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TRANSPORTE DE DADOS EM
SISTEMAS DE TV DIGITAL
Niterói
2010
MAICK DE SOUZA MAGNO
TRANSPORTE DE DADOS EM
SISTEMAS DE TV DIGITAL
Orientador:
Leandro Soares de Sousa
NITERÓI
2010
MAICK DE SOUZA MAGNO
TRANSPORTE DE DADOS EM
SISTEMAS DE TV DIGITAL
Banca Examinadora:
_________________________________________
Prof. Leandro Soares de Sousa, Msc. – Orientador
UFF - Universidade Federal Fluminense
_________________________________________
Prof. Cristiano Grijó Pitangui, Msc. – Avaliador
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Dedico este trabalho aos meus pais, minha
irmã e, em especial, à minha esposa.
AGRADECIMENTOS
ASI...............................................................................................................................55
BST-OFDM..................................................................................................................47
CAT.............................................................................................................................34
DSM-CC................................................................................................................19, 42
ESCR...........................................................................................................................30
FDM.............................................................................................................................48
FTP..............................................................................................................................55
HDTV...........................................................................................................................49
HE-AAC.......................................................................................................................18
HTML...........................................................................................................................42
IPTV.............................................................................................................................40
ISDB-T.........................................................................................................................17
ISI................................................................................................................................51
MPEG..........................................................................................................................18
NCL.............................................................................................................................19
NIT...............................................................................................................................34
NPT.............................................................................................................................36
PAT..............................................................................................................................34
PCR.............................................................................................................................34
PDA.............................................................................................................................48
PES.............................................................................................................................16
PMT.............................................................................................................................34
PTS..............................................................................................................................55
PUC-Rio......................................................................................................................19
QAM............................................................................................................................47
RDS.............................................................................................................................17
SBTVD...................................................................................................................15, 17
SDTV...........................................................................................................................49
SFN.............................................................................................................................49
STVD...........................................................................................................................33
TDM.............................................................................................................................27
TMCC..........................................................................................................................54
TS................................................................................................................................15
UFPB...........................................................................................................................19
URL.............................................................................................................................43
UTC.............................................................................................................................54
XML.............................................................................................................................55
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 15
2 ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE TELEVISÃO DIGITAL NO BRASIL.........17
3 DESENVOLVIMENTO............................................................................................. 20
4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS........................................................57
5 CONCLUSÃO...........................................................................................................64
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................66
1 INTRODUÇÃO
3 DESENVOLVIMENTO
2
Pixel: Elemento de imagem (Picture Element). É o menor elemento em um dispositivo exibidor.
gital Terrestre (SBTVDT) utiliza o MPEG-4 para a codificação de vídeo, que será re-
sumidamente descrito na subseção seguinte.
3
http://www2.unoeste.br/~chico/monografia_francisco.pdf
4
http://math.uoregon.edu/alumni/theses/merchant.pdf
5
http://www.michael-maniscalco.com/papers/rle-exp.pdf
Figura 1: Diagrama de Codificação MPEG-4.
A carga útil dos pacotes PES inclui os dados do fluxo elementar. A infor-
mação no cabeçalho PES começa com um código de prefixo de 24 bits para indicar
o início de um novo pacote, seguido por 8 bits de identificação (fluxo ID) desse PES
e um campo de 16 bits que informa o tamanho do pacote. A Figura 6 representa
essa estrutura.
Data_
Este é um flag de 1 bit. Quando seu valor é 1 indica que o cabeçalho
Alignment
é imediatamente seguido pelo código de início do vídeo.
_Indicator
Campo Descrição
Campo de 1 bit. Se o seu valor é 1 indica que o material associado à
Copyright
carga útil do PES é protegida.
Campo de 1 bit. Se o seu valor é igual a 1 significa que o conteúdo
original_
associado à carga útil do PES é original, caso contrário, indica uma
or_copy
cópia.
Este é um campo de 2 bits. Quando o valor desse campo é igual a
‘10’, o campo PTS deve ser apresentado no cabeçalho do PES. Se
PTS_DTS seu valor for igual a ‘11’, tanto o PTS e o DTS devem ser apresenta-
_flags dos no cabeçalho do PES. Quando o valor do campo
PTS_DTS_flags for igual a ‘00’ nem o PTS nem o DTS aparecem no
cabeçalho do PES. O valor ‘01’ é proibido
Quando este flag de 1 bit possui valor 1 significa que a base ESCR
ESCR_flag e o campo de extensão são mostrados no cabeçalho PES. Caso
contrário indica a ausência do ESCR no cabeçalho PES
Quando este flag de 1 bit possui valor 1 significa que o ES_rate é
ES_rate_flag mostrado no cabeçalho PES. Caso contrário indica a ausência do
ES_rate no cabeçalho PES.
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Program Clock Reference; PCR: É um selo de tempo contido no fluxo de transporte.
teúdo transmitido. A NIT também é opcional e pode conter informações sobre a mo-
dulação, operadora de rede e outras relacionadas ao transporte.
Cada tabela PSI tem um identificador PID. Ao contrário dos programas e dos flu-
xos elementares estes podem ser embaralhados para acesso condicional às tabelas
PSI não devem ser embaralhadas. A Erro: Origem da referência não encontrada re-
sume as tabelas PSI. Como estas estruturas podem ser pensadas como simples ta-
belas, elas podem ser segmentadas em seções e inseridas nos pacotes TS, alguns
com PIDs predeterminados e outros com PIDs que podem ser selecionados pelo
usuário [1].
Número
Nome da Estrutura Tipo de fluxo Descrição
do PID
Tabela de Associação ITU-T H.222.0 [23] | Número de associação do pro-
0x00
do programa ISO/IEC 13818-1 grama e PID da PMT
Tabela de Mapa ITU-T H.222.0 | Atribuição indica- Especifica os valores dos PIDs
de Programa ISO/IEC 13818-1 da na PAT para os progrmas
Tabela de Atribuição indica- Parâmetros da rede física tais
Privada
Informação da Rede da na PAT como frequências FDM, etc.
Tabela de Acesso ITU-T H.222.0 | Associa um ou mais fluxos
0x01
Condicional ISO/IEC 13818-1 EMM7 com um único valor PID
7
Entitlement Management Message (EMM): São acessos condicionais privados que especificam e
autorizam níveis de serviços de alguns decodificadores.
Figura 10: Organização da Tabela PSI [1].
Figura 12: Conteúdo Principal Concatenado com um Conteúdo Extra (filme + propaganda).
Além dos valores para temporizar os fluxos, o NPT possui um campo de-
nominado “contentId” que serve como uma identidade do NPT. O receptor associa o
“contentId” atual à aplicação que foi iniciada. Assim, quando o valor do “contentId”
do NPT é alterado, o receptor percebe que a aplicação foi modificada. A retomada
de uma base temporal faz com que o conteúdo de uma aplicação associada ao
“contentId” volte a ser executada a partir do ponto em que ela foi interrompida. Se
uma base temporal não for retomada em um período de tempo, significa que o ciclo
de vida da apresentação deste fluxo chegou ao fim [11]. A Erro: Origem da referên-
cia não encontrada apresenta os diferentes valores de “contentId” para os fluxos de
vídeo do exemplo da Erro: Origem da referência não encontrada.
Campo Descrição
content_id Refere-se ao valor do “contentId”;
inicio_tempo_absoluto Indica o tempo de exibição do vídeo, em milissegundos,
no local que um conteúdo é iniciado;
fim_tempo_absoluto Indica o tempo de exibição do vídeo, em milissegundos,
no local que um conteúdo é finalizado;
inicio_valor_npt Indica o valor NPT inicial, em milissegundos, no local que
um conteúdo é iniciado;
Numerador Representa o numerador da taxa com que um conteúdo
deve ser reproduzido;
Denominador Representa o denominador da taxa com que um conteúdo
deve ser reproduzido. Esse valor não pode ser negativo.
3.3 MODULAÇÃO
9
Efeito Doppler: Fenômeno característico das ondas emitidas ou refletidas por um objeto em movi-
mento em relação ao observador
Figura 19: Esquema de modulação BST-OFDM.
10
EPG: Sigla de Electronic Programming Guide, Interface gráfica que possibilita a navegação pelas
múltiplas possibilidades de programação que o usuário encontra na TV Digital.
-Suporte a aplicações GINGA-J, GINGA-NCL.
-Inserção em tempo real do carrossel de objetos no fluxo de transporte.
-Configuração de ID de organização e ID de aplicação.
-Configuração de opção de auto-inicialização.
-Descritores de dados (association tag, component tag, carousel ID, data
broadcast ID).
-Configuração de taxa de bits de transmissão da aplicação.
Objetos -Configuração de PIDs de AIT e fluxo de dados.
-Geração de Eventos DSM-CC.
-Atualização automática de aplicações com base em arquivo XML e protoco-
lo FTP.
-Agendamento automático de transmissão, início (start) e parada (stop) de
aplicações via XML.
-Agendamento automático de envio de Fluxo de Eventos via XML.
Além da lista de PID’s, o programa permite navegar através dos fluxos, fil-
trar pelo PID e/ou flag de início de carga útil, etc.. No primeiro PID, pode-se encon-
trar a Tabela de Associação do Programa (PAT), alocada no primeiro pacote PES
com o PID 0. No segundo pacote PES, encontra-se a Tabela de Informação da Rede
(NIT) alocada com o PID 16. As Figuras 24 e 25 ilustram, em baixo nível, os deta -
lhes destes dois primeiros pacotes.
Figura 24: Análise em Baixo Nível do Primeiro Pacote PES.
Figura 25: Análise em Baixo Nível do Segundo Pacote PES.
[03] NBR ABNT 15602-1 “Televisão digital terrestre — Codificação de vídeo, áu-
dio e multiplexação Parte 1: Codificação de vídeo”
[11] Nagato, Felippe. Soares, Luiz Fernando Gomes. Acesso a bases temporais
multiplexadas em fluxos Normal Play Time. Rio de Janeiro, 2009. 40p. Relatório
de Projeto Final de Curso – Departamento de Informática. Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro.
[20] ARIB STD – B31 - Transmission System for Digital Terrestrial Television
Broadcast. Padrão japonês