como um sério desafio para os


gestores e para as organizações, proporcionando sempre está buscando novas
ferramentas para manter o ambiente de trabalho motivado.
A ausência desse fator pode trazer muitos prejuízos para a
organização. Devido à esses prejuízos que podem ser causados, as organizações,
ou seja algumas investem em treinamentos, procura saber como está o grau de
motivação do seu funcionário.
Atualmente a desmotivação no serviço público tem se tornado uma
preocupação, tornando-se cada dia maior.
13

1.3 Problema da Pesquisa

Sabe-se que o fator motivacional tem sido abordado constantemente


no âmbito empresarial. Neste sentido o presente trabalho busca abordar e ressaltar
a influência da falta de motivação no serviço público.

1.4 Caracterização da Prefeitura Municipal de Ilha Solteira

Este trabalho foi realizado na Prefeitura Municipal de Ilha Solteira,


especificamente localizada no Prédio Central, na Praça dos Paiaguás, nº 86, Centro.
Os dados históricos da Prefeitura estão relacionados com o histórico
da Cidade. A cidade foi fundada em 15/10/68 iniciou na década de 80 seu
movimento pela Emancipação, que formalizou-se em 1990, estabeleceu-se a
negociação com Pereira Barreto, o município matriz em 31 de julho 1990 com a
promulgação da Lei Complementar nº 651/90, que depois sobre a criação, fusão,
incorporação e desmembramento de municípios.
A instalação oficial do Município se deu em 01/01/93, uma vez que
em 1992 já havia sido eleito o 1º prefeito – Dr. Edson Gomes para o mandato de
1993 a 1996, alguns assessores vieram de Pereira Barreto; tendo em vista a
experiência de trabalharem em Empresa Pública.
Atualmente a Prefeitura de Ilha Solteira conta com um quadro de
1196 pessoas, distribuído em 14 Departamentos entre eles: Departamento de
Administração (Compras), Secretária Municipal, Assuntos jurídicos, Finanças,
Educação, Turismo e Cultura, Esporte, Saúde, Bem Estar Social, Desenvolvimento
Econômico, Ciência e Tecnologia, Agronegócio, Pesca e Meio Ambiente, Habitação,
Saneamento e Urbanismo, Manutenção e Serviços e de Segurança e Trânsito.
No Prédio Central, onde foi desenvolvido este trabalho, focado
diretamente no Departamento de Administração (Licitações) encontram-se 08
funcionários entre efetivos e estagiários. Para essa determinada pesquisa foram
entrevistados 06 funcionários efetivos. Esperava-se que eles pudessem avaliar os
fatores geradores da falta de motivação no ambiente de trabalho.

1.5 Hipótese da Pesquisa


14

A motivação é uma ferramenta essencial para as organizações.


Manter o funcionário motivado proporcionará: eficiência, uma produtividade maior
que trará benefícios, satisfação para ambos, proporcionando alcançar os objetivos
desejados.

1.6 Objetivos da Pesquisa

A seguir serão apresentados o objetivo geral e os objetivos


específicos da pesquisa a ser realizada.

1.6.1 Objetivo Geral

Retratar a situação real do serviço público, refletindo uma realidade


atual de muitas outras organizações do mesmo porte e identificar os fatores que
motivam os colaboradores.

1.6.2 Objetivos Específicos

• Apresentar a importância do fator motivação para a organização


e colaboradores;
15

• Retratar a situação real, a desmotivação no serviço público;


• Citar as principais teorias motivacionais;
• Destacar teoricamente os fatores que mais motivam as pessoas
na determinada organização;
• Analisar a influência da falta de motivação do trabalhador na sua
vida profissional e pessoal.

1.6.3 Justificativa

Para o meio Acadêmico a presente pesquisa irá contribuir em


mostrar a realidade em que se encontra o serviço público. Já para as organizações,
os gestores irão contribuir nas tomadas de decisões, na identificação dos fatores
que levam a desmotivação dentro do serviço público e qual a forma de tentar
solucionar.
A atual pesquisa tem grande relevância importância mostrar a forma
correta de analisar e solucionar, os principais fatores, que interferem na motivação
dos funcionários públicos.
Assim, acredita-se que este trabalho, contribua para mostrar a
realidade em que se encontram os servidores públicos, devido à falta do fator
principal que é a motivação, e qual a forma correta de analisar, interpretar o
comportamento dos colaboradores.
16

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

2.1 Pesquisa

Pesquisa é o processo de juntar informações sobre um determinado


assunto e analisá-los, através da utilização de métodos com a intenção de aumentar
o conhecimento de tal assunto.
Segundo Gil:

Pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que


tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são
propostos. A pesquisa é requerida quando não se dispõe de informação
suficiente para responder ao problema, ou então quando a informação
disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser
adequadamente relativamente ao problema (GIL, 2002, p. 17).

Gil tenta mostra que a pesquisa é realizada, quando não se tem a


resposta para um determinado problema, quando ela não está totalmente concluída,
ou seja, necessita de mais dados para chegar a um determinado resultado.
Lakatos enfatiza que:

A pesquisa é um procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico,


que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer
campo do conhecimento. A pesquisa, portanto, é um procedimento formal,
com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e
se constitui no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir
verdades parciais (LAKATOS, 2007, p.157)”.

Lakatos segue a mesma linha de pensamento de Gil, que a pesquisa


busca o conhecimento da realidade dos fatos.

2.1.1 Pesquisa exploratória

A pesquisa exploratória ocorre quando há falta de conhecimento por


parte do pesquisador em relação ao assunto, ou seja o tema a ser pesquisado.
De acordo com Gil:
17

A pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar maior familiaridade


com o problema, com vista a torná-lo mais explícito ou a constituir
hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o
aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é,
portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais
variados aspectos relativos aos fatos estudados (GIL, 2002, p. 41).

A pesquisa exploratória como o autor diz, é explorar, ter


conhecimento dos fatos, buscar informações reais.

2.2 Pesquisa bibliográfica

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já


elaborado constituído de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os
estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas
desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos
estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas.
Como ressalta Gil:

A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao


investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do
que aquela que poderia pesquisar diretamente. Essa vantagem torna-se
particularmente importante quando o problema de pesquisa requer dados
muitos dispersos pelo espaço. Por exemplo, seria impossível a um
pesquisador percorrer todo o território brasileiro em busca de dados sobre
população ou renda per capita; todavia, se tem a sua disposição uma
bibliografia adequada, não terá maiores obstáculos para contar com as
informações requeridas. A pesquisa bibliográfica também é indispensável
nos estudos históricos. Em muitas situações, não há outra maneira de
conhecer os fatos passados se não com base em dados bibliográficos (GIL,
2002, p. 45).

A pesquisa bibliográfica como o autor mostra, é realizada através de


dados coletados de livros, artigos, entre outros. Ele deixa claro que para o
pesquisador esse tipo de pesquisa é importante, porque sem ele seria difícil
conseguir o levantamento de dados históricos, por exemplo.
18

Por outro lado podem ocorrer comprometimentos na qualidade da


pesquisa bibliográfica em virtude de algumas fontes secundárias apresentarem
dados coletados ou processados de forma equivocada, errada, inadequada. Vale
lembrar que um trabalho fundamentado nessas fontes tenderá a reproduzir ou
mesmo a ampliar esses erros. Para reduzir essa possibilidade, convém aos
pesquisadores evidenciar de onde foram obtidos os dados, analisar em profundidade
cada informação para descobrir possíveis contradições e utilizar fontes diversas,
confrontando-as, examinando-as cuidadosamente.

Lakatos ressalta que:

A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia


já tornada pública em relação ao tema estudado, desde publicações
avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses,
material cartográfico etc., até meios de comunicação orais: rádio, gravações
em fita magnética e audiovisual: filmes e televisão. Sua finalidade é colocar
o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado
sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que
tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas
(LAKATOS, 2007, p. 185).

2.3 Estudo de caso

O estudo de caso pode-se dizer que é uma análise realizada em um


determinado local, independente de o pesquisador ter certo conhecimento, ou não.
Esse tipo de pesquisa serve para que ocorra o conhecimento real por parte do
pesquisador e dos interessados no determinado assunto proporcionando hipóteses,
fatores, etc.

Estudo de caso é uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas


ciências biomédicas e sociais. Consiste no estudo profundo e exaustivo de
um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado
conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante outros
delineamentos já considerados (GIL, 2008, p.54).

O autor deixa claro que o estudo de caso busca respostas bem


afundo, independente de quantos objetos a serem pesquisado, proporcionando um
conhecimento real, grande.
19

Para Rauen (2002, p.210), “[...] Estudo de casos é uma análise


profunda e exaustiva de um ou de pouco objetos, de modo a permitir o seu amplo e
detalhado conhecimento”. A definição de Rauen está na mesma linha de
pensamento do autor Gil, citado logo acima.

O estudo de caso é uma caracterização abrangente para designar uma


diversidade de pesquisas que coletam e registram dados de um caso
particular ou de vários casos a fim de organizar um relatório ordenado e
crítico de uma experiência, ou avaliá-la analiticamente, objetivando tomar
decisões a seu respeito ou propor uma ação transformadora (CHIZZOTTI,
2000, p. 102).

O estudo de casos descreve, compreende, as diferenças dos dados


coletados independentemente dele ser um ou vários, finalizando ele com um
relatório, parecer com base na análise dos dados coletados (CHIZZOTTI, 2000).

2.4 Pesquisa qualitativa

A pesquisa qualitativa procura mostrar o nível de realidade que não pode ser

quantificada. Ela possui características de forma “compreensiva” ou interpretativa, sua fonte

de dados, é considerada o ambiente natural.

Esse tipo de pesquisa valoriza muito o processo, não levando somente em conta os

resultados. No processo da pesquisa qualitativa ela procura se aprofunda no determinado

assunto e tenta atingir o objetivo desejado, trabalhando com os valores, as crenças, as

opiniões e as representações, ou seja, ela considera todas as variáveis que são de sua

importância.
20

3 REVISÃO DA LITERATURA

3.1 Características do Serviço Público

O Serviço Público significa como o próprio nome já diz: servir, ou


seja, prestar serviços aos indivíduos, sendo eles de forma direta ou indireta, são os
serviços prestados pelo estão, que age de acordo com as leis que lhe cabe, enfim
essa palavra possui um significado muito amplo, e tem passado por várias
transformações com o passar do tempo.
Sylvia afirma que:

Toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça
diretamente ou por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer
concretamente às necessidades coletivas, sob regime jurídico total ou
parcialmente público (Di Pietro, 2002, p. 99).

Como ressalta Sylvia que serviço público é uma atividade atribuída,


dada, que precisa ser exercida para satisfazer não só o gestor da determinada
organização, mas também o público, os cidadãos, de uma forma geral. No art. 175
da Constituição Federal, incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou
sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de
serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I – o regime das empresas concessionárias e pressionarias de
serviço público, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como
as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II – os direitos dos usuários;
III – política tarifária;
IV – a obrigação de manter serviço adequado.
De acordo com Bandeira (1999):

Serviço público é toda atividade de oferecimento de utilidade ou


comodidade material fruível diretamente pelos administrados, prestados
pelo Estado ou por quem lhe faça às vezes, sob um regime de Direito
Público – portanto, consagrado de prerrogativas de supremacia e de
restrições especial - instituído pelo Estado em favor dos interesses que
houver definido como próprios ao sistema normativo.
21

Marçal Justin Filho dispõe que:

Serviço público é uma atividade pública administrativa de satisfação


concreta de necessidades individuais ou transindividuais, materiais ou
imateriais, vinculadas diretamente a um direito fundamental, destinada a
pessoas indeterminadas e executada sob regime de direito público
(www.portaldatransparencia.gov.br).

Para Meirelles (1999):

O Serviço Público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus


delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades
essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniências do
Estado. Fora dessa generalidade não se pode indicar as atividades que
constituem serviço público, porque variam de acordo com exigências de
cada povo e de cada época. Nem se pode dizer que são as atividades
coletivas vitais que caracterizam os serviços públicos, porque ao lado
destas existem outras, sabidamente dispensáveis pela comunidade, que
são realizadas pelo Estado como serviço público.

Nas palavras do autor Bastos:

Serviço público é uma atividade prestada pela Administração, que se vale


do seu regime próprio de direito administrativo, com vistas ao atendimento
de uma necessidade coletiva que pode ser fruída uti singuli ou uti universi
pelos administradores (BASTOS, 2002, p. 257).

O autor tenta deixar claro que o serviço prestado pelo serviço


público nada mais é do que as obrigações, ou seja, o que deve ser feito por parte da
administração.

3.1.1 Tipos de Servidores Públicos

Os servidores públicos são pessoas físicas que prestam os seus


serviços para as entidades públicas, podendo elas ser: do estado, administração
indireta, com vínculo empregatício. São encontrados alguns tipos de servidores
públicos dentre eles: os servidores estatutários, os servidores públicos e servidores
temporários.
• Servidores estatuários ou públicos concordados – são
pessoas que ocupam cargos públicos, através da realização de concursos públicos,
regidos por um estatuto, com base na CF, art. 37, II. Eles não são subordinados à
Administração Pública.
22

• Servidores públicos ou empregados públicos – esses


servidores também ocupam cargos providos por concurso público, na CF, art. 37, II,
sob o regime da CLT.
• Servidores temporários ou contratados – são conhecidos
dessa forma, porque exercem uma função pública por tempo determinado, ou seja,
um prazo a ser cumprido, contrato com uma data certa para término. Esse tipo de
servidor não possui vínculo ao cargo, ou ao emprego público, não necessita a
realização de concurso público nesse caso, são contratados para atenderem as
necessidades temporárias. (CF, art. 37, V).
Muitos desses servidores também são conhecidos como
comissionários, que são os famosos cargos de confiança, amigos da chefia. Vale
lembrar que essas pessoas geralmente são indicações, que não podem ocupar
cargos efetivos sem a realização de concurso.

3.1.2 Responsabilidade dos Servidores Públicos

São atribuídas algumas responsabilidades aos servidores públicos,


que se encontram prevista na Constituição, ou seja, nos respectivos regimes
jurídicos (estatuto). A responsabilidade a serem cumpridas está prevista na lei
8.666/93.

3.2 O Estado e os Cidadãos

Os serviços prestados pelo serviço público, como já foi dito são


através do estado para com os cidadãos, munícipes. Há vários tipos, de serviço
público, cada qual age da sua maneira determinada. Esse tipo de prestação de
serviço tem por dever tratar bem, fazer com que seus usuários ou contribuintes, a
população em geral, fiquem satisfeitos com seus determinados serviços.
Nos dias atuais fica de certa forma complicada dizer que esse
determinado tipo de prestação de serviço seja de boa qualidade, satisfatória.
O serviço público possui o intuito de prestar ao cidadão as
utilidades, que o mesmo necessita para viver de maneira digna.
Pose – se dizer que o estado é uma cooperação, ou seja,
colaborador de serviços públicos, organizados, fiscalizados, controlados pelos
governantes, visando sempre em prestar e realizar o bem estar dos cidadãos.
23

O estado retira do mercado as atividades que ele considera relativo


a interesses ligados à sua esfera, ou seja, da sua área de atividade e as transfere
para o setor público, com o intuito de transformar a mesma em uma atividade
pública, desta forma fora do mercado, ou seja, fora da livre disposição de qualquer
pessoa.

3.3 Administração Pública

A Administração Pública tem como função desempenhar certas


atividades, essas que lhe são atribuídas através do estado, atividades que são
exercidas através do serviço público, que visa proporcionar o bem estar dos
cidadãos, a satisfazer as necessidades de interesse geral, sua existência é a de
prestar serviços aos indivíduos, e através destes são avaliadas e medida as
qualidades do administrador.
Como leciona Di Pietro, “Administração Pública pode ser definida
como atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve, sob regime jurídico de
direito público, para a consecução dos interesses coletivos” (Di Pietro, 2002, p. 61).
Nas palavras do autor Moreira Pires: a Administração Pública é o
aparelhamento do Estado destinado à realização de serviços, visando à satisfação
de necessidades coletivas (Moreira Pires, 2007, p.1).
Em outras palavras o autor aponta que as satisfações das
necessidades coletivas, ou melhor, de todos, geral é o objetivo principal da
Administração pública.
De acordo com o art. 37 da Constituição Federal, a Administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência.

3.3.1 Os desafios da Administração Pública

Um dos desafios que os gestores encontram não só na gestão


pública, é a oportunidade de mostrar as qualificações.
24

O futuro das cidades é considerado pelos gestores o maior desafio,


que envolve a falta de postos de saúde, a violência, a falta de saneamento básico e
principalmente o repasse de verbas públicas, e vale lembrar a forma correta de
transpor a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A administração depara – se com vários tipos de desafios, estes que
geralmente são decorrentes da pobreza em que vivem, se encontram as cidades,
municípios.

3.3.2 Princípios Norteadores da Administração Pública

Esta é a base que dispõe o art. 37 da Constituição Federal que: art.


37da Administração Pública, pois nelas são considerados os seus Princípios
Norteadores, seus fundamentos que lhe servem como guia, e é a partir dela que
uma organização tem seu desenvolvimento. Tem – se no entendimento de Moreira
(2007, p.1) que s princípios podem ser definidos como alicerces de uma ciência,
condicionando toda a estruturação subseqüente.
Já para Bastos:

Princípio é o mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele,


ou melhor, dizendo, disposição fundamental que se irradia sobre diferentes
normas compondo – lhes o espírito e servindo de critério para sua exata
compreensão e inteligência exatamente por definir a lógica e a
racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tônica e lhe dá
sentido harmônico. Característica importante dos princípios é
fundamentarem um sem – número de situações, ao contrário do que
acontece com a regra, que só disciplina aquilo por ela contemplado
(BASTOS, 2002, p. 40).

A Administração Pública é composta por um grupo de Quatorze


princípios, tais como, entre os quais cinco elementos na Constituição Federal e mais
nove que a doutrina jurídica aponta. Entre os principais elencados na Constituição
Federal, estão:
• Princípio da Legalidade: o administrador público está sujeito
aos mandamentos da lei, ou seja, ele necessita possuir caráter, ter conhecimento do
que é legal. Em outras palavras esses princípios não devem ser seguidos somente
pela Administração Pública e sim por Presidente da República, Prefeito, Governador,
entre outros.
25

• Princípio da Impessoalidade: destina – se a quebrar o velho


hábito de favoritismos ou privilégio, ninguém pode prejudicar ou beneficiar
determinadas pessoas, vale lembrar que este princípio tem por finalidade o interesse
público.
• Princípio da Moralidade: é uma conduta regular, onde a
Administração não pode ofender a moral, os costumes, as regras da boa
Administração, a justiça, a equidade, a idéia de honestidade, tratar – se á de uma
ofensa ao princípio da moralidade.
• Princípio da Publicidade: é por obrigação da Administração
Pública publicar, divulgar oficialmente seus atos para que o público tenha
conhecimentos, e, conseqüentemente, contesta – luz.
• Princípio da Eficiência: é considerado como o mais novo dos
princípios, introduzido pela Emenda Constitucional nº 19. Exige. Obriga que o
exercício da atividade administrativa atenda com qualidade os requisitos de
agilidade, prontidão, perfeição técnico, produtividade.
Entre os princípios Norteadores que a doutrina aponta, estão:
• Principio da Isonomia (ou da igualdade entre administradores):
é proibido por parte de a administração estabelecer, privilégios de tratamento entre
cidadãos, devendo tratar a todos igualmente.
• Princípio da Supremacia do Interesse Público: decorre deste
princípio que a administração existe para a realização dos fins previstos na lei, a sua
aplicação não significa um desrespeito ao interesse particular.
• Princípio da Presunção de Legitimidade (ou da presunção de
veracidade do ato administrativo): esse princípio é concebido sob dois aspectos: o
da presunção de legalidade e a presunção de verdade, que diz respeito à certeza
dos fatos.
• Princípio da Auto – Executoriedade: princípio que dá direito
para a Administração Pública de poder de mudar, transformar em atos materiais
suas pretensões jurídicas, sem recorrer ao poder judiciário.
• Princípio da Autotela: a administração pública não só deve,
como pode anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode
revoga – luz por motivo de convivência ou oportunidade, respeitando sempre os
direitos adquiridos. (Lei 9.784/99, art. 53).
26

• Principio da Motivação: impõe à administração pública o dever,


a obrigação de indicar atos, fatos e de direito que determinarem uma decisão
tomada, de modo que possa permitir o controle dos atos administrativos.
• Princípio da Hierarquia: existe uma forma de estrutura sobre
os órgãos da administração da relação de infra – ordenação e subordinação, dele
resulta outros princípios, um deles é o disciplinar.
• Princípio da Indisponibilidade: esse princípio visa administrar,
realizar, dedicar – se as atividades ligadas aos interesses públicos, portanto não
cabe à administração disponibilizar sobre esses interesses.
• Princípio da Razoabilidade: através desse princípio se
determina a adequação entre meios e fins, ou seja, que os atos não sejam somente
praticados com respeito às leis, mas que também contenham uma decisão razoável.
Apesar de todos estes princípios que norteam a Administração
Pública, muitas são as mazelas verificadas no próprio serviço público.
Um exemplo que ocorre no cotidiano são funcionários agindo contra
os princípios da isonia, ou seja, quando trata um cidadão melhor que o outro, com
certo privilégio, dizendo que todos têm que ser tratados igualmente, independentes
de classe social, cor, cultura, etc. Esse exemplo citado ocorre frequentemente e
nada é feito para solucionar.
Portanto, nem sempre os princípios são suficientes para suprirem à
deficiência que se abate sobre o serviço público.
Em especial, no setor de Compras e Licitações da Prefeitura
Municipal de Ilha Solteira, verificou que: os funcionários encontram-se desmotivados
devidos alguns fatores, entre eles as necessidades de segurança, salário, etc.
Tudo isso, culminaria da falta de motivação do servidor, o que
acarreta prejuízos a uma eficiente prestação de serviços público.
27

4 MOTIVAÇÃO

A motivação é um processo, uma conseqüência e não uma causa,


ela passa por etapas, muitas vezes difícil de ser entendida, de ser descoberta a sua
verdadeira origem.
A palavra motivação tem um significado muito grande, o próprio
nome já diz: motivar, incentivar, valorizar.
As organizações, os administradores tem tido uma preocupação
muito grande com esse determinado fator, porque ele é de extrema importância,
necessidade para se chegar ao objetivo desejado.
Segundo Vergara:

Motivação não é um produto acabado; antes, um processo que se configura


a cada momento, no fluxo permanente da vida. Tem caráter de
continuidade, o que significa dizer que sempre teremos à nossa frente algo
a motivar – nos. Mas o que é motivação? Arrisque uma resposta. Formule
sua definição e, depois, compare – a com a minha. (VERGARA, 2005, p. 41-
42)

Pela citação do autor entende – se que motivação não é algo


acabado, pronto e sem um processo existente na vida das pessoas, a todo o
momento.
Para cada pessoa a palavra motivação tem uma definição, ou seja,
um significado, cada qual interpreta da maneira que lhe cabe, já para as
organizações ela tem sido um desafio muito grande.
Segundo o autor Maitland (2000), motivação é a força ou impulso
que leva os indivíduos a origem de uma forma específica.
Dejours e Adboucheli assinalam que motivação não é admitida por
todas as teorias em Psicologia, e notadamente não é pelas teorias (...) que não têm
a necessidade desse conceito para explicar comportamentos, sua extensão ou seu
reforço (26:35).
Geertz (1978), por sua vez argumenta que a motivação é, para ele,
um vetor, tem uma direção, dura um período de tempo mais ou menos extenso.
Em outras palavras, o autor Geertz diz que a motivação tem uma
direção certa e um período determinado, ou seja, ela possui de término para que
ocorra.
28

É preciso insisti no fato de que a palavra motivação possui várias


definições, significados, sendo elas em formas de pensamentos ou em teorias.
Hoje as organizações estão valorizando e à procura de profissionais
motivados, esta tornando uma espécie de perfil para eles, porque é raro encontrar
pessoas que se encontram motivados, por isso eles valorizam quando os
encontram. Para as organizações nos dias atuais não cabe a eles
Tentar motivar seus colaboradores que já se encontram
desmotivados, porque para eles é como se fosse perca de tempo, dinheiro; então
decidem sair à procura de pessoas que se encaixam no perfil determinada pela
organização.
A grande preocupação encontrada pelos gestores é a forma, de
como tratar em relação à questão da valorização das pessoas, a valorização
humana, porque pessoas desvalorizadas, quer dizer pessoas desmotivadas,
insatisfeitas.
O termo motivação significa muito, tem um significado, peso muito
grande para um gestor, para uma organização, assim como o termo satisfação
também. Para entender o significado da palavra motivação é necessário que haja
um entendimento, um conhecimento, ou seja, como já dito para cada pessoa, em
cada matéria, organização, cultura, entre outros, ela possui um significado.
A satisfação e a motivação caminham sempre juntas, pois de certa
forma uma depende da outra para que se consiga chegar ao mesmo objetivo,
independente de serem organizacionais ou não.
De acordo com Maximiano (2000) “A palavra motivação é usada
com diferentes significados. Pode-se falar em motivação para estudar, ganhar
dinheiro, viajar e até mesmo para não fazer nada”, ou seja, o autor quis dizer que a
palavra motivação tem vários sentidos, significados.
As organizações muitas vezes encontram dificuldades em datar
quais os fatores que levam a desmotivação. Isso algumas vezes ocorre devido a
diversidades cultural da organização.

4.1 Teoria da Motivação: Uma visão geral


29

As teorias sobre o fator motivação sempre foram criadas para que os


administradores, os estudiosos, as pessoas pudessem entender quais os fatores
que influenciam, provocam, mudam o comportamento das pessoas. O fator
motivação tem passado por várias mudanças, evoluções até hoje.

4.1.1 As Primeiras visões sobre motivação

Foi constatado que as teorias eram bem parecidas entre si, mas
também possuem um diferencial, que são as visões em se tratando dos seres
humanos. Existem três tipos, modelo de motivação, são eles: o modelo tradicional, o
modelo das relações humanas e o modelo dos recursos humanos.
Modelo Tradicional - era considerado pelos administradores como
o melhor, em se tratando de maior eficiência para a realização de tarefas repetitivas
e forma de incentivos salariais, ou seja, quanto maior fosse a produção, melhor e
maior seria o salário. Devido a essa forma de incentivo ocorrem falhas, acarretando
na redução de quadro.
Modelo das Relações Humanas - através das pesquisas,
descobriram que o tédio e a repetitividade das tarefas estavam desmotivando os
colaboradores. Os colaboradores tinham a permissão de influenciar na situação de
trabalho, mas nem isso fez com que eles sentissem motivados.
Modelo dos Recursos Humanos - após realizar alguns estudos os
administradores contemporâneos adotaram dois modelos de motivação, um para
seus colaboradores, que é o modelo das relações humanas e para eles o modelo de
recursos humanos.

4.1.2 As Teorias de Motivação relacionadas com as necessidades humanas

Abrahan Maslow, provavelmente o mais conhecido teórico


motivacional, foi um psicólogo americano que acreditava que todos os indivíduos
apresentavam uma hierarquia de necessidades que precisavam ser satisfeitas. Essa
“hierarquia de necessidades” é mostrada sob a forma de uma pirâmide (Figura 1).
De acordo com Maslow, as necessidades primordiais de um indivíduo são conseguir
ar, alimentos e água em quantidades suficientes para sua sobrevivência
(necessidades fisiológicas).
30

Após essas terem sido atingidas, não há motivação para mais ar,
alimento e comida, mas sim para as necessidades de segurança. Assim que essa
pessoa percebe que está livre de qualquer ameaça de perigo ou ataque, suas
motivações voltam - se para as necessidades sociais: amizades e tudo o mais que
estiver relacionado (MAITLAND, 2000, p.8).
Um indivíduo que superou as necessidades de auto-estima e
alcançou o reconhecimento por parte de outros indivíduos volta-se para satisfazer as
necessidades de auto-realização, até que estas estejam saciadas tanto quanto
possíveis e ele, com isso, se sinta realizado.
No entanto, se as necessidades situadas em um nível inferior
deixam repentinamente de ser atendidas, o indivíduo direcionará novamente sua
motivação para elas. Assim, por exemplo, um homem está em uma esquina,
conversando com um amigo, satisfazendo suas necessidades sociais.
Se, porventura um louco brandindo uma faca chegar até ele, as
necessidades de segurança desse homem não estará mais satisfeitas, uma vez que
ele não se encontra livre de ameaça de perigo ou ataque. Com isso, ele foge muito
mais preocupado em resolver as necessidades de segurança, localizadas em um
nível mais baixo, do que as de nível mais baixo, do que as de nível mais alto, como
as coisas.
Para Maslow tais necessidades estão organizadas hierarquicamente
e a busca de satisfaze-las é o que nos motiva a tomar alguma direção. Distingui dois
tipos de necessidades: primárias e secundárias. As primeiras formam a base da
hierarquia.
As necessidades primárias são consideradas as fisiológicas e as de
segurança, já as secundárias são as afetivo-sociais, as de auto-estima e as de auto-
realização.
Foram feitas tentativas no sentido de relacionar a teoria de Maslow
com as exigências de funcionários dentro do ambiente de trabalho. As necessidades
fisiológicas seriam as ligadas a salário e benefícios. As necessidades de segurança
estariam vinculadas a assuntos como segurança no trabalho, auxílio-doença e
planos de previdência, períodos de folga suficientes, proteção contra injustiças e
segurança física.
31

As necessidades sociais, associadas a um senso de participação,


amizade e prestatividade a colegas de trabalho e superiores hierárquicos. As
necessidades de auto-estima podem ser satisfeitas pelo reconhecimento e elogio
por parte de supervisores e gerentes, juntamente com perspectivas de
transferências de cargos e promoções.
As necessidades de auto-realização podem ser atingidas quando se
proporcionam trabalhos graficamente interessantes, nos quais as habilidades são
utilizadas de maneira ampla.
A hierarquia das necessidades de Maslow, reproduzida na figura 1 é
a seguinte:

Figura 1: A hierarquia das necessidades de Maslow

Fonte: http://www.admtoday.com/wp-content/uploads/2007/08/piramide.gif

O autor referido assim descreve:

• necessidades fisiológicas : ar, comida, repouso, abrigo;


• necessidades de segurança: proteção contra o perigo ou
privação;
• necessidades sociais: amizade, inclusão em grupos;
• necessidades de estima: reputação, reconhecimento, auto-
respeito, amor;
32

necessidades de auto-realização: realização do potencial,


utilização plena dos talentos individuais, etc.
A maior parte das pessoas nas sociedades com elevado padrão de
vida tem suas necessidades primárias (fisiológicas e de segurança) regularmente
satisfeitas sem muito esforço e sem muito motivacional. Neste caso, passam a
predominar as necessidades secundárias (sociais, de estima e de auto-realização).
Contudo a medida q se desce aos níveis sócio-econômicos mais baixos, as
necessidades primárias, por não serem regulares ou totalmente satisfeitas, passam
a predominar no comportamento das pessoas, como objetivos básicos que orientam
as suas ações. Assim, o indivíduo que tem fome procura algo para comer e o que se
sente ameaçado busca segurança.
• Uma necessidade satisfeita não é motivadora de
comportamento. Apenas as necessidades não satisfeitas influenciam o
comportamento, dirigindo-o para objetivos individuais.
• O indivíduo nasce com certa bagagem de necessidades
fisiológicas, que são necessidades inatas ou hereditárias. De início, seu
comportamento é exclusivamente voltado para a satisfação dessas necessidades,
como fome, sede, ciclo sono – ativado, sexo, etc.
• A partir de certa idade, o indivíduo ingressa em uma longa
trajetória de aprendizagem de novos padrões de necessidades. Surgem as
necessidades de segurança, voltadas para a proteção contra o perigo, ameaças ou
privação. As necessidades de segurança, bem como as fisiológicas, constituem as
necessidades primárias do indivíduo, voltadas para sua conservação pessoal.
33

• À medida que o indivíduo passa a satisfazer e a controlar suas


necessidades fisiológicas e de segurança, surgem lenta e gradativamente às
necessidades secundárias: sociais, de estima e de auto-realização. Quando o
indivíduo alcança a satisfação das necessidades sociais, surgem as necessidades
de estima, e, somente quando estas são satisfeitas surgem às necessidades de
auto-realização. Isto significa que as necessidades de estima são complementares
às necessidades sociais, enquanto as auto realização são complementares quando
os níveis mais baixos estão relativamente controlados e relativamente satisfeitos
pelo indivíduo. Nem todos os indivíduos conseguem chegar às necessidades de
auto-realização, ou mesmo ao nível das necessidades de estima. É uma conquista
individual.
• As necessidades mais elevadas não somente surgem à medida
que as mais elevadas não somente surgem à medida que as mais baixas vão sendo
satisfeitas, mas predominam as mais baixas de acordo com a hierarquia das
necessidades traçada por Maslow. O comportamento do indivíduo é influenciado
simultaneamente por um grande número de necessidades concomitantes, porém as
necessidades mais elevadas têm uma ativação predominante em relação às
necessidades, mais baixa.
• As necessidades mais baixas requerem um ciclo motivacional
relativamente rápido (comer, dormir, etc.), enquanto as necessidades mais elevadas
requerem um ciclo motivacional extremamente longo. Porém, se alguma
necessidade mais baixa deixar de ser satisfeita durante muito tempo, ela se torna
imperativa, neutralizando o efeito das necessidades mais elevadas. A privação de
uma necessidade mais baixa faz com que as energias do indivíduo se desviem para
a luta pela sua satisfação.
O autor mostrou que não era necessário chegar-se totalmente à
determinado nível ou ponto, para que ele torne-se predominante. A Figura 2 a
seguir, mostra como é o comportamento humano segundo Maslow:

Figura 2: Hierarquia das Necessidades Humanas


34

Realização

* Crescimento
* Desenvolvimento
Sociais Auto-estima * Sucesso
profissional
* Amizade * Status
* Amor * Prestígio
Segurança * Afeição * Auto - respeito
* pertencer ao * Autoconfiança
Fisiológicas * Proteção grupo * Reconhecimento
* Abrigo
* Fome * Evitação do
* Atividades
* Sede perigo
* Sono sociais
* Repouso

Fonte: (CHIAVENATO, 1936, p.95)

4.2 Teoria dos dois fatores de Herzberg

A teoria dos dois fatores é conhecida assim, devida há alguns


estudos realizados. Foi verificado, constatado que os dois fatores influenciam no
fator motivacional, que serve como uma forma de incentivo, ou seja, satisfação.
Os dois fatores que influenciam no comportamento das pessoas, dos
seres humanos são conhecidos como: fatores higiênicos e fatores motivacionais.
O fator higiene em relação, no sentido de fator manutenção, não
está ligado, não traz satisfação necessariamente, mas por outro lado muitas vezes
provoca a insatisfação e a desmotivação do colaborador. Essa teoria foi criada com
a intenção de tornar os colaboradores motivados, tendo por base o ambiente externo
e através do trabalho que é realizado pelos indivíduos.
Segundo Herzberg Existem dois fatores que explicam o
comportamento das pessoas no trabalho: os higiênicos e os motivacionais
(VERGARA p. 45).

4.2.1 Teoria dos dois fatores

Fatores Higiênicos – envolve tudo o que está ao redor das


pessoas, as condições que são encontradas, sendo elas físicas, ambientais,
benefícios sociais, salários, políticas da organização, entre outros.
Fatores Motivacionais – esse tipo de fator refere-se ao cargo que é
exercido, as tarefas, ou seja, tudo que está relacionado ao determinado cargo,
desde o reconhecimento profissional, o grau do poder de decisão, etc.
35

4.3 Teoria ERC

Essa teoria foi desenvolvida por um psicólogo conhecido como


Clayton Alderfer, mostra concordância com Maslow em alguns pontos, ou seja, não
estava de acordo em tudo.
Alderfer conseguia perceber que dentro da hierarquia das
necessidades ao mesmo tempo em que as pessoas subiam, elas desciam também.
Para ele existiam três fatores essenciais em relação à motivação que são:
• As necessidades existenciais – são as conhecidas
necessidades de sobrevivência de Maslow;
• Necessidades de relacionamento – são os relacionamentos
interpessoais, sociais.
• Necessidades de crescimento – são as necessidades que o
ser humano precisa ter criar.
36

5 ANÁLISE DE DADOS

Analisaram- se vários fatores referentes às necessidades


fisiológicas, de segurança, sociais, de estima e de auto–realização.
Para atingir a finalidade da pesquisa foram obtidos dados por
intermédio de questionários aplicados aos funcionários do setor de licitações,
cabendo ressaltar que todos os funcionários colaboraram na resolução dos
questionários.
Como mostra a Figura 3, nenhum dos respondentes acredita que
estejam muito insatisfeitos, em relação a todos os quesitos apresentados. Para
66,68% as necessidades sociais consideram – se moderadamente satisfeito. Já no
quesito das necessidades de segurança 50,01% dos entrevistados consideram
moderadamente satisfeito.
Outra importante questão procurou obter dos entrevistados a
satisfação em relação as necessidades fisiológicas e a auto-realização, que obteve
50,01% para cada necessidade, ou seja estão satisfeitos até certo ponto. Em
contrapartida nenhum dos entrevistados encontra-se muito satisfeito com as
necessidades oferecidas pela organização.

Gráfico 1: As Necessidades Oferecidas pela Organização.

As Necessidades Oferecidas pela Organização


Necessidades Fisiológicas Necessidades de Segurança Necessidades Sociais
Necessidades de Estima Necessidades de Auto-Realização

80%

70%
60%

50%

40%
30%

20%

10%
0%
Muito Insatisfeito Insatisfeito Moderadamente Satisfeito Muito Satisfeito
Satisfeito
Fonte: Elaborado pelo autor
37

No gráfico 1, para 66,67% dos funcionários há insatisfação para com


as condições de trabalho, e em contrapartida 100% consideram – se satisfeitos com
os próprios trabalhos. Constatou – se também que 50% dos respondentes estão
muito satisfeitos com a vida pessoal.
Dos entrevistados 66,67% estão moderadamente satisfeitos em
relação à supervisão.
Quanto a relação ao status apenas 16,67% encontra-se muito
satisfeito.
A análise dos questionários mostras também que apenas 16,67%
estão muito insatisfeitos com o quesito reconhecimento e 16,67% para o quesito
crescimento.

Gráfico 2: Relação de Satisfação e Insatisfação


R e la ç ã o d e S a tis fa ç ã o e In s a tis fa ç ã o
M uito Ins a tis fe ito Insa tis fe ito M o d e ra d a m e nte S a tis fe ito M uito S a tis fe ito S a tis fe ito

8 0 ,0 0 % 1 2 0 ,0 0 %
7 0 ,0 0 %
1 0 0 ,0 0 %
6 0 ,0 0 %

5 0 ,0 0 %
8 0 ,0 0 %
4 0 ,0 0 % 6 0 ,0 0 %
3 0 ,0 0 %
4 0 ,0 0 %
2 0 ,0 0 %

1 0 ,0 0 %
2 0 ,0 0 %
0 ,0 0 % 0 ,0 0 %
Avanço

Status
Salário
Supervisão
Realização

Condição de
Profissional

Vida pessoal
Crescimento

(estabilidade)
Reconhecimento

Trabalho

Segurança
Relacionamento c/

Relacionamento c/

Relacionamento c/
O Próprio Trabalho

Responsabilidade

os subordinados
o Supervisor

os colegas

Fonte: Elaborado pelo autor


38

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo desta pesquisa foi avaliar, analisar o nível de motivação


dos funcionários do setor de licitações da Prefeitura Municipal de Ilha Solteira.
Com os resultados obtidos, conclui-se que os funcionários
encontram-se insatisfeitos com alguns fatores, entre eles as necessidades de
segurança, condições de trabalho, salário, entre outros fatores. Essa insatisfação
com alguns fatores levam a desmotivação dos funcionários, gerando alguns fatores
negativos para com eles e para com a organização.
A pesquisa mostra que motivar as pessoas não é um trabalho fácil,
que é complicado entender uma pessoa da outra, ou seja, o fator motivação muda
de pessoa para pessoa, de organização para organização, a cada qual possui seus
costumes, cultura, valores diferentes um com o outro.
Os fatores que colaboram para a desmotivação dos funcionários
públicos estão ligados a algumas teorias, dentre elas a de Maslow.
O gestor, a organização precisa ter consciência, conhecimento de
que os objetivos das pessoas, funcionários são diferentes dos objetivos
organizacionais, ou seja, enquanto as pessoas buscam melhorias, uma qualidade de
vida melhor, a organização busca obter lucros, produtividade, etc.
O funcionário desmotivado não trás benefícios, não produz para a
organização, fazendo com que nem o funcionário, nem a organização consigam
chegar aos objetivos.
Para que a organização alcance o objetivo desejado é necessário
saber motivar seus funcionários, fazer com que eles vistam a camisa da
organização, somente assim ambos vão conseguir alcançar os objetivos juntos, ou
seja, um depende do outro.
39

7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BANDEIRA de Mello, C.A. Curso de Direito Administrativo. 12. ed. São Paulo: Malheiros,
1999.

BASTOS, Celso RIBEIRO. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Celso Bastos
Editora, 2002.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 5.


ed. São Paulo: Atlas, 2003.

CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4. ed. – São Paulo:


Cortez, 2000 – (Biblioteca da educação. Série 1. Escola; v. 16).

CRETELLA Junior, JOSÉ. Manual de Direito Administrativo: curso moderno de


graduação. 7 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000.

DI PIETRO, Maria Sylvia ZANELLA. Direito Administrativo,14ª edição, editora Atlas, 2002.

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http://www.dji.com.br/constituicao_federal/cf037a38.htm . Acesso em: 10 de Nov. 2008.

FIORELLI José OSNIR. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática 2.


ed. São Paulo: Atlas, 2001.

GIL, Antõnio CARLOS. Como elaborar projetos de pesquisas.4. ed. 11 reimpr. São Paulo
– Atlas, 2008.

LAKATOS, Eva MARIA. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. 4. reimpr. - São


Paulo: Atlas, 2007.

MAITLAND, Ian. Como motivar pessoas: tradução Pedro Marcelo Sá de Oliveira e Giorgio
Cappelli – São Paulo: Nobel, 2000.

MAXILIANUS Cláudio Américo Fiihree/Maximiliano Roberto Ernesto Fiihree. Resumo de


Direito Administrativo. 12ª edição, coleção 7 Resumos; Malheiros Editores.

MEIRELLES, Hely LOPES. Direito Administrativo Brasileiro. 25. ed. São Paulo:
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PIRES Antônio Cecílio MOREIRA, Resumão Jurídico. 8ª edição, editora: Barros Fischer &
Associados Ltda, 2007.

Portal da Transparência. Disponível em:


http://www.portaldatransparencia.gov.br/PortalTransparenciaOrigem.asp. Acesso em: 20 de
Ago. 2008.

RAUEN, Fábio José. Roteiros de investigação científica – Tubarão: Editora Unisul, 2002.

VERGARA, Sylvia CONSTANT. Gestão de pessoas – 4. ed. – São Paulo: Atlas, 2005.

ZAMENHOL Volney/ Eliana Bueno de Miranda. Primeiras linhas de Direito


Administrativo.
40

8 APÊNDICE A
41

QUESTIONÁRIO: AS NECESSIDADES OFERECIDAS PELA ORGANIZAÇÃO

Assinale a alternativa de sua preferência que corresponde ao grau


das necessidades oferecidas pela organização:

1.Necessidades fisiológicas (repouso, moradia, alimentação).

( ) Muito Satisfeito
( ) Insatisfeito
( ) Moderadamente Satisfeito
( ) Satisfeito
( ) Muito Satisfeito

2.Necessidade de Segurança (segurança no trabalho, estabilidade, remuneração).

( ) Muito Satisfeito
( ) Insatisfeito
( ) Moderadamente Satisfeito
( ) Satisfeito
( ) Muito Satisfeito

3. Necessidades sociais (respeito, bom, clima, aceitação).

( ) Muito Satisfeito
( ) Insatisfeito
( ) Moderadamente Satisfeito
( ) Satisfeito
( ) Muito Satisfeito

4. Necessidades de estima (reconhecimento, auto-respeito, reputação).

( ) Muito Satisfeito
( ) Insatisfeito
( ) Moderadamente Satisfeito
( ) Satisfeito
( ) Muito Satisfeito

5. Necessidades de auto-realização (autonomia, participação nas decisões, trabalho


criativo).

( ) Muito Satisfeito
( ) Insatisfeito
( ) Moderadamente Satisfeito
( ) Satisfeito
( ) Muito Satisfeito
42

QUESTIONÁRIO: RELAÇÃO DA SATISFAÇÃO E INSATISFAÇÃO

Assinale a alternativa de sua preferência que corresponde a seu


grau de satisfação em relação a :

Muito Moderadamente Muito


Insatisfeito Satisfeito
Insatisfeito satisfeito satisfeito

Realização
profissional

Reconhecimento

O próprio trabalho

Responsabilidade

Avanço

Crescimento

Supervisão

Relacionamento c/ o
supervisor

Condição de trabalho

Salário

Relacionamento c/ os
colegas

Vida pessoal

Relacionamento c/ os
subordinados

Status

Segurança
(estabilidade)

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