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Teoria Política Moderna, turma C

Fichamento do texto: LUTERO, Martinho. Sobre a autoridade secular. São Paulo:


Martins Fontes, 1995.
Neste texto, Martinho Lutero vai discorrer sobre os limites dos poderes seculares
e a extensão da sua autoridade em comparação com a autoridade divina. O autor
defende a separação destes dois tipos de poderes, cabe a Deus o governo das almas e os
príncipes não deveriam intrometer-se neste assunto. (LUTERO, 1995, pp. 41)
Ele afirma que uma autoridade só pode ter influência e voz só aonde possa
interagir, ver perceber etc; tal ato seria o mesmo que considerar um julgamento
realizado por cegos. Logo, os assuntos do Céu, segundo o autor, não dizem respeito aos
seres humanos, mas à lei de Deus. (LUTERO, 1995, pp. 42)
Lutero vai afirmar que nem mesmo os papas e os bispos podem ter poder sobre o
indivíduo cristão, a crença ou não na autoridade destes cargos cabe apenas à pessoa, já
que, em sua concepção a fé deve ser livre. (LUTERO, 1995, pp. 46)
O autor também vai contra a Inquisição quando afirma que a coação e força
bruta não devem ser aplicadas em uma questão de heresia, mas a Palavra divina deve ser
o instrumento para esse “julgamento”. (LUTERO, 1995, pp. 51)

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